quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Ascom Prodeb: II Edição do Café com Diretor debate gestão participativa


A segunda edição do Café com Diretor aconteceu em julho de 2013 na Companhia de Processamento de Dados da Bahia (Prodeb). Só para relembrar, o Café tem como objetivo aproximar a equipe do diretor, pois essa foi a solução encontrada depois que a pesquisa de satisfação feita com a equipe da Diretoria de Infraestrutura Tecnológica e Sistemas (DTS) apontou uma certa distância entre ambos. 

Napoleão Lemos, diretor DTS/Prodeb, explica novamente nesta edição que o Café com Diretor faz parte de um novo tipo de gestão que ele está aplicando para inovar sua área. Ele enfatiza que escolheu algumas ideias para inovar a gestão: "gestão participativa, ou seja, que todo mundo participe da gestão dando sugestões, tendo iniciativas e criatividade. O Outro, a gente infelizmente não avançou muito, é desenvolvimento de pessoas. Outro é inovação tecnológica e renovação da equipe só que na gestão. Outro é gestão por resultado, a gente vai fazer metodologias aqui, a gente vai aplicar bastante em metodologias e capacitação de pessoas", esclarece o diretor.


Em dado momento Igor Takenami, Gerente de Desenvolvimento de Sistemas (GDS), evidencia a importância das ferramentas e produtos desenvolvidos pela Prodeb para dar suporte ao estado. "Nós somos a nova geração e temos a responsabilidade de trazer essa nova tecnologia para o estado e fazer com que isso perdure, não 10 ou 20 anos que duraram os sistemas anteriores, mas talvez muito mais diante das tecnologias de que a gente tem necessidade", ressalta Takenami.

Além disso, o gerente explanou sobre as conquistas que a Prodeb conseguiu neste ano e que isso só foi possível devido a uma gama de pequenos progressos, como o mesmo explica: "nós evoluimos em vários sentidos. A gente evoluiu na integração com infraestrutura, a gente evoluiu no modelo de serviço trazido pela presidência". 

Inovações, Conquistas e Parcerias

Takenami também evidencia projetos de grande importância para o cidadão, principalmente ligados a educação e licenciamento, e que muitas vezes os prodebianos não tem noção desse destaque. Dentro das conquistas da Prodeb, ele cita o MSPBR: "Eu acho que o MSPBR não é simplesmente um selo, mas é um atestado que a gente tem capacidade e não importa que sejamos empresa pública, mas a gente tem capacidade de inovar". 

Outro ponto que Igor cita como importante dentro dessas conquistas da empresa é a implantação do Fiplan. "Implantamos o Fiplan, o Fiplan é uma realidade! Estamos evoluindo em cima disso e provamos que não existem desafios que não possam ser vencidos", destaca o gerente.

Por fim ele esclarece que essas conquistas e inovações só puderam acontecer porque foram organizados à base de relacionamentos, ou seja, parcerias. Nessas associações ele cita a Secretária da Fazenda (Sefaz), grande parceira na implatação do Fiplan. "A Sefaz passou um tempo descreditada da Prodeb e hoje ela acredita, ela sabe que temos capacidade de inovar e entregar o que prometemos", esclarece Takenami. Além da Sefaz, há uma grande parceria com a Secretária de Administração do Estado da Bahia (Saeb) e com a Secretária de Educação. 

"Fizemos parcerias internas também. Eu acho que a gente nunca atuou tanto em sinergia com o Escritório de Projetos", elucida Igor e completa: "parceria com a própria área de relacionamentos, a gente vem estreitando isso. Uma outra parceria que a gente tem feito são com vocês (área DTS)". O gerente com orgulho fala que o trabalho da equipe DTS está sendo valorizado e a prova disso é a gama de modernizações e vitórias que a empresa está passando e finaliza: "eu acho que isso é uma parceria, é um reconhecimento pelo trabalho de vocês".

Fonte: Ascom Prodeb:"II Edição do Café com Diretor debate gestão participativa." II Edição do Café com Diretor debate gestão participativa. http://clippingprodeb.blogspot.com.br/ (accessed August 28, 2013).

SECOM - BA: Governo disponibiliza conteúdos de preparação dos estudantes para o Enem



Ajudar na preparação dos estudantes da rede estadual para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que, este ano, acontece nos dias 26 e 27 de outubro, é o principal objetivo da Secretaria da Educação do Estado da Bahia ao disponibilizar para os alunos uma série de conteúdos multimídia, destinada a complementar a aprendizagem na escola. 

No Portal da Educação, o estudante pode encontrar jogos, videoaulas e sites temáticos com os principais assuntos abordados em sala de aula pelos professores. Além disso, em parceria com o Geekie Games, tem a chance de participar de um simulado, que vai avaliar os seus conhecimentos para o Enem. 

Para fazer parte do simulado, é necessário realizar a inscrição até o próximo sábado (31), na internet. A ferramenta também se constitui como uma plataforma de aprendizado que possibilita a todos os estudantes se preparar para o Enem, por meio de elementos inovadores de diagnóstico e estudo personalizado.

A coordenadora de Educação Básica da secretaria, Maria José Xavier, ressalta a importância do empenho dos estudantes para a realização do Enem. “Com a prova, eles têm a possibilidade de continuar os seus estudos, passando para a etapa da educação superior. O Enem é um grande diferencial neste sentido, até mesmo porque muitas universidades não aplicam mais vestibulares. Existem também muitos outros benefícios, como a chance de tentar bolsas por meio do ProUni [Programa Universidade para Todos]”.

Vantagens

Além de ser a porta de entrada dos estudantes para universidades públicas, o Enem permite ao aluno ter acesso a universidades públicas federais e estaduais, por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), concessão de bolsas de estudo com oportunidade de intercâmbio em universidades estrangeiras, por intermédio do Programa Ciência sem Fronteira, participação em cursos técnicos gratuitos do SisuTec/Pronatec, e ainda a certificação do ensino médio para maiores de 18 anos que não tenham concluído o ensino médio.

No site do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), o estudante pode conferir o seu local de prova e outras informações importantes. Para a consulta, basta informar o seu CPF e a senha.

Em 26 de outubro, os estudantes realizam prova de ciências humanas e suas tecnologias e ciências da natureza e suas tecnologias. No dia seguinte, de linguagens, códigos e suas tecnologias, redação e matemática e suas tecnologias. As provas têm início às 12h.

Fonte: "Governo disponibiliza conteúdos de preparação dos estudantes para o Enem — SECOM - BA :: Secretaria de Comunicação Social - Governo do Estado da Bahia." Secom - Secretaria de Comunicação Social - Governo da Bahia — SECOM - BA :: Secretaria de Comunicação Social - Governo do Estado da Bahia. http://www.comunicacao.ba.gov.br/noticias/2013/08/27/governo-disponibiliza-conteudos-de-preparacao-dos-estudantes-para-o-enem (accessed August 28, 2013).

INFO: Anatel divulga regras para telefone fixo em área rural



Brasília - A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) publicou nesta terça-feira, 27, no Diário Oficial da União, o regulamento para a oferta de telefonia fixa nas áreas rurais, por meio da faixa de 450 megahertz (MHz).

O documento, aprovado no início do mês, fixa as regras básicas para a prestação do Serviço Telefônico Fixo Comutado Destinado ao Público em Geral (STFC) fora da Área de Tarifa Básica (ATB), uma das obrigações impostas pelo governo aos vencedores do leilão de 4G na faixa de 2,5 gigahertz (GHz) realizado em junho do ano passado.

Pelo regulamento, as teles terão de oferecer dois tipos de planos de serviços básicos obrigatórios nas áreas rurais, um para as localidades situadas a até 30 quilômetros das cidades, e outro para os clientes mais distantes. Além disso, as operadoras também poderão oferecer planos diferenciados.

O plano obrigatório de telefonia para quem reside a até 30 quilômetros das cidades terá uma modalidade pré-paga, com créditos de R$ 15 com validade de 120 dias.

Na modalidade pós-paga, a franquia mensal com 100 minutos de ligações custará pouco mais de R$ 30, dependendo da área de atendimento (no DDD 11, custará R$ 32,61). Já nas localidades mais distantes que 30 quilômetros das cidades, os preços do plano obrigatório serão definidos pelas operadoras.

Os primeiros planos de telefonia fixa rural devem começar a ser oferecidos pelas operadoras a partir de setembro de 2014, em 30% do País. A totalidade do território nacional deve ser alcançada até o fim de 2015.

Fonte: "Anatel divulga regras para telefone fixo em área rural | INFO." INFO | Notícias, reviews, downloads, dicas e fóruns de tecnologia e internet. http://info.abril.com.br/noticias/mercado/2013/08/anatel-divulga-regras-para-telefone-fixo-em-area-rural.shtml (accessed August 28, 2013).

COMPUTERWORLD: Ministério da Justiça faz concurso de aplicativos abertos



O Ministério da Justiça lançou edital de concurso para desenvolvimento de aplicativos para computadores, tablets e celulares, a partir de base de dados dos boletins de acidentes de trânsito da Polícia Rodoviária Federal (PRF). 

O objetivo é a criação de ferramentas de visualização e acesso a dados de interesse público que possam, entre outras funcionalidades, gerar estatísticas sobre os horários em que ocorrem mais fatalidades, localizar no mapa os trechos mais perigosos de cada rodovia ou traçar um perfil dos acidentes nas estradas.

Os boletins de ocorrências de trânsito nas rodovias federais contêm informações detalhadas desde 2007 sobre cada acidente registrado pela PRF. São mais de um milhão de registros com dezenas de informações, como características dos veículos envolvidos, causa identificada do acidente, quantidade de pessoas envolvidas e descrição completa do ocorrido. Também será publicada a base de dados de autuações de trânsito.

A diretora-geral da PRF, Maria Alice Nascimento Souza, defende a máxima transparência das informações disponibilizadas, mesmo as sobre autuações. “Esses elementos ajudarão a compreender melhor a realidade das BRs, que é muito diferente do trânsito urbano”, explicou, ao comentar que não teme o uso das informações para a identificação de radares de velocidade, facilitando que motoristas burlem a fiscalização. 

“Divulgamos os locais de autuação e ao mesmo tempo os trechos com mais incidência de acidentes com vítimas, exatamente para que a sociedade ajude a priorizar as ferramentas que permitam preservar a vida”, acrescenta.

A base de dados permite inúmeras interpretações e a criatividade dos desenvolvedores será considerada na avaliação dos aplicativos. O Ministério da Justiça também realizou consulta com a sociedade civil, organizações públicas e privadas sobre as principais demandas da área e o que elas esperam dos aplicativos. A capacidade dos candidatos de atender a essas necessidades será fundamental para a escolha dos aplicativos vencedores.

O concurso demonstra o esforço promovido pelo Ministério da Justiça para divulgar suas bases de dados em “formato aberto”. Dados abertos consistem na publicação e disseminação de dados e informações públicas na Internet, de forma que possam ser reutilizados por toda a sociedade. A tendência é que, cada vez mais, o governo utilize esse formato de disponibilização de dados, a fim de facilitar o uso dessas informações pelo cidadão, incluindo os desenvolvedores de aplicativos.

Pode se inscrever qualquer pessoa interessada, individualmente ou com um grupo de até 4 pessoas. As inscrições vão do dia 30 de agosto até o dia 12 de setembro e o prazo para a entrega dos aplicativos se encerra no dia 18 de outubro.

Serão premiadas três equipes, com a publicação de seus aplicativos no Portal Brasileiro de Dados Abertos e no Portal do Ministério da Justiça; ainda receberão camisetas W3C Brasil e certificado assinado pelo Ministro da Justiça. 

Os membros da equipe que se classificar em 1º lugar vão receber um dispositivo cada um. A cerimônia de premiação está prevista para os dias 21 e 22 de novembro, durante o 2º Encontro Nacional de Dados Abertos, a ser realizado em Brasília/DF.

A iniciativa é fruto de uma parceria entre Ministério da Justiça, Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, Controladoria-Geral da União e Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.Br), representado pelo Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.Br), por meio do Escritório Brasileiro do W3C Brasil.

Acesse o edital do 2º Concurso de Aplicativos para Dados Abertos no site Ministério da Justiça.

Fonte: "Ministério da Justiça faz concurso de aplicativos abertos - COMPUTERWORLD." Portal sobre tecnologia da informação e telecomunicações - COMPUTERWORLD. http://computerworld.uol.com.br/tecnologia/2013/08/27/ministerio-da-justica-faz-concurso-de-aplicativos-abertos/ (accessed August 28, 2013).

CORREIO: Prefeitura dá prazo para regulamentação da recarga online do Salvador Card



Depois de aprovada na Câmara Municipal de Salvador, a lei que regulamenta a recarga online do Salvador Card foi publicada no Diário Oficial do Município (DOM) nesta terça-feira (27). A partir da publicação, o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Salvador (Setps) tem agora 120 dias para concluir o processo que permitirá estudantes que têm o direito à meia tarifa de recarregar os cartões sem a obrigatoriedade de ir aos postos de revalidação. 

O texto do decreto diz que "a recarga dos cartões de meia passagem estudantil no Sistema de TransportePúblico de Salvador passa a ter a possibilidade de compra por meio da internet, no site do Salvador Card".

De autoria do vereador Joceval Rodrigues (PPS), que é líder do governo municipal, o projeto foi sancionado pelo prefeito ACM Neto. "Este foi o projeto mais desejado entre usuários do Salvador Card. Longa espera, filas enormes e medo de assalto são apenas alguns dos desafios enfrentados por aqueles que dependem do cartão para ter condições de pagar meia passagem na capital baiana", afirmou o vereador, destacando que a proposição tramita na Câmara desde 2011.

Com a aprovação, o usuário poderá acessar o site do Setps e recarregar o cartão de passagem. "O modelo de sistema sugerido é econômico e traz o Salvador Card para uma realidade mais atual e eficaz. De qualquer forma os três postos que estão disponíveis para a recarga continuarão funcionando normalmente", diz Rodrigues.

Fonte: "CORREIO | O QUE A BAHIA QUER SABER: Prefeitura dá prazo para regulamentação da recarga online do Salvador Card." CORREIO | O QUE A BAHIA QUER SABER: Capa. http://www.correio24horas.com.br/noticias/detalhes/detalhes-1/artigo/prefeitura-regulamenta-recarga-do-salvador-card-pela-internet/ (accessed August 28, 2013).

R7: Startups superam impostos e burocracia para avançar no Brasil



Elas mudam rápido, têm crescimento acelerado e têm inovação e solução de problemas como grandes guias. Nos últimos anos, uma cena de companhias startups chegou para ficar no Brasil. Apesar de promissor e altamente lucrativo, o setor também vem sofrendo com a tradicional lentidão da administração brasileira e a pesada carga tributária, de acordo a ABS (Associação Brasileira de Startups).

A burocracia, que diminui o desempenho da economia brasileira, é uma das principais barreiras na hora da contratação de funcionários e do acesso a fundos de financiamento destas empresas que nascem basicamente com um computador, algum código de programação e uma boa ideia. Além disso, como acontece em outros setores, os impostos dificultam a decolagem dessas empresas.

Contudo, estes são fatores que atrapalham, mas estão longe de frear o forte crescimento do setor de startups do País, de acordo com o cofundador da associação Tomás Duarte. Para ele, recordes de faturamento, de nascimento de empresas e de surgimento de modelos de negócios estão previstos para 2013.

— Neste ano haverá novo recorde de quantidade de projetos, faturamento total do setor e número de empreendedores. Muito disso é em virtude de ações privadas e públicas.
Startups na América Latina

Acostumado com a liderança em diversos segmentos frente aos outros países da América Latina, o Brasil não é a melhor referência de programas de governo a favor da inovação e criação de startups. O Chile é o principal representante da região entre os 20 melhores ecossistemas de nascentes da internet em âmbito global, revela Tomás.

— Em programa de governo, o Brasil vem seguindo vários cases de outros países que já estão mais avançados nos ecossistemas de startups. Apesar de criticado em diversos pontos, o programa Startup Brasil é positivo e sem precedentes. Agora é uma questão de tempo até que o Brasil alcance os 20 principais. Já temos programas federais, estaduais e municipais por todo o País.

As startups se caracterizam pelo bom desempenho durante momentos de crise, como vêm mostrando os balanços financeiros das gigantes mundiais como o Facebook, e são a chave para o futuro. Segundo o cofundador do The Next Web Patrick de Laive, uma cena forte de startups brasileira é capaz de trazer ao País um salto no desenvolvimento ao longo dos próximos anos.

— Se você olhar na economia como um todo, é saudável possuir uma cena de startups desenvolvida. As pessoas ainda vão se acostumar com esse tipo de empresa em especial. Uma série de startups está surgindo no Brasil, criando novas oportunidades de trabalho, que é o mais importante. É um modelo de negócios diferente, baseado em ideias e paixão.
Brasil: casa de startups

Desde os últimos anos, o Brasil vem mostrando forte aumento no número de modelos de negócios de startups. Só a ABS, criada há dois anos, já conta mais de 8.000 modelos testados e outros 2.000 em fase de desenvolvimento catalogados. No banco de registro de ideias da associação, o PitchBox, já são mais de 300 startups idealizadas.

Os empreendedores prontos para dar os primeiros cliques nas melhores ideias estão por toda parte, mas Pernambuco, São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais são os grandes desenvolvedores deste mercado e onde há mais pontos de acompanhamento das empresas nascentes - as chamadas aceleradoras. Em Belo Horizonte, por ter um ambiente de cultura startup semelhante à região do Vale do Silício, na Califórnia, o bairro onde investidores e empreendedores se encontram foi apelidado de São Pedro Valley.

São nas aceleradoras que o aporte primário, conhecido por semente, é feito pelo investidor-anjo. Porém, não basta só plantar. Organizador do The Next Web Conference Latin America (TNW), de Lavie revela que as longas jornadas de trabalho, a capacidade de resolver problemas constantemente, de encontrar investidores e de manter a chama do empreendedorismo viva são obstáculos difíceis de superar, principalmente na fase inicial.

Para ele, engajamento e paixão são apontados como os motivadores mais fortes para que o Brasil seja o berço no "próximo Facebook”.

— Acho que as startups brasileiras deveriam se guiar por isso. Produzir esse tipo de companhia. [Facebook, Google e outras]. Você tem que acreditar que está mudando algo, tem que se orgulhar do trabalho que estiver fazendo. Você vai precisar dessa energia para superar todas as dificuldades e problemas de uma empresa que está iniciando. E não é fácil.
Para onde vão as boas ideias

Mas como encontrar investidores para um bom modelo de negócios em startup? A dica de Tomás é que o empreendedor fique inteirado sobre os programas de incentivo dos governos e acompanhe a "ampla agenda de encontros com os fundos privados e públicos".

— Recentemente, o Startup Brasil selecionou 56 modelos para o recebimento de aportes financeiros de até R$ 200 mil para custeio de despesas durante um ano. Mas também há muitas outras formas de obter apoio. Há uma ampla agenda de encontros com os fundos privados e públicos a ser acompanhada.

Fonte: "Startups superam impostos e burocracia para avançar no Brasil - Tecnologia e Ciência - R7." Notícias – Brasil, mundo, saúde, educação, empregos e mais – R7. http://noticias.r7.com/tecnologia-e-ciencia/noticias/startups-superam-impostos-e-burocracia-para-avancar-no-brasil-20140815.html (accessed August 28, 2013).

COMPUTERWORLD: Empresa que fornecem conteúdo pela internet serão taxadas



O governo federal começa a analisar nesta semana alternativas de cobrança para as empresas que distribuem conteúdos, como filmes e seriados de TV, pela internet. 

Na próxima sexta-feira (30/08) os presidentes da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), João Rezende, e da Agência Nacional do Cinema (Ancine), Manoel Rangel, vão se reunir para discutir modelos possíveis de taxação dessas empresas, que não recolhem tributos no país. 

“Vamos dar o primeiro pontapé nesse debate”, disse Rezende à Agência Brasil. Segundo ele, é preciso analisar se empresas que oferecem esse tipo de serviço, como Netflix, Apple e Google, têm representação no Brasil, e de que forma a cobrança é feita dos usuários. “Eu acho que isso não é uma questão regulatória, é uma questão de ver como a Receita tributa”. 

Para Rezende, da forma como está, as empresas de TV por assinatura acabam sendo prejudicadas, porque são submetidas à tributação do País, enquanto as que oferecem conteúdo pela internet não são tributadas da mesma forma. “Elas concorrem deslealmente, porque não têm a tributação tradicional, então cria esse problema. Mas vamos ter que pensar muito, não é uma questão simples”, avalia Rezende.

O estudo sobre as mudanças para empresas que oferecem conteúdo de vídeo na internet será feito a pedido do ministro das Comunicações, Paulo Bernardo. “Eles vão olhar as atividades e a lei já define o que é tributável ou não, não precisa fazer lei nenhuma, é só ver se vai se enquadrar. Por exemplo, se uma determinada atividade tem que pagar taxa do Condecine [Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional], eles vão fazer o enquadramento e notificar as empresas”, explicou.

Recentemente, em evento do setor de TV por assinatura, Paulo Bernardo defendeu a taxação dos serviços prestados por empresas estrangeiras. 

Fonte: "Empresa que fornecem conteúdo pela internet serão taxadas - COMPUTERWORLD." Portal sobre tecnologia da informação e telecomunicações - COMPUTERWORLD. http://computerworld.uol.com.br/negocios/2013/08/28/empresa-que-fornecem-conteudo-pela-internet-serao-taxadas/ (accessed August 28, 2013).

Canal Tech: 5 tendências para o futuro na web



Um mundo de oportunidades cresce à medida que aumenta o número de usuários na internet. A rede social tem um enorme espaço para isso. Pela primeira vez em nove anos, o Facebook revelou dados de usuários na rede de relacionamento, figurando o Brasil como o principal mercado potencial na América Latina, com 76 milhões de usuários ativos mensais, computados até junho desse ano. Logo atrás vem o México com 47 milhões e a Argentina com 22 milhões de pessoas conectadas.

Sabe-se que a maior parte dos acessos é feita por mulheres em 58,7% dos casos. No total, 90,8% dos internautas do país acessam ao menos uma dessas plataformas e gastam mais ou menos 4,9 horas mensais dedicadas aos cliques e interação com outros usuários. O bom relacionamento das marcas com o público conta muito também, afinal 74% das pessoas curtem os perfis de empresas no Facebook, de acordo com dados da comScore.

Diante deste cenário propício para o crescimento das marcas no ambiente digital, a VP de Advertising do Google, Susan Wojcicki, aponta cinco tendências que começam a despontar na web. A primeira é a "Choice (escolha)". Ela observa que, cada vez mais, os anúncios serão menos intrusivos e mais opcionais. O Google já oferece formatos pelos quais o usuário "escolhe" ver o anúncio e o anunciante, e só paga se o seu anúncio foi visto. Atualmente, 70% dos anúncios no Google usam esse novo formato.

Outra tendência é "Control (controle)" – os usuários participarão se dermos valor e controle a eles. A compra programática também teve um enorme crescimento, em 30 vezes no Google, o que comprova a tendência da entrega personalizada, baseada no que os usuários querem. Já o "Charm (charme)" prevê que os anúncios serão mais interativos e mais atraentes em escala. O termo "em escala" é o diferencial dessa previsão. Anúncios atrativos já são comuns na Internet, mas estão concentrados em homes e espaços "premiums".

A quarta tendência é o "Connected (conectado)" - os anúncios ajudarão as pessoas a viver suas vidas "on the go". Saber o dispositivo, a localização e o momento do seu consumidor cria contexto e relevância, e isso é fundamental. Imagine entregar um anúncio de um hotel no celular de um consumidor que está no aeroporto. Isso já é possível.

A quinta e última tendência é a "Calibration (métrica)" - tudo será mensurado. O clique será só mais um tipo de mensuração. Além de saber quais anúncios funcionam, poderemos identificar as experiências que os usuários querem. Já é possível rodar pesquisas com usuários que viram e não viram os anúncios para ter um melhor entendimento da campanha.

Para o sócio diretor de engajamento da Cappuccino Digital, Vitor Elman, uma das regras fundamentais para ter sucesso na plataforma online é proporcionar o engajamento entre o público e as marcas, criando relacionamento. "As marcas precisam criar elo com seu público e estabelecer ações tangíveis com seus membros ativos. Uma experiência que une e cria um vínculo. Neste sentido, as redes sociais modificaram a forma de comunicação e trouxeram um novo modelo de engajamento. A empresa que entender isso estará à frente das demais e será vista de outra forma pelo usuário", explica Elman.

As pessoas passam mais tempo hoje na internet do que fazendo outras coisas, pois podem comprar, se relacionar, pesquisar e comparar preços, postar fotos, conversar com amigos à distância, ou seja, respiram tecnologia e as marcas precisam estar inseridas o tempo todo nesse universo. "Não existe outro meio que gere relacionamento com o consumidor, essa característica é exclusiva do meio digital. Podemos e temos que entender os interesses do usuário e oferecer algo que seja relevante. É fundamental entender o público, personalizar a mensagem e saber o tipo de conteúdo que o usuário quer receber para criar um vínculo forte com a mensagem da marca", destaca o criativo.

Fonte: "5 tendências para o futuro na web - Internet." Canaltech. http://corporate.canaltech.com.br/noticia/internet/Conheca-as-5-tendencias-para-o-futuro-na-web/ (accessed August 28, 2013).

Canal tech: Vídeo que retrata dependência de smartphones se espalha pela web



O curta-metragem "I forgot my phone" (Eu esqueci meu telefone), escrito e estrelado por Charlene deGuzman e dirigido por Miles Crawford, encena um protesto silencioso contra aqueles que não desgrudam de seus smartphones para viver a vida real. Em apenas cinco dias no ar, o vídeo já reúne mais de 10 milhões de acessos no YouTube.

Em pouco mais de dois minutos, o filme mostra aquilo que já podemos chamar de cenas do cotidiano de boa parte da sociedade moderna, que prefere tirar fotos ou filmar em vez de viver o momento. Isso inclui amigos reunidos em volta de uma mesa de bar, festas, shows e até mesmo momentos em que um casal está a sós.

Acho que chegou a hora de repensar se, antes de um brinde com os amigos, realmente precisamos tirar uma foto – e talvez até mesmo esquecer o próprio brinde.


Precisamos encontrar um equilíbrio para utilizar a tecnologia apenas a nosso favor nessa era extremamente conectada que vivemos, lembrando que estudos já apontaram que aplicativos móveis são tão viciantes quanto cigarro e crianças de quatro anos de idade já precisam de tratamento psiquiátrico por vício em tablets. 

Fonte: "Viral: vídeo que retrata dependência de smartphones se espalha pela web - Virais." Canaltech. http://canaltech.com.br/noticia/virais/Viral-video-que-retrata-dependencia-de-smartphones-se-espalha-pela-web/ (accessed August 28, 2013). 

G1: Videogame violento não leva criança vulnerável a ser agressiva, diz estudo



Diferentemente do que diz o senso comum, os games com temas violentos não estimulam jovens mais vulneráveis a se tornarem mais agressivos, aponta um estudo publicado no “Journal of Youth and Adolescence”, publicação que reúne análises de diversas áreas sobre a questão da juventude.

Conduzido pelos pesquisadores Christopher Ferguson, da Universidade de Stetson, e pela pesquisadora independente norte-americana Cheryl Olson, o estudou ouviu 377 crianças norte-americanas com média de 13 anos, de várias etnias, que foram diagnosticadas com alto grau de déficit de atenção ou com sintomas de depressão.

“A nossa investigação contribui para o campo da mídia na juventude, fornecendo evidências de que hipóteses oportunas, de interesse público e aparentemente razoáveis de que as crianças mentalmente vulneráveis podem ser particularmente influenciado por jogos de vídeo violentos não parece ser bem suportadas”, escrevem os pesquisadores.

Segundo os pesquisadores, a imprensa frequentemente faz conexões entre jovens que promovem tiroteios em escolas dos Estados Unidos ao hábito de jogar games violentos. Além disso, incluem os games na explicação de comportamentos violentos, como bullying, agressões físicas, rompantes de criminalidade e até mesmo homicídios.

Diferentemente disso, o estudo de Ferguson e Olson não dá apoio à crença popular de que vídeo games aumenta a agressividade em jovens que possuem predisposição a ter problemas mentais.

“Nós não encontramos evidência de que jogos violentos aumentam o bullying ou comportamento delinquente entre jovens vulneráveis clinicamente diagnosticados com elevados sintomas de saúde mental”, sublinha Ferguson.

E completa: “Estatisticamente falando, atualmente, seria bem mais incomum se um delinquente juvenil ou atirador não tivesse jogado videogames violentos, dado que a maioria dos jovens e jovens adultos joga esse tipo de game pelo menos ocasionalmente”.

“Pode ser útil para futuros pesquisadores considerar modelos alternativos do uso de mídia da juventude, particularmente aqueles que se concentram nos modelos motivacionais nos quais os usuários são movidos pela experiência, em vez de conteúdo. Os modelos teóricos baseados em conteúdo não parecem ser suficientes para uma compreensão sofisticada do uso da mídia e seus efeitos”, concluem os pesquisadores no estudo.

Fonte: "G1 - Videogame violento não leva criança vulnerável a ser agressiva, diz estudo - notícias em Games." G1 - O portal de notícias da Globo . http://g1.globo.com/tecnologia/games/noticia/2013/08/videogame-violento-nao-leva-crianca-vulneravel-ser-agressiva-diz-estudo.html (accessed August 28, 2013).

Olhar Digital: Big Data ficará à frente de segurança em 2013



Dados divulgados pela IDC revelam que o mercado de Big Data vai gerar receita de US$ 11 bilhões até dezembro de 2013. O montante coloca a tendência à frente de outras áreas da TI, como, por exemplo, o setor de softwares para segurança, que deverá movimentar cerca de US$ 200 milhões este ano.

No Brasil, o mercado de análise de dados vai gerar receita de US$ 285 milhões, sendo que os gastos com hardware superarão os investimentos em softwares e serviços de Big Data. Este número, contudo, deve aumentar muito em 2017, quando a tecnologia irá puxar cerca de US$ 1 bilhão no Brasil, segundo a empresa.

Outras previsões apontam que Big Data movimentará US$ 600 milhões em 2013 na América Latina, e US$ 1,9 bilhão na região em 2017.

Fonte: "Olhar Digital: Big Data ficará à frente de segurança em 2013." Olhar Digital: O futuro passa primeiro aqui. http://olhardigital.uol.com.br/pro/noticia/big-data-fica-a-frente-de-seguranca-em-2013/37072 (accessed August 28, 2013).

UOL: Sete em cada dez adultos nos EUA têm acesso à banda larga doméstica



Pesquisa só considera acesso dedicado, feito em computador residencial; smartphones conectados não entram no levantamento 

A internet banda larga (de alta velocidade) está presente na casa de 70% dos norte-americanos com 18 anos ou mais, segundo um estudo divulgado nesta segunda-feira (26). A pesquisa da Pew Research Center's Internet & American Life Project refere-se a maio de 2013 e representa um aumento de quatro pontos percentuais em relação ao ano anterior – em abril de 2012, 66% dos adultos disseram ter web rápida no ambiente doméstico.

Nos EUA, o acesso via internet discada (dial-up) está restrito a 3% dos adultos norte-americanos (estima-se que o país tenha 316,6 milhões de pessoas). Em junho de 2000, quando essa mesma medição começou a ser feita, 34% tinham web discada e apenas 3% possuíam banda larga em casa. O estudo não divulga qual a velocidade mínima da conexão, para que ela seja considerada rápida (no Brasil, pode ser a partir de 128 Kbps)


Gráfico azul mostra porcentagem de adultos que usam banda larga no ambiente doméstico nos Estados Unidos; gráfico cinza, em queda, refere-se ao uso de internet discada 
Se levado em conta o nível de escolaridade, 89% dos adultos norte-americanos com diploma universitário (ou mais) têm acesso à web rápida residencial. Já a porcentagem entre pessoas que não completaram o colegial fica em 37%. O salário também é determinante: 54% daqueles que ganham até US$ 30 mil por ano têm banda larga em casa, enquanto o mesmo acontece com 88% daqueles que ganham US$ 75 mil ou mais no período de um ano.

A pesquisa não classifica como banda larga residencial as conexões 3G e 4G de smartphones. Para entrar nessa categoria, o acesso precisa ser dedicado e feito em um computador doméstico. 

Fonte: "Sete em cada dez adultos nos EUA têm acesso à banda larga doméstica - Notícias - Tecnologia." UOL Tecnologia: Notícias sobre internet, eletrônicos e inovações - Tecnologia. http://tecnologia.uol.com.br/noticias/redacao/2013/08/27/sete-em-cada-dez-adultos-nos-eua-tem-acesso-a-banda-larga-domestica.htm (accessed August 28, 2013).

G1: Projeto recebe US$ 36 mil para tornar smartphone em microscópio


 
Lentes do projeto “Micro Phone Lens” para transformar 
smartphone em microscópio.

Um projeto que busca arrecadar dinheiro em um site de financiamento colaborativo para transformar smartphones em microscópios já levantou mais de sete vezes o valor inicial para fazer o desenvolvimento.

Chamado de “Micro Phone Lens”, o projeto consiste em acoplar lentes nas câmeras de celulares inteligentes para fazê-los captar objetos microscópios.

Conduzido pelo engenheiro mecânico Thomas Larson, de 22 anos, a iniciativa pretendia arrecadar US$ 5 mil no Kickstarter. No entanto, até a publicação desta nota terça-feira (27), a 13 dias do encerramento do prazo de captação, o projeto já recebeu contribuições no valor de US$ 36,3 mil (Veja site aqui).

As lentes aumentam em até 15 vezes o tamanho real de objetos. Mas com o sistema de zoom de smartphones, é possível que esse aumento chegue a 60 vezes, explica Larson, no resumo sobre seu projeto no Kickstarter.

Ainda segundo essa descrição, a resolução mínima recomendada para uma câmera é de 5 Megapixels.

 
Lentes do projeto “Micro Phone Lens” para transformar 
smartphone em microscópio.

Fonte: "G1 - Projeto recebe US$ 36 mil para tornar smartphone em microscópio - notícias em Tecnologia e Games." G1 - O portal de notícias da Globo . http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2013/08/projeto-recebe-us-36-mil-para-tornar-smartphone-em-microscopio.html (accessed August 28, 2013).

Olhar Digital: "Exército Eletrônico Sírio" diz ter hackeado Twitter e New York Times



Esta terça-feira, 27, foi um dia conturbado na internet mundial. O Twitter, o site do tradicional veículo New York Times e o Huffington Post britânico sofreram com ataques de hackers, que alegam pertencer a um grupo chamado "Syrian Electronic Army" ("Exército Eletrônico Sírio", em português).

No início da tarde, o NYT esteve fora do ar por alguns minutos. Alguns dos internautas que tentaram acessar a página se depararam com uma imagem que dizia "Hackeado pelo Exército Sírio Eletrônico". Logo em seguida uma porta-voz do jornal tuitou que o site estava sofrendo "ataques externos maliciosos".


Um pouco mais tarde, o mesmo grupo conseguiu alterar configurações de WHOIS do domínio do Twitter, modificando informações e incluindo a sigla SEA (Syrian Eletronic Army) no e-mail para contato.

Aparentemente, quem também sofreu foi o domínio twimg.com, que teve seus registros DNS alterados. O endereço é usado pelo Twitter para as imagens, cookies e outras ferramentas, o que significa que a página não carregava corretamente as fotos dos usuários em muitos clientes da rede. 

O Twitter emitiu um comunicado oficial confirma os problemas com o domínio twimg.com, mas afirma que os registros originais já foram restaurados. Nenhuma informação de usuários foi afetada, revela a empresa.

Em abril, os hackers também invadiram algumas contas no Twitter, como a da agência Associated Press, mentindo que bombas haviam explodido na Casa Branca.

O HuffingtonPost britânico, mais um veículo informativo, também sofreu com tentativas de ataque em seu DNS, mas não chegou a sair do ar. O New York Times já voltou ao normal.

Alguns veículos americanos acusam o grupo de hackers de serem pró-regime sírio e fiéis ao presidente Bashar Al-Saad.

Fonte: "Olhar Digital: "Exército Eletrônico Sírio" diz ter hackeado Twitter e New York Times." Olhar Digital: O futuro passa primeiro aqui. http://olhardigital.uol.com.br/noticia/-exercito-eletronico-sirio-diz-que-hackeou-twitter-e-the-new-york-times/37080 (accessed August 28, 2013).

Folha de S.Paulo: Buscas sem o Google são como usar redes sociais sem o Facebook



Buscas sem o Google são como usar redes sociais sem o Facebook: inimagináveis. Mas os excelentes algoritmos de uso exclusivo e os funcionários excepcionalmente talentosos dessas duas empresas explicam apenas em parte o domínio exercido por cada uma delas em seu campo.

O motivo real é que tanto o Google quanto o Facebook começaram cedo em suas áreas, acumularam montanhas de dados sobre seus usuários e agora exploram esses dados de modo agressivo a fim de oferecer serviços únicos que seus concorrentes, menos dotados de dados, simplesmente não conseguem acompanhar, não importa o quanto seus modelos de negócios sejam inovadores.

As buscas personalizadas do Google ou o recurso Graph Search do Facebook são bons exemplos. Os dois são fáceis de reproduzir; o que os destaca são os dados disponíveis sobre os usuários. Assim, o Google indica resultados endossados pelos amigos de quem realiza a busca diretamente nos resultados; o Graph Search do Facebook permite que um usuário recorra à sabedoria de seus amigos e dos amigos destes amigos.

As duas companhias adotaram abordagens bem sucedidas e conseguiram monetizar o nosso "gráfico social" -um termo que esteve em voga um dia para descrever as muitas conexões sobrepostas que temos para com outras pessoas.São coisas pequenas como o gráfico social que explicam por que um serviço de buscas melhor e mais inovador ou uma rede social com mais respeito pela privacidade do usuário teriam dificuldade para concorrer com o Google e o Facebook. Enquanto o domínio dessas empresas tiver por base as vastas montanhas de dados de que dispõem sobre seus usuários, os concorrentes estarão fadados a fracassar.

Se tivéssemos de reconstruir do zero nossa infraestrutura de informação, certamente perceberíamos que o sistema atual é péssimo para a concorrência. De que forma poderíamos tornar as coisas diferentes? Uma opção poderia ser operar o "gráfico social" como uma espécie de instituição pública, com autoridades regulatórias estatais para garantir que todas as companhias obtivessem acesso igual a informações assim cruciais.

Muitas de nossas conexões sociais são anteriores a -e algumas podem até sobreviver a- Google e Facebook; essas companhias as mapearam bem -mas isso não deveria impedir que pensemos em maneiras alternativas de mapeá-las e depois oferecê-las aos interessados. Assim, em lugar de despejar dinheiro público na criação de serviços de busca melhores -missão tentada e rapidamente cancelada por alguns políticos europeus-, os governos poderiam se concentrar em garantir que a concorrência seja a mais lisa possível, no campo do registro de dados. Serviços de busca e redes sociais melhores emergiriam sem ajuda, e sem necessidade de apoio público adicional.

Um esquema como esse poderia ter muitos outros benefícios. Por exemplo, as autoridades regulatórias seriam capazes de exercer muito mais controle sobre como os dados de usuários são recolhidos e acessados por terceiros. Seria possível anonimizar esses dados de forma a que melhores serviços personalizados possam ser construídos sem interferir com a privacidade dos usuários. O medo quanto à "bolha dos filtros" está sendo muito superestimado: a personalização não é um mal em si - o que deveria nos incomodar são as trilhas de dados que ela deixa em sua esteira.

Poucos meses atrás, essa proposta poderia parecer razoável, mas em última análise quixotesca. Para começar, parecia haver perigosamente pouco interesse em reconstruir -ou mesmo repensar- a infraestrutura mundial de informação.Imagine o esforço que seria necessário para recolher todas essas informações e organizá-las de maneira fácil de usar. Quem poderia bancar uma empreitada dessa ordem?

Agora que Edward Snowden denunciou as extensas operações de espionagem da Agência Nacional de Segurança (NSA) norte-americana, a questão parece obsoleta. Um exemplo é a muito discutida coleta de metadados pela NSA -informações aparentemente benignas (ou assim eles dizem) sobre quem se comunica com quem, e quando. É exatamente esse tipo de metadados que seria necessário para construir um gráfico social público e mais bem administrado. Na verdade, é provável que a NSA já o tenha criado -e não só para os Estados Unidos mas para usuários de muitos outros países, igualmente, em muitos casos com a cooperação tácita dos serviços de informações e dos prestadores de serviços de telecomunicações nesses países.

Podemos debater a ética e a legalidade dessas iniciativas até cansar -e sugiro que o façamos, porque, com base no que Snowden revelou, o sistema da NSA está envolto em segredo, não consta com fiscalização legislativa apropriada e desfruta de apoio retórico e de lobby ilimitado por parte do complexo industrial-militar. Portanto, sim, é preciso reformular as práticas de coleta de dados da NSA tendo em mente a prestação de contas à sociedade.

Mas essas questões são assunto para o futuro. No presente, temos uma questão muito mais pragmática a tratar: a NSA já tem todos esses dados, e eles não vão desaparecer. (Aliás, o centro de armazenagem de dados que a NSA está supostamente construindo no Utah, causa de tanta discussão, sugere o contrário.) Seria um erro colossal não desenvolver um arranjo institucional de alcance mundial que torne ao menos parte desses dados disponíveis para uso público. No (utópico) mínimo, deveria ser possível criar um gráfico social rudimentar e oferecer acesso mundial a ele -sob supervisão de uma agência civil, talvez parte da ONU. Os Estados Unidos, que sempre pregam o livre mercado ao resto do mundo, talvez pudessem tomar a liderança em tornar mais competitivos os mercados de buscas e redes sociais.

Existem, é claro, muitos obstáculos técnicos e potenciais preocupações de privacidade que deveriam ser tratadas. Fortes regras de anonimato e a liberdade de opção para indivíduos que não desejem fazer parte do sistema são essenciais.As empresas de tecnologia que hoje dominam o mercado com certeza não gostariam da ideia, já que foram elas que forneceram todos esses dados à NSA.Bem, sim, mas tanto o Google quanto o Facebook sabem que, mais cedo ou mais tarde, as autoridades regulatórias compreenderão o verdadeiro motivo para que haja tão pouca concorrência nos mercados de busca e redes sociais, e façam algo a respeito. Esse "algo" pode ser muito mais drástico do que aquilo que estou propondo aqui.

A tarefa mais difícil seria convencer os defensores da privacidade de que a ideia merece sua atenção; à primeira vista, não parece merecer. O que poderia ser mais insano do que conferir a mais uma nova instituição acesso a quase tantos dados quanto o Google e o Facebook já dispõem? Mas a questão é mais complicada, especialmente porque, caso o plano funcione, poderíamos ter mais inovações nas buscas e redes sociais -e algumas das novas empresas poderiam oferecer mais proteções aos seus usuários, já que seus modelos de negócios não estariam necessariamente associados a uma coleta agressiva de dados.

Em outras palavras, a verdadeira escolha que temos hoje é entre um futuro no qual o Google e o Facebook continuarão a dominar seus mercados principais, recolhendo mais e mais dados sobre os usuários, e um futuro no qual o poder dessas companhias será restringido pela concorrência. No momento, os usuários têm pouca escolha a não ser manter o Google e o Facebook, porque os dados que estes já detêm produzem melhores resultados de busca e redes sociais mais ricas.

O obstáculo mais importante seria convencer as NSAs do planeta, nos Estados Unidos e em outras partes, de que o projeto serve aos seus interesses -o que claramente não é verdade. Os espiões estão perfeitamente satisfeitos com a centralização das telecomunicações que temos em curso, o que resultará em concentração de dados em poucos núcleos, como o Google e o Facebook, que continuarão a sugar dados de seus usuários e organizá-los de maneira que facilita a vida da NSA.

Um mercado verdadeiramente competitivo de busca e redes sociais -no qual haja dezenas de grandes empresas, todas com diferentes abordagens quanto a privacidade e coleta de dados- seria uma dor de cabeça para os serviços de inteligência.

Além disso, se dados mais íntimos sobre os usuários forem detidos em uma agência pública sob a devida fiscalização -de um órgão encarregado de protegê-los contra abusos desnecessários e dotado da autoridade legal necessária a recusar demandas indevidas da NSA -, isso poderia ajudar a proteger a privacidade dos usuários e a controlar os avanços do aparato de segurança nacional.

Uma proposta imodesta? Talvez. Mas já temos que engolir tantos limões com a marca da NSA, melhor aprendermos a fazer limonada.

Fonte: Morozov , Evgeny . "Folha de S.Paulo - Colunistas - Evgeny Morozov - Buscas sem o Google são como usar redes sociais sem o Facebook - 28/08/2013." Folha Online. http://www1.folha.uol.com.br/colunas/evgenymorozov/2013/08/1332639-buscas-sem-o-google-sao-como-usar-redes-sociais-sem-o-facebook.shtml (accessed August 28, 2013).