quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

ASCOM Prodeb: Confira no BestApps os melhores aplicativos da semana

Tecnologia brasileira reduz tempo de combate a incêndios

Com informações da Coppe/UFRJ



O caminhão tem capacidade para transportar 12
 toneladas de CO2. [Imagem: Coppe/UFRJ]

Gás liquefeito

Uma tecnologia inédita desenvolvida pelo instituto de engenharia (Coppe) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), promete reduzir substancialmente o tempo de combate a incêndios.

O novo sistema, baseado no uso de jatos de CO2 vaporizado, foi instalado em um caminhão que foi entregue ao Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro.

O caminhão servirá como banco de testes da nova tecnologia, que será avaliada em situações reais de combate a incêndio na cidade.

A tecnologia é fruto de 16 anos de trabalho do Grupo de Análise de Risco Tecnológico e Ambiental da Coppe/UFRJ, e será comercializada pela Cdiox Engenharia, uma empresa nascida e incubada na universidade.

A tecnologia, batizada de Sistema de Descarga Baseado em Gás Liquefeito, caracteriza-se pela descarga massiva de dióxido de carbono (CO2) em estado líquido, a baixa temperatura (entre -72 e -60 graus Celsius) e sob alta pressão.

Os pesquisadores conseguiram desenvolver um sistema pelo qual o CO2, que é armazenado em estado líquido, é lançado nas chamas sob forma de vapor sem se solidificar - ou seja, o CO2 não congela a linha por onde é lançado.

Usado como agente extintor, o CO2 diminui a concentração de oxigênio, abafando as chamas. Como é lançado em baixa temperatura, ele dificulta o aparecimento de novos focos de incêndio e quebra a reação em cadeia da combustão.

Primeiros do mundo

A inovação já rendeu pedidos de patentes para a tecnologia no Brasil e nos Estados Unidos. "Vamos ser os primeiros do mundo nessa tecnologia", afirma o coordenador técnico do projeto, Moacyr Duarte.

A nova tecnologia começará a ser testada nos próximos dias, servindo inicialmente como um treinamento para os bombeiros. De acordo com Duarte, o caminhão deverá estar nas ruas em três meses.

Somente ao final dos ensaios é que será possível afirmar com precisão em quanto o tempo de combate ao fogo será reduzido com o uso do CO2 no lugar da água.

As avaliações iniciais indicam que o caminhão, com capacidade para transportar 12 toneladas de CO2, consiga debelar chamas em uma área de 100 metros quadrados em apenas 4 minutos.

Comparando o uso da água com a nova tecnologia, o tempo-resposta a um incêndio, do início do combate às chamas até o rescaldo final, deverá cair de 4 horas para cerca de 20 minutos.

G1 - Atrasado, app da Infraero mostra atividades dentro e fora do aeroporto


'Aeroperto' falha em oferecer opções dentro do tempo livre do usuário.
Aplicativos como Yelp e Foursquare oferecem indicações melhores.


'Aeroperto' é aplicativo da Infraero para apresentar
lugares dentro e fora do aeroporto a passageiros
(Foto: Divulgação/Infraero)

A Empresa de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) anunciou nesta terça-feira (18), em parceria com o serviço Trip Advisor, o aplicativo grátis "Aeroperto", que apresenta no smartphone do passageiro opções de atividades dentro de aeroportos e em um raio de 20 quilômetros de distância. O "app" é gratuito e tem versões para Android (acesse aqui) e iOS (acesse aqui).

Com base nos dados do Trip Advisor, o aplicativo lista todos os estabelecimentos localizados nos 63 aeroportos da Infraeroem todo o país e as opções existentes de lazer, gastronomia, compras, hotéis e serviços que estejam no entorno do terminal. O usuário ainda recebe alertas sobre check-in e embarque.

O app exige que o usuário indique em qual aeroporto está antes de sugerir locais para passar o tempo. No teste do G1, porém, o aplicativo falhou até em apresentar o ponto correto. Após pedir para usar a localização do smartphone, em vez de apresentar o aeroporto mais próximo, que seria o de Congonhas, em São Paulo, o programa indicou que o passageiro estava em Goiânia.

Depois de selecionar o aeroporto, é necessário informar o número do voo, se ele é nacional ou internacional, e o tempo disponível antes do embarque.

O aplicativo deveria informar locais mais próximos dependendo do tempo livre do usuário: caso tenha três horas livres, ele poderia, por exemplo, sair do aeroporto e ir a um restaurante perto; se o tempo disponível fosse apenas uma hora, poderia ir para um local no próprio aeroporto. Os testes feitos pelo G1 mostram que isso não acontece. Colocando que se tem uma hora livre ou cinco horas livres, ele dá as mesmas sugestões, fato que tira o propósito do "Aeroperto".

O tempo livre, contudo, serve para o app criar um contador que avisa quando está próximo do embarque. Como não pede nenhuma identificação do voo do usuário, ele não se conecta a rede da Infraero para informar se há algum atraso ou mudança de portão.

A Infraero chega tarde com seu novo aplicativo, já que apps como o Yelp, o Foursquare e o próprio Trip Advisor já fornecem informações sobre estabelecimentos próximos de onde o usuário está e são muito populares entre quem usa smartphones e tablets. Também já oferecem o serviço em português. Ao acessar estes aplicativos do aeroporto, é possível ver todas as atrações e estabelecimentos próximos e dentro do local.

COMPUTERWORLD: Big Data: negócios no Brasil devem alcançar quase US$ 1 bi em 2018


Estudos da Frost & Sullivam apontam que empresas locais começam a corrida pela vantagem competitiva e vão investir pesadamente em soluções analíticas.

A maioria das empresas brasileiras ainda não tem ideia de como Big Data pode ajudar a mudar os seus negócios. E os fornecedores também têm muitas dificuldade em apresentar um ROI claro, devido à complexidade dos projetos. Além disso, a utilização de diferentes taxonomias pelos provedores para definir o que é Big Data e as diversas opções de investimentos contribuem para tornar o mercado ainda mais obscuro. Apesar deste cenário, porém, a receita dos fornecedores no Brasil chegou a U$243.6 milhões em 2013 e pode superar a casa dos U$965 milhões em 2018, de acordo com estudo recém divulgado pela Frost & Sullivan.

De acordo com a consultoria, hoje a maioria das empresas no país não está preparada para processar o rápido crescimento de dados internos e externos. Na verdade, o crescimento do volume de dados é tão grande que algumas rotinas e processos importantes de grandes empresas demoram muito para rodar com soluções tradicionais. E isso acarretou uma procura por novas soluções que possam integrar os dados e tornar os processos mais rápidos, ampliando o potencial do mercado.

Um desafio para o crescimento desse mercado é o fenomeno ‘IT glass walls’: atualmente ainda é requerido muitos conhecimentos especializados, e usuários de negócio que precisar capturar dados são dependentes do cientista de dados ou do CIO e sua equipe. Atualmente a maior demanda dos usuários neste mercado é por serviços consultivos de como utilizar Big Data e capitalizar as suas vantagens. Provedores de serviços também estão trabalhando com universidades para treinar e preparar experts em suas soluções, ao mesmo tempo que estão desenvolvendo soluções mais user-friendly.

Alguns setores, no entanto, já se destacam no uso de Biga Data: finanças, especialmente com projetos de análise de fraude; telecomunicações, trabalhando em projetos para reduzir a sua taxa de churn; e o varejo, que começa a personalizar lojas físicas e sites de acordo com o perfil dos consumidores.


Uma característica notável do mercado brasileiro Big Data, segundo o estudo, é o seu nível de concentração. Cinco fornecedores capturam 57,5% da receita total. A perspectiva, no entanto, é que em 2018 os níveis de concentração sejam menores, devido à feroz concorrência e a entrada de novos participantes no mercado.

Previsões
No segundo semestre de 2014, o Brasil vai começar a ver um crescimento significativo na adoção de ferramentas de Big Data. As médias empresas investirão mais em 2014 e em 2015. E os investimentos do segmento de governo tendem crescer exponencialmente, devido à maior agilidade, segurança e transparência que as ferramentas podem proporcionar para as informações governamentais.


Bahia Notícias: Prefeitura adia entrega de notebooks a professores; plano de investimento será discutido


por Alexandre Galvão

Foto: Tiago Melo/Bahia Notícias

O presente (veja aqui) prometido pela prefeitura de Salvador aos professores da rede municipal de ensino no final de 2013 não foi completamente entregue. Contatado pelo Bahia Notícias, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB), Rui Oliveira, confirmou que a entrega dos notebooks, prometidos para janeiro, foi adiada pela gestão para o começo de março. Segundo o dirigente, uma questão “burocrática” atrasou a segunda parcela da bonificação – que contou com o acréscimo de até R$ 6 mil na folha do servidor. Até o momento, nenhum plano estratégico de investimentos na educação foi entregue para a entidade de classe, no entanto, segundo Oliveira, uma reunião entre a APLB e o secretário Jorge Khoury já está marcada para esta semana. No encontro – que decidirá o rumo da verba para o ensino público – a APLB deve cobrar mais investimentos na infraestrutura, no gerenciamento das instituições e na contratação de servidores. Com o acerto entre a prefeitura e o sindicato, espera-se que os 25% exigidos na Constituição Federal sejam, ao contrário do ano passado, investidos na área. Mesmo após o acordo entre a APLB e ACM Neto – que resultou na bonificação – Oliveira negou que as duas partes estejam “in love”. “Nossa relação é de respeito. Depois, cada um segue sua vida”, decretou. Khoury foi procurado pela reportagem para comentar o fato, mas não atendeu às ligações nem retornou os contatos.

G1 - Primeiro caixa eletrônico de bitcoins dos EUA será instalado no Texas


Quiosques da Robocoin terão scanners para identificar usuários.
Durante a Campus Party, um desses equipamentos foi instalado em SP.

Caixa eletrônico que faz transações com bitcoin
criado pela Robocoin, que instalará a primeira
dessas máquinas nos EUA em fevereiro de 2014.
(Foto: Divulgação/Robocoin)

A Robocoin anunciou nesta terça-feira (18) que instará até o fim de fevereiro o primeiro caixa eletrônico dos Estados Unidos a permitir aos usuários venderem e comprar a moeda virtual bitcoin.

Produzido pela portuguesa Lamassu, um desses caixas eletrônicos estava presente na Campus Party 2014, realizada em São Paulo, em janeiro. Comerciantes brasileiros começaram a utilizar a moeda para receber pagamentos por bens e produtos.

Os quiosques que serão instalados em Seattle e Austin, no Texas, são similares a caixas eletrônicos convencionais, mas não realizam operações que envolvem bancos, apenas transferências com bitcoins.

Os equipamentos possuem scanners que leem informações de documentos com foto dos interessados em fazer transações, como carteiras de motoristas ou passaportes. O objetivo é confirmar a identidade deles.

Apesar de todas as transações feitas com bitcoin serem registradas e poderem ser conferidas por qualquer pessoa, essas operações mantém anônimos os dois indivíduos que participam da troca financeira.

Os caixas permitirão que as pessoas troquem bitcoins por dinheiro ou façam depósitos para adquirir as moedas virtuais. Também será possível transferir bitcoin de uma carteira virtual para outra. São esses softwares que reigistram a quantidade de moedas que uma pessoa possui.

Criado em 2009, os bitcoins são negociados por meio da internet e não são controlados por nenhum país ou banco central governamental. Por isso, foi largamente usado em sites do mercado negro da internet, como o "Silk Road", desmantelado pelo FBI no ano passado.

No entanto, como não passa pelo sistema bancário, as movimentações financeiras de um país para outro ou as realizadas entre pessoas não são taxadas, o que é visto como um de seus maiores atrativos.

Sediada em Las Vegas, a Robocoin fabrica caixas eletrônicos voltados para operações com a moeda virtual. O primeiro desses equipamentos da empresa foi instalado em Vancouver, no Canadá. Há planos de também levar essas máquinas à Ásia e Europa.

INFO: Operadoras esperam por problemas em estádios da Copa


Getty Images

Os estádios da Copa do Mundo podem ter problemas de telecomunicações e as arenas de São Paulo e de Curitiba são foco de preocupação, devido a atrasos em obras e falta de acordos comerciais para instalação de equipamentos, segundo especialistas do setor.

Segundo o diretor-executivo do Sinditelebrasil, sindicato das operadoras de telefonia móvel, Eduardo Levy, há risco de congestionamento na comunicação nos estádios em determinados momentos devido à alta demanda por dados.

A Arena Corinthians, em São Paulo, e Arena da Baixada, em Curitiba (PR), são os mais vulneráveis, segundo Levy. As obras dos dois estádios estão atrasadas, o que pode afetar a instalação de antenas e equipamentos de comunicação.

"São os que nos preocupam mais. Ainda não tivemos condições técnicas e comerciais (adequadas)", disse Levy à Reuters.

Além do retardo nas obras, as negociações dos contratos entre operadoras e consórcios que administram os dois estádios estão emperradas por falta de acordo sobre preço, disse Celso Birraque, diretor de rede de acesso da Claro. Mas ele descartou qualquer chance de apagão de telecomunicações.

"As negociações com Curitiba e São Paulo estão difíceis", disse Birraque.

Segundo Levy, as concessionárias desses estádios estariam cobrando aluguel até cinco vezes maior que os acordados para as demais arenas do Mundial.

Procurado, o Sport Club Corinthians Paulista, que administra a Arena Corinthians, afirmou que são as operadoras que estão pagando às arenas com as quais já negociaram valores cinco vezes menores do que de outros aluguéis em geral.

Representantes do Atlético Paranaense, que administra a Arena da Baixada, não foram imediatamente encontrados para comentar o assunto.

A previsão é que o uso de voz dentro dos estádios aumente oito vezes, em média, durante as partidas do Mundial, enquanto o uso de dados deve subir 18 vezes na comparação com a média, de acordo com a Claro.

A expectativa da Claro é de que o reforço do sistema de telecomunicações dos estádios seja concluído no início de abril. Dos 12 estádios, seis já têm sistemas ampliados desde a Copa das Confederações, sendo que em alguns casos são necessários ajustes adicionais, disse Birraque.

Atraso

A preocupação com os estádios de São Paulo e de Curitiba cresce devido ao tempo necessário para montagem e teste dos equipamentos. Segundo especialistas, são necessários cerca de 60 dias para a instalação de antenas e mais 60 para os testes.

"No Maracanã que pudemos fazer em 47 dias no ano passado, mas trabalhando dia, noite, sábado e domingo, com ajustes sendo feitos no meio da Copa das Confederações. Não se recomenda fazer isso, porque o risco é alto", avaliou Levy.

A estimativa do Sinditelebrasil é de que as operadoras, em conjunto, estejam investindo ao menos 200 milhões de reais na infraestrutura de telecomunicações das 12 arenas da Copa.

Cada estádio terá de 300 a 400 antenas, incluindo microantenas. Segundo Birraque, da Claro, esses equipamentos continuarão nas arenas após o Mundial, com renovação do aluguel junto às concessionárias dos estádios.

Mas a entidade prevê problemas de telecomunicações mesmo nos estádios já prontos e nos quais não há problemas comerciais entre operadoras e concessionárias.

"Durante a Copa das Confederações, em momentos de pico como antes dos times entrarem em campo, no momento de um gol e no intervalo, há grande demanda por dados", disse. "Haverá congestionamento (...) Se todo mundo resolver publicar foto ao mesmo tempo, não há sistema ou espectro que resista",.

Especialistas afirmam que mesmo durante os Jogos Olímpicos de Londres houve problemas nas redes de telecomunicações dos estádios. "Não vai dar para fazer 'video streaming' (assistir a vídeos na Internet), mas vai dar para fazer 'upload' de fotos", disse Eduardo Tude, presidente da consultoria Teleco.

G1 - Sem acordo, Câmara adia mais uma vez votação do Marco Civil da Internet


Presidente da Casa disse que projeto deve ser votado na semana que vem.
Oposição do PMDB à proposta tem dificultado que o texto seja analisado.

Felipe Néri
O presidente da Câmara, deputado Henrique Alves
(Foto: Amanda Borges / Câmara dos Deputados)

O presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), anunciou nesta terça-feira (18) que ficará para a próxima semana a votação do Marco Civil da Internet, proposta que cria uma espécie de Constituição para a web no país. Após uma série de adiamentos, havia uma expectativa de que o projeto começaria a ser votado nesta terça.

De acordo com Alves, os líderes da Casa optaram, em reunião nesta tarde, postergar a análise do Marco Civil. Os deputados, informou o deputado do Rio Grande do Norte, devem nesta quarta (19) apenas dar início às discussões em plenário que antecedem a votação.

Ao final do encontro do colégio de líderes, o presidente da Câmara relatou que as bancadas decidiram incluir na pauta de votações desta semana o Código de Processo Civil e outras duas Propostas de Emenda à Constituição (PECs).

“Vamos votar hoje [terça] a eleição para membro do CNJ [Conselho Nacional de Justiça] e a apreciação de vetos presidenciais. Amanhã de manhã [quarta], o CPC [Código de Processo Civil. À tarde entra em discussão o Marco Civil da Internet: discussão e o prazo de emendas, para que possamos votar na próxima semana”, destacou Alves.

Em razão da falta de consenso entre os deputados, o projeto que estipula um marco civil para a internet está trancando a pauta de votações da Câmara desde outubro de 2013. Segunda maior bancada da Casa, o PMDB é o maior opositor do projeto relatado pelo deputado Alessandro Molon (PT-RJ).

A urgência constitucional da matéria foi determinada pelo Executivo federal após denúncias de que agências de espionagem norte-americanas estavam monitorando e interceptando mensagens de cidadão e autoridades brasileiros. Entre os alvos da arapongagem dos Estados Unidos estava a presidente Dilma Rousseff.

Novela legislativa
Na última quinta-feira (13), mesmo sem avanços na negociação do governo com o PMDB, Henrique Alves afirmou que o Marco Civil seria analisado pelos deputados federais nesta semana. No dia seguinte, o relatório de Molon chegou inclusive a ser lido em plenário – primeiro passo para o início da votação –, porém, não foi encaminhada a análise do projeto.

Considerado uma das prioridades do Palácio do Planalto no primeiro semestre, o Marco Civil da Internet estipula um conjunto de regras para a rede mundial de computadores. O projeto polêmico estabelece normas gerais de utilização, como direitos dos usuários e obrigações de prestadores de serviços na web.