quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

TI INSIDE: OAB pode entrar com ação no STF contra instalação de chips em veículos



Este mês deve começar o processo de instalação de chips rastreadores em todos os veículos automotores brasileiros. Até junho do ano que vem o dispositivo será obrigatório tanto em carros quanto motos e caminhões. A iniciativa do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) que pretende coibir o roubo de veículos e infrações de trânsito por parte dos motoristas pode enfrentar sua primeira disputa judicial antes mesmo de sair do papel. Isso porque a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) pode ingressar no Supremo Tribunal Federal (STF) com uma ação direta de inconstitucionalidade (Adin) contra a nova norma.

Os chips, que serão instalados no para-brisa dos veículos, terão a capacidade de identificar exatamente onde está o veículo. Assim, motoristas que trafegarem por locais proibidos, em alta velocidade ou com os documentos vencidos, por exemplo, poderão ser flagrados pelo novo equipamento, que enviará informações em tempo real para receptores espalhados pelas vias do país, e armazenadas em banco de dados do Denatran.

Para o conselheiro federal da OAB Wadih Damous, o sistema fere o direito à intimidade e a privacidade dos cidadãos, garantidos pela Constituição. “Temos nessa questão o choque de dois bens importantes: o direto a segurança no trânsito, e as liberdades individuais”, explica o advogado. “No nosso ponto de vista, em nome da segurança a liberdade individual não pode ser desrespeitada. O direito à privacidade é mais importante”, afirma.

Na visão do conselheiro federal da OAB, o grande problema da “chipagem” dos veículos é que ela dá ao poder público a informação onde cada carro foi e onde ele está. “Isso gera um banco de dados que, em tese, poderia ser usado para outros fins. Ele poderia ser roubado e as informações, usadas para, por exemplo, chantagear um cidadão”, exemplifica.

Para ele, antes de ser posta em prática a medida precisa ser mais bem estruturada em seus aspectos ligados à proteção de dados. “Não somos contra a adoção de ações para melhoria da segurança das pessoas no trânsito, o que precisa ficar claro, e me parece que não está tão explicito nesse projeto, é que os dados não serão utilizados para outros fins que não o controle do trânsito”, completa. “É necessário determinar quem, quando e em que situações, poderá acessar as informações e o que será feito para protegê-las”.

Por enquanto Damous pretende sugerir que a presidência da OAB se posicione institucionalmente sobre o tema e que o debate seja aberto. “Aí, se for do entendimento da maioria, poderíamos ingressar com uma Adin no Supremo Tribunal Federal”, completa o conselheiro federal pelo estado do Rio de Janeiro.

Implantação

Criado em novembro de 2006 pela resolução 212 do Detran o Sistema Nacional de Identificação Automática de Veículos, o Siniav, foi regulamentado em agosto de 2012 pelo governo federal, que estipulou que a partir deste mês começa o período para que todos os cerca de 73 milhões de veículos do país instalem o chip de rastreamento.
Os proprietários de veículos estão sendo convocados pelos Detrans para a instalação do chip. Até junho de 2014, o processo de implantação do equipamento deve estar finalizado. O seu custo, cerca de R$ 5, ficará por conta do motorista. Caso a nova norma não seja derrubada pelo STF, o seu descumprimento gerará uma falta grave para o condutor, com multa de R$ 127,69 e perda de cinco pontos na carteira de motorista. 

Portal NE10: Desenvolvedores de Alagoas criam app que traduz português para linguagem de sinais


App conta com o avatar Hugo

Um aplicativo para smartphones, capaz de traduzir o português para a Língua Brasileira de Sinais (Libras) venceu o prêmio WSA-Mobile, prêmio internacional promovido pelas Organizações das Nações Unidas (ONU) que contempla projetos com melhores conteúdos e aplicativos on-line em diversas categorias. Os sócios Ronaldo Tenório, Carlos Wanderlan e Thadeu Luz viajaram no último sábado (02) para Abu Dabi, nos Emirados Árabes Unidos, onde aconteceu a entrega do prêmio. Cerca de 500 aplicativos do mundo todo concorreram na categoria “Inclusão Social”.

O programa, criado por três brasileiros de Alagoas, na região nordeste do país, é capaz de traduzir para a linguagem gestual, em tempo real, tanto mensagem de texto, como áudio (voz) e deve estar disponível gratuiramente a partir de agosto.


Conhecido como “Hand Talk” (mãos que falam em tradução livre), o programa conta com um avatar, batizado de “Hugo” (espécie de personagem animado), que aparece na tela fazendo os sinais, após a mensagem ser digitada ou apenas falada, próxima ao aparelho. De acordo com a página oficial dos criadores, o processo de desenvolvimento do software ainda está em andamento e trata-se de uma adaptação muito “minuciosa”, uma vez que pequenos detalhes, com a expressão facial de Hugo podem fazer diferença no sentido da mensagem.

No vídeo de apresentação, os sócios sugerem que o software poderá ser usado ainda ao lado de notícias de texto publicadas na Internet, para ajudar no entendimento e transmissão de conhecimento aos surdos-mudos no Brasil. Como a Linguagem Brasileira de Sinais possui uma estrutura gramatical própria, parte da comunidade surda não chega a aprender textos em português.

Mais votado

O aplicativo brasileiro concorre na categoria de inclusão social e empoderamento com outros quatro projetos de Portugal, Alemanha, Equador e Japão e foi o mais votado entre os 40 finalistas na etapa online. A votação online é um dos 3 critérios para a decisão final do melhor aplicativo do mundo que será definido no evento realizado em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes, entre os dias 3 a 5 de fevereiro. Ao todo, 435 projetos de 102 países foram inscritos no prêmio. [Da EBC com informações da Agência Lusa]

INFO: Sorocaba terá ´muralha virtual´ em 2014


Acima, imagem exibe centro de Sorocaba

São Paulo - A partir de janeiro de 2014 será impossível passar despercebido ao entrar na área urbana de Sorocaba, a 92 km de São Paulo.

Projeto da prefeitura prevê a instalação de uma muralha virtual no entorno da cidade de 600 mil habitantes. As 34 vias de acesso serão monitoradas por uma central de inteligência interligada a um sistema de câmeras.

Os equipamentos têm condições de rastrear as placas dos veículos. O sistema será interligado à rede Infoseg, sistema de informações de segurança pública integrado ao banco de dados do Ministério da Justiça.

O objetivo é aumentar a segurança e coibir principalmente o furto de veículos, crime de maior incidência. As câmeras podem ser acopladas aos radares de fiscalização de velocidade nas vias públicas.

A muralha eletrônica vai completar o projeto de videomonitoramento iniciado com a instalação de 41 câmeras na região central, em parceria com a Secretaria Nacional de Segurança Pública. A prefeitura encaminhou pedido de outras 20 câmeras.

A cidade registrou aumento de criminalidade em 2012, em comparação ao ano anterior. O número de homicídios subiu de 51 para 65, o de roubos foi de 2.019 para 2.374 e o de furto e roubo de veículos saltou de 2.374 para 3.134, segundo estatística da Secretaria da Segurança Pública do Estado.

Bahia Notícias: Wagner anuncia pagamento de reajuste aos professores e distribuição de 31 mil tablets


Foto: Adenilson Nunes / Secom BA / 

O reajuste salarial de 7% reivindicado pelos professores da rede estadual de ensino da Bahia foi confirmado nesta terça-feira (5) pelo governador Jaques Wagner. O pagamento será retroativo a novembro do ano passado e deve ser efetivado na próxima sexta (8). Em reunião com dirigentes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Bahia (APLB), Wagner anunciou ainda a distribuição de 31 mil tablets para os docentes baianos, em até 100 dias, em uma parceria com o governo federal. “Meu compromisso com a Educação é o de sempre, e vai continuar. Com a categoria também. Me interessa muito que a gente possa retomar o diálogo destravado de qualquer tipo de rancor e de remorso pelo que aconteceu. A página está virada”, pontuou o governador, ao lembrar do impasse no período de greve no ano passado que deixou estudantes sem aula por mais de 100 dias. “Felizmente, 95% [dos professores] cumpriu o curso, os outros 5% ainda têm agora o mês de fevereiro para conquistar a carga horária”, afirmou. Presente no encontro, o coordenador-geral do APLB, Rui Oliveira, avaliou as notícias como positivas. “Vinte e oito mil trabalhadores se inscreveram no curso e fizemos investidas nos secretários de Administração e da Educação, e agora no governador, no sentido de que os 7% fossem pagos antes do carnaval. Conseguimos. Vamos começar a comemorar no carnaval”, disse o dirigente, que apontou a continuidade da discussão de melhorias para a categoria, entre elas a de redução da carga horária.

Folha: Em debate on-line, Maria do Rosário e Jean Wyllys defendem regulação para internet


Em debate on-line nesta terça-feira (5), a ministra Maria do Rosário, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, e o deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ) defenderam a regulação de leis para a internet no Brasil.

Organizado pela SaferNet em parceria com o Google, o evento teve ainda a participação do apresentador Marcelo Tas e de jovens ativistas, além de um depoimento de Isadora Faber, autora da página "Diário de Classe".

"Não podemos ter uma visão ingênua da tecnologia", disse a ministra. "As novas tecnologias podem ampliar a violência". Segundo ela, a regulação de leis é algo necessário em uma democracia.

A ministra Maria do Rosário, da Secretaria
de Direitos Humanos, fala durante debate on-line 

Para Wyllys, "a internet facilita a calúnia e a difamação, e o Legislativo não pode ser negligente" com isso. "A tecnologia, por si só, não vai fortalecer o potencial democrático." É importante debater o seu uso, e é importante que a sociedade participe dessa discussão, disse o deputado. Rosário concordou, acrescentando que a participação não pode incluir apenas "iniciados".

Tas questionou a criação de novas leis. "Nós já vivemos num país com muitas leis, e as pessoas não as obedecem. (...) E quando a gente começa a criar novas leis, temo muito pela liberdade." Wyllys esclareceu ser "contra a censura prévia e a favor da liberdade" -- as leis devem se adaptar, defendeu. "Nós somos contra a censura, é claro, mas a regulação é importante", disse a ministra.

REAL E VIRTUAL

Ao comentar o ativismo pela internet, Tas disse que campanhas virtuais "não têm efeito" sem mobilização no mundo real. "Ficar clicando, sentado no ar-condicionado, não resolve o mundo real. A gente precisa das pessoas, das instituições, precisa ir às ruas."

Wyllys defendeu o que chama de e-ativismo e acrescentou que é difícil separar a vida on-line da vida real. "As novas tecnologias da comunicação têm um impacto na nossa subjetividade. Não dá para separar uma coisa da outra."

"A pedofilia na internet não é virtual. (...) A violência contra a criança é real", afirmou a ministra, que pediu a ajuda dos usuários. "A Polícia Federal faz um trabalho forte, a SaferNet faz um trabalho forte, mas nós precisamos mesmo é do engajamento do cidadão, da pessoa que navega, pois não vamos ter uma polícia virtual para tudo o que acontece."

"Se a calúnia e a difamação são crimes no mundo real, se a exploração sexual é crime no mundo real, também devem ser no mundo virtual", concluiu Wyllys.

Tas concordou: "Não é porque você está internet que você não cometeu um crime".

Mas o ativismo virtual, para o apresentador, precisa ir além da internet. Ele usou como exemplo o caso de Isadora Faber, que denuncia problemas de sua escola pelo Facebook na página "Diário de Classe": "Ela não conseguiu mudar a escola dela. Ela fez um barulho mundial e não conseguiu mudar sua escola em Florianópolis". Para Tas, tanto a escola quanto os colegas de Isadora perderam uma grande oportunidade de realizar mudanças concretas.

O debate, mediado por Rodrigo Nejm, psicólogo e diretor da SaferNet, foi realizado em formato de videoconferência --Rosário e Wyllys estavam em Brasília; Tas, em São Paulo-- com a ferramenta Hangouts, do Google.

O evento fez parte do Dia da Internet Segura 2013, que tem como objetivo mostrar a importância de comportamentos responsáveis na rede e é celebrado em mais de 85 países nesta terça.

TI INSIDE: Apple corre risco de perder direitos da marca iPhone no Brasil



Na próxima semana, o Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi) deve negar o uso da marca iPhone no Brasil pela Apple, reafirmando que ela é de uso exclusivo da Gradiente. Embora a Apple já venda seus smartphones com esse nome, a fabricante brasileira já havia registrado a expressão no ano 2000 e obteve o direito de usar a marca a partir de 2007, com validade até 2018.

Segundo o especialista em direito digital e sócio do Patricia Peck Pinheiro Advogados, Diego Almeida, mesmo com o registro no órgão ser o termo iPhone atrelado aos nomes G Gradiente, a brasileira tem preferência pelo uso da marca também de maneira isolada. “A legislação informa que a reprodução parcial da marca pode ser considerada uma infração. Especialmente se o produto envolvido for do mesmo ramo”, explica Almeida. Assim, ele classifica como “remota” a possibilidade do Inpi garantir à Apple o uso da marca.

O parecer do Inpi a ser divulgado refere-se ao uso da marca iPhone pela Apple para produtos de telefonia móvel. Mesmo sendo um nome conhecido no mercado mundial, as datas de registro de marca da Gradiente, anteriores às da Apple, “provam que não houve má-fé” no uso de uma marca consolidada, segundo o especialista. Dessa maneira, um parecer contrário à fabricante americana dará legitimidade a Gradiente para abrir um processo judicial visando a venda de produtos com o nome iPhone.

Ao relembrar acontecimentos anteriores, Almeida espera um acordo fora dos tribunais para licenciamento ou compra do termo. Ele cita episódios como a venda da marca Playstation da Gradiente à Sony, pois a fabricante possuía o depósito do nome no Inpi antes mesmo da japonesa lançar seu videogame. Além disso, a Apple adquiriu os direitos de uso do nome iPad na China por US$ 60 milhões, pagos à Proview Technology, detentora do termo naquele país. Caso isso se repita no Brasil, como o valor é balizado por estimativas de receita com o produto somada a cálculos de branding, a Gradiente também poderá embolsar uma quantia na casa milhões de dólares.

Conforme esclareceu a assessoria de imprensa no Inpi, a decisão está tomada, mas o anúncio foi adiado para a próxima quarta-feira, 13, devido a questões técnicas. "O Inpi não poderia conceder duas marcas com o mesmo nome, para uma mesma categoria de produto, pois o intuito dos registros é não confundir o consumidor. Dois smartphones com o mesmo nome podem levar a dúvidas quanto a parcerias e licenciamentos entre as fabricantes", detalhou o órgão à reportagem da TI INSIDE Online.

Após a decisão do Inpi, a Apple ainda terá 60 dias para recorrer e pedir novamente o uso da marca no país. 

IDG Now!: Cloud computing: Como checar a qualidade do provedor?


Frank Sempert, Computerworld/Alemanha

Conheça perguntas essenciais perguntas devem ser feitas ao provedor de computação em nuvem antes de contratá-lo

Não existe a menor possibilidade de parar o avanço da computação em nuvem. A perspectiva é que, até 2014, 40% de todos os aplicativos no mundo estejam baseados em servidores de cloud computing. Assim, prospecta-se que 25% de toda a carga de trabalho existente em TI deva acontecer em servidores hospedados na nuvem.

No vácuo da transferência de aplicativos e de infraestrutura, vem a discussão sobre segurança e sobre proteção de dados. Cabe a todos os profissionais de TI que planejem dar o passo em direção à nuvem, levantar as informações essenciais sobre segurança dos serviços e do funcionamento em múltiplas instâncias.

De cunho predominantemente técnico, esse primeiro conjunto de perguntas não aborda questões de ordem legal, como responsabilidades, acordos de confidencialidade, tempos de disponibilidade e condições e SLA (acordos de nível de serviço). Fatores que também pensam na escolha e não devem ser menosprezados.

Seguem pontos que, sugerimos, sejam abordados em conversas com o provedor de cloud computing antes de sua escolha:

Interoperabilidade e documentação

- De que forma as restrições de segurança do provedor influenciam o andamento de aplicativos locais nas estações de trabalho?

- O provedor disponibilizou a documentação e permite o particionamento de dados de forma aberta?

- Como se dá o acesso aos dados por parte da organização cliente?

- Qual é o plano para recuperação em casos de desastre?

- Em caso de eventual término do contrato, qual é o formato e o meio de entrega dos dados da companhia cliente?

Sobre segurança

- As instalações do provedor são vigiadas 24/7 e seguem o o princípio da vigia redundante?

- As senhas do cliente estão armazenadas de forma segura? Longe dos funcionários do provedor?

- Existe documentação abundante sobre geração de senhas, políticas de acesso, protocolos de conexão e modelos de acesso aos dados?

- Senhas são transmitidas usando conexão criptografada?

- Como funciona o monitoramento contra tentativas de acesso irregulares?

- As transações são criptografadas com chaves de 128 bits?

Transações na rede

- Há certificação?

- Os firewalls estão parametrados e são constantemente monitorados?

- Como funciona o registro de logins autorizados e negados?

E, na esfera legal

- Os dados de pessoas físicas estão armazenados de forma a atender às regulamentações do país em que o serviço da empresa cliente é prestado?

- As configurações de acesso e os processos de verificação de identidade do usuário correspondem ao nível de confidencialidade requerido pelas informações acessadas?

- A inserção/cópia e o processo de atualização de dados em arquivos pessoais é feita com encapsulamento redundante?

- Há um registro contendo as informações referentes ao último acesso/modificação dos dados de pessoas físicas?

- O provedor oferece a opção de filtragem de dados pessoais para processamento segregado?

Se estiver tudo OK, você terá dado o primeiro passo para contratar e desfrutar de um bom serviço. 

INFO: Hackers invadem site interno do Federal Reserve



O Federal Reserve informou na terça-feira (5) que um de seus sites internos foi invadido por hackers, mas que nenhuma função crítica do banco central norte-americano foi afetada. O anúncio, que levanta questões sobre a segurança on-line no Fed, segue-se à alegação de que hackers ligados ao grupo ativista Anonymous invadiram o Fed no domingo (3), acessando informações pessoais de mais de 4 mil executivos de bancos dos EUA.

"O sistema do Federal Reserve está ciente de que informação foi obtida por meio da exploração de uma vulnerabilidade temporária", disse uma porta-voz do Fed. "A exposição foi consertada rapidamente após a descoberta e não é mais um problema. Esse incidente não afetou as operações críticas do sistema do Federal Reserve", completou, acrescentando que todas as pessoas afetadas foram contatadas.

Conforme o site “ZDNet”, o Anonymous teria publicado informações, como logins, credenciais e informações de contato de mais de 4 mil executivos de bancos dos EUA na noite de domingo (3). Os dados teriam sido divulgados no Twitter em uma conta registrada como “OpLastResort”, ligada ao Anonymous.

O Fed se recusou a identificar qual site foi invadido. Mas, segundo informações fornecidas aos executivos, o site não é público e é um banco de dados de contatos para que os bancos usem durante um desastre natural. Uma cópia da mensagem enviada pelo Fed aos membros do seu sistema, que foi obtida pela Reuters, alertou que os hackers tiveram acesso a endereços, telefones comerciais, celulares e e-mails de negócios.

TI INSIDE: Samsung aplica mais de US$ 1 bilhão em projetos de inovação



A Samsung criou um novo centro de inovação, o Samsung Strategy and Innovation Center (SSIC), localizado no Vale do Silício, na Califórnia, voltado para o desenvolvimento de novas tecnologias. Para fomentar o interesse do mercado no SSIC, a companhia acaba de lançar um fundo de US$ 100 milhões, denominado Samsung Catalyst Fund, para financiar o desenvolvimento inicial de componentes e subsistemas. Detalhes sobre o número de funcionários que trabalharão no centro, bem como quando ele será inaugurado, não foram revelados.

Para estimular o ecossistema, a fabricante coreana antecipou que irá criar uma competição entre pesquisadores independentes, batizada de SamsungCreate Challenge. A empresa distribuirá US$ 10 milhões em investimentos-semente, além de fornecer incubação e suporte no novo SSIC e em centros de P&D parceiros para os vencedores do concurso de criação de tecnologias inovadoras, a ser lançado nos próximos meses.

As iniciativas, segundo informa o blog de tecnologia TechCrunch, se somam ao aporte de US$ 1 bilhão destinado ao fundo Samsung Venture Americas, especializado em startups de TI, e aos seus atuais centros de pesquisa e desenvolvimento (P&D). No ano passado, o fundo fechou 20 transações, totalizando US$ 160 milhões, e ao longo de sua existência, soma 47 IPOs e 16 vendas de startups. O objetivo das ações da fabricante coreana é expandir sua atuação nos Estados Unidos e criar novos negócios.

A estratégia de inovação da companhia foi anunciada durante uma coletiva de imprensa realizada na segunda-feira, 4, onde Young Sohn, presidente e diretor de estratégias da Samsung Eletronics afirmou que será responsável em liderar o novo centro. Durante o evento, o executivo ainda declarou que a Samsung espera dobrar sua receita até 2020 e tornar-se uma empresa avaliada em US$ 400 bilhões. 

Folha: Dell fecha capital para se reinventar em meio à crise no mercado de PCs


MARIANNA ARAGÃO

A Dell, terceira maior fabricante de computadores do mundo, anunciou nesta terça-feira (5) que chegou a um acordo para fechar o seu capital, devolvendo o controle da companhia para as mãos de seu fundador, Michael Dell.

Na transação, um consórcio formado por Dell, seu fundo de investimento MSD Capital e a firma de "private equity" (participações em empresas) Silver Silver Lake irão adquirir as ações em Bolsa.

A Microsoft irá financiar parte da operação, com um empréstimo de US$ 2 bilhões.

O valor do negócio, que depende de aprovação de acionistas e dos órgãos reguladores nos Estados Unidos, pode chegar a US$ 24,4 bilhões.

"Acredito que essa transação abrirá um excitante novo capítulo para a Dell", afirmou o empresário, que iniciou o negócio no dormitório estudantil da Universidade do Texas, em 1984. Ele continuará como presidente após a conclusão da operação.

TEMPOS DIFÍCEIS

O fechamento de capital é visto pelo mercado como uma tentativa da companhia de se reinventar e buscar novas rotas de crescimento, longe da pressão de investidores por resultados rápidos.

A Dell e seus concorrentes do mercado de PCs enfrentam um momento difícil, diante da concorrência com novos dispositivos eletrônicos, como tablets e smartphones.

Em 2012, as vendas mundiais de computadores recuaram 6,4% em unidades, segundo a consultoria de tecnologia IDC. As de tablets, por sua vez, subiram 75%.

Estimativas apontam que a venda de tablets possa ultrapassar a de PCs entre o fim deste ano e o início de 2014.

Segundo analistas, além da queda da demanda, a indústria de PCs enfrenta competição acirrada, especialmente de asiáticos, o que compromete a rentabilidade.

"Em alguns casos, as empresas operam com margens apertadas e até negativas", diz Camila Pereira Santos, da consultoria IDC.

FUTURO

Diante desse cenário, fabricantes tradicionais têm buscado segmentos mais rentáveis, como softwares e prestação de serviços de tecnologia a empresas.

A própria Dell tenta fazer isso desde 2007, quando seu fundador retornou à presidência da empresa e fez mais de 20 aquisições nessas áreas.

O movimento, no entanto, não foi suficiente para acalmar os ânimos dos acionistas: desde agosto de 2008, os papéis da companhia perderam 50% de seu valor.

A HP, maior fabricante mundial de PCs, segundo dados da IDC, também tenta diminuir sua dependência do setor, focando áreas como a de computação em nuvem. Em reestruturação, a companhia já demitiu mais de 29 mil funcionários no mundo.

Embora seja crucial apostar em novas frentes, a saída do mercado de PCs -no qual a Dell teve um papel crucial, ao criar um modelo de negócios baseado em venda direta ao consumidor --é um passo ousado, que deve levar tempo para ocorrer.

"As companhias [de hardware] precisam oferecem também esse dispositivo, para apresentar uma solução completa aos clientes", diz Santos, da IDC.


Editoria de Arte/Folhapress 

A TARDE - EUA planeja oferecer wi-fi gratuito para todo o país



O governo dos EUA está planejando oferecer acesso gratuito à internet sem fio (Wi-fi) em todo o país, de acordo com o jornal El País. A iniciativa, proposta pela Comissão Federal de Comunicações (FCC, na sigla em Inglês) em setembro de 2012, que ainda deve ser aprovada pelo Congresso, tem o apoio de gigantes da tecnologia como Google e Microsoft, que consideram o projeto como uma oportunidade para o desenvolvimento de novos equipamentos e tecnologia, afirmou o jornal. No entanto, o projeto despertou suspeitas do setor de telefonia móvel, que teme perder competitividade, além de acreditar que suas redes possam ficar congestionadas,

De acordo com o El País, a FCC já começou a liberar bandas de frequência para a emissão do sinal de wi-fi. Segundo a proposta, as emissoras de TV locais deverão vender algumas de suas ondas de frequências para o governo, de modo que os EUA possam usá-las como parte do acesso à internet sem fio. Por enquanto, as emissoras não têm falado sobre esta nova exigência, afirmou o jornal.

As frequências que o governo quer liberar são muito mais potentes do que as oferecidas atualmente para uso doméstico e tem um alcance muito mais amplo.

Portal A TARDE - Microsoft Surface Pro recebe duras críticas iniciais



Os críticos de tecnologia dos Estados Unidos deram ao novo híbrido entre tablet e laptop Surface, da Microsoft, recepção em larga medida negativa, o que pode prejudicar as esperanças do grupo quanto a roubar mercado do iPad e MacBook Air, da Apple.

O novo Surface é equipado com chip Intel e conta com o sistema Windows 8 Pro em versão completa, com os quais a Microsoft espera atrair compradores entre as pessoas que produzem, e não só consomem, conteúdo.

A empresa também quer atrair companhias que desejem fornecer aos seus funcionários máquinas leves e móveis que possam ser combinadas facilmente à sua infraestrutura tecnológica e de segurança.

O "Surface with Windows 8 Pro", nome oficial do novo produto, estará disponível no sábado, anunciou a co-presidente da divisão Windows da Microsoft, Tami Reller, no começo da semana, e terá papel importante em promover maior interesse pelo Windows 8, que foi lançado em outubro, mas até agora não despertou o entusiasmo dos consumidores.

Disponível em versões de 64 e 128 gigabytes (GB), ambas dotadas apenas de conexões wi-fi, o Surface Pro tem preço inicial de 899 dólares, desconsiderado o teclado de 120 dólares ou mais, vendido como acessório. O preço é mais de 300 dólares superior ao de um iPad comparável, e fica próximo do laptop MacBook Air de 64 GB, vendido a 999 dólares.

A Microsoft anunciou que o aparelho seria o primeiro a levar os recursos plenos de seu sistema operacional ao formato tablet sem comprometer sua qualidade. Mas os críticos consideraram que o aparelho se perde no meio do caminho entre os tablets e os computadores, e que o usuário tem de aceitar compromissos demais.

"O tablet operou todo o software que instalei nele, tanto novo quanto antigo, criado para máquinas de mesa, e o fez rapidamente e bem", escreveu Walt Mossberg no blog de tecnologia All Things D.

"Mas o Pro tem alguns aspectos negativos sérios, especialmente como tablet. É pesado, caro e consome energia demais para superar o melhor tablet convencional, o iPad, e é difícil usá-lo no colo. Fica no meio do caminho --um laptop comprometido e um tablet comprometido", ponderou.

Mossberg disse que a bateria do Surface durou menos de quatro horas em seu teste padrão de bateria --metade do tempo oferecido pelo iPad. Ele também expressou preocupação com a memória utilizável na versão de 64 GB.