segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Bahia Notícias: Novos direitos de usuários de telecomunicações começam a valer em quatro meses


O número de usuários dos serviços de telecomunicações cresceu nos últimos, chegou a 356 milhões no ano passado, e com isso o número de reclamações também aumenta. O setor é um dos mais reclamados nos Procons e, no ano passado, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) recebeu mais de 3,1 milhões de reclamações contra operadoras de serviços de telecomunicações, a maioria delas relacionadas a cobrança indevida. Para melhorar a relação entre usuários e empresas, a Anatel aprovou nesta semana novas regras que devem ser cumpridas pelas operadoras de telefonia fixa e celular, internet e TV por assinatura. A maior parte das mudanças deverão ser implementadas em quatro meses, mas algumas mais complexas terão até 18 meses para começar a valer. Para o presidente da Anatel, João Rezende, as operadoras não terão dificuldades para se adaptar às novas regras no prazo estabelecido. “Não acho que terá um custo muito grande para as empresas, porque a maioria das medidas requer apenas mudanças de tecnologia”, disse Rezende à Agência Brasil. Ele explica que o objetivo do regulamento não é punir as empresas, mas fortalecer o usuário na relação com as operadoras. Mas elas poderão ser multadas caso não cumpram as novas regras depois do período de implantação. “Vamos acompanhar a implementação disso e, caso as empresas não cumpram, aí sim é multa. Mas não temos a intenção, a prioridade é dar o poder individual ao usuário, não propriamente multar a operadora”. De acordo com regulamento aprovado na última quinta-feira (20) pela Anatel, o consumidor poderá cancelar o serviço pela internet ou pela central de atendimento telefônico da operadora, mesmo sem falar com um atendente. O cancelamento automático deverá ser processado pela operadora em, no máximo, dois dias úteis. Se o cliente quiser, o cancelamento também pode ser efetuado por meio de atendente.

Convergência Digital: Software 100% nacional ajuda antecipar diagnóstico de osteoporose



Professores e alunos dos cursos de Odontologia e Ciência da Computação do Campus de Cascavel - Universidade Estadual do Oeste do Paranáda (Unioeste), desenvolveram um software para avaliação da microarquitetura óssea através da radiografia odontológica digital, que permite avançar no diagnóstico precoce de casos de osteoporose.

Intitulado "BmA-DDX - Bone Microarchitecture by Dentistry Digital X-RAY", o software desenvolvido pelos alunos e professores da Unioeste, "permite a avaliação da densidade óssea de pacientes por profissionais da área da saúde, principalmente cirurgiões dentistas e gestores de sistemas de saúde, a partir de amostras coletadas de radiografias dentárias panorâmicas digitais", explicou a professora Adriane Togashi, coordenadora do projeto que resultou na solução tecnológica. 

A perofessora explicou ainda, que após analisar as amostras recolhidas nas regiões do corpo e do ramo mandibular de imagens radiográficas, aplicando técnicas de processamento de imagens para classificar a densidade óssea do paciente como normal ou anormal. Constatada eventualmente alguma anormalidade, o paciente é encaminhado para exames complementares, que permitem um diagnóstico precoce de casos de osteoporose.

O Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI) já concedeu o registro do BmA-DDX - Bone Microarchitecture by Dentistry Digital X-RAY, para o NIT- Núcleo de Inovações Tecnológicas da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste). O pedido depositado junto ao INPI em 5 de dezembro de 2012, teve a concessão do registro em dezembro de 2013, conforme publicado na Revista de Propriedade Industrial (RPI) nº 2240. 

Segundo o coordenador geral do NIT, professor Camilo Morejon “o software representa a mais nova conquista da Unioeste na área de inovação tecnológica, e a exemplo dos outros produtos tecnológicos desenvolvidos na Unioeste, o desafio será a inserção deste produto tecnológico no mercado”.

O produto tecnológico foi desenvolvido pelos professores e alunos dos cursos de Odontologia e Ciência da Computação da Unioeste do Campus de Cascavel, sendo eles: profª Adriane Yaeko Togashi, profº. Adair Santa Catarina e os alunos, hoje graduados, Lucas Batistussi e Guilherme Coelho.

*Com informações da Unioste.

Folha de S.Paulo: Marco Civil da Internet continua no limbo


Quem ligou na TV Câmara na última quarta para ver a anunciada votação do Marco Civil assistiu a um triste espetáculo. A única votação foi se o projeto deveria ser votado ou não. Deu não. A expectativa era outra: um acordo tinha sido firmado assegurando a votação (e aprovação) do projeto.

As sucessivas postergações do Marco Civil são péssimas para o país. Com as revelações do caso Snowden, o Brasil resolveu dar uma cartada ambiciosa no plano internacional. Apesar de ter perdido espaço grande em política externa, o país resolveu recuperar terreno justamente no campo da internet. Convocou para abril uma conferência internacional em São Paulo, em parceria com a Alemanha, para discutir a regulação global da rede. A ideia é ocupar o espaço perdido pelos EUA.
Só que, do jeito que a coisa anda, abril vai chegar e o país não terá nada a mostrar. O Marco Civil é tido (inclusive no exterior) como boa resposta à espionagem americana: uma lei feita a partir da sociedade, protegendo a privacidade, a neutralidade da rede e a importância da internet para a cidadania. Mas, desde que chegou ao Congresso, vem sendo descaracterizado. A privacidade foi abalada por um artigo que manda guardar todos os "metadados" de acesso dos usuários brasileiros. E a neutralidade está também em risco.

Mesmo assim, o saldo do projeto ainda é positivo, mas prestes a se tornar negativo.

Só que isso não é desculpa. Nossos representantes precisam fazer seu trabalho: votar o Marco Civil nem que seja para rejeitá-lo. Do jeito que está, o Congresso sinaliza para o país que a internet não tem qualquer prioridade.

JÁ ERA
Conexão à rede por cabo ethernet

JÁ É
Conexão por wi-fi

JÁ VEM
Conexão por li-fi, pulsos de luz que transmitem informação

COMPUTERWORLD: Operadora de moeda digital Bitinvest lança serviço no Brasil


A startup é comandada pelo empreendedor Flavio Pripas (Fashion.me) e quer intermediar transações e investimentos com moeda digital localmente

O mercado de Bitcoin, a moeda digital que vem causando cada vez mais barulho no mundo, já movimenta mais de US$ 11,5 bilhões globalmente. E agora deverá agitar o mercado financeiro local com o lançamento daBitinvest, a mais nova exchange de moedas digitais que acaba de iniciar suas operações no Brasil.
Comandada pelo empreendedor Flavio Pripas (fundador do Fashion.me) a empresa vai intermediar a compra e venda de Bitcoins no país e também atender compradores e vendedores que pretendam investir e armazenar suas moedas digitais. A startup Bitinvest escolheu o Brasil pelo seu grande potencial de mercado e uso das moedas digitais.

Segundo a Bitinvest, somente em dezembro de 2013 o valor negociado de Bitcoins no país superou os R$ 10 milhões e a expectativa é que o volume mensal se multiplique em 2014. Alguns estabelecimentos no país, a exemplo de outros lugares, já começam a aceitar pagamento em Bitcoins, de loja de suplementos a pousadas.

Só para lembrar, Bitcoin (BTC) é uma criptomoeda que é criada e transferida entre o vendedor e o comprador por meio de protocolos de código aberto de criptografia. Ela pode ser transferida através de computadores e smartphones sem o envolvimento de instituições financeiras tradicionais, o que a torna independente de qualquer autoridade central.

Em torno dos Bitcoins começam a surgir um tipo de "operadoras de câmbio" que detem tecnologia para gerar e transacionar Bitcoins e também funcionar como um "banco" para armazenar e atender investidores. A tecnologia está crescendo a ponto de preocupar o Departamento de Serviços Financeiros de Nova York (NYDFS), que estuda a criação de "Bitlicenças"para regulamentar a Bitcoin nos Estados Unidos.

"Acreditamos no potencial transformador das moedas digitais, que são uma alternativa eficiente para transferências de valores não apenas na internet, mas sempre que necessária a realização de transação segura, rápida e com baixo custo", diz Pripas, que aposta no nascimento de uma nova economia por conta da disseminação da moeda digital.

"Oferecemos um ambiente seguro e prático onde nossos clientes possam comprar, vender e armazenar a moeda por meio de uma ferramenta preparada para atuar globalmente, porém, não abrimos mão das vantagens de nosso conhecimento local e da realidade do mercado brasileiro e latino-americano", afirma.

Flavio Pripas é formado em Ciências da Computação e MBA na FGV/SP e foi nomeado como uma das 100 pessoas mais criativas nos negócios em 2012 pela revista FastCompany ("FastCompany - 100 Most Creative People in Business 2012”). Já foi diretor de Tecnologia do Banco J.P.Morgan, Head de Desenvolvimento do Credit Suisse Hedging-Griffo e Head de TI America Latina do JPMC Vastera.

Também é o fundador da Fashion.me, a maior rede social de moda e maior site do segmento no País, criada em 2009. Pripas continuará a atuar normalmente em sua startup de moda, que em 2011 recebeu aporte da Intel Capital.

G1 - Cliente poderá cancelar serviço de telefonia sem passar por atendente


Crédito de celular pré-pago terá que valer por no mínimo 30 dias.
Medidas fazem parte de amplo regulamento aprovado pela Anatel.

Fábio Amato

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) aprovou nesta quinta-feira (20) a determinação de que o cliente não precisará mais passar por um atendente para fazer o cancelamento de serviços de telefonia, banda larga ou TV por assinatura. Ele poderá realizá-lo de forma eletrônica, por telefone, internet ou terminais de 
autoatendimento.A medida faz parte de um novo e amplo regulamento que detalha direitos e garantias dos consumidores e deverá ser seguido por todas as empresas do setor. A maioria das medidas, como a do cancelamento automático, deverá entrar em vigor em 4 meses, a partir da data de publicação. Se as regras forem publicadas neste mês, valerão a partir de junho.

A Anatel não informou a punição para as empresas que não seguirem as regras.

Como é o cancelamento automático

A lei dos call centers, de 2008, já determina que o cancelamento de serviços possa ser feito de forma rápida pelo consumidor. No ano passado, a Anatel mencionou a ideia de que ele pudesse ser feito sem que o cliente tivesse que conversar com um atendente.

A nova regra diz que, quando o cliente optar pelo cancelamento automático, a operadora terá um prazo máximo de 2 dias úteis para efetivar a decisão. Nesse período, o serviço continua em vigor e consumidor pode desistir do encerrá-lo. Nesses 2 dias de prazo, qualquer gasto feito pelo cliente será cobrado mas, ao fim dele, a operadora não poderá mais fazer qualquer tido de cobrança.

Continua valendo a opção de o cliente fazer o cancelamento junto a um atendente: nesse caso, o serviço deve ser encerrado imediatamente.

Crédito do pré-pago

Outra medida definida nesta quinta é que os créditos para celulares pré-pagos terão validade mínima de 30 dias. Atualmente, não existe prazo mínimo para validade: as empresas são apenas obrigadas a oferecer aos clientes o acesso a créditos com validade para 90 e 180 dias – obrigação que será mantida.

Esse assunto chegou a ser discutido na Justiça: no ano passado, uma decisão judicial proibiu a fixação de prazo mínimo de validade dos créditos e determinou a revalidação daqueles que haviam expirado. Essa decisão, porém, foi suspensa.

De acordo com a Anatel, os créditos com validade eterna trariam prejuízo às empresas e aos próprios consumidores, já que sem a previsão de vencimento a tendência seria o valor do serviço subir. Cerca de 80% dos telefones celulares ativos no país hoje são pré-pagos.

O regulamento também prevê a obrigatoriedade de as operadoras informarem seus clientes quando o crédito estiver próximo de expirar. O objetivo é evitar que a pessoa seja pega de surpresa e não consiga fazer uso do telefone em um momento de emergência.

Fatura do pós-pago

A agência também definiu novas regras para garantir direitos de clientes de planos pós-pago de telefonia celular. Entre elas está a criação da fatura detalhada, que deverá informar aos clientes o valor dos tributos cobrados sobre cada serviço contratado por ele.

O regulamento estabelece ainda que as faturas deverão ter um espaço para levar aos usuários desse serviço informações consideradas importantes, como alterações nas condições de provimento de um serviço, expiração de uma determinada promoção, reajuste no valor cobrado por serviços e existência de débitos vencidos. A agência, porém, dá prazo de 2 anos para que essa exigência comece a valer. O objetivo é dar tempo para que as operadoras se adaptem às mudanças.

Outra novidade é que as empresas passam a ser obrigadas a informar o usuário quando o consumo de um serviço, como número de mensagens tipo SMS ou uso de internet móvel, estiver próximo do limite da franquia contratada. Essa regra deverá valer em 18 meses.

Lojas farão atendimento pós-venda

A Anatel também decidiu que as lojas que hoje fazem apenas a venda de celulares e de produtos relacionados serão obrigas também a oferecer atendimento às demanda dos clientes. Isso significa que o cliente poderá procurar as lojas associadas às marcas dessas operadoras para tentar registrar reclamações, solucionar problemas ou mesmo cancelar o serviço.

Essa regra vale apenas para as lojas associadas às marcas das operadoras e não terá que ser cumprida, por exemplo, por varejistas ou supermercados, que também oferecem a venda de telefones celulares. Além disso, o texto abre a possibilidade de que esse atendimento ao cliente seja feito por um funcionário ou um em um terminal de autoatendimento que ofereça acesso ao site da operadora. A medida deverá vigorar em 18 meses.

O relator do regulamento, conselheiro da Anatel Rodrigo Zerbone, disse que essa medida vai ampliar os pontos e as possibilidades de atendimento aos consumidores de serviços de telefonia. Hoje, é necessário acessar a central de atendimento das operadoras por telefone ou pela internet. De acordo com ele, apenas uma das quatro grandes operadoras do país dispõe hoje de 2,4 mil lojas associadas à sua marca no país.

Operadora tem de retornar ligação

Outra exigência é que as prestadoras retornem as ligações telefônicas quando há queda dela no meio de um atendimento. As centrais das empresas também deverão passar a receber tanto chamadas de telefones fixos quanto celulares.

Ainda de acordo com o regulamento, as operadoras dos serviços de telecomunicação serão obrigadas a gravar todas as conversas feitas pelo telefone com seus usuários, inclusive aquelas que partiram da empresa para, por exemplo, oferta de um serviço ou promoção. O objetivo dessa medida é garantir aos consumidores prova do descumprimento de promessas feitas pelas operadoras nesse tipo de contato, alvo de reclamações.

O regulamento também detalha como deve ser feito o atendimento pela internet. Todas as operadoras serão obrigadas a manter em seus sites um espaço destinado a cada usuário e que deverá conter: cópia e sumário do contrato, plano de serviço contratado, documentos de cobrança, histórico das demandas desse cliente, mecanismo para solicitar cópia das gravações de conversas mantidas com o call center, além da ferramenta para cancelamento automático do serviço. Após encerrar um contrato, a pessoa terá garantia de acesso a esses dados por seis meses.

A Anatel definiu ainda que os consumidores terão prazo de 3 anos para contestar débitos lançados nas contas desses serviços. E que a emissão de nova fatura sem os valores questionados será gratuita nesse período. Além disso, ao receber uma reclamação desse tipo a prestadora terá 30 dias para responder. Se não cumprir o prazo, terá que devolver em dobro o valor questionado e já pago.

Ofertas e contratação de combos

O regulamento determina que os combos – pacotes de serviços de telefonia, internet e TV por assinatura – devem estar sob um único contrato. E que esse contrato deverá detalhar ao consumidor o valor de cada serviço dentro e fora do combo, para que ele saiba quanto está economizando com a opção pelo pacote.

Ele define ainda que a página na internet das prestadoras desses serviços terá que apresentar todos os planos que estão à venda. E que as ofertas devem estar disponíveis a todos os interessados, inclusive aos que já são seus clientes, sem qualquer tipo de discriminação.

Atualmente existem casos de clientes que, ao verem uma promoção da sua operadora que oferece um serviço por preço mais baixo do que ele paga, são impedidos de aproveitá-la por cláusulas de contrato. O objetivo do novo regulamento, ao determinar que não pode haver discriminação nas ofertas, é evitar esse tipo de situação.

O regulamento mantém o direito do consumidor de optar por receber ou bloquear o envio, para o seu telefone, de propaganda por meio de mensagens.

A Anatel determinou a criação de um grupo, com a participação das operadoras de serviços de telecom, para discutir os meios de implementação das novas medidas.

UOL: Jovens dos EUA deixam Facebook; fatores sociais devem 'segurar' brasileiros


Flávio Carneiro

Recentemente, duas pesquisas colocaram em xeque a popularidade do Facebook entre os usuários de até 17 anos. Uma consultoria afirmou que a rede social perdeu 3 milhões de adolescentes nos EUA e outra disse que eles estão debandando para outras plataformas, por causa da presença dos parentes na rede social. Mas especialistas e usuários ouvidos pela reportagem indicam que essas preocupações citadas nos EUA ainda não se repetem por aqui.

MUDANÇAS NO FACEBOOK NOS EUA*
2011 2014
Usuários com até 17 anos 13,1 mi 9,8 mi
Usuários com mais de 55 15,5 mi 28 mi

*Dados da consultoria iStrategy

Referências sobre a internet no Brasil, estudos realizados pelos institutos Ibope Nielsen e a Serasa Experian não analisam como os adolescentes locais utilizam a rede.

Já uma pesquisa da consultoria ComScore, divulgado pela própria filial brasileira do Facebook, indica que o número de usuários com idade entre 15 e 24 anos mais que dobrou por aqui entre os anos de 2012 e 2013.

O psicólogo Cristiano Nabuco, coordenador do Grupo de Dependências Tecnológicas do Hospital das Clínicas, vê uma diferença na relação de jovens brasileiros e norte-americanos com a rede social – causada, segundo ele, por uma questão cultural.

"Faz parte da vida dos americanos se afastar um pouco da família quando atingem a adolescência e isso se reflete na vida digital. No Brasil, essa característica é diferente. O jovem continua próximo à família mesmo durante a faculdade", explicou.

O paulista Lucas da Silva Clemente, 16, é um exemplo disso. Ele tem a mãe e praticamente toda a família no Facebook, mas diz não se preocupar com a privacidade. "Quase sempre deixo meus posts públicos. Só em alguns casos tenho uma lista de amigos específicos", conta.

Pais envergonham os filhos ao perder a mão 
no Facebook

Ter os pais como amigos em redes sociais pode ser legal ou uma experiência vexatória. Sem a noção de que tudo que é postado na rede está disponível para amigos, alguns pais acabam perdendo a mão no Facebook e envergonhando os filhos; veja a seguir alguns exemplos Arte/UOL

Thales Augusto, 14, de São Paulo, se comporta de um jeito parecido. "Quando compartilho algo no Facebook, não me preocupo com o que vão pensar. A única coisa que avalio é se o conteúdo é ofensivo, como piadas de mau gosto", afirma. Augusto é amigo de diversos familiares na rede social, como a mãe, os primos e tios.

A mineira Maria Clara Lopez, 17, já até percebeu que o Facebook pode atrapalhar suas tarefas, mas nunca conseguiu abandoná-lo – e, se o fizesse, não seria por causa da família. "Eu vi que ele [o Facebook] ocupava muito meu tempo e eu estava deixando de lado minha vida real pra viver a virtual, mas nunca consegui sair. Preciso do site para conversar com as pessoas, por exemplo", conta.

Ascensão social

A tendência de os jovens brasileiros continuarem e também aderirem à rede social se dá também por fatores econômicos, segundo André Jotta, psicóloga do NPPI (Núcleo de Pesquisas da Psicologia em Informática), da PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo). "As classes C, D e E ainda estão acessando as redes sociais pela primeira vez, o que estimula o uso. Nos EUA, os jovens da geração atual já nasceram com a tecnologia ao seu redor e estão em outro momento", afirma.

Outra questão abordada pela psicóloga é o fato de que, enquanto essa rede social for febre no Brasil, dificilmente os jovens sairão da rede. Segundo ela, isso acontece porque essas tendências são coletivas e os usuários permanecem onde está o seu circulo social.

É justamente por isso que Razê Almeida Dias, 17, de Santo André (SP), decidiu sair do Orkut. "Quando Facebook surgiu, eu não tinha muita vontade de criar um perfil, pois achava a rede social fraca. Mas como todos meus amigos trocaram o Orkut pelo 'Face', fui meio que obrigado a mudar também", relembra.

G1 - Roteador de rede causou a queda do WhatsApp, diz criador do aplicativo


Jan Koum pediu desculpas e garantiu que problema não irá se repetir.
App com 450 milhões de usuários foi comprado pelo Facebook.

Jan Koum, fundador do WhatsApp, durante
conferência em Munique, na Alemanha (Foto:
Divulgação/DLL)

O fundador do WhatsApp, Jan Koum, emitiu um pedido de desculpas neste domingo (23) e culpou o roteador da rede pelo aplicativo de mensagens por celular ter ficado fora do ar no último sábado.

"Pedimos desculpas", escreveu Koum. "Foi o nosso mais longo período fora do ar em anos. Foi causado por uma falha no roteador da rede que afetou nossos servidores."

"Nós trabalhamos para resolver o problema e garantir que não vai acontecer de novo."

O WhatsApp saiu do ar por mais de três horas no sábado, dias depois do Facebook comprá-lo por US$ 16 bilhões.

A companhia de cinco anos de idade tem atualmente cerca de 450 milhões de usuários no mundo inteiro e é o principal aplicativo de mensagem do mundo.