sexta-feira, 25 de outubro de 2013

INFO: Dilma insiste na regulação da internet


A presidente Dilma Rousseff insistiu nesta quinta-feira (24) em sua proposta para que a ONU adote um marco civil internacional para proteger a privacidade dos usuários na internet, após as denúncias de que França e Alemanha também foram vítimas da espionagem americana.

"Defendemos, e como fiz na ONU, que haja marco civil multilateral para governança e uso da internet. Isso implicaria numa discussão sobre a proteção dos dados da internet para impedir que qualquer movimentação de combate ao terrorismo, que não cabe ao meu caso, do Brasil ou do celular da (Angela) Merkel, seja usada como álibi para guerra cibernética", afirmou a governante em uma entrevista à Rádio Itatiaia.

A chefe de Estado disse que sua proposta agora pode ser reforçada por países como a França e Alemanha, que, segundo denúncias surgidas na última semana, também foram alvo, como o Brasil, da espionagem eletrônica e telefônica por parte da Agência Nacional de Segurança dos Estados Unidos (NSA, na sigla em inglês).

"A França vai pedir que a Cúpula da União Europeia discuta o assunto e (Angela) Merkel está questionando às claras essa violação a seu próprio (telefone) celular", disse Dilma.

De acordo com a governante, o Brasil recebeu a solidariedade de seus parceiros no Mercosul quando protestou por ter sido vítima da espionagem americana e "esta semana vários líderes mundiais se manifestaram de forma dura" sobre o assunto.

Dilma lembrou que, na visita que fez recentemente ao Brasil, o presidente da Corporação para a Corporação para a Atribuição de Nomes e Números para a internet (Icann), Fadi Chehadé, apoiou a proposta brasileira para regular a rede e anunciou a realização de um fórum global no país em abril de 2014 para discutir o assunto.

O governo alemão informou nesta semana que o telefone celular de Merkel pode ter sido grampeado pela NSA, enquanto documentos citados pela imprensa francesa mostraram que a mesma agência espionou 70,3 milhões de chamadas e mensagens eletrônicas na França.

Tanto a Alemanha quanto a França protestaram formalmente e convocaram a consulta aos embaixadores dos Estados Unidos em seus países.

Documentos do ex-analista da NSA Edward Snowden divulgados pela imprensa nas últimas semanas mostraram que os Estados Unidos espionaram as comunicações eletrônicas e telefônicas de Dilma e seus principais assessores, assim como da companhia petrolífera Petrobras.

Dilma, que adiou uma visita de Estado que havia programado para este mês nos Estados Unidos, protestou na Assembleia geral da ONU por este caso de espionagem, que considerou "uma violação" da soberania brasileira, "uma afronta" e "uma falta de respeito" que não pode ser justificada pela luta contra o terrorismo.

Fonte: "Dilma insiste na regulação da internet." INFO. http://info.abril.com.br/noticias/internet/2013/10/dilma-insiste-na-regulacao-da-internet.shtml (accessed October 25, 2013).

G1: Anatel aprova uso de mini antenas para melhorar sinal de celular



A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) aprovou nesta quinta-feira (24) o texto que estabelece as regras para uso das femtocélulas, pequenas antenas que podem ser usadas para melhorar a cobertura de serviços de telefonia e banda larga pelo celular.

Essas antenas, semelhantes a roteadores, funcionam como extensões das torres convencionais das operadoras. Elas replicam o sinal emitido pelas torres, ajudando a melhorar a qualidade do serviço principalmente em locais fechados ou com grande concentração de usuários, como em estádios, onde a conexão dos celulares com as antenas costuma falhar.

O regulamento determina que a instalação dos equipamentos será gerenciada pelas operadoras e especifica dois tipos de aplicações: diretamente pelas empresas e sob pedido dos usuários.

Pelo texto original do regulamento, do conselheiro Marconi Maia, as operadoras teriam a opção de cobrar pela instalação das mini antenas quando isso fosse feito a pedido de um usuário. Após discussão, porém, a possibilidade de cobrança foi retirada. De acordo com o conselheiro Jarbas Valente, que propôs a alteração no texto, é interesse das operadoras melhorar o sinal de seus serviços e, por isso, não deve haver custo para os clientes.

Características
Ainda de acordo com o regulamento, as femtocélulas terão potência limitada a 1watt, o que permite cobertura num raio de 100 metros a 120 metros. Os aparelhos devem ter capacidade de autoconfiguração, para impedir interferência na comunicação de outros equipamentos.

No caso das femtocélulas para uso público, instaladas por decisão da operadora, deve ser garantido que não haverá queda do serviço – chamada de voz ou conexão com internet móvel – quando o usuário se afastar do sinal da mini antena e passar para o sinal convencional, da torre.

As operadoras terão que homologar na Anatel as femtocélulas que pretendem utilizar. Entretanto, diferente do que acontece com as grandes torres, não será preciso autorização prévia da agência para a instalação. As empesas, porém, terão que informar a localização de todas as mini antenas, que poderão ser fiscalizadas pela Anatel.

A liberdade para instalação também deve contribuir para a melhoria da cobertura dos serviços móveis, já que em algumas cidades as operadoras enfrentam dificuldade para ter autorizada a instalação de torres.

A Anatel deixa claro no regulamento que as empresas de telefonia não poderão usar as femtocélulas para cumprir as metas de cobertura previstas em contratos e editais – neste caso, o uso das torres convencionais, cujos dados são apurados pela agência, continua obrigatório.

As mini antenas, portanto, servirão para complementar a cobertura em locais problemáticos - aqueles em que há alta demanda ou prédios em que a construção dificulta a chegada do sinal, como garagens.

Fonte: Amato, Fábio . "Anatel aprova uso de mini antenas para melhorar sinal de celular." Tecnologia e Games. http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2013/10/anatel-aprova-uso-de-mini-antenas-para-melhorar-sinal-de-celular.html (accessed October 25, 2013).

G1: Ministério da Justiça lança ferramenta de indicação etária para jogos digitais


 
Ferramenta IARC de indicação etária está
disponível a partir desta quinta-feira (24).

A nova ferramenta de indicação etária usada pelo Ministério da Justiça para aplicativos e jogos digitais, o IARC (International Age Rating Coalition, ou Coalizão Internacional de Classificação Etária, em tradução), está disponível para desenvolvedores a partir desta quinta-feira (24).

Com ela, o criador de um game ou app submete a autoclassificação indicativa do seu software em cerca de cinco minutos e em 36 países simultaneamente.

As indicações, no entanto, serão fiscalizadas pelo Ministério da Justiça e podem ser denunciadas pelo público.

As empresas donas de lojas virtuais, como Google e Apple, terão de adaptar seus jogos e aplicativos ao novo sistema para continuar disponibilizando os títulos no Brasil, segundo o Ministério da Justiça. No entanto, Rafael Vilela, especialista em jogos da pasta, afirma que o ministério será flexível quanto a adaptação à nova regulamentação.

"Nosso grande trunfo é que o prazo de 30 dias de análise [de classificação indicativa] foi reduzido para cinco minutos", afirma Vilela. A versão em português do IARC chega em novembro e o Firefox OS, cujos primeiros aparelhos no Brasil foram lançados nesta terça (23), é o primeiro sistema a implementar a ferramenta no país.

Até o momento, Brasil, Estados Unidos e Canadá são os países beneficiados pela ferramenta na América. A classificação pelo IARC não tem custo para os desenvolvedores.

A classificação indicativa via IARC funciona exclusivamente com jogos digitais. Títulos que por ventura tenham versão física, vendida em caixa, não são contemplados, e caem na classificação prévia do Ministério da Justiça, que pode levar até 30 dias. Isso porque pode haver pedidos de reajustes na classificação, tanto por parte dos desenvolvedores como do público, e um "recall" de jogos vendidos com indicação errada seria impraticável.

Fonte: Araujo, Bruno . "Ministério da Justiça lança ferramenta de indicação etária para jogos digitais." Brasil Game Show 2013. http://g1.globo.com/tecnologia/games/brasil-game-show/2013/noticia/2013/10/ministerio-da-justica-lanca-ferramenta-de-indicacao-etaria-para-jogos-digitais.html (accessed October 25, 2013).

IDG Now!: Aplicativo da Embratel insere automaticamente 9º dígito em celulares



App também permite a usuários do Rio de Janeiro e Espírito Santo a programar a mudança automática para o dia 27 de outubro.

A Embratel anunciou nessa quinta-feira (24) o aplicativo Embratel 9º Dígito que, como o nome sugere, insere automaticamente o nono dígito na lista de contatos dos usuários. O app está disponível gratuitamente para iOS e Android.

O serviço também permite que o usuário programe a mudança automática nos contatos para o dia 27 de outubro, quando Rio de Janeiro e Espírito Santo também terão que aderir à atualização.

"A Embratel desenvolveu este aplicativo para facilitar o uso e os ajustes necessários com a implementação do nono dígito nos números de celular de vários estados. O Rio de Janeiro e o Espírito Santo entrarão na agenda do nono dígito a partir do dia 27 de outubro, e o nosso aplicativo irá proporcionar acesso ao novo formato de forma rápida”, diz o diretor executivo de marketing e estratégia corporativa da empresa, Marcello Miguel.

Fonet: "Aplicativo da Embratel insere automaticamente 9º dígito em celulares - IDG Now!." IDG Now!. http://idgnow.uol.com.br/mobilidade/2013/10/24/aplicativo-da-embratel-insere-automaticamente-9o-digito-em-celulares/ (accessed October 25, 2013).

Information Week: Tendências tecnológicas: um passo atrás para reavaliar oportunidades


Quantas não foram as notícias escritas sobre tecnologia da informação neste ano que começaram com computação em nuvem, mobilidade, big data e social business? E em grande parte delas, talvez o principal fator tenha deixado de ser dito: é necessário ter pé no chão e uma estratégia clara sobre como caminhar por esse mar desencadeado por essas tendências.

Computação em nuvem e mobilidade, diga-se de passagem, já não são tendências há um tempo. Entre os quatro macro temas, esses dois saíram na dianteira para muitas empresas, pois consumerização e o modelo de entrega e contratação de soluções por meio da internet facilitou o acesso. Os outros dois foram envoltos de muita informação, porém pouco tratamento, criando uma bolha de dúvidas.

Para tentar dar um passo atrás e observar o cenário de forma mais ampla e concreta, a CRN Brasil organizou o “IT Mídia Debate: Apostas Tecnológicas”, que contou com a participação de Fernando Belfort, da Frost & Sullivan; Fernando Meirelles, da Fundação Getulio Vargas (FGV); José Carlos Padilha, ex-CIO e consultor de TI; Jorge Sukarie, da Brasoftware; e Vânia Curiati, da IBM.

Para Belfort, os níveis de maturidade das tendências no País são bem distintas. Cloud computing é minimamente conhecida e as provas de conceitos estão acontecendo, sendo esse um momento de amadurecimento da nuvem. Mobilidade é a tendência mais tangível, big data representa a maior oportunidade, mas também a maior confusão, pois nem fornecedores nem clientes ainda sabem conceituar e efetivar ações neste sentido, e social business é uma bolha que mistura desde a colaboração a redes sociais, passando por CRM, BI e outras coisas, diz.

E no mercado se encontra de tudo, diz Meirelles, observando que há desde empresas que implementam como early adopters tecnologias das mais distintas, até aquelas companhias que só querem rodar uma tecnologia consolidada. E, por isso, avalia o professor, medir a onda de adoção dessas quatro tendências dentro dum pacote é muito difícil.

“Big data e social são tendências que estão sendo digeridas tanto pelos consumidores quanto pelos fornecedores”, complementa Jorge Sukarie, que além de fundador da Brasoftware é presidente da Associação Brasileira das Empresas de Software (Abes). Ele lembra que, mesmo em meio às discussões, a indústria brasileira de TI deve ter a maior taxa de crescimento do mundo em 2013, com previsão de faturamento de US$ 69 bilhões, segundo dados da associação.

O que se sabe, com toda a certeza, é que a soma dessas quatro macro tendências é o divisor de águas do que era feito antes para o que será visto nos próximos anos, pontua Vânia, da IBM. “Os parceiros comerciais, de todas as tecnologias, estão passando por uma transformação alinhada ao uso dessas tecnologias, assim como os clientes. Se não se adequarem a essa era de soluções, eles tendem a desaparecer”, prevê a executiva, que diz que, embora haja grande esforço da indústria para criar ferramentas efetivas para essas tecnologias, o momento é de experimentação em muitos níveis.

Para Padilha, a questão da adoção das tecnologias e dos níveis de experimentação esbarram num único ponto: ou se prova que a adoção de algo vai trazer retorno, ou fica difícil comprar/vender. E isso desperta a necessidade da TI falar de negócios e das áreas de negócios entenderem um pouco de TI. Talvez esse seja o espaço onde o canal que visa serviços e consultoria ganhe destaque, sendo a mão que sela a união entre a visão prática dos negócios com a carga tecnológica.

Fonte: "Tendências tecnológicas: um passo atrás para reavaliar oportunidades." - Information Week. http://informationweek.itweb.com.br/16144/tendencias-tecnologicas-um-passo-atras-para-reavaliar-oportunidades/ (accessed October 25, 2013).

CIO: Empresas economizam com Serviço de Conformidade Fiscal via internet



Infelizmente o Brasil ainda carrega o estigma de país dos impostos e fica entre as 30 nações com as maiores cargas tributarias do mundo. Esses valores são arrecadados tanto de pessoas físicas como de empresas, das mais variadas formas. No caso das companhias, pior do que pagar impostos é calcular o valor na alíquota de produtos de forma errada, pagando mais do que o devido.

Ainda é comum as empresas terem um departamento responsável pela área fiscal, que realiza trabalhos de forma manual apurando os impostos de mercadorias, atualizados através de checagem de guia semanal impressa e até mesmo no Diário Oficial. Além de um numeroso departamento, às vezes é necessário também o serviço de um advogado tributarista para a interpretação das leis e as formas de aplicações. Até pouco tempo esse quadro era irreversível, pois ainda não havia surgido nenhuma tecnologia que auxiliasse neste trabalho, o que gerava interpretações e pagamentos errôneos.

Os passos na evolução na área fiscal caminharam lentamente por muito tempo, mas finalmente as empresas estão incorporando novidades e avanços nessa área. Principalmente porque já pagam altas quantidades e qualquer redução de valores apurados a pagar vale muito à pena.

O mais novo aliado das empresas neste serviço é um webservice, o Tax Compliance Services ou Serviço de Conformidade Fiscal, capaz de informar os percentuais de tributação, reduções e alterações de base de tributação na aplicação do cálculo de impostos incidentes nas diversas operações fiscais em tempo real para a emissão e/ou validação de documentos fiscais de mercadorias (PIS/COFINS, ICMS, IPI e Substituição Tributária).

A novidade é única no Brasil e garante rapidez e precisão, pois se trata de um serviço muito simples que automatiza algo que era manual, numa consulta de cerca de 5 a 10 minutos, parecido com um celular pré-pago.

Primeiro é feito o cadastro com senha, login e adesão ao contrato. Depois, o depósito em dinheiro na conta do serviço de pagamento online, seguindo facilmente o passo a passo no site e a cada nova consulta ele vai debitando. Basta apenas digitar as informações referentes aos produtos, a categoria e o que é o produto, qual a origem e destino, para serem apuradas e baseadas na legislação mais atual nacional e regional. É valido para o Brasil todo. Além de calcular o valor, o sistema avisa se houve alguma alteração na legislação. Não há restrições de horário para a utilização do serviço, podendo ser utilizado tanto de dia como a noite e de qualquer lugar, todas as operações são informadas e documentadas em mensagens de e-mail.

Muitas empresas estão optando pela novidade via internet, que atende a corporações de todos os tamanhos, sendo que as maiores possuem a opção de terem um projeto customizado, não só para terem cálculos precisos, mas também para reduzirem o número de pessoal na área fiscal, que antes era completamente manual.

Fonte: Yin, Alex . "Empresas economizam com Serviço de Conformidade Fiscal via internet." CIO. http://cio.uol.com.br/opiniao/2013/10/25/empresas-economizam-com-servico-de-conformidade-fiscal-via-internet/ (accessed October 25, 2013).

G1: Espionagem ameaça líderes políticos que mantêm uso de celular comum


 
A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, mostra 
um smartphone em feira de telecomunicações em 
Hannover em 5 de março.

Os chefes de Estado ou líderes políticos estão equipados com sofisticados aparelhos para se comunicar ou trocar informações sensíveis, mas também usam diariamente smartphones comuns, que podem facilitar as tentativas de espionagem.

Na quarta-feira (23), a Alemanha afirmou que o telefone celular da chanceler Angela Merkel "poderia ter sido espionado pelos serviços americanos". Merkel pediu explicações ao presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, que afirmou que seu país não vigiava suas comunicações.

Segundo o jornal "Tagesspiegel" de Berlim, que cita fontes governamentais, o telefone celular em questão não é o telefone codificado que Merkel utiliza como chanceler, mas o que possui como presidente do partido cristão-democrata CDU.

Mas uma agência de notícias alemã afirmou que se trataria efetivamente de seu telefone celular oficial, que supostamente deveria ser ultraprotegido.

O governo alemão está dotado há vários meses de smartphones Blackberry Z10 (2.500 euros cada um) especialmente protegidos.

Na França, os membros do executivo têm telefones celulares criptografados (de 3.300 euros), produzidos pela empresa francesa Thales (eletrônica e defesa) exclusivamente para o Estado. Estes aparelhos permitem comunicações protegidas até o nível de "segredo de Estado".

Alguns líderes políticos e funcionários de alto escalão também possuem uma intranet muito protegida e uma rede ministerial de telefonia fixa e fax.

Mas estes sistemas são encarados frequentemente como um incômodo por seus utilizadores, já que exigem protocolos ou procedimentos de utilização às vezes muito pesados: por exemplo, o Teorem leva até 30 segundos para efetuar uma chamada devido as suas chaves de segurança, o que pode se tornar irritante em uma época na qual as comunicações são cada vez mais rápidas.

Em uma circular de 19 de agosto - quando o ex-consultor da Agência Nacional de Segurança americana (NSA) Edward Snowden já havia revelado a magnitude da espionagem dos Estados Unidos na Europa - os serviços do primeiro-ministro francês, Jean-Marc Ayrault, fizeram um alerta aos ministros sobre a questão da segurança de suas comunicações.

Ela afirma que "a utilização de smartphones não autorizados deve excluir a comunicação de informações sensíveis" e que estas devem ser feitas apenas com os telefones ultraprotegidos.

Todos os líderes políticos, empresários, banqueiros ou jornalistas que adquiriram um telefone criptografado "têm paralelamente ao menos um iPhone ou um Blackberry", explica à AFP Robert Avril, fundador da sociedade pioneira Cryptofrance, que lançou em 2008 seus primeiros telefones codificados.

"Apesar de todos os conselhos que damos, e do fato destes líderes ouvirem atentamente, quando chegam em casa dizem que isso (ser espionado) é algo que só acontece com os outros. E não paramos de aconselhar nossos clientes para que não tenham conversas profissionais ou enviem e-mails com smartphones normais", afirma.

"Os militares têm cuidado, mas quando se trata de políticos é uma catástrofe, custam muito a entender que devem utilizar telefones codificados, não são conscientes dos riscos, têm vários telefones e estão acostumados a utilizar instrumentos como Google e Gmail", explicava recentemente Hervé Shauer, administrador da Clusif, a mais importante associação francesa em matéria de cibersegurança.

Segundo vários especialistas em cibercriminalidade, o uso do Teorem irritava particularmente o ex-presidente francês Nicolás Sarkozy. Seu sucessor, François Hollande, teria conservado seu smartphone pessoal ao chegar ao poder, como complemento dos demais aparelhos codificados.

Barack Obama chegou em 2009 à Casa Branca precedido por uma reputação de grande fã do Blackberry, mas precisou lutar para conservar seu smartphone, antes de obter um modelo ultraprotegido aceito pela equipe jurídica da presidência e pelo Serviço Secreto, que protege os presidentes.

A ideia era evitar colocar em risco a vida de Obama, cuja posição exata poderia ser revelada por seu telefone, mas também respeitar a lei que indica que todas as comunicações presidenciais sejam arquivadas.

Fobnte: "Espionagem ameaça líderes políticos que mantêm uso de celular comum." Mundo. http://g1.globo.com/mundo/noticia/2013/10/espionagem-ameaca-lideres-politicos-que-mantem-uso-de-celular-comum.html (accessed October 25, 2013).

BABOO: Site oficial do PHP é hackeado


De acordo com informações do Barracuda Labs, o site oficial do PHP foi hackeado. O endereço anteriormente estava sendo acusado como distribuindo malwares pela web, e agora parece ter sido comprometido. Ele teve alguns de seus códigos javascript alterados para explorar sistemas vulneráveis que visitam o site.


Ainda hoje, a ferramenta para impedir malwares do Google revelou que o site estava “contaminado” com malware, e avisou para os usuários não visitarem o domínio.

Curiosamente, a página do Google diagnóstico agora parece dizer o contrário e parece haver alguma controvérsia de que um site como o php.net poderia estar fazendo isso.

O arquivo estava sendo modificado localmente e revertido. O Google pegou uma dessas pequenas janelas onde o arquivo errado estava sendo distribuído, mas quando a equipe responsável do site foi analisar, ele parecia não estar comprometido, o que gerou confusão.

O pessoal do php.net diz que está investigando como tudo isso pode ter acontecido e como os arquivos podem ter sido modificados. Mas enquanto isso eles modificaram os dados para servidores livres de ameaças.

Fonte: Croffi , Flávio . "Site oficial do PHP é hackeado." Baboo: Site oficial do PHP é hackeado. http://www.baboo.com.br/seguranca/site-oficial-php-e-hackeado/?utm_source=feedly (accessed October 25, 2013).

Gizmodo: É assim que portas USB se tornarão uma alternativa à tomada elétrica



Há muito para se amar sobre o USB. Os plugues são pequenos e convenientes. O cabo pode transportar tanto energia como dados. Além disso, ele é universal – está no nome. É por isso que o USB é considerado por alguns como o futuro da eletricidade.

A Economist analisa o futuro do USB, e sugere que ele poderia – em alguns casos – até substituir tomadas de energia convencionais. Em Londres, uma empresa de tecnologia usa um USB “tunado” para fornecer energia a laptops, monitores, impressoras e até à iluminação (com luzes LED) do escritório.

O USB já está presente em uma série de pequenos aparelhos, de aquecedores a liquidificadores, mas ele será capaz de fornecer energia a dispositivos muito maiores a partir do próximo ano, quando for introduzido um novo padrão – o USB Power Delivery.

Dispositivos compatíveis com o USB-PD chegarão ao mercado no ano que vem, mas só estarão disseminados em 2015. O USB-PD aumenta o nível de energia para 100 watts e permite que a eletricidade flua em ambos os sentidos. Ele também é adaptado para otimizar o uso de energia, dando a cada dispositivo exatamente a quantidade de eletricidade que ele necessita.

Estranhamente, o potencial do USB vem de um sistema que está fora de moda desde o fim do século XIX. Ele usa corrente contínua (CC), o padrão defendido por Thomas Edison que acabou perdendo para a corrente alternada de Nikola Tesla (CA) – este se tornou o padrão global de eletricidade. No entanto, a CC de baixa tensão é barata, eficiente e não requer um adaptador. E por vários motivos, o USB é um meio ideal para tanto.

A corrente alternada, que usamos atualmente, é melhor para levar energia ao longo de distâncias maiores, e para levar mais energia. Você não verá um micro-ondas USB porque ele requer cerca de 1.000 W, muito além do que o USB PD vai oferecer. A ideia aqui é que a CC pode ser uma alternativa para dispositivos que requerem menos energia.


É possível criar uma rede com dispositivos USB, incluindo aqueles que produzem e armazenam energia elétrica. Da Economist:

Uma rede CC de baixa tensão funciona bem com painéis solares. Eles produzem energia CC em tempos variáveis ​​e em quantidades variáveis. Eles estão cada vez mais baratos, e podem caber em janelas ou em telhados. Embora a energia solar seja complicada para alimentar uma rede CA, ela é ideal para uma rede CC local de baixa tensão.

Também é possível imaginar essas redes conectadas a outras, criando um smart grid que não precisa estar sempre ativo (como as redes CA atuais). Da Economist:

Isso funciona ainda melhor se a rede tiver uma bateria central, relativamente grande, ligada à rede elétrica comum. Ela pode carregar à noite, quando a energia é barata [e depois distribuí-la via CC]. Mas o verdadeiro prêmio vem quando vários edifícios combinam tais redes CC em um “smart grid”…

Quanto a tomadas USB servindo de alternativa às tradicionais, já estamos a caminho. Você já pode instalar portas USB em sua casa; no futuro, quando o Power Delivery for mais comum, elas já poderiam vir instaladas em novas casas.

Mas inserir o plugue na entrada pode ser um problema: é muito fácil tentar colocá-lo do lado errado. Ajay Bhatt, o homem que criou o USB, diz que está trabalhando para você poder usá-lo de ambos os lados, assim como o conector Lightning. E há 20 anos, achavam que o USB nunca iria vingar… [The Economist]

Fonte: Estes, Adam Clark . "É assim que portas USB se tornarão uma alternativa à tomada elétrica." assim que portas USB se tornaro uma alternativa tomada eltrica. http://gizmodo.uol.com.br/usb-alternativa-energia/ (accessed October 25, 2013).

Folha de S.Paulo: Uso do aplicativo para evitar polícia no Brasil surpreende Waze


A diretora de parcerias globais do Waze, Di-Ann Eisnor, afirmou que usar o aplicativo de navegação para fugir de radares e blitzes contra direção alcoolizada é uma peculiaridade dos usuários brasileiros do app.

"Essa é uma situação única no Brasil. Nos EUA, a Apple fez uma avaliação [para banir aplicativos que rastreassem batidas policiais] e não tivemos problemas." disse à Folha.

O aplicativo, comprado pelo Google em junho, monitora o trânsito através do GPS do celular dos usuários e indica a rota mais rápida para um determinado trajeto.

Além disso, usuários podem fazer e compartilhar notificações sobre itens que influenciam no trânsito --como obras e acidentes, mas também como inspeções policiais e radares.

"Fornecer informação sobre intervenções da polícia ajuda o motorista, mas nunca foi nossa intenção que o recurso fosse usado para burlar a lei" diz Eisnor.

A avaliação a que a diretora do Waze se refere foi em 2011, depois que senadores americanos pressionaram Apple, Google e Blackberry a banir aplicativos que ajudassem motorista a escapar das blitze.

Na época, a empresa de Steve Jobs anunciou banimento desses aplicativos, e o Waze não foi afetado.
Divulgação 

Imagem do aplicativo de navegação Waze para iPad.

BRASIL É 2º PAÍS COM MAIS USUÁRIOS

Segundo ela, o Brasil tem a segunda maior base de usuários do Waze, perdendo apenas para os Estados Unidos, e se tornou um dos mercados prioritários da empresa.

De passagem pelo país, membros da equipe procuram parcerias com companhias locais para aumentar o alcance do aplicativo. Hoje, colaboram com o COR (Centro de Operações da Prefeitura do Rio); forneceram dados, por exemplo, para ajudar a organização do trânsito durante a visita do Papa, em julho.

Nos EUA e outros países, porém, além de instituições governamentais, o Waze também têm acordos com emissoras de TV e companhias telefônicas.

WAZE

Gratuito, o Waze é um aplicativo israelense de "mapa social" para smartphones e tablets, que usa GPS dos celulares e mapas editados por seus usuários para calcular o trânsito das ruas e sugerir a melhor rota para os motoristas.

Em junho, a empresa responsável pelo app foi adquirida pelo Google em um negócio avaliado em US$ 1,3 bilhão.

Fonte :FÁVERO, BRUNO . "Folha de S.Paulo." Folha online. http://www1.folha.uol.com.br/tec/2013/10/1360668-descobri-que-waze-era-usado-para-evitar-blitze-ao-chegar-no-brasil-diz-diretora-do-app.shtml (accessed October 25, 2013).

IDG Now!: App Hotspotio compartilha acessos Wi-Fi entre contatos de redes sociais



Aplicativo gratuito para Android compartilha conexões por meio de redes sociais, em troca de pequenos favores, como likes no Facebook ou seguidores no Twitter.

Não há dúvidas de que redes Wi-Fi públicas podem, às vezes, ser um aborrecimento. O aeroporto quer que você pague uma taxa. O Starbucks faz você comprar um caro mochaccino. O que o usuário frustrado de notebook deve fazer?

A resposta, se uma startup chamada Hotspotio tem algo a dizer sobre isso, é provável que envolva mídias sociais. A equipe por trás do aplicativo gratuito para Android criou uma maneira para os usuários compartilharem conexões por meio de redes sociais, em troca de pequenos favores, como likes no Facebook ou seguidores no Twitter.

O serviço suporta Twitter, LinkedIn e Facebook, e mantém o controle dos vários "favores" concedidos e devidos no perfil do usuário. 

O Hotspotio utiliza um mapa com GPS para ajudar os usuários a descobrir redes Wi-Fi próximas que estão sendo compartilhadas por meio do serviço. Os usuários podem compartilhar qualquer rede a que estão conectados, contanto que eles saibam o SSID e a senha.

O fundador Simon Schultz diz que o Hotspotio não conecta os compartilhadores e os compartilhados (exceto via mídia social), por isso ele não pode ser usado para burlar, por exemplo, a segurança do portal cativo usado na maioria dos sistemas pagos de Wi-Fi. 

"Queremos apenas que as pessoas compartilhem as redes que eles estão autorizadas a compartilhar", diz ele.

O Hotspotio, Schultz diz, é essencialmente um substituto sofisticado para compartilhar manualmente senhas Wi-Fi, usando comunicações criptografadas para garantir a segurança.

"Veja isso como um substituto para trocar post-its com senhas manuscritas", acrescenta.

Uma versão para iOS está a caminho, de acordo com Schultz, que espera que esta expansão ajude a ampliar o alcance do Hotspotio. A versão para iPhone e iPad do aplicativo deve chegar no início de 2014.

Fonte: Gold, Jon . "App Hotspotio compartilha acessos Wi-Fi entre contatos de redes sociais - IDG Now!." IDG Now!. http://idgnow.uol.com.br/mobilidade/2013/10/23/app-hotspotio-compartilha-acessos-wi-fi-entre-contatos-de-redes-sociais/ (accessed October 25, 2013).