quinta-feira, 17 de julho de 2014

G1: 67% dos brasileiros não fazem compras pela internet, diz pesquisa


Estudo da Mintel diz ainda que 9% adquiriram só1 item em 12 meses.Setor de comércio eletrônico cresceu 250% no país nos últimos 5 anos.

Embora tenha crescido fortemente nos últimos anos, o setor de comércio eletrônico ainda tem pouca participação dos brasileiros, segundo estudo da Mintel, multinacional fornecedora de inteligência de mídia e mercado.

O primeiro relatório feito pela empresa sobre e-commerce no Brasil aponta que 67% dos consumidores brasileiros não compraram nenhum produto via internet nos últimos 12 meses e que 9% adquiriram somente um item neste período.

Segundo o levantamento, o setor de vendas online de diárias de hotel e passagens é o que tem a maior penetração entre os brasileiros, com 14% dos consumidores afirmando que adquiriram esses itens nos últimos 12 meses.

As vendas relacionadas a eletroeletrônicos como TVs, computadores e telefones celulares também aparece no topo da lista, com penetração de 13%.

Na outra ponta, apenas 3% dos consumidores mencionam que fizeram alguma compra de comida ou bebida pela internet nos últimos 12 meses.

Crescimento de 250% em 5 anos
O relatório destaca que o setor de comércio eletrônico brasileiro cresceu 250% nos últimos 5 anos. O valor de mercado das empresas que atuam na área saltou de R$ 14,8 bilhões em 2008 para R$ 51 bilhões em 2013, segundo a Mintel. As empresas de venda de hotéis e passagens representam 50% do setor, com valor de mercado estimado em R$ 25,2 bilhões.

O estudo projeta que o setor irá ultrapassar a barreira dos R$ 100 bilhões em 2017, atingindo os R$ 102 bilhões, e chegando a R$ 115 bilhões até 2018.

“O crescimento econômico rápido, juntamente com a melhoria da acesso à internet no país, impulsionam o comércio eletrônico. As receitas impressionantes desse setor são comparáveis a áreas mais maduras e tradicionais da indústria brasileira, como alimentos e bebidas, e varejo de carros", diz Victor Fraga, analista sênior de Varejo, da Mintel.

Segundo ele, categorias como às ligadas ao turismo têm desempenho melhor do que outras pelo fato de que não necessitam de uma inspeção mais detalhada antes da compra.

"Como os varejistas nunca conseguirão ultrapassar totalmente essa barreira, eles poderiam adicionar imagens em 3D e fotos em alta resolução dos produtos, mas ainda serão sempre desprovidas de textura e cheiro. Para enfrentar essa situação, aplicativos mais complexos e melhorias logísticas - como mais horários flexíveis de entrega - também podem ser implementados. Mas o fato de que muitos dos consumidores têm comprado itens de vestuário e calçados on-line nos últimos 12 meses mostra que é possível superar essas barreiras”, sugere o analista.

Principais temores

O estudo mostra ainda que a maioria dos brasileiros não se preocupa com a autenticação de pagamento quando faz compra online. Porém há uma exceção. Um em cada quatro consumidores, 25%, cita que prefere não fazer compras nos websites de comerciantes que solicitam o número de CPF (Cadastro de Pessoa Física).

Os golpes online são o maior temor dos brasileiros. Entre os entrevistados, 30% afirmam que estão preocupados com fraudes quando fazem compras pela internet. Em seguida, aparecem como principais preocupações o receio de que o produto não seja original (22%) e da entrega demorar muito (19%). Apenas 3% responderam que preferem fazer compras na internet porque é mais seguro que ir às lojas pessoalmente.

O relatório informa também que 17% dos brasileiros mencionam que visitam sites de varejistas motivadas por anúncios no Facebook, tendência mais forte entre os clientes jovens.

Folha de S.Paulo:Google cria equipe de 'hackers de elite' para melhorar segurança na internet


O Google anunciou a criação do Project Zero, um grupo de especialistas em segurança na internet que terá a responsabilidade de procurar vulnerabilidades em softwares por toda a rede.

"Estamos contratando os melhores pesquisadores de vulnerabilidade e empregando 100% do tempo deles em aprimorar a segurança pela internet", diz um post feito na terça-feira (15) no blog de segurança na web da empresa.

A equipe vai se concentrar principalmente nas vulnerabilidades chamadas de "Zero-day", aquelas que exploram falhas que ainda não foram descobertas e corrigidas pelos desenvolvedores.

Segundo o comunicado, o projeto vai analisar softwares desenvolvidos por qualquer empresa, não necessariamente ligados ao Google, que sejam utilizados por uma grande quantidade de usuários.

As falhas de segurança descobertas pela equipe serão reportadas aos desenvolvedores responsáveis e, após corrigidas, tornadas públicas em umbanco de dados externo.

A iniciativa pretende evitar novos casos como o da falha "Heartbleed", erro no padrão de encriptação de páginas da internet que deixou vulneráveis informações sigilosas de milhões de usuários da web em abril.

Criminosos exploram vulnerabilidades em softwares para obter dados privados de usuários

Folha de S.Paulo:Para chefe de direitos humanos da ONU, Snowden não deveria ser julgado


Laura Poitras


Ex-consultor da NSA, Edward Snowden foi responsável
por revelar ações secretas dos EUA em 2013
A principal autoridade da ONU para o tema dos direitos humanos sugeriu nesta quarta-feira que os Estados Unidos deveriam abandonar os esforços para julgar Edward Snowden, dizendo que as revelações dele sobre a vigilância em grande escala dos governos foi de interesse público.

A alta comissária da ONU para os Direitos Humanos, Navi Pillay, disse que Snowden, ex-prestador de serviços da Agência de Segurança Nacional dos EUA, abriu um debate global que levou a pedidos pela restrição dos poderes dos governos para monitorar cidadãos na Internet e armazenar seus dados.

"Aqueles que revelam violações dos direitos humanos devem ser protegidos, nós precisamos deles", disse Pillay em entrevista coletiva.

"Eu vejo um pouco disso aqui no caso do Snowden, porque suas revelações vão no centro do que estamos dizendo sobre a necessidade de transparência", afirmou.

"Nós devemos muito a ele por ter revelado este tipo de informação."

Os Estados Unidos acusam Snowden de espionagem, roubo de propriedade governamental, comunicação não autorizada de informação de defesa nacional e revelação intencional de comunicações de inteligências confidenciais para pessoa não autorizada.

Pillay recusou-se a dizer se o presidente dos EUA, Barack Obama, deveria perdoar Snowden, alegando que ele ainda nem foi condenado.

"Como ex-juíza eu sei que se ele está enfrentando procedimentos judiciais e nós devemos esperar o resultado", disse. Mas ela acrescentou que Snowden deveria ser visto como "defensor dos direitos humanos".

Pillay fez as declarações após divulgar um relatório sobre vigilância dos governos. O documento diz que os Estados devem aceitar fiscalizações mais rigorosas sobre seus poderes de vigilância de dados e que as companhias precisam ampliar sua resistência aos pedidos dos governos por informações de usuários.

As revelações feitas com base em documentos vazados por Snowden sobre a vigilância na Internet realizada pelo governo dos EUA provocaram indignação de vários países alvo da espionagem norte-americana, incluindo Brasil, Alemanha e México. Snowden está asilado na Rússia atualmente.

Folha de S.Paulo:Internet 'profunda' abriga universo criminoso


ALEXANDRE ARAGÃO

A "deep web" é uma parte da internet inacessível a partir de navegadores comuns –como o Chrome e o Internet Explorer– e cujos sites não podem ser achados por buscadores –como o Google.

Para acessar a "deep web" é preciso usar o navegador TOR (The Onion Router), que embaralha diversas vezes as informações antes de transmiti-las pela rede. Ao enviar um dado, o software o codifica em camadas –daí o "onion" da sigla (cebola, em inglês).

Diferentemente do que ocorre na web comum, em que as informações são trocadas utilizando IPs (os "endereços virtuais" dos usuários), o sistema da web profunda combina um ponto de encontro para que todas as informações sejam trocadas.

O sistema TOR foi criado em 2002 pelo Laboratório de Pesquisa Naval dos EUA, que procurava um método seguro de transmitir informações.

O projeto é independente do governo há 11 anos e, desde 2006, passou a ter uma organização que o financia.

Em outubro de 2013, o FBI (a polícia federal americana) tirou do ar um site chamado Silk Road, que ficava hospedado na "deep web" e era, à época, o maior comércio eletrônico de drogas do mundo.

G1:Airbnb reformula logotipo e visual de site e aplicativos


Internautas compararam o 'símbolo de pertencimento' do logo a vagina.
Empresa de contratação on-line de aluguéis é avaliada em US$ 10 bilhões.
Novo logotipo do Airbnb, que contém, além do nome da empresa, o 'símbolo de pertencimento' Bélo. 

O Airbnb anunciou nesta quarta-feira (16) uma reformulação de sua página na internet e um novo logotipo, que, além do nome da startup, inclui um “símbolo de pertencimento”, comparado por internautas a uma vagina. Além disso, também foi renovado a identidade visual dos aplicativos da empresa nas lojas do Google e da Apple.

“O pertencimento é a ideia que define o Airbnb, mas a maneira que nós temos representado o Airbnb para o mundo até agora ainda não foi o suficiente para passar essa ideia. Por isso, para melhor representá-la, criamos uma nova marca para o Airbnb, inspirada em nossa comunidade. É uma marca icônica para nossas janelas, nossas portas e para os valores que compartilhamos”, informou a empresa no blog corporativo.

Criada em 2007, a empresa que faz o gerenciamento na internet dos aluguéis de curta temporada de apartamentos, casas criou um símbolo que tem até nome. “Temos orgulho e apresentar a Bélo: a nova marca do Airbnb, que simboliza um mundo onde as portas estão sempre abertas. Um mundo onde você chegará a cidades que nunca viu e saberá que lá tem uma família à sua espera. Um mundo onde você pode viajar sozinho, mas jamais se sentirá solitário.”

De uma operação com duas pessoas há sete anos, o Airbnb se transformou em uma companhia avaliada em US$ 10 bilhões. Nem o sucesso financeiro impediu os internautas de compararem o novo logotipo ao órgão sexual feminino.

“O novo logo do Airbnb é um teste de Rorscharch em que a única resposta certa é vagina”, escreveu um internauta no Twitter. “Airbnb nomeou seu logo... Imagino que um monte de gente dá nome às suas genitálias”, escreveu outro. As brincadeiras começaram após o blog “Valley Wag”, do site “Gawker”, iniciar as comparações.

G1: Senha fraca e repetida é 'estratégia' válida para segurança, diz estudo

Altieres Rohr

Microsoft colaborou com pesquisa.
Usuários precisam minimizar perdas e esforços.
Um estudo que será apresentado durante a conferência de segurança USENIX 2014 em agosto tenta mudar as dicas que são dadas para que usuários criem e gerenciem suas senhas. Para o trio de pesquisadores formado por Dinei Florêncio e Cormac Herley, da Microsoft, e Paul C. van Oorschot, da Universidade de Ottawa, no Canadá, o uso de senhas fracas e repetidas não deve ser evitado. Por outro lado, essas senhas devem fazer parte da rotina do internauta.
Os pesquisadores chegaram a essa conclusão analisando o esforço necessário para que um internauta memorize todas as suas senhas. Para quem tem muitas senhas, memorizar tudo é impossível. Usar apenas senhas complexas também dificulta a memorização de todas elas, o que pode inviabilizar o uso de uma senha ainda mais forte nos serviços mais importantes. Logo, o ideal é usar senhas fracas e repetidas para serviços menos importantes, enquanto senhas realmente fortes devem ser reservadas para contas de maior valor.

O estudo avalia que o uso de gerenciadores de senha não resolve o problema, pois uma praga digital instalada no computador da vítima é suficiente para obter todas as senhas armazenadas no gerenciador. Além disso, as pessoas ainda terão de memorizar algumas senhas para utilizá-las quando o gerenciador não estiver disponível.

Os pesquisadores dizem que a reutilização de senha pode ser realizada de maneira segura. Para isso, as contas precisam der divididas em grupos que levem em consideração a importância daquela senha e probabilidade de que o serviço venha a sofrer um ataque que revele a senha para hackers. Se um serviço é seguro e importante, ele faz parte de um grupo; quando o serviço é menos valioso e mais vulnerável a ataques, ele faz parte de outro grupo e, portanto, usará outra senha.

De acordo com o estudo, as orientações a respeito do uso e criação de senhas levam em conta somente a redução dos riscos ou perda das contas, desconsiderando o esforço necessário para memorizar todas essas senhas quando o número de sites acessados aumenta. O objetivo do uso de senhas fracas e repetidas em grupos é obter o mais baixo nível de risco dentro das capacidades da memória humana.

G1: Google+ deixa de exigir somente nomes reais no cadastro


Restrição, diz empresa, 'excluiu muitas pessoas que queriam fazer parte'.
Novidade surge após o Google anunciar o fim do Orkut.
O Google+ parou de exigir que os usuários utilizem seus nomes verdadeiros para entrar na rede social on-line, uma medida que visa a ganhar terreno diante do concorrente mais poderoso, oFacebook.

"Quando lançamos o Google+, há mais de três anos, colocamos muitas restrições com relação ao nome que se podia colocar no perfil", informou o Google, em um texto publicado na própria rede social. A novidade ocorre poucos dias após o anúncio no fim de junho de que a outra rede social mantida pelo Google, o Orkut, será aposentado em setembro.

"Isto ajudou a criar uma comunidade de gente de verdade, mas também excluiu muitas pessoas que queriam fazer parte dela, sem usar seus nomes verdadeiros", acrescentou. "Não há mais restrições ao nome que se pode usar", emendou.

"Sabemos que vocês estavam pedindo esta mudança há tempos. Sabemos que nossa política de nomes não era clara e isto levou a algumas experiências difíceis desnecessárias para alguns dos nossos usuários", prosseguiu.

"Pedimos desculpas por isso e esperamos que a mudança de hoje seja um avanço para fazer do Google+ o lugar acolhedor e inclusivo que queremos que seja", concluiu.


G1: Microsoft mostra ícone do WhatsApp em Windows 8 durante apresentação



Isso sinalizaria a chegada do app de bate-papo aos PCs e tablets.
Executivo do WhatsApp diz que exibição foi 'engano'.
Durante apresentação, Microsoft mostra ícone do WhatsApp na área de aplicativos do Windows 8, o que sinalizaria a chegada do app aos PCs. 

Pedido antigo dos usuários do WhatsApp, uma versão do aplicativo de bate-papo para PC esteve bem perto de se tornar realidade. Durante uma apresentação nesta quarta-feira (16), a Microsoftmostrou o ícone do WhatsApp na área de aplicativos do Windows 8, o que poderia sinalizar que o app de bate-papo receberia uma versão para computadores e notebooks. A equipe do app afirma, porém, que tudo não passou de um “engano”.

A cena ocorreu durante a conferência mundial da Microsoft realizada com parceiros de negócios. Durante uma demonstração em que o apresentador falava sobre o Windows 8, foram mostrados não só o ícone do WhatsApp mas também o do Spotify na área reservada a aplicativos. O serviço de música on-line também não possui versão para o sistema.

A presença dos dois símbolos chamou a atenção do jornalista Tom Warren, do site “The Verge”, que publicou um vídeo no YouTube. “Microsoft acabou de mostrar blocos do WhatsApp e do Spotify no Windows 8. Nem existe. Deve ser um erro”, escreveu Warren no Twitter.

Um executivo do WhatsApp usou a mesma rede social para responder e desfazer a impressão de que a Microsoft havia mostrado mais do que devia. “Engano”, escreveu Neeraj Arora, vice-presidente do WhatsApp.

Constantemente, Jan Koum, presidente-executivo do WhatsApp, nega a hipótese de levar o app para computadores ou tablets, como alguns de seus concorrentes diretos Viber e Skype. A última ocorreu neste ano em um encontro de empreendedores durante o Mobile World Congress, em Barcelona. A afirmação foi feita quatro dias após o aplicativo ter sido comprado por US$ 16 bilhões pelo Facebook.

Na ocasião, Koum disse que a migração não aconteceria porque ele acredita que o telefone é o único aparelho realmente pessoal e que receber notificações em outros dispositivos tornaria aexperiência cansativa.