segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Seagri: Seagri moderniza instalações e lança novo portal


Fotos: Imprensa SEAGRI
“Estamos entregando hoje para os funcionários uma parte significativa da primeira etapa de reformas da Secretaria Estadual da Agricultura (Seagri), visando à melhoria das condições de trabalho de todos os servidores”, destacou o secretário da Agricultura, Eduardo Salles, durante cerimônia de inauguração do refeitório, do novo espaço onde funciona a Superintendência da Agricultura Familiar, dos acessos de segurança (escadas) do prédio e do novo portal da Seagri, na manhã desta quinta-feira (28).

Segundo a diretora geral da Seagri, Jucimara Rodrigues, as reformas envolvem o bem estar e segurança dos servidores, bem como a modernização de estruturas físicas e tecnológicas da secretaria. “Agradecemos a todos os funcionários pela paciência que tiveram, muitas vezes, com o barulho das obras, e continuaram trabalhando de forma eficaz. A reforma ainda não acabou, precisamos aguardar a execução orçamentária do Estado pra transformarmos esta secretaria em um novo ambiente”, disse.

O secretário pontuou que desde o início de sua gestão elaborou projeto completo para reformar toda a secretaria, mas por conta de no decorrer dos tramites e o momento de contingenciamento pelo qual o Estado passa, “esse sonho terá que esperar mais um pouco para ser completamente concretizado”.

O chefe de gabinete as Seagri, Jairo Carneiro, parabenizou todos os funcionários pelo bom trabalho realizado e disse que “a luta pela melhoria das condições de vida, do trabalho e da remuneração dos servidores é incessante”.

Novo Portal

De layout novo, o site da Seagri se tornou portal, mais acessível, claro, moderno e interativo. Desenvolvido pela equipe da coordenação de Informação da secretaria e pela Prodeb, a ferramenta permite que o seu conteúdo seja compartilhado nas redes sociais, como flickr, youtube, facebook, twitter e Google+.

“A produção do portal foi dividida em dois pacotes e essa é a primeira entrega. A segunda parte, que está sendo desenvolvida, pretende disponibilizar o acesso em dispositivos móveis como celulares, tablets, e a possibilidade de leitura em três idiomas distintos, além do português”, pontuou Rosangela Barbosa, que esteve à frente do projeto, com sua equipe.

Para ter acesso às notícias e demais informações da Seagri disponíveis na internet, bem como interagir com o novo portal, basta acessar: www.seagri.ba.gov.br

Fonte: "Seagri." Notícias. http://www.seagri.ba.gov.br/noticias/2013/11/28/seagri-moderniza-instala%C3%A7%C3%B5es-e-lan%C3%A7a-novo-portal (accessed December 2, 2013).

BABOO: Aeroportos brasileiros terão Wi-Fi gratuito


O ano de 2013 já está chegando ao fim e em 2014 tem Copa do Mundo no Brasil. Para o evento futebolístico que vai atrair muitos turistas, trazer os holofotes para cá e movimentar o país, várias medidas já estão sendo tomadas. Essa semana o governo decretou algumas melhorias que deverão ser aplicadas nos principais aeroportos nacionais antes do evento da FIFA, como o Wi-Fi gratuito.

Wi-Fi gratuito e tomadas deverão estar disponíveis nos aeroportos

Além da disponibilização de redes de internet sem fio grátis, as melhorias assinadas pelo Ministro da Aviação Civil, Moreira Franco, incluem tomadas para que aparelhos possam ser carregados. A quantidade mínima por local ou por passageiros foi especificada, fpo citado apenas que é preciso um “número suficiente para atender a demanda de passageiros”.

A prioridade é para a área depois do raio X, pois nesse ponto, após o check-in, a pessoa não pode mais sair do aeroporto, ficando a mercê do que há disponível no local. Em abril de 2012 o governo iniciou testes para o fornecimento de Wi-Fi gratuito nos principais aeroportos do Brasil. Na ocasião foram relatados vários problemas de conexão.

Outras melhorias inclusas são em relação aos serviços gerais, como estacionamentos, pontos de táxi, transporte coletivo e sinalização adequada. Tudo seguindo padrões internacionais. Também há a intenção de incentivar a concorrência para conseguir baixar os preços dos produtos.

As medidas valem tanto para os aeroportos privatizados – que serão fiscalizados pela ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) –, quanto para os que ainda são mantidos pelo setor público em sua totalidade. No entanto, não são todos do país. Elas são obrigatórias para os 70 principais, que podem ser conferidos no site da Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária).
Wi-Fi gratuito requer cuidado

O Wi-Fi gratuito que será disponibilizado nos principais aeroportos do Brasil merece atenção dos usuários na parte da segurança. Isso porque redes abertas podem ser perigosas e servir para o ataque “man-in-the-middle”, por exemplo.

Nele, o hacker vai até o ponto de acesso, que “distribui” o sinal do Wi-Fi público, e intercepta todos os dados inseridos pelo usuário nos sites que ele acessou utilizando aquela rede. Isso pode acontecer mesmo com redes que exijam senhas ou conexão segura (HTTPS).

Uma das formas de proteção que podem ser adotadas pelo usuário é a instalação de plug ins para navegadores como HTTPS Everywhere e ForceTLS, que selecionam redes seguras disponíveis, segundo a Kaspersky.

Fonte: Brino, Vinicius . "Aeroportos brasileiros terão Wi-Fi gratuito." BABOO: Aeroportos brasileiros terão Wi-Fi gratuito. http://www.baboo.com.br/web/aeroportos-brasileiros-terao-wi-fi-gratuito/ (accessed December 2, 2013).

Convergência Digital: Compras governamentais - Maioria dos editais direciona compra de PCs


Um estudo da IT Data questiona a qualidade dos editais elaborados pelos órgãos públicos, especificamente para a compra de computadores. Ao analisar 930 editais, a consultoria concluiu que apenas 11 deles não tiveram algum tipo de direcionamento. 

“A análise revelou características preocupantes, que podem efetivamente resultar em desperdício dos recursos públicos, impacto negativo na indústria nacional de TI e riscos estratégicos ao país: um grande percentual dos editais analisados fez menção direta a marcas e modelos e ou uso incorreto e incoerente de aspectos técnicos”, sustenta o documento.

A IT Data avaliou 795 editais, nas quais 57 ‘órgãos superiores da esfera federal’ compraram 466.857 computadores de mesa. A consultoria julga que esse universo representa “mais de 50% dos equipamentos adquiridos pelo governo em 2012”. De forma semelhante, foram visitados 135 editais para a aquisição de 116.494 notebooks. Nesse caso, a IT Data calcula que a amostra representa “aproximadamente 23%” dos mais de 508 mil aparelhos licitados no ano passado.

Nesses editais há menções diretas a marcas e modelos, mas também quantidade de núcleos de processamento, tipo de arquitetura, frequência da CPU e memória cache, além das questões relacionadas a índices de performance, objeto de questionamentos à parte. Como indicam os fatores mencionados, o levantamento se concentra nos processadores, terreno onde praticamente há dois competidores apenas – Intel e AMD. O resumo é que “de forma bastante desproporcional”, cerca de 40% das menções são à Intel, contra 0,8% da a AMD.

A AMD vê no relatório uma chance de ‘nivelar’ a disputa. O raciocínio básico, extraído do relatório da IT Data, é de que “não há programa de computador que não possa ser executado por CPUs de um ou outro fornecedor”. Daí que indicações, nos editais, de marcas, modelos, etc, afetem o resultado.

O ‘timing’ do relatório não é por acaso também. O governo organiza uma compra conjunta de, pelo menos, 60 mil computadores – a audiência pública é no próximo dia 11/12. E o argumento básico é o impacto financeiro das escolhas. “A diferença de preços entre PCs baseados em uma ou outra marca de processadores pode chegar a mais de 30%”, conclui a consultoria. 

Fonte: Grossmann, Luís Osvaldo, and Luiz Queiroz. "Compras governamentais: Maioria dos editais direciona compra de PCs - Convergência Digital - Governo." Convergência Digital. http://convergenciadigital.uol.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=35510&sid=10#.Upx8qsTBOz6 (accessed December 2, 2013).

Olhar Digital: Polo tecnológico do Recife lança aceleradora de startups


O Porto Digital, polo tecnológico do Recife (PE), vai lançar sua própria aceleradora de startups no início do ano que vem. A chamada ‘Jump Brasil’ vai contar com investimento de R$ 35 milhões, parcelados em cinco anos, para comprar participação acionária nas startups selecionadas e desenvolver sua infraestrutura.

Na próxima segunda-feira será feito o anúncio oficial da Jump Brasil, que terá seu primeiro edital lançado em janeiro. A primeira turma de startups aceleradas está prevista para começar até abril.

A diferença da Jump Brasil para outras aceleradoras é não ter caráter totalmente privado, já que o Porto Digital é uma instituição sem fins lucrativos. Poderão participar do processo seletivo startups de qualquer região do País.

Os critérios de seleção serão especificados no edital do ano que vem, mas o principal foco será em negócios com alto potencial de crescimento no curto espaço de tempo. Após a consolidação do negócio, a meta é criar filiais da Jump Brasil em pelo menos mais dois estados do Nordeste.

Os envolvidos não descartam também participar do processo de seleção de aceleradoras do programa Start-Up Brasil, lançado este ano pelo governo federal para oferecer apoio financeiro e estratégico para startups.

Fonte: "Polo tecnológico do Recife lança aceleradora de startups." Olhar Digital. http://olhardigital.uol.com.br/pro/noticia/polo-tecnologico-do-recife-lanca-aceleradora-de-startups/39118 (accessed December 2, 2013).

Olhar Digital: Procon-SP vê melhora na Black Friday, mas vai investigar infrações


O Procon-SP se pronunciou sobre as reclamações referentes à Black Friday. A entidade reconheceu que houve uma evolução no evento em relação ao ano passado, mas ainda assim prometeu investigar as falhas apontadas pelos consumidores.

As principais reclamações, como já é tradição, são os descontos maquiados, além de descontos menores em relação à expectativa e carrinhos esvaziados antes da conclusão da transação.

As empresas investigadas são B2W (responsável pelos sites Americanas, Submarino e Shoptime), Nova Pontocom (responsável pelos sites Casas Bahia, Extra e Ponto Frio), Walmart.com, Saraiva, Kabum, Centauro, Editora Escala, Sephora, Ricardo Eletro, Balão da Informática, Dell, Fast Shop, PB Kids, Magazine Luiza, Habib’s, Fnac e Mobly.

A organização relatou que chegaram 87 queixas nas redes sociais utilizando a hashtag #DeOlhoNaBlackFriday. A investigação observará se houve de fato maquiagem de descontos e, caso. Caso comprovadas as infrações, as empresas serão punidas de acordo com o previsto no Código de Proteção e Defesa do Consumidor. O resultado será enviado ao Ministério Público de SP para a apuração dos crimes previstos nos artigos 66 (oferta enganosa) e 67 (publicidade enganosa) do Código.

Entre os pontos positivos abordados pela organização estão a identificação dos produtos participantes por meio de selos ou “hot sites” e a divulgação do seu histórico de preço.

Fonte: "Procon-SP vê melhora na Black Friday, mas vai investigar infrações." Olhar Digital. http://olhardigital.uol.com.br/noticia/procon-sp-ve-melhora-na-black-friday-mas-vai-investigar-infracoes/39122 (accessed December 2, 2013).

Folha de S.Paulo: Governo tem o dever de levar internet a todos, diz executivo brasileiro do Google


Governos devem gastar dinheiro para levar internet a todos e para ensinar a população a usar o computadores como medidas para diminuir a desigualdade social. É o que afirma Nelson Mattos, 54, vice-presidente de engenharia do Google na Europa e em países emergentes.

A empresa anunciou recentemente iniciativas para levar internet a lugares isolados do mundo --no Brasil, testes com uma tecnologia para fornecer conexão via balões será testada na Amazônia no ano que vem.

Divulgação 
Nelson Mattos, 54, vice-presidente de
engenharia para a Europa e América Latina
do Google

"O Google pode contribuir para a inclusão, mas não é seu papel", disse Mattos, em entrevista à Folha, durante sua passagem pelo Brasil na semana passada. Leia os principais trechos abaixo.

O que o Google ganha ao conectar mais pessoas?

A curto prazo, não há benefício direto para o Google. A longo prazo, com mais pessoas e mais empresas na internet, há mais buscas, exibimos propagandas, e o Google tem condições de faturar.

Sabemos que, se o ecossistema da internet crescer, nos beneficiamos indiretamente. Não só nós, mas também todos os que se beneficiam do crescimento da internet.

E a sociedade?

O uso da internet tem benefícios em quatro grandes dimensões: na área econômica, com empregos e contribuindo para o crescimento do PIB; na cultural, com as maneiras mais rápidas de se comunicar; na saúde, com resposta rápida a catástrofes e para enviar ajuda remota a áreas pobres; e a de educação, com acesso quase ilimitado a qualquer informação e conteúdo educacional.

Essa última é a mais importante para mim, por causa da minha experiência de vida.

Qual?

Venho de uma família de poucos recursos. Estudei no colégio militar, uma escola excelente, e tive a oportunidade de ir para os EUA fazer intercâmbio. Lá, morei numa cidade de 5.000 habitantes, que tinha uma biblioteca com todos os livros que eu poderia imaginar que gostaria de ler.

Imagina a biblioteca de uma cidade no Brasil com 5.000 habitantes. A diferença era monstruosa. No mestrado, senti a mesma coisa: só conseguia um estudo novo se conhecesse alguém que fora à França, aos EUA e que pudesse te dar uma cópia xerox.

Àquela época, nem e-mail existia. Estava sempre um ano ou dois atrasado em relação a meus colegas. Hoje em dia, esse problema não existe --com internet, todos acessam as mesmas informações. Você só depende de você.

O desafio é o problema, portanto.

Sim. Há pessoas no Brasil que não têm acesso, estudantes também --uma situação que é como se estivéssemos trinta anos atrás. Como é que eles vão competir com seus colegas no exterior? É por isso que digo que a internet é mais importante para os países em desenvolvimento do que para os países desenvolvidos.

Na América Latina, muitas vezes há acesso, mas é caro, a rede é ruim, congestionada. No Brasil, o setor de telefonia é um horror. Se você tenta fazer uma ligação no horário de pico, o número de vezes que ela cai é um problema. E é a mesma rede pela qual passam os dados.

Como solucionar isso?

Estamos tentando mostrar na Uganda [com o Projeto Link, para instalar fibra ótica na capital do país africano] que a melhor maneira é o governo investir em infraestrutura compartilhada, que permita que as operadoras baixem seus custos usando o mesmo cabo de fibra ótica, por exemplo.

[A infraestrutura] é o primeiro grande desafio.

Fonte: GONZAGA, YURI . "Folha de S.Paulo." Folha online. N.p., n.d. Web. 2 Dec. 2013. .

R7: Como Saber se Você Possui Spywares em Seu PC


 
Você já teve aquela sensação de ter alguém espiando o que você está fazendo na net? Apesar de os antivírus serem capazes de identificar os spywares, alguns podem ser tão bem escritos que acabam escapando destas detecções. Aqui vão alguns passos que um usuário do Microsoft Windows poderá realizar para detectar a ação de spywares; usuários do Macintosh OS/X, Linux e de outros sistemas operacionais terão métodos semelhantes, porém diferentes, disponíveis.

1. Digite o comando Ctrl+Alt+Del. Ao executar este comando você abrirá a janela do Gerenciador de Tarefas. Uma das abas deverá ser Processos; clique nesta aba. Verifique o nome dos processos da net. . Não confie em toda informação que você encontrar, mas tente conseguir um consenso geral a partir dos sites confiáveis que citam sobre este processo ser perigoso ou não. Apesar do nome de um processo ser normal como o svchost.exe, ainda há a possibilidade de um hacker substituir o processo normal do sistema por um contaminado. Se um processo lhe parecer suspeito – por exemplo, v-j-0wn3d.exe -, você deverá tentar removê-lo. Veja as dicas para ter algumas ideias de como o fazer. Novos spywares/trojans utilizam-se de vários mecanismos para se camuflarem e se manterem escondidos do gerenciador de tarefas do Windows, então isto não será uma solução completa.

2. Clique no menu iniciar e entre em Executar-> cmd, para abrir a janela de prompt de comandos, também chamado de DOS. Após a janela ser aberta, digite o comando netstat-an. Ao digitar esse comando abrirá uma lista de sistemas com os quais você estabeleceu conexões e sistemas conectados a você, assim como todas as portas “ouvintes”, ou portas abertas escutando serviços e conexões. Aprenda os números das portas: 80 e 443 são geralmente para a “web”; 135, 139 e 445 são para as redes Microsoft; descubra o que cada uma delas significa. Se você encontrar algo suspeito, netstat -anbv deverá lhe mostrar qual processo está estabelecendo aquela conexão.

Os spywares/trojans utilizam mecanismos que os mantem escondidos, de forma que o netstat e alguns outros comando não os identifiquem. Portanto, você não estará completamente livre desses spywares simplesmente com estes métodos.

Fonte: Preato, Guilherme . "Como Saber se Você Possui Spywares em Seu PC." Como Fazer RSS. http://www.comofazer.com.br/como-saber-se-voce-possui-spywares-em-seu-pc/ (accessed December 2, 2013).

BABOO: Ataques digitais às redes podem gerar prejuízo de R$ 5 milhões


Mensurar a segurança que algo digital precisa pode ser complicado. Mas a missão se torna mais fácil quando se tem números de possíveis prejuízos. A “Pesquisa de Riscos Globais de Segurança Corporativa de TI de 2013”, realizada pela empresa especializada em segurança digital Kaspersky Lab em parceira com a B2B International foi divulgada essa semana, contendo cifras de possíveis perdas por ataques digitais.

Ataques digitais já ocorreram em empresas de ¼ dos entrevistados.

De acordo com o relatório, grandes empresas podem perder até R$ 5,61 milhões com ataques digitais voltados às suas redes de infraestrutura. Desse montante, R$ 5,07 milhões levam em conta perdas diretas, como vazamento de dados críticos, pausa nos negócios e despesas com serviços relacionados, como advogados e profissionais de Tecnologia da Informação.

Os R$ 540 mil restantes são destinados a medidas preventivas, segundo o estudo. Tais como atualização de hardware e software, contratações e treinamentos específicos para os funcionários, por exemplo.

No caso de empresas de pequeno e médio porte, que possuem em média entre 100 e 200 funcionários, os danos financeiros são menores: R$ 215 mil. Desse total, R$ 168 mil seriam os valores imediatos e R$ 47 mil os gastos com prevenção para evitar novos problemas. Dos entrevistados, 24% afirmaram que as redes de suas empresas já foram invadidas por crackers.

A pesquisa também analisou o prejuízo que pode ser gerado pelo vazamento intencional de dados, o que aconteceu em 19% das empresas dos entrevistados. No caso de companhias de grande porte o rombo pode ser de até R$ 2,3 milhões, já nas pequenas e médias os cifrões são de no máximo R$ 119 mil.

Os ataques que exploram vulnerabilidades de softwares comuns são mais frequentes, já tendo afetado 39% das empresas. Nas grandes as perdas podem chegar a R$ 1,54 milhão, enquanto nas pequenas até R$ 142 mil.

Fonte: Brino, Vinicius . "Ataques digitais às redes podem gerar prejuízo de R$ 5 milhões." BABOO: Ataques digitais às redes podem gerar prejuízo de R$ 5 milhões. http://www.baboo.com.br/seguranca/ataques-digitais-redes-podem-gerar-prejuizo-de-r-5-milhoes/ (accessed December 2, 2013).

INFO: Tablet e uso corporativo – Adote uma plataforma não um app


Segundo o IDC, foram vendidos 627 mil tablets em agosto deste ano, crescimento de 134% em relação ao mesmo período de 2012, contra 597 mil notebooks, número 28% menor. Tablets, em especial o emblemático iPad da Apple, representam para as empresas uma oportunidade e um risco. Oportunidade para “automatizar” a força de vendas com um dispositivo simples, intuitivo e de baixo custo de manutenção, ou ainda para conversar diretamente com os clientes, promovendo ações de marketing e comunicação. Por outro lado, são um risco porque muitas empresas optam pelo uso de apps os quais uma vez “baixados” pelos usuários, possuem diferentes limitações que irão criar mais problemas que soluções para as empresas que criaram os mesmos. As diferenças entre uma plataforma e um app são consideráveis e devem ser avaliadas com extremo cuidado. Cabe ao time de marketing, vendas e tecnologia da empresa fazer as ponderações antes da adoção de um ou de outro. Então vejamos: 

Conteúdo não é software

A primeira distinção que deve ser observada parece simples, mas nem sempre é observada: conteúdo não é software. A melhor forma de explicar este fato é pensarmos no carro e na gasolina. O carro você compra uma vez, mas irá precisar encher o tanque com frequência para usá-lo. Carro é software, gasolina é conteúdo. Empresas precisam renovar periódicamente sua comunicação, seu catálogo de vendas, seu portfólio de produtos, realizar novas ações de marketing, etc. Isto é conteúdo, basicamente imagens, vídeos, texto, tabela de preços. Num app, software e conteúdo, estes dois elementos distintos, estarão “misturados”, isto é, para qualquer tipo de alteração mesmo que mínima no conteúdo, o app terá que ser aberto e editado. Numa plataforma, o conteúdo está separado do software. Isto dá total independência para editar, apagar, alterar, renovar qualquer parte do conteúdo sem precisar “abrir” a plataforma. Para empresas que desejam usar tablets nas áreas de vendas e marketing por exemplo, isto representa maior agilidade, menor custo e controle da comunicação.

Independência das “lojas virtuais”

Quando o assunto é edição ou publicação de novos conteúdos, as plataformas oferecem ainda uma vantagem adicional: independência das lojas virtuais, tais como Apple Store ou Google Play. Uma plataforma permite que o conteúdo seja atualizado sem a necessidade deste “passar pela loja virtual”. Isto dá maior independência e agilidade para as áreas de produto, marketing e vendas para fazer as atualizações. Apps estão amarradas às lojas virtuais. Pior ainda: é impossível garantir que um cliente (ou até mesmo um vendedor) esteja usando a última versão do app. Caberá sempre ao usuário final a decisão da atualização do app, o que pode não ocorrer. 

Plataformas e sistemas de gestão

Uma plataforma está muito além do tablet, é um sistema. Uma plataforma oferece gestão do conteúdo, controle de acesso e histórico dos usuários, controle de versão, workflow para aprovação e publicação de conteúdos, compartilhamento e colaboração. Uma plataforma oferece ferramentas de back-end que irão auxiliar a empresa no dia-a-dia das ações de marketing e vendas. Com um app, isto não existe. Haverá sempre a necessidade de se fazer um novo software, testá-lo, publicá-lo na loja virtual, aguardar que os usuários baixem. Enfim, um ciclo de uso complexo, lento e de maior custo.

Métricas

Empresas podem obter diferentes métricas quando adotam um app, mas são sempre as mesmas, restritas a quantidade de downloads e dados demográficos. Com uma plataforma, basta elaborar KPIs (Key Performance Indicators – Indicadores Chave de Performance) no momento da concepção do conteúdo, e será possível visualizar estas métricas em relatórios de BI (Business Intelligence) personalizados. Além disso, os dados coletados pelas plataformas podem ser integradas diretamente ao CRM corporativo, facilitando a avaliação do resultado de ações multi-canais por exemplo.

Evidentemente que existem casos em que apps podem ser adotadas por empresas, mas dentro de um universo muito restrito. Considerando a dinâmica dos negócios, adotar uma plataforma é o melhor caminho.

Notas

App – acrônimo para applications ou aplicativo – Android app iPhone app por exemplo. Um programa de computador desenvolvido para ser instalado em dispositivo móvel tais como tablets ou smartphones.

Links









Fonte: Murer, Ricardo . "Tablet e uso corporativo – Adote uma plataforma não um app." Eu virtual RSS. http://info.abril.com.br/noticias/rede/eu-virtual/2013/12/02/tablet-e-uso-corporativo-adote-uma-plataforma-nao-um-app/ (accessed December 2, 2013).

G1: Novas tecnologias indicam como será a cozinha do futuro


Impressora 3D de alimentos e tábua com wi-fi que mede valor nutricional dos alimentos são algumas das inovações.

A cozinha do futuro será totalmente interativa e vai ajudar não apenas no momento de cozinhar, mas também na hora das compras e de comer com eficiência e higiene. E muita dessa tecnologia já existe - ainda que em protótipos.

Geladeiras inteligentes usam wi-fi, telas de tablets e leitor de códigos de barra para calcular a quantidade de comida armazenada e suas datas de vencimento. Elas também podem sugerir receitas baseadas nos ingredientes em estoque. Veja outras novidades que podem estar disponíveis em breve:

Protótipo imprime alimentos como nhoque, torradas
e chocolate (Foto: BBC)

Foodini
A empresa Natural Machines, de Barcelona, criou um protótipo chamado Foodini. A máquina é uma impressora 3D que produz diversos tipos de alimentos, de ravióli a chocolate, passando por torradas com detalhes feitos com geleia.

A Nasa vem pesquisando uma tecnologia similar para produzir alimentos mais apetitosos para seus astronautas em missões. Lynette Kucsma, diretora da Natural Machines disse à BBC: 'Estamos em busca de comida do dia a dia, comidas saborosas como ravióli ou nhoque. Mas também queremos decorar as torradas que você come no café da manhã.'

Segundo a empresa, a Foodini poderia custar algo como US$ 1.350 (cerca de R$ 3 mil), mas não há planos para que ela chegue às lojas tão cedo.

Chop-syc
Outra inovação é uma tábua de cortar com uma tela touchscreen, criada por Siobhan Andrews. Batizado de Chop-Syc, o protótipo já ganhou competições de design. Munida de um sistema wi-fi, ela consegue pesar ingredientes, sugerir receitas e medir a quantidade de um item a ser usado, de acordo com o número de pessoas que vão comer aquele prato.

Segundo Siobhan, a ideia da tábua é 'simplificar a gastronomia saudável'. O produto também consegue adicionar o ingrediente de uma receita à sua lista de compras e fazer o pedido em um site de compras online.

Feita de vidro resistente, ela permite que alimentos sejam cortados sem que sua estrutura seja prejudicada.

Ideia do Nutrima é incentivar uma alimentação mais
saudável (Foto: BBC)

Nutrima
Uma espécie de tapetinho dobrável e com wi-fi, o Nutrima é capaz de pesar os alimentos e também de calcular seu valor nutricional. Basta colocar os ingredientes sobre o protótipo.

Finalista em uma competição de design patrocinada pela Electrolux neste ano, o equipamento carrega sua bateria apenas ao ser dobrado.

Essa tecnologia de tela dobrável é uma das que mais se desenvolve. E não é preciso muita imaginação para se perceber em como essas gadgets inteligentes vão, em breve, compartilhar informação com nossas geladeiras inteligentes.

Garfo calcula velocidade que a pessoa está se
alimentando (Foto: BBC)

HAPIfork
Lançado este ano, o HAPIfork monitora a velocidade que você come, em uma tentativa de fazer com que as pessoas desacelerem na hora das refeições.

Já foi comprovado que comer rápido demais contribui para a obesidade, porque nossa sensação de fome e saciedade demora mais para chegar. Nossos hábitos alimentares podem ser armazenados em um computador e transformados em um gráfico.

Indução
Henrik Otto, vice-presidente de design da Electrolux disse em entrevista à BBC. 'Ainda há muita tecnologia que não entrou na vida cotidiana, como o que chamamos de 'indução ao cozinhar'.'

A técnica usa corrente elétrica alternada para produzir um campo magnético que oscila e esquenta uma panela. É mais rápido e usa menos energia para esquentar comida do que um fogão a gás ou elétrico.

Especialista acredita que, no futuro, técnica ajude 
a criar equipamentos multifuncionais (Foto: BBC)

E essa tecnologia permite ainda que o 'fogão' reconheça o tipo de panela colocada sobre sua superfície, evitando que colheres ou abridores sejam aquecidos por engano. Mas Otto acredita que essa tecnologia pode ser usada de maneira muito mais ampla. "E se todo a área das bocas do fogão usassem essa indução? E se ela pudesse ser usada pra carregar outros equipamentos?"

Segundo ele, à medida que a população mundial aumenta, 'os quartos terão de se transformar ao longo do dia e nossa tecnologia terá de auxiliar nessa multifuncionalidade.'

'A mesinha do café de uma sala também pode ser um fogão de indução, que carrega o notebook durante a noite.'

Fonte: "Novas tecnologias indicam como será a cozinha do futuro." Ciência e Saúde. N.p., n.d. Web. 2 Dec. 2013. .

INOVAÇÃO TECNOLÓGICA: Língua eletrônica brasileira luta para sair dos laboratórios


Projeto pioneiro de cientistas brasileiros, um dispositivo eletrônico que já mostrou ser melhor que qualquer ser humano na degustação de bebidas poderá servir também para fazer exames médicos e monitoramento ambiental

Em janeiro de 2002, uma notícia publicada no site da revista Nature destacava uma invenção brasileira, fruto da colaboração entre pesquisadores da Embrapa e da USP, que, como era de se esperar, rapidamente deu o que falar na imprensa nacional.

Projeto pioneiro de cientistas brasileiros,
a língua eletrônica ainda esbarra em dificuldades
 técnicas e econômicas. [Imagem: Unesp]
"Uma língua eletrônica portátil promete fornecer medidas gustativas apuradas e confiáveis a empresas que atualmente dependem de degustadores humanos para fazer o controle de qualidade de vinho, chá, café, água mineral e outras bebidas," dizia o artigo.

Contudo, desde então, não se tem notícia de que a língua eletrônica tenha virado um sucesso de mercado.

Teria a língua eletrônica brasileira perdido para um possível lobby dos degustadores? Teria ela se mostrado comercialmente inviável? Ou será que simplesmente fracassou em testes posteriores, mais rigorosos?

Filmes nanoestruturados

Nada disso, segundo Osvaldo Novais de Oliveira Júnior, professor do Instituto de Física da USP em São Carlos e um dos pais da língua eletrônica.

"A grande contribuição dos primeiros trabalhos nessa área, publicados naquela época, foi mostrar que era possível construir sensores extremamente sensíveis, muito mais que a língua humana, o que nos fez antever a possibilidade de fazer monitoramento ambiental e diagnóstico médico. É nisso que estamos trabalhando atualmente", conta.

A ideia agora, prossegue o pesquisador, é usar o dispositivo para outras coisas líquidas, mas que ninguém teria a insensatez de beber, como água contaminada, sangue ou gasolina.

"Nosso foco é descobrir os materiais mais adequados para cada aplicação que a língua pode ter," afirma Priscila Alessio, membro da equipe, atualmente trabalhando com os chamados filmes finos nanoestruturados, que são sensibilidade ao equipamento.

Esses filmes têm apenas 10 nanômetros de espessura e são feitos com substâncias orgânicas, substâncias nas quais o carbono é o elemento principal, eventualmente com a adição de nanopartículas, enzimas ou anticorpos.

Essa película finíssima recobre um pequeno eletrodo chamado de interdigitado, com 10 micrômetros de cada lado. Devidamente encapado, o eletrodo está pronto para fazer a medida, que é de natureza elétrica e conhecida como espectroscopia de impedância.

"Aplicamos um campo elétrico no eletrodo que está recoberto pelo filme e imerso no líquido, e analisamos a corrente que passa. O líquido vai impor alguma resistência, que é muito pequena, mas que podemos detectar e amplificar," explica Oliveira Júnior.

Dificuldades da língua

Uma das dificuldades para o avanço da tecnologia é que a sofisticação da medida se reflete na complexidade do sinal captado, que requer um complexo processamento computacional. "É um trabalho pesado de classificação de dados e inteligência artificial", afirma o pesquisador.

Além disso, para se fazer uma língua eletrônica prática são necessários diversos sensores, cada um encapado por um tipo diferente de filme fino. "Variamos o filme para aumentar ainda mais a sensibilidade da língua. É uma espécie de redundância usada para garantir que ela vai identificar a substância sem falso positivo", explica Priscila.

Uma das coisas que o grupo está tentando resolver, por meio de software, é um problema da calibração que aparece quando é preciso fazer a substituição de um dos sensores do dispositivo.

Curiosamente, eles ainda não conseguem explicar o que ocorre exatamente na amostra líquida para que uma concentração muito baixa de um contaminante altere a resposta elétrica detectada pela língua eletrônica.

Mas não é a origem misteriosa desse fenômeno o que mais intriga o físico Antônio Riul, do Instituto de Física da Unicamp, outro especialista em língua eletrônica. "O que eu acho mais interessante é quanto o filme nanoestruturado é capaz de afetar a medida. Seria possível fazê-la só com o eletrodo puro, mas com a adição do filme a faixa de sensibilidade aumenta extraordinariamente", diz. "Isso a gente também não consegue explicar direito." Para ele, o que o equipamento faz é registrar uma espécie de "impressão digital elétrica" do meio no qual está imerso.

Assim, depois de 11 anos de pesquisas, experimentos e muitos resultados promissores, o futuro comercial da língua eletrônica ainda é incerto.

Sem empresas dispostas a investir no desenvolvimento do produto é muito difícil sair da escala laboratorial, comenta Oliveira Júnior: "Sabemos das dificuldades de fazer inovação no Brasil, mas esperamos que alguma hora apareçam empresas interessadas."

UOL: Gadget do Google transforma televisor em smart TV, mas é limitado


Flávio Carneiro

O Chromecast é um gadget, desenvolvido pelo Google, que promete transformar um televisor comum (com entrada HDMI) em uma smart TV (modelo de que se conecta com a internet). Durante os testes do UOL Tecnologia o acessório se mostrou funcional, porém limitado.

A instalação é simples, dispensando qualquer curva de aprendizado. Depois de plugar o produto na entrada HDMI e em uma fonte de energia (porta USB ou tomada), basta colocar a senha da rede Wi-Fi e a TV já está online.

Chromecast é um bom gadget, mas é limitado
Em seguida, o usuário deve instalar um aplicativo no celular (ou acessar um site no notebook) para sincronizar o smartphone, notebook ou tablet com a TV. Esses aparelhos servem como "controle remoto": o conteúdo que aparece na TV é controlado pelo produto que foi alinhado com o televisor. Em vez de pausar na TV, por exemplo, o comando deve ser feito no notebook. Essa simplicidade deixa o manual do Chromecast abandonado e empoeirado, para felicidade do usuário.

Depois de tudo pronto, é hora de explorar os recursos do produto criado pelo Google – pena que eles são poucos. Não há nenhuma diferença entre as ferramentas disponíveis em solo norte-americano ou por aqui. As limitações são as mesmas.

DIRETO AO PONTO
Nome: Chrome Cast
Entrada: HDMI
Conectividade: Wi-Fi
Preço: US$ 35 (R$ 81)
Pontos positivos: tem bons recursos; barato; portátil
Pontos negativos: tem poucos recursos; precisa estar na tomada ou USB para funcionar

O aplicativo instalado inicialmente – aquele para sincronizar Chromecast e computador - não serve mais para nada. Por isso, é preciso utilizar os outros apps que possuem compatibilidade com o Chromecast. Entre os principais estão o Youtube, Netflix, HBO GO, Play Movies e o Play Music. Só isso.

O Play Movies e Play Music possuem um problema grave. Eles são bloqueados para compartilhar com a TV os vídeos e músicas armazenados no celular – o recurso só funciona com produtos adquiridos na loja do Google. Na prática, isso significa que você não vai poder transmitir na TV aquele vídeo constrangedor do seu amigo e fazer todos rirem.

Uma boa notícia é o preço: tão pequeno quando a lista de funcionalidades do aparelho. Ele pode ser encontrado por US$ 35 (cerca de R$ 81) em lojas como Amazon e Best Buy. O produto ainda não é vendido oficialmente no Brasil.

Pelo baixo custo, o Chromecast vale o investimento. Além disso, existe uma tendência de que novos apps ganhem suporte ao gadget, como aconteceu recentemente com o HBO GO (aplicativo que transmite o conteúdo da rede de TV). Uma boa adição ao produto seria a capacidade de ler e-mails, navegar na internet e abrir fotos diretamente no televisor – isso sem que seu preço aumente com as novas funcionalidades.

Fonte: Carneiro, Flávio. "Gadget do Google transforma televisor em smart TV, mas é limitado - Notícias - Tecnologia."Gadget do Google transforma televisor em smart TV, mas é limitado - Notícias - Tecnologia. N.p., n.d. Web. 2 Dec. 2013. .

COMPUTERWORLD: Veja seis dicas para avaliar se o seu CRM está atualizado

O CRM, tecnologia para gerenciar o relacionamento com o cliente, serviu no passado ao propósito simples de manter registrados os dados dos clientes. Hoje, há desafios maiores como integrá-lo a redes sociais e transmitir instantaneamente informações do cliente para o call center. 

O importante é ter um olhar mais atento sobre a infraestrutura de CRM. Com todas as novas funcionalidades disponíveis nas atuais ferramentas, é preciso avaliar se o seu sistema ainda está atendendo às necessidades dos negócios e dos clientes.

Mas enquanto os aplicativos de CRM e todos os seus dados forem críticos para o negócio, a análise real tem de começar com a estratégia de relacionamento do cliente dentro da empresa, diz Mary Wardley, analista da IDC. “Sem saber o que você quer, onde você foi e onde você vai, será difícil de alcançar os objetivos”, diz ela.

“Um dos meus princípios sobre CRM é a necessidade de construir uma estratégia para ele dentro da organização”, diz Mary. “Não importa que tipo de empresa você está, é necessário ter um plano para gerenciar o relacionamento com o cliente, porque é uma estratégia de serviço ao cliente”.

De posse dessa estratégia, o segundo passo é a implementação de aplicações de CRM, que a viabilizem e ajudem a empresa a atender às metas de negócios, de vendas e de receita.

Um ponto importante para manter o CRM atualizado, segundo Mary, é ajustá-lo sempre que acontecerem alterações na estratégia. Ela destaca que é preciso ir ao mercado com frequência para saber das evoluções do segmento de atuação, por vezes diariamente, dependendo do negócio e do panorama competitivo.

“Esses dados sempre estão em mutação e estar update pode ajudar a empresa a tomar decisões corretas sobre como os sistemas de CRM estão funcionando e o que precisa ser atualizado, reformulado ou substituído”, diz Mary.

A executiva lista algumas perguntas que as empresas devem fazer para saber se o CRM está atualizado:

1 • Possui recursos que os usuários estão solicitando?

2 • É necessário upgrade para adicionar os recursos necessários?

3 • É possível adicionar módulos para expandir a capacidade do CRM?

4 • Qual é a estratégia correta para o negócio?

5 • Existem recursos hoje que não estavam disponíveis quando da implantação do sistema?

6 • É necessário integrar agora novos recursos?

De acordo com Mary, as respostas vão depender da estratégia que a empresa traçou para o cliente. Ela lembra que as alterações que a companhia avalia serem necessárias, não categorizam o atual sistema de CRM como falho, mas se realizadas, poderão torná-lo mais eficiente para fortalecer a estratégia traçada.

Os sistemas de CRM de hoje abordam as mídias sociais, que não existiam há dez anos, quando a maioria das empresas começou a implementá-los. Sendo assim, prossegue Mary, é necessário saber se o sistema irá precisar de uma cirurgia simples ou de grande porte.

É o momento em que entra a análise de como o sistema de CRM existente pode atender às necessidades de negócios e de clientes. Mary recomenda também perguntar se a atualização para o CRM é algo que pode ser feito por meio de complementos simples ou se será necessária uma grande reformulação.

A empresa tem sistemas antiquados, porém com recursos que gosta, mas talvez precisem ser atualizados por meio de alguns add-ons, tais como análise de redes sociais ou recursos para adicionar dados, como identificador de Twitter do cliente. Se assim for, diz Mary, talvez a atualização possa acontecer sem grandes esforços de reconstrução. Por outro lado, prossegue a executiva, pode surgir a necessidade de uma substituição completa.

Um fator que tem peso importante nessa avaliação e no processo de decisão é a idade da infraestrutura do CRM. “Obviamente, as mais antigas não serão capazes de aceitar a profunda integração com novos sistemas, particularmente com tecnologias de nuvem”, diz. 

Se o sistema é antiquado e a empresa deseja uma estratégia multicanal, com recursos de call center, chat de serviço ao cliente, recursos móveis e entrada para redes sociais, o cenário de mudanças será mais complexo.

Outro complicador, na opinião de Mary, é que talvez não seja possível adicionar módulos disponíveis para mobilidade e redes sociais porque eles dependem de tecnologias baseadas em IP, que provavelmente não estão presentes nos aplicativos de CRM mais antigos. Se for esse o caso, diz Mary, então certamente a empresa não poderá seguir em frente com o sistema que tem.

Um dos clientes de Mary constatou que as personalizações de CRM feitas há muito tempo não funcionaram com atuais dados [colhidos por meio do cartão fidelidade de um cliente]. Os dados acrescentados e combinados não puderam ser carregados na tela de um atendente de call Center, no momento do atendimento. Isso porque os novos aplicativos de CRM nem sempre trabalham bem com aplicações personalizadas mais antigas.

“Se você comprou um pacote de software em 1999 e está tentando implementar um aplicativo novo hoje, pode ser que eles não consigam trabalhar juntos. Ao longo do tempo, fica mais árdua a tarefa e menos provável que seja possível manter esse aplicativo ou encontrar profissionais qualificados para fazê-lo. E mesmo se o fizer, a manutenção pode sair cara”, diz Mary.

Fonte: WEISS , TODD R. . "COMPUTERWORLD - O portal voz do mercado de TI e Comunicação." Computerworld. http://computerworld.uol.com.br/gestao/2013/12/02/veja-seis-dicas-para-avaliar-se-o-seu-crm-esta-atualizado/ (accessed December 2, 2013).