sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

COMPUTERWORLD - Tecnologia - Software como serviço é destaque em cloud em 2012

COMPUTERWORLD- Tecnologia - Software como serviço é destaque em cloud em 2012 

Entre 2010 e 2014, a movimentação gerada deve saltar de US$ 20 milhões para US$ 192 milhões, de acordo com a consultoria IDC.



Círculo virtuoso. Esta é a principal consequência proporcionada pelo modelo de software como serviço (SaaS) na economia nacional, de acordo com consultores do mercado de TI. Segundo eles, ao ter oportunidade de adquirir tecnologia mais barata, as empresas compram mais, ganham competitividade e podem crescer, impactando no desenvolvimento do País. “Pode parecer uma análise extremamente otimista, mas é absolutamente lógica”, diz Anderson Figueiredo, gerente de Pesquisa e Consultoria da IDC.
Ele diz que o SaaS, que permite a aquisição de soluções e serviços por meio da nuvem, de maneira simplificada e pagamento sob demanda, transforma custos fixos em variáveis, abrindo portas para companhias, em especial pequenas e médias, que não vislumbravam desfrutar de tecnologias caras como ERP e CRM. Na cadeia de negócios, de acordo com Bruno Arrial dos Anjos, analista sênior de Mercado da Frost & Sullivan, os fornecedores ampliam suas vendas e, além disso, abrem oportunidades para a comunidade de desenvolvedores (ISVs), que podem realizar parcerias para oferecer suas soluções na cloud.
Souvenir Zalla, CEO do Edge Group no Brasil, estima que “vamos sentir verdadeiramente essa evolução da cadeia econômica e de valor na metade da década”. Para ele, irão surgir outros impactos não somente na indústria de software, que poderá sofrer redesenho, como também o tradicional modelo de licenças, que deverá ser repensado.
O consultor da Frost cita um estudo da consultoria, realizado em 2010 com mais de cem empresas de grande porte, em que 66% delas afirmam que irão continuar investindo ou ingressar no conceito de cloud computing, sendo 86% em software como serviço. “A camada de aplicativos continuará sendo a mais usada em 2011, com 88% de aceitação”, diz, acrescentando que os aplicativos mais usados na nuvem são e-mail, CRM e ERP, nesta ordem.
SaaS permeia e atrai todos os portes de empresas. “As grandes vão reduzir seus orçamentos de TI, ao cortar custos com infraestrutura e amenizar o impacto da aquisição de licenças em alguns casos. E as micro, pequenas e médias, o contrário. Elas vão passar a investir em TI ou ampliar seus orçamentos, pois correrão menos riscos com custos variáveis”, destaca Arrial.
No estudo das 350 Maiores empresas de TI e Telecom, realizado pela Deloitte em parceria com a COMPUTERWORLD, a categoria SaaS aparece como principal produto de cloud computing comercializado, com 40%, à frente de infraestrutura como serviço (IaaS), com 25%, e de plataforma como serviço (PaaS), 17%.
No Brasil, estimativas da IDC apontam para movimentação de SaaS, saltando de 20 milhões de dólares para 192 milhões de dólares entre 2010 e 2014. Já na América Latina, serão mais de 400 milhões de dólares em 2012, segundo o instituto de pesquisas Gartner. Com isso, a modalidade tem sacudido o mercado, estimulando o fortalecimento da estratégia de muitas empresas. Uma delas é a Microsoft, que trabalha com SaaS há mais de uma década, com serviços de e-mail. Ela aqueceu sua oferta no modelo nos últimos dois anos, de acordo com Eduardo Campos, gerente-geral de Office da Microsoft Brasil.
“Foi quando lançamos o mote Estamos todos na nuvem. Assim, assumimos nosso compromisso de ofertas de serviços em cloud. De lá pra cá, ampliamos de 40% o nosso desenvolvimento de aplicações no conceito para 90%. Nossos desenvolvedores não só criam como adaptam os produtos existentes”, diz Campos. Recentemente, prossegue o executivo, a Microsoft entrou na segunda onda desses serviços com o lançamento no Brasil do Office 365 em cloud, que integra serviços de produtividade para empresas de todos os portes. “É a forma mais fácil de migrar a infraestrutura de produtividade para a nuvem.”
A Totvs também entrou nessa arena. Anunciou em novembro a loja virtual Totvs Store, que irá comercializar, via web, componentes de software, soluções e serviços, na modalidade SaaS. De acordo com Weber Canova, vice-presidente de Tecnologia e Inovação da Totvs, “a intenção é oferecer à comunidade de desenvolvedores a oportunidade de empreender ao criarem produtos baseados na tecnologia Totvs e os disponibilizar ao mercado por meio da Totvs Store”. Inicialmente, em 2011, a loja virtual vai oferecer gratuitamente componentes de software para desenvolvedores. No próximo ano, os próprios desenvolvedores já poderão publicar seus componentes, juntamente com os da Totvs, para comercializá-los na nuvem. Em 2013, incluirá soluções de gestão voltadas para micro e pequenas empresas.
Quem está pronta para entrar nessa disputa entre o final deste ano e início de 2012 é a Globalweb Corp, joint-venture entre o Grupo TBA e a companhia de software Benner, com um portal no modelo SaaS, para comercializar soluções, desde a mais simples as mais robustas, para atender especialmente às pequenas e médias empresas. Para o primeiro ano fiscal, a meta é atingir 240 milhões de reais, com projeção de alcançar 500 milhões de reais até 2014. “Entendemos que a cloud deve ter um escopo definido, alinhado ao orçamento de cada cliente. Portanto, ela irá se posicionar com divisões e tamanhos diferentes”, diz Cristina Boner, presidente do grupo TBA e do Conselho Administrativo da empresa.
Globalweb e Totvs estão cadastrando ISVs para oferecer oportunidade de parceria para desenvolvimento de aplicações em suas respectivas plataformas. A intenção das empresas é ampliar o leque de opções de aplicativos setoriais em suas nuvens e dessa forma atender a um público eclético. Ambas acreditam que com o crescimento dos negócios apoiados em SaaS, todos ganham, fornecedores, empresas usuárias de variados portes, sem distinção, e a economia nacional.
“Não acredito que exista alguém que esteja perdendo com a cloud. Pode estar deixando de ganhar. É questão de afinar a estratégia”, finaliza Figueiredo da IDC.

UOL Tecnologia - Da Redação - Programas reforçam segurança de arquivos e de seu PC; conheça dez alternativas

UOL Tecnologia - Da RedaçãoProgramas reforçam segurança de arquivos e de seu PC; conheça dez alternativas  




Na era em que a informação vale dinheiro, ataques de hackers a computadores em busca desses dados não são raridade. Para proteger tantos arquivos importantes, há diversos softwares na rede que realizam a tarefa com eficiência. De antivírus a monitoradores de máquinas, o UOL Tecnologia listou dez programas que ajudam na hora de manter em segurança seu conteúdo digital. Confira a seleção.
Banco, redes sociais, logins no computador e cartões. Todos eles precisam de senhas, e nem sempre é fácil guardar tudo. O Roadkil’s Password Store cria de forma segura uma lista de senhas para você não esquecer mais nada. Gratuito.
Quando você sai, o computador fica desprotegido. Com esse software, nem tanto. O TI Monitor Home monitora tudo que está acontecendo no PC que for instalado, inclusive as teclas que forem digitadas. Ideal para empresas ou desktops caseiros. Gratuito para teste.
O Neo SafeKey é um software que cria um teclado virtual, para ser utilizado na hora de digitar senhas. O objetivo é evitar que as senhas sejam no copiadas no momento da digitação. Gratuito.
Antivírus da Microsoft, tanto para uso pessoal como para empresas de até dez computadores. O software protege o computador de agentes maliciosos, como spywares, trojans e rootkits. A interface simples não confunde o usuário. Gratuito.
Se a preocupação é proteger pastas e arquivos de modo que eles não sejam vistos ou alterados, o Easy File Locker é uma boa pedida. O programa impede a remoção ou torna os arquivos invisíveis. Gratuito.
Um dos principais antivírus gratuitos do mercado. Inclui ferramentas de varredura de sistema agendada, verifica o sistema durante a inicialização do Windows. Também monitora e-mails e a internet. Gratuito.
Depois de usar um computador, alguns dados do usuário ficam registrados, como logins de e-mail e sites acessados. Esse programa atua na eliminação desses rastros, apagando as informações deixadas. Uma boa pedida para quem utiliza computadores públicos ou compartilhados. Gratuito.
Nem sempre os vírus chegam pela internet. Outras formas de acessos desses bytes mal intencionados são as entradas USB e de CDs. O Antirun atua inspecionando pendrives e CDS, impedindo que as pragas virtuais se espalhem automaticamente. Gratuito.
Quando o computador entra na internet, ele possui um endereço, chamado de IP. Esse endereço é utilizado pelos hackers na hora de uma invasão ou para envio de vírus. O RiccoVPN é capaz de camuflar essas informações para navegação mais segura. Gratuito.
O Cam Wizard transforma seu computador em uma câmera de segurança. Basta possuir uma webcam, que o software ativa a gravação, detectando rapidamente os movimentos em frente a ela. Outra opção é configurá-lo para envio automático por e-mail das imagens. Gratuito para teste.

G1 - 'Apple tem interesse em abrir loja própria no Brasil', diz executivo - notícias em Tecnologia e Games

G1 - 'Apple tem interesse em abrir loja própria no Brasil', diz executivo - notícias em Tecnologia e Games:


Hoje, Apple conta com 31 revendedores 'premium' no país. Germano Grings é executivo de grupo responsável por 19 lojas.




Apple tem interesse em abrir loja própria no Brasil, segundo Germano Grings, vice-presidente do grupo Herval, responsável por 19 lojas especializadas em produtos da empresa no país.

Hoje, a fabricante do iPad e iPhone não tem loja oficial com bandeira brasileira. A Apple conta no país com 31 revendedores “premium”, chamados APR (Apple Premium Resellers), que são lojas voltadas inteiramente para seus produtos, como a iPlace, do grupo Herval.

De acordo com Grings, a companhia cofundada por Steve Jobs é muito estratégica e se preocupa com a marca e com a demanda do mercado, por isso ainda não inaugurou uma loja própria no Brasil. "Interesse, eu tenho certeza que eles têm", disse o executivo em entrevista ao G1. “Mas as coisas não são muito fáceis no nosso país”.

O grupo gaúcho Herval, de Dois Irmãos (a 50 km de Porto Alegre), anunciou em dezembro a compra da rede paulista MyStore, passando a ter 19 revendas da Apple no Brasil – além das 12 lojas iPlace – nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Distrito Federal e Mato Grosso do Sul.

Revendedoras 'premium', como a iPlace, devem seguir o conceito da Apple (Foto: Divulgação)

“Já somos o maior operador de revendas premium da Apple no Brasil”, afirmou Grings. “Temos uma fidelização muito grande com os produtos e com o fornecedor. Nosso planejamento é, em 2012, ter mais de 20 lojas no país”, completou.

“A abertura de uma loja da Apple exige um investimento bastante alto. Pode variar entre R$ 1 milhão e R$ 5 milhões

Germano Grings, vice-presidente do grupo Herval

A companhia gaúcha inaugurou a primeira loja iPlace em março de 2010 em Porto Alegre. Com menos de dois anos de operação, o grupo Herval diz ser o maior revendedor premium em número de estabelecimentos e faturamento. “A abertura de uma loja da Apple exige um investimento bastante alto. É difícil fazer uma conta exata, mas pode variar entre R$ 1 milhão e R$ 5 milhões”, explicou Grings.

Sobre o interesse dos brasileiros pelos produtos da companhia norte-americana, Grings acredita que está evoluindo. "Eu sempre digo que [a Apple] ainda não pegou no Brasil, mas vai pegar. Para o americano, ter um Mac ou iPhone é muito comum. A empresa tem loja em tudo que é shopping". 'Bíblia da Apple'O executivo conta que a ideia de investir em lojas da Apple surgiu quando ele ficou sabendo que a fabricante tinha interesse em abrir uma operação na região Sul do país. “Hoje, há funcionários da Apple que fazem o controle das nossas lojas. Funciona como uma religião, uma bíblia. O cliente que entrar em uma loja americana e em uma nossa, não vai notar diferença de atendimento, qualidade, assistência técnica, serviço e estoque”.
Segundo Grings, as APRs devem fazer 100% daquilo que está dentro do conceito da Apple. “A APR é uma cópia de uma loja da Apple dos EUA, não se pode fazer nada fora daquilo. Na verdade, você se torna uma loja muito parecida com a americana. Eu até acho as nossas mais bonita que as deles”, brinca. As revendedoras "premium" contam, inclusive, com uma área de treinamento para ter funcionários especializados.

ConcorrênciaCaso a Apple abra lojas próprias no Brasil, Grings diz não ter medo da concorrência. Segundo o executivo, a empresa norte-americana tem a estratégia de abrir apenas uma ou duas lojas oficiais em capitais importantes. “Eles não vão abrir onde nós estamos. Do ponto de vista de vendas e administração, somos tão bons quanto qualquer Apple americana”.

Por isso, Grings sonha em ver lojas oficiais da fabricante do iPhone e iPad no Brasil. “Eu cutuco eles bastante e até brinco que, se eles precisarem de um parceiro, eu estou aqui e até abro para eles. Imagina uma loja igual a da 5ª Avenida, em Nova York, na Avenida Paulista [em São Paulo]? Que maravilha seria?”.

INFO Online - Segurança - Notícias - Falha deixa sistemas da Siemens vulneráveis

 INFO Online- Segurança - Notícias -Falha deixa sistemas da Siemens vulneráveis 



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Boston- A Siemens disse que está trabalhando para corrigir falhas em alguns produtos de controle industrial que, segundo pesquisadores, poderiam deixar sistemas de empresas de serviços públicos, hospitais e outros componentes críticos de infraestrutura vulneráveis a ataques de hackers.
O conglomerado alemão, cujos sistemas de controle industrial foram amplamente adotados ao redor do mundo, afirmou nesta quinta-feira em uma publicação em seu site que tomou conhecimento das vulnerabilidades em maio e dezembro deste ano graças aos pesquisadores de segurança Terry McCorkle e Billy Rios.
Rios disse à Reuters que uma das mais sérias vulnerabilidades, conhecida como "authentication bypass", permite que potenciais hackers evitem proteções por senhas em interfaces Web, usadas por clientes da Siemens para acessar programas de controles.
Os sistemas de controle industrial da Siemens são usados para comandar diversos tipos de instalações, desde usinas de energia e sistemas hidráulicos a cervejarias, empresas farmacêuticas e até mesmo usinas de enriquecimento de urânio.
"Pessoas com pouco conhecimento conseguiriam se aproveitar desta falha", disse Rios, que descreveu os problemas em seu blog www.xs-sniper.com.
A Siemens afirmou que solucionou algumas vulnerabilidades de segurança e que disponibilizará sua primeira atualização de segurança para solucioná-los no mês que vem.

Ministério Público do Trabalho - Bahia: MPT soluciona impasse entre trabalhadores e terceirizada da Prodeb

Ministério Público do Trabalho -  Bahia: MPT soluciona impasse entre trabalhadores e terceirizada da Prodeb

Bahia (BA) - Foi assinado nesta segunda-feira (19/12) na sede do Ministério Público do Trabalho da 5ª Região, no Corredor da Vitória, acordo envolvendo 68 trabalhadores, o Sindidados e a Potenza Consultoria e Tecnologia, empresa terceirizada pela Companhia de processamento de Dados do Estado da Bahia (Prodeb), também parte do acordo. Após o encerramento do contrato, os funcionários foram demitidos e terão a garantia do pagamento das indenizações trabalhistas. Para tanto, a Prodeb se comprometeu a repassar diretamente para a conta dos trabalhadores o saldo das faturas da empresa.

“O acordo foi proveitoso para todos, porque garantiu o que os empregados fossem demitidos e recebessem a rescisão, tudo isso com a garantia do repasse direto da empresa contratante da terceirizada para os trabalhadores”, explicou o procurador do trabalho Pedro Lino de Carvalho Júnior. A contrapartida negociada pela Potenza foi o não-pagamento de aviso prévio, uma vez que a maior parte dos demitidos está sendo absorvida pela nova empresa contratada pela Prodeb para os serviços antes desempenhados pela Potenza. Os dias parados também serão pagos.

O prazo estabelecido para a quitação total da dívida com os demitidos é de 90 dias, mas cerca de 90% dos cerca de R$500 mil a que os trabalhadores têm direito devem ser pagos até dia 5 de janeiro. A multa sobre o saldo do FGTS tem prazo estabelecido até 28 de dezembro. Os cerca de 10% restantes das rescisões serão quitados com o crédito a ser obtido com a compensação econômico-financeira prevista no contrato que a Prodeb deverá quitar.

O impasse entre os trabalhadores e a empresa terceirizada começou quando o contratado da Prodeb com a Potenza terminou. Os diretores da terceirizada negociaram o aproveitamento dos empregados pela empresa vencedora da licitação que iria assumir os serviços antes prestados por ela. Sob esse argumento, sugeriram aos trabalhadores que pedissem demissão, abrindo mão de verbas rescisórias. A partir de denúncia ao MPT, foi instaurado inquérito e iniciado o processo de negociação, que culminou no acordo de hoje.