quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

IdgNow: Governo brasileiro usará software contra crimes de ódio na Internet

Governo brasileiro usará software contra crimes de ódio na Internet

Software da Secretaria de Direitos Humanos vai mapear grupos que fazem ofensas contra pessoas no país. Órgão já investiga denúncias de site nazista.
A Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH) anunciou nesta semana uma nova ferramenta contra crimes de ódio na Internet. As informações são da Agência Brasil.

O software vai realizar um mapeamento com a intenção de coletar dados e identificar redes e grupos que fazem ofensas a grupos de pessoas no Brasil.

De acordo com a SDH, esse novo recurso funcionará como a base das atividades do Grupo de Trabalho contra Redes de Ódio na Internet, que foi criado no último mês de novembro.

Com base nas informações coletadas pelo programa, o grupo de trabalho, poderá encaminhar denúncias ao Ministério Público ou à Polícia Federal. Três casos já estão sendo analisados, com base em denúncias recebidas pela Ouvidoria da SDH, informa a ministra Ideli Salvatti.

Um desses casos remete ao episódio envolvendo os deputados federais Maria do Rosário (PT-RS) e Jair Bolsonaro (PP-RJ), na semana passada, quando o parlamentar causou grande polêmica ao dizer que só não estupraria a deputada porque ela “não merece”.

De acordo com o órgão, um rapaz postou uma foto em uma rede social “ameaçando a deputada Maria do Rosário de estupro”. Os outros dois casos tratam de um site nazista e outro que prega a violência contra mulheres. 

IdgNow: "Invasão brasileira" faz Zuckerberg bloquear comentários em perfil no FB

"Invasão brasileira" faz Zuckerberg bloquear comentários em perfil no FB
Após usuários invadirem perfil de CEO com milhares de comentários "de zoeira", executivo fechou sua conta para comentários. Rede social não comentou assunto.
O CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, foi obrigado a bloquear os comentários em seu perfil oficial na rede social após uma verdadeira invasão de usuários brasileiros.

O “ataque da zoeira” brasileira começou na semana passada, inicialmente em apenas um post, mas depois foi se expandindo e já estava tomando diversas publicações de Zuck com milhares de comentários.

O primeiro post a ser invadido foi uma publicação de 2012 sobre o casamento de Zuckerberg. Depois, a zoeira seguiu para um evento do CEO no Facebook, em que ele dizia ter se tornado vegetariano. Daí por diante, foi “ladeira abaixo”.

Agora, todos os posts do perfil oficial de Zuckerberg na rede social estão bloqueados para comentários.

Até o fechamento da reportagem, o CEO e a rede social não tinham se pronunciado sobre o assunto.

IdgNow: Mozilla lança campanha para arrecadar dinheiro pelo Firefox

Mozilla lança campanha para arrecadar dinheiro pelo Firefox
Ao abrir o navegador, usuário verá mensagem pedindo contribuições de até US$20. Organização diz que dinheiro será usado para atividades atuais e novas.

A Mozilla está realizando um financiamento para levantar dinheiro no seu navegador Firefox – o programa vai continuar no ar até o fim do ano.

Quando os usuários abrem o Firefox, poderão ver um pedido por dinheiro na tela inicial do browser, que normalmente traz uma visualização minimalista de um campo de buscas e alguns ícones de ferramentas.

“Queridos usuários do Firefox: a Mozilla coloca o bem-estar e a privacidade do usuário na frente do lucro”, afirma a tela. “Se o Firefox é útil para você, então tire um minuto para ajudar a organização não lucrativa por trás dele. Se todo mundo que estiver lendo isso doar 3 dólares, a campanha da Mozilla será encerrada em uma hora. Obrigado.”

Após clicar na página de doações, os usuários veem opções que vão de 3 dólares até 20 dólares – as doações podem ser feitas por cartão de crédito ou PayPal. A Mozilla também aceita doações em Bitcoin, mas elas precisam ser processadas por outro mecanismo.

Vale notar que a campanha não aparece na tela inicial do Firefox de todos os usuários e nem é exibida toda vez que o browser é aberto.

Em um FAQ, a Mozilla divulgou mais detalhes sobre a campanha, incluindo onde o dinheiro será usado. “As suas doações não vão apenas permitir que a Mozilla continue suas atividades atuais...mas também nos permitirão desenvolver novos programas que vão suportar a comunidade Mozilla e a Internet aberta.” No entanto, a empresa não explicou por que sentiu que era necessário pedir doações.

IdgNow: Netflix descarta reprodução offline de conteúdo: "Nunca irá acontecer"

Netflix descarta reprodução offline de conteúdo: "Nunca irá acontecer"

Em entrevista recente, representante do popular serviço de streaming de vídeo descartou completamente a possibilidade.
É bom não alimentar muito as suas esperanças de assistir ao Netflix em um avião (sem Wi-Fi) em breve.

Em entrevista ao TechRadar, o porta-voz do serviço, Cliff Edwards, deixou claro que a empresa de streaming de vídeo nunca irá liberar a reprodução de conteúdo offline. “Nunca irá acontecer”, disse.

Edwards disse que a reprodução offline era apenas “uma solução pequena para um problema maior” de acesso a Wi-Fi mais amplo e rápido. Ele espera que, em cinco anos, a maioria das pessoas nem liguem mais para downloads offline.

Vale notar que atualmente a maioria dos voos com Wi-Fi ainda oferece uma conexão muito lenta para streaming de vídeo. Além disso, não é nada barato usar a Internet no avião.

A história por trás

O Netflix provavelmente está se cobrindo do fato de que a reprodução offline significaria um pesadelo de licenciamento. Apesar de a rival Amazon permitir downloads no Prime Instant Videos nos EUA, essa função exige um telefone Fire ou tablet Kindle Fire e pode ter restrições de períodos de visualização.

O YouTube também já “flertou” com a reprodução offline, mas principalmente em mercados emergentes.

IdgNow: Baidu confirma investimento no Uber; valor não é revelado

Baidu confirma investimento no Uber; valor não é revelado

Em comunicado para a imprensa, companhias confirmam parceria "de investimentos e cooperação". Bloomberg avalia negócio em US$600 milhões.

A gigante chinesa da web Baidu anunciou nesta quinta-feira, 17/12, um acordo com o aplicativo de caronas Uber que prevê investimentos e cooperação entre as empresas.

O valor dos investimentos não foi revelado, mas a Bloomberg aponta que o Baidu deve desembolsar cerca de 600 milhões de dólares.

O negócio prevê que o Baidu investirá no Uber, além de permitir que os usuários dos seus serviços Map e Mobile Baidu (app de buscas móveis) conectem-se de maneira fácil com os motoristas do Uber.

Por outro lado, o Uber promoverá o recurso de buscas do Baidu e também pretende criar funções exclusivas para os aplicativos de mapas e localização da empresa da China.

Ásia

O executivo Travis Kalanick, do Uber, confirma que a colaboração com o Baidu permitirá a expansão do aplicativo na região da Ásia-Pacífico, que a empresa considera “chave”.

IdgNow: Sites de notícia da Espanha perdem audiência após saída do Google News

Sites de notícia da Espanha perdem audiência após saída do Google News

Com a nova legislação de propriedade intelectual do país, a empresa teria de pagar para jornais por exibir links de suas notícias.
Como esperado, os sites de notícias da Espanha estão sofrendo após o abandono do Google News desde a última terça-feira, 16/12.

A gigante de buscas encerrou as atividades do seu serviço Google News na Espanha por conta da nova legislação de copyright daquele país que exige que ela pague às empresas de mídia direitos autorais por exibir trechos de suas notícias.

Segundo dados da empresa de pesquisas na web Chartbeat, o tráfego externo caiu significativamente em 50 sites diferentes nesta terça, 16/12. Os números teriam ficado entre 10% e 15% abaixo do normal até então.

Direito de receber

A nova lei de direito autoral na Espanha é focada em proteger os direitos dos criadores no ambiente digital. Ela torna inalienável o direito do publisher de receber comissão sobre o uso de seu conteúdo, mesmo no caso de agregadores de links que venham a usar partes do conteúdo ou apenas o título, independente do contexto. E impede que os publishers abram mão do direito de receber.

Em seu post, Gingras diz que a internet criou "oportunidades tremendas mas também desafios reais para os publishers na medida em que a disputa pela atenção dos leitores e pelos Euros da publicidade aumenta na região".

Na Alemanha, as empresas de mídia que estavam se movimentando para conseguir o mesmo tipo de compensação voltaram atrás na decisão depois que a Google decidiu parar de mostrar trechos das notícias publicadas por grandes veículos de mídia alemães nos seus resultados de busca.

Retaliação?

Segundo os publishers, em virtude do grande poder de mercado do mecanismo de busca da Google, eles permitiram que a empresa pudesse mostrar trechos das notícias nos resultados de busca.

Esse, aliás, é o argumento usado pela Google para rebater acusações de que, ao se tornar uma empresa de mídia que vende publicidade, ela compete com as empresas tradicionais. Segundo a companhia, ela beneficia os publishers ao direcionar tráfego para seus sites por meio do Google News.

A decisão na Espanha vai ser vista como uma retaliação da companhia contra a lei dos direitos autorais, que teve o apoio da associação de de jornais Association of Daily Newspaper Publishers (AEDE).

A lei espanhola coloca mais lenha na fogueira dos problemas da Google na Europa. Recentemente, os membros do Parlamento Europeu pediram à Comissão Européia que estude a possibilidade de dividir a Google em duas companhias - de busca e de venda de publicidade. A Comissão está investigando a Google sobre possíveis violações da lei antitruste.