quinta-feira, 4 de julho de 2013

Convergência Digital: TI foi a área que mais abriu vaga de emprego no Brasil


A maior quantidade de postos de trabalho que demandam diploma de ensino superior abertos entre 2009 e 2012 foi para as atividades relacionadas à tecnologia da informação. Dos mais de 300 mil postos abertos no período, 49,5 mil estão nessa área, o que corresponde a 16% do total. Os dados são do estudo Radar: Perspectivas Profissionais - Níveis Técnico e Superior, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), divulgado nesta quarta-feira, 03/07.

Entre as carreiras que passaram a oferecer mais vagas, nos últimos anos, estão enfermagem - 27,2 mil - e as de relações públicas, de publicidade e de mercado e negócios, com 20,8 mil postos de trabalho. Em relação aos ganhos salariais, o Ipea constatou que os peritos criminais foram os que tiveram os maiores ganhos acima da inflação no período analisado: os rendimentos aumentaram 523,7%.

De acordo com o instituto, isso é uma consequência das políticas de valorização da carreira pública, o que, segundo o Ipea, pode ou não estar relacionado à escassez de profissionais na respectiva área. Depois dos peritos, os profissionais ligados à administração de serviços de segurança foram os que tiveram mais ganhos salariais no período apurado, totalizando 174,4%. Praticamente com o mesmo percentual de ganho apurado estão os auditores fiscais da Previdência Social, outra carreira pública que teve aumentos decorrentes dessa política governamental.

O Ipea observou que para as atividades de nível superior, no setor privado, em que há mais demanda, como tecnologia da informação, enfermagem e relações públicas, os salários de admissão foram mais altos do que os de demissão. Isso, para o Ipea, demonstra a escassez de profissionais no mercado e dá uma resposta ao fenômeno da rotatividade no Brasil, quando há muitas demissões. Em compensação, também existem muitas contratações nesses períodos, segundo pode ser verificado, mensalmente, nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

"Para essas ocupações, pode-se prever uma continuidade, no futuro próximo, dos aumentos salariais recentes pois as empresas estão enfrentando dificuldades para substituir, nas mesmas condições salariais, os profissionais desligados", informa o estudo.De acordo com os dados do Ipea, os delegados de polícia foram os profissionais com nível superior que tiveram as maiores perdas salariais: -64,4% entre 2009 e 2012; seguidos por engenheiros ambientais, com redução de mais da metade do ganho real (-52,6%) e por chefs de cozinha (-37,3%).

Em relação a cursos de nível técnico, os que mais abriram vagas no período analisado estão no setor da saúde, como técnicos e auxiliares de enfermagem, técnicos em próteses ou em imobilizações ortopédicas, técnicos em odontologia, técnicos em óptica e em optometria, e tecnólogos e técnicos em terapias complementares e estéticas. Nessa área, foram criados quase 100 mil postos, 25% das praticamente 400 mil vagas abertas em atividades de nível técnico. Em eletroeletrônica e fotônica – profissões relacionadas à geração e à transmissão de energia -, foram abertas quase 50 mil vagas. Em áreas de operações comerciais, pouco mais de 40 mil.

"Mapas feitos a partir desses números são bastante úteis para formuladores de política que se veem diante da decisão sobre onde está a maior demanda por formação profissional para cada tipo de qualificação, bem como para cidadãos interessados em saber onde pode haver maior quantidade de novas vagas surgindo em sua profissão", avaliam os técnicos responsáveis pelo estudo do Ipea.

Os maiores ganhos salariais entre as atividades que demandam certificado de curso técnico são os de operadores de câmera fotográfica, de cinema e de televisão (51,1%), seguidos pelos profissionais de inspeção, fiscalização e coordenação administrativa (41,6%) e de laboratórios (29,3%). Os técnicos em biologia, necropsia e taxidermia e apoio em pesquisa e desenvolvimento de produtos tiveram queda de ganho nos rendimentos de -26,1%, - 15% e -9,3%, respectivamente.

Fonte: 
"TI foi a área que mais abriu vaga de emprego no Brasil - Convergência Digital - Carreira." Convergência Digital. http://convergenciadigital.uol.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=34193&sid=46#.UdVxtecp9Ns (accessed July 4, 2013).

IDG Now!: O país do futebol arte tem tudo para ser uma potência digital em 2014




O país do futebol arte, já reconhecido como a grande capital do universo da mídia social, deverá bater todos os recordes do universo digital em 2014. O casamento do digital com o esporte, ainda em crescente exercício, não só gerou recordes nas estatísticas de audiência, mas também nos negócios. E claro, no país onde existe tamanha paixão pelo futebol e pela internet, a Copa de 2014 não poderia deixar de ser uma grande oportunidade.

Para sermos econômicos, nossa história começa na Copa de 2010, quando ao início do evento, 12 milhões de usuários por minuto navegavam simultaneamente em busca de informações sobre jogos – o recorde anterior aconteceu na vitória de Barack Obama na disputa pela presidência dos Estados Unidos, em 2008, com 8,6 milhões de usuários simultâneos. Ou ainda quando, em junho de 2010, o aplicativo “Vuvuzela” foi o mais baixado no iTunes e o tópico “Copa do Mundo” ficou no topo das citações mundiais.

O Brasil sozinho alcançou números impressionantes. Como, por exemplo, quando o Globoesporte.com atingiu mais de 10 milhões de visitas durante a transmissão ao vivo de uma convocação da seleção brasileira. Ou ainda com aumentos de 20% a 80% no tráfego diário das seções de esportes de grandes portais brasileiros. E como não poderia ser diferente, a Copa 2010 confirmou a força do Brasil como um dos principais geradores de conteúdo viral na web. Afinal, quem não lembra do famoso #calabocagalvao ou o #savegalvaobirds – mais um trending topic mundial do Twitter made in Brazil – ou do pé-frio Mick Jagger?

Para não ficarmos tão longe no passado – vale olharmos para o sucesso das Olimpíadas de Londres, em 2012. O serviço informacional do site oficial do evento teve como foco sempre agregar valor à experiência do visitante. Com a sensação de estar “ao vivo” durante o consumo do evento, a navegação foi desenhada para fornecer rapidamente informações em relação às diferentes necessidades dos usuários, como mapas, páginas exclusivas de países e atletas.

O alcance comunicacional ainda foi turbinado pela estratégia de engajamento da audiência nas mídias sociais. Por exemplo, no Facebook, com os botões de “suport”, “celebrate” por atletas e no Twitter, com mensagens ao vivo durante todos os jogos. Ao final do evento, o site oficial obteve 432 milhões de visitas, sendo 60% por mobile. O APP oficial teve 15 milhões de downloads e criou-se uma malha de mais de 4 milhões de fãs na web.

Apesar do Brasil não estar listado como um dos 12 principais países de origem dos acessos ao site oficial das Olimpíadas de Londres, o portal Terra – que realizou a cobertura oficial no Brasil – obteve mais acessos que o site da BBC, o veículo online oficial das Olimpíadas. Foram 62 milhões de pessoas que assistiram aos jogos pelo Terra e 35 milhões com a BBC.

O fenômeno do second screen deverá ser uma das grandes oportunidades no mobile. Se na última copa o acesso à web durante os jogos da seleção brasileira eram mais tímidos pelo fato da mobilidade ainda não ser tão representativa, as vendas de smartphones, desde 2010, não pararam de crescer acima da casa dos 70%. Ou seja, o brasileiro estará com o mobile na mão e de olho na telinha.

Muitas pessoas vão registrar a turma no bar no momento do gol, outros vão comentar o jogo e, certamente, outras formas de celebração, participação e apoio ao seu time, portanto, trabalhar conteúdo especializado e interações sociais conectados a transmissão on-time pode ser a grande marca de nossa Copa.

Os portais e os geradores de conteúdo digital terão a oportunidade de crescer sua participação no investimento de mídia. Afinal, a participação do digital nas verbas de marketing no Brasil ainda está aquém da média mundial, 10.6% contra 19.8%. O Brasil é o país do futebol e especialistas não faltam para crescer o interesse pelo assunto. Certamente, quem não estiver no estádio estará conectado à frente da televisão e claro que qualquer tipo de conteúdo diferenciado fará a diferença.

O grande desafio das marcas e das próprias redes sociais será a geração de ruído e a impertinência do contato com os usuários. Para engajar, as marcas devem investir em pesquisa e em tecnologia para realmente escutar e conhecer com quem estão se relacionando.

O digital não é barato como o mercado pensa. O digital ou exige um grande investimento de curva de aprendizagem ou de compra de conhecimento. Afinal, engajar não é apenas ativar as redes sociais, é saber minerar informação e sempre crescer o poder de cada ativação até desenvolver um diálogo. É necessário analisar grandes quantidades de dados em pouco tempo, gerar inteligência sobre o que sempre foi apenas guardado e, finalmente, ter o tão almejado relacionamento personalizado com o cliente – o mais valoroso.

Claro que todo esse potencial deve ser acompanho por investimentos em infraestrutura, tanto no âmbito digital como no socioeconômico. Certamente, toda a potência de sucesso aumentará se o Brasil crescer a base para que os gols marcados não sejam apenas uma exibição. Precisamos crescer a inclusão digital com qualidade, ou seja, ao lado da educação e, claro, junto com os investimentos em desenvolvimento tecnológico, tanto em hardware, software como em mão de obra qualificada. Toda a potência de sucesso aqui discutida pode tornar-se frustração e repercussão negativa caso o Brasil falhe em quesitos básicos como organização e conexão com a Internet (fixa, 3G e 4G).

Fonte: Arrigoni , Rodrigo . "Plural » O país do futebol arte tem tudo para ser uma potência digital em 2014 ." IDG Now! - Noticias de tecnologia, internet, segurança, mercado, telecom e carreira. http://idgnow.uol.com.br/blog/plural/2013/07/03/o-pais-do-futebol-arte-tem-tudo-para-ser-uma-potencia-digital-em-2014/ (accessed July 4, 2013).

Olhar Digital: Aumentam pedidos de censura governamental no Brasil



O Google está sempre analisando requisições de censura feitos por governos ao redor do mundo, por isso, a companhia libera periodicamente um levantamento com detalhes sobre o que lhe foi pedido. Um designer reuniu os dados desses levantamentos e montou um infográfico interativo pelo qual é possível se ter uma ideia de como essa situação cresceu ao longo dos anos.

Sebastian Sadowski colocou no infográfico informações de julho de 2010 a dezembro de 2012, quando os governos fizeram 7.047 pedidos de remoção de conteúdo - 2.285 aconteceram somente entre julho e dezembro do ano passado.

No Brasil ocorreram 1.569 pedidos de 2010 a 2012, sendo que do meio ao final de 2012 foram 697 - número mais expressivo no mundo.

Hoje, a plataforma que dá mais dor de cabeça por aqui - assim como na maioria dos países - é o YouTube, mas até o final do ano passado o Orkut erao alvo. O principal motivo de reclamações desde o começo tem sido difamação.

Em escala global o problema central também é difamação, porém, há uma atenção especial a segurança e privacidade.

Para conferir todos os dados, clique aqui.

Fonte: "Olhar Digital: Aumentam pedidos de censura governamental no Brasil." Olhar Digital - Tecnologia para você!. http://olhardigital.uol.com.br/negocios/digital_news/noticias/aumentam-pedidos-de-censura-por-governos-no-mundo (accessed July 4, 2013).

Folha de S.Paulo: Rede 4G em estádios da Copa 2014 custará R$ 200 milhões

O investimento realizado pelas operadoras de telefonia móvel Claro, Nextel, Oi, TIM e Vivo para instalar infraestrutura para oferta da rede 4G nos 12 estádios que terão jogos da Copa do Mundo 2014 chegará a R$ 200 milhões, segundo a SindiTeleBrasil (sindicato de operadoras de telefonia).

A infraestrutura de rede 4G não é exigência da Fifa, nem mesmo dos editais da Anatel, de acordo com o sindicato.

A tecnologia usada para atender à demanda de consumo de dados nas partidas será a mesma que proporcionou a rede 4G nos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012.

Chamado DAS (Distributed Antenna System), o sistema funciona com a instalação de pequenas antenas ao longo do estádio, que se integram à uma rede de fibras óticas.
Paulo Whitaker - 30.jun.13/Reuters

    Estádio do Maracanã, que conta com infraestrutura 
    de conexão 4G, antes da partida entre Brasil e Espanha.

Os estádios de Belo Horizonte, Brasília, Fortaleza, Recife, Rio de Janeiro e Salvador já contam com 767 antenas, instaladas ao custo de R$ 110 milhões, para viabilizar a conexão de alta velocidade aos torcedores, que já foram usadas durante as partidas da Copa das Confederações.

De acordo com teste realizado pela Folha na semifinal e na final da Copa das Confederações, o 4G foi mais eficiente, enquanto o 3G enfrentou problemas comuns em aglomerações, como redução de velocidade e perda de sinal. Já a conexão 2G funcionou sem problemas.

"A expectativa é de que até o próximo ano se intensifique o uso do 4G no Brasil, permitindo uma melhor distribuição do tráfego nas diversas tecnologias de telefonia móvel nos estádios, especialmente na transmissão de dados", informou a SindiTeleBrasil, em nota.

Fonte: "Folha de S.Paulo - Tec - Rede 4G em estádios da Copa 2014 custará R$ 200 milhões - 03/07/2013." Folha Online. http://www1.folha.uol.com.br/tec/2013/07/1305559-rede-4g-em-estadios-da-copa-2014-custara-r-200-milhoes.shtml (accessed July 4, 2013).

G1: Serviços de redes privadas são impedidos de usar cartão de crédito



A processadora de pagamentos sueca Payson parou de aceitar o uso de cartões de crédito para serviços de Rede Virtual Privada (VPN), que viabilizam o anonimato em uma comunicação na internet. Um dos serviços afetados é o iPredator, lançado por Peter Sunde, cofundador do The Pirate Bay. A informação é do site "TorrentFreak".

O "TorrentFreak" tentou contato com a Visa e com a Mastercard, mas não obteve uma resposta.

Segundo informações da Payson, a empresa tem "restrições" para pagamentos envolvendo serviços de anonimato com cartões Visa ou Mastercard. A partir de agora, apenas transferências bancárias serão aceitas. 

Um serviço de VPN permite que um internauta crie um "túnel" seguro para comunicação com a internet, passando por um intermediário antes de chegar ao destino. Os serviços de VPN prometem não guardar nenhum registro das conexões, impossibilitando algumas formas de rastreamento do usuário.

De acordo com o TorrentFreak, além do iPredator, Anonine, Mullvad, VPNTunnel e Privatvpn também utilizam serviços da Payson e foram afetadas pela nova restrição.

Em 2012, restrições foram criadas para pagamentos de serviços de hospedagem de arquivos que possuem programas de afiliados para incentivar o envio e compartilhamento de dados.

Diversos serviços ficaram impossibilitados de realizar cobranças por cartão de crédito, embora não a restrição não seja oficialmente confirmada. Em 2010, as empresas bloquearam doações ao Wikileaks.

Fonte: Rohr, Altieres . "G1 - Serviços de redes privadas são impedidos de usar cartão de crédito - notícias em Tecnologia e Games." G1 - O portal de notícias da Globo . http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2013/07/servicos-de-redes-privadas-sao-impedidos-de-usar-cartao-de-credito.html (accessed July 4, 2013).

INFO: Plataforma online para médicos facilita a busca e prescrição de remédios


René, Ricardo e Marcel, os fundadores da startup Memed.
Quando alguém escreve com uma caligrafia ilegível, costuma-se afirmar que o sujeito utilizou uma “letra de médico”. A comparação pode ser exagerada, mas tem um fundo de verdade: muitas vezes, entender a prescrição indicada dos medicamentos após uma consulta se torna uma tarefa heroica. Para o paulista Ricardo Moraes, de 31 anos, isso não foi diferente.

Desde janeiro de 2012, ao lado do primo René e do irmão Marcel, o empreendedor lançou o Memed, uma plataforma destinada para médicos que permite a consulta de informações de mais de 1,2 mil medicamentos fabricados por 46 laboratórios farmacêuticos. Além disso, o serviço também possibilita a criação de uma receita que é impressa e assinada posteriormente pelo profissional da saúde. Em outras palavras, a tal “letra de médico” tem seus dias contados.

Durante seu pitch, nome dado à apresentação das startups aos investidores, Moraes conta que decidiu criar a empresa após não entender as indicações de uma prescrição. A história, no entanto, também possui um tom de brincadeira. Afinal de contas, o médico com quem o empreendedor se consultou era seu irmão, que é dermatologista na cidade de Avaré, terra natal da família.

O irmão de Ricardo Moraes, aliás, se tornou o primeiro usuário do Memed e principal responsável pela validação do negócio. “Quando ele ia para congressos de medicina, conhecia remédios novos, mas não tinha um local para catalogar essas informações. Então, começamos a pensar em um modelo capaz de unir os médicos e a indústria farmacêutica”, afirmou o empreendedor.

Por conta da afinidade familiar, o Memed foi lançado inicialmente para médicos dermatologistas. Após atingir cerca de 20% dos profissionais dessa área no Brasil e registrar quase 2 mil prescrições por mês, com um aumento mensal de 30% dos usuários, os empreendedores irão expandir a plataforma para todas as especialidades da medicina até o final do ano.

Fonte: Schiefer, Thiago . "Plataforma online para médicos facilita a busca e prescrição de remédios | INFO." INFO | Notícias, reviews, downloads, dicas e fóruns de tecnologia e internet. http://info.abril.com.br/noticias/ciencia/2013/07/plataforma-online-para-medicos-facilita-a-busca-e-prescricao-de-remedios.shtml (accessed July 4, 2013).

Convergência Digital: Redução de custo ainda impulsiona adoção de cloud no Brasil

Redução de custo ainda impulsiona adoção de cloud no Brasil

Em 2013, 29,3% das empresas entrevistadas por pesquisa da Frost& Sullivan têm a intenção de ter mais de 30 % de sua infraestrutura na nuvem no Brasil. No ano passado, esse percentual estava em 23,1%. O levantamento apura ainda que aqui a adoção de cloud é impulsionada por redução de custos, em vez de inovação. Os executivos de TI escolhem fornecedores com base em quanto dinheiro sua solução os faz economizar, e analisam as capacidades de negócios apenas como o próximo passo. 

"Quando se trata de encontrar um parceiro de computação em nuvem, os clientes dão prioridade para empresas focadas em datacenter e empresas globais de TI que oferecem soluções com bom custo-benefício", disse Bruno Tasco, analista da indústria de tecnologia da Frost & Sullivan. "As empresas de telecomunicações também estão entrando no mercado, adaptando seu portfólio para oferecer soluções de cloud computing convincentes",acrescenta.

A maioria dos entrevistados declarou também as suas apreensões quanto à confiabilidade da nuvem pública, em particular, destacando uma das principais restrições que inibem o crescimento do mercado de cloud computing no Brasil - a segurança. A conectividade é outro desafio, já que as empresas terão de acessar informações na nuvem em qualquer lugar, a qualquer hora e a partir de qualquer dispositivo. Alguns setores como bancos optaram por manter a maior parte da infraestrutura interna para que eles possam garantir a disponibilidade. 

"Para permitir que os clientes compreendam os benefícios da tecnologia, fornecedores de software podem oferecer projetos-piloto para aplicações mais simples, como e-mail, antes de passar para as funções mais críticas", observou Tasco. "Fornecer os acordos de nível de serviço e uma forte referência do mercado também serão importantes para estabelecer uma relação sólida com os usuários finais". O levantamento ouviu 121 empresas no país.

Fonte: "Redução de custo ainda impulsiona adoção de cloud no Brasil - Convergência Digital - CloudComputing."ConvergênciaDigital.http://convergenciadigital.uol.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=34197&sid=97#.UdVxfucp9Ns (accessed July 4, 2013).

InformationWeek: Como PMEs podem evitar ameaças móveis


Soluções de mobile device management (MDM) oferecem maior controle dos dispositivos às companhias, mas para as pequenas e grandes empresas que estão aderindo ao BYOD, essa tecnologia pode trazer mais complicações do que ganhos. Além das dificuldades de implantar essas ferramentas, as empresas ainda lidam com o desafio conciliar os devices de propriedade dos funcionários.

Segundo Jonathan Sander, diretor de gerenciamento estratégico de acesso da Dell, as perguntas que se deve fazer para descobrir se sua empresa realmente precisa de uma solução de MDM são: Você quer se tornar responsável pelos dispositivos dos seus funcionários? Você quer seu departamento de TI fazendo parte da vida dos usuários de mobilidade? Se as respostas forem não, você não precisa de uma solução MDM.

Atualmente, 61% das PMEs permitem que os usuários usem seus próprios dispositivo, um número que deve alcançar 70% até o final do ano, de acordo com o Spiceworks, uma empresa de serviço para a comunidade de TI. A maioria dessas companhias não possuem uma solução específica de gerenciamento para dispositivos móveis dos funcionários porque na verdade não enxergam essa necessidade, afirma Kathryn Pribish, gerente do grupo de pesquisa em TI da Spiceworks. Uma pesquisa divulgada em maio pela instituição verificou que 56% das companhias planejam implementar soluções de MDM nos próximos seis meses.

Pequenas e médias empresas podem adotar o BYOD sem precisar acrescentar complexidade à carga de trabalho dos diretores de TI, defende a especialista. “Esses executivos de TI devem aceitar o fato de que vão precisar conviver com essa tendência, ao invés de impor obstáculos a ela.”

Nesse sentido, elencamos três estratégias básicas que podem superar a falta de gerenciamento dos dispositivos de funcionários:

1- Admita que você tem um problema

Mais de 80% dos funcionários usam seus devices pessoais para trabalho, aponta um estudo conduzido pela Harris Interactive e financiado pela empresa de segurança ESET. Gerentes que não assumem esse fato estão mentindo, afirma Sander, da Dell.“Sempre que um cliente potencial me diz isso, eu tenho vontade de caminhar com ele pela empresa e mostrar o que os funcionários estão usando em suas baias”, diz.

Os gerentes de negócios e de tecnologia da informação precisam aceitar que os funcionários estão usando dispositivos pessoais no trabalho e começar a planejar uma estratégia para manter a empresa segura. Em geral, quanto menor a empresa, maior aceitação dessa tendência: 63 por cento das empresas com menos de 20 funcionários têm reações positivas sobre funcionários trazerem seus próprios dispositivos, em comparação com apenas 44 por cento das empresas com mais de 250 empregados, de acordo com SpiceWorks.

Os gerentes de negócios e tecnologia da informação precisam aceitar essa realidade e começar a planejar uma estratégia para manter informações da empresa em segurança. Em geral, 63% das empresas com menos de 20 funcionários tem reações positivas sobre os empregados trazerem seus próprios equipamentos, contra 44% das companhias com mais de 250 funcionários, aponta pesquisa da Spiceworks.

Sendo assim, gerentes e executivos precisam sentar juntos e construir um plano para lidar com a entrada desses devices, comenta Pribish. “É importante trazer as pessoas certas para esta discussão de modo que a companhia e o departamento tomem a decisão correta baseada no tipo de informações que são acessadas.”

2. Eduque os usuários

Os funcionários também precisam fazer parte dessa estratégia. “Não é uma tarefa fácil: se convencer os funcionários de bloquearem seus telefones já é difícil, imagina outras ações mais onerosas”, afirma Kevin Haley, diretor do grupo de segurança da Symantec.

“A quantidade de problemas que um empregado pode enxergar quando uma empresa exigir a definição de seu código PIN é enorme, e isso é apenas um código PIN”, relata Haley.

Apesar disso, cada usuário deve ter uma senha de seu dispositivo móvel e ser capaz de excluir informações remotamente, ele diz. As empresas também não devem permitir que usuários tragam telefones desbloqueados para dentro de sua rede e, além disso, devem motivar a utilização de aplicações mais seguras para lidar com informações de negócios, como compartilhamento de arquivos e e-mail.

“Os profissionais de TI estão tendo que gerenciar muitas coisas ao mesmo tempo, e acabam não conseguindo educar os usuários”, pontua Pribish Spiceworks. “Mas é possível fazer isso de uma maneira fácil, e conseguir monitorar e gerenciar os dispositivos móveis que estão entrando na organização”.

3. Direcione os dispositivos próprios para uma rede separada

Mesmo que os funcionários tragam seus dispositivos dentro da empresa, a senha de acesso à rede interna não deve ser fornecida, destaca Sander, da Dell. Uma LAN virtual ou rede de visitantes deve ser implantada para oferecer conexão com a internet e manter esses devices fora da rede interna. “Ações como verificar o dispositivo, descobrir o que está nele e se essas aplicações são aceitáveis devem ser adotadas. Há muita coisa que você pode fazer sem ser invasivo”, completa.

Quando as companhias compreenderem como os funcionários estão usando seus dispositivos e a quais recursos da empresa eles estão se conectando, poderão tomar uma decisão mais estruturada sobre a adoção de tecnologias para gerenciar o uso de dispositivos pessoais no trabalho.

Fonte: 
OD. "Como PMEs podem evitar ameaças móveis - InformationWeek." InformationWeek. http://informationweek.itweb.com.br/14633/como-as-pmes-podem-evitar-ameacas-moveis/ (accessed July 4, 2013).

CIO: Operadoras móveis pretendem adotar as SDN para cortar custos


Metade dos operadores móveis esperam implantar redes definidas por software, ou SDN, dentro de dois anos para reduzir custos operacionais, segundo um estudo da consultora Informa para a Juniper Networks.

A adoção das SDN será equacionada, inicialmente, para tornar as redes mais expansíveis e flexíveis, em conformidade com a procura de aplicações de utilização intensiva de dados, como vídeo em mobilidade. O estudo sugere que, a longo prazo, porém, a tecnologia emergente poderá permitir a geração de novas receitas e oportunidades de modelos de negócio entre os operadores móveis.

Um dos exemplos de benefícios é a capacidade de levar novas aplicações e serviços móveis lucrativos para o mercado em menos tempo e a custos mais baixos. O trabalho da Informa identifica três áreas distintas na arquitetura dos operadoras móveis onde a SDN será usada: na separação entre os planos de controlo e de dados; na virtualização de componentes de rede, e na exposição de serviços via API.

“Essas três áreas abordam os desafios e problemas com os quais as operadoras lidam tanto nos mercados desenvolvidos quanto nos mercados em desenvolvimento”, diz a Informa. Na opinião da consultora as SDN aplicadas nas comunicações móveis poderão ajudar as operadoras a desenvolver “redes mais ágeis e programáveis, capazes de funcionar de forma mais dinâmica” – ao contrário das redes legadas, “inerentemente estáticas e complexas no aprovisionamento e gestão”.

Isso significa ” menos tempo até gerar receitas e uma infraestrutura mais simples de gerir”, segundo a consultora. O estudo resultou das respostas de 130 operadoras, e revela que 93% delas prevê que a tecnologias de SDN sejam implantadas em seus ambientes dentro de cinco anos.

Fonte: Savvas, Antony. "Operadoras móveis pretendem adotar as SDN para cortar custos - CIO." CIO - Gestão, estratégias e negócios em TI para lí­deres corporativos. http://cio.uol.com.br/tecnologia/2013/07/04/operadoras-moveis-pretendem-adotar-as-sdn-para-cortar-custos/ (accessed July 4, 2013).

Olhar Digital: 9 dicas para se manter seguro na internet

Todo internauta precisa triplicar a atenção com os dados que disponibiliza pela internet porque, à medida que cresce a quantidade de serviços online, também aumenta o número de pessoas mal intencionadas que se aproveitam disso.

Para minimizar os problemas, a maioria dos grandes produtos possui sistemas de segurança que tentam proteger os clientes, mas cada pessoa tem de fazer a sua parte. Trazemos abaixo algumas dicas de especialista sobre o que fazer para se manter a salvo.

“De todas as opções de segurança disponíveis para usuários do Facebook, a mais indicada é a autenticação de dois fatores”, afirma Fabio Assolini, analista sênior de segurança da Kaspersky no Brasil, já que ela “irá atrelar sua conta a um número de celular, e através de códigos SMS ou de uma aplicação para smartphones irá controlar o acesso, mesmo que a senha da conta seja roubada.”

Confira as dicas:
  1. - Utilize um endereço de e-mail confiável para receber suas notificações de redes sociais. Você precisa de um e-mail para se comunicar com seus colegas e amigos e outro altamente seguro para receber e-mails de instituições importantes.
  2. - Sempre existe a possibilidade de erro. Criar um post ou fotos “apenas para amigos” ou mesmo “privado” não garante que ninguém verá esse conteúdo. É melhor compartilhar itens sensíveis pessoalmente ou por meio de comunicação direta.
  3. - Se você armazenar arquivos na nuvem para uso pessoal, considere criptografá-los.
  4. - Crie senhas fortes, sem palavras que se possam encontrar num dicionário, dados pessoais ou que siga uma ordem regular do teclado - nada de QAZ ou QWER. Uma senha segura deve conter uma combinação de letras, números e caracteres especiais.
  5. - Associe seus serviços a um dispositivo móvel, ativando a autenticação em dois passos. Assim, sempre que se conectar de um dispositivo ou navegador diferente, será exigido um código que é enviado ao seu celular. Facebook, Twitter e Gmail estão entre os produtos que aceitam isso.
  6. - Ative a navegação segura (HTTPS) para encriptar a sua navegação, evitando que alguém possa se introduzir em suas contas quando você estiver navegando através de uma rede Wi-Fi insegura.
  7. - Notificações de login. Com este recurso ativado, o Facebook irá avisar sempre que a sua conta for acessada através de um dispositivo novo.
  8. - Sessões ativas. Verifique as suas sessões ativas nas configurações de segurança da sua conta do Facebook e do Gmail para saber a partir de onde foram feitos os logins em sua conta. Às vezes a conta está ativa em mais de um lugar simultaneamente.
  9. - Senha de aplicativos. Esta função existe para criar senhas de acesso para aplicações como Skype, Jabber, Xbox etc. Se houver a opção “aprovações de login”, você deverá habilitar o recurso para entrar na sua conta a partir desses dispositivos.

Fonte: "Olhar Digital: 9 dicas para se manter seguro na internet." Olhar Digital - Tecnologia para você!. http://olhardigital.uol.com.br/negocios/seguranca/noticias/9-dicas-para-se-manter-seguro-na-internet (accessed July 4, 2013).

Gizmodo: Twitter quer rastrear o que você faz na web; saiba como desativar




Em um post em seu blog oficial, o Twitter anunciou que está “experimentando novas formas de direcionar anúncios”, o que é a forma como eles encontraram de dizer que planejam rastrear o que você faz na web – mesmo quando você está fora do Twitter – e mostrar as informações para anunciantes criarem anúncios melhores. Eis como evitar isso.

Se isso parece familiar, é porque deveria ser. O Twitter começou a experimentar esse tipo de rastreamento há um ano, mas não havia uma forma de desativar. O Twitter já usa coisas como botões de seguir e widgets sociais em sites para ver onde seus usuários logados vão ao deixar o Twitter, mas agora eles estão detalhando isso, e é uma coisa boa.


Para desativar o novo rastreamento do Twitter:
Desmarque a caixa que diz “Personalizar o Twitter de acordo com os sites que eu visitei recentemente”
Desmarque a opção “Anúncios personalizados com base em informações compartilhadas por parceiros de publicidade”
Salve as mudanças

Pelo lado bom, o Twitter ao menos está sendo claro em relação às alterações (ao contrário do Facebook, quando começou a fazer a mesma coisa), e dizem aos usuários que eles não verão mais anúncios, e sim anúncios melhores, como resultado do rastreamento.

Ao mesmo tempo, uma coisa é usar os dados coletados quando alguém usa seu serviço para melhorar a publicidade. Outra é continuar coletando quando essa pessoa deixa seu serviço para melhorar a sua publicidade. Ainda assim, desativar é fácil, então sugerimos que você faça isso assim que possível.

Fonte: HENRY , ALAN . "Twitter quer rastrear o que você faz na web; saiba como desativar." Gizmodo Brasil | Tech Lovers. http://gizmodo.uol.com.br/twitter-do-not-track/ (accessed July 4, 2013).

Olhar Digital: Empresa cria palmilha que carrega o celular com caminhadas

Empresa cria palmilha que carrega o celular com caminhadas

Uma startup de Pittsgurgh, na Pensilvânia (EUA), criou um dispositivo que obtém energia da caminhada e, assim, consegue recarregar aparelhos portáteis como celulares, tocadores de música e GPS.

Trata-se de uma palmilha à prova d'água que é colocada dentro do calçado e gera energia suficiente para abastecer um iPhone com uma caminhada entre 4 e 8 quilômetros. Um fio leva a energia a uma pulseira, que depois é ligada ao aparelho que se quer carregar.

A empresa SolePower, que criou o dispositivo, já tem um protótipo funcional, mas os componentes ainda não são os ideais e eles precisam de um esquema de distribuição. Por isso o projeto está no Kickstarter na tentativa de arrecadar US$ 50 mil - até agora já foram US$ 35,4 mil.

Conseguindo o dinheiro, eles pretendem colocar o carregador no mercado entre junho e dezembro de 2014. Em entrevista à Co.Exist, o cofundador da SolePower Matthew Stanton disse que espera vender o produto por, no máximo, US$ 30.

Fonte:
"Olhar Digital: Empresa cria palmilha que carrega o celular com caminhadas." Olhar Digital - Tecnologia para você!. http://olhardigital.uol.com.br/produtos/ti_verde/noticias/empresa-cria-palmilha-que-carrega-o-celular-com-caminhadas (accessed July 4, 2013). 

G1: Empresa descobre vulnerabilidade que afeta 99% dos aparelhos Android


A empresa de segurança Blubox divulgou nesta quinta-feira (4) ter descoberto uma vulnerabilidade nos dispositivos que usam sistema Android, do Google, que pode afetar 99% dos usuários dos aparelhos, que já chegam a mais de 900 milhões em todo o mundo.

De acordo com um texto publicado pela companhia, foi encontrada a "chave mestra do Android", o que permitiria que qualquer hacker transformasse aplicativos para os sistema operacional em arquivos maliciosos ou transformar um aparelho em um "computador zumbi", espalhando a praga sem consentimento do dono.

Assim, os hackers, remotamente, poderiam acessar e capturar os dados dos usuários e controlar todas as funções do smartphone como, por exemplo, ligações telefônicas e mensagens, sem chamar a atenção do dono, do Google ou do desenvolvedor do aplicativo.

A Bluebox afirma que a vulnerabilidade atinge o sistema Android desde sua versão 1.6. E o métodos de ataque permitiria modificar o código do sistema sem precisar quebrar a assinatura criptográfica usada na autenticação dos aparelhos. Isso significa que os aplicativos seriam carregados com o malware (arquivos maliciosos) mas pareceriam legtítimos aos usuários e ao Google.

Embora seja uma falha grave, ainda não foram registrados ataques do tipo, segundo a companhia.

Os aplicativos distribuídos e vendidos na loja virtual Google Play estão imunes ao ataque. O hacker teria que fazer o usuário baixar um arquivo malicioso em seu celular por meio de um link ou e-mail falsos ou um aplicativo fora da loja. É recomendando fazer a instalação de aplicativos apenas da loja da empresa.

A Bluebox afirma que alertou o Google sobre a falha em fevereiro e a empresa já resolveu a brecha nos smartphones Galaxy S4, da Samsung, segundo o "IDG". O que preocupa, no entanto, é que aparelhos antigos e que não são mais atualizados pelo Google podem ser afetados pela falha.

Um relatório da empresa Juniper lançado em junho afirma que os arquivos maliciosos estão aumentando nos celulares, sendo que 92% deles estão na plataforma Android, um crescimento de 614% entre março de 2012 e o mesmo mês em 2013, um total de 250 mil aplicativos.

Fonte: "G1 - Empresa descobre vulnerabilidade que afeta 99% dos aparelhos Android - notícias em Tecnologia e Games." G1 - O portal de notícias da Globo . http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2013/07/empresa-descobre-vulnerabilidade-que-afeta-99-dos-aparelhos-android.html (accessed July 4, 2013).

Folha de S.Paulo: Empresa francesa desenvolve software que identifica sarcasmo na internet


Não é sempre fácil identificar o sarcasmo --principalmente na internet, quando não há, na maioria das vezes, expressões faciais, alterações na voz ou outras formas de comunicação não-verbal para nos ajudar. Normalmente, você precisa conhecer o histórico da pessoa que escreve para descobrir se ela está falando sério ou não.

É exatamente isso que faz a francesa Spotter, que afirma ter precisão de 80% na identificação de comentários sarcásticos na internet. Entre os clientes da empresa, estão a Comissão Europeia, a corte de Dubai e o Ministério do Interior do Reino Unido, que não quis se pronunciar sobre o assunto.

Por "apenas" mil euros (aproximadamente R$ 3.000), o software de análises da Spotter monitora o conteúdo postado por uma pessoa na internet e, usando uma combinação de linguística, semântica e heurística, gera relatórios sobre sua reputação on-line. A empresa diz que só rastreia as informações que são públicas, e não privadas.

A ferramenta, que pode entender 29 idiomas diferentes, incluindo chinês e russo, é baseada em algoritmos. Mas, se o cliente quiser, os relatórios podem ser conferidos por analistas humanos, segundo a companhia.

"Nada é infalível, estamos falando de sistemas automatizados", ressaltou Richard May, diretor de vendas da divisão da Spotter no Reino Unido, em entrevista à BBC. "Mas, há cinco anos, você não conseguia nível de precisão atual --ficávamos na marca dos 50%."

Segundo ele, a causa mais comum do sarcasmo é a má qualidade de serviços. Ele usou a Air France, um dos clientes da Spotter, como exemplo: Se um voo demora, os passageiros tuítam "Obrigado, Air France, por nos fazer chegar em Londres com duas horas de atraso". "É óbvio que eles não estão agradecendo de verdade", diz May.

Mas Simon Collister, que dá aulas de relações públicas e mídias sociais na London College of Communication, acredita que esse tipo de ferramenta beira a inutilidade.

Para ele, os algoritmos são muito dependentes do contexto e da linguagem humana na hora de entender o tom de uma mensagem. "Na minha opinião, as máquinas não podem compreender esse lado das coisas", ele afirma.

Fonte: "Folha de S.Paulo - Tec - Empresa francesa desenvolve software que identifica sarcasmo na internet - 03/07/2013." Folha Online. http://www1.folha.uol.com.br/tec/2013/07/1305653-empresa-francesa-desenvolve-software-que-identifica-sarcasmo-na-internet.shtml (accessed July 4, 2013).