sexta-feira, 22 de novembro de 2013

COMPUTERWORLD: Assespro passa a operar como federação de empresas de TI



Segundo entidade, mudança abre espaço para que outras associações locais sem representação nacional e empresas do setor façam parte do grupo para fortalecimento regional.

A Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação (Assespro) Nacional passa a ser denominada, a partir deste mês, Federação das Associações das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação. Dessa forma, outras associações locais - sem representação nacional - e entidades, incluindo as empresas startups, poderão se associar. Com isso, é esperado aumento de entidades associadas e fortalecimento das regionais.

A Assespro tinha até 20 de setembro para concluir o processo de aprovação e se tornar federação. “Essa mudança já era trabalhada há muito tempo e o objetivo é oportunizar que as empresas associadas da área de Tecnologia da Informação (TI) tenham mais força nacionalmente”, ressalta Márcio Luís Miorelli, vice-presidente de Planejamento e Governança da Assespro Nacional e Conselheiro Consultivo da regional RS.

Atualmente, com mais de 1,4 mil empresas associadas e conveniadas, a Assespro assume essa posição de representante do setor de TI junto aos governos municipais, estaduais, federal, sociedade e instituições de ensino. Tem como meta principal integrar a comunidade acadêmica com a empresarial e contribuir para formação de pessoal capacitado para as demandas do mercado.

Fundada em 1976, a Assespro é uma entidade sem fins lucrativos, regida por seus Estatutos Sociais, criada com o intuito de representar, de forma distinta e empreendedora, empresas privadas nacionais produtoras e desenvolvedoras de software, produtos e serviços de tecnologia da informação, telecomunicações e internet. 

Fonte: "COMPUTERWORLD - O portal voz do mercado de TI e Comunicação." Computerworld. http://computerworld.uol.com.br/negocios/2013/11/22/assespro-passa-a-operar-como-federacao-de-empresas-de-ti/ (accessed November 22, 2013).

Folha de S.Paulo: Planalto lança página oficial no Facebook para se aproximar de jovens


O Palácio do Planalto lançou nesta quarta-feira (20) sua página oficial no Facebook . Nela, a presidente Dilma Rousseff, segundo vídeo publicado na rede social, pretende aproximar governo e população em resposta a demandas das manifestações de junho passado.

Trata-se de mais um canal de comunicação do governo federal em sua guinada na Internet. Partindo da percepção de que deveria aproximar-se da parcela mais jovem da população, criou, há mais de três meses, o gabinete digital do palácio. Há dois meses, Dilma retomou sua conta no Twitter , que tem usado diariamente.


No vídeo de anúncio da nova página, Dilma convidou os usuários da rede a "debater" os cinco pactos lançados por ela no calor dos protestos: o pacto pela estabilidade fiscal, pelo transporte público de qualidade, pela saúde, pela reforma política e pela transparência.


Fonte: "Folha de S.Paulo." Folha online. http://www1.folha.uol.com.br/poder/2013/11/1373981-dilma-lanca-pagina-oficial-no-facebook.shtml (accessed November 22, 2013).

Olhar Digital: Internet brasileira fica 31% mais rápida no último ano, diz estudo



A velocidade da internet no Brasil cresceu 31% em comparação com o ano passado, segundo estudo da consultoria NetIndex com base no mês de setembro. A pesquisa mostra que a velocidade média da banda larga fixa no país é de 8,9 Mbps.

A TeleBrasil relaciona a evolução à melhoria de três fatores: maior oferta de banda pelo mesmo valor; investimentos mais pesados em infraestrutura (R$ 11,2 bilhões no primeiro semestre do ano); e dispositivos mais velozes.

Contradições

Outros estudos apresentam números diferentes, mais pessimistas. Em julho, a consultoria Akamai publicou relatório dizendo que a média da velocidade da conexão brasileira no primeiro trimestre de 2013 foi de 2,3 Mbps – abaixo da média mundial de 3,1 Mbps.

Os dados compõem o estudo "State of Internet", realizado trimestralmente com a participação de 243 países. São avaliados, também, conectividade de rede, tráfego de ataques e adoção de banda larga com base nas estatísticas disponibilizadas pelas empresas que usam as soluções da companhia.

Fonte: "Internet brasileira fica 31% mais rápida no último ano, diz estudo." Olhar Digital. http://olhardigital.uol.com.br/noticia/38930/38930 (accessed November 22, 2013).

Olhar Digital: Insatisfeitos com 3G devem processar operadoras, diz Proteste



A associação de consumidores Proteste iniciou a segunda fase da campanha "Em busca do 3G perdido". O projeto, que planeja identificar problemas na internet móvel e orientar seus usuários agora passará a incentivar que as pessoas entrem na justiça para reclamar contra a má qualidade dos serviços prestados pela operadora. O site oficial (confira aqui) prevê indenizações de até R$ 13,5 mil. 

A entidade pede que consumidores que tentaram de forma fracassada uma solução com a operadora entrem em contato pelo telefone 0800-725-0304 para receber um modelo de petição para ingressar no Juizado Especial Cível. Segundo a organização, vários artigos do Código de Defesa do Consumidor respaldam a manifestação.

A Proteste afirma que sinal e velocidade inferiores aos contratados, com prejuízos à utilização do serviço caracterizam propaganda enganosa. Neste caso, cabe ressarcimento por danos morais e manutenção do contrato com descontos relacionados ao período em que houve falhas na prestação do serviço. Também é possível solicitar o cancelamento do serviço com abatimento na multa de rescisão, caso o contrato preveja este tipo de pagamento.

Na primeira fase da campanha, 43 mil brasileiros relataram problemas com a internet, principalmente falta de cobertura e velocidade abaixo do prometido.

Fonte: "Insatisfeitos com 3G devem processar operadoras, diz Proteste." Olhar Digital. http://olhardigital.uol.com.br/noticia/insatisfeitos-com-3g-devem-processar-operadoras-diz-proteste/38953 (accessed November 22, 2013).

iMasters: Google lança projeto para levar Internet a locais em desenvolvimento em todo o mundo


O Google revelou uma nova iniciativa, chamado de Project Link, voltada para espalhar o acesso à Internet a locais em desenvolvimento em todo o mundo. Com o projeto, o Google vai começar a construir redes de fibra ótica em áreas que não possuem acesso a uma Internet rápida e confiável. A fibra vai conectar redes locais existentes a cabos submarinos que ligam a Internet entre continentes, o que, segundo o Google, vai permitir que os provedores locais de Internet e operadores mobile comecem a expandir e a melhorar seus serviços.


Entretanto, o projeto ainda é uma iniciativa empresarial: o Google vai cobrar das operadoras que quiserem se conectar à sua rede, o que vai permitir que o projeto continue crescendo, de acordo com a empresa. “Queremos que isso seja um modelo sustentável que possa crescer para alcançar o maior número de pessoas possível”, disse um porta-voz da empresa ao The Verge via e-mail. “Para fazer isso, estamos utilizando uma abordagem empresarial e disponibilizando a rede para quaisquer operadoras mobile na região”, acrescentou.

A primeira rede do Project Link já está funcionando em Kampala, capital de Uganda, e ela está sendo expandida. O Google afirmou ter escolhido Kampala porque suas empresas e cidadãos têm acesso a uma Internet pobre. “Kampala é uma cidade muito jovem, com um cenário em desenvolvimento de tecnologia, negócios e jazz”. “Banda larga de alta velocidade pode ajudar a impulsionar todas essas coisas”, disse o Google.

Apesar de a empresa não ter dito qual o próximo passo do Project Link, a iniciativa é um modelo promissor para a África. Mas, segundo o site do projeto, o Google não vai focar somente na África.

Abaixo, um vídeo da novidade:

Fonte: "Google lança projeto para levar Internet a locais em desenvolvimento em todo o mundo." iMasters. http://imasters.com.br/noticia/google-lanca-projeto-para-levar-internet-a-locais-em-desenvolvimento-em-todo-o-mundo/ (accessed November 22, 2013).

Rede Brasil Atual: 'A internet se tornará uma pele que cobrirá o mundo', diz cientista da IBM



O evento evidenciou que a tecnologia entrega o que promete, mas com uma estética muitas vezes diferente.

Porto Alegre – O que o futuro nos reserva? Essa foi a pergunta que orientou a palestra de Fábio Gandour, cientista-chefe da IBM no Brasil, na manhã de hoje (21), em Porto Alegre, na Semana ARP da Comunicação, promovida pela Associação Riograndense de Propaganda. Formado em Medicina com doutorado em Ciência da Computação, Fábio Gandour coordena a área de pesquisa da IBM no Brasil. Falando para um público majoritariamente de publicitários, entre profissionais e estudantes, Gandour fez uma profissão de fé na ciência e na importância de trabalhar com métricas e medições para poder construir cenários futuros diferentes daqueles oferecidos pelas diversas formas de futurologia e de artes adivinhatórias. A resposta que deu à pergunta central de sua palestra pode ser resumida assim: podemos ter cenários sobre o que o futuro nos reserva fazendo medições e estudando seus resultados.

“Os cientistas medem tudo; toda ciência envolve procedimentos de medição. Ao trabalharmos, no presente, com os resultados de medições, nós conseguimos apontar cenários para o futuro. Precisamos, portanto, ajustar nossas métricas para a prospecção do futuro. Não dá para adivinhar, tem que pensar e, para isso, é preciso estudar”, defendeu Gandour.

Esse trabalho de medição para prospecção do futuro tem hoje, acrescentou, um poderoso aliado: a tecnologia. Isso não chega a ser uma novidade, pois a tecnologia constrói instrumentos e técnicas de medição há séculos ou mesmo milênios. Com os desenvolvimentos dos últimos anos, especialmente no campo da comunicação, ela oferece hoje possibilidades inéditas para esse trabalho de prospecção do futuro. Mas a tecnologia, de fato, entrega o que promete? – perguntou o cientista-chefe da IBM.
A imaginação como berçário do conceito

A sua resposta a essa questão foi otimista. Sim, ela entregue o que promete. Gandour talvez rejeite a qualificação de sua resposta como “otimista” neste caso, pois pretende baseá-la em fatos e medições. Mas apareceram elementos de filosofia em sua resposta, apontando a imaginação como uma espécie de berçário de conceitos futuros. Ele mostrou uma imagem publicitária da década de 40 que mostra uma dona de casa comprando roupas por meio de um aparelho semelhante a uma televisão por meio do qual ela se comunicava diretamente com a compradora na loja. “Nós fazemos compras á distância hoje cotidianamente por meio da internet. Esse exemplo mostra que o que vai acontecer no futuro pode ter sido sonhado no passado. Mostra também que, na maior parte das vezes, a tecnologia entrega o que promete, mas com uma estética muitas vezes diferente”.

O desenvolvimento da internet e das tecnologias associadas a ela pavimenta hoje o altar dessas promessas, que não são pequenas. “A internet hoje se comunica por meio de um protocolo chamado IPv4, responsável pela existência de aproximadamente 4 bilhões de endereços IP. O aumento dos engenhos móveis já tornou essa quantidade insuficiente, o que levou ao desenvolvimento do protocolo IPv6, que representará um aumento extraordinário do número de IPs”, assinalou Gandour.

Em breve, acrescentou, todos os objetos que possuem estados do tipo ligado-desligado, ou aberto-fechado, estarão conectados a uma rede, materializando a ideia de uma “internet das coisas”. Teremos tantos endereços IP à disposição que poderemos estar conectados à internet por meio de inúmeros objetos. “Esse é um mundo novo, quase que totalmente atravessado por sensores e processos de monitoração. A rede deixará de ter buracos e se tornará uma pele que cobrirá o mundo”.
A água e os átomos ameaçados no planeta

Um mundo novo, porém, que anuncia também realidades preocupantes como a escassez de água no planeta. Fábio Gandour falou desse cenário baseado em dados sobre um elemento fundamental da natureza: o átomo. “Como se sabe os átomos não desaparecem. Podemos carregar em nós um átomo que fez parte do fígado de Napoleão ou do cabelo de Cleópatra. O número de átomos no planeta é constante e pode inclusive ser medido. A explosão de uma bomba nuclear faz com que ele diminua um pouco e a queda de um meteoro no planeta provoca um pequeno aumento. Mas, em geral, esse número é constante. Mas a população do planeta aumentou, e segue aumentando, o que faz com que diminua o número de átomos por habitante. Existem cálculos mostrando isso e são eles que sustentam, do ponto de vista científico, todo o movimento ambiental que está lutando pela preservação dos átomos do planeta”.

“E vocês sabem quais são os átomos que vão faltar primeiro?” – perguntou. “Hidrogênio e oxigênio conectados numa molécula chamada água. Se eu tivesse que sugerir algo a presidenta Dilma, essa sugestão seria proteger os nossos recursos hídricos. E a água vai faltar primeiro na Ásia. Isso não é uma especulação, mas o resultado de uma medição, é aritmética”, respondeu o pesquisador.
O século da complexidade

Ao falar sobre o futuro próximo, Gandour tomou emprestada uma formulação de Stephen Hawking: o século 21 será o século da complexidade. E os cenários apontados anteriormente já desenham alguns dos principais contornos dessa complexidade: grande desenvolvimento tecnológico, expansão da internet de modo exponencial, escassez de recursos fundamentais como a água. Neste contexto, o cientista fez algumas sugestões específicas para a área da publicidade, em especial o estudo e a atenção especial sobre a área da linguagem e da metalinguagem (a linguagem que descreve outras linguagens). E deixou uma sugestão de caráter mais geral: “é preciso praticar o pensar, com estudo; usem a ciência, usem a métrica científica para orientar o trabalho de vocês. Estamos entrando em um mundo muito mais dinâmico, variável e complexo. Não sei se isso é bom ou mau, mas é assim”.

Questionado sobre a possibilidade de a ciência medir coisas como emoções e sentimentos humanos, Fábio Gandour respondeu afirmativamente por meio de uma histórica ocorrida na última Copa das Confederações, aqui no Brasil. “Na Copa das Confederações, nós usamos uma métrica para avaliar sentimentos, que foi o Twitter. Monitoramos 6.386 tuitadas por minuto antes, durante e depois da final entre Brasil e Espanha, e descobrimos coisas muito interessantes. Em geral acreditamos que o momento mais emocionante de um jogo de futebol é o gol. Mas na final, o momento que teve maior número de tuitadas foi o do gol salvo pela zagueiro brasileiro David Luiz. Esse foi o momento que mais mobilizou as pessoas e o Felipão foi o primeiro a ver isso. Não foi por acaso que, ao final do jogo, ele disse que o lance mais importante da partida tinha sido aquele. Então, com métricas adequadas, dá para conhecer muita coisa, inclusive sobre emoções e sentimentos. Não conseguimos isso com adivinhação. É preciso pensar e, para isso, é preciso estudar”.

Fonte: Weissheimer, Marco . "'A internet se tornará uma pele que cobrirá o mundo', diz cientista da IBM." Rede Brasil Atual. http://www.redebrasilatual.com.br/tecnologia/fabio-gandour-a-internet-deixara-de-ter-buracos-e-se-tornara-uma-pele-que-cobrira-o-mundo-6537.html (accessed November 22, 2013).

iMasters: Serviços de TIC no Brasil crescem 8,1% em setembro


De acordo com uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no Brasil, o setor de serviços teve um crescimento de 9,6% em setembro em relação ao mesmo período do ano passado, superior às taxas observadas em agosto (6,6%) e julho (9,1%).


Dentre os grupos de atividades, os serviços de informação e comunicação, que incluem os tecnologia da informação e comunicação (TIC), registraram alta de 8,1%, acima das taxas de agosto (4,8) e de julho (7,0%).

O estado de Goiás foi o que registrou a maior taxa de crescimento (16,7%) no segmento de serviços de informação e comunicação, seguido de Distrito Federal (14%) e Rio de Janeiro, Santa Catarina e Ceará (em torno de 11,4%). Segundo a pesquisa, as menores taxas foram observadas no Rio Grande do Sul (0,2%), São Paulo (6,7%) e Minas Gerais (7,2%).

Na análise dos resultados trimestrais, o setor de serviços no geral obteve crescimento nominal de 8,4% no terceiro trimestre deste ano na comparação o mesmo período de 2012, inferior ao crescimento observado no segundo trimestre (9,2%) e superior ao apurado no primeiro trimestre (7,6%). No período, o setor de serviços de informação e comunicação teve expansão de 6,6%.

Fonte: "Serviços de TIC no Brasil crescem 8,1% em setembro." iMasters. http://imasters.com.br/noticia/servicos-de-tic-no-brasil-crescem-81-em-setembro/ (accessed November 22, 2013).

CIO: Bem-vindo à Internet das coisas. Por favor, verifique a sua privacidade na porta



Já teve a sensação de que todos os dispositivos inteligentes que você possui estão falando de você pelas costas? Houve um momento em que você seria considerado paranoico, se não totalmente delirante. Agora você é apenas parte da chamada Internet das coisas .

Goste ou não, a Internet das coisas já está aqui.

Recentemente, a FTC realizou um seminário para discutir a Internet das coisas , tendo como o orador principal o googler Vint Cerf, um dos pais da Internet. Não há muito o que discutir.

Por exemplo: que tipos de dados são coletados e o que acontece com eles? Como você pode controlar o que dispositivos com sensores "sabem" sobre você e quem mais fica a conhecndo essas informações também? O que você pode fazer para evitar que coisa inteligente grave informações sobre você? O que acontece se essas coisas forem hackeadas? Quais são os nossos direitos legais sobre esses dados, e como é que que a NSA está planejando para violá-los? 

Francamente, essa discussão já tem pelo menos dois anos de atraso.

Dispositivos inteligentes para todo ladoNa minha humilde morada mais de 30 dispositivos se conectem à Internet, muitos deles o fazem sem qualquer intervenção da minha parte. Além de computadores, laptops e smartphones, meu lar não chega a um lar de aparelhos de entretenimento: Roku, TiVo e Sonos. Não possuo uma TV inteligente, embora já tenha possuído uma por um tempo. Todos pingam informações sobre nós de forma rotineira.

Não tenho um sistema de segurança residencial Vivant, mas tenho câmeras de vigilância baseados em IP que uso para manter um olho em meu gato (que, ao que parece, dorme 23,5 horas por dia). Há um termostato Nest, um sensor de movimento WeMote para controlar a iluminação, e um aspirador Roomba. E, provavelmente, algumas outras coisas que eu nem me lembro.

Mas eu ainda não tenho uma geladeira inteligente ou um vaso sanitário inteligente, mas poderia ter, se fosse um pouco mais esperto.

Isso não é tudo. Eu também usa coisas inteligentes no meu corpo, como a Jawbone azul no meu pulso, que está lá para registrar o número de passos que eu dou a cada dia.

E ainda nem mencionei as coisas inteligentes coisas urbanas, como o Google Glass e o carro auto-dirigível do Google. Eu não tenho qualquer um desses dispositivos, ainda, mas um dia eu poderia ter.

Novos dados

Em outras palavras, o brilhante futuro prometido a mim quando criança pela ficção científica é muito bonito aqui, para salvar a falta de jet packs pessoais e colônias em Marte. Então, por que me sinto tão decepcionado? Talvez seja a falta de um teletransportador. Talvez eu tenha sido estragado pelo futuro "Star Trek".

Há, naturalmente, sérias questões sobre todas essas coisas, como descrito acima. Mas, em uma época em que os políticos eleitos são incapazes de fazer qualquer coisa além de brigar como crianças de três anos de idade em uma caixa de areia, não parece que estejamos no caminho de obter respostas muito boas - pelo menos, proteções legais - a qualquer uma delas. Isso deixa os nossos dados muito pessoais nas mãos do setor privado, que nunca se encontrou com informações que não deseje rentabilizar.

Minha companhia de seguros provavelmente gostaria de saber quantos passos eu ando a cada dia, para que possa ajustar meus prêmios. Hollywood estaria muito interessado no que eu gravo no meu TiVo, para que ele possa tentar me convencer a assistir mais. Por outro lado, o meu termostato residencial provavelmente vai me poupar dinheiro por tornar o meu consumo de energia mais racional. Um carro auto-dirigível é, provavelmente, muito melhor em negociação no tráfego pesado do que eu sou e não está inclinado para a raiva ao ser cortado na estrada por algum idiota em um SUV. Graças à Internet das coisas, eu poderia ser mais saudável, ter mais dinheiro no bolso, e viver um pouco mais.

Sempre haverá pessoas que vão pretendem rejeitar a onda IoT - os mesmos que se gabam como eles nunca usaram o Facebook ou o Twitter, tipicamente ao comentar sobre posts de seus dispositivos móveis. Bem, boa sorte com isso. Facebook e Twitter ainda são opcionais, mas não estou tão certo sobre se a Internet das coisas o será. Lembre-se, se você está lendo isso, você faz parte disso também.

Fonte: Cringely, Robert X. . "Bem-vindo à Internet das coisas. Por favor, verifique a sua privacidade na porta." CIO. http://cio.uol.com.br/tecnologia/2013/11/21/bem-vindo-a-internet-das-coisas-por-favor-verifique-a-sua-privacidade-na-porta/ (accessed November 22, 2013).

Olhar Digital: Saiba como as empresas estão usando a criptografia



A fundação Frontier Foundation (EFF), que defende a liberdade de expressão, privacidade, inovação e os direitos dos consumidores, foi atrás de algumas das maiores empresas de tecnologia para saber o que elas estão fazendo para reforçar a criptografia à luz da vigilância ilegal da NSA (agência de segurança nacional dos Estados Unidos).

Cinco grandes companhias - Dropbox, Google, Facebook, SpiderOak e Sonic.net – disseram estar implementando cinco das melhores práticas de criptografia para proteger a comunicação de seus usuários: encriptação de links dos data centers, suportar HTTPs, HTTP Strict Transport Security (HSTS), Forward Secrecy e STARTTLS.

Das outras 13 empresas procuradas, quatro não determinaram suas ações futuras e nove estão implementando parte das cinco práticas. Veja na tabela abaixo o que cada uma está fazendo, e o que significa cada padrão de segurança:

Encrypts data center links: Criptografar todos os dados trafegados nos data centers;

Supports HTTPS: Permite que dados sejam transmitidos por meio de uma conexão criptografada e que se verifique a autenticidade do servidore do cliente por meio de certificados digitais;

HTTPS Strict (HSTS): Impedir que hackers forçam as conexões dos utilizadores através de HTTP, ou, tirem partido de erros nas implantações HTTPS;

Forward Secrecy: Criação de chaves individuais para cada sessão e conexão;

STARTTLS: Extensão para protocolos de comunicação de texto simples, que oferece uma maneira de atualizá-la para uma conexão criptografada (TLS ou SSL) em vez de usar uma porta separada para comunicação criptografada.




Fonte: "Saiba como as empresas estão usando a criptografia." Olhar Digital. http://olhardigital.uol.com.br/pro/noticia/como-as-empresas-estao-se-protegendo-da-vigilancia/38954 (accessed November 22, 2013).

Olhar Digital: Confira 7 dicas para proteger a internet na sua casa



Cada vez mais provedores oferecem promoções que incluem roteadores Wi-Fi. Porém, em alguns casos as redes sem fio estão expostas e podem ser acessadas por qualquer pessoa, o que representa ameaças de segurança se medidas adequadas não forem adotadas. Por isso, a empresa de segurança ESET lista sete dicas que ajudam a ter uma navegação mais segura em casa.

1) Utilizar WPA/WPA2 para encriptar a informação na rede. Em alguns casos, os roteadores que são entregues pelos provedores de Internet não tem ativada a segurança por padrão, e qualquer usuário pode se conectar à rede sem a necessidade de inserir uma senha. Para isso, é necessário mudar a configuração do roteador de modo que a rede encripte a informação.

Ainda que existam diversas alternativas para a encriptação de redes WiFi, é recomendável selecionar WPA2 (ou WPA) sempre que esteja disponível no roteador. WEP é outra técnica de encriptação não recomendada, considerando que é um pouco antiga e pode ser vencida com ferramentas como aircrack-ng. Além disso, considerando que o WPA pode ser atacado com o objetivo de desencriptar a senha, é essencial selecionar uma senha forte.

2) Muitas vezes os roteadores vêm com nomes inadequados para as redes. Se o nome da rede for corresponde ao nome do fabricante ou ao modelo do roteador, o atacante dispõe de informação suficiente para explorar alguma vulnerabilidade conhecida no dispositivo. Além disso, se o nome identifica o provedor de Internet, também é possível descobrir o modelo de roteador utilizado. Por isso, é recomendável utilizar um nome que informe a menor quantidade de informação possível.

3) Desativar o WiFi Protected Setup. Alguns roteadores suportam o uso de WPS, que pode garantir um manuseio mais simples da segurança, porém é vulnerável e deve ser evitado sempre que possível. Para ser mais específico, essa técnica usa um PIN de 8 números ao roteador que pode ser desencriptado por ataques de força bruta em questão de horas.

4) Ativar o filtro por endereço MAC. Todos os dispositivos possuem uma placa de rede para poder se conectar. Cada uma dessas placas tem um endereço associado que as identificam de forma única. Os roteadores permitem especificar uma lista de endereços MAC de modo que somente esses dispositivos possam se conectar à rede, negando o acesso a todos os que não se encontrem na lista.

5) Desativar a exibição do nome da rede. Se a rede está escondida é muito mais difícil que seja atacada. A única desvantagem desta abordagem é que, sempre que algum amigo quiser usar sua rede, ele deverá procurar pelo nome.

6) É fundamental revisar periodicamente se há atualizações disponíveis para o firmware do roteador, já que elas corrigem erros críticos de segurança. O processo de atualização não demora tanto tempo e pode evitar ataques a vulnerabilidades desconhecidas.

7) Além da senha de rede, é necessário estabelecer uma senha para realizar mudanças na configuração. Como os computadores atuais solicitam uma senha que é pré-determinada, elas são de conhecimento público e não representam um nível maior de segurança. Caso um atacante consiga acessar as configurações do roteador, poderia redirecionar o tráfego ou substituir sites legítimos por versões falsas.

Fonte: "Confira 7 dicas para proteger a internet na sua casa." Olhar Digital. http://olhardigital.uol.com.br/noticia/38947/38947 (accessed November 22, 2013).

Folha de S.Paulo: Google lança YouTube Edu, plataforma educativa com 8.000 videoaulas gratuitas



O Google lançou nesta quinta-feira (21), em parceria com a Fundação Lemann, um canal no YouTube responsável por reunir conteúdos educacionais gratuitos e "de qualidade" em língua portuguesa.

Voltado para estudantes, educadores e colégios, o YouTube Edu conta com 8.000 vídeos produzidos por professores brasileiros de 26 canais. O Brasil foi o segundo país a receber a iniciativa, que já está presente nos Estados Unidos desde 2009.


Por enquanto, aqui no país, o foco são os alunos do ensino médio, que encontram a disposição aulas de biologia, física, língua portuguesa, matemática e química. Mas o Google diz que pretende incluir conteúdos dos ensinos fundamental e superior no futuro.

A fim de garantir a veracidade e a precisão das informações ensinadas, a Fundação Lemann convocou 16 professores para realizar um processo rigoroso de curadoria.

Fonte: "Folha de S.Paulo." Folha online. http://www1.folha.uol.com.br/tec/2013/11/1374638-google-lanca-youtube-edu-plataforma-educativa-com-8-mil-videoaulas-gratuitas.shtml (accessed November 22, 2013).

Folha de S.Paulo: Google vai lançar novo app de notícias para aparelhos móveis



O Google está fazendo nova tentativa de ingressar no negócio de notícias, desta vez com um app de notícias para aparelhos móveis, projetado para combinar múltiplas fontes em um leitor único e para aumentar a venda de assinaturas digitais.

O app, chamado Newsstand, é a mais recente tentativa da companhia para conquistar as editoras de notícias, como parte de uma relação de amor e ódio iniciada mais de 10 anos atrás.

A companhia de buscas anunciou que lançaria o serviço com 1,9 mil publicações, o que indica um relaxamento das tensões, já que os leitores acorreram em massa aos aparelhos móveis e os grupos de conteúdo agora se sentem mais confortáveis com os novos termos digitais de comércio determinados por empresas como Apple, Google e Amazon.

A nova abordagem do Google é uma mistura entre o Apple Newsstand, que age puramente como loja em que os leitores podem encontrar e baixar apps dos grupos de conteúdo, e o app de revistas Flipboard, que agrega conteúdo de diferentes fontes em uma interface unificada com jeito de revista.

Os leitores que encontrarem conteúdo por meio do app poderão clicar e se registrar para serviços gratuitos e pagos de notícias. O "Financial Times" está entre os diversos sites noticiosos de acesso pago, um grupo que inclui também o "New York Times" e o "Wall Street Journal", que estarão disponíveis no app desde o lançamento.

A nova abordagem marca uma virada de estratégia ante a tentativa passada do Google de ingressar no mercado de assinaturas noticiosas, três anos atrás. A companhia de buscas tentou tirar vantagem da incerteza que o setor de notícias sentia diante da comissão de 30% que a Apple cobrava sobre as assinaturas vendidas em sua loja iTunes, e em lugar disso propôs cobrar comissão de 10%.

Poucos grupos noticiosos assinaram, e o serviço, chamado OnePass, fechou as portas um ano mais tarde. O Google se recusou a comentar sobre a comissão que cobrará sobre as assinaturas vendidas pelo Newsstand, mas uma pessoa conhecedora do modelo disse que será de 30%. Isso se tornou "praticamente o padrão setorial, a esta altura", e as editoras estão acostumadas a ele, disse Ken Doctor, analista do setor noticioso na Outsell.

Em lugar de concorrer em preço, o Google quer usar sua principal arma na guerra dos aparelhos móveis: o alcance do sistema operacional móvel Android, que no momento equipa 80% dos smartphones vendidos. O app Newsstand será padrão em todos os smartphones Android, e estará disponível na loja Google Play.

Os usuários dos aparelhos móveis Apple ainda compram mais conteúdo para seus aparelhos, o que faz deles um mercado mais atraente para as empresas de notícias, mas o alcance crescente do Android se tornou um forte argumento de vendas para o Google, segundo Doctor.

Alex Hardiman, diretor de produtos móveis do "New York Times", disse que a abordagem do Google, de permitir que as editoras estabeleçam conexões diretas com seus leitores e obtenham novos assinantes por meio de seu app, ecoa a nova estratégia de sua companhia, de atingir os leitores por meio de múltiplos canais móveis.

Fonte: WATERS, RICHARD . "Folha de S.Paulo." Folha online. http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2013/11/1374782-google-vai-lancar-novo-app-de-noticias-para-aparelhos-moveis.shtml (accessed November 22, 2013).