segunda-feira, 25 de junho de 2012

INFO: Web no Brasil ultrapassa marca de 82 mi de usuários



Internet: número de brasileiros que se conectaram
a webem um mês chegou, pela primeira vez na
história, aos 51 milhões

São Paulo – O total de internautas no Brasil ultrapassou a marca dos 82 milhões em maio de 2012.
De acordo com informações do IBOPE Nielsen, o número se refere às pessoas que têm acesso à internet em qualquer ambiente, seja em casa ou no trabalho, mas não necessariamente a utilizaram durante o mês.

Ainda segundo a empresa, o país conta hoje com 51 milhões de usuários ativos, ou seja, que efetivamente se conectaram a web em maio. É a primeira vez na história que este número é atingido.

O dado representa também um aumento de 11% em relação ao mesmo período de 2011.

Já no que diz respeito às categorias que mais cresceram em termos de usuários únicos, o primeiro lugar ficou com a chamada “Ocasiões Especiais”, que reúne páginas relacionadas a datas especiais, como Dia das Mães, por exemplo.

A categoria registrou, em maio, 11,1 milhões de usuários únicos. O segundo lugar ficou com a categoria “Casa e Moda”, que alcançou 24 milhões de pessoas.

uol:Porto Digital inaugura sede em São Paulo para atrair mais investimentos no Sudeste « Mundobit




O Porto Digital vai inaugurar um escritório avançado em São Paulo na próxima terça (26). O anúncio já tinha sido anunciado ano passado, mas só agora se concretiza. A ideia deste espaço é ser um ponto de apoio estratégico para todas as empresas embarcadas no parque tecnológico pernambucano.

O escritório ficará localizado no VBA Business Center, na Av. Paulista, 726, 17/18º andar. O evento de lançamento do espaço será realizado no Edf. Vasco Rodrigues (Av. Cais do Apolo, 222, Bairro do Recife), a partir das 11h, na terça e contará com as presenças de empresários e colaboradores das empresas instaladas no parque tecnológico.

Segundo dados do Porto, o Sudeste representou 25% do faturamento de R$ 1 bilhão em 2010. Além disso, muitas das 200 empresas do Porto Digital têm clientes na região. Toda a infraestrutura já disposta na sede no Recife serão oferecidas na capital paulista.

O polo também quer atrair investidores e potenciais clientes com essa chegada ao Sudeste. O espaço servirá também para que os empresários de São Paulo que tiverem interesse possam entrar em contato mais facilmente com as empresas do Porto Digital.

Folha: Operadoras terão que alertar usuário de gasto com internet no exterior


HELTON SIMÕES GOMES


Claro, Vivo e TIM terão que implantar até o fim do ano meios para os consumidores controlarem os gastos com o uso de internet móvel em outros países (roaming internacional de dados).

O objetivo é evitar que os clientes tenham surpresas com a conta telefônica: o preço da internet no exterior é, em média, dez vezes maior que o do país de origem.

A medida faz parte de um acordo assinado ontem por 24 operadoras globais, incluindo a América Móvil (Claro), a Telefónica (Vivo) e a Telecom Italia (TIM). A Oi não faz parte do acordo.

As operadoras se comprometeram a enviar por mensagem de texto os preços do uso de internet no exterior e fixar um limite mensal de gastos com roaming.

Quando o cliente se aproximar desse limite, será avisado por SMS. Caso excedam o teto do pacote, as empresas suspenderão o serviço.

No Brasil, as três operadoras já cumprem algumas das medidas. Desde 2010, a Claro já avisa seus clientes das tarifas. Esta desenvolvendo um programa para cobrir as outras exigências

Quando se registram no exterior, os clientes da TIM são avisados do valor da internet móvel relativo ao continente. Eles também são avisados caso consumam mais dados do que o habitual.

A Vivo avisa seus clientes por SMS dos preços cobrados quando chegam ao exterior.

O acordo foi chancelado pela GSMA (Associação do Sistema Global de Comunicação Móvel), organização que reúne cerca de 800 empresas de telefonia móvel.

A organização não tem o poder de punir quem descumprir as medidas. Mas, para o diretor do conselho, Franco Bernabè, a iniciativa trará mais "transparência e experiências uniformes".

Com a anuência dessas 24 grandes operadoras, a GSMA prevê que mais de 4 bilhões de acessos móveis à internet serão beneficiadas na primeira fase. Na segunda, a medida será estendida para as demais empresas.

INFO: Dotcom, do Megaupload, promete novo site



Kim Dotcom, à esquerda, ao ser solto, em fevereiro

São Paulo – Kim Dotcom, o fundador do serviço de compartilhamento de arquivos Megaupload, voltou ao Twitter promovendo um novo serviço, também de compartilhamento de arquivos, batizado de Megabox.

"As grandes gravadoras pensaram que o Megabox tinha morrido. Comemorem, artistas. Ele está chegando e vai libertá-los”, disse Kim em um tuíte na quinta-feira. “Eles declararam guerra à internet, à inovação e ao Megaupload. É hora de regir”, disse hoje.

Segundo o site Mashable, especializado em tecnologia, o Megabox será um site baseado na descoberta, armazenamento e compartilhamento de músicas, como o Spotfy, que deve ser seu maior concorrente.

Dotcom ficou mês na cadeia depois que seu serviço saiu do ar, em janeiro deste ano. Em fevereiro, foi para prisão domiciliar enquanto aguarda a Justiça da Nova Zelândia decidir se ele será extraditado ou não para os Estados Unidos, onde enfrenta um processo de US$ 500 milhões por infringir direitos autorais.

Info:Facebook lança função para encontrar amigos próximos




São Paulo - O Facebook incorporou uma nova função ao seu aplicativo móvel. Por meio dela, usuários poderão encontrar contatos próximos a ele, como os presentes em uma conferência ou em um evento, por exemplo.

Ao blog TechCrunch, o engenheiro do Facebook Ryan Patterson afirmou ter desenvolvido o recurso junto com outro colega durante uma maratona hacker na empresa.

Inicialmente, a função se chamava Friendshake, mas teve seu nome alterado para Find Friends Nearby (Encontre amigos nas imediações, na versão em português). 

Para acessar a nova função, basta o usuário acessar o seguinte caminho dentro do app: menu > aplicativos > localizar amigos > encontre amigos nas imediações. O serviço também pode ser acessado por meio do navegador pelo endereço fb.com/ffn.

Em teste realizado, a reportagem da INFO conseguiu acessar o serviço, mas não obteve sucesso ao tentar localizar contatos (mesmo com eles fazendo check-in em lugares próximos).

O novo recurso indica mais um passo do Facebook em direção às plataformas móveis.

A nova função surge pouco mais de um mês após o Facebook ter anunciado a compra da startup Glancee, que também permitia aos usuários encontrar amigos próximos. 

O Highlight e o Banjo são outros apps que oferecem serviços semelhantes e que terão de concorrer com o Facebook agora.

IDG Now!:CEO do Google perde voz e não poderá falar em conferência




Eric Schmidt disse aos investidores na sede em Mountain View que Page não poderia falar na conferência de desenvolvedores “Google I/O” esta semana

O CEO do Google, Larry Page, perdeu sua voz e não falará durante os próximos eventos públicos, disse uma porta-voz da empresa na quinta-feira (21).

A funcionária confirmou que o Presidente Executivo do Google, Eric Schmidt, disse aos investidores na sede do Google em Mountain View que Page não poderia falar na conferência de desenvolvedores “Google I/O” esta semana, e possivelmente nem na teleconferência sobre os lucros da empresa no segundo trimestre, marcada para o próximo mês. A porta-voz se recusou a dar mais informações. 

Page não falou no evento para os acionistas. Ele estava com notada dificuldade em falar e sua voz estava tensa em seus discursos recentes. Não se sabe qual é a condição médica que está causando a perda da voz ou quando ele estará de volta para falar em público.

Larry, co-fundador do Google, substituiu Eric como CEO no ano passado. O Google I/O está marcado para começar na próxima quarta-feira (27) em São Francisco.

Folha de S.Paulo: Sites comercializam fãs no Twitter e no Facebook



Quanto vale seguir alguém no Twitter? Ou "curtir" uma página no Facebook ou um vídeo no YouTube? Tem preço? Segundo sites no Brasil e no exterior, tem.

Serviços como Popular Fans, Social Jump, Big Follow e Twitter King oferecem esquemas dos mais variados, incluindo alguns irregulares, que colocam um seguidor do Twitter, por exemplo, valendo de R$ 0,0006 a R$ 0,31.

Os mais baratos em geral são "fantasmas", contas criadas por computadores, que só tuítam spam. Não interagem, servem só para engordar o número de seguidores.


Com preços acessíveis, a compra de fãs no Facebook e seguidores no Twitter atrai tanto usuários comuns como agências de publicidade -estas, tentando turbinar a popularidade de seus clientes.

"Nosso serviço é polêmico, muita gente critica. As pessoas inflam seus números [de seguidores no Twitter ou "likes" no Facebook] de forma artificial, principalmente por vaidade, em busca de fama", contou à Folha o programador Rafael Franco, 29, que administra ao menos quatro endereços com serviços do tipo.

No Brasil, um modelo popular de compra para o Twitter é baseado em usuários que aceitam seguir outras pessoas recebendo em troca alguns seguidores. Funciona assim: quem digita seu nome de perfil e senha do microblog em sites como o Big Follow passa a ser seguido na hora por até 20 perfis.

Em troca, o usuário é obrigado a seguir de volta não só esses mesmos 20 perfis mas também as contas de clientes VIP, que pagaram por pacotes de ao menos 500 seguidores. Além disso, quem se cadastra passa a mandar tuítes automáticos de publicidade.

E os seguidores são todos reais? "Não tem como ter 100% de controle dos perfis falsos. Tem gente que cria um falso para testar o produto antes de colocar o seu perfil real. Mas é uma minoria", afirmou Bruno Maciel, 22, administrador de três endereços.

Os serviços existem há mais de dois anos, mesmo desrespeitando as regras estabelecidas pelo Twitter.

Um dos 19 termos contra spam do microblog diz que o usuário pode ser suspenso se ele "usar ou promover websites de terceiros que prometem atrair mais seguidores" ou se "seguir um grande número de usuários em um curto período de tempo".

No exterior, é comum a venda a baciada, com a entrega de até 16 mil seguidores em duas horas por R$ 10.

Para o Facebook, existem outras estratégias. "Temos uma rede internacional de pessoas que pagamos para 'curtirem' páginas. É gente aleatória que faz qualquer coisa por um pouco de dinheiro", disse ao jornal "The New York Observer" Matthew Prepis, diretor de uma agência de New Jersey (EUA).

Questionado pela Folha, o Facebook afirmou, em nota, que "incentivar alguém a 'curtir' uma página é uma violação dos termos de serviço".

A irregularidade não é um impedimento para sites como o brasileiro Add Likes, que oferece pacotes de cem "curtidas" por R$ 50 e de mil "curtidas" por R$ 400.

TI INSIDE Online: IVP inicia road show para investimento em startups de tecnologia


A Inova Venture Participações (IVP), sociedade de participações de Campinas, no interior de São Paulo, inicia, em julho, um road show para investimento em startups de tecnologia, localizadas no estado de São Paulo. A meta com a nova rodada de investimentos, que irá dispor de até R$ 2,5 milhões para a captação de empresas, é investir em pelo menos cinco startups até o fim deste ano.

De acordo com o presidente da IVP, Alexandre Neves, o objetivo é, através do conhecimento dos sócios, acelerar os negócios de pequenas empresas tecnológicas. "Preferencialmente, buscamos empresas que justifiquem investimentos de até R$ 500 mil, mas isso não deve ser um limitador, desde que o negócio seja inovador. Nosso foco são startups com alto potencial de valorização que necessitem de investimento para crescer", ressalta.

Criada no fim de 2010 por um grupo originário da Unicamp (ex-alunos, ex-professores e empreendedores), a IVP conta com 48 sócios e já investiu em duas empresas de Campinas: a Empreendemia e a MobWise. 

IDG Now!:Tecnologias de segurança: o que os CSOs devem adotar e o que abandonar - TI corporativa - IDG Now!




Forrester mostra cinco ferramentas que devem ser adotadas pelos Chief Security Officers e as que precisam ser abandonadas por não atenderem ao atual cenário


O crescimento das redes sociais, da consumerização e uso de cloud computing aumentou os desafios dos Chief Security Officers (CSOs). Eles estão sendo obrigados a rever as políticas de segurança e também a buscar ferramentas de proteção mais eficientes que atendem as necessidades do atual cenário. Muitos dos sistemas existentes na empresa podem estar defasados e terão de ser abandonados dentro de um a cinco anos, prevê o estudo TechRadar da Forrester.

A pesquisa levantou dez tecnologias de segurança da informação conhecidas dos CSOs e listou cinco delas que estão em alta e outras cinco em queda, conforme você confere a seguir.

Tecnologias de segurança em alta:

1 – Ferramentas de configuração de auditoria

Segundo a Forrester, os sinais não são muito visíveis agora, mas daqui a três ou cinco anos as ferramentas de auditoria terão adoção mais ampla. Elas serão mais procuradas devido ao número crescente de violações de segurança de dados e por causa do atual ambiente regulatório. 

2 – Análise de malware As avaliações para resposta a incidentes e gestão de vulnerabilidades vão exigir um uso maior dessas tecnologias nos próximos anos. Analistas das Forrester afirmam que as ameaçam estão aumentando e que as organizações terão ser mais certeiras na inspeção de tráfego de rede.

3 – Criptografia de rede

Embora a criptografia de rede esteja presente nos sistemas de infraestrutura, como roteadores e switches, a Forrester constata uma procura maior por sistemas autônomos para realizar essa tarefa. Como fatores de adoção, a consultoria destaca as exigências regulatórias para cifrar e proteger os dados. 

Dentro de um a três anos, esse mecanismo deverá se tornar uma tendência independente da pressão de conformidade com as regras e padrões internacionais, principalmente pelas grandes companhias que precisam ser mais rigorosas com o controle de dados confidenciais.

4 – Modelagem preditiva de ameaças

Esse conceito ainda é relativamente novo. Em razão disso, as organizações precisam fazer análises sobre a maneira mais correta de proteger dados, fazendo a modelação proativa de ameaças, diz a Forrester. Em três a cinco anos, pode passar para outro patamar. Contudo os “custos e a complexidade de ferramentas de modelagem de ameaças atuais ainda são uma barreira para que as empresas abracem esta nova tecnologia”, explica a consultoria.

5 – Mitigação de ataques DDoS (negação de serviço distribuído)Embora a indústria ofereça há algum tempo produtos para evitar ataques DDoS, a Forrester constata que ainda há poucas soluções efetivas para combater esse problema. Mas, devido ao aumento do fenômeno dos “ativistas cibernéticos”, as ofertas para proteção de DDoS tendem a crescer, especialmente pela modalidade de serviço.

Tecnologias de segurança em queda:

1 – Controle de acesso de redeA Forrester acredita que as tecnologias NAC (Network Access Control) individualizadas vão desaparecer nos próximos cinco a dez anos. Elas só conseguirão sobreviver se forem integradas às suítes ou em sistemas de infraestrutura. 

Pelas projeções da Forrester, apenas 10% dos tomadores de decisão de TI irão implementar NAC nos próximos 12 meses. “As soluções são difíceis de implantar, dimensionar e gerir”. Há muitas arquiteturas NAC e as abordagens requerem integração com componentes de infraestrutura de rede”, aponta o estudo da consultoria. “Os sistemas de NAC convencionais não conseguirão barrar as pessoas mal-intencionadas em busca de ganhos financeiras”, alerta a estudo.

2 – Transferência segura de arquivos A necessidade de transferir e compartilhar arquivos de forma segura entre parceiros de negócios é cada vez maior. Mas em três a cinco anos, a colaboração será mais por meio de serviços baseados em cloud computing, em vez de ser por appliances, de acordo com a Forrester. 

3 – Gestão unificada de ameaças 

Embora bastante usada em pequenos escritórios e filiais na implementação de redes locais, os sistemas de gestão unificada de ameaças (Unified Threat Management – UTM) se tornarão ultrapassados. Eles deverão ser substituídos por gateways de segurança que hoje são equipados com firewall integrado e capacidade para detectar intrusões. Segundo a Forrester, em um a três anos essas plataformas evoluirão para enfrentar maiores desafios empresariais.

4 – Firewall tradicional O mercado de firewall tradicional ficará ultrapassado com o aumento dos sistemas de nova geração. A consultoria prevê uma substituição dessa tecnologia nos próximos dez anos. O firewall convencional continuará sendo a peça mais importante de ciberdefesa, pelo menos nos próximos cinco anos.

5 – Prevenção de intrusão (como dispositivo individualizado)A Forrester constata que o mercado para sistemas ou dispositivos individualizados de prevenção de intrusão (Intrusion Prevention Systems) está em declínio – apesar do seu sucesso e de os sistemas serem desenvolvidos pelas maiores empresas do mundo. 

Essas tecnologias vão desaparecer nos próximos cinco ou dez anos. Isso acontecerá com integração de gateways multifuncionais e firewalls, os especialmente de nova geração.

Info:Google cria app de rastreamento de funcionários



São Paulo – O Google está criando novos serviços baseados no Maps. O último deles, chamado Coordinate, ajuda o patrão a rastrear o funcionário usando o Google Maps.

O serviço será, num primeiro momento, oferecido para empresas que mantêm equipes ou funcionários nas ruas – caso de técnicos de televisão e telefonia, entregadores de produtos e comidas, carteiros, entre outros. Empresas desconfiadas poderão realmente checar se o funcionário, por exemplo, cumpriu todos os seus compromissos do dia – claro, caso isso esteja dentro da lei.

Para isso, o funcionário deverá ter um app específico instalado no Android. Ele é que vai repassar as informações de geolocalização para os servidores do Google Maps. Com os dados, o Google mostra no mapa o roteiro do empregado, inclusive o tempo gasto em cada rua ou estabelecimento que ele visitou.

O Google explicou que o serviço usará criptografia de dados e, com isso, as informações serão mais difíceis de serem capturadas. A empresa disse ainda que o serviço terá configurações avançadas: o Coordinate pode parar de funcionar assim que o funcionário cumprir sua jornada, por exemplo. Dessa forma, a empresa respeita a privacidade do trabalhador após o expediente.

Inicialmente, o Google Maps Coordinate estará disponível apenas para a plataforma Android. Contudo, a empresa já trabalha no desenvolvimento de versões para o iOS.

INFO: Firefox deve ganhar nova versão para Android


São Paulo – A Mozilla deve soltar uma nova versão do navegador para o sistema Android na próxima semana. 

Na noite da última sexta-feira, a conta do Twitter da empresa publicou uma mensagem, em inglês, cuja tradução livre para o português é assim: “#Firefox para #Android. Algo GRANDE chega nesta semana. mzl.la/KqFX3n”. A URL encurtada, inserida no fim post, leva para uma imagem do logo do Firefox dentro de um celular, muito parecido com o Samsung Galaxy Nexus.

A imagem mostra uma expressão com três palavras: Fast, Smart e Safe (Rápido, Inteligente e Seguro, em português). Se ela fizer parte da publicidade de lançamento do navegador, a Mozilla sugere que a nova versão do browser investe nestas três características.

Ganhar território – A Mozilla lançou sua primeira versão para Android no final de 2010. De lá para cá, a empresa atualizou o programa várias vezes, contudo, não conseguiu que o software ganhasse muitos adeptos e fizesse sucesso como faz a versão para desktop.

Caso seja mesmo o lançamento de uma nova versão, a Mozilla deve apostar em melhorias que o façam concorrer com o navegador nativo do Android e principalmente com o Dolphin HD e o Opera, browsers com boa receptividade entre os usuários de Android.

Além disso, o navegador terá a missão de combater o recém-lançado Chrome para Android, que ainda está em fase de testes.

COMPUTERWORLD: Contratos de cloud devem ser avaliados com cautela



TI precisa ficar atenta para evitar riscos legais. Veja como os profissionais da área estão lidando com esse cenário.

A primeira vez que um cliente levou para Janine Anthony Bowen, advogada de propriedade intelectual do Jack Attorneys & Advisors, nos Estados Unidos, um contrato de computação em nuvem para avaliação das questões jurídicas, ele pensou que estava louco.

"Li uma cláusula dizendo que o prestador de serviços não teria qualquer responsabilidade se algo saísse errado e o meu cliente ainda seria o culpado", conta Janine.

Tanya Forsheit, fundadora do InfoLaw Group no Estados Unidos, tem a mesma preocupação de Janine. “Os provedores de cloud computing tentam passar a ideia de ‘pegar ou largar’ em seus contratos, esperando que as pessoas cliquem no botão 'aceitar´ assim como fazem no site do iTunes", diz.

Perguntas certas

"Os advogados recusam contratos de computação em nuvem porque não têm acesso a todos os detalhes da prestação do serviço. Sem documento detalhando as responsabilidades e direitos de cada um, eles não podem dar o aconselhamento jurídico adequado", observa um executivo da Fortune 500 que pediu anonimato.

Segundo ele, um contrato deve seguir a estrutura de um lead [abertura de uma matéria no jornalismo], que responde às seguintes perguntas: o que, quem, quando, onde, como e por quê. O executivo aponta seis questões que devem ser realizadas.

1. Por que estamos pensando em uma nuvem pública? Quais são as vantagens e as desvantagens de manter os dados internamente?

2. Que tipo de dados estamos migrando para a nuvem? São dados sensíveis ou contêm informações pessoais? 

3. Onde estão localizados os servidores? Quais são as leis de privacidade que regem o país?

4. Como os dados são armazenados e transmitidos? Eles serão criptografados?

5. Quem tem acesso aos dados? Como são fisicamente protegidos?

6. Quando seremos notificados se houver uma violação?

A aproximação ‘pegar ou largar’ está causando problemas para a TI e especialmente para os profissionais jurídicos que lidam com a mitigação de riscos na organização. 

No Porto de San Diego, nos Estados Unidos, por exemplo, a diretora de Business Information Technology Services, Deborah Finley, quer usar computação em nuvem para arquivamento de e-mail com um fornecedor pequeno.

"Somos uma organização de médio porte e o contrato do fornecedor tinha uma limitação de responsabilidade para o custo, enquanto o nosso departamento jurídico tinha uma linguagem padrão sobre indenização", explica Finley. "Para mudar essa linguagem, precisaríamos de aprovação do conselho."

Depois de algumas idas e vindas, Deborah e os advogados do Porto de San Diego chegaram a um consenso. Mas a executiva admite que está relutante em recorrer ao conselho toda vez que tiver de assinar um contrato de cloud. 

Para Deborah e outros executivos de TI, a nuvem deveria tornar as atividades mais fáceis e mais baratas para a TI. Em vez disso, está tornando CIOs e advogados adversários, pelo menos temporariamente.

Os advogados, cujo trabalho é assessorar a empresa sobre questões legais e de conformidade, querem limitar os contratos que ignoram ou escondem perda de dados, segurança, privacidade e questões de e-discovery. CIOs, cuja função é apoiar a empresa em questões tecnológicas, querem fornecer recursos de computação para as unidades de negócio o mais rápido possível.

Por que cloud causa problemas?

Cloud computing é recente e, portanto, um serviço com pouca precedência legal. "As pessoas não pensam sobre as questões jurídicas", diz Barry Murphy, analista do eDJ Group, empresa de pesquisa com foco em gestão de informação e de e-discovery. "Não há jurisprudência, então há apreensão", explica. 

As questões legais em torno da nuvem estão se tornando um desafio porque o modelo cresce em popularidade. Agora, as grandes empresas estão considerando esses serviços e os advogados terão de se envolver - e colocar os freios em alguns dos elementos do contrato do prestador de serviços. 

Tanya, por exemplo, frequentemente alerta prestadores de serviços que seus clientes não vão assinar o contrato cegamente. "Eu não peço responsabilidades ilimitadas. Mas se eles querem fechar o negócio, têm de ceder."

Conheça as questões legais

Paul Lewkowicz, advogado de propriedade intelectual do Daly Crowley Mofford & Durkee em Canton, Massachusetts, aconselha: "Ambos os lados têm de pensar na outra parte. TI tem de pensar sobre o que acontece quando tudo dá errado e os advogados devem lembrar que ele está lá para ajudar os negócios”, afirma.

Se TI quer ou precisa negociar detalhes de um contrato com um prestador de serviços, diz Lewkowicz, ela deve ter um advogado por perto. "Negociar é uma arte, e os advogados são treinados para isso. TI pensa nos contratos como um par de páginas de detalhes", afirma.

Embora seja importante que o CIO e o conselho corporativo tenham um bom relacionamento, diz Thomas Trappler, colunista da COMPUTERWORLDdos Estados Unidos que leciona um curso de extensão sobre cloud computing na University of California, Los Angeles (UCLA), é mais vital ainda reunir uma equipe para que ela se debruce sobre o acordo e garanta que todas questões estão no papel. 

Trappler insiste que embora seja uma prática trabalhosa e a bandeira da nuvem seja aceleração de ingresso de serviços no mercado, é uma atividade necessária. “Vale consumir tempo nessa etapa”, aconselha.

Pergunte, pergunte e pergunte

Como CIOs podem colaborar para eliminar o desafio? Perguntando. Idealmente, esse profissional sabe as perguntas mais comuns do conselho. "É por isso que as mesmas perguntas devem ser feitas repetidas vezes no estabelecimento de contratos de nuvem", diz o executivo da Fortune 500 que pediu anonimato. 

Além disso, advogados recomendam que CIOs perguntem o que as cláusulas do contrato realmente significam. O que chama a atenção do executivo da Fortune 500 são acordos de nível de serviço (SLAs), por exemplo. 

"Se o advogado também não prestar atenção nesse quesito, a solução para sanar o tempo de inatividade é desembolsar uma boa quantia em dinheiro, e você desistir do direito de processar o prestador por quebra de contrato", diz. 

Tanya e outros especialistas do direito concordam que a TI deve realizar uma análise cuidadosa dos contratos. “O advogado tem de entender a TI e vice-versa. Fazê-lo de outra maneira não é uma opção”, finaliza.

INFO: Anatel não poderá divulgar punições às teles





São Paulo – Uma liminar concedida pela justiça proibiu a Agência Nacional de Telecomunicações, Anatel, de divulgar as multas e as penalidades aplicadas às operadoras.

Com a decisão, expedida pela Justiça Federal do Rio de Janeiro, a agência não poderá mais transmitir online as reuniões de multas e penalidades. Nelas, os conselheiros decidem qual será a punição para uma operadora quando ela descumpre as regras da lei ou presta um mal serviço ao cidadão.

Para conseguir a liminar, as operadoras (que foram representadas pela Sindtelebrasil) argumentaram na justiça que a divulgação das penalidades compromete o valor das ações nas bolsas de valores.

Além disso, as teles argumentaram que a constituição do país prevê que as empresas podem manter seus dados em segredos. À Folha de S.Paulo, João Rezende, presidente da Anatel, afirmou que, em alguns casos, os dados são mantidos em sigilo quando as operadoras pedem.

Multas – No ano passado, a Anatel aplicou R$ 615 mi de multas nas operadoras. Contudo, só arrecadou R$ 73 milhões – as teles, em alguns casos, conseguem recursos na justiça para não pagar as punições ou pedem revisão da penalidade.

Neste ano, a Anatel já aplicou cerca de 110 multas. Mas o montante delas ainda não foi divulgado pela agência. E se a decisão da justiça não for revogada, os valores serão secretos.

Por conta disso, a Advocacia-Geral da União avisou que vai entrar na justiça para tentar derrubar a liminar que atende ao pedido das teles.

INFO: Venda de tablets cresce 351% no Brasil



Para cada quatro notebooks ou netbooks, deve ser vendido um tablet, projeta a IDC

São Paulo - Os brasileiros estão aderindo cada vez mais aos tablets. Com a queda nos preços, as vendas crescem no País e avançam sobre notebooks e desktops (computadores de mesa).

Mais de 370 mil aparelhos foram vendidos nos três primeiros meses do ano no País, segundo dados divulgados com exclusividade à 'Agência Estado' pela consultoria especializada em tecnologia IDC, o que representa um aumento de 351% sobre o mesmo período do ano passado.

Nos cálculos da IDC, o Brasil deve fechar 2012 com a venda de 2,5 milhões de aparelhos, ante 800 mil do ano passado - alta de 212,5%. Em 2010, foram 110 mil. "A taxa de crescimento da venda de tablets é mais acelerada que a dos notebooks e desktops", diz o analista para o mercado de tablets da IDC, Attila Belavary.

Neste ano, para cada quatro notebooks ou netbooks, deve ser vendido um tablet, projeta a IDC. No ano passado, essa relação era de dez para um. Já para cada sete notebooks e desktops este ano deve ser vendido um tablet, ante uma relação de 18 para um em 2011.

O grande indutor desse aumento é a redução dos preços. Algumas empresas nacionais já contam com os benefícios tributários concedidos pelo governo por meio do Processo Produtivo Básico (PPB), como a Positivo. Já as multinacionais Samsung e Motorola também usufruem da medida por fabricarem localmente. A estimativa da IDC era de que, no início do ano passado, apenas 3% dos tablets custassem abaixo de R$ 1 mil, porcentual que se elevou a cerca de 33% nos primeiros três meses deste ano.

"Antes, eram poucas as opções e os tablets eram muito caros", diz o diretor de Estudos de Mercado da consultoria IT Data, Ivair Rodrigues.

Atualmente, no mercado brasileiro há uma divisão básica entre três faixas de preços por marcas: o iPad, da Apple, na maior; o Galaxy, da Samsung, e o Ypy, da Positivo, entre outras, no meio; e os importados de marcas menos conhecidas, a maioria chinesa, na faixa de baixo. "Os mais baratos representaram cerca de metade das vendas do setor em 2011", estima Rodrigues.

Ele alerta, porém, que os consumidores podem ficar "decepcionados" com esses aparelhos, pela limitação tecnológica. "Às vezes, os fabricantes reduzem os preços, mas os consumidores continuam preferindo o iPad", compara o diretor da IT Data.

Nacionais - A Positivo Informática lançou em setembro de 2011 o seu tablet, o Ypy, e as vendas superaram as expectativas, afirma a diretora de desenvolvimento de produtos, Adriana Flores.

Olhar Digital: A impressora 3D brasileira



Três colegas fizeram uma vaquinha online e abriram a primeira empresa brasileira que produz impressoras 3D abertas e com software livre 

 



Popularizar a impressão de objetos com um equipamento produzido no Brasil e baseado em um projeto de software livre e hardware aberto. Essa é a missão da Metamáquina, empresa pioneira da impressão 3D por aqui e que há dois meses funciona em uma das salas da Casa da Cultura Digital, um projeto que reúne diversas empresas e organizações ligadas à tecnologia no centro de São Paulo. Os três idealizadores do projeto – Filipe Alves, Felipe Sanches e Rodrigo Rodrigues (foto abaixo, na sequência) – queriam criar um modelo de negócios diferente e decidiram apostar no crowdfunding, um sistema de financiamento colaborativo em que cada um dá um pouco para ver uma grande ideia sair do papel. O resultado? Em apenas pouco mais de um mês no siteCatarse, o grupo conseguiu arrecadar mais de R$ 30 mil de 160 apoiadores, com R$ 18 mil sendo doados apenas nos últimos quatro dias.

"Já contávamos que a maioria das pessoas esperaria os momentos finais para doar, mas no meio disso surgiu uma das iniciativas mais surpreendentes de todo esse processo. Um grupo de pessoas criou um evento no Facebook para captar dinheiro e comprar uma das impressoras 3D dividida em cem pessoas, cada um doando mais ou menos R$30. Eles conseguiram se mobilizar rapidamente e nos ajudaram a fechar as contas", explica Rodrigo, um dos engenheiros por trás do projeto.


A ideia da Metamáquina surgiu quando Rodrigo e Felipe, que se conheciam desde a época em que cursavam engenharia na Poli-USP, viajavam pela Europa para conhecer diferentes hackerspaces, espaços abertos onde interessados em software e hardware se reúnem para criar em colaboração. Ambos faziam parte de um grupo semelhante – o Garoa Hacker Clube, do qual já falamos por aqui - e buscavam uma ideia de empresa que acompanhasse suas afinidades políticas em relação à cultura do software livre.


Foi aí que eles começaram a reparar nas impressoras 3D, uma tecnologia que lembra e muito a computação pessoal nos dias em que as principais descobertas eram feitas por hobbystas que abriam e fuçavam equipamentos em suas garagens. Da mesma forma que os jatos de tinta das impressoras normais fazem movimentos sequenciais para criar imagens coloridas, as impressoras 3D disparam plástico e outros materiais para construir, camada por camada, objetos em três dimensões.

Muitos dos hackerspaces visitados pelos dois haviam montado versões da impressora RepRap, uma iniciativa acadêmica que conseguiu construir uma comunidade mundial de interessados em usar e aprimorar a tecnologia de impressão 3D aberta. Além disso, ela é a primeira a primeira impressora 3D autoreplicável do mundo – ou seja, capaz de imprimir suas próprias peças e criar outro equipamento igual.

O problema é que montar uma RepRap ainda é complicado para quem não tem grandes conhecimentos técnicos e a sua principal adaptação comercial – a norte-americana Makerbot – ainda é muito cara para ser importada no Brasil. "Vimos que poderíamos melhorar o projeto se repensássemos alguns recursos e mudássemos o desenho de algumas peças. Além disso, descobrimos que poderíamos vender o equipamento por um preço muito mais em conta do que as concorrentes internacionais", explica Felipe.

Depois de estudarem e criarem adaptações ao projeto original, os dois fizeram um protótipo da Metamáquina 3D e chamaram Filipe Alves, que já tinha experiência com empresas de tecnologia, para ajudar a gerir o projeto. Com a vaquinha realizada no Catarse, o desejo de montar uma empresa virou realidade. Os três agora trabalham para imprimir e montar o primeiro lote de equipamentos vendidos, que já estão começando a ser enviados para os seus compradores.