segunda-feira, 27 de outubro de 2014

IdgNow: Pesquisadores e médicos discutem uso de robôs para combater o Ebola

Sharon Gaudin 

Com apoio da Casa Branca, cientistas e profissionais de saúde vão se reunir nos dias 7 e 8/11 para pensar formas de atuar nas áreas de risco

Pesquisadores de robótica de todos os cantos dos Estados Unidos estão trabalhando juntos para encontrar alternativas de tecnologia que permitam ajudar os profissionais de saúde e as populações nas zonas afetadas pelo Ebola a combater o vírus com mais segurança.

Os especialistas estão considerando o uso de robôs de telepresença, por exemplo, que poderiam atuar como intérpretes e tradutores. Avaliam também o uso de veículos autônomos (drones) para entregar remédios e alimentos, e robôs que poderiam ser encarregados de descontaminar equipamentos e ajudar a dispor dos restos mortais das vítimas do Ebola com menos riscos para os seus operadores humanos.

"O que a robótica pode fazer para ajudar? ", pergunta Robin Murphy, professora de ciência da computação e engenharia na Universidade A&A do Texas, e diretora do Centro de Busca e Recuperação Assistida por Robôs (Center for Robot-Assisted Search and Rescue - CRASAR). Os "roboticistas" precisam aprender com os profissionais de saúde e com as equipes das entidades de ajuda humanitária a aplicar seu conhecimento de tecnologia robótica a favor das equipes nos momentos de crise, diz ela.

Grande mutirão

E para juntar todos esses cérebros na discussão, Murphy está ajudando a coordenar um grande workshop virtual e presencial nos dias 7 e 8 de novembro com múltiplos pontos de presença ao redor do globo. O encontro, chamado Safety Robotics for Ebola Workers, está sendo promovido pelo CRASAR em conjunto com o Departamento de Política de Ciência e Tecnologia da Casa Branca (Office of Science and Technology Policy). 

O encontro terá também a participação de membros da Agência de Projetos de Defesa Avançada (Defense Advanced Research Projects Agency - DARPA) e representantes da Worcester Polytechnic Institute (WPI) e da Universidade da Califórnia em Berkeley. Ele terá workshops transmitidos simultaneamente incluindo médicos, profissionais de saúde, pesquisadores acadêmicos, membros das agências humanitárias e empresas comerciais de robótica.

Ouvir para aprender

Murphy disse em entrevista ao Computerworld que ela quer que as pessoas de robótica ouçam diretamente daqueles que estão trabalhando na linha de frente de combate à epidemia o que é necessário fazer para ajudar pacientes, para interromper a disseminação do vírus e proteger os trabalhadores de saúde de serem infectados. 

"Criamos o workshop para ouvir, aprender com o que eles vão nos contar e tentar usar isso para ajudar", disse Murphy. "Eles vão dizer o que precisam e nós vamos falar sobre o que podemos oferecer. O que podemos fazer nos próximos meses e o que podemos fazer a longo prazo. O que podemos fazer dentro de cinco anos", diz a pesquisadora.

IdgNow: Google libera sistema de convites para novo aplicativo de e-mail Inbox


A partir de agora, usuário do app podem convidar até três amigos enquanto lançamento público não acontece.

O Google liberou nesta sexta-feira, 24/10, um sistema de convites para o seu novo aplicativo de e-mail Inbox. Assim, os usuários mais desesperados não precisam mais recorrer a sites de leilão e gastar dinheiro para ter acesso ao app.

A partir de agora, basta você conhecer alguém que já tenha acesso ao Inbox. O Google anunciou que cada usuário do aplicativo de e-mail poderá entregar três convites para outras pessoas utilizarem o Inbox. A opção aparece na forma de um botão em referência ao bilhete dourado, do filme “A Fantástica Fábrica de Chocolate”.

Para encontrar esse botão de convite, é preciso tocar no ícone + “Compose” no canto inferior da tela.

Vale notar que o Google já adotou esse sistema de convites há muito tempo, na época do lançamento do Gmail. Mais recentemente, a prática foi seguida pelo provável principal rival do Inbox, o Mailbox (comprado pelo Dropbox).

MundoBit: NORDESTINOS SOFREM PRECONCEITO NA INTERNET APÓS VITÓRIA DE DILMA


Paulo Floro

Uma enxurrada de comentários preconceituosos contra nordestinos tomou conta das redes sociais – sobretudo no Twitter – na noite deste domingo (26), logo após a confirmação da reeleição de Dilma Rousseff (PT) à Presidência da República.

As respostas às provocações também vieram rápido, algumas delas fazendo referência à falta de água de São Paulo. “Povo nordestino tbm é burro para ****, bolsa família aumenta mas (SIC) a inflação aumenta o dobro. Vão estudar, seus cangaceiros fdp”, disparou um tuíte. “Esse mesmo povo que reclama de nordestino é o mesmo estrume que reclama quando algum gringo diz que no Brasil só tem macaco”, postou um internauta. “Ridículo vocês falando do povo nordestino como se eles fossem monstros que vivem do bolsa-família”, dispara outro. Até o momento, os termos mais usados no Twitter são #EuvoteiAecio45, #RIPBrasil, #DilmaNovamente, ‘Mais 4′, todos referentes às eleições.

Dilma Rousseff foi reeleita com 51,6 % dos votos enquanto Aécio Neves teve 48,3%. Em Pernambuco, com 99,92% das urnas apuradas, Dilma venceu com 70,20% (3.435.440 votos) contra 29,80% de Aécio, que teve 1.458.163 de votos. Dilma Rousseff venceu a eleição em todos os estados do Nordeste.

Durante a campanha, o candidato derrotado Aécio Neves (PSDB), em desvantagem na região, chegou a pedir ao Ministério Público Federal (MPF) para investigar a discriminação através das redes sociais contra os nordestinos na internet. “Nossa sociedade não aceita esta tentativa de divisão discriminatória de nossos cidadãos, pois, acima de tudo, todos, juntos, temos um sentimento comum, que é o orgulho de sermos brasileiros”, informou em nota o PSDB.

Como denunciar

No Brasil o discurso de ódio e discriminação com relação à origem é crime. Calúnia (art. 138 do Código Penal), Difamação (art. 139 do Código Penal) e Injúria (art. 140 do Código Penal) dependem de queixa realizada pela própria vítima. Estes crimes, mesmo cometidos pela Internet, devem ser denunciados pela vítima na delegacia mais próxima da residência dela ou em uma delegacia especializada em crimes cibernéticos. Já os casos de Racismo, Xenofobia, Apologia e incitação a crimes contra a vida podem ser feitas na Central Nacional de Denúncias de Crimes Cibernéticos. Veja o que fazer nesses casos neste post. [Por Anamaria Miranda e Gustavo Belarmino]























Mundo Bit: WHATSAPP É USADO COMO PROVA EM TESTE DE PATERNIDADE

 PAULO FLORO  


Uma troca de mensagens no WhatsApp entre um casal de São Paulo serviu de provas para um julgamento de paternidade.

O juiz André Salomon Tudisco, da 5ª Vara da Família de São Paulo reconheceu como indício de paternidade a troca de mensagens entre o casal. Com isso, o magistrado exigiu o pagamento de R$ 1 mil para despesas da mãe da criança durante a gestação.

A mulher e o homem tiveram um breve relacionamento após se conhecerem pelo Tinder. O advogado dela, Ricardo Amin Abrahão Nacle, disse que as mensagens deixavam claro que eles tiveram uma relação durante o período fértil da mulher. O juiz aceitou a alegação.

Como não sabia a renda do suposto pai o juiz decidiu fixar as despesas em 1,5 salário mínimo.

IdgNow: Aplicativos de táxi recebem sinal verde nas empresas brasileiras

Felipe Dreher

Easy Taxi adiciona 75 novas empresa a sua carteira todos os meses; 99taxis projeta mais mil companhias usando seus serviços dedicados no próximo ano

Uma em cada quatro corridas de táxi realizadas no Brasil é paga por empresas. A proporção aumenta se pensarmos que um terço (algo como R$ 6 bilhões) dos R$ 18 bilhões movimentados por esse nicho da indústria de transporte de passageiros vem dos bolsos corporativos. Dados como esses e a visão de uma economia baseada em apps desperta o senso de oportunidade de empreendedores.

O potencial de mercado, obviamente, aguçou o interesse das empresas de aplicativos. As duas empresas de aplicativo para chamar taxistas mais populares do país lançaram serviços para atender essa demanda ainda no início do ano. Os resultados que contabilizam até agora são notáveis.

A solução corporativa da 99taxis está disponível desde março e já chegou a 100 das 150 cidades onde a companhia atua. Segundo Paulo Veras, CEO da empresa, o plano corporativo tem adesão de uma centena de clientes. “Em 2015 serão mais de mil”, projeta. “A maior parte das empresas ainda trabalha buscando táxis na rua e processando reembolsos, e isto vai acabar.”

A empresa oferece um pacote a partir de R$99 mensais, mais R$ 2,50 por corrida. De acordo com a companhia, o modelo via app chega a ser 40% mais barato que o serviço avulso. O transporte pode ser chamado por aplicativo no dispositivo do colaborador ou pela própria empresa, via computador. Ao final da corrida, o passageiro confirma o valor no smartphone do taxista.

A proporção de faturamento vinda do corporativo deve responder por algo entre 20% e 30% das receitas da empresa esse ano. O executivo, contudo, pondera que atualmente o grande volume de movimentações ainda está no B2C e que “esta oferta para o mercado empresarial é bastante recente”.

A Easy Taxi lançou um serviço para empresas um mês antes da concorrente, ainda em fevereiro. A ferramenta, que consumiu investimentos de US$ 2 milhões, permite aos passageiros solicitar um táxi através de uma conta corporativa.

“Há cerca de um ano e meio começamos a construir nossa solução corporativa”, comenta Michel Glezer, diretor global do Easy Taxi Empresas, citando que o primeiro movimento considerou reuniões com cerca de 500 empresas para entender quais eram as dificuldades na gestão do táxi. As conversas ajudaram a formatar a solução. “Vimos uma chance de entrar com um serviço inovador em um mercado que estava necessitando desse tipo de ferramenta”. 

Criada para facilitar a comunicação entre empresas e taxistas, a plataforma possui uma estrutura de backend completa, que possibilita o controle e monitoramento de gastos proporcionando uma economia de até 40% para as empresas. A solução permite que o passageiro peça o táxi pelo celular e efetue o pagamento no próprio aparelho, através de boleto eletrônico.

A solução está presente em todas as 100 cidades onde a companhia atua no país. O retorno, avalia o executivo, vem sendo bastante positivo. “Atualmente temos uma carteira de 300 clientes, e trazemos algo em torno de 75 novos nomes por mês”, adiciona Glezer, estimando que o serviço corporativo já represente algo em torno de 50 a 60% do faturamento bruto atual companhia.

Outro lado
Toda disrupção sempre desagrada algum lado da história. No caso dos aplicativos de táxi, as cooperativas foram as primeiras a acusar o golpe e se sentir prejudicadas pelos concorrentes tecnológicas. Em fevereiro, essas associações resolveram decidiram recorrer à Prefeitura de São Paulo na tentativa de impor restrições aos aplicativos. 

Na ocasião, a Associação Brasileira das Cooperativas e Associações de Táxis (Abracomtaxi), por meio da Artasp (Associação de Rádio-Táxis de São Paulo) e do Sinditaxisp (Sindicato dos Taxistas Autônomos de São Paulo), entrou com um pedido junto ao Departamento de Transporte Público, ligado à Secretaria Municipal de Transportes, para a regulamentação desses sistemas de tecnologia. Pelo visto, a medida não conseguiu conter o avanço da comodidade.​

Uol: Exiba apenas seus amigos em comum no Facebook

Maria Beatriz Vaccari

O leitor Fábio entrou em contato com UOL Tecnologia perguntando como exibir apenas amigos em comum em sua página no Facebook. A ideia dele é esconder seus contatos, permitindo somente a visualização por parte de colegas que também tenham essas conexões.

Se você tem alguma dúvida sobre tecnologia, envie um e-mail para uoltecnologia@uol.com.br, que ela pode ser respondida.

Siga os passos abaixo e aprenda a ativar a função:

Exiba apenas amigos em comum
  • Reprodução
    Passo 1
    Em seu perfil, clique em Amigos. Depois, clique em Gerenciar (identificado com o desenho de um lápis), localizado ao lado superior direito da página. Escolha a opção Editar privacidade.
  • Reprodução
    Passo 2
    No campo Lista de amigos, selecione Somente eu.


MundoBit: SONY LANÇA NOVOS SMARTPHONES XPERIA Z3 E Z3 COMPACT COM CÂMERA

Paulo Floro

A Sony anunciou sua nova linha de smartphones da família Z3. O Xperia Z3 e Z3 Compact saem por R$ 2.099 e R$ 2.699. Eles usam Android 4.4.4 Kit Kat e chegarão ao Brasil neste mês de novembro.

O Xperia Z3 tem tela de 5,2 polegadas Full HD com processador Qualcomm Snapdragon 801, 3GB de RAM, 16GB de espaço interno, com expansão para cartão microSD, NFC, GPU Adreno 330, Bluetooth 4.0, 4G e Wi-Fi padrão AC.

As câmeras são bem potentes, com uma traseira de 20.7 MP e dianteira de 2.2 MP. A câmera frontal filma em 4K e a traseira, em Full HD.

A versão Compact tem a mesma configuração, mas possui tela de 4,6 polegadas e uma memória RAM de 2GB.

O Z3 e sua versão Compact possuem versões com um ou dois chips. Uma boa novidade é que este novo modelo consegue fazer streaming de jogos do PlayStation 4. Há ainda a possibilidade de acoplar o smartphone no controle Dualshock, através do acessório GCM10 Game Control Mount.

Assim como a versão anterior, Z2, o smartphone vem com a pulseira inteligente Sony SmartBand.

Info: AliExpress lidera volume de vendas na web brasileira


Nenhum site vende tanto na internet brasileira quanto o chinês AliExpress, parte do gigante Alibaba. Segundo o Ibope E-Commerce, a empresa é líder em unidades vendidas no País, com 11 milhões de pedidos entre julho e setembro, bem à frente das 7,2 milhões de unidades do segundo colocado, o grupo B2W, que reúne as marcas Americanas.com e Submarino.

A liderança em pedidos ainda está longe de se traduzir na dianteira que mais importa - em receita - porque o valor médio das compras no AliExpress é de R$ 33, cerca de um décimo da compra média feita na internet brasileira. Mesmo assim, o Ibope E-Commerce estima que o faturamento do AliExpress tenha sido de R$ 330 milhões no terceiro trimestre. Se continuar no mesmo ritmo em 2015, terá faturamento bem acima de R$ 1 bilhão em território brasileiro.

Segundo o presidente do instituto, Alexandre Crivellaro, a expansão dos sites chineses no País se intensificou em 2014. Desde janeiro, a audiência do AliExpress mais do que dobrou no País. Segundo o jornal o Estado de S. Paulo apurou, o investimento em mídia da empresa não chega a US$ 300 mil por mês - sites locais de grande porte investem, com facilidade, dez vezes mais.

"É um fenômeno do boca a boca", diz Crivellaro, explicando a emergência do site chinês. Segundo ele, embora a empresa não tenha atendimento telefônico em português e as mercadorias muitas vezes demorem meses para chegar, a política de trocas do Alibaba garante a devolução do dinheiro caso o cliente afirme não ter recebido o produto - sem perguntas.

Embora a política de importações do Brasil seja considerada restritiva, clientes de sites chineses ouvidos pelo Estado afirmam que raramente pagam impostos sobre os pedidos feitos. Isso ocorre, segundo fontes do setor de e-commerce, porque o Alibaba envia parte dos pacotes como encomendas de pessoas físicas e também "fraciona" pedidos, já que o site é um "marketplace" que reúne diferentes vendedores - por isso, uma só compra pode ter vários fornecedores.

Competição

Embora os sites chineses sejam normalmente ligados a "quinquilharias tecnológicas" - cabos de alimentação de energia, capinhas para celular, adaptadores -, este não é o "carro-chefe" do AliExpress no País. Quase dois terços das compras de brasileiros no site se concentram em moda e acessórios. As mulheres, aliás, concentram 60% dos pedidos de brasileiros no site.

Esse dado põe o AliExpress em rota de colisão com as líderes do e-commerce de moda no País, Netshoes e Dafiti. Para Philipp Povel, presidente da Dafiti, o AliExpress é um concorrente que a empresa não pode combater em pé de igualdade. "Trabalho com fornecedores brasileiros, tenho equipe de 1,8 mil pessoas e pago impostos", diz o executivo. "Sou muito a favor da abertura de mercado. Mas, nesse caso, acho assimétrico."

Procurada pela reportagem para falar sobre a tributação aos produtos vindos da China, a Receita Federal informou apenas que existe um sistema em desenvolvimento, parte de um acordo com o Alibaba, para agilizar as entregas. "Essa simplificação ocorrerá em função da análise prévia das informações, bem como da tributação automática das encomendas." O Alibaba não respondeu ao pedido de entrevista da reportagem.

Já os Correios afirmaram que, por enquanto, não há tratamento especial para as encomendas do Alibaba, embora isso possa mudar no futuro. A empresa afirma ainda que, desde 2009, o volume de encomendas de pequeno porte da China vem aumentando 100% ao ano.

Segundo Pedro Guasti, diretor executivo da ebit, empresa que reúne informações do setor de e-commerce, a definição de uma política de tributação para as compras em sites internacionais é necessária, uma vez que um terço dos clientes do e-commerce nacional já comprou em sites de fora. Segundo a ebit, os brasileiros gastaram US$ 5 bilhões em sites internacionais em 2013, sobretudo na China. Neste ano, o e-commerce nacional deverá movimentar R$ 35 bilhões, segundo a empresa. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.