segunda-feira, 15 de setembro de 2014

G1: Justiça libera o aplicativo Secret no Brasil a pedido do Google


Empresa obteve vitória em segunda instância para manter app no ar.
Aplicativo permite publicar mensagens sem ser identificado.

Usuários compartilham segredos anonimamente
pelo app 'Secret' 

A Justiça do Espírito Santo voltou atrás e o aplicativo Secret, que permite publicar qualquer mensagem, inclusive ofensivas diretas à pessoas, sem ser identificado, voltou a ser distribuido gratuitamente nas lojas online de apps do Google e da Apple. O recurso em segunda instância teve vitória do Google. A suspensão foi determinada pelo desembargador Jorge Henrique Valle dos Santos, da terceira câmara cível do TJ-ES.

A determinação da remoção foi divulgada em 19 de agosto, em decisão liminar, e obrigou Apple e Google a remover o Secret de suas lojas virtuais e o app Cryptic, para Windows Phone e que tem funcionamento similar, da loja da Microsoft.

O Google recorreu da decisão liminar por meio do Agravo de Instrumento nº 0030918-28.2014.8.08.0024. Já a Microsoft recorreu por meio do Agravo de Instrumento nº 0031238-78.2014.8.08.0024. Os dois recursos foram analisados em sede liminar pelo desembargador convocado Jorge Henrique Valle dos Santos, que ainda não julgou definitivamente o mérito. A decisão passa a valer assim que as partes forem notificadas.

A decisão também determinou, além de determinar a suspensão do aplicativo, que as empresas deviam também remover remotamente os aplicativos dos smartphones das pessoas que já os instalaram. Esse também era um pedido do MP-ES, em ação assinada pelo promotor Marcelo Zenkner. A Justiça fixou multa de R$ 20 mil para cada dia de descumprimento.

Embora Apple e Microsoft tenham acatado a decisão judicial, o Google manteve o app em 
O desembargador baseou sua decisão no fato de que ele acredita que o anonimato prometido pelo Secret não é totalmente verdadeiro, já que é possível rastrear seus usuários pelo IP. Além disso, caso as empresas tentassem remover os aplicativos já instalados nos smartphones, elas iriam contra as leis brasileiras.

"Na concretude do caso, é preciso ponderar que, não obstante o anonimato que figura como a própria razão de ser do aplicativo, não me parece haver dúvidas quanto à possibilidade de identificação do usuário por meio de seu IP (internet protocol)", disse.

"Há de ser ponderado, ainda, que determinações contidas na decisão recorrida revelam-se tecnicamente inviáveis, a ensejar, até mesmo, diante de uma análise perfunctória, violação do direito à privacidade dos usuários, na medida em que impõe à empresa que estabeleça um acesso remoto aos aparelhos de todos os cidadãos que já instalaram o aplicativo em seus respectivos smartphones a fim de que se remova o programa dos aparelhos, ato este de viabilidade técnica duvidosa e de juridicidade discutível, ainda mais considerado o prazo de dez dias ofertados, sob pena de multa diária", frisou.

Aplicativo polêmico
Como o nome diz, o Secret permite que segredos sejam contados, sem que a identidade do autor da mensagem seja revelada. O caráter anônimo do app abre uma brecha para que não só os segredos mas também mentiras sejam espalhadas pela rede.

Para o juiz Paulo Cesar de Carvalho, da 5ª Vara Cívil de Vitória, na decisão publicada em agosto, o Secret infringe princípios constitucionais, por permitir que seus usuários usufruam do direito à liberdade de expressão sob a condição de anonimato. "A liberdade de expressão não constitui um direito absoluto, sendo inúmeras as hipóteses em que o seu exercício entra em conflito com outros direitos fundamentais ou bens jurídicos coletivos constitucionalmente tutelados, que serão equacionados mediante uma ponderação de interesses, de modo a garantir o direito à honra, privacidade, igualdade e dignidade humana e, até mesmo, proteção da infância e adolescência, já que não há qualquer restrição à utilização dos aplicativos indicados na inicial", escreveu o juiz na decisão.

“O anonimato mostra-se absolutamente incompatível com tais premissas balizadoras de nosso sistema, assim como o aviltamento, in casu gratuito, despropositado e desmedido, à honra e à imagem de qualquer pessoa”, afirmou o promotor Marcelo Zenkner. “O aplicativo ‘Secret’ fornece o instrumento apto ao cometimento daquilo que, corriqueiramente, tem sido chamado de ‘bullying virtual’.”

Para o promotor, “as exigências constitucionais o direito à imagem, à privacidade, à intimidade, à honra e, principalmente à dignidade da pessoa humana, estão sendo acintosamente violadas” por Google e Apple “ao disponibilizarem aos usuários o aplicativo ‘Secret’”.

G1: Golpe usando extensões falsas do Chrome faz vítimas no Brasil


Ataques persistem mesmo com restrições de segurança.
Extensões são usadas para enviar spam no Facebook.

Um ataque que faz uso de extensões maliciosas para o Google Chrome teve internautas brasileiros vítimas principais, segundo uma análise realizada pelo analista de vírus Fernando Mercês, da fabricante de antivírus Trend Micro. Revelado esta semana, o golpe é notório por acontecer mesmo com a restrição imposta pelo Google, que impede o Chrome de instalar extensões que não foram previamente aprovadas para inclusão na Chrome Web Store.
A fraude tem início no Facebook, onde uma mensagem curiosa convida o usuário a assistir um vídeo no YouTube. A página, entretanto, é falsa. Ela diz que a vítima deve instalar uma extensão para o Google Chrome loja oficial de extensões do navegador.

Uma vez instalada, a extensão leva o usuário para uma página verdadeira do YouTube que mostra um vídeo com "garotas bêbadas" para fazer com que o usuário pense que a instalação da extensão teve qualquer relação com o vídeo, quando na verdade não há qualquer vínculo entre os dois.

Nesse momento, o navegador do internauta já está comprometido e poderá ser controlado pela extensão para enviar mensagens automatizadas, ou spam, pelo Facebook. As mensagens podem ser enviadas como atualizações de status e também em conversas do chat.

A maioria das vítimas estava localizada no Brasil, mas internautas do Reino Unido, dos Estados Unidos e da Argentina também estavam entre as vítimas. A Trend Micro não divulgou números.

Mercês, o analista da Trend Micro, observa que a infraestrutura usada pelo criminoso está localizada em um servidor alugado na Rússia. Outro servidor alugado pela mesma pessoa é usado para abrigar páginas sobre produtos relacionados à perda de peso, ofertas de trabalho em casa e serviços de ensino de inglês.

Segundo o analista, o Google já removeu essa extensão da Chrome Web Store. A Trend Micro recomenda que usuários "evitem clicar em links em mensagens, mesmo que eles pareçam vir de um amigo ou contato", já que fraudes como essa permitem que qualquer pessoa acabe enviando links maliciosos para seus amigos.

Olhar Digital: Google lança portal das Eleições de 2014 no Brasil


Com a aproximação das eleições, o Google decidiu lançar mais um portal para ajudar os eleitores a se decidirem por seus candidatos. O site Google Eleições 2014 tenta trazer todas reunir as informações de todos os candidatos aos cargos ao executivo.

O site é capaz de filtrar candidatos por estado, partido, ou organizar os nomes por ordem alfabética e dividi-los para visualização no mapa. Ao escolher um candidato, é possível observar dados oficiais do Tribunal Superior Eleitoral e conferir o link para seus dados no site da ONG Transparência Brasil.

O serviço também reunirá notícias de todos os candidatos publicadas em 30 veículos de imprensa parceiros do Google no projeto.

Por enquanto, apenas candidatos a presidente e governador têm um perfil completo no serviço. A empresa promete que em breve candidatos a deputado estadual, deputado federal e senador também terão seus dados mostrados.

Folha de S.Paulo:Equipe francesa tenta financiar concorrente do Google Glass


BRUNO ROMANI

O Google Glass é o mais famoso óculos inteligente do mercado, mas não é o único. Um projeto francês tenta viabilizar um concorrente para o acessório do Google. O financiamento ocorre por meio do site Kickstarter.

Apesar de colocar-se como rival, o Ora Smartglass está indiretamente ligado ao Google Glass. Ele roda Android 4.2 e já tem promessa de receber o Android 4.4. Então, quais seriam as principais diferenças entre os aparelhos?

A equipe do Ora promete um dispositivo mais robusto. Segundo os criadores, o Ora é como ter um "tablet com Android na frente dos olhos". Ele leva apps mais complexos para os olhos do usuário.
Divulgação 

Ora Smartglasses, óculos inteligentes de equipe francesa financiado coletivamente pelo Kickstarter


A interface pode ser projetada de duas maneiras: sobre o campo de visão, algo como uma visão de "Robocop", ou projetada para baixo, como se fosse uma espécie de painel a ser observado. No Google Glass, as informações são projetadas para cima.

Um dos orgulhos da equipe é a tela do acessório, que com brilho de 3.000 nits promete entregar imagens mais definidas que o Google Glass. A experiência seria similar a de estar próximo de uma tela de 85 polegadas.

Além disso, o Ora não precisa de um smartphone para funcionar, pois ele trabalha como um dispositivo independente com Android. Ele tem conexão wi-fi e Bluetooth 4.0. A câmera é de 5 Mpixels.

O impacto, porém, na bateria é certo. A equipe promete entre duas e oito horas de uso.

Um dos atrativos do Ora deve ser o preço. Para obter o produto via Kickstarter é necessário uma contribuição de US$ 300. o Google Glass sai por US$ 1.500. Até a conclusão deste texto, a equipe havia arrecado US$ 37 mil. A meta é US$ 100 mil.

Caso consiga completar o financiamento, o produto será entregue em janeiro do ano que vem.

ORA SMARTGLASSES
META US$ 100 mil
CONTRIBUIÇÃO MÍNIMA US$ 5 (recebe agradecimentos e atualizações no andamento do projeto)
CONTRIBUIÇÃO MÍNIMA PARA TER O PRODUTO US$ 300
CONTRIBUIÇÃO MÁXIMA US$ 10.000 (Além de receber o óculos, vale uma viagem, com passagem e hotel, para a França a fim de conhecer os laboratórios da empresa)
FIM DA CAMPANHA 28 de outubro de 2014
ENTREGA janeiro de 2015

G1: Google lança primeiros smartphones de baixo custo Android One na Índia

Google lança primeiros smartphones de baixo custo Android One na Índia 

Modelos custam a partir de 6,4 mil rúpias (R$ 245).
Empresa planeja expandir projeto para Indonésia e Filipinas até fim de 2014.
Google lançou nesta segunda-feira (15) os primeiros smartphones do projeto Android One, de aparelhos de baixo custo (Foto: Divulgação/Google)

O Google lançou nesta segunda-feira (15) na Índia os primeiros aparelhos do projeto Android One, uma linha de smartphones de baixo custo focada em países emergentes. Os modelos custam a partir de 6,4 mil rúpias (cerca de R$ 245) e buscam capturar uma fatia do mercado de smartphones que cresce mais rápido no mundo.

O Google fez um acordo com as fabricantes indianas Micromax, Karbonn e Spice Mobiles para lançar os telefones acessíveis, que utilizam o sistema operacional Android e são destinados aos mercados emergentes.

Depois do lançamento na Índia, o Google afirma que planeja expandir o Android One para Indonésia, Filipinas e outros países do sul da Ásia até o final de 2014 e em mais países em 2015.

A Índia é vista como um mercado lucrativo para smartphones de baixo custo porque muitas pessoas estão comprando os dispositivos pela primeira vez. Apenas 10 por cento da população da Índia possui um smartphone atualmente, segundo a corretora Nomura em um recente relatório, e esse número deverá dobrar nos próximos quatro anos. 

IdgNow: Mercado global de smartphones acelera. Vendas no Brasil saltam 22%


Segundo a IDC, os smartphones foram 75% do total de celulares vendidos no país no segundo trimestre, ou 13,3 milhões de unidades. O resultado ficou acima da previsão
O Brasil comercializou 17,9 milhões celulares entre os meses de abril e junho. Os dados fazem parte de estudos Mobile Phone Tracker Q2, divulgado pela IDC. Desse total, 13,3 milhões de smartphones (75%) e 4,6 milhões de feature phones (25%). 

Na comparação com o mesmo período do ano passado, houve aumento de 22% nas vendas de smartphones e queda de 16% nas vendas de feature phones. Dos aparelhos vendidos no 2º trimestre, mais de 90% são Android e o ticket médio ficou em R$ 700.

O resultado do segundo trimestre para smartphones ficou acima da previsão da IDC e representa um recorde de vendas não só no Brasil, mas no mundo inteiro. É a primeira vez que o País entra nesse patamar de 13 milhões e o mundo ultrapassa a marca de 300 milhões de smartphones vendidos. 

"A expectativa é o bom momento persistir e um novo recorde ser batido nos próximos dois trimestres de 2014", afirma Leonardo Munin, analista de mercado da IDC Brasil". Os dados confirmam que a instabilidade vista em outros segmentos da TI e baixo crescimento da economia não afetaram a categoria de smartphones. 

Feature phones

Leonardo Munin não acredita no fim dos celulares sem sistema operacional, porém, ressalta que cada vez menos modelos estarão disponíveis no varejo nos próximos anos. Para 2018, por exemplo, a IDC Brasil projeta que essa categoria de dispositivo não chegue a 5% do volume total do mercado. 

Até o final do ano, a previsão é que 3/4 das vendas sejam de smartphones e apenas 1/4 de feature phones. Para ele, a chegada de produtos com preços mais atrativos e com configuração mais potente está acelerando a migração de feature phones para smartphones. 

A título de comparação, em 2013, dos celulares vendidos 53% eram smartphones e 47% feature phones. Para esse ano, a projeção é de 75% de smartphones e 25% de feature phones. 

Historicamente, as vendas de smartphones no Brasil sempre vinham atrás da média da América Latina e mundial. “Desde o terceiro trimestre de 2013, no entanto, ocorre uma inversão e hoje a participação de smartphones no mercado de celulares no Brasil é maior tanto da média da região como da média mundial”, afirma o analista.

Crescimento dos phablets

Segundo o analista da IDC Brasil, o smartphone com tela acima de 5 polegadas, o chamado phablet, também já caiu no gosto dos brasileiros. 

"Os aparelhos inteligentes estão se tornando cada vez mais um 'computador de bolso' e, quanto maior a tela, mais cômodo é para o usuário navegar pela internet, ler conteúdos, assistir vídeos e jogar”. 

A tendência dos phablets pode ser confirmada pelo crescimento das vendas: 128 mil aparelhos em 2012, cerca de 2,2 milhões em 2013 e, para 2014, a expectativa é que as vendas cheguem perto dos 5 milhões de dispositivos.

G1: Apple gastou US$ 100 milhões para distribuir novo álbum do U2 de graça



Novo disco da banda foi distribuído para 500 milhões de usuários do iTunes.
Veja como apagar o disco do seu iPhone ou iPad.

A Apple gastou US$ 100 milhões para distribuir gratuitamente o novo álbum do U2, "Songs of Innocence", de acordo com reportagem da revista "Billboard", citando fontes próximas ao assunto. O disco, o primeiro da banda irlandesa em cinco anos, foi apresentado e lançado na terça-feira (9), quando a fabricante de tecnologia apresentou o iPhone 6 e o relógio Apple Watch.

Com o lançamento gratuito, 500 milhões de contas do iTunes receberam o disco da banda. Quem tem configurado no iPad e no iPhone o download automático de conteúdo, teve o disco baixado automaticamente nos dispositivos. O valor de US$ 100 milhões, segundo a reportagem, foi pago para fazer o marketing e a distribuição do álbum. Uma quantia não revelada foi paga diretamente para a banda.

Para divulgar seus produtos, a Apple investe em anúncios e usa o novo álbum do U2 para divulgar seus novos aparelhos e o iTunes. A empresa tem US$ 150 bilhões em caixa.


Usuários reclamam das músicas
Donos de iPhones e iPads que não gostam do U2 usaram redes sociais para reclamar que, em alguns casos, o disco apareceu automaticamente nos iPads e iPhones. Para apagar o disco, basta selecioná-lo no dispositivo e deslizar cada uma das 12 músicas para a esquerda até aparecer o botão "apagar". Para que o download não seja feito novamente, é necessário ir nas Configurações, Itunes e App Store, e desmarcar a opção de download automático para músicas.