segunda-feira, 29 de setembro de 2014

G1: Instagram é bloqueado na China em meio a protestos em Hong Kong


Muitos têm publicado imagens da polícia disparando bombas de gás.
Imagens seguem com hashtag 'Occupy Central', que foi bloqueada.

O Instagram, popular serviço de compartilhamento de fotos controlado pelo Facebook, foi bloqueado na China, segundo numerosos relatos, incluindo de jornalistas do New York Times baseados em Hong Kong. A companhia não comentou o assunto de imediato.

Os relatos de bloqueio ocorrem em meio a protestos pró-democracia em Hong Kong, onde muitos têm publicado vídeos e fotos mostrando a polícia disparando bombas de gás lacrimogêneo contra os manifestantes.

Muitas das fotos estão sendo publicadas com a hashtag "Occupy Central", uma expressão que estava bloqueada neste domingo (28) no Weibo, versão chinesa do Twitter.

O site www.blockedinchina.net também indicava que o Instagram estava bloqueado na China, incluindo em Pequim e Shenzhen.

Dono do Instagram, o Facebook é bloqueado no país. O WhatsApp, outro aplicativo da rede social, não é bloqueado.

'Grande Muralha'
A China mantém em operação o sistema de censura “Grande Muralha da Informática”, que impede o acesso a sites considerados sensíveis, como o Facebook, o Twitter e o YouTube.

O Google, o maior buscador do mundo, retirou seus servidores do país em 2010 e os levou a Hong Kong por não concordar com as normas da censura chinesa. Mesmo assim, as buscas feitas pela ferramenta ainda são limitadas.

Info: Campanha nas redes sociais incentiva doações de sangue


A vontade de doar sangue levou hoje (27), o bombeiro carioca, Kleber Aleixo ao Instituto Estadual de Hematologia Arthur Siqueira de Cavalcanti (Hemorio). Ele costuma incentivar os amigos a fazerem doações. "A doação de sangue é algo bem explícito. Você doa, não sabe para quem vai, mas sabe que está fazendo o bem. Também sou doador de medula e de órgãos. Está na minha carteira de identidade. Fazer o bem é bom porque é nosso dever de ser humano", disse.

Mas não foi só o fato de ser doador que fez Kleber ir, neste sábado, junto com dois colegas de profissão ao Hemorio. O bombeiro, que também é estudante de Engenharia Industrial de Controle e Automação, viu no Facebook a campanha de doação de sangue "Casamento Vermelho", que ocorre hoje no Rio e em Curitiba. A ação é resultado da união virtual entre as duas cidades.

A partir de uma mensagem da prefeitura de Curitiba na rede social dizendo que aceitava pedidos de casamento, a hashtag #AceitaCuritiba, passou a ter milhares de compartilhamentos. O pedido de casamento foi oficializado no dia 18 e outras prefeituras também participaram e de forma descontraída, cederam igrejas para celebrar a união, se ofereceram para padrinhos e até para uma lua de mel.

As duas cidades procuraram aproveitar tanta repercussão para incentivar as doações de sangue. Para a diretora-geral do Hemorio, Simone Silveira, as redes sociais têm sido um canal importante para a veiculação da doação regular de sangue de uma forma espontânea. "Em janeiro deste ano, vimos o fenômeno dos rolezinhos do bem acontecendo em vários hemocentros e aumentando os estoques, que estavam muito baixos. Experiências criativas e inovadoras como esta só tendem a ampliar a percepção da população para a importância da doação de sangue", analisou.

O biomédico Wallyd Kalluf Koury, do Hemobanco de Curitiba, disse que o movimento de doadores aumentou por causa da campanha. "Hoje vieram várias pessoas que não doavam. Então esta campanha está trazendo os novos doadores, o que é nosso verdadeiro intuito. A gente precisa que esses voluntários se fidelizem. A gente já está pelo menos 30% a mais do que o normal de sábado", disse.

Koury achou interessante as manifestações na rede social após as doações. Ele revelou que muitos comentavam que tinham acabado de doar e ainda incentivaram os amigos. "Com certeza agora a gente vai ter um aumento significativo de estoque e vamos poder atender a todos os pacientes", revelou.

Por ser carioca e morar em Curitiba há 20 anos ele achou importante o casamento entre as duas capitais. "Vai trazer um benefício paras as duas cidades", completou.

Para ser doador de sangue é preciso estar bem de saúde, ter entre 16 e 69 anos. Jovens com 16 e 17 anos só podem doar com autorização dos pais e/ou responsáveis. O doador tem que pesar mais de 50 quilos e levar um documento de identidade com foto (original). Não é necessário estar em jejum. Basta não ter consumido bebida alcoolica nas últimas 12 horas e ter se alimentado com comidas gordurosas nas quatro horas que antecedem a doação. Todo material é descartável, portanto, não existe o risco de contrair doenças doando sangue.

Giz Modo: A Argentina está usando drones para caçar mansões que sonegam impostos


O governo da Argentina suspeitava de sonegação de imposto de propriedades, então eles enviaram drones equipados com câmeras para ver o que encontravam em áreas isoladas da cidade de Buenos Aires. E o que acharam? Apenas 200 casas luxuosas que não estavam registradas, de acordo com o Telegraph. É um baita de um flagrante.

A aeronave não-tripulada de US$ 10.000, frequentemente usada por forças de segurança, sobrevoou uma área próxima a Buenos Aires e, julgando pelo que eles encontraram, valeu todo o investimento. As autoridades dizem que 200 casas grandes, construídas com “material premium” foram encontradas em propriedades registradas como “lotes vagos”. A investigação também encontrou 100 piscinas que não estavam nos registros de impostos.

As propriedades recém-descobertas somam mais de US$ 2 milhões em impostos sonegados. Os proprietários envolvidos certamente enfrentarão umas multas pesadas.

Lembrem-se, crianças, o crime não compensa — especialmente se você quebra a lei com algo tão grande como uma casa e espera que ninguém perceba a existência dela. 

ComputerWold: Exportação ainda é um desafio para as empresas brasileiras de TI

Roberto Carlos Mayer 

Os dados revelados pelo Censo 2013 do Setor de Tecnologia da Informação, desenvolvido no Brasil pela Assespro Nacional, em cooperação com a ALETI (Federação das Entidades de TI da América Latina, Caribe, Portugal e Espanha) confirmam uma verdade que incomoda: o Brasil é o país que menos exporta em toda América Latina e Península Ibérica.
Os números são preocupantes: 83% das empresas brasileiras de TI não realizam qualquer tipo de exportação e dentre as que vendem para o mercado externo, apenas 2% alcançaram 30% ou mais da receita com esse tipo de negociação. Até mesmo países pouco representativos da América Latina conseguem resultados mais expressivos do que os obtidos pelas companhias brasileiras.

Vender para o mercado interno possui vantagens, mas em um setor tão competitivo como o de tecnologia de informação é necessário que mais empresas brasileiras possam exportar suas soluções para que o país possa estar presente no cenário global. Além de ampliar o leque de receitas, a prática acelera o desenvolvimento tecnológico, e a capacidade de atendimento das empresas. Ainda, o país se beneficiaria com a chegada de investimentos e profissionais estrangeiros dos mais qualificados.

Algumas barreiras ainda precisam ser quebradas para que o Brasil possa exportar soluções de tecnologia de informação. A primeira é a questão cultural: por parte dos compradores, as grandes empresas muitas vezes preferem soluções de classe mundial, importadas. O software nacional fica em segundo plano, no total do mercado interno, e não possui o estímulo necessário para receber investimento e concorrer com empresas de fora.

Como consequência, o nível de pesquisa e inovação praticado e muito baixo, e tudo o que é produzido acaba ficando no país, concorrendo com produtos estrangeiros (que recebem esse tipo de apoio em seus países de origem). A ineficiência ou inexistência de políticas públicas do governo para a exportação também contribui para esse fato.

Surge então o terceiro obstáculo para as exportações das empresas brasileiras de TI: a inovação brasileira é do tipo mercadológica, isto é, se vende o que é inovação para o cliente, mas não para o produtor da tecnologia. O Brasil precisa ousar, e partir para a inovação agressiva em maior escala, desenvolvendo soluções realmente inovadoras. É preciso criar algo que se transforme em um desejo de consumo, pois é isso que gera receita e garante vendas para outros mercados.

Em um mundo onde a inovação tecnológica é cada vez mais competitiva, as empresas brasileiras precisam passar essas barreiras e entrar em outros países. Só assim elas garantirão a sua sobrevivência no futuro e conseguirão as receitas necessárias para não ficarem para trás nessa intensa guerra global que envolve a área de TI.

Info: iPhone 6 dá um nó na cabeça dos espiões da NSA

Diogo Max
O iPhone 6 tem deixado muita gente intrigada.

Tudo por que ele pode ficar torto com facilidade, se colocado no bolso traseiro do usuário.

Mas uma outra característica do smartphone da Apple (e esta mais relevante) está passando despercebida: ele é o primeiro aparelho que, de fato, atrapalha a vida dos espiões da NSA, após as revelações do ex-agente Edward Snowden. 

Segundo o jornal The New York Times, o iPhone 6 é capaz de criptografar e-mails, fotos e contatos usando um algoritmo complexo criado pelo próprio usuário do smartphone.

E o que de fato deixa os analistas da NSA de cabelo em pé é o seguinte: a Apple não possui a chave para abrir esses dados e nem vai mais guardá-los.

Ou seja, caso a Apple receba uma ordem da justiça ou de uma agência de espionagem para entregar os dados, a resposta será bem clara: agora os espiões vão ter que se entender com o próprio usuário do smartphone.

E quanto tempo leva para NSA decodificar os dados de um iPhone 6?

A Apple diz que é por volta de 5 anos e meio.

Mas analistas ouvidos pelo New York Times falam que a empresa da maça não tem ideia da velocidade dos computadores da NSA.

Se por um lado, essa medida de segurança reforça a privacidade dos usuários, por outro ela pode ajudar terroristas a executarem seus planos no sigilo.

E isso é o que mais preocupa as autoridades nos Estados Unidos.

Uma fonte de um órgão de segurança, citado pelo jornal americano, comparou essa característica do iPhone 6 a um seguinte anúncio:

"Veja como evitar vigilância – mesmo a vigilância legal".

Uma lei aprovada pelo congresso americano, em 1994, exige que empresas do setor desenvolvam seus sistemas para que sejam interceptados, caso haja uma ordem da justiça ou das agências de segurança do país.

Info: Orkut vai fechar as portas e virar museu na Internet


"Só add com scrap". "Leio, respondo, e apago". "Topo dos depoimentos". "Sou 80% legal, 90% confiável e 100% sexy". Se você esteve na internet durante os anos 2000, provavelmente deve se lembrar dos elementos acima, símbolos da era do Orkut. A "primeira rede social" de muitos brasileiros vai fechar as portas nesta terça-feira, 30, depois de 10 anos de recadinhos, discussões em comunidades e depoimentos melosos.

Mas não é o fim. A antiga rede social do Google está criando um acervo de comunidades onde ficarão guardados posts e discussões importantes para a história da internet do País. "O arquivo preserva a memória do Orkut, registrando fenômenos do Brasil como a ascensão da classe C e a inclusão digital", declarou o Google Brasil, em nota.

O jornal O Estado de S. Paulo teve acesso exclusivo ao acervo, que pretende ser uma reprodução do que é o Orkut hoje, em seu último dia no ar. Ao todo, serão mais de 51 milhões de comunidades, 120 milhões de tópicos e mais de 1 bilhão de interações armazenadas no acervo.

Para estar lá, basta que uma comunidade seja pública e esteja visível a qualquer um - o que não é o caso da "Eu Odeio Acordar Cedo", maior comunidade do Orkut (com 6 milhões de membros) que se tornou privada após ser vendida por R$ 5 mil. No acervo, será possível entrar nas comunidades e ver o que foi discutido nelas, mas os donos das postagens serão identificados apenas por seus nomes, sem fotos ou links para perfis.

Tal como num museu, será possível somente "apreciar" o conteúdo. Para o Google, "o arquivo é uma cápsula do tempo do início das redes sociais". Além do acervo, a empresa ainda criou uma ferramenta para que os usuários guardem seus perfis, com fotos, recados e a descrição caprichada que muita gente usava para impressionar os amigos. O backup pode ser feito até setembro de 2016.

Fórum

Criada em 2004 pelo turco Orkut Buyuykotten, a rede social foi popular até 2011, quando foi superada pelo Facebook no Brasil, e passou ainda a ter um "rival dentro de casa": o Google+, introduzido pela empresa naquele ano para unir diversos serviços em um ambiente social. Ainda assim, o Orkut tem seu público cativo até os dias de hoje: em junho de 2014, 4 milhões de brasileiros usaram o site, segundo dados da ComScore.

"Nunca parei de usar o Orkut, para espanto das pessoas ao meu redor", conta Leonardo Bonassoli, criador da comunidade "Futebol Alternativo", que discute temas como a terceira divisão do campeonato paranaense ou a rivalidade entre as seleções da Romênia e Hungria. "Nós discutíamos o lado B do futebol."

Já o interesse em comum por notícias bizarras era o que unia os 80 mil membros da "Anão vestido de palhaço mata 8", criada por Marcos Barbará. "O Orkut era fantástico para conhecer pessoas, e as comunidades eram o auge disso. Qualquer bizarrice encontrava eco lá", diz ele, que lançou um livro com o título da comunidade, reunindo histórias como "americano açoita namorada com atum" ou "Jesus aparece em banheiro e é vendido por US$ 2 mil".

Figurinha

As comunidades não eram só ambientes de discussões. Algumas delas eram apenas veículo para piadas. É o caso da "Indiretas Já!" e da "Não vi Beatles, mas vi Molejo", criadas pelo publicitário Bruno Predolin, dono de 715 comunidades. "A maioria das minhas comunidades eram como figurinhas, todas levadas para o humor. Mas era parte do Orkut: se você queria conhecer alguém, as comunidades serviam para mostrar quem a pessoa era", diz. Para ele, o que vai deixar saudade é a comunidade Discografias, que reunia links para download de música de forma ilegal, deletada em 2012. "Conheci muita coisa de música brasileira ali", lembra. "O Orkut foi a iniciação digital de muita gente", diz o rapaz, que chegou a receber R$ 500 por mês do canal pago HBO para promover a emissora em seus grupos.

RG digital

O criador da "Indiretas Já" não foi o único a capitalizar com o sucesso de suas comunidades no Orkut. O humorista Maurício Cid, hoje conhecido pelo site de humor Não Salvo, começou sua trajetória digital criando comunidades engraçadinhas, como a "Quando pisei parecia água viva". "Tive mais de mil comunidades, usava o Orkut como o Twitter, só com piadas. Um dia o Orkut excluiu meu perfil por causa de uma denúncia. Foi quando eu resolvi que tinha que ter um site próprio", explica ele, que hoje tem mais de 2,4 milhões de fãs no Facebook e é referência em humor na web no País.

"O Orkut era o RG digital do brasileiro", avalia o humorista, que acredita que a plataforma do Google tinha muitas vantagens com relação ao Facebook. "No Orkut, você ia atrás do conteúdo. O conteúdo não vinha te encher o saco", comenta. Apesar de ficar triste com o fim da rede social, Cid entende a decisão do Google. "Se um produto dá prejuízo, não tem porque deixar no ar. É dinheiro em jogo." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

TSE proíbe propaganda de Dilma em prédios públicos



O ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Tarcisio Vieira determinou que a campanha da presidente Dilma Rousseff (PT) suspenda a projeção de propagandas eleitoras maiores que 4 m² sobre prédios. Com divulgação do número de votação e de ações do governo, os "outdoors eletrônicos" foram instalados em Brasília, São Paulo, Guarulhos (SP), Vitória, Rio de Janeiro, Porto Alegre e Belo Horizonte. A decisão, em caráter liminar, atendeu a pedido de Aécio Neves (PSDB), sob o argumento de utilizaram a fachada de bens públicos e particulares, principalmente em pontos turísticos movimentados e com "forte e imediato apelo visual". O ministro Tarcisio Vieira acatou o argumento e afirmou que, além do "impacto visual significativo", a propaganda viola a legislação eleitoral e contraria o princípio do equilíbrio e a igualdade entre candidatos na disputa. Segundo a lei, são permitidos outdoors de no máximo 4 m². O ministro citou ainda o artigo que proíbe propaganda de qualquer natureza nos bens cujo uso dependa de cessão ou permissão do Poder Público, ou que a ele pertençam, e nos de uso comum, inclusive postes de iluminação pública e sinalização de tráfego, viadutos, passarelas, pontes, paradas de ônibus e outros equipamentos urbanos.

Gizmodo: Por que smartphones Android agora vêm com mais apps do Google do que nunca

Por que smartphones Android agora vêm com mais apps do Google do que nunca

  Felipe Ventura
O Google distribui o Android como software livre, e qualquer empresa pode modificá-lo e revendê-lo em seus produtos. Mas se você quiser o Google Play no seu dispositivo, é preciso aderir às regras do Google, que ficaram um pouco mais rígidas este ano.

O site The Information obteve contratos confidenciais mostrando que as fabricantes, como Samsung e HTC, precisam incluir até vinte apps do Google em seus novos dispositivos caso eles tenham a Play Store.

E há também uma lista de outras exigências. Segundo o The Information:
- deve haver um “widget” de busca do Google na “tela inicial padrão” do dispositivo, juntamente a um ícone para a loja de apps do Google Play.

– um ícone na tela inicial do dispositivo rotulado como “Google”, quando clicado, deve fornecer acesso a uma “coleção” de 13 apps do Google (Google Chrome, Google Maps, Google Drive, YouTube, Gmail, Google+, Google Play Música, Google Play Filmes, Google Play Livros, Google Play Banca, Google Play Games, Fotos do Google+ e Hangouts do Google+).

– outros aplicativos do Google, incluindo o Google Street View, o Google Pesquisa por Voz e Google Agenda, devem ser colocados “não mais do que um nível abaixo da tela inicial”.

– se o dono do dispositivo segurar o botão físico “Home” ou “deslizar para cima” a partir de um botão Home digital ou barra de navegação, tais ações devem acionar a busca do Google.

– o Google [tem] a opção de exibir uma “marca registrada do Google” ou um “elemento da marca Android” em uma “tela separada” quando o dispositivo fizer boot.

Você encontra parte disso em dispositivos Nexus, mas este ano, esses mesmos elementos precisam estar presentes em smartphones que não foram feitos pelo Google.

O objetivo disso, provavelmente, é exercer um controle maior sobre a experiência do Android. As fabricantes colocam skins para diferenciar o sistema, só que às vezes vão longe demais. Lembra quando a Samsung anunciou a Magazine UX em janeiro, uma interface para tablets Android que parecia o Windows 8? O Google não gostou nada disso e fez a coreana mudar seus rumos, que hoje destaca a interface padrão do Android.

A Samsung ainda tem uma série de serviços equivalentes aos oferecidos pelo Google: uma loja de filmes/livros/música, uma loja de apps, um aplicativo de chat… Com as novas regras, ela – e outras fabricantes – precisam destacar a suíte de apps do Google.

A gigante das buscas não ganha dinheiro com o Android em si, e depende de seus serviços para tanto. Com as novas regras, o Google tenta garantir que seu dispositivo não venha sem eles. Felizmente, é possível retirar alguns recursos desnecessários – alguém usa o Play Banca? – indo em Configurações > Aplicativos e escolhendo o app que você quer desativar. 

IdgNow: Maior que Heartbleed, falha Shellshock afeta Mac OS X, Unix e Linux

Brad Chacos 

A boa notícia é que as correções já estão a caminho. A má notícia: a vulnerabilidade, devastadora, poderá ficar ativa por um longo tempo

O pesquisador de segurança da Akamai, Stephane Chazelas, descobriu uma nova vulnerabilidade crítica que afeta sistemas baseados em diversas versões de Linux, Unix, Mac OS X (que é derivado do Unix), além de alguns roteadores e dispositivos mais antigos da Internet das Coisas. 

Conhecida como “Bash Bug” ou “Shellshock”, essa falha permite aos cibercriminosos obterem o controle sobre um computador alvo e também dar a ele acesso a outros computadores na rede afetada. A vulnerabilidade afeta o Bash, um componente comum conhecido como um "shell" que aparece em muitas versões do Linux e Unix.

O Bash atua como um interpretador de linguagem de comandos. Em outras palavras, ele permite ao usuário digitar comandos em modo texto em uma janela simples para que o sistema operacional execute. O Bash pode executar comandos passados a ele por aplicações e é por meio dessa funcionalidade que a vulnerabilidade ataca. 

Correções

O lado positivo da história é que muitas variantes do Linux já correram para corrigir o bug e interromper os riscos do Shellshock, incluindo Red Hat, Fedora, CentOS, Ubuntu e Debian, e grandes serviços de internet como Akamai.

O conselho para os usuários é ficar atentos aos anúncios de correções de segurança, particularmente no OS X. Também fique atento a qualquer orientação que receber de seu ISP ou de outros provedores de dispositivos que você possua e que utilizam software embutido. 

E, é claro, desconfie sempre se emails pedindo informações ou instruindo para executar algum software. Emails como esse são geralmente disparados em momentos de crise como essa e se aproveitam dos medos dos consumidores.

Ameaça perene?

A notícia atinge a comunidade de segurança quando ainda ela está se recuperando dos efeitos do Heartbleed, uma vulnerabilidade crítica que foi descoberta no protocolo de segurança OpenSSL, largamente utilizado. "A descoberta do bug no Bash é tão impactante quando o Heartbleed, diz Robert Graham, pesquisador respeitado no mercado que trabalha na Errata Security. 

A maior preocupação da comunidade está no fato de que a vulnerabilidade aparentemente esteve escondida no Bash por muitos anos. Com isso, é possível supor que um grande número de dispositivos conectados à web, servidores web; serviços de web que utilizando versões de Linux equipadas com o shell Bash; e o Mac OS X Mavericks também estão afetados.

Raízes profundas

O fato de que as raízes do Shellshock são profundas, quer dizer que a vulnerabilidade ainda poderá ser encontrada no futuro em sistemas que não tenham sido corrigidos. Mas as chances disso impactar diretamente você são pequenas de você usar as precauções de segurança tradicionais.

Graham diz que o grande perigo do Shellshock está no fato de que ele vai persistir por muitos anos, em parte porque "há uma enorme porcentagem de software que interage com o shell de alguma forma - tornando essencialmente impossível saber exatamente quantos software estão vulneráveis".

"Diferente do Heartbleed, que afetou apenas versões específicas do OpenSSL, esse problema esteve presente por um longo, longo tempo, o que quer dizer que a muitos dispositivos antigos na rede vulneráveis a ele. O número de sistemas que precisam ser corrigidos, mas que não o serão, é muito maior que o Heartbleed."

G1: Nono dígito em número de celulares será implantado em novembro no AP

John Pacheco

Para fazer ligações, será preciso digitar o 9 antes dos outros oito números.
Resolução da Anatel visa padronizar telefonia móvel em todo o país.

A partir do mês de novembro de 2014 será implantado nos telefones do Amapá o nono dígito, um número a mais nos contatos telefônicos. No estado, que possui o DDD 96, será incluído o ‘9’ antes de todos os números, segundo resolução da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Com isso, a estrutura dos números de celular passa a ser (96) 9XXXX-XXXX, e será adotado por todas as operadoras.

A mudança visa padronizar a telefonia móvel no país e ofertar uma maior quantidade de combinações. Segundo Edward Silva, gerente da Anatel no estado, a população terá até 10 de fevereiro de 2015 para se adaptar a nova medida. Nas ligações com oito dígitos que ainda serão completadas, o usuário receberá uma mensagem informando que a partir da data a ligação será cancelada.

O nono dígito nos celulares está previsto pela Anatel na Resolução nº 553 de dezembro de 2010. O padrão já foi implantado nos estados de São Paulo, Espírito Santo e Rio de Janeiro. Até o fim de 2014 os estados do Amazonas, Maranhão, Pará e Roraima vão ser afetados pela medida que contempla os DDDs 91, 92, 93, 94, 95, 96, 97, 98 e 99.
Edward Silva, gerente da Anatel no Amapá

O gerente da Anatel esclareceu que não haverá alterações na discagem de prefixos relacionados a ligações a cobrar ou interurbanas. “Nesse caso, a ligação deve ser feita normalmente, apenas com o acréscimo do número 9 antes do contato do celular”, explicou.

Outra questão relacionada com a inclusão do nono dígito refere-se a alteração na agenda telefônica dos celulares, onde todos os números terão que ser alterados. Silva indica que existem aplicativos para smartphones que realizam a conversão de forma automática, sem a necessidade de troca em cada contato.

Cronograma da expansão
Após a implementação nos estados do AP, AM, MA, PA e de RR, a Anatel planeja expandir, até o fim de 2015, o nono dígito para Minas Gerais e estados do Nordeste e, até o final de 2016, para as regiões Sul, Centro-Oeste e os estados do Acre, Rondônia e Tocantins.