terça-feira, 13 de novembro de 2012

[Dicas-L] Linuxfx lanca a versao 6 do seu sistema operacional com softwares embarcados para controle de acesso por biometria

[Dicas-L] Linuxfx lanca a versao 6 do seu sistema operacional com softwares embarcados para controle de acesso por biometria:

Colaboração: Felipe Rafael
Data de Publicação: 29 de outubro de 2012

Depois de severos 7 meses de desenvolvimento, chegamos a uma imagem final e estável da versão 6 do Sistema Operacional Linuxfx. Esta versão conta com todas as facilidades de uma distro-linux KDE, kernel moderno e todos os aplicativos e plugins necessários para navegação, multimídia e escritório. O grande destaque desta vez fica por conta dos sistemas embarcados pré instalados para controle deacesso biométrico, o GhostFinger AFIS 3, que controla a entrada e saída de ambientes pela digital, abre portas, cancelas e catracas por comunicação serial e envia eventos pela internet.

Também estamos disponibilizando uma versão de testes do nosso novo projeto de CFTV-HD para gravação e monitoramento local e remoto baseado no ZoneMinder. Tanto os softwares quanto os drivers dos leitores biométricos e câmeras estão pré instalados no sistema, não deixando a mínima dificuldade de uso até mesmo para os usuários com pouca experiência em Linux.

As linguagens suportadas são Português (Brasil e Portugal), Espanhol e Inglês.

Os interessados em conhecer o sistema, devem fazer o download no nosso site:www.linuxfx.org ou www.linuxfx.com.br

UOL: Marco civil: conheça as propostas do projeto de lei considerado a ''Constituição'' da internet



Marco civil estabelece princípios, garantias, direitos e deveres para o uso da internet no Brasil.O projeto de lei do marco civil da internet está previsto para ser votado nesta terça-feira (13) no Plenário da Câmara dos Deputados – a sessão estava marcada para 9h, mas ainda não começou. Conheça a seguir algumas determinações do projeto de lei que estabelece “princípios, garantias, direitos e deveres para o uso da internet no Brasil”, por parte dos usuários, dos provedores e também do governo. O deputado Alessandro Molon (PT-RJ) é relator da proposta. 

Direitos e garantias ao usuário

Entre as garantias do projeto para os usuários de internet (capítulo II, artigo 7º), destacam-se os seguintes itens.

- A intimidade e vida privada não serão violadas.

- O sigilo das comunicações pela internet não será violado (salvo por ordem judicial).

- A não suspensão da conexão à internet.

- A manutenção da qualidade contratada da conexão.

- Informações claras, completas e constantes sobre os contratos de prestação de serviço.

- Informações claras e completas sobre coleta, uso, tratamento e proteção de dados pessoais.

Neutralidade

O capítulo III garante a neutralidade da rede no artigo 9º (seção I). “O responsável pela transmissão, comutação ou roteamento tem o dever de tratar de forma isonômica [igual] quaisquer pacotes de dados, sem distinção por conteúdo, origem e destino, serviço, terminal ou aplicativo”, determina o projeto. Caso essa discriminação de tráfego aconteça (uma possibilidade é no caso de priorização de serviços de emergência), o usuário deve ser informado previamente de modo “transparente, claro e suficientemente descritivo”.

O artigo 9º -- um dos mais polêmicos do marco civil -- foi alterado na semana passada, gerando ainda mais repercussão e fazendo com que a votação fosse adiada. “Na provisão de conexão à internet, onerosa ou gratuita, bem como na transmissão, comutação ou roteamento, é vedado bloquear, monitorar, filtrar, analisar ou fiscalizar o conteúdo dos pacotes de dados, ressalvadas as hipóteses admitidas na legislação”, diz um novo trecho do artigo.

Na Folha de S.Paulo deste domingo (11), o colunista Elio Gaspari definiu a alteração como “o arcabouço do qual saiu o modelo chinês. A internet é livre, desde que cumpra as normas de serviço, portarias e regulamentos do governo”, criticou.

Guarda de registros

O marco civil determina que os registros de conexão (data e hora de início e término da conexão, duração e endereço IP) e de acesso a aplicações de internet (caso do Facebook e Gmail, por exemplo) atendam à preservação da intimidade, da vida privada, da honra e da imagem das partes direta ou indiretamente envolvidas.

O provedor responsável pela guarda somente precisará disponibilizar os registros mediante ordem judicial. Esses dados de conexão devem ser mantidos sob sigilo, em ambiente seguro, pelo prazo de um ano. No caso de aplicações de internet, a guarda dos registros de acesso é opcional (uma ordem judicial pode obrigar essa guarda, desde que se tratem de registros relativos a fatos específicos em período determinado).

Danos causados por conteúdo gerado por terceiros

Segundo o projeto de lei, os provedores de conexão à internet não serão civilmente responsáveis por danos relacionados ao conteúdo gerado por terceiros (essas empresas não responderão na Justiça pelo conteúdo publicado por seus usuários). No caso de aplicações de internet (sites como Facebook), o provedor só poderá ser responsabilizado civilmente caso não tome as providências necessárias após ordem judicial (que deve conter identificação clara e específica do conteúdo apontado como infringente).

Ainda como parte do artigo 15 (seção III, capítulo III), foi acrescentado na semana passada um parágrafo polêmico que trata dos direitos autorais. “O disposto neste artigo não se aplica quando se tratar de infração a direitos de autor ou a direitos conexos”, afirma o novo trecho do projeto de lei.

A Abranet (Associação Brasileira de Internet), que representa provedores de conteúdo e de serviço, é contra a nova redação do artigo. “Isso pode gerar algum tipo de censura. A formalização do pedido de remoção pela Justiça é essencial para a segurança jurídica da internet”, disse Eduardo Neger, presidente da Abranet. A entidade divulgou uma nota informando que as alterações no artigo 15 "colocam em risco os direitos constitucionais dos usuários da rede".

Por outro lado, a Abert (Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão), em carta aberta, pontua que a nova redação do projeto desburocratiza a remoção de conteúdo pirata da internet.

INFO: Brasília testa ônibus elétrico chinês para a Copa de 2014


O ônibus possui ar-condicionado e capacidade 
para transportar 60 pessoas.

De olho no meio ambiente e na Copa do Mundo 2014, a capital federal vai testar um ônibus 100% movido a eletricidade.

Nos próximos três meses, especialistas da Universidade de Brasília (UNB) e população poderão avaliar a eficiência do veículo que, além de usar fonte de energia renovável, promete reduzir a poluição sonora.

Fabricado na China, onde circulam cerca de 1,8 mil ônibus elétricos, o modelo funciona com um conjunto de baterias de 538V, que garantem ao coletivo percorrer até 150 quilômetros numa única recarga.

Cada bateria leva de uma a três horas para ser recarregada e tem vida útil de pelo menos cinco anos. O ônibus possui ar-condicionado e capacidade para transportar 60 pessoas – 28 sentadas, 31 em pé e um espaço para cadeirante.

Se o desempenho do ônibus elétrico agradar, a intenção é trazer para Brasília a fábrica que produz o veículo ecológico, para modernizar o sistema de transporte urbano.

A introdução de veículos elétricos e híbridos no transporte coletivo também faz parte do acordo celebrado entre o governo do Distrito Federal e a Federação Internacional de Futebol (FIFA) para a Copa do Mundo de 2014.

A meta é que essa frota transporte torcedores e turistas do aeroporto ao Setor Hoteleiro e ao Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha.

Olhar Digital: Tentativas de ataques de hackers devem superar 1 bilhão no fim de 2012



As tentativas de invasão feitas por hackers devem se superar a marca de 1 bilhão nestes últimos meses de 2012, de acordo com estimativas da NCC Group.

Segundo o The Next Web, a companhia já registrou 981 milhões no período, um aumento de 23 milhões de ataques hackers em comparação aos três meses anteriores do ano.

Os Estados Unidos aparecem como país com mais atividade de hackers, com 20,8% das tentativas de invasão. A Rússia, com 19,1%, e a China, com 16,3% aparecem na sequência. O Brasil deve ser o responsável por 1,7% dos ataques. 

IDG Now!: Maioria dos jovens brasileiros oculta comportamento na web, diz pesquisa



Dos jovens entrevistados, 47% não contam aos pais o que fazem e outros 57% admitem que eles sabem apenas uma parte do que ocorre durante a sua navegação.

Um estudo divulgado pela empresa de antivírus McAfee mostra que a maioria dos jovens entre 13 e 17 anos escondem dos pais o histórico de sua navegação - ocultando o que fazem enquanto estão utilizando a Internet. Dos jovens entrevistados, 47% não contam aos pais o que fazem e outros 57% admitem que os pais sabem apenas uma parte do que ocorre durante a sua navegação.

O objetivo da pesquisa "Jovens na Internet: muito além da visão dos pais", encomendada pela McAfee à empresa de pesquisa de mercado TNS, é entender como jovem se comporta quando monitorados pelos pais.

Ainda segundo o estudo, um dos motivos principais para os jovens ocultarem suas atividades é o receio: quase metade dos jovens acredita que os pais não aprovariam seu comportamento. A pesquisa revela ainda que 45% dos entrevistados mudariam o comportamento se soubessem que estão sendo monitorados.

Dos pais entrevistados, um terço (33%) afirmou não ter tempo suficiente ou disposição para monitorar o filho. Mesmo assim, mais da metade das mães (65%) afirma estar nas redes sociais pela vontade de acompanhar os filhos.

Outro ponto que impediria 48% dos pais entrevistados de acompanharem o comportamento dos filhos na Web seria a falta de conhecimento sobre como funciona o mundo digital. "Atualmente, em via de regra, 70%, 80% dos lares têm ambos os pais que trabalham e os filhos ficam em casa sozinhos. Como o uso da Internet começa muito cedo, nao é incomum que crianças com 5 anos de idade já tenham acesso à rede sem a supervisão", diz o médico psiquiatra Jairo Bouer.

Ele ressalta a importância da utilização de recursos para o monitoramento da rede e, mais do que isso, o diálogo aberto entre pai e filho. "É óbvio que tem que ter o limite. Então é importante essa questão do diálogo para poder, de alguma forma, balizar o jovem. Do mesmo jeito que os pais orientam na vida real, há essa necessidade de impor limites na rede também."

"É importante esclarecer porque está bloqueando um site, por exemplo, ou porque está utilizando tal monitoramento para provar que nao é implicância dos pais. Proibir não adianta, só instiga mais a curiosidade. Além do mais, o jovem vai sair de casa e vai ter acesso à Internet em outros locais, como a casa de amigos ou lan houses", completa a psicopedagoga Angela Cristina Bocchile.

Rede social, cyberbulling e pornografia na rede

Por passarem muito tempo na Internet - segundo a pesquisa, 87% os jovens acessam à rede ao menos 6 dias da semana - os jovens estão expostos a diversos comportamentos de risco. Segundo o estudo, 28% das meninas entrevistadas já passaram de um bate-papo aberto para uma conversa particular com alguém que conheceram na Internet, enquanto que 45% dos meninos afirmaram conversar com desconhecidos.

Além disso, 27% dos meninos afirmaram já ter visto algum vídeo que os pais não aprovariam e 33% dos jovens disseram ter visto conteúdos sexuais na Internet que os deixaram pouco à vontade.

A questão do ciberbullying também foi abordada. A pesquisa mostra que entre os jovens que já sofreram ciberbullying, apenas 30% contaram aos pais e 20% dos pais não sabem dizer se os filhos já sofreram com essa questão. Além disso, 34% dos jovens já presenciaram comportamentos maldosos contra amigos ou colegas e apenas 20% dos pais afirmou que seus filhos presenciaram ciberbullying.

A pesquisa foi realizada durante os meses de junho e agosto desse ano, por meio de questionário online. Responderam às questões 401 jovens de 13 a 17 anos e 414 pais de jovens da mesma faixa etária. Os entrevistados pertenciam às classes A, B e C e residiam nas cidades de São Paulo, Curitiba, Rio de Janeiro, Porto Alegre e Salvador. Foram considerados usuários ativos da Internet, que se conectam à rede de duas a três vezes por semana.

Produtos McAfee 2013

É com o cenário mostrado pela pesquisa que a McAfee apresentou o lançamento da Linha Consumer 2013 durante um evento que ocorreu no Grant Hotel Hyatt, em São Paulo.

Segundo a companhia, a nova versão do software para usuários domésticos apresenta, além da já conhecida proteção contra malwares e vírus e firewall, também dispõe de análise antivírus, antimalware e de vulnerabilidades (do sistema operacional e de aplicativos instalados). A atualização ainda conta com sistema em nuvem para possibilitar uma avaliação prévia de ameaça, para barrá-la mesmo quando o software estiver desatualizado.

Com o gancho da pesquisa, a empresa deu destaque ao McAfee All Access 2013, uma suíte que protege múltiplos dispositivos, dentre eles PCs, Macs, smartphones, tablets e netbooks. "A intenção principal desse produto é dar aos pais uma ferramenta para que eles possam monitorar o que os filhos fazem na Internet, não somente no computador de casa", afirma o gerente de suporte técnico para clientes corporativos da McAfee do Brasil, José Matias Neto. "Até porque, não adianta impedir o acesso do filho, porque o jovem tem a conexão no bolso - literalmente."

A apresentação também incluiu novas versões das suítes McAfee Total Protection 2013, McAfee Internet Security 2013 e McAfee Antivírus Plus apresentam nova interface, com visual mais limpo para facilitar a navegação e gerenciamento. Além disso, ele também apresenta suporte a dispositivos touchscreen, Windows 8 e o SiteAdvisor Social - uma ferramenta que classifica o risco de sites (incluindo redes sociais) contra vírus, malware, spam, e-mails maliciosos, roubo de identidade e perda de dados pessoais.

Folha de S.Paulo: Vírus que 'sequestra' PC deve se tornar mais popular no ano que vem, diz Symantec


As infecções de computadores por parte de programas conhecidos como "ransomware", que bloqueiam o uso da máquina e solicita um pagamento para a liberação, devem aumentar no ano que vem, segundo um estudo recente da empresa de segurança Norton/Symantec.

"Esse tipo de ameaça, em que criminosos dizem ser a polícia ou outra instituição oficial e exigem quantias que giram entre US$ 100 e US$ 200, vai se tornar muito mais amplamente usado", disse à Folha Kevin Haley, diretor de produto da Symantec.

Haley foi o responsável pela edição atual do estudo, cujos esforços consistem em indicar as tendências do cibercrime para o ano seguinte.

Exemplo de "ransomware": criminosos dizem ser 
da polícia e solicitam pagamento para liberação da
máquina.

Ele diz que, apesar de o golpe ser relativamente antigo, vem apresentando aumento no número de ocorrências de forma rápida, em especial na Alemanha, nos EUA, na Rússia e no Leste Europeu por ser mais lucrativo que outras formas de cibercrime.

No Brasil, o especialista diz que infecções de PCs por parte de software do tipo ainda são raras. "Mas vemos uma adaptação para diferentes localidades cada vez maior, e o Brasil também deve ver o 'ransomware' crescer em 2013."

Os vírus do tipo "ransomware" (em inglês, "ransom" significa "resgate") são normalmente encaixados na categoria "scareware", que usa o medo como método de extorsão. A Microsoft mantém uma "[página"] em que explica o conceito, em português.

O método de infecção mais comum é por meio de arquivos baixados de sites de compartilhamento de arquivo ou de pornografia, já que os criminosos usam o pretexto de ter flagrado o internauta em uma atividade ilícita, tornando-os vulneráveis para um eventual pagamento.

Os autores de tal tipo de ataque não podem usar o cartão de crédito de uma vítima para conseguir o dinheiro, diz Haley, porque esse processo viabiliza um rastreamento policial. Em vez disso, usam sistemas de cobrança por mensagens SMS.

SOLUÇÃO

O processo de contaminação do PC por um "ransomware" é comumente reversível por meio de antivírus, em varreduras enquanto o computador se encontra no chamado modo de segurança.

Para máquinas que carecem de software antivírus instalado ou capaz de fazer tal tipo de escaneamento, é necessário o uso de um disco de boot para reverter a infecção.

Uma formatação também pode resolver o problema, mas elimina todos os dados do disco.

CIBERGUERRA

Entre as previsões da Symantec para o ano seguinte, os conflitos cibernéticos entre países, envolvendo espionagem, devem se tornar regra, com poucas nações se abstendo desse tipo de atividade --"ainda que isso vá permanecer não admitido".

O estudo diz, ainda, que a popularização da computação em nuvem e as transformações pelas quais passam as redes sociais --em função de gerarem mais lucro-- oferecem perigo aos internautas, pois abrem portas ainda pouco conhecidas à atividade de criminosos.

Inovação: Câmera-chip caça fótons individuais em alta velocidade


Agora é possível processar os sinais das imagens
digitais diretamente no chip.

CMOS rápido e sensível

Engenheiros alemães construíram um sensor de imagens que une velocidade e sensibilidade, superando os dispositivos atuais em mais de 1.000 vezes.

Câmeras fotográficas e filmadoras são equipadas com um de dois tipos de sensor: CMOS ou CCD.

Embora haja "discussões religiosas" entre os adeptos de cada uma dessas tecnologias, o fato é que nenhum delas consegue gerar uma imagem realmente boa se não houver fótons suficientes para serem coletados.

Os engenheiros do projeto europeu MISPIA resolveram o problema criando um sensor CMOS cujos pixels são elementos fotossensíveis conhecidos como SPAD - Single Photon Avalanche Photodiodes, fotodiodos de fóton único baseados no efeito avalanche.

Tecnicamente conhecido como "fenômeno da multiplicação das cargas", o efeito avalanche foi descoberto recentemente, e gerou muito ceticismo na comunidade científica, até que esse milagre da multiplicação dos elétrons foi demonstrado de forma prática em células solares.

Tudo digital

A estrutura de pixels do novo sensor permite contar fótons individuais separados por alguns picossegundos, o que significa que ele é cerca de 1.000 vezes mais rápido do que os melhores sensores atuais.

Como cada fóton individual é detectado, as imagens geradas pela câmera podem ser feitas com iluminação extremamente fraca, além de permitir gravar imagens com altíssima velocidade, criando uma espécie de "ultra-câmera lenta".

Outro ganho da inovação é que os engenheiros praticamente colocaram a câmera inteira no chip.

Para contar os fótons individuais, cada pixel possui um contador digital muito preciso.

Isso permite que o processamento dos sinais digitais correspondentes à imagem seja feito diretamente no chip, dispensando o processamento analógico de sinais que é feito hoje.

Câmeras para carros

Ao mesmo tempo, cada pixel possui sua própria microlente, que focaliza um feixe de luz na superfície fotoativa de cada um deles.

"A nova tecnologia coloca a câmera diretamente sobre o semicondutor, e é capaz de transformar a informação da luz em imagens em uma velocidade significativamente mais rápida," disse Daniel Durini, coordenador do projeto.

Os pesquisadores afirmam que o primeiro uso da nova tecnologia será em sistemas de segurança automotiva, para detecção de pedestres e ciclistas à noite.

Além da miniaturização - uma "câmera em um chip" -, as câmeras automotivas precisam exatamente daquilo que o novo chip oferece: velocidade e sensibilidade, uma vez que os pedestres são mais difíceis de ver justamente à noite, quando há menos luz.

Outra vantagem é a operação do chip-câmera na faixa visível do espectro - a maior parte dos experimentos com detectores de pedestres vem sendo feito com câmeras infravermelhas.

TI INSIDE: Software para medir banda larga móvel está disponivel

Software para medir banda larga móvel está disponivel

Está disponível a partir desta segunda, 12, no site www.brasilbandalarga.com.br, o software para aferição da qualidade da banda larga móvel. O programa funciona de forma simples, sem necessidade de instalação; basta rodar o aplicativo no portal a partir de um dispositivo móvel (smartphone ou tablet) para que os resultados sejam exibidos.

Usuários de smartphones Android também podem baixar diretamente do Google Play o aplicativo "Brasil Banda Larga", que permite rodar uma versão do programa desenvolvida para medir a qualidade da banda larga em celulares com esse sistema operacional. Até o final de novembro, estará disponível versão do programa para usuários de devices com plataforma iOS.

A disponibilização do software faz parte do projeto de medição da qualidade da banda larga, por meio do qual a Anatel pretende reunir informações para a adoção de medidas que permitam a progressiva melhoria do serviço. Vale lembrar que as medições coletadas pelo software não sujeitam as teles a sanções. Apenas aquelas medições realizadas pelos probes que estão sendo instalados nas cidades, inicialmente no Rio de Janeiro, é que podem gerar multa às empresas. Os primeiros resultados dessas medições devem ser divulgados pela agência em dezembro deste ano.

De acordo com as metas de qualidade para a banda larga – tanto fixa quanto móvel –, as prestadoras devem garantir mensalmente no primeiro ano, em média, pelo menos 60% da velocidade contratada pelos usuários. A velocidade instantânea no primeiro ano – aquela aferida pontualmente em uma medição – deve ser de, no mínimo, 20% do contratado. No segundo ano (a partir de novembro de 2013), a velocidade mínima deve ser de 30% e a média de 70% e, no terceiro ano (a partir de novembro de 2014), esses patamares passam para 40% e 80%, respectivamente. 

G1: Pesquisa diz que 65% dos pais estão nas redes sociais por causa dos filhos


Estudo revelou que 33% dos pais não têm tempo para monitorar filhos.

Já 47% dos jovens dizem que não falam aos pais o que fazem na web.

Segundo pesquisa, pais estão nas 
redes sociais por causa dos filhos.
Uma pesquisa da McAfee revelou que 65% dos pais no Brasil estão nas redes sociais para acompanhar as atividades dos filhos. O estudo foi feito entre junho e agosto por meio de um questionário on-line para 401 jovens, de 13 a 17 anos, e 414 pais. Os entrevistados moram em São Paulo, Curitiba, Rio de Janeiro, Porto Alegre e Salvador.

Apesar da presença nas redes sociais, 48% dos pais acreditam que os filhos têm maior conhecimento de tecnologia e, por isso, não conseguiriam acompanhar o comportamento deles na internet. A pesquisa também mostrou que 33% dos pais dizem não ter tempo e nem disposição para acompanharem tudo que os filhos fazem na web.

Do lado dos jovens, 47% deles dizem não falar aos pais o que fazem na internet, e 57% concordam que os pais sabem apenas uma parte de suas atividades, mas não tudo. Quase metade dos entrevistados acredita que os pais não aprovariam seu comportamento, caso descobrissem tudo o que é feito na web. A pesquisa revela, ainda, que 45% dos jovens mudariam o comportamento se soubessem que estão sendo monitorados pelos pais.

A pesquisa, encomendada pela McAfee à empresa TNS, considerou apenas os usuários ativos, ou seja, aqueles que estão conectados à web de duas a três vezes por semana. No estudo, 87% dos jovens responderam que acessam a rede em pelo menos seis dias da semana, sendo que 33% afirmam navegar em um período de quatro a seis horas por dia. Como contraste, 36% dos pais acreditam que seus filhos passam até três horas na internet.

Folha de S.Paulo: Microsoft investe no aprendizado das máquinas para avançar na análise de dados


Eric Horvitz, da Microsoft, com seu robô assistente 
no escritório da empresa, em Redmond (EUA) 

Eric Horvitz, 54, entrou para o departamento de pesquisas da Microsoft há 20 anos, com graduação em medicina, doutorado em ciência da computação e nenhuma intenção de permanecer. "Eu achava que ficaria aqui por seis meses", disse.

Mas ele continuou na MSR, como o departamento é conhecido, por causa dos computadores velozes e da chance de trabalhar com outras pessoas interessadas em pesquisa de vanguarda. Seu objetivo era criar um software de previsões que se tornasse cada vez mais inteligente.

Agora essas tecnologias estão sendo incorporadas a numerosos produtos da Microsoft.

A versão de 2013 da planilha eletrônica Excel, parte do pacote Office, poderá vasculhar grandes volumes de dados. Será possível, por exemplo, ler 12 milhões de mensagens do Twitter e criar tabelas mostrando qual filme candidato ao Oscar desperta mais interesse.

Uma nova versão do programa para e-mails Outlook, ainda em teste, usa o "aprendizado" do computador para avaliar os hábitos do usuário e fazer sugestões, como ao indicar se você irá ou não desejar ler cada mensagem. Outra possibilidade dessa tecnologia é antever problemas de software em redes empresariais.

O "aprendizado" implica que os computadores infiram significados e façam previsões a partir de coisas como linguagem, intenções e comportamento. Quando mecanismos de buscas como Google ou Bing oferecem grafias alternativas a uma busca com erro de digitação, eles estão empregando o aprendizado informático.

Se os novos produtos funcionarem conforme o anunciado, a Microsoft voltará a ser relevante nos lugares para onde a tecnologia se encaminha.

Embora os pesquisadores do MSR tenham ajudado a desenvolver o Bing para concorrer com o Google, a unidade era amplamente vista como um bonito playground onde Bill Gates dava vazão aos seus caprichos. Agora, ela está começando a colocar a Microsoft mais perto do centro de vários novos negócios, como lojas de algoritmos e serviços de reconhecimento de fala.

A Microsoft não está sozinha entra as companhias tecnológicas da velha guarda que injetam "big data" (coleta massiva de dados) em seus produtos.

Neste ano, a Hewlett-Packard deve apresentar impressoras que se conectam à internet e armazenam documentos, nos quais novas informações podem posteriormente ser procuradas.

A IBM contratou mais 400 matemáticos e estatísticos para seus serviços de software e consultoria.

A Oracle e a SAP têm seus próprios esforços para o "aprendizado" das máquinas.

"Tudo no mundo está gerando dados", disse David Smith, analista da Gartner, empresa de pesquisas tecnológicas. "A Microsoft tem muitos pontos de presença, como Windows Internet Explorer, Skype, Bing e outras coisas, que poderiam fazer muito."

COMPUTERWORLD: CPqD e distribuidora de energia iniciam projeto de segurança em medidores inteligentes



O CPqD e a Elektro, distribuidora de energia que atende parte dos estados de São Paulo e de Mato Grosso do Sul, estão trabalhando em um projeto para garantir a segurança em medidores inteligentes. Com duração prevista de 24 meses, o projeto tem como principal objetivo desenvolver uma metodologia de avaliação e testes de segurança cibernética para medidores eletrônicos e smart meters. 

Com a implementação de smart grid no País, os atuais medidores de consumo de energia serão substituídos por outros inteligentes, que registram o consumo em intervalos de tempo mais curtos e transmitem a informação diretamente para os sistemas da concessionária. Isso permitirá a introdução da cobrança diferenciada de energia por consumidor, mas, por ser uma tecnologia nova, traz vulnerabilidades e riscos à segurança da informação.

O acordo entre CPqD e o Elektro prevê a definição de requisitos mínimos de segurança para os sistemas embarcados nesses medidores. “Atualmente, não existe uma regulamentação definindo padrões mínimos de segurança da informação para medidores inteligentes, que são vulneráveis a diversos tipos de ataques lógicos”, afirma Rafael de Simone Cividanes, consultor em Segurança da Informação do CPqD.

O projeto, financiado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), também inclui a implementação, no CPqD, do primeiro laboratório do País voltado para a certificação de segurança desses dispositivos. O espaço deverá entrar em operação no final de junho de 2013.

A metodologia e o conhecimento gerados a partir da parceria ficarão disponíveis para todo o setor elétrico, por intermédio da Aneel, informam.

TI INSIDE: Solví torna mais ágil operações financeiras com novo sistema de tesouraria

Solví torna mais ágil operações financeiras com novo sistema de tesouraria


A Solví, holding que controla empresas que atuam nos setores de saneamento, energia, construção civil e resíduos, esta última responsável por maior parte de seu faturamento, investiu R$ 280 mil em um software de controle de tesouraria para tornar mais ágil e confiável a gestão de suas operações financeiras.

Até meados de 2010, o software de tesouraria não estava integrado ao sistema de gestão empresarial (ERP) da SAP, que a empresa já utiliza desde 2007, o que deixava as operações financeiras muito vulneráveis. Para resolver o problema, a companhia optou por implantar, em parceria com a consultoria Essence, a solução de tesouraria SAP TRM (Treasury and Risk Management) — um conjunto de aplicações que gerenciam em tempo real todo o processo financeiro da empresa. A implantação foi concluída em novembro de 2010, após três meses de desenvolvimento do projeto.

“Tínhamos a necessidade de um sistema totalmente integrado e mais robusto para garantir maior sinergia e integridade às informações”, declara Claudio Cerviño Rodriguez, gerente de desenvolvimento da informação da Solví. Dentre os benefícios obtidos com a nova solução ele cita a eliminação de um delay (atraso) de quatro horas nas consultas financeiras, entre conferências e a consolidação dos dados, o que garantiu que todo o processo seja realizado, desde então, em tempo real. Segundo o executivo, com a integração do sistema foi possível ainda estabelecer mais qualidade e consistência às informações.

A solução SAP TRM controla atualmente as cerca de 600 operações financeiras e 400 contas correntes da Solví. O sistema gerencia movimentações, pagamento de encargos e tributos, aplicações e transferências, conciliação bancária, dentre outros processos. Atuando no país desde 2006, a Solví mantém operações em mais de 171 cidades de diversos estados brasileiros, além de 16 municípios no Peru e possui uma estrutura com mais de 21 mil empregados. 

TI INSIDE: Celulares piratas não serão mais aceitos pelas teles

Celulares piratas não serão mais aceitos pelas teles


A partir do ano que vem os celulares piratas – que normalmente chegam ao País por vias fraudulentas e são comercializados sem a homologação da Anatel – não serão mais aceitos nas redes das operadoras móveis.

A Anatel e as teles estão elaborando um sistema que, através do IMEI (númeo de identificação de cada aparelho), consegue saber se o dispositivo foi homologado ou não. 

Essa identificação será feita no momento em que o usuário insere o SIMcard. Se o aparelho não é homologado, não ocorrerá a habilitação imediata e o usuário será encaminhado para um atendimento diferenciado pela prestadora, momento em que ele será informado que não poderá usar a rede e orientado a procurar um produto homologado.

A medida funcionará, em um primeiro momento, para novas habilitações e a expectativa é de que os celulares sem homologação que já estejam em funcionamento passem por um processo natural de substituição.

De acordo com nota do SindiTelebrasil, esse controle trará uma série de benefícios para os usuários e para o País, colaborando, por exemplo, para o desenvolvimento da indústria nacional. O cadastro possibilitará ainda ter o conhecimento do tamanho desse mercado, que já vem sendo combatido com medidas restritivas à importação de celulares não homologados.

Análise

Por muito tempo as operadoras fizeram vista grossa em relação à entrada de celulares piratas em suas redes. Não era do seu interesse se indispor com os próprios assinantes. A reclamação dos fabricantes nacionais sobre o problema era antiga e só recentemente ganhou eco dentro do governo federal, o que contribuiu para as teles finalmente tomarem uma providência. 

G1: Câmara deve votar Marco Civil da Internet nesta terça


Proposta do governo estabelece direitos e responsabilidades dos usuários.
Um dos pontos de maior divergência é o que trata da neutralidade de rede.


A Câmara dos Deputados deve votar nesta terça-feira (13) o projeto que consolida o Marco Civil da Internet e estabelece direitos de usuários e responsabilidades de provedores e servirá de base para leis e futuras decisões envolvendo a rede no Brasil. Elaborado pelo governo, a proposta seria votada na semana passada, mas deputados pediram mais tempo para ajustes.

O adiamento foi anunciado pelo relator da matéria, deputado Alessandro Molon (PT-RJ). Na quarta-feira (7), Molon tentou costurar um acordo que viabilizasse a aprovação. Um dos pontos de maior divergência é o que trata da neutralidade de rede, que determina que os provedores devem tratar da mesma forma todos os pacotes de dados, sem distinção por conteúdo, serviço, origem ou aplicativo.

"O ponto que preocupa mais é a neutralidade da rede. Este é um ponto extremamente sensível, pois dele depende o futuro da internet no país, e o uso que vamos seguir fazendo dela, se vamos continuar tendo liberdade de escolha, o que vamos poder acessar para proteger o usuário. É necessário que o texto da neutralidade seja o mais claro possível", disse o relator.

A neutralidade é defendida, por exemplo, para evitar que um provedor diminua a velocidade da transmissão de um vídeo de um concorrente ou que uma empresa de telecomunicação dificulte o uso de conversas por voz pela rede. O projeto, porém, relativiza esse princípio ao prever hipóteses em que serviços possam ser limitados para a segurança do usuário ou para garantir serviços essenciais.

O relator disse que vai aceitar sugestões dos parlamentares para modificar o texto até o horário da votação do projeto.

"É um tema muito complexo. Há resistência a algumas propostas, há resistência à neutralidade da rede. Estamos conversando com os parlamentares para procurar construir um texto que garanta os princípios fundamentais que queremos", afirmou o deputado.


O presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), e o 
relator do Marco Civil da Internet, Alessandro Molon
(PT-RJ) nesta quarta (7); apesar das conversas, 
deputados pediram ajustes para votar projeto nesta 
terça 13 de novembro.

Anatel

Segundo Molon, uma das mudanças que ainda serão feitas no texto até esta terça é quanto ao papel da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) na definição de regras posteriores que permitam a execução e cumprimento do que prega o Marco Civil.

"Para que não tenha dúvida, eu vou mudar, mais uma vez o texto, de que não cabe à Anatel esta regulamentação [do Marco Civil]. Para que fique claro que não será a Anatel que fará esta regulamentação [...] Ninguém terá dúvida de que a Anatel não poderá regulamentar, porque não é papel da Anatel regulamentar projeto de lei. Quem regulamenta projeto de lei é o Executivo", disse.

O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, defendeu que a Anatel seja responsável pela regulamentação. De acordo com Bernardo, a agência vai poder discutir o regulamento com a sociedade, por meio de audiências públicas, o que traz mais transparência ao processo.

Uma proposta alternativa analisada no Congresso estabelecia que o Marco Civil deveria ser regulamentado por decreto presidencial, depois de ouvido o Comitê Gestor da Internet, que reúne representantes do governo e da sociedade civil. O governo, porém, foi contra a proposta.

O projeto que tramita na Câmara reúne propostas que tramitam há mais de 10 anos, costurada com especialistas, entidades civis, ativistas e autoridades. É considerada uma espécie de Constituição da internet, com princípios que devem nortear o uso da rede no Brasil.