quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Bahia Notícias: Contribuintes poderão regularizar CPF de graça pela internet



A partir desta terça-feira (18), os contribuintes com problemas no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) podem resolver as pendências pela internet. A Receita Federal lançou uma ferramenta que permite a regularização cadastral no site do órgão, informa a Agência Brasil. 

De acordo com a Receita, o novo serviço ficará disponível 24 horas por dia, sete dias por semana, inclusive nos feriados. Até agora, a pessoa física com problemas com o CPF só tinha a alternativa de regularizar a situação se fosse a uma das unidades da rede conveniada, nas agências dos Correios, do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal. De acordo com a Receita, a regularização será gratuita apenas na internet. Os contribuintes continuarão a pagar R$ 5,70 nos postos conveniados. O formulário eletrônico para o pedido de regularização é de fácil preenchimento. O contribuinte precisa informar o número do CPF, nome, data de nascimento, nome da mãe, naturalidade e número do título de eleitor.

Convergência Digital: Para a Qualcomm, Brasil segue atrasado na adoção do 3G



No Brasil, 22% da base de celulares ativos são 3G, um incremento considerável nos últimos 12 meses, mas na Rússia, esse percentual é de 47%, e na China está em 46%. Não à toa, o crescimento estimado para 3G na América Latina é de 308%. "Há muito para massificar o 3G. Temos ainda uma grande base no Brasil - 2/3 dos celulares ainda são 2G", sustentou o presidente da Qualcomm América Latina, Rafael Steinhauser, em almoço realizado com a imprensa, nesta terça-feira, 18/12, na capital paulista.

No evento, a Qualcomm detalhou a sua estratégia para 2013 e uma das ações será a de consolidar a marca - como fabricante de processadores para smarpthones e tablets - no mercado nacional, especialmente, junto às classes C, D e E. "Queremos que o consumidor vá ao varejo, vá à operadora e peça um smartphone com o processador Snapdragon", frisou Steinhauser.

Não à toa, reforçou o executivo, a empresa também estreita os laços com o varejo, além das operadoras. "precisamos conscientizar e informar o porquê da migração do 2G e do 3G. Estamos com profissionais especializados para esse canal", acrescentou. Uma das ações importantes para essa estratégia é a desoneração para os smartphones.

"Queremos acreditar que ela sairá ainda a tempo do Natal, mas o importante é que ela saia. Os smartphones precisam ficar abaixo de R$ 500,00 para atrair a grande massa. O ARPU de voz é de US$ 6, com dados ele sobe para US$ 15. É bom para toda a cadeia", ponderou Steinhauser, ao ser questionado sobre o atraso do anúncio do governo - prometido há três meses, mas ainda não concretizado por um impasse econômico.

Indagado se a estratégia de voltar a atenção para o consumidor final estava ligada ao fato de a Intel - que quer entrar no mercado de chipsets de smartphones e tablets - estar também reforçando sua atuação no mercado móvel, Steinhauser disse que a concorrência é 'bem-vinda', mas que, neste momento, não enxerga uma disputa direta entre as companhias. "Temos preocupações distintas para a massificação do mercado. Queremos fomentar o 3G/4G", afirmou.

Com fortes investimentos no Brasil, a Qualcomm trabalha para no segundo trimestre de 2013 ter os primeiros tablets - com design feito pela companhia, no primeiro centro mundial para design de tablets da empresa no mundo - disponíveis no mercado nacional.

"Estamos bastante adiantados com o design, com o desenvolvimento dos tablets com telas de 7 e 10 polegadas. Negociamos com os fabricantes se eles querem usar só o nosso chipset ou querem do nosso design - que vai unir tudo do modelo mais caro - para termos um produto intermediário, que é o que sentimos fazer muita falta no país", frisou Roberto Medeiros, diretor de Desenvolvimento de Negócios da Qualcomm América Latina.

Medeiros não quis adiantar nomes de parceiros, mas informou que todos os licenciadores de tecnologia móvel, entre eles, no Brasil - Positivo, CCE(Lenovo), STI, Gradiente, entre outras - também poderão estender seus contratos para os tablets. "Temos um ano especial para os tablets por conta da licitação do MEC, que é bem significativa. O projeto brasileiro, inclusive, já atrai a atenção de outros países", completou o executivo.

Mundialmente a Qualcomm fechou o ano fiscal de 2012 com vendas recordes. Tanto que a receita cresceu 25% e ficou US$ 187 bilhões, com o lucro líquido saltando 43% para US$ 6,11 bilhões. Em 2013, a expectativa é de atingir um faturamento global de US$ 23 bilhões. Em 2012, esse montante ficou em R$ 19 bilhões.

TI INSIDE: TST determina à Oi que reconheça como efetiva funcionária de call center terceirizado



A Primeira Turma do Tribunal Superior do Trabalho (TST) determinou à Brasil Telecom S/A, adquirida pela Oi, que reconheça como empregada efetiva uma operadora de teleatendimento terceirizada contratada pela empresa SPCC – São Paulo Contact Center Ltda.

Segundo o Ministro Vieira de Mello Filho, relator do recurso, a empregada trabalhava de forma subordinada, continuada e desenvolvia na empresa a mesma atividade registrada no contrato de trabalho – uma "verdadeira terceirização de mão de obra", que nos termos da Súmula 331, I, do TST é ilegal e forma vínculo diretamente com o tomador do serviço.

A empregada foi contratada pela SPCC, em junho de 2005, para prestar serviços exclusivamente à Oi. Após ser demitida em dezembro de 2006, ajuizou reclamação trabalhista pedindo o vínculo de emprego com a Oi. O juiz de primeiro grau e o Tribunal Regional da 24ª Região (MS) indeferiram o pedido. Para o Tribunal Regional, a função desempenhada por ela era acessória.

No exame do recurso na Primeira Turma, o relator afirmou que a Lei Geral das Telecomunicações (LGT) não autorizou as empresas concessionárias do setor a intermediar mão de obra, mas apenas a contratar terceiros para o desenvolvimento de atividades inerentes, acessórias ou complementares ao serviço. "Ou seja, refere-se à prestação de serviços prevista no Art. 593 do Código Civil. A contratação permitida é 'com terceiros' e não 'de terceiros'", afirmou.

Ao final, considerando que, no caso, a terceirização da empregada foi ilegal, nos termos da Súmula 331 do TST, o relator deu provimento ao seu recurso para reformar a decisão regional que lhe havia sido desfavorável e deferir-lhe o vínculo de emprego com a Oi. O voto do relator foi seguido por unanimidade. Atualmente o ministro Vieira de Mello Filho preside a Quarta Turma. 

TI INSIDE: Minicom e Abinee assinam termo de compromisso para desenvolvimento de apps



O Ministério das Comunicações e a Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee) assinaram nesta terça-feira, 18, um termo de compromisso para incentivar o desenvolvimento de aplicativos brasileiros. O acordo prevê a criação de um Comitê de Aplicativos móveis, formado por representantes do governo, fabricantes e operadoras, para embarcar os softwares em smartphones, a exemplo dos aplicativos desenvolvidos no exterior.

Os fabricantes de smartphones, por sua vez, se comprometeram a atuar junto aos distribuidores para que haja o repasse aos consumidores da redução de impostos, decorrente da inclusão dos aparelhos na Lei do Bem (Lei nº 12.715). Aprovado em setembro, o texto estabelece a redução das alíquotas de PIS e Cofins dos aparelhos e aguarda publicação da regulamentação do conjunto de regras para montagens de aparelhos no Brasil para que o desconto entre em vigor.

Os signatários também concordaram em ampliar os esforços para o combate aos celulares pirateados, que não passam pelos testes de funcionamento e segurança e não são homologados pela Anatel. De acordo com o Minicom, cerca de 20% dos celulares em circulação no país, não são homologados, equivalente a 50 milhões de aparelhos.

Para o ministro Paulo Bernardo, o termo deve aumentar o interesse pelo desenvolvimento de apps por pequenas e médias empresas no país, com a consequente evolução desse modelo de negócios e mais investimentos. "Os aplicativos desenvolvidos no Brasil deverão ser focados nas necessidades brasileiras e não apenas traduções de aplicativos de sucesso desenvolvidos no exterior", afirmou. 

IDG Now!: Vírus em Smart TV alerta para risco da "Internet das coisas"


"Qualquer nova peça de tecnologia que se conecta à Internet é provavelmente suscetível a ataques", diz especialista em segurança


A TV inteligente é tão inteligente quanto a pessoa que a controla. Então, se a pessoa no controle é um hacker, o proprietário pode ter problemas.

Os pesquisadores da empresa de consultoria de segurança ReVuln dizem que algumas smart TVs são vulneráveis a invasões. É outro exemplo do que especialistas dizem ser a expansão da “superfície de ataque” de dispositivos que tradicionalmente nunca navegaram na Internet, mas agora são "inteligentes".

Os pesquisadores da empresa disseram ter encontrado uma vulnerabilidade em algumas smart TVs da Samsung, que permitiam acesso ao aparelho e a todas as unidades USB conectadas.

Eles postaram um vídeo intitulado "The TV is Watching You" (“A TV está observando você”, em tradução livre), que aparece em uma série de sites de fornecedores de segurança, incluindo o da Kaspersky. O vídeo não possui narração e mostra os pesquisadores acessando as configurações da TV e listas de canais, contas SecureStorage, widgets e suas configurações, histórico de filmes USB, ID do dispositivo, firmware, partições inteiras e quaisquer drives de USB conectados.

Eles também foram capazes de recuperar a imagem da unidade, montá-la localmente e verificar informações como nomes de usuários, senhas, informações financeiras ou qualquer outro tipo de material dos drives USB.

Luigi Auriemma, da ReVuln, disse ao IDG News Service que os crackers podem até mesmo usar a webcam e o microfone integrados para "vigiar" a vítima. E ele disse que o problema não se limita ao único modelo que a ReVuln testou. "A vulnerabilidade afeta vários modelos e gerações de dispositivos produzidos pela fabricante e não apenas o modelo específico testado em nosso laboratório", disse o relatório.

A Samsung não comentou sobre o assunto, mas a ReVuln enviou um comunicado dizendo que não há nenhuma atualização de firmware ainda, "já que os detalhes sobre esta vulnerabilidade não foram compartilhados com o fornecedor". O comunicado acrescenta que a ReVuln testou apenas televisores Samsung, mas disse: "acreditamos que outras marcas de TV podem ser afetadas por problemas semelhantes".

Internet das coisasO consultor sênior de segurança no Leviathan Security Group e especialista em pirataria, James Arlen, disse que as televisões são apenas um exemplo do cenário "tudo conectado à Internet" e outros recursos que não computadores, que resultam em uma "enorme e nova superfície de ataque”.

"Recentemente, contei o número de endereços IP na minha casa e todos os tipos de coisas novas que requerem acesso à Internet - não apenas os computadores, sistemas de jogos, tablets e players de música, mas também a balança do banheiro, termostatos e mais", disse. "A televisões é apenas um dispositivo entre muitos, mas também é o mais provável a ter várias possibilidades de interconexões".

Ele disse que o problema não é novo, observando que "impressoras ficaram mais inteligente e se tornaram uma ameaça" e que o número de dispositivos smart continua a crescer.

O gerente geral de serviços da MAD Security, Dan Frye, concordou. "Uma maneira comum para entrar em redes empresariais é por meio de impressoras conectadas a elas. Uma TV na rede corporativa é a mesma coisa", disse. "Essencialmente, você tem um computador dentro de algum dispositivo, seja ele uma impressora, TV, torradeira, a máquina de Coca-Cola, etc. Esse computador é tão vulnerável a ataques como qualquer outro."

"Qualquer nova peça de tecnologia que se conecta à Internet é provavelmente suscetível a ataques", disse o gerente de pesquisa de ameaças da WhiteHat Security, Matt Johansen. "Veja a recente pesquisa desenvolvida pela Barnaby Jack sobre bombas de insulina e marca-passos."

"Quem pensaria que estes dispositivos seriam suscetíveis a hackers?", disse Johansen. "Mas se um hacker tem qualquer dispositivo por tempo suficiente em suas mãos, eles descobrirão uma maneira de invadi-lo. No passado eles já conseguiram invadir fechaduras de porta de hoteis e máquinas caça-níqueis, no futuro serão as torradeiras e os refrigeradores inteligentes."

O CTO da Cigital, Gary McGraw, disse que a maioria das pessoas não pensam na sua TV ou outros aparelhos domésticos como computadores, mas eles são. "A TV é apenas um computador com um monitor", disse. "E ela sabe muito sobre você - o que você assistiu, se você estava em casa naquele momento."

Há algumas controvérsias sobre o quanto a segurança é prioridade para dispositivos que só recentemente começaram a encarar a Internet. "O foco da entrega do produto no mercado significa que ‘entregamos’ é mais importante do que ‘pode ser hackeado?’", disse Arlen.

Frye concorda que os padrões de segurança para tais dispositivos são "imaturos". Mas ele disse que as vulnerabilidades são encontradas "em todos os lugares, o tempo todo, em produtos que certamente levam em conta a segurança. Microsoft, Google e Apple são todos grandes exemplos."

McGraw disse que, embora a vulnerabilidade descoberta pela ReVuln seja real, ele não acha que a Samsung é necessariamente negligente na segurança. "Eles são responsáveis pelo Android", disse. "Então, eles estão sempre em guerra".

Tráfego de dadosPara lidar com as ameaças em curso, os consumidores e as empresas precisam “controlar o seu caminho de saída", disse Arlen. "A maioria dos consumidores não tem conhecimento sobre qual tráfego passa dentro e fora de seus sistemas primários, de modo que eles vão estar ainda mais desavisados sobre o tráfego de e para dispositivos que são 'mobília' e não computadores."

"Mais fabricantes em muitas indústrias precisam empregar ou contratar uma comunidade hacker para resolver os problemas antes de entregar o produto", acrescentou.

Frye disse que, uma vez que os produtos são liberados, os fabricantes precisam tratá-los como computadores, e "dispor de uma maneira para que as pessoas possam relatar vulnerabilidades e uma forma de seus consumidores implantarem correções.”

A Samsung já começou a tratar dispositivos smart como computadores. "A fabricante tem, de fato, dado um grande passo com o programa de recompensas para pesquisadores que encontrarem bugs em televisões (a recompensa é de mil dólares). O programa tem sido útil para empresas como o Google, Facebook, Mozilla, e até mesmo PayPal", disse Johansen.

No entanto, cada dispositivo é potencialmente vulnerável, e com "tudo conectado à Internet" haverá mais deles o tempo todo. "Esse problema vai piorar à medida que integrarmos mais coisas em nossas redes caseiras", disse Frye. "O foco agora é a TV, mas ainda tem os dispositivos inteligentes, medidores inteligentes, a torradeira, o termostato - eles estão todos em risco da mesma forma."

TI INSIDE: Daqui a quatro anos, 85% das TVs terão conexão à internet, diz Gartner



Aproximadamente 85% dos televisores de tela plana produzidos em 2016 terão conexão à internet. A projeção do Gartner indica que existirão 198 milhões de smart TVs no mercado daqui a quatro anos, o que, se confirmado, representará um aumento de 186% na comparação com os 69 milhões de aparelhos produzidos neste ano em todo o mundo.

Apesar disso, analistas acreditam que apenas o atrativo da internet não será capaz de estimular a demanda. Os fabricantes de televisores devem reconhecer a necessidade de ofertas variadas para diferenciar os aparelhos da concorrência — o que abre espaço para o desenvolvimento de software e aplicativos.

"No fim das contas, a escolha será sobre o conteúdo. Os consumidores se perguntarão quais serviços de internet estarão disponíveis na TV, se são sites de valor para o usuário, se poderão usar smartphones ou tablets com a plataforma da televisão", afirma Paul O'Donovan, analista de pesquisa do Gartner. "É crítico para a indústria durante o atual período de incertezas na economia mundial e de queda na confiança dos consumidores sustentar vendas e manter o crescimento de participação de mercado, especialmente em mercados emergentes", completa Donovan.

A consultoria define smart TVs como aparelhos com possibilidade de fazer buscas por conteúdos de vídeo na internet e exibi-los ao consumidor. Pode ou não incluir um navegador, mas há a funcionalidade de adicionar aplicativos por meio de uma loja de downloads operada ou pelo fabricante ou por outra empresa. Entre as opções de smart TV há também a interatividade com transmissões ao vivo e até mesmo a conectividade com outros dispositivos como smartphones, tablets ou PCs.

O conteúdo acessado nas smart TVs pode ser proveniente da web por banda larga, transmissões via satélite ou terrestre, além de internet protocol TV (IPTV) de set-top boxes.
Para o Gartner, o mercado de TVs está evoluindo de modo com que o aparelho seja um dos componentes centrais dos eletrônicos domésticos. "Com a conectividade a smartphones e tablets também existe a possibilidade de acessar o conteúdo em um dispositivo móvel e exibi-lo na TV. Para os fabricantes de telas planas que também produzem esses aparelhos, a vantagem de marketing é o aprendizado do consumidor, muito mais fácil", conclui O'Donovan.
Em 2013, a projeção é de que sejam embarcados 108 milhões de smart TVs em todo o mundo. 

TI INSIDE: NEC fornecerá recursos para novo centro de combate ao cibercrime da Interpol



A japonesa NEC, fabricante de equipamentos de telecomunicações e serviços de integração, firmou nesta terça-feira, 18, um contrato com a Interpol para reforçar a infraestrutura de tecnologia da informação e comunicações para o combate ao cibercrime. Conforme os termos do acordo, a NEC fornecerá recursos técnicos e humanos para o desenvolvimento de um centro contra crime digital, o qual contará com um laboratório digital forense, além de um centro de tecnologia CyberFusion. O contrato, que terá duração de três anos, é avaliado em 7,6 milhões de euros.

Com o objetivo de oferecer apoio operacional às autoridades contra o crime digital, o centro será a força motriz do novo Complexo Global da Interpol para a inovação que será inaugurado em Cingapura, em 2014. O laboratório se concentrará nos testes de metodologias forenses para ajudar os investigadores a melhor coordenar e conduzir investigações de crimes digitais. 

Já o centro será responsável por fornecer conhecimentos para unidades de cibercrime nacionais durante inquéritos, coordenar investigações transnacionais e implantar equipes de apoio de investigação para ajudar as agências de aplicação da lei nacionais durante as investigações.

"Com as soluções de segurança e de módulos M2M [máquina a máquina] da NEC, em parceria com a rede da Interpol, a maior do mundo, temos certeza que desempenharemos um papel importante no reforço da segurança em escala global", afirmou Nobuhiro Endo, presidente da NEC. 

TI INSIDE: Perseus Telecom inicia operação no Brasil com investimento de US$ 10 mi



A Perseus Telecom, fornecedora de serviços de telecomunicações especializada no mercado financeiro, inicia operação no Brasil por meio da abertura de um escritório na cidade de São Paulo. O principal produto da empresa é o LiquidPath, serviço de infraestrutura de acesso à bolsa brasileira, de baixa latência (de apenas 20 microssegundos), para conexão a BM& FBovespa. Para a oferta de seu portfólio, a companhia vai investir US$ 10 milhões nos próximos cinco anos na filial brasileira.

A solução está sendo hospedada nos data centers da Alog Data Centers do Brasil, fornecedora de infraestrutura de TI que faz parte da plataforma Equinix, localizados no centro da capital paulista e em Tamboré, na Grande São Paulo. O serviço permite o acesso a mercados e clientes globais através da rede da Perseus, presente em São Paulo e no Rio de Janeiro, alcançando diversos mercados nos EUA, Europa e Ásia.

Segundo Marcos Guimarães, presidente da Perseus Telecom no Brasil, o investimento visa principalmente a redução de latência de redes entre regiões em desenvolvimento com grandes centros econômicos. Com escritórios em Dublin, Londres e Nova York, a companhia também possui clientes, além de no segmento financeiro, das verticais de petróleo e gás e de mídia e entretenimento. 

G1: Celular pirata deve representar 12,7% do mercado em 2012, prevê estudo


Índice de pirataria de smartphones é de 6,5% no país.
Os consumidores brasileiros devem adquirir 11,6 milhões de celulares piratas este ano. O volume de aparelhos não homologados pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), também conhecidos popularmente como ‘xing ling’, representa 12,7% dos 91,2 milhões de aparelhos que devem ser vendidos em 2012, conforme prevê a consultoria Strategy Analytics. Considerando somente smartphones, o índice de pirataria é de 6,5%, ou 1,7 milhão de aparelhos este ano.

O estudo mostra que participação do ‘mercado cinza’ de celulares no Brasil está acima da média mundial de 9,2% prevista para este ano, mas ainda é inferior ao índice dos países do Oriente Médio e da África, onde as vendas de celulares piratas representam 16% do mercado. A Tanzânia e o Sudão são os países com maior participação de celulares piratas, com 21%. 

No primeiro trimestre de 2013, as principais operadoras de telefonia móvel – Caro, Oi, Tim e Vivo – colocam em prática um sistema para barrar a ativação de chips de celulares não homologados no país. A iniciativa também contará com o suporte de fabricantes de aparelhos, conforme um acordo assinado na sexta-feira (14), envolvendo as empresas LG, Motorola, Nokia, Samsung e Sony.

Canal de vendas

Embora as vendas de celulares piratas devam registrar uma ligeira queda em relação a 2011, quando o segmento tinha participação de 13% no Brasil e de 9,8% no mundo, o índice ainda é preocupante e pode diminuir com a distribuição concentrada nas operadoras, avalia Linda Sui, analista da Strategy Analitics.

"Embora a campanha de repressão do governo possa aliviar a onda de telefones piratas, de certa forma, a maneira mais eficaz de reduzir a mercado cinza de telefonia móvel é controlar a distribuição de aparelhos através de operadoras", disse Linda ao G1. O relatório anual finalizado em meados de novembro se baseou em dados de fornecedores de componentes e em entrevistas com consumidores.

Na avaliação de Bruno Freitas, analista de mercado e dispositivos móveis da consultoria IDC Brasil, concentrar as vendas somente nas operadoras pode restringir o canal varejista, que deve registrar 30% dos aparelhos comercializados no país este ano. Em 2011, a representatividade do varejo era de 20%. “Na minha opinião, o controle independe do canal de venda porque a operadora estará envolvida no processo para ativação e oferta de serviços mesmo que o aparelho seja comprado em outro canal”, afirma.

INFO: Copa do Mundo e Neymar são usados por criminosos para golpes online



São Paulo – A Symantec divulgou um estudo que revela o uso da Copa do Mundo para ataques de phishing.

Segundo a empresa, os criminosos chegaram a criar uma versão falsa do site da Copa do Mundo FIFA de 2014 para enganar os internautas com menos conhecimento.

Em uma das práticas, o usuário é motivado a se inscrever em sorteios que oferecem prêmios. Para concluir o cadastro no falso site, o internauta deve escolher entre três opções de pagamento eletrônico e preencher os dados bancários. Um código é enviado à vítima, que será solicitado caso o usuário seja sorteado.

Outro exemplo praticado é imitar um falso site com a imagem do jogador Neymar. A promoção diz que o internauta receberá um código a cada 30 reais em compras. Para participar do sorteio, é necessário inserir os dados pessoais.

Para evitar os ataques, a Symantec aconselha o usuário a não tocar em links suspeitos em mensagens de e-mail ou não responder os e-mails informando os dados pessoais. Além disso, é necessário verificar se o site está criptografado com certificado SSL. Para isso, basta procurar o cadeado, o selo “HTTPS” ou a barra de endereços verde ao inserir dados pessoais e financeiros.

TI INSIDE: Mercado de servidores de alto desempenho cresce mais de 40% no 3º trimestre



As vendas mundiais de servidores de alto desempenho — conhecidos também pela sigla em inglês HPC, de high performance computing — tiveram forte expansão de 40,3% no terceiro trimestre deste ano, totalizando US$ 3,3 bilhões, ante US$ 2,6 bilhões registrados em igual período do ano passado, segundo dados da IDC. As vendas unitárias, por sua vez, cresceram 3,4% comparadas ao trimestre anterior, somando 23,7 mil máquinas.

A consultoria mantém a previsão anterior de receita US$ 11 bilhões para a indústria de servidores HPC neste ano, cuja expansão deve ficar em torno de 7% em relação a 2011, quando movimentou US$ 10,3 bilhões. Para os próximos cinco anos, a estimativa é que o mercado cresça a uma taxa anual composta (CAGR, na sigla em inglês) de 7,3%, com faturamento de US$ 14 bilhões até 2016.

O segmento de servidores supercomputadores high-end, equipamentos com preço médio superior a US$ 500 mil, que responde por 62,4% da receita total do segmento, encerrou o terceiro trimestre com receita de US$ 2,1 bilhões, o que significa um crescimento expressivo de 80,6%, ante o segundo trimestre. Já a receita advinda de sistemas de workgroup, equipamentos com preço médio inferior a US$ 100 mil, teve ligeira alta de 5,4% comparada ao trimestre anterior e caiu 8,8% em relação a igual período de 2011.

Ainda de acordo com a IDC, a IBM e a HP permaneceram na disputa pela liderança do mercado ao conquistarem 33,1% e 25,7% da receita total, respectivamente. Já a Fujitsu ultrapassou a Dell e conquistou o terceiro lugar, com mais de 16,1% da receita global. 

UOL: Com teclas grandes e função S.O.S., celular SafePhone atende a crianças e idosos




O SafePhone é um celular feito para idosos e crianças, com recursos específicos, como botão de S.O.S 

Do alto dos meus 34 anos, já me contundi deitado (torcicolo), caminhando (problemas no joelho), sentado (mau jeito nas costas) e digitando (LER). Nem mesmo dormindo passei incólume (certa feita, acordei com bursite no cotovelo). Por isso, mesmo que a Gradiente não tenha desenvolvido o SafePhone pensando em mim - segundo a fabricante, o público alvo são idosos e crianças -, acredito fazer parte do público potencial do aparelho (pessoas com corpo escangalhado, que vivem precisando de ajuda de terceiros).

Nome: Gradiente SafePhone 

Display: 1,8 polegada 

Câmera: VGA 

Cartão de memória: de até 16GB, não incluso 

Peso aproximado: 120g 

Pontos positivos: Tem rastreador e localizador via GPS e tecla de S.O.S. 

Pontos negativos: Poderia ter uma câmera melhor, assim como suporte a GPS para outras funções 

Preço sugerido: R$ 500 

Posto tudo isso, o SafePhone parece perfeito para o que se destina: oferecer a mais fácil experiência possível quando o assunto é realizar ligações e fazer chamadas de emergência. Para isso, há uma tecla chamada S.O.S., devidamente posicionada no dorso do fone, indicada por uma gigante tecla vermelha.

Ao acioná-la, o telefone envia chamadas e mensagens SMSs para até cinco telefones cadastrados, juntamente com a localização do aparelho (e da pessoa), registrada via GPS. Nas mensagens, aparece um mapa com o endereço.

As demais teclas e os números são enormes (quase 1 cm cada uma delas). Seu carregador é uma base de fácil encaixe (não é necessário procurar um pino diminuto ou uma abertura de poucos milímetros). Em uma olhada displicente, qualquer um pode confundir o celular com um telefone fixo. Até mesmo a autonomia de bateria é algo em grande escala: em stand by, o SafePhone durou mais de seis dias sem pedir recarga.

Com grandes dimensões, o modelo conta com pouca coisa a mais. A interface do sistema, que surge pela tela, é bastante simples de usar, lembrando os primeiros Symbian a desembarcar no mercado brasileiro. O modelo tem uma boa lanterna (que deveria ser obrigatória em qualquer aparelho), uma câmera fotográfica que mais faz figuração e função de tocador digital MP3.

TI INSIDE: Comissão Europeia dá prazo até janeiro para Google adequar buscas



O Google ganhou mais um fôlego de para se livrar das acusações de abuso de posição dominante no mercado de buscas na internet. A Comissão Europeia deu prazo até janeiro de 2013 para que a empresa mude suas práticas e adequar seu mecanismo de buscas às normas vigentes no continente. O Google é investigada por favorecer seus serviços em seus resultados de busca e prejudicar empresas rivais, entre outras práticas.

A decisão foi divulgada nesta terça-feira, 18, pelo o chefe do órgão, Joaquin Almunia, em comunicado publicado pelo blog de tecnologia All Things Digital, após encontro com o presidente-executivo do Google, Eric Schmidt, em Bruxelas. Na nota, Almunia diz que as conversas preliminares com o Google começaram em julho e reduziram substancialmente as diferenças em relação as possíveis formas de abordar cada uma das preocupações da concorrência expostas pela comissão.

As preocupações são sobre a forma como os serviços verticais de buscas do site são exibidos nas páginas de resultados em detrimento de serviços de concorrentes; a maneira como o Google usa e exibe conteúdo de terceiros em seus serviços de busca verticais; os acordos de exclusividade para o fornecimento de anúncios de busca do Google em outros sites; e restrições à portabilidade das campanhas de publicidade do AdWords.

“Com base dos progressos realizados, agora esperamos o Google apresentar um texto detalhado de compromisso em janeiro de 2013”, diz Almunia no comunicado. “Prepararemos uma avaliação preliminar formal estabelecendo nossas preocupações. A avaliação preliminar servirá de base para o Google apresentar compromissos formais que seriam então testados no mercado, levando a uma possível decisão com compromissos vinculativos.”

Na segunda-feira, 17, pessoas ligadas ao assunto ouvidas pelo The Wall Street Journal revelaram que a Comissão de Comércio Federal dos Estados Unidos (FTC, na sigla em inglês) deve encerrar a investigação antitruste relativa ao domínio do Google no setor de buscas na internet, que já dura dois anos, devido a série de mudanças voluntárias feitas pelo Google para adequar as buscas às normas das agências reguladoras. 

Boadica: Após protestos, Instagram desiste de tomar direitos autorais e diz que não vai vender fotos



O Instagram, rede social de fotografia, voltou atrás na decisão de assumir os direitos autorais das fotos dos usuários, revertendo mudanças em seus termos de uso do serviço anunciadas nesta segunda-feira (17).

Em um post divulgado no blog oficial do serviço, Kevin Systrom, cofundador do Instagram, informou que os direitos das imagens continuarão com os usuários --agora, a rede diz querer apenas os direitos limitados à "licença de uso" das fotos publicadas.

"Desde que fizemos as mudanças [nos termos de uso], nós ouvimos alto e claro que muitos usuários estão confusos e chateados com o que isso significa. É fácil interpretar errado documentos jurídicos", escreveu Systrom.

Desde anteontem, quando as alterações foram divulgadas, internautas encheram de reclamações o espaço de comentários de fotografias do próprio perfil do Instagram.

No próprio perfil do Instagram na rede, usuários espinafravam a companhia nos comentários da última foto postada. "Se vocês pensam por um segundo que eu vou deixar vocês terem direitos sobre meu trabalho... Vocês estão redondamente enganados. Arrume essa porcaria agora. Vocês não têm direitos sobre minhas fotos", escreveu a usuária jennifer_somerton.

"Pensei que vocês tivessem mais integridade que lucrar com imagens de fotógrafos sem remunerá-los" e "os novos termos de uso são a morte dos perfis mais artísticos do Instagram" são apenas mais duas das várias reclamações postadas.

Systrom acrescentou que não há a intenção de usar as imagens em anúncios publicitários e que a venda de fotografias também não está nos planos da companhia. "Nossa linguagem estava confusa, foi um erro nosso. Nós estamos trabalhando para tornar tudo mais claro", disse o cofundador da rede.

Segundo o Instagram, as mudanças foram feitas para que dados possam ser compartilhados facilmente com o Facebook, seu proprietário. A maior rede social do mundo procura monetizar o Instagram, que tem mais de 100 milhões de usuários.

"Nós queremos criar oportunidades para o usuário descobrir novas contas e conteúdo, enquanto construímos um negócio autossustentável", diz Systrom, que prometeu que banners de propaganda não irão à plataforma.

"Nossa intenção com os novos termos de uso é dizer que gostaríamos de experimentar com anúncios inovadores que sejam apropriados ao Instagram. Nós vemos um futuro em que os usuários e as marcas podem promover suas fotos e contas para aumentar o engajamento", comenta o executivo.

Folha: 90% dos jornais e revistas americanas já têm apps, diz pesquisa



Uma pesquisa da Alliance for Audited Media (AAM, aliança para mídia auditada), que mede a circulação impressa e tráfego on-line dos jornais e revistas americanos, apontou que 90% das publicações já têm aplicativos para aparelhos móveis (smartphones e/ou tablets).

Os restantes 10% responderam que pretendem desenvolver seus aplicativos nos próximos 12 meses.

De acordo com o vice-presidente de serviços digitais da entidade, Eric John, hoje "as empresas de mídia sabem que a chave é distribuir conteúdo quando e onde os consumidores quiserem".

A pesquisa mostra que todos os publishers, diz ele, "abraçaram tablets, smartphones e a internet como parte integral de suas estratégias de publicação".

Aparelhos móveis "não são mais a onda do futuro, e sim aposta segura para atingir o público digital crescente".

O próprio nome da entidade americana mudou para acompanhar a crescente atenção aos produtos digitais. Até o mês de novembro, a AAM se chamava Audit Bureau of Circulations (ABC, escritório de auditagem de circulações), equivalente ao brasileiro Instituto Verificador de Circulação (IVC).

TABLETS

Para a maioria, 63% das 210 empresas de mídia associadas da AAM que participaram do levantamento, "os tablets são o canal digital mais importante para o futuro de sua publicação".

O que segue pendente é a definição da melhor tecnologia para publicação on-line.

O setor se divide entre os aplicativos em HTML5, acessados via browsers para internet, e os aplicativos "nativos", que são produzidos para sistemas operacionais específicos (iOS, de iPad e iPhone; Android e outros).

Os primeiros já têm uma leve preferência dos jornais, com 74% desenvolvendo apps em HTML5, embora a proporção dos que desenvolvem apps "nativos" não fique distante, 69%. Muitos, inclusive o "New York Times", preferem apostar nos dois.

De modo geral, jornais e revistas americanos estão desenvolvendo aplicativos para todos os aparelhos móveis, praticamente sem distinção: 87% têm versão para iPad, da Apple; 67%, para Kindle, da Amazon (em 2011, 24%); e 57% para Nook, da Barnes & Noble (em 2011, 14%).

"PAYWALL"

Além dos aparelhos móveis, a AAM destaca que também vem crescendo nos EUA a adoção de "paywall", a cobrança para o acesso via site, que agora alcança 48% dos jornais e 41% do total das publicações pesquisadas.

Das publicações que ainda não têm "paywall", 44% pretendem erguer seu "muro de pagamento" em no máximo dois anos. Nas últimas semanas foi divulgado que dois títulos tradicionais que ainda resistiam, "Washington Post" e Daily Beast/"Newsweek", pretendem adotar assinaturas digitais em 2013.

O modelo mais disseminado é o "poroso", que permite acesso grátis a determinado número de páginas por mês, como o do "New York Times".

Olhar Digital: "88% dos que testam o Windows Phone migram para o sistema", diz Microsoft



A Microsoft parece bastante confiante no Windows Phone 8, seu sistema operacional para smartphones. A empresa lançou o desafio 'Meet Your Match' (Encontre sua combinação perfeita), no qual convida pessoas a testarem os recursos de seu sistema em comparação com o aparelho que elas têm guardado no bolso.

A empresa afirma que, dos 75 mil entrevistados nos Estados Unidos, França, Reino Unido e Alemanha, 88% aprovaram o sistema e disseram que o Windows Phone 8 combinava melhor com eles do que seus atuais aparelhos.

Além das pesquisas, outro resultado que deixa a Microsoft otimista são as vendas dos aparelhos com o sistema embutido. Em novembro, a companhia divulgou que havia quadruplicado o número de aparelhos com seu sistema operacional em relação ao ano passado, quando a versão atual ainda não havia sido lançada.