sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Convergência Digital: Regime tributário especial para redes desaponta teles



Ainda em processo de regulamentação, o regime especial de tributação para redes de telecomunicações, ou REPNBL, deve ter um impacto menos significativo do que o esperado pelo Ministério das Comunicações. Para o sindicato nacional das teles, Sinditelebrasil, o processo para obtenção dos benefícios é complexo, com implicação direta em sua eficácia.

“O REPNBL é muito complexo para implementar, exigindo aprovação primeiro do Ministério das Comunicações e, depois, ainda pelo Ministério da Fazenda. Os mecanismos precisam ser mais simples, senão o benefício tem que ser muito grande para compensar a burocracia”, afirmou o diretor executivo do Sinditelebrasil, Eduardo Levy.

Segundo Levy, a burocracia pode muito bem fazer com que cada projeto precise tramitar algo como seis meses entre as pastas envolvidas. Além disso, o setor também parece avaliar que as exigências de investimentos em equipamentos desenvolvidos no Brasil também prejudicam o esforço de incentivar a ampliação das redes de telecomunicações pela via do REPNBL.

Ainda assim, o diretor do sindicato das teles sustenta que qualquer esforço do governo para arcar com parte dos custos da expansão da infraestrutura no país é bem vindo. Mas o entendimento é que seria mais eficiente algum instrumento que equalizasse os custos nas diferentes regiões do país. “O melhor seria que o setor privado se sentisse tão incentivado a investir no Amapá quanto em São Paulo”, sugeriu.

O regime especial de tributação do Programa Nacional de Banda Larga prevê isenções de PIS e Cofins, além de IPI nas obras civis relacionadas à expansão das redes de telecomunicações. Mas tem condicionantes relacionadas ao uso de equipamentos nacionais e de contrapartidas de investimentos em regiões menos rentáveis do país.

A norma, no entanto, empacou no governo. A Lei que estabelece o regime especial de tributação para as redes (12.715/12) foi sancionada em 17/9, mas até agora não há regulamentação – embora a ideia inicial fosse de conceder benefícios até 2016 para projetos aprovados até meados de 2013. Nas contas do governo, a renúncia fiscal poderia chegar a R$ 6 bilhões, sendo a expectativa de aumento de R$ 18 bilhões nos investimentos em redes no mesmo período.

Em São Paulo, há um forte rumor que o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, poderá anunciar o regime especial, nessa sexta-feira, 14/12, quando participará do almoço anual da Abinee, entidade setoria da indústria elétricaeletrônica. A medida seria bem-vista, uma vez que a parte de infraestrutura foi a grande responsável pelo faturamento da indústria de Telecom em 2012.

Olhar Digital: Lei que prevê compartilhamento de antenas de celular passa pelo Senado



Quatro comissões aprovaram, de uma só vez, o substutivo do senador Eduardo Braga (PMDB-AM) ao projeto da Lei Geral das Antenas (PLS 293/2012), que prevê uma série de medidas para organizar a instalação e instituir o compartilhamento de antenas de telefonia celular pelo Brasil.

O texto passou pelas mãos das comissões de Assuntos Sociais (CAS); Meio Ambiente, Defesa do Consumidor, Fiscalização e Controle (CMA); e Desenvolvimento Regional e Turismo. Além da Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT), em que ficará aberto a emendas até a próxima semana.

A força-tarefa economizou seis meses de tramitação da proposta e só foi possível graças a um acordo do Senado para que Braga fosse relator da matéria em todas essas comissões. Espera-se que a Câmara dos Deputados faça as coisas com rapidez semelhante para que a lei entre em vigor já no começo de 2013.

Um dos principais pontos do PLS 293, como ressalta a Agência Senado, é o que obriga as operadoras a compartilhar a capacidade ociosa das antenas. Os casos de queda nos serviços, segundo o senador peemedebista, muitas vezes são causados pela concentração exagerada de usuários a uma mesma antena.

"Essas antenas saturadas poderiam ser compartilhadas com o limite estabelecido pelo órgão regulador e obrigando que essas outras antenas possam ampliar a cobertura no país com qualidade e, ao mesmo tempo, com um custo menor", disse. 

CORREIO: Consumidor pode consultar avaliação de plano de saúde pela internet



A partir desta quinta-feira (13), o consumidor poderá consultar dados sobre o desempenho das operadoras de planos de saúde na página da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) na internet. De acordo com o presidente interino da agência, André Longo, a ferramenta, chamada Espaço da Qualidade, visa a dar mais informações ao consumidor na hora de contratar um plano de saúde.

“Eles [consumidores] vão poder buscar os melhores produtos com mais transparência. São 33 indicadores com notas que vão facilitar a escolha desses beneficiários. É possível também comparar uma operadora com a outra”, explicou Longo.

Ele antecipou que um guia será lançado com dados específicos sobre o desempenho das operadoras por região. O Espaço da Qualidade traz ainda a lista dos operadoras suspensas de vender planos e demais produtos.

A ANS divulgou o resultado do Índice de Desempenho da Saúde Suplementar (IDSS), que avalia as condições e a qualidade da prestação de serviço das operadoras de planos de saúde médico-hospitalar e odontológico.

Bahia Notícias: Dez vezes mais rápida do que 3G, internet 4G deve chegar a Salvador em abril



A operadora Claro começou a comercializar, nesta quinta-feira (13), os planos de telefonia 4G em Recife e prometeu lançar o serviço em Salvador, e outras quatro capitais, até abril. O 4G oferece velocidade de conexão com a internet até 10 vezes maior do que o 3G, utilizado atualmente. O presidente da Claro, Carlos Zenteno, diz que a capital pernambucana foi a escolhida para estrear o serviço por ser uma das cidades sedes da Copa das Confederações, que acontece em 2013, com maior número de clientes da operadora. 

Segundo a empresa, foram instaladas 49 antenas em Recife, o suficiente para atender 80% dos habitantes do município. Além de Salvador, as próximas cidades a receberem o serviço serão Fortaleza, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Brasília.

Bahia Press: Debate sobre marco civil da internet lota auditório da ABI



A linha tênue entre a regulação e a censura na internet e a polêmica sobre a neutralidade na rede deram o tom do debate “O Marco Civil da Internet Brasileira e o Jornalismo do Século XXI”, que reuniu jornalistas e estudantes de Comunicação de Salvador nesta quinta-feira (13), na sede da Associação Bahiana de Imprensa (ABI), no Centro Histórico de Salvador.

Apoiado pela Braskem, o evento teve como debatedores nomes expoentes do cenário digital, como o jornalista Luiz Queiroz, o professor Nelson Pretto e o sociólogo Sérgio Amadeu, que é conselheiro do Comitê Gestor da Internet no Brasil. O jornalista Bob Fernandes também participou como moderador dos debates.

A discussão sobre esta temática mais do que atual ocorre no momento em que o Brasil se prepara para aprovar esta importante regulamentação que dará novos rumos à comunicação pela internet no país. “Este é um assunto de grande complexidade. Nós precisamos entender que a internet nasceu livre e aberta, cresceu demais e vem passando por mudanças”, pontuou o presidente da ABI, Walter Pinheiro, na abertura do evento. Em nome da associação, Pinheiro agradeceu o apoio da Braskem ao evento e parabenizou a empresa pelo seu aniversário de 10 anos.

“Para a Braskem, é uma honra contribuir para o fortalecimento da ABI e apoiar este debate cuja temática é muito importante e que terá um impacto sobre a sociedade como um todo”, destacou Emmanuel Lacerda, gerente de Relações Institucionais da Braskem.

Marco civil

Sérgio Amadeu, do Comitê Gestor da Internet no Brasil, explicou que o marco civil é um projeto de lei tem o objetivo de estabelecer direitos e deveres dos cidadãos no uso da internet no Brasil. “A discussão é estratégica sob vários pontos de vista: desde o civil até o econômico e cultural. Esse debate trata da vida das pessoas, e elas precisam discutir assuntos como insegurança na rede e neutralidade”, ressaltou. Já Luiz Queiroz, do site Convergência Digital, alertou para a questão dos direitos autorais e princípios éticos e a influência das novas tecnologias.

O jornalista Bob Fernandes, que atuou como mediador, elogiou o alto nível do debate, que chegou a comparar a “uma aula de mestrado em três horas”. “O caminho por onde flui a informação é o meio digital, portanto, discutir a “constituição”, ou seja, os direitos e deveres disso, é fundamental para a sociedade e está diretamente relacionado ao jornalismo no século XXI”.

“Um debate desse nível é importantíssimo para entendermos que a internet tem uma dimensão muito maior do que a simples digitação de uma URL qualquer. Tudo nessa área de internet é muito novo e as coisas acontecem com uma velocidade espantosa, o que faz com que ainda se tenha pouca compreensão de tudo isso”, avaliou o jornalista Chico Araújo, que foi assistir ao debate.

Convergência Digital: Telecom cresce 14% impulsionada por infraestrutura de rede e smartphones



O ano de 2012 poderia ter sido bem melhor - a projeção inicial era de um crescimento de 35% em relação a 2011, em função da expectativa em torno das redes 3G e 4G, mas a indústria brasileira de telecomunicações ainda tem o que comemorar, uma vez que registrou um incremento de 14% - ficando abaixo apenas do setor de energia na indústria eletroeletrônica.

A imposição da construção de infraestrutura de rede - para atender a demanda e a exigência de melhor qualidade de serviço pelas teles - impulsionou a receita - que está projetada para ficar em R$ 22,68 bilhões. "Quase 60% do investido na área foi para infraestrutura", confirmou o vice-presidente da Abinee, Paulo Castelo Branco.

Mas o 4G - grande expectativa - atrasou e poucos investimentos foram realizados este ano. "As teles investiram até setembro R$ 17 bilhões, quase que o total aportado em 2011 - R$ 18 bilhões, e 2012 pode ser um dos melhores anos em termos de aporte de recursos nos últimos tempos. Mas a assinatura dos contratos 4G atrasou; a crise internacional pesa e ainda há uma retração nos pedidos", acrescentou Aluisio Byrro, também vice-presidente da Abinee.

Para 2013, o setor de Telecom apresenta uma projeção muito cautelosa. O crescimento previsto - mesmo com o 4G - é de 7% - metade do que está sendo previsto para 2012, muito em função dessa 'retração' dos pedidos nas redes 3G, 4G e IP, para o mercado corporativo. Se na área de rede há uma preocupação evidente com a manutenção dos pedidos de compras das teles, os smartphones crescem e aparecem.

É verdade que o telefone celular não é mais a 'estrela maior' da balança comercial do setor eletroeletrônico. Mas o Brasil está, sim, substituindo a sua planta fabril de celulares tradicionais - 2G - para os smartphones, segundo os dados apurados pela Abinee. Não à toa, em unidades o mercado de celulares fecha o ano de 2012 com uma queda de 11%, mas com as vendas de smartphones crescendo 78%. Por sua vez, os celulares tradicionais tiveram uma queda de 25%.

De acordo com os números da Abinee, o Brasil vai vender 59,33 milhões de celulares este ano, sendo 16 milhões em smartphones e 43,3 milhoes de celulares tradicionais. No ranking, os smartphones, este ano, ficam com 27% do mercado total. Em 2011, respondiam por 13%. Para o ano que vem, esse percentual deverá chegar a 40%.

Tribuna da Bahia: 19,5% das empresas brasileiras ainda não usam internet



Mais de duas décadas depois da popularização da internet no país, iniciada durante a década de 90, praticamente um quinto das empresas brasileiras, ou 19,5% do total, ainda não fazem uso da rede.

O dado faz parte da pesquisa Uso das Tecnologias de Informação e Comunicação nas Empresas 2010, divulgada nesta quinta-feira (13/12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O levantamento também pesquisou o percentual de empresas que usavam computador, ainda que não conectados, no ambiente de trabalho. Praticamente um sexto, ou 16,5%, dos empresários afirmaram não utilizar computadores.

A coordenadora da pesquisa, Aline Visconti Rodrigues, considera que esse grupo de empresas ainda não informatizadas ou não conectadas representa uma grande oportunidade de negócios no setor da tecnologia de informação e comunicação.

“O desafio é mostrar para esses empresários que não utilizam a internet ou computadores que o uso vai facilitar a eficiência do trabalho deles”, disse a pesquisadora do IBGE. A pesquisa ouviu 17.444 empresas em todas as regiões do país.

Também foi pesquisado o número de empresários que faziam comércio pela internet. Entre as microempresas, 25,6% fizeram vendas pela rede, sendo que 23,6% usaram e-mail. Já as compras tiveram um percentual mais alto: 41,1% usaram a internet. Entre as empresas com dez funcionários ou mais, o percentual de uso da rede para vendas subiu para 32,9% e quando o interesse eram as compras, o aumento foi 55%.

O uso de software livre (programa que pode ser copiado, usado, modificado e/ou redistribuído de acordo com as necessidades de cada usuário) foi apontado por 48,3% dos entrevistados de microempresas e em 49,5% das empresas com dez funcionários ou mais.

G1: Banda larga móvel cresce 84% em um ano no Brasil, diz estudo



As conexões à banda larga móvel no Brasil aumentaram 84,1% entre o terceiro trimestre de 2011 e o mesmo período de 2012, segundo um estudo da Huawei divulgado nesta quinta-feira (13). Segundo a pesquisa, a banda larga móvel atingiu 65,4 milhões de conexões em outubro deste ano, com um aumento de quase 60% de janeiro a outubro.

Ainda de acordo com o levantamento, entre o segundo e o terceiro trimestre de 2012 foram adicionados 4,8 milhões de acessos à banda larga móvel. “O crescimento é maior nos aparelhos 3G, principalmente smartphones”, diz o comunicado divulgado pela empresa.

Do total de acessos da banda larga móvel registrados no terceiro trimestre, 80% correspondiam a aparelhos 3G, 10% a terminais de dados como modems 3G e 10% correspondiam a terminais de dados M2M (o que inclui máquinas de cartões de crédito e débito habilitadas nas redes das operadoras).

A Huawei afirma que segue acelerada a “conversão da base de celulares do Brasil de GSM para 3G”. Segundo o estudo, nos dez primeiros meses do ano, os acessos com aparelhos 3G cresceram 58%, enquanto o GSM teve redução de 3,1% nas conexões.

Até o terceiro trimestre, os smartphones representavam cerca de 12% da base de aparelhos celulares do país. A companhia afirma que houve um crescimento de aparelhos inteligentes motivado pela queda de 8,3% no preço médio dos smartphones, no período de um ano.

A banda larga fixa aumentou 17% em um ano e fechou o terceiro trimestre de 2012 com 18,6 milhões de acessos. O levantamento consolida o Brasil na liderança do setor na América Latina, informa a Huawei.

IDG Now!: Empresas de propaganda usam bug no IE para vigiar internauta



Algumas empresas de análise de publicidade estão usando uma vulnerabilidade do Internet Explorer com uma finalidade questionável: descobrir se os usuários da Internet estão, de fato, vendo as propagandas exibidas dentro de sites.

A falha identificada pela empresa britânica de segurança Spider.io permite que todos os movimentos do cursor do usuários sejam gravados. Utilizada por crackers, essa vulnerabilidade permite que as senhas de teclados virtuais, por exemplo, sejam identificadas. No caso das empresas de publicidade, a brecha é utilizada para um tipo de métrica chamada de "visibilidade" (em inglês, “viewability”), que é o que ajuda as empresas a decidir onde gastar seus orçamentos e focá-los apenas em anúncios mais produtivos.

A Spider.io publicou detalhes da vulnerabilidade na quarta-feira (12/12), mas a falha tem sido usada há algum tempo por, pelo menos, duas grandes empresas de análise de publicidade, disse o CEO da Spider.io, Douglas de Jager.

É esperado que propagandas exibidas em sites sejam uma rica fonte de receita para os anunciantes. Mas muitas pessoas não clicam nesse tipo de anúncio, o que torna mais difícil de medir se eles têm algum impacto sobre os clientes. Displays para anúncios são vendidos geralmente por uma taxa equivalente a mil impressões, conhecidos como COM (Custo por Mil).

As propagandas podem também ser exibidas no rodapé das páginas – local que quase nunca é freqüentado pelos visitantes. A falha no Internet Explorer permite que as redes de publicidade veiculem anúncios com um código JavaScript especial, a fim de descobrir se o anúncio foi realmente visto - o que é uma informação muito mais útil para os anunciantes.

Além disso, a falha também permite calcular qual o local do site o anúncio foi colocado. Alguns navegadores como o Chrome e o Safari são capazes de fornecer informações sobre a posição de um anúncio em relação à tela. Com essa informação, os anunciantes podem verificar se o anúncio está dentro da área de visão do usuário. Mas essa capacidade está desabilitada nesses navegadores, por questões de segurança.

Já o Internet Explorer não revela informações da tela, mas a vulnerabilidade do navegador pode revelar a posição do cursor do usuário em relação ao anúncio e a posição em relação à tela.

Jager disse que as duas grandes empresas de análise de publicidade utilizam a métrica para demarcar quais anúncios não estão sendo vistos - e colocar os anunciantes em uma espécie de lista negra. "Assim, eles usam os dados coletados para identificar quem é um bom anunciante e quem é ruim", disse Jager, em uma entrevista por telefone na quinta-feira. "Isso está sendo usado por experts em desempenho de comerciantes no mundo da publicidade online."

Isso significa que os anunciantes poderiam fazer mais dinheiro, uma vez que estão entregando o que considera-se um inventário para publicidade de alta qualidade.

G1: Anonymous ataca site da prefeitura de Ilhabela, diz administração


Site da Prefeitura de Ilhabela, que passa por manutenção, está em branco
e com o fundo de tela com a imagem alusiva ao movimento ativistas Anonymous.
O grupo hacker ativista Anonymous BR teria invadido o site da Prefeitura de Ilhabela na madrugada desta quinta-feira (13). A informação foi confirmada pela assessoria da administração municipal durante a tarde. Segundo a prefeitura, três matérias de protesto ao governo federal foram publicadas no portal durante a invasão.

As publicações já foram removidas e o site passa por manutenção para a identificação de possíveis falhas de segurança. O fundo de tela de três sessões do site - prefeitura, cidadão e serviços - continua mostrando a imagem alusiva ao movimento cibernético.

A prefeitura disse ainda que registrou boletim de ocorrência e aguarda investigação policial.

IDG Now!: Empresa que vende falhas de segurança é invadida por hackers


ExploitHub tem uma loja online que detalha vulnerabilidades, ou códigos de ataque que podem ser usados para tirar proveito de bugs.


Um mercado online onde pesquisadores de segurança podem vender detalhes sobre erros que encontram em softwares teve seu sistema comprometido devido a um "descuido embaraçoso" que deixou seu servidor vulnerável.

A ExploitHub, com sede em Austin (Texas, EUA) tem uma loja online que detalha vulnerabilidades, ou códigos de ataque que podem ser usados para tirar proveito de falhas em softwares. Um grupo autointitulado "Inj3ct0r Team" afirmou ser responsável pelo ataque, disse a ExploitHub em um comunicado publicado na página do mercado no Facebook.

O Inj3ct0r Team, que também administra seu próprio mercado de vulnerabilidades e códigos de exploração, publicou descrições de alguns dos dados acessados em um site - que incluía software de grandes empresas de TI como a Oracle, Adobe Systems, HP, Citrix e Trend Micro.

O grupo alegou que a informação vale mais de 240 mil dólares e que invadiu a ExploitHub como justificativa para mostrar que o mercado não era seguro.

O Inj3ct0r Team se aproveitou de "um script de instalação acessível, que foi deixado no sistema em vez de ser removido após a instalação, o que foi um descuido vergonhoso de nossa parte", disse a ExploitHub. A falha permitiu ao grupo extrair as informações do banco de dados SQL do site.

A ExploitHub disse que tinha arquitetado seu servidor de aplicação web voltados para o público de forma a limitar os danos, caso fosse comprometido. "Por ser um alvo requisitado, o ExploitHub sofre ataques diários", acrescentou.

A empresa disse ainda que os crackers só conseguiram acessar as informações que já estavam publicamente disponíveis para pesquisa, por meio do seu catálogo online. As informações incluíam vulnerabilidades, preços e os nomes dos pesquisadores, mas não continha qualquer outro código de exploração que poderia ser usado em ataques.

"Os dados de produtos são armazenado em outro lugar, e não há atualmente nenhuma evidência de que o local de armazenamento foi acessado por qualquer pessoa não autorizada ou que qualquer código de exploração ou outros dados de produto foram comprometidos ou roubados, como foi alegado," ExploitHub disse. "No entanto, ainda estamos investigando."

A ExploitHub não permite que vulnerabilidades 0-day sejam incluídas em seu mercado. Ataques 0-day são considerados o tipo mais perigoso, já que isso significa que a fabricante do software não corrigiu uma vulnerabilidade e ela está sendo ativamente usadas em ataques.

Convergência Digital: Smartphones na América Latina, alvo maior dos cibercriminosos



Um relatório divulgado pela empresa de segurança eletrônica ESET indica que o vazamento de informações liderou os incidentes relacionados à segurança da informação na América Latina em 2012. Segundo a empresa, ataques voltados a explorar vulnerabilidades dos smartphones são a segunda maior causa de problemas relacionados a crimes cibernéticos.

O relatório sustenta que o roubo de informações representa um dos principais objetivos dos códigos maliciosos disseminados durante este ano, conforme evidenciam as sucessivas campanhas de propagação do Dorkbot – malware que chegou a atingir 54% de propagação na América Latina e que rouba as senhas de acesso dos usuários, ao mesmo tempo em que converte os equipamentos infectados em parte de uma rede botnet.

“O roubo de informações não é e nem será um risco apenas para as empresas. Os usuários finais, geralmente, não têm consciência do valor dos dados que manuseiam. Portanto, as ações de propagação dos códigos maliciosos, assim como as estratégias de engenharia social, se focaram, durante 2012, em explorar essa questão”, afirma o coordenador de educação e pesquisa da ESET, Raphael Castro.

A ESET destaca entre os casos mais importantes nesse sentido as vulnerabilidades de aplicativos móveis do Facebook, Dropbox e LinkedIn que os tornavam suscetíveis ao roubo de senhas. O mesmo ocorreu com o WhatsApp, que expôs informações dos usuários a partir do uso de uma ferramenta que permitia acessar o conteúdo das conversas particulares trocadas entre usuários.

Finalmente, entre os casos de maior relevância está também a vulnerabilidade dos códigos USSD - Serviço de Dados Complementares Não Estruturados – para sistemas operacionais Android e que permitia, entre outras coisas, apagar todas as informações do dispositivo móvel. A ESET acredita que ataques voltados a smartphones continuem entre as principais ameaças eletrônicas no próximo ano.

Terra: EUA rejeitam acordo que daria mais poder a governos sobre a internet



Os Estados Unidos anunciaram esta quinta-feira que não assinarão um acordo de telecomunicações global que o país está negociando em uma reunião da ONU em Dubai, porque abre a porta a uma regulamentação maior da rede por parte dos governos, explicou o chefe da delegação americana, Terry Kramer, na Conferência da União Internacional de Telecomunicações (UTI, na sigla em inglês).

"Os Estados Unidos sempre acreditaram de forma consistente e contínua pensando que (o tratado da ONU) não deveria se estender à governança da internet ou seu conteúdo", acrescentou Kramer. Ele afirmou que o voto formal da proposta de Dubai não deve ocorrer antes de sexta-feira, quando se encerra o encontro, porque não há muitas possibilidades de que o tratado sobre a mesa em Dubai, onde se reúnem representantes de 193 países desde 3 de dezembro, mude até então.

"A versão com que contamos agora se parece muito à quase final", disse. "Parece improvável que mude materialmente", disse Kramer. Ele afirmou que o tratado que se celebra sob os auspícios da UTI da ONU inclui termos que "buscam inserir o controle governamental na administração da internet".

A conclusão sugere uma profunda divisão entre Estados Unidos e seus aliados, que buscam manter uma internet aberta e desregulamentada, e alguns regimes autoritários, que buscam impor controles sobre o conteúdo online e seu uso. Pelo menos outros dez países também anunciaram, em Dubai, que não firmarão o tratado e expressou reservas sobre alguns aspectos, diz Kramer.

No entanto, o representante americano destacou que os resultados de Dubai têm poucas possibilidades de ter um efeito imediato na forma como os cidadãos usam a internet, porque os países já conseguem regular as atividades online dentro de suas fronteiras. Kramer ressaltou que os Estados Unidos não querem enviar o sinal de que as nações serão autorizadas por tratados específicos a impor regulamentações da rede.

"Os países têm direitos de soberania, razão pela qual podem fazer o que quiserem" internamente, afirmou. "O que não queremos é uma série de acordos globais, onde os países afirmam que este tratado nos dá o direito de impor condições", concluiu.

Convergência Digital: Consumidor compra menos e Informática registra crescimento zero no Brasil



 
Com endividamento batendo à porta e 'consumindo' boa parte do salário, o consumidor final comprou menos desktops e notebooks em 2012 e fez com que o faturamento da indústria de PCs ficasse igual ao registrado em 2011 - R$ 43,56 bilhões. Em unidades, o crescimento - de apenas 2%, quando no ano passado, o impulso foi de 12% - também ficou bem abaixo do que era esperado.

"No mundo dos PCs, o aumento do dólar frente ao Real impacta preços e as classes C, D e E estão mais preocupadas em pagar suas dívidas. O mercado corporativo e o governo também compraram menos, o que explica o desempenho igual a 2011", disse o vice-presidente da Abinee, Hugo Valério, que nesta quinta-feira, 13/12, participou de encontro com a imprensa, na capital paulista.

No balanço do setor, divulgado pela Associação Brasileira da Indústria Elétrica Eletrônica (Abinee), serão vendidos, em 2012, 16,17 milhões de unidades de PCs - 9,5 milhões de notebooks, com um incremento de 14% em relação a 2011, e 6,6 milhões de desktops, o que significa uma queda de 11% em comparação com o ano passado. Os tablets aparecem e passam, agora, a fazer parte dos números da Abinee, mas separados dos PCs. Segundo a entidade, em 2012, serão vendidos 2,88 milhões de tablets.

Apesar do resultado abaixo do esperado, a área de Informática projeta um 2013 melhor. Nos tablets, o otimismo é grande. Tanto que para o ano que vem é previsto um incremento de 90% nas vendas, com o mercado nacional chegando a 5,47 milhões de unidades. Para os PCs - apesar das ameaças ao cenário macroeconômico - como a volta da inflação ed o endividamento das classes de menor poder aquisitivo - também é feita uma previsão de crescimento de 5% na receita e de 7% em unidades, com a comercialização de 10,82 milhões de PCs.

Nos últimos três anos, a receita na área de Informática cresceu pouco. Em 2010, por exemplo, a receita ficou em R$ 39.864 bilhões. Em 2011, com os incentivos do governo para a compra de PCs, o faturamento ficou em 43.561 bilhões, montante que deve ser repetido em 2012. Com a retração da economia e a imposição de barreiras pela Argentina - principal país comprador de produtos de Informática - as exportações de Informática devem registrar uma queda de 13%, alcançando apenas US$ 368 milhões.

De acordo com os dados da Abinee, a indústria elétrica e eletrônica deverá faturar R$ 145 bilhões em 2012, um crescimento de 5% em relação a 2011, mas bem abaixo da projeção feita inicialmente - 13%. Ainda segundo a entidade, a balança comercial do setor atingiu o déficit de US$ 33,4 bilhões em 2012, 3% superior ao registrado em 2011 (US$ 32,5 bilhões).

O resultado é fruto de exportações, que atingiram US$ 7,8 bilhões, e de importações de US$ 41,2 bilhões. “Esperamos que as medidas adotadas pelo governo possam amenizar o déficit do setor eletroeletrônico no próximo ano", afirmou o presidente da entidade, Humberto Barbato. 

TI INSIDE: Oracle adquire plataforma de análise de dados baseada em nuvem



A Oracle anunciou a compra da DataRacker, fornecedora de uma plataforma de análise de dados baseada em nuvem voltada aos setores elétrico e de gás. Os termos financeiros da transação não foram revelados. O objetivo é unir as plataformas baseadas em nuvem das empresas para prestar serviços com uma solução completa que aproveita os benefícios do big data.

"Big data criado por medidores inteligentes e sensores pode ser uma oportunidade para melhorar as operações e oferecer melhor serviço ao cliente, agindo sobre as informações exclusivas que só podem ser encontrados por meio da compreensão das enormes quantidades de dados provenientes das redes", ressaltou o vice-presidente sênior e gerente geral da Oracle Utilities, Rodger Smith, em comunicado. "Com a DataRaker, a Oracle poderá oferecer aos clientes um conjunto completo e integrado de produtos para continuar a entregar eficiência e criar visões de dados que maximizam o valor do negócio." 

Bahia Notícias: Pesquisa aponta que 60% dos jovens checam compulsivamente seus smartphones



Cerca de 60% dos jovens nascidos entre 1980 e 2000 checam compulsivamente as atualizações de conteúdo em seus smartphones, segundo pesquisa da Cisco sobre o hábito de jovens que analisa o uso desses aparelhos. De acordo com o estudo, esse volume de acesso é em parte ocasionada pelo elevado número de entrevistados que possuem conta na rede social Facebook: 87% deles dizem ser usuários da rede. Do total de entrevistados, inclusive, perto de dois terços afirmaram se relacionar mais com familiares e amigos pelas redes sociais do que pessoalmente. No Brasil, esse número corresponde a 73%. A pesquisa mostra também que nove a cada dez jovens no conjunto de países pesquisados checam emails, acessam mídias sociais e leem textos no smartphone antes mesmo de saírem da cama ao acordar. No Brasil, no entanto, esse número é menor, apenas 48% dos usuários de smartphones do país acessam o aparelho antes de sair da cama. Durante as refeições, 46% sinalizaram fazer esse mesmo uso do smartphone. De acordo com a Cisco, foram entrevistadas 3.600 pessoas, de 18 a 30 anos, entre trabalhadores e estudantes universitários de 18 países.