terça-feira, 23 de julho de 2013

SECOM - BA: Programa de Aprendizado Jovem da Pituba tem inauguração oficial






Nesta terça-feira (23), às 16h, o governador Jaques Wagner inaugura oficialmente o Programa de Aprendizado Jovem (Proaj), com uma visita às suas instalações, na Pituba, em Salvador. Participam do evento o secretário estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação, Paulo Câmera, o presidente da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb), José de Freitas Mascarenhas, e o diretor regional do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), Leone Andrade.

Iniciado no dia 15 deste mês, com 900 alunos, o Proaj é um programa de qualificação de jovens com foco em tecnologia da informação e comunicação (TIC). Fruto de um convênio estabelecido entre o Senai-BA e o governo estadual, via Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), tem como meta beneficiar cerca de dez mil alunos da rede pública em diversos municípios baianos, ao longo de quatro anos. 

No evento, acontece a solenidade de formatura dos 60 jovens que participaram do projeto piloto do programa. Os cursos foram oferecidos na unidade dos Dendezeiros do Senai, em Salvador, e na ONG Cidade do Saber, em Camaçari.

Fonte: "Programa de Aprendizado Jovem da Pituba tem inauguração oficial — SECOM - BA :: Secretaria de Comunicação Social - Governo do Estado da Bahia." Secom - Secretaria de Comunicação Social - Governo da Bahia — SECOM - BA :: Secretaria de Comunicação Social - Governo do Estado da Bahia. http://www.comunicacao.ba.gov.br/noticias/2013/07/22/programa-de-aprendizado-jovem-da-pituba-tem-inauguracao-oficial (accessed July 23, 2013).

Abep: O 1º Workshop de Conectividade ABEP realizado em Brasília superou expectativas

O 1º Workshop de Conectividade ABEP realizado em Brasília superou expectativas

Representantes de entidades públicas e das associadas da instituição se reuniram  para apresentar iniciativas e identificar oportunidades em Infovias Digitais.

 
Aconteceu em Brasília o 1° Workshop de Conectividade da Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Tecnologia da Informação e Comunicação (ABEP) com foco em Infovias Digitais. O evento coordenado por Paulo Coelho, presidente da instituição teve painéis que contaram, além da presença das associadas, com entidades do Governo Federal que trouxeram a tona a Visão Estratégica de cada uma das esferas do Governo. Entre os participantes estavam o Ministério das Comunicações, Telecomunicações Brasileiras (TELEBRÁS), Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (SLTI/MPOG), Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL), Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), Serviço Federal de Processamento de Dados (SERPRO), Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação, contou também com representantes de entidades de tecnologia da informação.

Os painéis realizados permitiram que os participantes apresentassem suas experiências, modelos já implantados ou planejados e ideias de perspectivas e probabilidades.

Nazaré Bretas, Secretária Adjunta do Ministério do Planejamento, destacou a importância em se avançar na conectividade para que o poder público brasileiro possa oferecer  serviços de qualidade com custos menores, atendendo a critérios de qualidade e segurança. Maximiliano Salvadori Martinhão, Secretário de Telecomunicações, falou sobre os desafios em se levar fibra óptica a todos os municípios e os investimentos necessários. Ambos citaram a importância de eventos como o Workshop de Conectividade realizado pela ABEP para a troca de experiências.

Foram formados Grupos Temáticos para que os participantes trocassem experiências e levantassem questões para contribuir com a construção de soluções de melhorias.

A abertura das discussões dos Grupos Temáticos contou com a presença do Sr. Caio Cezar Bonilha Rodrigues, Presidente da Telebrás. Rodrigues destacou a importância da parceria entre a ABEP e a Telebrás, e a intenção de que afiliadas da ABEP possam testar soluções da Telebrás antes mesmo que cheguem ao mercado. O executivo falou também da importância de iniciativas como o 1º Workshop de Conectividade da ABEP.

Grupo 1: Tecnologia e Gestão/Operação de Redes, apresentou as seguintes propostas:
Tecnologia:
Utilização de fibra ótica como infraestrutura básica em backones e backhauls
Utilização de tecnologias de rádios de alta capacidade  como rede de distribuição e última milha em locais de difícil acesso
Gestão e Operação de redes:
Levantamentos das Tecnologias utilizadas nas redes
a)Manutenção da Infraestrutura dísica
Software de monitoramento e gestão
Unidades de referência padrão de tecnologias utilizadas nas Infovias
Padrão de TR de infraestrutura
Criação de banco de preços padrão para tecnologias utilizadas nas Infovias
Criação de bancos de melhores práticas de manutenção e operação

Alinhamento no entendimento dos órgãos de controle em relação aos temas de Infovias


Grupo 2: Processos de Outorga/Licenciamento, Modelos de Negócio (CAPEX e OPEX), Captação de Recursos de Organismos de Fomento Nacionais e Internacionais, Investimento Público e Modalidades de Convessão/PPPs
Licenciamento:
Por meio de u m grupo da ABEP
Através de um grupo ABEP elaborar documento a ser encaminhado a ANATEL para a definição da licença mais adequada para:
Captação de recursos: alinhar com o governo federal e outros quanto aos recursos para construções de infraestrutura de redes
PPP’s
Regulamentações federais e estaduais
Viabilidade de PPP’s na área de telecomunicações

Grupo 3:  Criação de Parcerias – Compartilhamento de Infraestrutura, modelos de uso de solo (dutos), Interconexão das Redes e Manutenção/Evolução Tecnológica das Redes, apresentou as seguinte soluções:
Compartilhamento e infraestrutura:
- Criação de métricas padrão para as afiliadas
- Modelos de uso de solo (dutos, postes e etc.): 
- Propor decreto de padronização de compartilhamento de dutos e postes
- Trabalho conjunto entre ANEEL e ABEP na evolução das Infovias
Interconexão das redes:
As empresas devem recomendar às afiliadas ABEP para trabalharem em conjunto para interconectar suas infraestruturas de rede
Manutenção/evolução tecnológica:
- Capacitação das equipes de afiliadas
- Propor alternativas de manutenção compartilhada

Para Paulo Coelho, presidente da ABEP, além de uma oportunidade para a troca de experiências entre os participantes e as três esferas de governo, o Workshop superou todas as expectativas, pois os grupos temáticos trouxeram sugestões de soluções que podem efetivamente contribuir com o desenvolvimento das Infovias Digitais.

 Fonte: Dantas, Erika "O 1º Workshop de Conectividade ABEP realizado em Brasília superou expectativas" - Abep

Erika Dantas
Assessora de imprensa

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MundoBit: Ministro Raupp quer mais pesquisas em empresas. SBPC diz que legislação atual é "anti-tecnológica"


Ministro ouviu críticas ao Governo Federal sobre a 
dificuldade de conseguir recursos para pesquisas.

O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação Marco Antonio Raupp está no Recife para a 65ª Reunião da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), que acontece no Recife durante toda essa semana. Ele anunciou investimentos com dois programas, mas chamou mais atenção as críticas feitas pela presidente do SBPC à legislação brasileira atual, que segundo ela é “anti-ciência”.

Na palestra que abriu o encontro na UFPE na noite do domingo (21), a presidente da SBPC Helena Nader disse que as leis brasileiras não contribuem para o avanço científico. “A legislação brasileira é anticiência, antitecnológica e anti-inovação. Praticamente coíbe a pessoa de querer continuar fazendo [pesquisas]. Os pesquisadores brasileiros com as condições que eles têm de obter materiais e equipamentos são verdadeiros heróis. Quando o pessoal do exterior vê as dificuldades que a gente tem para poder ter acesso aos insumos necessários, se assustam”, disse.

O ministro Raupp afirmou que o Brasil precisa aumentar os investimentos para pesquisas no meio empresarial. “Não é só a academia ou o governo que desenvolvem inovação, mas também as empresas. Os exemplos que temos dos países desenvolvidos nos mostram: a empresa tem que fazer pesquisa”, disse. Para isso, o Governo Federal anunciou que irá destinar R$ 32,9 bilhões para projetos empresariais em pesquisa, desenvolvimento e inovação. Durante a palestra, o ministro destacou a reformulação do Programa Nacional de Nanotecnologia, que terá uma iniciativa chamada Iniciativa Brasileira de Nanotecnologia (IBN) lançada no dia 19 de agosto.

O ministro Raupp todo bossa ao lado do governador 
Eduardo Campos: inovação tem de vir de todo lugar.

Essa iniciativa terá projetos de cooperação internacional e vai priorizar nanociência para sensores, dispositivos e compósitos partir dos 26 laboratórios que compõem o Sistema Nacional de Laboratório em Nanotecnologia (SisNano). Já estão sendo investidos R$ 38,9 milhões nesses laboratórios, além de mais R$ 9 milhões para grupos de pesquisa do Sistema Brasileiro de Tecnologia (Sibratec). Este ano, o orçamento do ministério foi de R$ 12,7 bilhões, um aumento de R$ 4 milhões em relação ao ano passado.

Nesta terça, Raupp visitará a Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (Fiepe), onde dará detalhes sobre o programa de inovação voltado para empresas. Falará também sobre a Empresa Brasileira de Pesquisa Industrial e Inovação (Embrapii), que está sendo constituída e terá o papel de estimular e atender as demandas das empresas por projetos de inovação tecnológica. [Com Agência Brasil, SEI]

Fonte: Floro, Paulo . "Ministro Raupp quer mais pesquisas em empresas. SBPC diz que legislação atual é "anti-tecnológica" | MundoBit - O blog de Tecnologia do Portal NE10MundoBit – O blog de Tecnologia do Portal NE10." NE10 - É muito mais Portal - Recife, Pernambuco, Nordeste, Brasil . http://blogs.ne10.uol.com.br/mundobit/2013/07/22/ministro-raupp-quer-mais-pesquisas-em-empresas-sbpc-diz-que-legislacao-atual-e-anti-tecnologica/ (accessed July 23, 2013).

Folha de S.Paulo: Start-up israelense cria câmera que lê para deficientes visuais



A israelense Liat Negrin, deficiente visual desde a infância, entrou recentemente em uma mercearia, pegou uma lata de legumes e leu seu rótulo usando uma câmera simples e discreta acoplada aos seus óculos.

Negrin, que tem coloboma, má-formação de nascença que perfura a estrutura do olho e afeta cerca de uma em cada 10 mil pessoas, é funcionária da OrCam, start-up israelense que desenvolveu um sistema com câmera destinado a permitir que deficientes visuais se desloquem livremente e "leiam" com facilidade.

O aparelho da OrCam consiste em uma pequena câmera usada de forma semelhante ao Google Glass, conectada por um fino cabo a um computador portátil projetado para caber no bolso do usuário. O sistema fica preso com a ajuda de um pequeno ímã aos óculos do usuário e emprega um alto-falante de condução óssea para descrever em alto e bom som as palavras ou objetos apontados.

Para reconhecer um objeto ou texto, o usuário simplesmente aponta para ele com o dedo, e o aparelho interpreta a cena.

O sistema reconhece um conjunto pré-definido de objetos e permite que o usuário amplie seu acervo --incluindo, por exemplo, o texto de um rótulo ou outdoor, um semáforo ou uma placa de rua-- simplesmente acenando com a mão, ou com o próprio objeto, no campo de visão da câmera.

Até agora, assistentes de leitura para cegos e outros deficientes visuais eram aparelhos desajeitados, capazes de reconhecer textos só em ambientes restritos, ou, mais recentemente, aplicativos para smartphones, com capacidade limitada.

O sistema foi concebido para reconhecer e descrever textos em geral --de jornais a números de ônibus--, além de objetos tão diversos quanto marcos da paisagem, semáforos e rostos de amigos. Ele reconhece textos em inglês.

O aparelho é vendido no site da empresa por US$ 2.500, o preço de um aparelho auditivo mediano.

Ele é diferente de outras tecnologias desenvolvidas para permitir alguma forma de visão a cegos, como o sistema de retina artificial chamado Argus II, fabricado pela Second Sight Medical Products. Esse sistema, aprovado em fevereiro pela FDA (Administração de Alimentos e Drogas dos EUA), permite que sinais visuais contornem a retina danificada e sejam transmitidos para o cérebro.

O dispositivo da OrCam é ainda vastamente diferente do Google Glass, que também oferece uma câmera ao usuário, mas foi concebido para pessoas com visão normal e tem limitações em termos de reconhecimento visual e poder local de computação.

A OrCam foi criada há vários anos por Amnon Shashua, pesquisador e professor de ciência da computação na Universidade Hebraica. A tecnologia se baseia nos algoritmos de visão computadorizada que ele desenvolveu com outro docente, Shai Shalev-Shwartz, e com um ex-aluno dele na pós-graduação, Yonatan Wexler.

O avanço é resultado da rápida melhora dos computadores, que agora podem ser carregados no bolso, e do algoritmo de visão computadorizada desenvolvido pelos cientistas. O sistema OrCam é representativo também das melhorias em sistemas de visão que empregam a inteligência artificial.

A técnica da OrCam, chamada Shareboost, se distingue pelo fato de que, à medida que cresce o número de objetos que ele precisa reconhecer, o sistema minimiza o poder de processamento adicional que é exigido.

"Os desafios são enormes", disse Wexler, vice-presidente de pesquisa e desenvolvimento da OrCam. "As pessoas que têm baixa visão vão continuar a ter baixa visão, mas queremos aproveitar a informática para ajudá-las."

Um dos principais desafios, segundo Shashua, é permitir um rápido reconhecimento óptico de caracteres sob condições de luz muito diversas e também sobre superfícies flexíveis.

"Os leitores ópticos profissionais de caracteres hoje funcionam muito bem quando a imagem é boa, mas temos desafios adicionais --precisamos ler o texto sobre superfícies flexíveis, como um jornal na mão", disse ele.

Embora o sistema possa ser utilizado por cegos, a OrCam planeja inicialmente vender o aparelho nos Estados Unidos a pessoas com deficiências visuais impossíveis de serem adequadamente corrigidas com o uso de óculos.

A OrCam disse que mundialmente há 342 milhões de adultos com deficiência visual significativa, sendo 52 milhões deles com renda de classe média.

Tomaso Poggio, cientista da computação no MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts), com quem Shashua estudou, ficou impressionado com o aparelho da OrCam. "O que é notável é que o aparelho aprende com o usuário a reconhecer um novo produto", disse ele. "Isso é mais complexo do que parece, e, como especialista, acho realmente impressionante."

Fonte: MARKOFF, JOHN . "Folha de S.Paulo - Tec - Start-up israelense cria câmera que lê para deficientes visuais - 23/07/2013." Folha Online. http://www1.folha.uol.com.br/tec/2013/07/1313623-start-up-israelense-cria-camera-que-le-para-deficientes-visuais.shtml (accessed July 23, 2013).

G1: Prejuízo com cibercrime é só um décimo do estimado, diz estudo



Dados levantados pelo Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais dos Estados Unidos em parceria com a companhia de segurança McAfee apontam que o prejuízo anual do cibercrime nos EUA seja de, no máximo, US$ 100 bilhões (R$ 223 bilhões). O valor é dez vezes menor que o de um estudo anterior da própria McAfee, que colocava a estimativa em US$ 1 trilhão (R$ 2,23 trilhões), o equivalente 6% do produto interno bruto (PIB) norte-americano. O estudo (acesse aqui) foi publicado nesta segunda-feira (22).

As estimativas mais conservadoras apontam perdas de US$ 25 bilhões ao ano. Mundialmente, as perdas ficam entre US$ 100 e US$ 500 bilhões (R$ 223 bilhões e R$ 1,11 trilhão).

Os números, que incluem também o prejuízo de ciberespionagem e outros problemas relacionados à segurança da informação, colocam dúvidas sobre as afirmações de líderes dos Estados Unidos sobre a gravidade da segurança digital. Uma dessas afirmações é do general Keith Alexander, responsável pelo Cibercomando do exército norte-americano, que classificou as perdas para a economia norte-americana como "a maior transferência de riqueza da história humana".

Tom Gann, vice-presidente de relações governamentais da McAfee, afirmou ao jornal que o novo estudo teve o objetivo de desenvolver "o relatório mais analítico e coerente do mercado" e que as estimativas anteriores, embora "honestas" ao extrapolarem dados obtidos de questionários, também foram baseados em suposições equivocadas.

O que difere o novo estudo dos anteriores é o entendimento de que uma informação roubada - copiada - não deixa de existir em sua origem. Na prática, isso significa que ela não necessariamente representa uma "perda", e que informações extraviadas nem sempre são úteis para quem as obtêm.

As novas estimativas colocam as perdas com problemas de segurança da informação no mesmo nível de outros riscos. O estudo observa, por exemplo, que o prejuízo com acidentes de automóveis nos Estados Unidos é estimado em US$ 99 a US$ 168 bilhões (R$ 221 bilhões a R$ 375 bilhões).

Mesmo assim, o relatório ainda admite que tenta "calcular o incalculável" e que podem existir outros custos que não foram considerados.

No Brasil, um relatório da Symantec publicado no final de 2012 apontou um prejuízo anual de R$ 16 bilhões. O mesmo estudo estimou o prejuízo mundial em US$ 110 bilhões. O estudo também se baseou em dados de questionários.

Fonte: Rohr, Altieres . "G1 - Prejuízo com cibercrime é só um décimo do estimado, diz estudo - notícias em Tecnologia e Games." G1 - O portal de notícias da Globo . http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2013/07/prejuizo-com-cibercrime-e-dez-vezes-menor-que-o-estimado-diz-estudo.html (accessed July 23, 2013).

INFO: Nanotecnologia muda cotidiano do cidadão



Brasília – Cientistas norte-americanos embarcam em um submarino miniaturizado e injetado no corpo de Jan Benes, um colega de trabalho em coma. A equipe médica tem apenas uma hora para chegar ao cérebro e drenar o coágulo. Após isso, o submarino minúsculo vai começar a voltar ao tamanho normal, podendo ser detectado pelo sistema imunológico de Benes e possivelmente destruído. A delicada operação pode salvar a vida do cientista, que descobriu uma tecnologia de última geração antes do seu problema de saúde.

O roteiro descreve um filme de ficção cientifica de 1966, Viagem Fantástica, que já anunciava princípios atuais da nanotecnologia. Ainda não é possível miniaturizar uma pessoa, como aconteceu no filme, mas a tecnologia de percorrer o corpo humano por meio de uma cápsula é possível quase 50 anos após estreia do filme. Atualmente, uma microcâmera filmadora com luz e bateria de dez horas de duração pode percorrer todo o sistema digestivo – esôfago, estômago e intestino - e identificar problemas não reconhecidos por meio dos exames convencionais, como a endoscopia.

A nanotecnologia refere-se ao bilionésimo do metro e costuma ser comparada com o tamanho de um átomo ou de uma bola de gude diante do planeta Terra. Com seu conhecimento em várias áreas da ciência, é possível produzir medicamentos mais eficazes e com menos efeitos colaterais, materiais mais resistentes, computadores com maior capacidade de armazenamento.

“A gente pode dizer que está rodeado de nanotecnologia sem se dar conta disso. De fato, o revolucionário não surge na redução de tamanho [dos equipamentos] ou no aumento da velocidade. Mas a miniaturização possibilita aplicações que a gente nem imagina”, explica o professor de física da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Peter Schulz.

Segundo o coordenador de micro e nanotecnologias do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Flávio Plentz, a nanotecnologia envolve todos os setores econômicos e é capaz de manipular, sintetizar ou modificar a matéria. No entanto, destaca que, para carregar o nome nano, o conhecimento precisa gerar uma inovação.

Fonte: "Nanotecnologia muda cotidiano do cidadão | INFO." INFO | Notícias, reviews, downloads, dicas e fóruns de tecnologia e internet. http://info.abril.com.br/noticias/ciencia/2013/07/nanotecnologia-muda-cotidiano-do-cidadao.shtml (accessed July 23, 2013).

Olhar Digital: Dados sobre cibercrimes que moldaram legislação dos EUA eram exagerados



Em 2009, pressionados a adotar uma legislação mais eficiente de combate ao cibercrime, membros do Congresso dos Estados Unidos, da inteligência do país e da Casa Branca usaram dados de um estudo da McAfee para tomar atitudes. Afinal, a consultoria disse que as empresas do mundo todo perdiam US$ 1 trilhão por causa dos crimes virtuais.

Só que o estudo, levado a sério pelo mundo inteiro, era exagerado. Tão exagerado que a própria McAfee, agora, reconhece isso.

O Centro de Estratégias e Estudos Internacionais (CSIS) - apoiado pelaMcAfee - divulga nesta segunda-feira, 22, a prévia de um relatório segundo o qual os gastos com cibercrime, na verdade, são três vezes menores do que o afirmado há quatro anos.

A pesquisa que a McAfee fez há quatro anos leva em conta tantas variáveis que entrava em consideração até o arranhão feito na imagem de empresas que sofrem ataques - já que a desconfiança gerada afasta novos consumidores. 

A Reuters questionou o vice-presidente de Relações Governamentais da McAfee, Tom Gann, se a empresa tiraria a estimativa de US$ 1 trilhão de seu site, ao passo que ele se mostrou indeciso: "Boa pergunta", respondeu.

Ele reconheceu que o estudo do CSIS é "extremamente rigoroso", mas ressaltou que ele é mais recente, e, portanto, está atualizado em comparação com o de 2009. Dito isso, afirmou que quando o relatório for tornado público, seus dados serão adotados como padrão.

Fonte: "Olhar Digital: Dados sobre cibercrimes que moldaram legislação dos EUA eram exagerados." Olhar Digital - Tecnologia para você!. http://olhardigital.uol.com.br/negocios/seguranca/noticias/dados-sobre-cibercrimes-que-moldou-legislacao-dos-eua-era-exagerada (accessed July 23, 2013).

INFO: Glass Up será um bom concorrente do Google Glass



Enquanto o Google Glass não chega massivamente ao mercado, não faltam empresas interessadas em propor soluções alternativas antes do tempo. É o caso da Glass Up que tenta se financiar via crowdfunding.

O computador vestível GlassUp é mais modesto ao oferecer uma projeção em uma única cor na lente do óculos, ao invés de ter uma tela colorida. Mas a abordagem lhe garante vantagem em outros aspectos. Ele funciona como uma segunda tela de seu smartphone, sendo alimentado assincronamente via bluetooth (podendo funcionar sem a conexão). A bateria pode durar bastante porque o sistema consome pouca energia.

O objetivo é que você possa ler e-mails e mensagens de texto. Obter traduções simultâneas e navegar pelo mapa com orientações curva a curva, além de visualizar seus batimentos cardíacos. Outros recursos podem ser adicionados via aplicativo através de aplicativos no seu smartphone. Outro detalhe que vale menção é que a projeção é centralizada, evitando que você desvie a atenção (o Google Glass é um pouco deslocado do centro). Haverá também controles sensíveis ao toque na lateral.

Andrea experimentando o protótipo do sistema.





A equipe tem dois especialistas que fazem diferença. Gianluigi Tregnaghi é reconhecido na Itália por ter desenvolvido capacetes de combate para a força aérea e Andrea Tellatin, por ter desenvolvido o I’m Watch, um relógio inteligente que funciona como segunda tela.

Segundo o criador do projeto Francesco Giartosio, o desenvolvimento começou há dois anos, antes do Google Glass. Mesmo sabendo da concorrência forte, ele resolveu continuar por acreditar na ideia de uma segunda tela e não de um segundo smartphone. A ideia dele custa menos também. Para a Forbes, Francesco disse: “Nós temos problemas em entender porque o óculos do Google é tão caro. Nosso custo de material está estimado em torno de 100 euros e nós venderemos por 300 euros ou 399 dólares”. No indiegogo, o óculos pode ser adquirido por 299 dólares, bem diferente dos 1500 dólares do Google Glass. A estimativa é que ele fique pronto em Fevereiro de 2014.

Veja o Glass Up em ação:


Fonte:
Cruz , Luiz . "Glass Up será um bom concorrente do Google Glass." INFO: Glass Up será um bom concorrente do Google Glass. http://info.abril.com.br/noticias/blogs/gadgets/computador-vestivel/glass-up-sera-um-bom-concorrente-do-google-glass/ (accessed July 23, 2013).

INFO: Dispositivos móveis podem reduzir custos de programas de saúde


 

São Paulo - O uso de tecnologias móveis poderá ajudar a controlar e prevenir doenças no Brasil num futuro não muito distante. Uma pesquisa divulgada pela GSMA, entidade mundial que representa operadoras de serviços móveis, estima que o país possa economizar até 14 bilhões de dólares se começar a monitorar pacientes com doenças crônicas com ajuda de dispositivos móveis.

A AxisMed (empresa do grupo Telefônica) já faz a gestão de pacientes crônicos. O objetivo da empresa, agora, é que a tecnologia ajude mais pacientes, independente do quadro clínico. A partir deste mês de julho, pacientes brasileiros poderão ter atendimento remoto. Tudo isso pelo sistema AxisLine, que funciona 24 horas, sete dias por semana em todo o país.

Segundo Fábio Abreu, presidente da AxisMed, o sistema toma como exemplo um modelo adotado há 13 anos pelo sistema público de saúde do Reino Unido. No país, abrange 55 milhões de pessoas, onde orienta pelo telefone aproximadamente meio milhão de usuários por mês.

A plataforma de atendimento telefônico é composta por algoritmos originados de conteúdos médicos baseados em evidências científicas. “Estes algoritmos visam o melhor manejo do risco do paciente e conduzem o atendimento da equipe de enfermagem da AxisMed”, diz Abreu. “Por se basear em evidências clínicas reconhecidas mundialmente pelas sociedades médicas e priorizar a diminuição do risco para o paciente, oferece segurança na conduta a ser tomada”, afirma.

Quando precisa de ajuda, o paciente liga para a Central de Orientação em Saúde. Um enfermeiro avalia o estado de saúde do paciente e acompanha seu estado de saúde em ligações por telefone durante todo período de cuidados até a normalização do quadro. Caso seja necessário, um médico entra na linha para ajudar.

Em uma situação mais grave, é possível acionar o serviço de ambulância. “É um ganho de tempo para pacientes e serviços médicos em geral, seja ele privado ou público”, afirma Abreu. O objetivo do serviço não é apenas orientar o paciente, mas também aliviar a pressão dos serviços de saúde e descongestionar os atendimentos de emergências. Para a AxisMed, o sistema pode ajudar a diminuir as filas e o tempo de espera em prontos-socorros.

Em situações de baixo risco, a plataforma permite que os pacientes sejam monitorados durante todo período de cuidados. “Isso revela que os processos podem ser simplificados, com a redução do tempo de espera e prestação de serviços de qualidade aos pacientes”, diz Abreu.

Fonte: Daraya, Vanessa . "Dispositivos móveis podem reduzir custos de programas de saúde | INFO." INFO | Notícias, reviews, downloads, dicas e fóruns de tecnologia e internet. http://info.abril.com.br/noticias/ciencia/2013/07/dispositivos-moveis-podem-reduzir-custos-de-programas-de-saude-no-brasil.shtml (accessed July 23, 2013).

SECOM - BA: Uefs vai disponibilizar na internet monografias de conclusão de curso






A Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs) disponibilizará online as monografias feitas por estudantes que concluem cursos de graduação e especialização. Para isso, numa iniciativa da Biblioteca Central Julieta Carteado e da Assessoria Especial de Informática, foi criada a Biblioteca Digital de Monografias (BDM) para servir de repositório.

Até então, as monografias eram catalogadas e colocadas à disposição do público na versão impressa, processo dificultado pela falta de espaço. Com a BDM, a expectativa é para maior divulgação e acesso aos trabalhos acadêmicos, que serão disponibilizados no site da Uefs ou pelo link direto da BDM.

Para que as monografias sejam inseridas na BDM, o autor deverá assinar um termo de autorização, permitindo a inclusão do seu trabalho na base da Biblioteca Central. Deverá ainda entregar a obra em meio digital, no formato Word, que será convertido para PDF no próprio sistema. A Biblioteca também incluirá monografias de ex-alunos.

Com essa iniciativa, a Uefs beneficia a comunidade acadêmica, divulgando seus trabalhos, e democratiza o acesso às produções monográficas da Uefs, como orienta a diretora da Biblioteca Central, Isabel Santana. Mais informações pelo telefone (75) 3161-8004.

Fonte: "Uefs vai disponibilizar na internet monografias de conclusão de curso — SECOM - BA :: Secretaria de Comunicação Social - Governo do Estado da Bahia." Secom - Secretaria de Comunicação Social - Governo da Bahia — SECOM - BA :: Secretaria de Comunicação Social - Governo do Estado da Bahia. http://www.comunicacao.ba.gov.br/noticias/2013/07/22/uefs-vai-disponibilizar-na-internet-monografias-de-conclusao-de-curso (accessed July 23, 2013).

PlaneTech: Cientistas em Israel criam a “pele virtual”



Quando se fala em novos tipos de materiais para uso na fabricação de telas, inclusive os displays flexíveis, cientistas do Instituto de Tecnologia Technion, de Israel, surgem com algo muito mais revolucionário. Chama-se e-Skin: um tecido especial, feito a partir de uma mistura de resinas, que reage ao toque, à umidade e às variações de temperatura.

 
A descoberta foi anunciada na semana passada pelo professor Hossam Haick. Sua equipe desenvolveu o tecido com base em nanopartículas de ouro, envolvidas por moléculas que formam uma liga metálica, capaz de conduzir energia. Usando baterias comuns, eles ativaram eletricamente o material e perceberam variações de acordo com o contato dos dedos. As partículas também se movimentam na presença de água e quando aumenta ou diminui a temperatura ambiente.

Segundo o prof. Haick, o desafio agora é desenvolver sensores elétricos de baixo custo, capazes de ativar continuamente o material. As aplicações práticas, segundo ele, são inúmeras: das telas touchscreen para celulares e tablets até a “pele” de robôs, que poderiam assim interagir com humanos.

Fonte: Canuto , Flavio . "Cientistas em Israel criam a “pele virtual” ." Planet Tech - O blog da Revista Home Theater & Casa Digital . http://planetech.uol.com.br/2013/07/22/cientistas-em-israel-criam-a-pele-virtual/ (accessed July 23, 2013).

Gizmodo: Nossos hackers ainda precisam de uma dose de jornalismo



Hoje um grupo de hackers, que alegam ser do Anonymous Brasil, invadiu o perfil do Twitter do G1, portal de notícias das Organizações Globo, e postou uma série de mensagens de “protesto” contra a Rede Globo, a forma como eles tratam manifestantes, e outras coisas. Tá bom, e daí?

Há pouco mais de dois anos um outro grupo de hackers do Lulzsec invadiram uma série de sites governamentais e alguns bancos. Na época, o nosso ex-editor-chefe Pedro Burgos escreveu este belo post falando que eles precisavam aprender um pouco de jornalismo. A série de ataques parecia mais brincadeira de moleque do que qualquer forma de protesto, não levou nada a lugar nenhum e o tal do Lulzsec já foi esquecido. E agora, dois anos depois, ataques parecidos atingem perfis de veículos de imprensa no Twitter (o perfil da Revista Veja também foi invadido há algum tempo). De que adianta fazer esse tipo de coisa?

Vamos deixar nossas possíveis divergências com a linha editorial da Globo e da Veja de lado e analisar o que significa uma invasão ao perfil do Twitter: nada. Postar mensagens contra a Globo no Twitter do G1 não vai fazer ninguém parar de assistir a Globo, não vai fazer com que a Globo mude a sua linha editorial, não vai fazer absolutamente nada. Na verdade só vai ter uma consequência, que é a mudança na senha do G1 e um cuidado maior com isso. E só.

Muito do que o Pedro escreveu em 2011 vale para 2013: os hackers podem usar seus conhecimentos para coisas melhores:

Na teoria, jornalistas honestos e a chamada nova geração de hackers “idealistas” fazem basicamente a mesma coisa: lutam por uma maior transparência do governo e publicam informações à revelia de quem está fazendo coisa errada, para que a sociedade sempre deixe os donos do poder em xeque. Antigamente, para se conseguir acesso às informações era preciso um trabalho enorme de apuração, conhecer as pessoas certas e fontes confiáveis. Hoje, quando há cada vez mais informações guardadas em redes de computador – abertas ou não – as pessoas que têm habilidade de peneirar tantos bytes e conseguir acesso a áreas ocultas podem desempenhar a mesma função ideal dos jornalistas. E isso é ótimo para a democracia.

O problema é que, ao menos nos incidentes recentes, na prática tem havido uma grande diferença no modo de atuação dos dois grupos, que tem desmoralizado bastante este novo “movimento” hacker, ao menos no Brasil: há um bocado de baderna pela baderna, excesso de vaidade e pressa em divulgar os “feitos”.

Sim, baderna por baderna e excesso de vaidade ainda caracterizam esses ataques recentes. Ao invadir o perfil do G1, os hackers logo se identificam: são do Anonymous Brasil. E daí? Tomar o controle de um perfil do Twitter apenas permite que esses hackers enviem mensagens para os seguidores do G1 e nada mais.

Muita coisa está errada no Brasil, e você pode até achar que a Globo e a Veja são culpadas por parte desses problemas. Mas há formas mais eficazes de descobrir e denunciar o que há de errado, e, se você acha que a Editora Abril e as Organizações Globo (ou qualquer outro grupo de mídia) não fazem o que devem, então eis uma boa notícia: você pode fazer algo. Voltemos ao que o Pedro sugeriu em 2011: muitos dados do governo estão disponíveis na internet, portais de transparência foram criados com informações sobre um monte de coisa que o governo faz – nas esferas federais, estaduais e municipais.

Compare o patrimônio declarado de políticos em diferentes estágios de sua carreira (exemplo), veja os financiadores de campanha e cruze com alguns de seus projetos ou emendas orçamentárias aprovadas na câmara, por exemplo. De novo, não é tão difícil. Antigamente (antigamente, há pouco mais de 5 anos) quase nenhuma dessas informações era aberta. Hoje, ao contrário, uma enorme parte do que o governo faz está aberto para consulta pública. Pode estar em PDFs assustadores como no Diário Oficial, no SIAFI, com dados acessíveis a qualquer cidadão pela web ou, de maneira um pouco melhor organizada, no Portal da Transparência. Mas há um monte de corrupção, contratos nebulosos e todo tipo de irregularidade abaixo dos nossos narizes, no meio de todas as páginas pouco úteis da rede.

Portanto, os hackers que invadem contas no Twitter não estão fazendo nada para ajudar a melhorar a transparência no Brasil, a combater a corrupção ou seja lá qual for a bandeira levantada. Na verdade, eles só reforçam a ideia de que devemos ter mais cuidado com as nossas senhas, seja de um perfil pessoal ou do perfil de veículos no Twitter. Tirando isso, não contribuem em nada. Os hackers que se consideram “ativistas” no Brasil precisam, urgentemente, encontrar formas mais inteligentes de contribuir para melhorar o país – e o caminho não vai ser encontrado no Twitter.

Fonte: JUNQUEIRA, DANIEL . "Nossos hackers ainda precisam de uma dose de jornalismo." Gizmodo Brasil | Tech Lovers. http://gizmodo.uol.com.br/nossos-hackers-ainda-precisam-de-uma-dose-de-jornalismo/ (accessed July 23, 2013).

Folha de S.Paulo: Jardineiros encontram maneiras 'high-tech' para acompanhar suas hortas



O futuro está chegando ao mundo da jardinagem amadora: se alguns adeptos do "faça você mesmo" conseguirem seu intento, não existirá aspecto da natureza que não possa ser aprimorado com um motor recarregável e alguns sensores.

O VegiBee (AbelhaVegetal), inventado por Bill Whaley após ele ter se decepcionado com os tomates de sua horta, tem por proposta melhorar o processo de polinização.

O jardineiro segura a varinha do aparelho perto de uma flor de tomateiro. As vibrações minúsculas (44 mil por minuto) suavemente sacodem o pólen, fazendo-o cair numa colher de plástico. Depois, você mergulha a parte feminina de outra flor dentro do pólen.

Segundo Whaley, funciona. Sua colheita de tomates cresceu 38%, e recentemente ele pôs sua invenção no mercado por US$ 50.

Há gadgets que testam o solo para verificar os níveis de umidade e acidez, monitoram a precipitação pluviométrica e até avisam o jardineiro quando suas plantas precisam de água.

O Future Tech Farms é uma ferramenta "high-tech" criada pelos engenheiros mecânicos Brian Falther e Austin Lawrence. Ela cria uma rede de cápsulas agrícolas em espaços fechados que compartilham informações sobre as condições de cultivo mais eficazes.

"A meta é criar um formato de produção alimentar que seja ecologicamente sustentável, energeticamente sustentável e de carbono neutro", disse Falther.

Stephen Verstraete criou um robô jardineiro "faça você mesmo" que detecta a luz do sol e leva as plantas domésticas para os locais onde há luz.

Há ajuda "high-tech" também para quem planta ao ar livre. A Garden Defense Electronic Owl (coruja eletrônica de defesa do jardim), fabricada pela Easy Gardener, é colocada sobre um poste de cerca. Quando seu sensor detecta a chegada de um animal silvestre, a cabeça da coruja se vira para fitar o intruso buscando assustá-lo.

A coruja custa US$ 40 e não é o único aparelho no mercado à base de sensores.Desenvolvido por estudantes de engenharia da Universidade de Victoria, na Colúmbia Britânica, o Garden Gnome Drone ("drone" de anão de jardim) é um aparelho pequeno e barulhento que decola de sua plataforma quando detecta um intruso, voando rapidamente em volta do jardim e então retornando à sua base.

A ideia é assustar os animais intrusos sem lhes fazer mal e sem gastar água, disse Chandra Beaveridge, membro da equipe de cinco pessoas que projetou o aparelho.

Ela reconheceu que usar "drones" para jardins domésticos custaria muito, e essa é uma das razões por que não há planos de colocá-los à venda agora. Mas o grupo deixou seu código para que engenheiros futuros possam aperfeiçoar a invenção.

A Botanicalls, uma colaboração entre artistas e tecnólogos, criou um kit "faça você mesmo" com sensor que é enfiado na terra para medir a umidade.

Quando a terra fica seca demais, a planta manda um post dizendo "regue-me, por favor" (e envia um "obrigado" cortês quando você responde).

Fonte: HAMMILL, ROXIE . "Folha de S.Paulo - Tec - Jardineiros encontram maneiras 'high-tech' para acompanhar suas hortas - 23/07/2013." Folha Online. http://www1.folha.uol.com.br/tec/2013/07/1313647-jardineiros-encontram-maneiras-high-tech-para-acompanhar-suas-hortas.shtml (accessed July 23, 2013).

Olhar Digital: Site calcula quantas vezes você verá seus pais antes de eles morrerem



Você tem dado a devida atenção aos seus pais? Tem os visitado com frequência? Se as respostas pendem mais para o negativo, talvez dê vontade de repensar o assunto depois de ler esta notícia.

O site "See Your Folks"(Veja seu pessoal, na tradução livre) nasceu na semana passada para calcular quantas vezes você verá seus pais antes que eles morram. "Estamos tão ocupados crescendo que às vezes esquecemos que eles também envelhecem", reflete o slogan.

Segundo os criadores, o "aumento da consciência sobre a morte nos ajuda a fazer mais pelas nossas vidas". Eles acreditam que os estímulos certos podem fazer com que as pessoas foquem no que realmente importa.

A estimativa -- especialmente triste para quem mora longe -- é feita com uma conta que mistura a idade da mãe, do pai, a quantidade de visitas anuais a eles e a expectativa média de vida em cada país segundo a Organização Mundial da Saúde. No caso brasileiro, são 74 anos.

E aí, ficou curioso? Se quiser arriscar, clique aqui e vá até o site. As perguntas são feitas em inglês.

Fonte: "Olhar Digital: Site calcula quantas vezes você verá seus pais antes de eles morrerem." Olhar Digital - Tecnologia para você!. http://olhardigital.uol.com.br/negocios/digital_news/noticias/site-calcula-quantas-vezes-voce-vera-seus-pais-antes-de-eles-morrerem (accessed July 23, 2013).

IDG Now!: EUA lidera ranking de países que mais enviam spam, diz Sophos



A empresa de segurança Sophos selecionou uma lista com os 12 países "mais sujos" que enviam spam para o segundo trimestre de 2013 - e os EUA assumiram o primeiro lugar. O evangelista de segurança da Sophos, Paul Ducklin, disse que não é nenhuma surpresa ver os EUA na liderança, já que o país tem uma população de mais de 300 milhões de pessoas que compõem grande parte do tráfego online do mundo.

"Lembre-se que a lista não nos diz de onde se origina o spam", disse. "Nos diz como o spam é retransmitido de criminosos para as potenciais vítimas."

A Bielorrússia ficou em segundo lugar, seguida pela Ucrânia, Cazaquistão e a Argentina fazendo sua estreia na lista. França, Peru e Coreia do Sul saíram do ranking.

Ducklin adverte que mesmo um cidadão cumpridor da lei em um país cumpridor da lei pode estar contribuindo para a inclusão do país na lista "Dirty Dozen" se as precauções adequadas para a segurança não são tomadas em computadores pessoais. "Pode parecer piegas, mas a segurança realmente começa em casa", disse.

Inimigo desconhecido

Com relação às precauções que as pessoas podem tomar, Ducklin cita a atualização regular de softwares e do sistema operacional para a correção de brechas de segurança, uso de uma solução antivírus atualizada, e ser cético sobre anexos indesejados e ofertas suspeitas.

"Ao tomar essas medidas, você não apenas irá se proteger, mas também ajudará a proteger o restante da rede ao mesmo tempo", disse.

Embora a lista com os "doze mais" classifica os países com base na quantidade de computadores utilizados para entregar spam, Ducklin admite que a localização do spammer em si pode ser completamente diferente.

"Isso é porque, atualmente, a maioria do spam é enviada indiretamente, especialmente se ele é notoriamente malicioso, como e-mails de phishing, links contendo malware, tentativas de roubo de identidade, fraudes de investimento e fraude de cobrança de taxas", disse ele.

Mercados tecnológicos emergentes, como China e Índia, cresceram no ranking, com Ducklin atribuindo isso às grandes populações dos dois países e uma demanda crescente por acesso à Internet.

Fonte: Budmar, Patrick . "EUA lidera ranking de países que mais enviam spam, diz Sophos - IDG Now!." IDG Now! - Notícias de tecnologia, internet, segurança, mercado, telecom e carreira. http://idgnow.uol.com.br/internet/2013/07/22/eua-lidera-ranking-de-paises-que-mais-enviam-spam-diz-sophos/ (accessed July 23, 2013).

Folha de S.Paulo: Invasão de privacidade



Quando Obama disse que ninguém pode viver com segurança e privacidade com 0% de inconveniência, pensei: Obama virou gente grande. Mas não foi assim que o mundo reagiu. Quase todo mundo ficou horrorizado, e eu, fiquei horrorizado com mais um show de infantilidade do mundo em que vivemos. É um mundo "teenager" mesmo.

E por que o Brasil seria vigiado? Talvez porque suspeita-se que o Brasil esteja na rota entre o dinheiro do crime internacional e terroristas. E a América Latina está à beira de uma virada socialista, só não sabe quem não quer ver. Corrupção, autoritarismo, gestão inepta da economia e populismo sempre foram paixões secretas do socialismo.

A CPI do "Obamagate" é um truque nacionalista (tipo Guerra das Malvinas) para desviar a atenção da nossa crise econômica, apesar de muitos brincarem de revolução enquanto a economia vai para o saco nas mãos de um governo que aumentou os gastos públicos com embaixadas em repúblicas das bananas, criação de ministérios inúteis e "investimento" na inadimplência como forma de ganhar votos.

A diferença entre um "teenager" (ainda que com PhD, PostDoc e livre-docência) e alguém que sofre para ser um pouco menos "teenager" é saber que o mundo não é preto e branco e que se você é responsável por muitas coisas, você nem sempre vive com luvas de pelica.

O mundo é uma terra abandonada pelos deuses, e temos que nos virar com o pouco que temos, a começar por uma espécie confusa como a nossa e que ainda acredita em borboletas azuis como salvação da vida.

Não é bonito o que o Obama fez. Mas todo mundo que tem as responsabilidades que o Obama tem faz coisas assim quando ocupa o lugar do Obama.

Por muito menos, vigiamos a geladeira para ver quantos iogurtes tem, os armários da cozinha para ver quantos sacos de açúcar tem, e as sacolas das empregadas para ver se elas não estão levando algum pacotinho de carne.

O mundo é um grande Big Brother, George Orwell acertou em cheio. A diferença é que nosso mundo não é uma ditadura pré-histórica como a do livro "1984", mas uma sociedade democrática que preserva direitos gays ao mesmo tempo que quer saber se eu e você estamos envolvidos num ataque a alguma embaixada no Mali ou que tipo de tênis e comida étnica curtimos.

Nada disso é bonito, apenas é assim. Para manter as coisas funcionando, pessoas tem que fazer coisas que não são muito bonitinhas. Eu sei que os inteligentinhos facilmente entram em surto, mas que vão brincar no parque, com segurança, de preferência.

As redes sociais, esse grande bacanal de narcisismo, são um prato cheio para sermos vigiados. Sites nos dão nosso perfil de consumo e nossa "linha da vida".Celulares nos avisam quando algo acontece em nossa conta e em nosso cartão de crédito, e isso tudo é muito "prático", não?

Este evento revela a óbvia violência à privacidade que as redes sociais significam. A ideia de que elas são uma ferramenta da democracia pode ser uma ideia também infantil.

Além de elas serem um elemento de alto risco com relação a linchamentos e violência espontânea, elas nos tornam vulneráveis de modo direto na medida em que estar "na rede" significa estar dependente de uma "teia" (de aranha) tecnológica de controle bastante vulnerável a tutela das empresas que nos oferecem a própria ferramenta. Por isso o nome é TI, tecnologias da informação.

Há muito se sabe que é mais fácil subornar um blogueiro do que um jornal gigantesco (o blogueiro é mais barato...). Agora fica mais claro ainda que a manipulação via redes sociais é muito maior do que via mídia "clássica".

Todo mundo sabe que não pode marcar encontros amorosos ilegítimos via e-mail ou mensagem de celular, como alguém fica escandalizado que a internet não seja segura? Parece papo de falsa virgem de 50 anos.

Em breve esqueceremos isso e continuaremos a postar fotos, falar bobagens, marcar revoluções no final de tarde e propor utopias que requentam a falida autogestão. E viajar para fazer compras em Miami com segurança e usando Visa.

Snowden, e seus 15 minutos, é mais um falso herói para falsos adultos.

Fonte: Pondé, Luiz Felipe . "Folha de S.Paulo - Colunistas - Luiz Felipe Pondé - Invasão de privacidade - 22/07/2013." Folha Online. http://www1.folha.uol.com.br/colunas/luizfelipeponde/2013/07/1314457-invasao-de-privacidade.shtml (accessed July 23, 2013).