quinta-feira, 21 de junho de 2012

Secom: Parque Tecnológico da Bahia terá laboratório de pesquisa em energia solar

Parque Tecnológico da Bahia terá laboratório de pesquisa em energia solar 












Um laboratório de pesquisa para desenvolver tecnologias de aproveitamento da radiação solar destinada à produção de energia elétrica será uma das novidades da segunda etapa do Parque Tecnológico da Bahia. A Coelba, responsável pelo desenvolvimento da pesquisa, formalizou a parceria com a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) nesta quarta-feira (20), na sede da empresa, no bairro de Narandiba, onde foi assinado o convênio. 

O Laboratório de Certificação de Componentes de Sistemas de Energia Solar Fotovoltaica irá ocupar 600 metros quadrados nas instalações do Parque Tecnológico e a proposta da Coelba atende ao contrato de concessão com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que prevê a aplicação de 0,3% da Receita Operacional Líquida das Distribuidoras de Energia Elétrica em Programa de Pesquisa e Desenvolvimento, além de fomentar a geração de energia elétrica a partir de fontes renováveis.

O presidente da Coelba, Moisés Sales, destacou a importância da instalação do laboratório. “A região Nordeste possui o maior potencial solar do país, e isso pode significar a instalação de um grande número de painéis fotovoltaicos, o que reforça a necessidade de testar e verificar a qualidade dos equipamentos que serão instalados.”

A montagem do laboratório de certificação pela Coelba foi um dos nove projetos estratégicos aprovados pela Aneel, por meio da Chamada de Projeto de Pesquisa e Desenvolvimento Estratégico 013/2011- ‘Arranjos Técnicos e Comerciais para Inserção da Geração Solar Fotovoltaica na Matriz Energética Brasileira’, lançado em agosto de 2011.

Projeto pioneiro

De acordo com o secretário Paulo Câmera, o projeto é inovador e pioneiro na região Nordeste. “É importante fomentar a tecnologia fotovoltaica na Bahia e estimular a produção de energia solar, pois acreditamos que projetos de geração de energia renovável e não poluente são fundamentais para garantir o suprimento futuro e desenvolvimento sustentável do país”.

Demonstrando a potência de uso da tecnologia solar, a Coelba inaugurou em abril o primeiro sistema solar fotovoltaico em uma arena esportiva da América Latina. Com a instalação das placas solares, o estádio Governador Roberto Santos (Pituaçu), tornou-se autossuficiente na produção de energia. A energia gerada com o projeto Pituaçu Solar, abastece as instalações do estádio, e a produção excedente, lançada na rede da Coelba, vai para a sede da Secretaria Estadual do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre), proporcionando uma economia anual de aproximadamente R$120 mil ao Governo do Estado.

IDG Now!: Nova geração de vírus bancários faz transferências invisíveis


Medidas de segurança tomadas por bancos estão levando cibercriminosos a utilizar vírus que rouba dinheiro de computadores infectados de forma invisível aos titulares
John E. Dunn, Techworld.com
















Uma descoberta da Trend Micro mostra que as medidas de segurança tomadas por bancos online estão levando cibercriminosos a utilizar um tipo de ferramenta de vírus que realiza o roubo de dinheiro de computadores comprometidos de forma invisível aos titulares.

Os ataques do tipo "man-in-the-middle" a bancos online são realizados por vírus, como Zeus e SpyEye, que intercepta credenciais para autorizar transferências bancárias por meio de falsas telas de autenticação.

De acordo com um relatório da Trend Micro, uma nova maneira foi descoberta para esconder até mesmo essa atividade dos usuários por um Sistema de Transferência Automática (ATS, em inglês).

São Java Scripts e scripts HTML complexos que são injetados em websites e que, agora, estão sendo utilizados para consultar contas ou transferências sem a necessidade de ter a interação com o usuário. Isso significa que os vírus que atacam bancos podem exibir falsos saldos nas contas e esconder transações ilegais de seus titulares, retardando a descoberta dos roubos.

O que fascina na dimensão disso tudo é que esses scripts solicitam uma customização "bank-by-bank" feita por um decodificador dedicado que tem acesso a uma conta do banco alvo. Isso é fornecido por um intermediário, em sua maioria programadores do leste europeu, que vendem suas habilidades no que pode ser uma tarefa complicada - um erro e todo o ataque falhará facilmente - aos cibercriminosos dispostos a pagar.

O quão efetivo é esse novo método? Em muitos casos, não muito, mas a verdade sobre todos esses vírus bancários é: bancos detectam transferências incomuns, sendo elas autorizadas ou não, e as bloqueiam. No entanto, a Trend Micro tem visto outras somas consideráveis em contas laranja, contas legítimas que estão dentro do banco alvo e são utilizadas como intermediárias, acobertando todo o procedimento.

Até o momento, bancos do Reino Unido, Alemanha e Itália são os mais atacados pelo ATS, um reflexo da proteção extra - com dois fatores de autenticação - que foram adotadas nesses países.

"A contaminação ATS é difícil de ser determinada desde que o sistema realize transações fraudulentas silenciosamente, no plano de fundo. É, portanto, uma boa prática monitorar declarações bancárias utilizando métodos que não os online (como checando extratos bancários pelo telefone ou monitorando declarações via correspondência), diz um pesquisador da Trend Micro, Loucif Kharouni.

A resposta da Trend Micro para combater esse vírus seria reforçar a segurança, mas nem todos concordam com isso. Uma análise feita pela Universidade de Cambridge no início desta semana sugere que uma boa estratégia, com melhor custo-benefício para os países, seria reforçar a insignificante soma que é gasta atualmente para perseguir e punir criminosos.
Notícias Relacionadas

G1: No Brasil, 82% dos clientes de bancos preferem transações pela web

Usuários optam pela internet para cuidar de suas contas, mostra pesquisa.
Em países desenvolvidos, 77% dos clientes preferem o internet banking.
Do G1, em São Paulo


Entre os clientes de bancos no Brasil, 82% preferem usar a internet para realizar transações como a gestão de suas contas e a transferência de fundos, segundo um estudo conduzido pela Cisco IBSG e divulgado nesta quarta-feira (20). De acordo com a pesquisa, entre os países desenvolvidos essa porcentagem cai para 77%.

A Cisco afirma ter entrevistado 5.300 consumidores de cinco países desenvolvidos (Canadá, França, Alemanha, EUA e Reino Unido) e três países emergentes (Brasil, China e México). A pesquisa foi apresentada durante o Congresso e Exposição de Tecnologia da Informação das Instituições Financeiras (Ciab), que ocorre entre hoje e sexta-feira (22), em São Paulo.

Ainda segundo os dados coletados pela empresa no Brasil, 13% dos clientes de bancos preferem usar aplicativos móveis para acompanhar suas despesas em tempo real e gerir suas finanças e pagamentos. Desse total, 88% são as gerações Y ou X – as duas gerações incluem pessoas nascidas nos anos 1970, 1980 até meados da década de 1990, mas há divergências entre os especialistas.

Em uma pesquisa divulgada em abril, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) já havia mostrado um crescimento do uso dos celulares para funções financeiras. De acordo com a federação, o uso de bancos por dispositivos móveis cresceu 50% em 2011, quando comparado com os dados de 2010.

Além do gosto pelos aparelhos móveis, os clientes demonstraram interesse pela interação com seus bancos por meio de vídeos. No Brasil, diz o estudo, 68% dos usuários tiveram esse interesse e 34% disseram que veem a videoconferência como uma possível forma para ter acesso a especialistas.

Segundo a companhia, a preocupação com privacidade, segurança e roubo de identidade "prevaleceu" entre os entrevistados, apesar de os clientes de países emergentes estarem mais abertos a "conceitos que requerem o compartilhamento de dados pessoais". No Brasil, essa preocupação foi demonstrada entre 51% dos usuários. Outros 54% disseram considerar os bancos as instituições "mais confiáveis" para guardar informações digitais -- à frente do governo, de empresas de comunicação e de sites de mídia social.

Agências e mídias sociais

As agências bancárias seguem populares no país, revela o estudo. “A agência continua a ser o canal preferido para atendimento pessoal e assessoria, incluindo novos serviços”.

Os dados mostram que 13% dos clientes de bancos no Brasil dizem que deixariam seu banco, caso consultores e assessoria pessoal fossem eliminados da agência bancário. Outros 92% disseram que têm interesse em agências bancárias que ofereçam e ampliem seus serviços de assessoria financeira.

Por outro lado, as mídias sociais ainda são embrionárias entre as atividades bancárias. De acordo com a Cisco, somente 2% dos clientes do Brasil indicaram preferência pelo uso de uma rede social para fazer suas operações bancárias.

“Um dos principais motivos para essa relutância é a preocupação sobre a privacidade e falta de controle sobre informações pessoais”, diz a empresa.

Mundo

Um dos principais pontos revelados pelo estudo é que os clientes querem que seus bancos ofereçam assessoria financeira e serviços bancários tanto via canais virtuais quanto físicos. A pesquisa afirma que 56% dos clientes dos países desenvolvidos e 81% dos de mercados emergentes preferem entrar em uma agência para receber bom atendimento personalizado e boa assessoria financeira.

Ao mesmo tempo, 78% dos clientes de países desenvolvidos e 72% dos de países emergentes preferem usar a internet para fazer operações mais simples, como fazer pagamentos, gerir contas e verificar extratos.

COMPUTERWORLD: Hadoop reforça a importância de Big Data




Aumenta a adoção da plataforma de análise de dados aberta e a expectativa para versão 2.0, prevista para o próximo ano.

As tecnologias Hadoop, plataforma para análise de dados de código aberto, desenvolvida pela Apache, estão se tornando fundamentais para ajudar empresas a gerirem grandes volumes de dados, informam os especialistas. Entre as principais organizações que abraçaram a ferramenta estão Nasa, Twitter e Netflix.

A plataforma aberta de computação distribuída ganhou impulso como mecanismo para lidar com o conceito de Big Data, segundo o qual as empresas procuram extrair valor dos dados de seus sistemas de informação. 

Usuários corporativos estão adotando tanto as tecnologias da plataforma Hadoop existentes como as que complementam sistemas que desenvolvem.

A Nasa adota a Hadoop para lidar com grandes volumes de dados em projetos como o Square Kilometer Array, para visualização do céu. Estima-se que este sistema produzirá 700 terabyte de dados quando for construído na próxima década. 

Os sistemas vão incluir a Hadoop, assim como tecnologias Apache Object Oriented Data Technology (OODT) para gerenciar grandes volumes de informações explica Chris Mattmann, cientista de computação da agência espacial dos Estados Unidos.

O Twitter é outro grande usuário de Hadoop. “Todos os produtos de relevância [a partir dos quais oferece recomendações personalizadas aos usuários] têm alguma interação com a Hadoop”, diz Oscar Boykin, um cientista de dados da empresa.

A rede social adota Hadoop há cerca de quatro anos e até desenvolveu o Scalding, um repositório Scala para facilitar tarefas executadas pelo Hadoop MapReduce. A ferramenta foi desenhada sobre o repositório Cascading Java, criado para reduzir a complexidade da plataforma Hadoop.

Os subprojetos da Hadoop incluem a MapReduce, uma matriz de software para o processamento de grandes conjuntos de processamento em clusters; a Hadoop Distributed File System (HDFS), que oferece acesso rápido a dados de aplicações e Common, com utilitários para apoiar outros subprojetos Hadoop.

A empresa de aluguel de filmes Netflix começou a usar o Apache Zookeeper, tecnologia relacionada com Hadoop para gestão de configurações. “Vamos utilizá-lo para todo o tipo de coisas: segurança distribuída, gestão de pedidos e tráfego” para organizar as prioridades do serviço, diz Jordan Zimmerman, engenheiro sênior da Netflix. “Abrimos o código de um software cliente para o Zookeeper, que escrevi chamado Curador”. O cliente serve como um repositório para programadores.

A rede social Tagged utiliza a tecnologia Hadoop para análise de informações e processa cerca de meio terabyte de novos dados diários, diz Rich McKinley, engenheiro de dados da empresa.

Segundo o engenheiro, a Hadoop está sendo aplicada em tarefas que superam a capacidade da ferramenta Greenplum, comprada pela EMC. “Queremos fazer mais com Hadoop para incrementar a escala”. 

Apesar de elogiarem a Hadoop, os usuários apontam deficiências como a fiabilidade e monitoramento de tarefas. McKinley menciona um problema com a latência. “O tempo para obter dados é bastante rápido, mas todos reclamam da grande latência na execução de consultas”. A Tagged utiliza a Apache Hive, outro projeto derivado da Hadoop, para consultas “ad hoc”.

“Isso pode levar vários minutos para obter resultados que, na Greenplum, levaria questões de segundos”. Mas usar a Hadoop é mais barato que Greenplum, ressalva.

O que promete a Hadoop 2.0

A Hadoop 1.0 foi lançada no final de 2011, com tecnologia de autenticação forte via Kerberos e suporte para bases de dados HBase. A versão também impede os usuários individuais de derrubarem clusters, usando restrições sobre a MapReduce.

Mas uma nova versão está no horizonte. O CTO da HortonWorks, Eric Baldeschwieler, forneceu um roteiro de evolução da Hadoop, que inclui a versão 2.0. A plataforma entrou em fase alfa no início deste ano “e terá a camada de MapReduce recodificada de extremo a extremo, além de uma reescrita completa de toda a lógica de armazenamento e da camada de HDFS “, explica Baldeschwieler, contribuinte frequente para o desenvolvimento da plataforma.

A Hadoop 2.0 estará focada na escala e inovação, baseada na Yarn (próxima geração da MapReduce) e em recursos de federação. A Yarn permitirá aos usuários adicionar os seus próprios modelos de computação para não ficarem presos à MapReduce.

“Temos boas expectativas de que a comunidade invente muitas maneiras de usar a Hadoop”, diz Baldeschwieler. As adoções previstas incluem aplicações de tempo real e algoritmos de aprendizagem artificial, além das operações de armazenamento com capacidade de expansão.

Capacidades de funcionamento o tempo todo da versão 2.0 deverão permitir a constituição de clusters sem tempo de inatividade. A versão prevê também o armazenamento escalável. A Hadoop 2.0 estará disponível dentro de um ano.

Meios eletrônicos responderam por 74% das transações bancárias, segundo Febraban


Os meios eletrônicos – internet, terminais para cartões de pagamento (PoS), caixas de autoatendimento e dispositivos móveis – responderam por 74% de todas as transações bancárias no ano passado, de acordo com dados da Federação Brasileira de Bancos (Febraban). Levantamento apresentado pela entidade nesta quarta-feira, 20, no Ciab 2012, evento de TI das instituições financeiras, revela que o setor financeiro, que no ano passado aplicou cerca de R$ 18 bilhões em TI, é um dos principais investidores em tecnologia no Brasil.
De acordo com Luis Antonio Rodrigues, presidente da comissão organizadora do Ciab 2012, os dados mostram a evolução da área financeira no uso de novas tecnologias. Segundo ele, o Brasil possui 46% de contas ativas via internet banking, nível comparado a economias desenvolvidas. Na Alemanha, o índice é de 50%, enquanto nos Estados Unidos e no Reino Unido a taxa é de 54% e 56%, respectivamente.
Apesar dos desafios para popularização do acesso ao mobile banking (m-banking), as transações financeiras via dispositivos móveis cresceram exponencialmente nos últimos quatro anos. Em 2008, era inexpressivo, mas no ano passado registrou 3,3 milhões de contas ativas por meio m-banking. "Os bancos de varejo realizaram 16 milhões de transações móveis por mês em 2011, por meio de 2,4 milhões de aplicações que habilitam smartphones e tablets. É uma demanda por conveniência que vem do consumidor, à qual estamos atentos e que deve direcionar os investimentos nos próximos anos", analisa Rodrigues.
"Além da conveniência do acesso à tecnologia, há necessidade de desenhar sistemas cada vez mais ágeis, de forma a reduzir os custos de operações e melhorar a eficiência e produtividade, ajudando a elevar o acesso à inclusão bancária", defendeu o presidente da Febraban, Murilo Portugal. Ele ressaltou que a evolução da economia brasileira desde 2004, com aumento no acesso ao crédito e a redução da dívida pública, abriu caminho para a aposta dos bancos em novas tecnologias. Segundo ele, esse cenário também abriu espaço para o aumento do endividamento do setor privado, sem que isso resultasse no endividamento da economia como um todo. "Passamos por um momento importante no qual houve realocação de recursos públicos para o privado com maior segurança, estimulando o consumo e investimentos", explicou Portugal.
O secretário estadual de planejamento e desenvolvimento regional de São Paulo, Julio Semeghini, ressaltou que o governo está em busca de parceiros de TI para a formação de parceria público-privada (PPP), em especial fornecedores de soluções de tecnologia com experiência no sistema financeiro para auxiliar a administração pública a aumentar a eficiência de gestão. "Na semana passada, tivemos uma reunião com a presidente Dilma sobre a desoneração para esse sistema. Felizmente, há uma serie de regulamentações sendo revistas e é importante que as PPPs não se restrinjam apenas a projetos de infraestrutura e cheguem também à TI", afirmou. 

Folha:eBay culpa Receita por atraso em entregas




A demora na entrega de encomendas a clientes brasileiros fez com que o eBay, um dos maiores sites de venda do mundo, enviasse ontem um comunicado culpando a aduana brasileira pelos atrasos.

Desde março, a Receita Federal aumentou a fiscalização de pacotes vindos do exterior --principalmente Estados Unidos e China--, que passam agora por um pente-fino. Segundo o fisco, que não detalhou os dados, também houve um aumento no número de encomendas.

Consumidores que compram em sites como o eBay, Amazon e Deal Extreme relatam atrasos de até quatro meses na entrega de suas encomendas. Compras de empresas também foram afetadas.

A greve dos servidores da Receita agravou a situação. Desde maio, eles vêm fazendo paralisações pontuais e, na segunda-feira, anunciaram o início de uma operação-padrão que atingirá principalmente cargas.

Segundo o Sindifisco (Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais), a paralisação já provoca filas nos postos. No porto seco de Foz do Iguaçu, que tem capacidade para 730 caminhões, havia 923 veículos na manhã desta quarta-feira, de acordo com o sindicato.

FISCALIZAÇÃO

A Receita definiu a Operação Maré Vermelha como a maior já realizada contra fraudes no comércio exterior. Ela começou em março --quando o dólar estava em queda, estimulando compras no exterior.

Segundo o órgão, a operação prevê que todas as mercadorias passem por scanner. As sujeitas a tributação ficam retidas por até 90 dias aguardando procedimentos de outros órgãos, como Correios e Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

Para José Augusto de Castro, diretor da AEB (Associação de Comércio Exterior do Brasil), o governo está fazendo política contra importações por meio da aduana.

"O governo acompanha a balança comercial com lupa. Com o preço das commodities em baixa, ele não pode fazer nada na exportação, então tenta segurar a importação para manter o superavit comercial", afirmou.

O advogado Felippe Breda, especialista em direito aduaneiro do escritório Emerenciano, Baggio e Associados, recomenda que as empresas recorram à Justiça para ter suas mercadorias liberadas.

A Folha procurou o eBay, mas não obteve resposta até o encerramento desta edição.

TI INSIDE Online: Oi investe R$ 20 milhões em soluções para gerenciamento de serviços de TI


A Oi anunciou nesta quarta-feira, 20, durante o no Ciab 2012, evento de TI das instituições financeiras, a sua nova família de serviços para gerenciamento de serviços de TI e telecomunicações destinada ao mercado corporativo. Para o desenvolvimento das soluções Oi Gestão Mobilidade e Oi Gestão WAN, que compõem a linha de serviços Oi Gestão, a operadora desembolsou R$ 20 milhões. Segundo a companhia, os serviços foram desenvolvidos em parceria com a Juniper Networks, fabricante de equipamentos de rede, e a Navita, especializada em soluções para mobilidade.

A solução Oi Gestão Mobilidade tem como foco a segurança das informações, ao realizar o gerenciamento e monitoramento de dispositivos móveis, de maneia a reduzir riscos como perda ou roubo dos aparelhos, infecção por malware e acessos indevidos. De acordo com a empresa, em maio, o novo serviço identificou e bloqueou 8 milhões de malwares. Já o Oi Gestão WAN, que conta com ferramentas de gerenciamento de infraestrutura da CA Technologies, gerencia a infraestrutura de comunicação de dados do cliente, incluindo a gestão de disponibilidade e desempenho das aplicações que trafegam na rede.
Segundo a operadora, nos próximos três anos devem ser investidos R$ 100 milhões no novo serviço de gestão e a estimativa é de que em 2015, a Oi alcance receita com a gestão de serviços de TI e telecomunicações de R$ 200 milhões. O novo produto reforça o posicionamento estratégico da Unidade de Negócios Corporativo da Oi, que representa atualmente 30% de seu faturamento total. Este é o segundo lançamento da empresa para o segmento empresarial. Em fevereiro, a companhia lançou o serviço em computação em nuvem Oi Smart Cloud. 

TI INSIDE Online: LANDesk compra fornecedora de soluções de gerenciamento em plataformas móveis


A LANDesk, fornecedora de sistemas de segurança de rede e gestão de serviços de TI, adquiriu a Wavelink, empresa de soluções de gerenciamento de operações em dispositivos móveis, com foco em missão crítica. O valor da compra, a segunda da companhia neste ano, não foi divulgado.
O negócio visa explorar as soluções da Wavelink em smartphones, tablets e também coletores de dados e leitores de códigos de barra. O portfólio irá incorporar os produtos de infraestrutura móvel, emulação de terminais, habilitação de voz e software de desenvolvimento de aplicativos. A companhia atende 15 mil empresas e é responsável por mais de 7 milhões de dispositivos ativos. 

G1: Anonymous ataca sites ligados ao governo em protesto contra a Rio+20

Páginas da Rio+20, da ONU e do Incra sofreram ataques.
Em vídeo, coletivo pede 'reflexão' sobre as negociações.
Altieres RohrEspecial para o G1



No Twitter, grupo hacker Anonymous assumiu
autoria de ataque das páginas da Rio+20 e da
ONU no Brasil 
O movimento ativista hacker Anonymous iniciou a operação "#OPHackInRio" nesta quarta-feira (20), assumindo a autoria de ataques que picharam e dificultaram o acesso a sites do governo, da ONU e da Rio+20. Os sites invadidos foram substituídos por uma página trazendo um vídeo do coletivo, também publicado nesta quarta. Páginas de prefeituras, do Incra e da Polícia de Tocantins estão entre as comprometidas pelo grupo. Já o site da Organização das Nações Unidas (ONU) e da Rio+20 apresentaram dificuldades no acesso.

O site da ONU no Brasil, segundo o grupo hacker no Twitter, foi atacado e ficou fora do ar por volta das 16h45 desta quarta-feira. Já o da Rio+20, segundo o G1 apurou, voltou a ficar fora do ar por volta das 19h40 após ter apresentado instabilidade de acesso no período da tarde.

O problema havia sido corrigido às 17h20, mas o site oficial da conferência voltou a sofrer instabilidades no início da noite.

Durante o final de semana dos dias 16 e 17 de junho, outros ataques já haviam sido direcionados ao site da conferência. As medidas de defesa adotadas pelo site tornaram a página indisponível em alguns locais fora do Brasil.

Em mensagem no Twitter, o grupo hacker disse que o Centro de Operações do Exército para a Rio+20 "é uma piada muito engraçada". O Exército formou uma parceria com com o Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), responsável pelo site do evento para evitar este tipo de ataques.

O G1 procurou o Comitê de Ciberdefesa do Exército, mas não obteve resposta sobre os ataques até o momento.

Protesto do Anonymous

O vídeo fala da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20 e pede uma "reflexão" sobre o encontro e as negações realizadas pelos líderes mundiais. "Anonymous observa que, com o passar dos anos, reuniões e mais reuniões de líderes mundiais são feitas numa tentativa de resolver os problemas que na maioria das vezes são criados por eles", diz a voz robotizada no vídeo.

O coletivo pede que a população se envolva nos processos e participe da tomada de decisões. "Se você acredita que os lideres mundiais vão mudar o mundo é hora de abrir os seus olhos. Você e apenas você tem a arma para fazer a mudança neste país", afirma a mensagem. Até a publicação desta reportagem, 23 sites já haviam sido comprometidos.

Sites atacados pela "OpHackInRio":
SiteUFEndereçoImpacto do ataque
Rio+20-www.rio20.gov.brInstabilidade
Organização das Nações Unidas-www.onu.org.brInstabilidade
Diretoria de Serviço Geográfico do Exército-www.dsg.eb.mil.brRetirado do ar
Centro Conjunto de Operações de Paz do Brasil-www.ccopab.eb.mil.br/Retirado do ar
Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária-www.incra.gov.brDesfigurado
Fundação Educacional São José-www.fsd.edu.brDesfigurado
Prefeitura de AraripeCEwww.araripe.ce.gov.brDesfigurado
Câmara de Balneário GaivotaSCwww.camaragaivota.sc.gov.brDesfigurado
Prefeitura de IporáGOwww.ipora.go.gov.brDesfigurado
Câmara de CristalinaGOwww.cmc.go.gov.brDesfigurado
Conselho Municipal das Direitos da Criança e do Adolescente de MendesRJwww.cmdcamendes.rj.gov.brDesfigurado
Câmara Municipal de CantagaloRJwww.cmcantagalo.rj.gov.brDesfigurado
DetranRRwww.detran.rr.gov.brDesfigurado
Secretaria de Educação do EstadoTOwww.seduc.to.gov.brDesfigurado
Prefeitura de Santana do IpanemaALwww.santanadoipanema.al.gov.brDesfigurado
Deputado Marcos MirandaSPwww.marcosmiranda.netDesfigurado
Deputado Milton Leite FilhoSPwww.miltonleitefilho.com.brDesfigurado
Polícia MilitarTOwww.intranet.pm.to.gov.brDesfigurado
Prefeitura Municipal de Nova VenezaGOwww.novaveneza.go.gov.brDesfigurado
Prefeitura Municipal de Tomé-AçuPAwww.prefeituratomeacu.pa.gov.brDesfigurado
Associação Brasileira de Farmacêuticos-www.abf.org.brDesfigurado
Associação Brasileira de Zona de Processamento de Exportação-www.abrazpe.org.brDesfigurado
Federação Capixaba de Desporto Escolar-www.fecade.org.brDesfigurado
Guaru ESD (Educação Social e Desporto)-www.guaru.org.brDesfigurado
Revista Política Democrática-revistapd.redefap.org.brDesfigurado
Rede Criança Prioridade 1 SBC-www.prioridade1sbc.org.brDesfigurado



G1: Vírus 'Flame' foi desenvolvido pelos Estados Unidos e Israel, diz jornal

'The Washington Post' ouviu oficiais de inteligência.
Pesquisadores antivírus já haviam ligado Flame ao Stuxnet.
Altieres RohrEspecial para o G1

O mesmo programa secreto que deu origem ao vírus "Stuxnet", que destruiu centrífugas de enriquecimento do Irã, também produziu a praga de espionagem "Flame", de acordo com uma reportagem do jornal norte-americano "The Washington Post" (acesse aqui).

O jornal cita um "ex-oficial de inteligência do alto escalão", que explica que o Flame teria sido criado para coletar dados de redes iranianas e "preparar o campo de batalha para outras ações secretas". De acordo com estatísticas das empresas antivírus, o Irã é o país mais infectado pelo Flame, seguido de Israel.

O "New York Times" publicou no dia 1° de junho que o governo norte-americano tem uma iniciativa secreta de codinome "Jogos Olímpicos". A operação envolve o uso de pragas digitais com o objetivo de interferir no programa nuclear iraniano. A ação, segundo o jornal, é realizada em parceria com Israel, em parte para impedir que o país tome medidas militares comuns contra o Irã. A reportagem do "NYT", porém, informou que nenhum oficial confirmou que o "Flame" fazia parte do programa.

Na semana passada, pesquisadores antivírus confirmaram que o Stuxnet e o Flame tinham um componente em comum, indicando que os dois códigos teriam sido desenvolvidos por equipes que tiveram contato entre si. Assim, o Flame seria, também, resultado de uma colaboração entre Estados Unidos e Israel. A reportagem do "The Washington Post" é a primeira que atribui a ligação entre as pragas a um oficial do governo norte-americano.

Três vírus expostos

O vírus Duqu também foi desenvolvido pela mesma equipe do Stuxnet, devido a diversas semelhanças no código, e apareceu na reportagem do "New York Times" com o nome de "beacon". O Duqu coletava exatamente as informações que foram necessárias para o desenvolvimento do Stuxnet.

Diferentemente do vírus Stuxnet, que tem como objetivo danificar as centrífugas de usinas de enriquecimento de urânio, o Flame tem apenas capacidades de espionagem, incluindo a captura de telas, teclas e de áudio por meio de algum microfone ligado ao computador.

O ex-oficial citado pelo "The Washington Post" indicou que outros ataques, além desses três, podem estar ocorrendo. "Embora seja possível se defender do Flame, isso não significa que não existam outras ferramentas em jogo e que estejam funcionando efetivamente", afirmou.

Em uma entrevista concedida nesta segunda-feira (18) ao site "Network World", o especialista em segurança Bruce Schneier afirmou que as ações do governo norte-americano são "perigosas". Schneier comentou que é preciso debater o uso de "ciberarmas". "É vital para a sociedade e para o ciberespaço que comecemos essas discussões agora", alertou.

Folha.com: Justiça da Holanda determina que Apple deve indenizar Samsung

DA REUTERS


Um tribunal holandês determinou que a Apple deve pagar uma indenização à Samsung por violação de patentes em alguns celulares e tablets da Apple para conectarem-se à internet, determinando que a compensação deve ser baseado nas vendas de iPhones e iPads na Holanda.

A decisão, relativa a iPhones 3G, 3GS e 4 e a iPads 1 e 2, disse o tribunal., a mais recente reviravolta na disputa legal de proporções globais que envolve as duas fabricantes rivais de computadores e celulares.

O tribunal holandês descartou três outras acusações de violação de patentes registradas pela Samsung.

Uma porta-voz da Samsung disse não saber se o veredito tem implicações internacionais, nem quanto dinheiro a empresa exigirá.

Um porta-voz da Apple não ofereceu comentários imediatos.

GUERRA DE TITÃS

A Apple e a Samsung têm processado uma a outra em cerca de 12 países nos últimos anos enquanto competem mundialmente por consumidores nos mercados de smartphones e tablets, que crescem rapidamente.

A empresa norte-americana acusou a Samsung de copiar "fartamente" o iPhone e o tablet iPad por meio de produtos que fazem uso do software Android, do Google. A companhia coreana registrou um processo em resposta que acusa a Apple de infringir suas patentes.

Embora os smartphones e os tablets da Samsung façam uso do sistema operacional Android e sejam concorrentes dos produtos da Apple, a Samsung também é um importante fornecedor de componentes para a Apple.

COMPUTERWORLD: Utilize nuvem e salve o planeta, defende Google


Você tem de pensar sobre questões de segurança, mas o potencial de energia salva ao usar cloud computing é bem claro.
                                                                                                                  JEFF BERTOLUCCI, PC WORLD



Geralmente, organizações mudam para serviços baseados em nuvem para poupar dinheiro, mas também há benefícios ambientais. De acordo com a Google, cloud computing reduz o consumo de energia e emissão de carbono, o que mostra que uma empresa de médio porte pode diminuir seu consumo de energia de 65% para 85% apenas utilizando ferramentas de produtividade online, como o Google Apps.

"Diminuir o consumo de energia resulta em menor emissão de carbono e mais energia poupada para as organizações", escreveu o vice-presidente sênior de infraestrutura técnica da Google, Urs Hoelzle, em um post noGreen Google Blog, na segunda-feira.

Uma típica organização tem mais servidores do que necessário para backup, falhas e pontos - um sistema ineficiente que desperdiça energia e dinheiro, escreveu Hoelzle. Servidores baseados em nuvem, em comparação, são eficientemente utilizados por centenas de pessoas, e são projetados para minimizar o consumo de energia durante o resfriamento.

Quanto de energia e dinheiro organizações podem poupar optando pela nuvem? De acordo com a Google, o Serviço de Administração Geral dos Estados Unidos (GSA) diminuiu seu consumo de energia em 90% e as emissões de carbono em 85%, ao mudar recentemente 17.000 usuários para o Google Apps for Government. Como resultado, o GSA irá economizar anualmente cerca de 285 mil dólares.

questões de segurança em cloud computing que devem ser levadas em conta, claro, e organizações devem medir os prós e contras antes de optarem pela troca. Mas o potencial para salvar energia ao utilizar a nuvem está bem claro.

TI INSIDE Online: LinkedIn pode ser multado em US$ 5 milhões por omitir ataque


O LinkedIn pode ser multado em US$ 5 milhões devido a uma ação judicial de classe movida por Katie Szpyrka, cidadã americana que alegou negligência do site de relacionamentos especializado em contatos profissionais na manutenção de dados pessoais dos usuários. Ela abriu o processo após um ataque hacker à da rede social, que divulgou milhões de informações de perfis da rede incluindo números de telefones, e-mails, logins e senhas no início do mês.
O processo, protocolado na Corte Distrital do Noroeste da Califórnia, diz que a política de privacidade do Linkedin promete aos internautas que toda as informações fornecidas serão protegidas pelos mais elevados padrões da indústria de tecnologia. Katie é usuária premium e paga US$ 26,95 de mensalidade ao Linkedin, de acordo com site de notícias especializado em tecnologia ZDNet.
A ação também menciona que o ataque hacker foi feito por uma injeção SQL, um dos métodos mais conhecidos e comuns desde 2007 que dá acesso a base de dados de uma companhia por meio da internet. O primeiro registro desse mecanismo data de 2005.
O agravante no pedido de indenização é a recusa do site de comunicar imediatamente aos usuários a falha na segurança, o que foi feito apenas após o caso ter vazado na imprensa. Segundo a ação, a empresa depois admitiu que "não estava lidando com informações de usuários de acordo com as melhores práticas".