quarta-feira, 27 de junho de 2012

Folha de S.Paulo: Celular é aparelho mais usado para entrar na internet por 15% dos americanos

Para 17% dos proprietários de celulares dos Estados Unidos, o aparelho é o mais usado para acessar a internet, de acordo com um estudo da Pew Internet, divulgado pelo site"TechCrunch".

Como 88% dos americanos adultos têm celulares, 15% do total de adultos do país usam sobretudo celulares para acessar a rede.

A maioria, segundo a pesquisa, faz isso por conveniência. Para algumas pessoas consultadas, no entanto, o celular é a única opção que elas têm.

De todos os proprietários de celulares, 55% usam o aparelho para entrar na internet. Em relação a abril de 2009, houve um crescimento de 31% nesse número.

A pesquisa também diz que 60% dos usuários de celular usam a internet no aparelho, mas costumam entrar na rede mais com outros dispositivos.

Folha de S.Paulo: Para alertar sobre privacidade, site reúne publicações comprometedoras no Facebook

RAFAEL CAPANEMA

"Odeio meu chefe. Espero que ele morra."

"Cara, ainda estou de ressaca do fim de semana."

"Meu novo número de telefone é 07x0xxx70xx."

Potencialmente comprometedoras, as frases acima foram postadas publicamente no Facebook nos últimos dias e agregadas pelo site We know what you're doing... (nós sabemos o que você está fazendo).

Criado pelo programador Callum Haywood, de 18 anos, o site é um "experimento" que tem como objetivo alertar usuários de redes sociais sobre suas configurações de privacidade.

Tela do site We know what you're doing...,
que agrega postagens públicas comprometedoras
em redes sociais 

As publicações agregadas pelo site estão divididas em quatro categorias: "quem quer ser demitido?", "quem está de ressaca?", "quem está usando drogas?" e "quem tem um novo número de telefone?".

O site mostra as fotos dos usuários que fizeram as postagens, mas omite seus sobrenomes e o número completo de seus telefones, além de não oferecer links para os perfis.

Haywood recomenda que os usuários do Facebook alterem suas configurações de privacidade, "certificando-se de que a opção 'Controlar sua privacidade padrão' não esteja marcada como 'Pública'". Para maior privacidade, o autor do site aconselha selecionar "Personalizado" e analisar cada um dos itens.

"O problema não é com o Facebook em si. Seus controles de privacidade são muito bons", afirma Haywood na seção "sobre" do site. "O problema é que as pessoas simplesmente não entendem os riscos de compartilhar tudo."

Além de postagens do Facebook, o site oferece um aplicativo que agrega atualizações de local dos seus amigos na rede social, permitindo "saber onde eles estiveram", e reúnecheck-ins públicos do Foursquare em que os usuários divulgam o endereço de suas casas. Até a noite desta terça-feira (26), porém, os dois recursos estavam fora do ar por conta de excesso de tráfego.

A inspiração de Haywood foi o vídeo "I Know What You Did Five Minutes Ago" (eu sei o que você fez cinco minutos atrás), de Tom Scott. Veja-o abaixo (em inglês):

Olhar Digital: Impacto da mobilidade pode exceder o da internet, afirma estudo



Dois terços dos executivos de TI acreditam que a mobilidade 

terá um impacto tão grande ou maior que o surgimento na internet 

Um estudo divulgado pela Accenture descobriu que dois terços dos responsáveis pelos departamentos de TI das empresas acreditam que a mobilidade terá um impacto tão grande ou maior que o registado com o surgimento da internet nos anos 90.

Segundo a pesquisa, 67% dos CIOs e executivos de TI estimam que a adoção de soluções de mobilidade "vai impactar os seus negócios igual ou mais do que a internet na década de 1990".

As principais preocupações dos responsáveis com o impacto da mobilidade, no entanto, são a segurança (50%) e os custos (43%). Apesar disso, 69% dos entrevistados investiriam 20% do orçamento disponível este ano na área da mobilidade.

Esta tendência é, contudo, mais dominante entre os responsáveis de empresas localizadas em mercados emergentes. Dentre a porcentagem que investiria parte de seu orçamento em mobilidade, 94% são de mercados emergentes e de 35% de mercados maduros, as diferenças refletem-se também ao nível dos progressos já feitos.

O estudo apurou que nos países em desenvolvimento, 48% das empresas já possuem uma estratégia de mobilidade "amplamente desenvolvida", enquanto que nas regiões mais desenvolvidas apenas 12% afirmaram ter planos traçados nesta área.

A pesquisa foi realizada em janeiro deste ano na Austrália, Brasil, China, França, Alemanha, Índia, Itália, Japão, México, Espanha, Reino Unido e Estados Unidos. A companhia entrevistou executivos de TI de 23 indústrias diferentes.

G1: Suspeitos de fraude com cartões, 24 hackers são presos nos EUA



Operação é a maior dos crimes que envolvem venda de dados na web.

Autoridades norte-americanas disseram nesta terça-feira (26) que foram presas 24 pessoas suspeitas de estarem envolvidas em esquemas de tráfico ilegal de informações de cartões de crédito. Eles são acusados de serem hackers mal intencionados.

A operação que culminou nas prisões durou dois anos e tinha o objetivo de identificar cibercriminosos, investigá-los e expor o que era feito. As prisões teriam prevenido perdas que poderiam chegar a US$ 205 milhões em cartões de crédito e débito compromidos, informou o FBI e promotores de Miami.


De acordo com as autoridades, trata-se da maior operação internacional coordenada na história dos crimes que usam a internet para traficar e explorar informações de cartões, contas de bancos e informações pessoais.

A operação realizada envolveu 13 países, incluindo os Estados Unidos, dizem as autoridades. Do total de prisões, 11 foram feitas em solo norte-americano e 13 foram feitas por autoridades de sete países. Além das prisões, as autoridades também fizeram 30 entrevistas com pessoas e executaram 30 mandados de busca.

De acordo com os documentos da acusação, os suspeitos são acusados de vender milhares de números de cartão de crédito e usar informações privadas de várias pessoas. Eles também são acusados de oferecer softwares mal intencionados para outros possíveis cibercriminosos.

“A operação tinha como alvo cibercriminosos sofisticados, altamente organizados e envolvidos na compra e venda de identidades roubadas”, explicou Janice K. Fedarcyk, do FBI, segundo um comunicado divulgado pela instituição.

Outro caso


Os grupos utilizaram as recentes melhorias em duas famílias de software de hacking existentes, conhecidas como Zeus e SpyEye, que se abrigam nos computadores de clientes de 60 bancos. Embora as versões anteriores já fossem eficazes na captura de informações de login, as mais recentes automatizaram a subsequente transferência de fundos para contas controladas por cúmplices.

Olhar Digital: Novo software de roubo a banco faturou US$ 78 milhões no último ano



Pesquisadores descobriram que o programa é sofisticado 
o bastante para derrotar o método de chip e senha ou 
outros sistemas de autenticação 

Uma nova onda de invasão automatizada de contas bancárias online pode ter resultado no roubo de US$ 78 milhões no último ano. As contas pertenciam a clientes de bancos da Europa, América Latina e Estados Unidos, de acordo com pesquisadores que estudaram as atividades de grupos cracker.

Segundo a Reuters, duas famílias de softwares de hacking existentes, conhecidas como Zeus e SpyEye, se abrigam nos computadores de clientes de 60 bancos. Embora as versões anteriores já fossem eficazes na captura de informações de login, as mais recentes automatizaram a subsequente transferência de fundos para contas controladas por cúmplices.

As informações sobre os ataques automatizados foram divulgados nesta terça-feira (26/06) pelas companhias de antivírus McAfee e Guardian Analytics, que expandiram as pesquisas realizadas pela empresa de segurança japonesa Trend Micro na semana passada.

De acordo com as empresas, o software é sofisticado o bastante para derrotar o método de chip e senha ou outros sistemas de autenticação de duplo fator. Além disso, o programa evita transferir todo o saldo de uma conta de uma única vez para não despertar suspeitas.

A Trend Micro anunciou ter identificado o software em operação na Alemanha, Reino Unido e Itália. Já a Guardian e a McAfee afirmam que a tecnologia, ainda emergente, já está em uso por importantes quadrilhas de hackers na Colômbia, Holanda e EUA.

"Algum dos desenvolvedores desse sistema dispõe de conhecimento especializado quanto aos sistemas dos bancos", disse Dave Marcus, diretor de pesquisa da McAfee Labs.

Os registros de servidores estudados pelos pesquisadores apontam que do total roubado, US$ 130 mil pertenciam a uma única conta. 

Olhar Digital: Anatel obriga que operadoras ofereçam bloqueio de publicidade por SMS



Mensagens publicitárias só poderão ser enviadas 

se o usuário aceitar recebê-las 

A Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) publicou nesta terça-feira uma norma que obrigará que as operadoras de telefonia móvel ofereçam aos seus clientes a opção de não mais receber anúncios publicitários via SMS.

Entre os dias 20 de julho e 20 de setembro, todas as operadoras deverão enviar uma mensagem aos consumidores com o seguinte texto: "Por determinação da Anatel, caso não queira receber mensagem publicitária desta prestadora, envie SMS gratuito com a palavra SAIR".

Se não quiser mais receber os anúncios, o cliente receberá uma nova mensagem como resposta: "Mensagem recebida com sucesso. A partir de agora, você não receberá mais mensagens publicitárias desta prestadora".

A partir de agora, as mensagens publicitárias só poderão ser enviadas legalmente se o usuário quiser recebê-las. A medida da Anatel visa mudar uma prática comum das operadoras, que costumam incluir como obrigação contratual o recebimento de anúncios publicitários. 

Olhar Digital: Universidade de Portugal oferece curso sobre cyberbulling dirigido para pais



Cursos de sete horas abordam conceitos básicos de 
novas mídias e ensinam estratégias de como lidar com a prática 

A Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Coimbra (Portugal) está oferecendo um curso gratuito sobre cyberbulling para pais e professores. Os cursos têm a duração de sete horas e contam com, no máximo, 15 alunos.

As sessões abordam conceitos básicos de novas mídias e ensinam estratégias de como lidar com o cyberbulling, e ajudar as crianças que sofrem com a prática. Para os professores há ainda um curso complementar online que tem a duração prevista de três semanas.

A iniciativa faz parte de um projeto chamado de "CyberbullingTraning-4-Parents" que já acontece em diversos lugares da Europa como Alemanha, Noruega e Irlanda, e no Oriente Médio, em Israel.

"O bullying não é um fenômeno novo, no entanto, os modos pelos quais ele se concretiza estão sempre mudando. Pesquisas recentes confirmam que o cyberbullying é uma ameaça substancial para as escolas", afirmou um dos treinadores.

Convergência Digital: MCTI e MEC estruturam plataforma eletrônica educacional


Garantir acesso imediato a conteúdos educacionais nacionais por estudantes, professores e público em geral, por meio de um programa de computador que integre diferentes sistemas operacionais, como Linux, Windows MS, IOS Apple e Android. Essa é a principal finalidade para a criação da Plataforma Educacional Brasileira, que está sendo desenvolvida pelos ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e da Educação (MEC).

A plataforma educacional brasileira poderá oferecer, ainda, uma lista de funções e interfaces com outros serviços educacionais do MEC, além de facilitar o acesso de equipamentos tão distintos quanto smartphones, tablets, laptops ou computadores. A ideia foi apresentada durante o seminário Arquitetura de Referência para Dispositivos Digitais, realizado na semana passada, em São Paulo. O lançamento do projeto da plataforma pelos ministérios atraiu representantes dos maiores fabricantes de softwares, hardwares e soluções em educação.

"O foco desta parceria entre o MCTI e o MEC é concentrar esforços na construção de um ambiente de educação onde serão disponibilizados os elementos para tornar o processo de aprendizagem mais eficiente”, afirmou o secretário de Política de Informática do MCTI, Virgilio Almeida, ao acrescentar que a nova plataforma deverá “ampliar e universalizar o acesso à informação a estudantes, professores e a todos os cidadãos brasileiros, por meio de uma camada de software “simples, leve, eficiente e transparente ao usuário final”.

Mediação

Para viabilizar a construção de uma arquitetura de referência compatível com o middleware brasileiro, o secretário do MCTI entende que “o caminho é combinar as diferentes plataformas de diferentes fabricantes e diferentes tecnologias juntamente com os serviços e soluções e conteúdos providos pelo MEC e através de instituições com as quais há acordos”. Middleware, ou mediador, é um programa de computador que faz a mediação entre software e demais aplicações.

Outro ponto importante do projeto da plataforma é a redução dos custos para os dispositivos digitais e a valorização de diferentes aspectos da produção nacional. “Nós valorizamos a manufatura, mas queremos valorizar também as atividades de concepção e de engenharia do país”, afirmou Virgilio, para quem “a educação é a prioridade número um do país e nós temos que usar a tecnologia para acelerar esse processo de melhoria educacional”.

Sobre os resultados do seminário, o representante do MCTI comentou que “ele foi criado para ouvir fabricantes de hardware e software sobre as necessidades e sugestões que possam ajudar o processo de construção da plataforma e falem sobre experiências similares em outros países e as características que o middleware deve ter para interagir com o sistema proposto, sugiram soluções, discutam as características que devem ter. Este middleware é para interagir com o sistema deles. Então, nós precisamos conhecer as particularidades de cada fabricante”.

UOL:Foursquare confirma instabilidade no acesso à rede social de geolocalização

Do UOL, em São Paulo


O Foursquare ficou inacessível para usuários em todo mundo segundo informações da própria rede social, publicadas em seu perfil oficial no Twitter. De acordo com relatos de usuários, o problema começou por volta de 18h desta terça (26); a rede voltou a funcionar normalmente cerca de 1h30 depois.

Quem tentou acessar o aplicativo móvel do Foursquare se deparou com uma mensagem de “erro ao fazer logon”. “Lamentamos, o Foursquare encontrou um erro inesperado durante o login! Tente novamente”, diz o alerta.

Durante a falha, o Foursquare informou que estava "temporariamente fora do ar", mas que “em breve” a rede seria restabelecida. No entanto, até mesmo o site de status do serviço, que mostra a disponibilidade do acesso, estava inacessível.

Veja abaixo algumas reclamações de usuários no Twitter sobre a falha no Foursquare: