sexta-feira, 30 de agosto de 2013

SECOM - BA: Seleção da Secti para qualificação de jovens inscreve até dezembro

SECOM - BA:Seleção da Secti para qualificação de jovens inscreve até dezembro 



Jovens da rede pública de ensino têm até 6 de setembro para fazer a inscrição no processo seletivo do Programa de Aprendizado Jovem (Proaj). A iniciativa, coordenada pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), visa aumentar a empregabilidade dos jovens de famílias de baixa renda, despertando vocações e potenciais talentos para a área de Tecnologia informação e comunicação (TIC). 

Ao todo são 432 vagas distribuídas igualmente nos turnos matutino, vespertino e noturno. Os interessados devem comparecer à sede do Proaj, na Avenida Paulo VI, nº 554, Pituba, das 8 às 21h. Mais informações pelo telefone (71) 3345-1419. As aulas iniciam em outubro.

Proaj
É um programa de qualificação de jovens, fruto de um convênio estabelecido entre o Senai-BA e o Governo do Estado da Bahia, através da Secti. A expectativa é que, ao longo de quatro anos, o programa beneficie aproximadamente 10 mil alunos da rede pública de ensino em diversos municípios.

“Este programa visa aumentar a inserção dos jovens de baixa renda no mercado de trabalho, atender a uma demanda crescente de mão de obra qualificada, além de suprir uma carência na área de tecnologia” conclui Paulo Câmera, secretário de Ciência, Tecnologia e Informação.

A área de TIC se destaca com um enorme potencial de crescimento, colaborando para o aumento da produtividade do país em diversos segmentos. A Associação Brasileira das Empresas de Software (Abes) estima que a indústria brasileira de tecnologia da informação (TI) deve ter a maior taxa de crescimento do mundo em 2013.

Aplicação do conhecimento adquirido
Depois de concluir, em maio deste ano, o curso ‘Suporte a hardware e rede’ do Proaj, Adenilton Ribeiro, 24 anos, ampliou a noção que já possuía sobre a área. Inclusive, aplicou o conhecimento adquirido nos serviços prestados pela empresa que ele fundou em 2010. “Melhorei a qualidade, quantidade e variedade dos serviços em virtude da realização do curso”, comemora o jovem empreendedor. Ele ainda acrescenta que “a área está em expansão, já que qualquer empresa necessita da TIC para estar em pleno funcionamento”.

O estudante do 2º ano do Ensino Colégio Estadual Luiz Tarquínio, Gustavo Vieira, 16 anos, atua há cinco meses no setor de TIC. Aluno da turma piloto do Proaj, ele cursou ‘Suporte e manutenção de informática’ e atualmente estagia na Justiça Federal. “O curso me propiciou uma nova visão sobre o que é tecnologia e informática. Acredito que o estudante deve se dedicar, aproveitar a oportunidade, já que a área é a que mais cresce no mundo”. Gustavo acrescenta que pretende fazer vestibular para análise de sistemas e engenharia de telecomunicações.


Fonte:"Seleção da Secti para qualificação de jovens inscreve até dezembro — SECOM - BA :: Secretaria de Comunicação Social - Governo do Estado da Bahia." Secom - Secretaria de Comunicação Social - Governo da Bahia — SECOM - BA :: Secretaria de Comunicação Social - Governo do Estado da Bahia. http://www.comunicacao.ba.gov.br/noticias/2013/08/29/selecao-da-secti-para-qualificacao-de-jovens-inscreve-ate-dezembro (accessed August 30, 2013).

SECOM - BA : Profissionais aprendem preservar a Capoeira por meio das mídias eletrônicas

Profissionais aprendem preservar a Capoeira por meio das mídias eletrônicas 










A difusão e preservação da capoeira, por intermédio das mídias eletrônicas foi discutida durante o Encontro Capoeira Viva, realizado na quarta-feira (28), no Forte da Capoeira, no bairro de Santo Antônio Além do Carmo, em Salvador. Durante o evento, capoeiristas da Bahia tiveram aulas sobre como manusear ferramentas de comunicação da internet e de que forma esse aprendizado pode ajudar na divulgação do esporte.

O projeto é uma iniciativa do Ministério da Cultura (MinC) e tem o apoio das secretarias estaduais do Turismo (Setur) e da Cultura (Secult), por meio do Escritório Internacional de Capoeira e Turismo e do Centro de Culturas Populares e Identitárias (CCPI), além da Fundação Gregório de Matos (FGM).

Profissionais tiveram aulas sobrede como criar um blog, criar um canal, e inserir vídeos no Youtube, além de aprender a criar fan pages nas redes sociais. Também discutiram sobre a evolução da linguagem e os avanços e retrocessos que acompanham a era digital. Os participantes puderam esclarecer dúvidas em torno dos benefícios alcançados em cada mídia social e a propagação do conteúdo via ferramentas de comunicação.

Oficinas
Mestre Máximo Pereira, 55 anos e com mais de 40 dedicados ao esporte, ressaltou a importância do tema, considerando “de fundamental importância inserir a capoeira nas mídias eletrônicas. Vamos unir o útil ao agradável". Segundo ele, as ferramentas de comunicação valorizam o esporte.

Para o professor da oficina, Flávius Régis, a inserção da capoeira nas mídias eletrônicas trará benefícios à disseminação do esporte. "É preciso saber como utilizar as ferramentas em favor da propagação e preservação da cultura e história por meio das redes sociais".

O evento contou ainda com oficinas de customização de instrumentos musicais, além da exibição de vídeos. A coordenadora do Escritório Internacional de Capoeira e Turismo da Setur, Tâmara Azevedo, explicou que, além da iniciativa agradar aos capoeiristas, contribui para a valorização do esporte. "É um grande desafio, mas a capoeira tem condição de assumir. Essa ação fortalece a Bahia como a ‘meca’ da capoeira no mundo, atrai novos adeptos e garante a fidelidade de informações", disse Tâmara.


Fonte:"Profissionais aprendem preservar a Capoeira por meio das mídias eletrônicas — SECOM - BA: Secretaria de Comunicação Social - Governo do Estado da Bahia. http://www.comunicacao.ba.gov.br/noticias/2013/08/29/profissionais-aprendem-preservar-a-capoeira-por-meio-das-midias-eletronicas (accessed August 30, 2013).

COMPUTERWORLD: Data centers brasileiros vendem nuvem de forma errada, diz pesquisa



Os prestadores de serviços estão vendendo cloud computing de forma errada no Brasil. A constatação é de um estudo realizado pela Frost & Sullivan, com base em uma pesquisa que envolveu cerca de 25 data centers instalados no País e entrevistas com mais de 120 gestores de TI.

Embora anunciem ofertas de cloud computing, menos de 25% desses 25 data centers realmente estão vendendo serviços de TI de acordo com a proposta desse novo modelo. O alerta é de Fernando Belfort, líder de tecnologia da Frost & Sullivan para a América Latina, que visitou pessoalmente essas empresas para saber o que elas estão entregando de fato na nuvem e como estão cobrando os serviços.

"Menos de 85% não estão vendendo cloud com a cobrança por uso. Eles estão vendendo ofertas de nuvem de forma errada", informa Belfort, lembrando a definição desse modelo. "Nuvem é um ambiente compartilhado flexível e escalável em que os terceiros fornecem a distribuição de recursos computacionais para clientes de acordo com a demanda. A cobrança é realizada com base na utilização", ressalta o analista da Frost & Sullivan. 

Belfort afirma que a forma de cobranças de nuvem praticada pela maioria dos data centers, que estão no Brasil, ainda não segue esse modelo, o que gera confusão no mercado e impede que cloud decole no País com mais velocidade.

Em entrevistas com CIOs brasileiros, a consultoria constatou que os executivos já têm um maior entendimento sobre cloud computing e perceberam que a contratação de TI pelo modelo de serviço é estratégica. Esse tema está na agenda de inovação deles, que sabem que a nuvem impacta pessoas, traz valor para os negócios e vantagens competitivas, assim como riscos. 

Belfort observa que o conceito de nuvem está mais maduro no Brasil e já passou da fase de entendimento, mas a sua taxa de adoção ainda é baixa por causa de desafios enfrentados por esse modelo.

De acordo com estudo da Frost & Sullivan, 75% dos CIOs entrevistados mencionaram que a alta disponibilidade é o maior impulsionador para contratação de cloud. O segundo fator é escalabilidade na opinião de 72% e 42% citaram redução de custos.

Apesar de entenderem que cloud traz benefícios para os negócios, os gestores de TI apontam barreiras para a adoção. De acordo com o estudo da consultoria, os aspetos de seguranças ainda são o principal inibidor na avaliação de 69% dos entrevistados. Os problemas com infraestrutura de telecomunicações foram apontados por 54% dos executivos e 44% destacaram a dificuldade de integração com o legado.

Envolvimento do alto escalão

O estudo da Frost & Sullivan constatou também que a contratação de nuvem está envolvendo o alto escalão das empresas. De acordo com a pesquisa, somente 34% dos CIOs decidem sozinhos e 40% juntos com o CFO. 

Em 22% dos casos, o processo é feito junto com o CEO, CIO e CFO. Isso significa que os CEOs estão participando da escolha dos prestadores de serviços devido à importância que esse tema está ganhando dentro das organizações.

Veja a seguir quais são os fatores levados em consideração por empresas brasileiras na hora da escolha de um provedor de nuvem, segundo o estudo da Frost & Sullivan:

78% - Segurança

46% - Preço

42% - Referência do prestador de serviço no mercado

36% - Infraestrutura tecnológica

26% - Parceiros tecnológicos

18% - Portfólio de serviços

18% - Marca

14% - Presença local

14% - Experiência

6% - Outros 

Fonte: SOARES, EDILEUZA . "Data centers brasileiros vendem nuvem de forma errada, diz pesquisa - COMPUTERWORLD." Portal sobre tecnologia da informação e telecomunicações - COMPUTERWORLD. http://computerworld.uol.com.br/tecnologia/2013/08/30/data-centers-brasileiros-vende-nuvem-de-forma-errada-diz-pesquisa/ (accessed August 30, 2013).

As muitas previsões de Isaac Asimov em 1964 que se tornaram realidade



Em 1964, após visitar a gigantesca Feira Mundial de Nova York, o escritor Isaac Asimov, então com 42 anos, viu o que ele considerou os primeiros passos de um futuro distante. Um futuro, mais precisamente, em 2014. Quase 50 anos depois, é assustadora a precisão de Asimov em alguns dos pontos que ele decidiu prever.

É importante lembrar, claro, que a missão da clarividência é sempre muito perigosa – as chances de errar são enormes, e até hoje caçoamos daqueles que não tiveram uma visão muita precisa (oras, é só lembrar que a piada nostradâmica de Ballmer ao falar sobre o possível insucesso do iPhone é lembrada até hoje).

Mesmo assim, com uma tarefa considerada ingrata por muitos, Asimov era o personagem ideal para fazer esse tipo de previsão. Afinal, Asimov foi um dos grandes nomes da literatura de ficção científica, criando marcos como as Três Leis da Robótica, publicado originalmente no livro Eu, Robô – livros e histórias que até hoje servem de base para filmes futuristas, mesmo tantas décadas depois.

Assim, acompanhe conosco onde Asimov acertou, errou ou passou perto em seu belo texto prevendo um futuro extremamente tecnológico, mas que não necessariamente seria um lugar utópico e incrível. Eis o texto completo. E, após a leitura, recomendamos o exercício mental: você consegue arriscar o que estaremos usando em 2064?
Onde ele acertou em cheio


As comunicações combinarão som e imagem, e você vai ver e ouvir a pessoa para quem você telefonar. A tela pode ser usada não só para ver as pessoas para quem você liga, mas também para o estudo de documentos e fotografias, e para ler trechos de livros. Satélites síncronos, pairando no espaço, permitirão a você ligar diretamente para qualquer ponto da Terra, incluindo as estações meteorológicas da Antártida…

Asimov acertou ao prever o futuro das telecomunicações. O conceito de videochamada, de usar a tela do telefone para outros fins, e de conectar o mundo através da telefonia, se realizaram nos últimos 50 anos. (A imagem acima é do filme 2001: Uma Odisseia no Espaço, lançado alguns anos depois que Asimov publicou seu texto.)

Um número enorme de conversas simultâneas… poderão ser feitas por raios laser modulados, que são fáceis de se manipular no espaço. Na Terra, no entanto, os feixes de laser terão de ser conduzidos através de tubos de plástico, para evitar a interferência material e atmosférica. Os engenheiros ainda vão lidar com esse problema em 2014.
Este é praticamente o conceito da fibra óptica, que conecta o mundo inteiro através da telefonia e internet. A comunicação via fibra óptica começou a ser desenvolvida na década de 70, portanto depois das previsões de Asimov. E não só os engenheiros têm problemas com os cabos submarinos: eles são os tubos pelos quais os EUA espionam o mundo.

Quanto à televisão, TVs de parede terão substituído os aparelhos comuns; mas cubos transparentes terão aparecido, nos quais será possível ver vídeos na terceira dimensão.
Sim! A TV cresceu e se tornou fina o bastante para ser presa à parede. Com as resoluções 4K e 8K, elas podem ficar ainda maiores sem perder a qualidade de imagem. E a ideia do cubo transparente é quase uma TV holográfica, que pode ser vista em três dimensões e de fato ainda está em seus estágios iniciais.

curiosity
… até 2014, apenas naves não-tripuladas terão aterrissado em Marte, mas uma missão tripulada estará sendo planejada…
Sim! A Curiosity está explorando o planeta vermelho agora mesmo, em busca de sinais de vida passada, e o presidente Obama já disse que planeja enviar humanos a Marte. Ainda há o projetoMars One, para instalar uma colônia humana no planeta e ocupá-la a partir de 2023. Sensacional, Asimov.

Em 2014, há uma enorme probabilidade de que a população mundial será de 6,5 bilhões, e a população dos EUA será de 350 milhões.
Prever esses números há cinquenta anos e chegar tão perto, para mim, é um acerto. Estamos em 7,1 bilhões de pessoas no mundo; os EUA têm 317 milhões de habitantes.

Nem toda a população do mundo vai aproveitar ao máximo o mundo do futuro cheio de gadgets. Uma parte maior do que hoje será privada disso, e embora possa estar numa situação materialmente melhor do que hoje, eles estarão ainda mais atrasados quando comparados com as partes avançadas do mundo.
Os avanços tecnológicos, infelizmente, são para a minoria em uma escala global. Asimov acertou em cheio.

Mesmo assim, a humanidade sofrerá gravemente com a doença do tédio, uma doença que se espalhará de forma mais ampla a cada ano e crescendo em intensidade. Isso vai ter consequências mentais, emocionais e sociológicas sérias, e ouso dizer que a psiquiatria será, de longe, a especialidade médica mais importante em 2014.
É de dar arrepios essa previsão de Asimov. Nossas relações com a tecnologia acaba nos deixando mais tristes. Não é por ser “tedioso”: é que não estamos interagindo de fato com outras pessoas. A internet está nos deixando deprimidos. Ou você nunca teve aquela sensação de vazio depois de ficar horas com o celular na mão, ou em frente ao computador? E os gadgets têm mesmo um impacto na sociedade: pense no Google Glass, por exemplo, e a polêmica que seu uso trouxe.

Os poucos sortudos que puderem se envolver no trabalho criativo de qualquer espécie serão a verdadeira elite da humanidade, pois farão mais do que servir a uma máquina.
Sim. À medida que adotamos a automação, os trabalhos criativos continuaram a ganhar destaque.

Na verdade, a especulação mais sombria que eu posso fazer sobre 2014 d.C. é que em uma sociedade de lazer forçado, a única palavra mais gloriosa no vocabulário se tornará o trabalho!
Nunca se discutiu tanto as questões de trabalho versus lazer. Você faz o que gosta? Gosta do que faz?

Onde ele acertou em parte

Dispositivos sem fio e com bateria duradoura: Sim, nossos gadgets estão se tornando cada vez mais móveis, e a tecnologia caminha para que fios se tornem cada vez mais obsoletos. No entanto, a bateria deles ainda dura pouco, não usa material radioativo, e ainda dependemos dos fios. Até o carregador wireless tem fio!
Triunfo da energia nuclear e solar, inclusive coletada no espaço: A energia nuclear ainda é um ponto muito polêmico – vide o desastre em Fukushima, no Japão – por isso boa parte da energia consumida no mundo ainda vem de combustíveis fósseis. Nossa visão para o futuro agora está voltada para fontes renováveis, como a energia eólica e solar, assim como Asimov aponta. No entanto, obter a energia do Sol direto do espaço ainda é um sonho futurista.
Robôs mais espertos, movidos a computadores, porém longe do ideal: Cinquenta anos foi o bastante para criarmos robôs incríveis, como o BigDog e outros da Boston Dynamics, que agem quase como seres vivos. E temos robôs muito bons atuando na indústria, é claro. Existem até robôs sociais, cuidando de idosos no Japão, por exemplo. E eles realmente usam pequenos computadores para receber comandos e realizar ações. No entanto, ainda estamos engatinhando em muitos aspectos da robótica, assim como Asimov previu.
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Veículos autônomos: Veículos que se guiam sozinhos são praticamente uma realidade na aviação. Eles já existiam na época de Asimov: em 1947, um US Air Force C-54 fez um voo transatlântico, incluindo decolagem e pouso, apenas usando o piloto automático. No entanto, o “autopilot” se popularizou, e agora estamos nos esforçando para criar carros que andam sozinhos, como os do Google.
Comida congelada domina a alimentação, mas cozinha ainda tem espaço para preparo manual: Já existiam refeições congeladas na época de Asimov: elas começaram a ganhar espaço na década de 50. Asimov acertou que elas iriam se popularizar. No entanto, elas não substituem a comida feita no fogão, o “pequeno canto” onde são feitas as refeições de forma manual.
Janelas polarizadas: Nos anos 60, foi criada a película para janelas, que escurece quando recebe luz solar. Elas são usadas ao redor do mundo, porém não na escala que Asimov imaginava.
Máquinas fazem trabalhos rotineiros melhor que humanos, e servimos apenas para cuidar das máquinas: Quando um emprego é substituído por um robô, por exemplo, surge a demanda por pessoas que saibam controlá-lo, e que possam fazer sua manutenção. No entanto, ainda estamos longe de uma sociedade que apenas cuida de máquinas, porque a automação ainda não chegou ao ponto que Asimov esperava.
Computação e programação como disciplina nas escolas: Asimov acertou que computadores se tornariam onipresentes o bastante para aprendermos a usá-los na escola. No entanto, ele dizia algo além: previa que nós iríamos aprender a criar código para elas. Quem dera! Ensinar programação deveria mesmo ser obrigatório no ensino médio.
Dispositivos que substituem ou consertam partes do corpo; expectativa de vida em 85 anos; iniciativas para controle de natalidade: Ainda não usamos órgãos artificiais com a frequência que Asimov imaginou, mas estamos rumando a um futuro assim. A medicina também avançou muito nos últimos 50 anos, e fizeram a expectativa de vida aumentar ao redor do mundo. A taxa de fertilidade, por sua vez, também caiu: à medida que as famílias migrara para as cidades, e à medida que as mulheres entraram no mercado de trabalho, muitos decidiram por ter menos filhos. Iniciativas como a Planned Parenthood nos EUA, o limite de um filho por casal na China, e a luta pelo direito ao aborto também surgiram desde a época de Asimov.
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Cozinha que prepara refeições automaticamente: Asimov previu que vários aparelhos tornariam a cozinha mais automática. Nesse sentido, ele acertou: o micro-ondas, por exemplo, só foi lançado em 1967. Ele até cita objetos como a cafeteira automática, lançada em 1972! No entanto, ele ia mais longe, imaginando dispositivos que fariam uma refeição inteira com mínima interação humana. Por exemplo, bastaria programar a cozinha na noite anterior para fazer o café da manhã, e ela o faria automaticamente, fritando ovos e bacon na hora marcada.
Alimentos artificiais vindos de algas e fungos: Tem algo de bastante correto aí. Estamos rumando para comidas totalmente artificiais, como o hambúrguer de laboratório. E sim, existe uma forte resistência à adoção desse tipo de comida.

Onde ele errou

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Casas subterrâneas: Asimov imaginava que os humanos morariam debaixo da terra, deixando a superfície do planeta para a agricultura e parques. Fizemos o contrário: criamos edifícios cada vez mais altos para morar e trabalhar.
Casas subaquáticas: Ainda não estamos habitando os oceanos. Há projetos nesse sentido, mas como mencionamos: estamos morando em edifícios cada vez mais altos, em vez de mais profundos.
Tetos e paredes eletroluminescentes: Essa é uma visão futurista até hoje: transformar todo o ambiente da sua casa através da iluminação. O mais perto que chegamos disso é usando a Philips Hue, lâmpada que muda de cor e pode ser controlada sem fios.
Robôs que limpam toda a casa: Mais uma vez, Asimov imaginava uma casa bastante automatizada, o que não acontece hoje em dia. No máximo temos o Roomba, um robô aspirador que na verdade é pequeno e ágil, mas não é inteligente como previsto há 50 anos.
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Veículos sem contato com a superfície, sobre a terra e a água: Basicamente, Asimov apostava na evolução e popularização de hovercrafts, que flutuam em vez de tocar o chão. Isso não aconteceu.
Calçadas que se movem, elevadas por cima dos veículos: Calçadas que se movem ainda são raridade. Esta ideia foi aplicada a aeroportos e estações de metrô, no entanto.
Colônias na Lua: Os humanos continuam a exploração espacial, e alguns já moram na órbita da Terra – olá, astronautas da ISS! Mas colônias na Lua ainda estão longe de se tornar realidade.
General Electric, feiras mundiais, e filmes 3D: Toda previsão do futuro tem elementos do tempo em que a pessoa vive. Para Asimov, as Feiras Mundiais ainda seriam relevantes hoje em dia, o que não é o caso. (Elas ainda existem, no entanto, e a próxima será na Itália em 2015.) O mesmo pode ser dito sobre a General Electric: ela continua sendo uma empresa gigante, mas não vem à mente quando se trata de inovações futurísticas. E estamos nos livrando do 3D, felizmente!

Fonte: VENTURA , FELIPE . "As muitas previsões de Isaac Asimov em 1964 que se tornaram realidade." Gizmodo Brasil | Tech Lovers. http://gizmodo.uol.com.br/previsoes-asimov/ (accessed August 30, 2013).

Olhar Digital: Nenhum brasileiro ficará sem TV digital, promete governo














Em 2018 o sinal televisivo analógico terá sido desligado e, em seu lugar, estará em operação a transmissão digital. Isso significa que todas as TVs analógicas se tornarão inúteis, a menos que seus donos comprem adaptadores. A situação, que poderia deixar muita gente sem programação televisiva no Brasil, não preocupa o governo, que aposta: todos serão atendidos (mesmo que ainda não se saiba como).

"Existe um compromisso assumido pelo governo de que nenhum domicílio que tenha acesso ao sinal aberto e gratuito da TV ficará sem o sinal, após o desligamento do sinal analógico", garantiu o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, em entrevista ao Olhar Digital.

Havia a intenção de antecipar o desligamento da TV analógica para 2015, mas, para isso, o MiniCom teria de subsidiar 8 milhões de TVs digitais para a população de baixa renda. Mesmo que o corte tenha sido fixado para 2018, o que dará mais tempo a quem precisa se adaptar, ainda há uma preocupação com os que não têm como pagar por um aparelho novo.

Essas e outras questões foram respondidas pelo ministro em uma pequena entrevista que você pode conferir abaixo:

Olhar Digital: Os brasileiros estarão prontos para o desligamento da TV analógica, em 2018?

Paulo Bernardo: Existe um compromisso assumido pelo governo de que nenhum domicílio que tenha acesso ao sinal aberto e gratuito da TV ficará sem o sinal, após o desligamento do sinal analógico. Estamos empreendendo todos os esforços necessários para garantir uma transição segura e tranquila para a TV digital, pensando, inclusive, nas situações das famílias que não terão condições financeiras para custear integralmente um set-top-box para ligarem às suas TVs analógicas.

Quando o desligamento estava previsto para 2015, o governo iria subsidiar 8 milhões de TVs digitais para não deixar a população de baixa renda sem sinal. Com o prazo esticado para 2018 o plano se mantém? Há outra forma de incentivo em estudo?

O desligamento estava previsto para 2016, e todas as emissoras iriam desligar de uma vez só. O governo entendeu que seria melhor realizar um desligamento gradual, como foi feito em outros países. Por isso, o prazo foi alterado para que o desligamento ocorra entre 2015 e 2018. A antecipação do desligamento para 2015 ocorrerá apenas nas cidades onde for necessário para licitar a faixa de 700MHz. A política de subsídio para população de baixa renda ainda está em fase de estudos no MiniCom.

Há possibilidade de adiar o desligamento para além de 2018?

O governo trabalha com o que foi definido pelo decreto n.º 8.061/2013, prevê o desligamento gradual entre 2015 e 2018.

As operadoras estão satisfeitas com este prazo?

O retorno que temos recebidos dos radiodifusores tem sido satisfatório.

A partir de 2018, o Brasil terá duas faixas voltadas exclusivamente ao 4G, há garantia de que os fabricantes atenderão às duas? Se eles preferirem adotar somente a dos 700 MHz (padrão em muitos lugares do mundo), a de 2,5 GHz pode ficar esvaziada?

Não há risco de que a faixa de 2,5 GHz fique “esvaziada”. A faixa foi licitada em junho de 2012, tendo sido estabelecidas abrangentes metas de cobertura para as empresas vencedoras da licitação. Tais metas continuarão existindo, independentemente da licitação de outras faixas de radiofrequência para a prestação de serviços de quarta geração. Além disso, as duas faixas possuem características diferentes, com naturezas complementares. Assim, enquanto a faixa de 2,5 GHz tende a ser mais utilizada em grandes cidades, a faixa de 700 MHz tende a ser usada mais em regiões com menor densidade populacional, em função de sua capacidade de cobertura que é maior.

Caso o esvaziamento aconteça, há alguma chance de o governo dar outra destinação à faixa de 2,5 GHz?

No momento, o governo não cogita dar outra destinação à faixa de 2,5 Ghz, porque, como dito, tanto esta faixa quanto a de 700 MHz estão destinadas para a prestação de serviços móveis de 4G.

Fonte: Pereira, Leonardo . "Olhar Digital: Nenhum brasileiro ficará sem TV digital, promete governo." Olhar Digital: O futuro passa primeiro aqui. http://olhardigital.uol.com.br/noticia/nenhum-brasileiro-ficara-sem-tv-digital-promete-governo/37175 (accessed August 30, 2013).

2i2p : Participação 2.0

2i2p : Participação 2.0:



Participação 2.0 refere-se ao uso da Internet e das tecnologias de mídia social para envolver os cidadãos com o governo. Nos Estados Unidos, iniciativas de engajamento público em nível federal tem recebido maior atenção, contudo, na maioria das vezes, os cidadãos não se dirigem a uma agência federal para discutir suas preocupações. A maioria deles se preocupa com assuntos do governo local – eles querem ser ouvidos e incluídos em processos de decisão em sua vizinhança.

Ferramentas da web 2.0 permitem o desenvolvimento do Governo 2.0, definido como o uso de aplicativos de mídia social para aumentar a participação, transparência e a colaboração interinstitucional no setor público. Por sua vez, o Governo 2.0 está dando origem à Participação 2.0.

No núcleo dos processos de Participação 2.0 estão os canais de mídia social, que permitem interações bidirecionais entre agências governamentais e cidadãos. Com isso é possível postar comentários em blogs e Facebook Fan Pages, utilizar o Twitter para fornecer informações e notícias e utilizar conjuntos de dados públicos com outros aplicativos, como o Google Maps.

Organizações governamentais também estão desenvolvendo sites que permitem que os cidadãos identifiquem e alertem os gestores para problemas ou déficits em sua comunidade, como o CitySourced. Da mesma forma, hackers cívicos e entusiastas estão desenvolvendo aplicações que fazem uso de dados divulgados pelo governo, por exemplo, London Data Store, ou que estimulam o engajamento mais amplo na comunidade como Localocracy.

Alguns governos estão usando tecnologias de Participação 2.0 para envolver os cidadãos na identificação, organização, priorização e solução dos problemas que o governo não tem recursos ou conhecimento para resolver por si mesmo. A responsabilidade é, portanto, distribuída com os cidadãos que podem participar ativamente e ajudar a melhorar a vida cívica de suas comunidades.

Participação 2.0 compreende as seguintes atividades:
informar – provimento de trocas multidirecionais imediatas entre os cidadãos e o governo
consultar – recebimento e resposta a comentários, preocupações, solicitações e reclamações
incluir ou incorporar – envolvimento do público no processamento de informações, dando aos cidadãos maior influência sobre a tomada de decisão. Exemplo: projeto Wikiplanning ™ em San Jose, Califórnia
colaborar – envolvimento de um conjunto mais amplo e mais diversificado de moradores no trabalho de estabelecer bairros mais seguros, por exemplo.
empoderar – colocação do poder de tomada de decisão nas mãos do cidadão, sendo este o mais alto nível de participação dos cidadãos

Estudo de Caso SeeClickFix

O serviço estabelece um ciclo completo de feedback. Está integrado com os serviços de redes sociais Twitter e Facebook e oferece widgets baseados em mapas. SeeClickFix (SCF) alerta o governo local sobre o que deve ser consertado na comunidade. A motivação para criá-lo foi a falta de responsividade do governo local (no caso, New Haven, Connecticut). A ideia inicial foi desenvolvida por Ben Berkowitz e seu sócio. SCF se parece com FixMyStreet (Grã-Bretanha). Diferencia-se deste serviço pelo fato de que os alertas podem ser enviados para qualquer pessoa. Não se restringe aos Estados Unidos, e os usuários podem definir uma área de observação (Watch Areas).

O governo local recebe um e-mail padrão e pode (se quiser) submeter a questão ao departamento responsável para iniciar uma ordem de serviço. Outros cidadãos podem votar e comentar sobre os problemas relatados.


SeeClickFix (SCF) fornece aos governos locais ferramentas que podem ser conectadas diretamente a seu sistema de trabalho, individualizadas por departamento (obras públicas, parques e recreação, polícia, etc.ssim por diante). Assim que o status de um problema é mudado por um funcionário público, notificações são enviadas a todos os observadores na comunidade.

SeeClickFix não anuncia seu serviço, em vez disso segue um modelo de distribuição exclusiva. Ele oferece um widget web que pode ser incorporado em sites de jornais locais, sites locais de televisão, sites de vizinhança.

Usando jornais locais como um canal de distribuição permite aos cidadãos relatarem problemas em suas páginas de notícias locais diariamente.



Medindo o sucesso da iniciativa

Além do número de problemas relatados, o sucesso do site deve ser medido em relação ao grau em que governos estão respondendo a questões e em relação ao número de questões que são resolvidas e estão sendo relatadas no SCF como resolvidas.

Isso significa que o sucesso não diz respeito apenas à capacidade de responder e iniciar um processo de trabalho, mas também fazer os cidadãos saberem que suas queixas foram ouvidas e que o governo está disposto a criar uma relação bidirecional com os seus eleitores.

Fonte: MERGEL, Ines. Social Media in the Public Sector: A Guide to Participation, Collaboration and Transparency in The Networked World, 2013


Convergência Digital: Carteiros adotam smartphones no Brasil



Cerca de dois mil carteiros já estão utilizando os smartphones em 12 Estados - Goiás, no Rio Grande do Sul, em Santa Catarina, no Paraná, em São Paulo, em Minas Gerais, no Rio de Janeiro, em Pernambuco, no Piauí, na Bahia, no Mato Grosso do Sul, no Ceará e no Espírito Santo, além do Distrito Federal. além do Distrito Federal.

Esta primeira fase do projeto Mobilidade nos Correios abrange o serviço SEDEX 10 e está em processo de conclusão. Com o uso de smartphones, os carteiros irão atualizar em tempo real as informações sobre as entregas de encomendas.

Todos os smartphones utilizados pelos carteiros contam com mecanismos de segurança que bloqueia remotamente seu funcionamento em caso de furto ou roubo. Para a segunda fase do projeto, está previsto o uso da ferramenta para os demais serviços de entrega sob registro.

A previsão dos Correios é investir R$ 3 milhões até o fim do ano na implantação de sistemas, compra de software e tecnologia da informação. O valor também inclui o treinamento dos carteiros para se adequarem à nova tecnologia. A segunda fase do projeto está em processo de contratação e prevê a utilização da ferramenta para os demais serviços de entrega sob registro.

Fonte: "Carteiros adotam smartphones no Brasil - Convergência Digital - Internet Móvel 3G e 4G." Convergência Digital. http://convergenciadigital.uol.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=34716&sid=17#.UiCfpDasj0s (accessed August 30, 2013).

G1: Projeto Educação mostra que internet tem etiqueta própria na hora de falar




Mesmo na internet, a escrita também precisa seguir algumas regras. A “netiqueta”, que seria as definições de comportamento dentro da grande rede, foi abordada pela professora Fernanda Bérgamo na reportagem de redação do Projeto Educação, nesta sexta-feira (30).

A etiqueta vai muito além do que apenas os atos educados do dia a dia, como ceder o lugar em um trem cheio ou segurar a bagagem de um passageiro que está em pé dentro de um ônibus. As regras do bom convívio também chegaram ao mundo virtual, principalmente em meios corporativos.

A coordenadora de merchandising Rafaella Barros trabalha em um shopping do Recife e sabe que a educação na internet é fundamental para ter sucesso nos negócios. “Em média, a gente recebe por dia 100, 150 e-mails. E é muito importante para definir prioridades o assunto do e-mail. Quanto mais claro, mais objetivo. E é o que vai definir qual a minha prioridade do dia”, comentou.

Não importa a quantidade de e-mails recebida por dia; as orientações são as mesmas na hora da escrita. A primeira é: evite o excesso de informalidade. “Ser um bom comunicador é considerar principalmente para quem você está escrevendo. A gente percebe algumas falhas na questão da escolha entre a formalidade e a informalidade desde o início do e-mail. Na saudação inicial, muitas pessoas consideram ‘prezado’ e ‘caro’ sinônimos, equivalentes, quando, na verdade, não são. Entre ‘caro’, que é querido, e ‘prezado’, que é uma formalidade necessária ao ambiente profissional, é preciso fazer a escolha dependendo do nível de intimidade que você tem com a pessoa que você se comunica”, destacou Fernanda Bérgamo.

 
Professora Fernanda Bérgamo deu dicas.

As regras para um texto informal, destinado a amigos, são bem distintas para um texto profissional. “O texto informal cabe os emoticons, as carinhas, o excesso de pontuação. Portanto, nada de colocar várias exclamações seguidas, de colocar emoticons no seu texto. Em e-mails não formais, posso me despedir com ‘cordialmente’, que é ‘de coração’. Se eu quero manter um nível de formalidade mais alto, é bastante adequado usar ‘respeitosamente’”, destacou a professora, que gosta de se despedir em e-mails com a palavra ‘atenciosamente’. “Ele está no meio termo entre a formalidade excessiva e uma informalidade que muitas vezes é desnecessária. Se despedir com ‘atenciosamente’, é sempre uma forma adequada na comunicação corporativa”, completou.

Os comunicadores precisam ter atenção também à falta de objetividade. No ambiente corporativo virtual, é preciso escrever textos curtos, diretos. “E-mail bom é aquele que cabe na tela do computador, e isso inclui desde a saudação inicial até a despedida. Há pessoas que escrevem demais, desnecessariamente. A objetividade é um respeito ao outro. Muita gente ainda começa e-mails ou mensagens oficiais com essa linguagem: ‘venho por meio desta informar’. ‘Por meio desta’ é desnecessário. Imaginemos que a pessoa substitua por ‘gostaria de informar’. A inadequação seria o uso do verbo no futuro do pretérito, porque quem gostaria não gosta. Então, seria mais interessante substituir por ‘quero informar’. Mas temos que lembrar que a objetividade pede para abrir mão de dois verbos e utilizar apenas um. Então, posso utilizar ‘informo’”, falou Bérgamo.

A professora ainda deu a dica de usar a primeira pessoa do plural, por ser mais moderno e generoso. “Atrás de toda atividade profissional há uma equipe. Então, para começar bem e ser adequado, use ‘informamos’ e, com muita objetividade, informe logo a seguir”, falou. A netiqueta também pede que não se use mais o recuo na primeira linha para indicar um novo parágrafo. Entre o término de um e o começo de outro, agora, usa-se um espaço duplo entre as linhas.

A etiqueta virtual trata de ainda de outro detalhe importante: a falta de atenção. Uma mensagem não pode ficar sem resposta. “Essa falta de atenção às vezes se dá também porque muitas pessoas não respondem as mensagens que recebem. E é preciso responder, mesmo que a resposta seja ‘não sei’ ou ainda ‘estou fazendo uma pesquisa para responder prontamente’. Mas o seu interlocutor merece uma resposta”, finalizou a professora.

Fonte: "G1 - Projeto Educação mostra que internet tem etiqueta própria na hora de falar - notícias em Vestibular e Educação." G1 - O portal de notícias da Globo . http://g1.globo.com/pernambuco/vestibular-e-educacao/noticia/2013/08/projeto-educacao-mostra-que-internet-tem-etiqueta-propria-na-hora-de-falar.html (accessed August 30, 2013). 

IDG Now!: Smartphones, conheçam a nova criptografia quântica "inquebrável"



Pode ser que em breve chegue um momento em que informações secretas quase indecifráveis possam ser transferidas diretamente para o seu smartphone.

Pode ser que em breve chegue um momento em que informações secretas quase indecifráveis possam ser transferidas diretamente para o seu smartphone.

Não, não estamos falando sobre aparelhos carregados com chaves GPG ou aplicativos de autenticação de dois fatores, mas sobre a avançada ideia por trás criptografia quântica: a tecnologia de comunicação extremamente segura, capaz de bloquear mensagens muito mais firmemente do que a Lavabit jamais poderia fazer.

Depois de anos sendo relegado sozinho aos laboratórios ópticos, os pesquisadores da Universidade de Bristol dizem ter desenvolvido uma maneira de enviar informações criptografadas quanticamente para dispositivos portáteis a partir de um servidor central.

Atualmente, a criptografia quântica é o maior desafio. Para usá-la, duas pessoas precisam de computadores perfeitamente alinhados capazes de controlar e modificar partículas individuais de luz (fótons), de acordo com o MIT Technology Review.

Similar à maneira que a criptografia convencional funciona atualmente, as partículas de luz transmitem a chave que o outro lado deve descifrar. Se as duas máquinas estão mal alinhadas ou as partículas de luz mudaram significativamente a medida que são transmitidas entre cada uma das partes, então a criptografia não funcionará.

A equipe da Universidade de Bristol, no entanto, disse que a criptografia quântica não tem que ser tão difícil. Em vez de trocar partículas de luz perfeitamente afinadas com alguns equipamentos de alta tecnologia, apenas uma das partes precisa fazer todo o trabalho pesado para trocar as chaves.


Do Technology Review:

Na nova técnica, apenas uma das partes, digamos Alice, precisa ter a engrenagem quântica óptica, como uma fonte de fótons e etc. Alice cria os fótons e, então, os envia por uma fibra óptica comum a Bob - a outra parte.

Bob simplesmente modifica os fótons para codificá-los com informação depois de enviá-los de volta para Alice. Isso simplifica consideravelmente o equipamento que Bob precisa, e permite que se encaixe em um dispositivo portátil.

Tecnologia alucinante

Ao contrário da criptografia convenciona, onde os pares de chaves são criados através de problemas matemáticos complexos, a criptografia quântica se baseia no Princípio da Incerteza de Heisenberg - a base da mecânica quântica. O princípio da incerteza afirma que o mero ato de observar uma particula a modifica.

O vídeo acima, do documentário "derrotando os hackers" da BBC, mostra o básico.

"Criptografia quântica funciona, porque se qualquer um tentar interceptar o segredo criptografado, o mero ato de observar o segredo o modificará", disse Roger Grimes, da InfoWorld. "Não apenas o invasor falhará em obter o segredo, mas as pessoas autorizadas saberão que alguém tentou adulterá-lo."

Isso parece uma maneira incrível de manter dados secretos que inclusive poderiam impedir a NSA de espionar você, mas a criptografia quântica no dia a dia provavelmente ainda está a anos de distância.

Até que essa tecnologia alucinante chegue ao grande público, qualquer um que queira manter dados ou HDs seguros ficará melhor se aprender como usar as melhores ferramentas de criptografia atualmente disponíveis, como GPG e TrueCrypt.

Fonte: Paul, Ian. "Smartphones, conheçam a nova criptografia quântica "inquebrável" - IDG Now!." IDG Now! - Notícias de tecnologia, internet, segurança, mercado, telecom e carreira. http://idgnow.uol.com.br/mobilidade/2013/08/29/smartphones-conhecam-a-nova-criptografia-quantica-inquebravel/ (accessed August 30, 2013).

2i2p: Participação e Internet

Participação e Internet:


A questão sobre o que constitui a participação política tem recebido considerável atenção de cientistas políticos. O debate tem-se centrado no que seja um ato válido de participação e como atos de participação podem ser classificados.

A Internet renovou o debate em ambas as frentes, porque a maioria das definições de participação amplamente aceitas foram formuladas na era pré-Internet. Por outro lado, uma corrente mais recente de estudos em e-participação parte do pressuposto de que as atividades on-line constituem um novo tipo de engajamento participativo.

Enquanto trabalhos empíricos iniciais se concentraram principalmente em comportamentos relacionados com as eleições de modo homogeneizado, trabalhos posteriores ampliaram o objeto de estudo para mostrar que ele é multidimensional, com atividades agrupadas de modos distintos, mas relacionados.

Saber se tipos menos ativos e instrumentais de engajamento político qualificam-se como formas de participação tornou-se crescente foco de debate na literatura. Alguns estudiosos rejeitaram explicitamente o que eles vêm como uma definição excessivamente reducionista da literatura clássica e defenderam a inclusão de uma ampla gama de “tipos de envolvimento passivos” na definição de participação, tais como participar de atividades cerimoniais ou de apoio ou prestar atenção ao que está acontecendo no governo ou na política.

Mais recentemente, Hirzalla e Van Zoonen (2011),[1] identificaram uma série de modos distintos de participação definidos por um mix de itens off-line e on-line. O trabalho sinalizou a possibilidade de que o ambiente online pode estar dando origem a um novo tipo de participação, sem uma participação off-line homóloga. Os autores identificaram um fator de “compartilhamento” definido principalmente por meio de atividades on-line (envio de e-mail, assinatura de e-petição e engajamento online, bem como discussão offline). Este achado tem ligações com os de Rojas e Puig-i-Abril (2009)[2] que identificam um modo de participação “e-expressivo” na Colômbia. Esta é uma forma de participação política que ocorre em blogs e redes sociais e gira em torno da “expressão pública de orientações políticas”.

Raquel Gibson e Marta Cantijoch (2013) analisam o conceito e mensuração de e-participação. Argumentam que um maior rigor teórico precisa ser introduzido no estudo desse fenômeno. Concluem que a e-participação pode ser diferenciada em grupos distintos de atividades inter-relacionadas, como é o caso da participação off-line.

A análise mostrou que os tipos de engajamento político off-line reemergem online. Integração parece estar ocorrendo entre os tipos de participação mais ativos e orientados, como entrar em contato com um político ou assinar uma petição: os indivíduos, basicamente, usam todas as ferramentas disponíveis para realizar a ação escolhida. No entanto, entre as formas de engajamento que são normalmente consideradas como mais passivas – consumo de notícias e ações expressivas –, há evidências de que o meio influi. Isso pode se dever ao fato de esses comportamentos terem uma qualidade mais ativa, coletiva e em rede no ambiente online. Postar uma opinião em um blog ou site de rede social, indiscutivelmente, permite fazer uma declaração pública mais imediata e potencialmente influente do que usar um distintivo na lapela.

Enquanto os resultados obtidos [pelas autoras] parecem confirmar que os esquemas de classificação off-line continuarão a funcionar na era da Internet, há sinais de que alguma revisão e possível expansão das categorias correntes podem ser necessárias, como vemos no caso da migração de tipos mais passivos de engajamento político para modos mais ativas de participação.


Fonte: GIBSON, Rachel; CANTIJOCH, Marta. Conceptualizing and Measuring Participation in the Age of the Internet: Is Online Political Engagement Really Different to Offline? The Journal of Politics, Southern Political Science Association, 2013. p. 1-16.

G1: No Brasil, Apple quer registrar termo 'startup' como marca há quase 3 anos



A Apple entrou com um pedido para registrar a marca “startup” na Austrália nesta terça-feira (27), o que vem gerando discussão no mundo da tecnologia. No entanto, a dona do iPhone –marca que no Brasil não pertence a ela, mas à Gradiente-- tenta há mais quase três anos registrar o termo no país como marca para diversos produtos e serviços.

Na empreitada australiana, a Apple tenta a exclusividade sobre o termo, habitualmente utilizado na descrição de empresas iniciantes de tecnologia, para dar nome a lojas, assistências técnicas e projetos de educação.

No Brasil, a Apple fez três pedidos para registrar “startup” como marca ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi) em outubro de 2010.

A fabricante distribuiu nessas três demandas diversas modalidades de produtos e serviços que poderão levar o “startup”: serviços de varejo, softwares de computador, periféricos de computadores, celulares, aparelhos eletrônicos, serviços de instalação e reparo e consultoria em manutenção de hardware.

A lista não acaba aí. O pedido da Apple ainda compreende serviços educacionais, como apresentação de aulas, oficinas de trabalho, conferências e seminários na área de computadores e softwares e até “serviços de fornecimento de informação na área de educação”.

A lei de propriedade intelectual brasileira estabelece que só pode haver uma marca registrada para cada categoria de serviço ou produto. Com isso, outras empresas ficam inviabilizadas de registrar a mesma marca desde que atuem no mesmo segmento.

Por esse motivo, o Inpi não deu prosseguimento ao pedido da Apple para deter os direitos sobre “iphone”. A marca já havia sido registrada pela Gradiente em 2008, após ter entrado com o pedido em 2000.

Segundo reigstros do Inpi, a Apple não possui a exclusividade sobre a marca "iPad" para tablets no Brasil, mas tenta que o termo seja utilizado para roupas e acessórios.

A companhia entrou com o pedido para registrar "iPad mini" apenas em 8 de outubro de 2012, 15 dias antes do lançamento do aparelho em escala mundial.

Fonte: "G1 - No Brasil, Apple quer registrar termo 'startup' como marca há quase 3 anos - notícias em Tecnologia e Games." G1 - O portal de notícias da Globo . http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2013/08/no-brsil-apple-tenta-registrar-palavra-startup-como-marca-ha-quase-3-anos.html (accessed August 30, 2013).

INFO: EUA e Brasil não chegam a acordo sobre escutas


 
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, participa 
de audiência na Comissão de Educação do Senado sobre 
inundação no Arquivo Histórico Nacional.

Brasília - O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse na quinta-feira (29), em Washington, que propôs um acordo de reciprocidade com os Estados Unidos sobre interceptação de dados e que a proposta foi rejeitada pelos norte-americanos.

Segundo Cardozo, o governo dos EUA disse que não faria com nenhum país do mundo um acordo como o proposto. As justificativas norte-americanas são de que eles “atuam protegendo o mundo, têm um papel a cumprir e estão de acordo com sua legislação”.

O acordo previa, entre outros pontos, que caso algum órgão dos EUA quisesse dados oriundos do Brasil, precisaria solicitar a tribunais brasileiros.

Outra colocação de Cardozo foi que só fossem solicitados dados que pudessem provar comportamentos ilícitos das pessoas, excluindo o uso de informações para fins políticos e econômicos.

Segundo o ministro, o governo norte-americano está disposto a discutir alguns pontos do acordo, mas não se sabe quais. Cardozo ressaltou que aceita a manutenção do diálogo, desde que as conversas sejam objetivas, e esclareceu que as negociações não excluem uma iniciativa brasileira de levar o assunto a fóruns internacionais.

Fonte: "EUA e Brasil não chegam a acordo sobre escutas | INFO." INFO | Notícias, reviews, downloads, dicas e fóruns de tecnologia e internet. http://info.abril.com.br/noticias/seguranca/2013/08/eua-e-brasil-nao-chegam-a-acordo-sobre-escutas.shtml (accessed August 30, 2013).