terça-feira, 29 de outubro de 2013

Ascom Prodeb: Veja no BestApps os melhores aplicativos da semana

G1: Câmara dos Deputados faz maratona hacker a partir desta terça



A Câmara dos Deputados promove a partir desta terça-feira (29) a 1ª Maratona Hacker (Hackaton 2013). O concurso, que vai contar com a participação de 50 concorrentes, segue até sexta (1º) e estimula a criação de aplicativos que poderão ser usados na página da Câmara na internet para facilitar a divulgação de informações públicas com maior transparência. Hackers são programadores que desenvolvem novas ferramentas de informática para governos e empresas, sem a intenção de causar danos aos sistemas existentes.

Segundo a assessoria da Casa, os aplicativos vão ajudar a criar uma intereção maior entre os cidadãos e a Câmara. Um prêmio de R$ 5 mil, patrocinado pelo Sindicato dos Servidores do Poder Legislativo Federal e do Tribunal de Contas da União (Sindilegis), será concedido para os três primeiros lugares. A 1ª Maratona Hacker é organizado pela Câmara e pelo Sindilegis. A comissão avaliadora é formada por deputados, servidores da Câmara, jornalistas e especialistas na área de Tecnologia da Informação.

Na terça-feira, dia de abertura, haverá debates e explicações de como funciona a Câmara, quais as principais ações da Casa em tecnologia da informação e na partipação dos cidadãos.

Durante o evento, o Salão Branco da Câmara vai se transformar em um "ambiente hacker" com projetores, acesso wi-fi à internet, sofás e mesas. Será o local em que os participantes deverão desenvolver os aplicativos. Cada concorrente terá à disposição apenas informações já presentes no portal da Casa.

A princípio, os projetos criados não terão integração com os sistemas da Câmara. De acordo com a assessoria da Casa, os trabalhos serão analisados tecnicamente e passarão por avaliação sobre se podem ou não ser fundidos com o sistema do Congresso.

O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), deve participar de encontros informais com os participantes da maratona. Os deputados Paulo Pimenta (PT-RS), um dos avaliadores do concurso, e Alessandro Molon (PT-RJ), relator da PL do marco civil da internet, que estabelece direitos e deveres de usuários e provedores, devem falar sobre softwares e transparência de dados de parlamentares.

Outros concursos

A iniciativa da Câmara não é a primeira do gênero a ser promovida por órgãos públicos. A prefeitura do Rio de Janeiro promoveu uma hackthon em setembro deste ano, na qual competidores desenvolveram aplicativos para melhorar o funcionamento da Central de Reclamações da Prefeitura. O projeto vencedor, que deve ser implementado, segundo o governo municipal, é um aplicativo que localiza vagas de estacionamento, indica a quantidade de vagas disponíveis e mostra, por exemplo, buracos na rua de interesse do cidadão.

Marco civil

A maratona hacker acontece na mesma semana em que pode ser votado, no plenário da Câmara, o projeto de lei que cria o Marco Civil da Internet. O líder do PT na Casa, deputado José Guimarães (CE), disse que o partido vai defender a votação da proposta que estabelece regras e punições em casos de invasão de dados privados na web. No passado, houve tentativas em plenário de votar a proposta, mas o PMDB obstruiu. O movimento pela votação do texto ganhou força após as denúncias de que o Brasil teria sido alvo de espionagem pelo governo dos Estados Unidos.

Fonte: "Câmara dos Deputados faz maratona hacker a partir desta terça." Política. http://g1.globo.com/politica/noticia/2013/10/camara-dos-deputados-faz-maratona-hacker-partir-desta-terca.html (accessed October 29, 2013).

INFO: Marco Civil da Internet é principal tema da Câmara hoje



Depois de um dia parada em função do feriado do Dia do Servidor Público, a Câmara dos Deputados retoma hoje (29) os trabalhos com o Marco Civil da Internet como principal ponto da pauta do plenário. O projeto, que tramita em regime de urgência, passou a trancar a votação de outras propostas desde ontem (28).

O presidente da Casa, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), apelou por um esforço das lideranças partidárias e espera votar até quarta-feira (30) a matéria que define direitos e deveres dos usuários e dos provedores de internet.

Ainda que tenha sido marcada uma sessão extraordinária para as 11h, a discussão deve levar mais de um dia para ser concluída. Deputados não conseguiram chegar a um acordo sobre o projeto que tramita há quase quatro anos no Congresso.

Alguns parlamentares mantêm resistência, motivados principalmente pelas críticas de empresas de telefonia e provedores de internet ao princípio da neutralidade da rede previsto no texto.

O ponto que representa o maior impasse em torno da proposta impede que as operadoras definam quais os tipos de acesso por parte do usuário teriam maior ou menor velocidade dentro dos pacotes oferecidos.

Pelo texto, a garantia da neutralidade de rede seria regulamentada depois da aprovação do projeto, fazendo com que o provedor de conexão fique obrigado a tratar da mesma forma qualquer tipo de acesso a dados, respeitando os limites do pacote, mas sem diferenciação por conteúdo, origem e destino, serviço, terminal ou aplicativo.

O relator da matéria, deputado Alessandro Molon (PT-RJ), disse que essas empresas rejeitam o dispositivo por temer a limitação dos lucros pelos serviços prestados.

A proposta que será analisada em plenário também proíbe as empresas que atuam no setor de repassar os registros de acesso dos internautas para outras empresas, como ocorre hoje no caso de empresas de telemarketing. A inviolabilidade e o sigilo das comunicações só podem ser quebrados por ordem judicial ou investigação criminal.

O Marco Civil ainda determina que a conexão não pode ser suspensa a não ser que haja débito, e a empresa responsável pela conexão é obrigada a manter a qualidade do serviço nos mesmos termos em que foi contratado.

O relator ainda vai tentar manter, durante a votação em plenário, os itens que proíbem qualquer gravação e armazenamento dos dados de navegação do usuário. A proposta é impedir qualquer monitoramento, análise ou fiscalização do conteúdo dos pacotes de dados.

A urgência do projeto foi solicitada pela presidenta Dilma Rousseff no início de setembro, quando foram divulgadas denúncias de espionagem praticadas pela Agência Nacional de Segurança dos Estados Unidos (NSA, na sigla em inglês) que tiveram como alvos empresas e autoridades brasileiras, entre elas a própria presidenta. Representantes do governo consideram a matéria uma resposta ao ocorrido.

Fonte: "Marco Civil da Internet é principal tema da Câmara hoje." INFO. http://info.abril.com.br/noticias/internet/2013/10/marco-civil-da-internet-e-principal-tema-da-camara-hoje.shtml (accessed October 29, 2013).

INFO: Internet poderá ser influenciada pelo Brasil, diz Icann



Com a previsão de ser apreciado e votado a partir de hoje (29) pela Câmara dos Deputados, o Marco Civil da Internet será acompanhada de perto pela autoridade responsável pela coordenação mundial da rede – a Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números (Icann, na sigla em inglês).

Para a Icann, a experiência interna brasileira, em termos de legislação e de modelos de representatividade, poderá ajudar a entidade no desafio de democratizar a internet e de retomar a credibilidade perdida com as recentes denúncias de espionagem.

Segundo o vice-presidente da Icann para a América Latina e o Caribe, Rodrigo de la Parra, a importância brasileira no novo modelo de gestão mundial da internet ficou ainda maior após o discurso feito pela presidente Dilma Rousseff na abertura da Assembleia Geral das Nações Unidas.

“O discurso feito pela presidenta Dilma foi muito bom,e nossa intenção, no recente encontro dela com o presidente [da Icann] Fadi Chehadé, foi lembrar o que foi proposto, a fim de encontrar um ponto médio, uma posição neutra em relação à discussão sobre governança da internet. Queremos evitar posições extremas, centralizadoras, como as adotadas pela Rússia, Síria ou China, ou, no outro extremo, posições extremamente liberais que não preveem formas de regulamentação ou de promoção”, disse Parra à Agência Brasil.

A Icann tem se manifestado favorável a um modelo mais democrático de gestão da internet, com a participação “de todos os governos e de todos os atores” da rede mundial de computadores.

Para avançar nessas discussões, Parra avalia que será fundamental o papel da conferência mundial sobre governança da internet, prevista para abril de 2014 no Rio de Janeiro.

A tendência, segundo ele, é que nessa nova forma de gestão haja a participação de “muitos stakeholder” [partes interessadas]. “Dessa forma, o Brasil tem muito a colaborar, até por ter um modelo similar interno: o CGI [Comitê Gestor da Internet], que é um modelo com multiatores, prática que é boa e pode ajudar o resto do mundo”, acrescentou.

O comitê é o órgão responsável por coordenar e integrar todas as iniciativas de serviços de internet no Brasil. Formado por representantes da sociedade civil e por membros do governo, o grupo participa de debates e deliberações sobre implantação, administração e uso da rede.

“O Brasil tem muito o que aportar pela experiência interna, mas outros temas também devem ser discutidos na oportunidade. Entre eles, a neutralidade de rede, segurança e propriedade intelectual [a exemplo do que está sendo feito na tramitação do Marco Civil da Internet, no Legislativo brasileiro]. São temas que vão além da Icann, mas que precisam ser discutidos em um ambiente que inclua as diversas partes interessadas. Acreditamos que, nesse sentido, a discussão será muito ampliada no evento que ocorrerá no Brasil”, acrescentou.

Em discurso na Organização das Nações Unidas (ONU), Dilma sugeriu um marco civil internacional. “Faz sentido o que foi dito por ela, não só para Brasil como para outros países. Mas isso precisa contar com a participação da sociedade, o que inclui atores múltiplos, inclusive do setor privado, usuários, comunidade técnica, acadêmica, científica, grupos de segurança da informação. A ideia é que sejam feitas consultas públicas e que sejam apresentadas propostas de desenvolvimento. As conclusões chegarão ao órgão máximo da Icann, que é o conselho diretivo”, disse Parra.

“Nesses 15 anos de existência, a Icann mudou, e agora a tendência é internacionalizar a gestão da internet. Se antes ela tinha mais participação dos Estados Unidos e da Europa, agora a tendência é dar maior participação a outros países, principalmente os grupos da África, Ásia, do Pacífico, da América Latina e do Caribe, incluindo sociedade civil e empresas”, acrescentou.

Segundo ele, as denúncias de espionagens feitas pelo governo norte-americano em diversos países prejudicaram a confiança que as pessoas depositavam na internet.

“A preocupação com a espionagem é muito válida e, como disse Dilma na ONU, uma das consequências dela é a perda de confiança dos usuários. Essa será uma das nossas preocupações durante a reunião no Brasil”.

Parra acredita que é possível alcançar o objetivo de restabelecer a confiança dos usuários na grande rede. “Precisamos encontrar uma solução. Isso é possível. Até porque todos nos sentimos desapontados. O momento agora é de juntarmos a sociedade civil e buscar mecanismos para solucionar esses problemas por meio de um novo modelo de segurança, que envolva mais democracia e participação na gestão. A solução não virá pela blindagem da internet [como foi já foi sugerido por alguns países]”, argumentou o representante da Icann na América Latina e no Caribe.

Fonte: "Internet poderá ser influenciada pelo Brasil, diz Icann." INFO. http://info.abril.com.br/noticias/internet/2013/10/internet-podera-ser-influenciada-pelo-brasil-diz-icann.shtml (accessed October 29, 2013).

INFO: Receita arrecadará R$ 20 bi com folha de pagamento digital



A Receita Federal deve arrecadar R$ 20 bilhões a mais por ano com o início da folha de pagamento digital (ou eSocial). "É uma previsão conservadora", disse o coordenador de Sistemas da Atividade Fiscal da Receita, Daniel Belmiro.

O sistema entrará em operação em 2014, com pleno funcionamento em 2015. O eSocial altera o modo como todas as empresas do País fazem a prestação de contas das informações de seus funcionários.

Com o eSocial todo o envio dos dados fiscais, tributários, previdenciários e trabalhistas será online e concentrado num único sistema. A ideia é evitar a repetição no repasse de informações ao substituir o cumprimento de nove obrigações mensais e anuais diferentes, como o Caged, a Rais, a Dirf e a Gfip, por uma única. Neste sistema, todos os órgãos poderão coletar as informações que lhe competem.

O incremento de R$ 20 bilhões na arrecadação compensaria grande parte da renúncia projetada de R$ 24,7 bilhões referente à desoneração da folha de pagamento esperada para 2014. A arrecadação deve aumentar porque o sistema do eSocial vai facilitar cruzamento de dados sobre as empresas e, consequentemente, acirra a fiscalização.

Na avaliação do sócio da consultoria Deloitte Dario Mamone Júnior, o eSocial muda o modo de fiscalizar do Fisco. "A empresa passa a "confessar" seus débitos. O governo vai dizer para a empresa, durante a fiscalização: estou te cobrando isso porque você me informou", avalia.

Temor

Mas, entre as empresas, o temor é de que exista uma radicalização da fiscalização. "A forma como o projeto tem sido desenhado nos preocupa em relação a um aumento muito grande da fiscalização", afirma Carolina de Pinho Tavares, coordenadora da área trabalhista e sócia do Marcelo Tostes Advogados. A advogada espera por uma flexibilização dos prazos para envio das informações ao sistema.

O modelo desenhado pela Receita prevê que os dados sejam enviados em "tempo real". Assim, eventos como admissão, demissão ou licença médica devem ser informados no mesmo dia em que ocorrerem.

Hoje, a fiscalização é feita quando a Receita pede a apresentação das informações da folha de pagamento para confrontar com outras obrigações, como a Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social (GFIP), que é entregue mensalmente à Receita.

Em 2012, a fiscalização da Receita gerou em multas e recolhimento de valores devidos R$ 4 bilhões a partir de divergências encontradas no confronto entre folha de pagamento e GFIP.

"E esse valor não representa nem 1% do total de pessoas jurídicas no Brasil. Então, nós temos uma perspectiva de incremento da arrecadação muito grande, pois eu vou deixar de ter folha de pagamento separada da GFIP", diz Belmiro, da Receita.

Segundo ele, a unificação dos dados vai facilitar a vida das empresas e evitar divergências que, muitas vezes, são consequência de erros e não de tentativa de sonegação.

Cronograma

O calendário de implementação do eSocial será progressivo ao longo de 2014. A exigência começa pelas grandes empresas, tributadas em regime de lucro real, no primeiro semestre do ano.

No segundo semestre do ano que vem será a vez dos microempreendedores individuais (MEIs), pequenos produtores rurais, empresas de lucro presumido (que têm faturamento anual de até R$ 48 milhões) e do Simples Nacional. Assim, a previsão é de em quem janeiro de 2015 todos os empregadores tenham concluído a transição ao sistema.

A oficialização desse calendário ainda depende da publicação de um ato normativo, previsto para o início de novembro. O texto vai detalhar as regras para transmissão dos eventos trabalhistas e oficializar o cronograma que já tem sido divulgado informalmente.

O ato normativo ainda em vigor, publicado no Diário Oficial da União (DOU) em 18 de julho, prevê a obrigatoriedade do eSocial a partir de janeiro para todos.

A assessora jurídica da FecomercioSP, Ana Paula Locoselli, cobra uma formalização do cronograma. "No início, eles falavam que começaria em 2013 e de lá para cá não conseguimos saber qual é o cronograma oficial, só ouvimos dizer que em um evento a Receita anunciou as datas", diz.

Burocracia

Segundo um estudo do Banco Mundial e da consultoria PWC, uma empresa gasta 2,6 mil horas (ou 65 semanas) por ano para ficar em dia com suas obrigações ficais.

O desempenho do Brasil, o pior entre os 185 países pesquisados, é consequência do excesso de leis e obrigações pulverizadas entre diversos órgãos do governo. O mesmo estudo, no entanto, destaca que o cenário burocrático pode mudar com a chegada do eSocial.

"O eSocial pode tornar o Brasil um País menos burocrático, mas isso não vai acontecer no curto prazo, dado o volume de informações e procedimentos que a ferramenta vai exigir. Os resultados podem aparecer daqui a 2 ou 3 anos", avalia o sócio da PWC Marcel Cordeiro.

Fonte: "Receita arrecadará R$ 20 bi com folha de pagamento digital." INFO. http://info.abril.com.br/noticias/it-solutions/2013/10/receita-arrecadara-r-20-bi-com-folha-de-pagamento-digital.shtml (accessed October 29, 2013).

Gizmodo: Motorola está criando smartphones modulares, que você pode montar e atualizar



A Motorola anunciou que o Projeto Ara, da sua equipe de pesquisa e desenvolvimento, está preparando uma “plataforma aberta de hardware para a criação de smartphones altamente modulares”. Em outras palavras, ela quer oferecer o seu celular em pedaços, para que você possa montá-lo e atualizá-lo.

A empresa afirma que “quer fazer pelo hardware o que a plataforma Android fez por software”. É um objetivo ambicioso, e claramente é um discurso completamente Google: afinal, foram eles que abriram o código do Android e tornaram o sistema o que ele é hoje.

A ideia aqui é criar um ecossistema de terceiros para hardware: uma empresa pode contribuir com uma câmera, outra empresa pode fazer um módulo GPS, e assim vai. As fabricantes poderiam se concentrar no que fazem de melhor – em vez de sofrer com o fardo de criar um smartphone inteiro – e entregar os componentes direto ao consumidor.

Isso possibilitaria celulares mais versáteis e personalizados: o usuário decide do que precisa ou não, o que seu smartphone pode ou não fazer, como é seu visual e quanto tempo dura a bateria. E, talvez mais importante, quanto ele custa.

Phonebloks



A ideia de um smartphone modular não é nova. Em setembro, o designer Dave Hakkens propôs o PhoneBloks: um celular feito de componentes modulares, como peças de Lego, que poderiam ser atualizados individualmente. Ele ainda não é funcional e, para Hakkens, trata-se de um conceito distante:ele diz à Fast Company que o Phonebloks “não será realizável nos próximos 10 anos”.

John Brownlee, da FastCo, cita grandes empecilhos para tanto. O principal: há um motivo para os componentes de smartphone serem tão integrados. Cada milímetro importa, e por isso as fabricantes colocam o máximo que podem em um só chip: processador, chip gráfico e RAM, por exemplo.

Quanto menor a integração, maior o volume do smartphone. Você também teria um desempenho mais lento, ou um aparelho que consome mais energia, ou – se você conseguir resolver esses problemas – um aparelho mais caro. Quer dizer, ou ele seria mais lento que alternativas comuns, ou seria muito menos portátil, ou seria bem mais custoso.

Então, pelo menos inicialmente, o Phonebloks – ou qualquer outro smartphone modular – permitiria trocar apenas algumas peças. Trocar o processador seria muito complicado; atualizar a câmera, nem tanto.

Mas a Motorola acredita que pode superar estes problemas. Eles se encontraram com Hakkens recentemente, e dizem se complementar: “Nós fizemos um trabalho técnico profundo. Dave criou uma comunidade. O poder do ‘open’ requer ambos.” Por isso, a empresa trabalhará de perto com a equipe do Phonebloks.

Como ser modular


Como driblar os problemas acima? A Motorola preparou um design baseado em dois elementos: o endoesqueleto e módulos. A equipe por trás dele explica:

O endo[esqueleto] é a moldura estrutural que mantém todos os módulos no lugar. Um módulo pode ser qualquer coisa, desde um novo processador especializado a uma nova tela ou teclado, uma bateria extra, um oxímetro de pulso – ou algo que ninguém ainda imaginou!

A Motorola também convidará desenvolvedores para criar módulos da plataforma Ara, e deve lançar um MDK (kit de desenvolvimento) ainda este ano. Eles estão trabalhando no projeto desde o ano passado.

Ainda não está claro se (e quando) esse projeto dará resultados, mas parece que uma das ideias mais plenamente formadas acaba de sair de uma empresa de telefonia. Talvez, apenas talvez, os smartphones possam ser modulares no futuro. O Google, que aposta em vários projetos malucos, é a empresa certa para bancar nisso.

Fonte: Ventura, Felipe . "Motorola está criando smartphones modulares, que você pode montar e atualizar." Motorola est criando smartphones modulares que você pode montar e atualizar. http://gizmodo.uol.com.br/motorola-modular/ (accessed October 29, 2013).

Olhar Digital: Conheça a lista das 10 empresas que comandam a internet



A web é imensa. O Google já catalogou trilhões de páginas e ainda há muitas outras para serem indexadas pelo buscador. Contudo, existem alguns sites que praticamente monopolizam o tráfego de dados da rede global.

O próprio Google, como era de se esperar, é o líder com folga. Segundo o gráfico da Statista com Mashable, baseado em dados da ComScore de julho, o gigante das buscas teve 1,2 bilhões de visitantes únicos. Isso quer dizer que uma em cada 7 pessoas no mundo acessou a página durante o mês.

Outra informação importante que o gráfico traz é a popularização dos sites chineses. O país tem ficado cada vez mais relevante na internet, principalmente com o crescimento do Baidu, o maior site oriental da lista. Tencent e Alibaba também aparecem na lista.



Fonte: "Conheça a lista das 10 empresas que comandam a internet." Olhar Digital. http://olhardigital.uol.com.br/pro/noticia/conheca-a-lista-das-10-empresas-que-controlam-a-internet/38511 (accessed October 29, 2013).

IDG Now!: Empresa cria óculos que interagem com teclados e telas virtuais


Nova tecnologia usa óculos e câmera especiais para permitir que usuários vejam e interajam com dados virtuais, imagens e dispositivos com o toque dos dedos.


Uma empresa sem fins lucrativos de pesquisa e desenvolvimento com sede em Taiwan anunciou na semana passada uma tela virtual que permite controlar teclados virtuais e touchscreens que flutuam bem em frente aos olhos dos usuários.

O Instituto de Pesquisa Tecnológica Industrial (ITRI) disse que sua nova tecnologia utiliza-se de óculos especiais e uma tecnologia de câmera DDDR (distância definida com alcance definido) para permitir que usuários vejam e interajam com dados virtuais, imagens e dispositivos com o toque dos dedos.

A tecnologia para display conhecida como heads-up (algo como acoplada à cabeça), é semelhante à tecnologia exibida no filme Minority Report, estrelado por Tom Cruise. Um esforço similar foi mostrado no Consumer Electronics Show deste ano.

A nova tecnologia i-Air Touch está sendo desenvolvida para uma variedade de dispositivos, incluindo PCs e notebooks, computadores vestíveis e dispositivos móveis, o permite ao usuário permanecer com suas mãos livres de qualquer equipamento físico.

A capacidade do i-Air Touch de "ver através" possibilida ao usuário usar óculos especiais para ver e interagir com um dispositivo de entrada virtual, como uma tela sensível ao toque e um mouse que parece estar flutuando no ar, enquanto ainda é possível ver e interagir com o mundo real.

"A tecnologia cria novas possibilidades para computação vestível e móvel, liberando os usuários das distrações de localizar ou tocar em teclas de um dispositivo com entrada física por computação sem o uso das mãos, e implementa a segurança por comandos de voz", disse o diretor-geral adjunto dos Laboratórios de Pesquisa de Optoeletrônicos da ITRI, em um comunicado.

A ITRI planeja licenciar a tecnologia patenteada para fabricantes. A empresa prevê que a tecnologia de display heads-up sendo usada não apenas em áreas de consumo, mas também em aplicações médicas, tais como cirurgias endoscópicas e qualquer aplicação industrial que se beneficie do uso livre das mãos.

A câmera DDDR é o componente funcional chave do i-Air Touch, disse a ITRI. A câmera discerne as imagens virtuais para interação, mas conserva a energia da bateria - o que é o maior problema enfrentado por fabricantes de muitos computadores vestíveis, afirma a companhia.

Como funciona

A câmera utiliza lentes para distinguir um objeto a uma distância pré-determinada de 11 a 12,5 polegadas de distância dos óculos. A câmera detecta e ativa apenas na presença do toque do usuário dentro desse intervalo de entrada. As imagens virtuais desligam se o toque dos dedos do usuário não for detectado, permitindo um campo de visão limpo.

i-Air Touch permite interação múltipla de tela/teclado.

A câmera DDDR essencialmente captura a imagem do toque do dedo do usuário em frente a ela e divide a imagem em códigos de cores verde e vermelho para fornecer segmentação no processamento da imagem, enquanto a codificação de fase fornece a percepção de profundidade e distância da ponta do dedo.

A lente da câmera DDDR concentra o componente de luz verde em 11 polegadas e o vermelho de 12,5 polegadas. Os componentes verdes e vermelhos combinados determinam o sinal de imagem mais forte no ponto médio entre os dois componentes de luz. A câmera então capta o sinal da imagem naquele ponto médio como "input".

Como a câmera não registra os sinais fora do alvo virtual de 11 a 12,5 polegadas, ela não consome energia alguma além daquela quando há a presença de toque. Além disso, por detectar quando o dedo do usuário está na faixa de alcance, a câmara garante que o usuário está intencionalmente tentando tocar no dispositivo de entrada virtual e que a câmara não se confundiu com outros movimentos do usuário.

"Um toque virtual bem-sucedido faz com que o i-Air Touch envie um sinal para o dispositivo host (um computador, laptop, smartphone, etc), o que significa que uma tecla foi pressionada ou a função touchscreen foi acionada", disse a ITRI em um comunicado.

Enquanto os óculos não podem tirar fotos, como o Google Glass, eles podem ser usados ​​com câmeras em outros tipos de computadores vestíveis, disse a empresa.

Fonte: Mearian, Lucas . "Empresa cria óculos que interagem com teclados e telas virtuais - IDG Now!." IDG Now!. http://idgnow.uol.com.br/mobilidade/2013/10/28/empresa-cria-oculos-que-interagem-com-teclados-e-telas-virtuais/ (accessed October 29, 2013).

Folha de S.Paulo: Impasse na Câmara pode adiar novamente votação do Marco Civil da internet


O marco civil ainda determina que a conexão não pode ser suspensa a não ser que haja débito, e a empresa responsável pela conexão é obrigada a manter a qualidade do serviço nos mesmos termos em que foi contratado.

Um impasse sobre a "neutralidade da rede", jargão utilizado para definir que o acesso a todos os sites precisa ser feito na mesma velocidade, pode adiar mais uma vez a votação do Marco Civil da internet, prevista para ocorrer nesta semana na Câmara dos Deputados.

O Marco Civil é uma espécie de "Constituição" da rede e fixa princípios gerais, como liberdade de expressão e proteção de dados pessoais. Como o projeto tramita em regime de urgência, passa a bloquear a pauta de votações da Casa a partir de hoje. Os líderes do PMDB, Eduardo Cunha (RJ), e do PT, José Guimarães (CE), avaliam que as resistências ao projeto podem dificultar a análise.

Segundo Cunha, é preciso ampliar os debates sobre a neutralidade. Ele não descarta apresentar um texto alternativo para ser votado pelo plenário da Casa."É pouco provável que ocorra essa votação. Tem pontos em aberto e se não houver mudança na questão da neutralidade para viabilizar um acordo é difícil votar. Acredito que é melhor deixar essa votação para a próxima semana", afirmou.

Proprietárias de provedores de conexão e empresas de telefonia são contrárias ao texto apresentado pelo relator, Alessandro Molon (PT-RJ), que impede as operadoras de definirem quais tipos de acesso por parte do usuário teriam maior ou menor velocidade dentro dos pacotes de velocidade oferecidos. Pela proposta, as empresas, por exemplo, não poderiam oferecer pacotes só com e-mail, apenas com acesso a redes sociais ou incluindo acesso a vídeos.

"O que precisa ter no marco é uma determinação para não ter discriminação [no serviço]. Esse tem que ser o objetivo, não é obrigar os provedores a terem investimento ilimitado de infraestrutura", disse o líder do PMDB. "É como ter que oferecer uma Mercedes quando o usuário precisa de um Fusca. Tem que ter um serviço mínimo. Se não, vão acabar pagando por quem não usa", completou.

Molon disse que não negocia a neutralidade." O marco civil não vai proibir a venda de pacotes diferentes para acesso à internet. Vamos continuar tendo a possibilidade de escolher uma banda de 1, 2 ou 10 megas. O marco proíbe, dentro dos 10 megas que eu pago, que a operadora escolha o que eu posso acessar mais rapidamente ou menos rapidamente", disse o petista.

O relator defende a votação mesmo sem consenso. "O projeto já está pronto para ser votado há mais de um ano. Chegou a hora da Câmara decidir de que lado está. Não é possível mais impedir essa votação".

Os líderes da Câmara se reúnem amanhã para discutir a pauta de votações da Casa. Apesar de o texto ter prioridade, pela regras da Câmara, os deputados ainda podem votar antes do marco propostas de emenda à Constituição, medidas provisórias ou reforma de códigos.

O líder do PT afirmou que vai defender a votação do marco, mas admitiu que a falta de um entendimento pode dificultar a discussão. "Não está simples [essa discussão], tem resistência na base e os líderes vão precisar decidir o que fazer", afirmou Guimarães.

Outro entrave apontado é a ideia de obrigar empresas estrangeiras de internet a armazenar dados de usuários brasileiros no país --posição defendida publicamente pela presidente Dilma Rousseff. Segundo representantes de gigantes das redes sociais, a medida é fruto de pressão de empresas de telefonia que possuem unidades de datacenter ociosas.

Elaborado em 2009 pelo Ministério da Justiça, o projeto foi à Câmara em 2011. A votação já foi adiada outras vezes, mas o texto ganhou prioridade para o governo depois das suspeitas de monitoramento dos EUA contra o Brasil. Se aprovado, vai ao Senado.



Fonte: FALCÃO, MÁRCIO . "Folha de S.Paulo." Folha online. http://www1.folha.uol.com.br/poder/2013/10/1363326-impasse-na-camara-pode-adiar-votacao-do-projeto-sobre-marco-civil-da-internet.shtml (accessed October 29, 2013).

IDG Now!: Até mesmo os nativos digitais são hackeados, diz pesquisa


A geração que nasceu e cresceu junto com a Internet deveria ser sábia o suficiente para evitar sequestros de contas e outros golpes - mas não é bem assim que acontece.


A geração do milênio, aqueles que nasceram e cresceram junto com a Internet, deveria ser sábia o suficiente para evitar a sequestros de contas e outros golpes, mas isso acaba por não ser verdade.

Na verdade, uma em cada quatro pessoas dessa geração admitiu ter passado ao menos uma vez pela experiência de ter uma conta on-line hackeada. Com o interesse de conscientizar e formar o pensamento crítico no mês da Consciência Nacional de Segurança Cibernética, a CSO examinou os resultados de uma recente pesquisa realizada pela Marble Security.

A pesquisa teve foco em adultos nascidos entre 1980 e 2000 por fazer uma única pergunta - "Você já teve uma conta online hackeada?". A questão em si é simples, mas demonstra algumas variáveis ​​importantes quando se trata de avaliação de risco baseada empregado.

Dos respondentes, 26% tinham idades entre 25 e 34 anos e tiveram pelo menos uma conta on-line hackeada. Mas isso não conta para aqueles que fizeram parte de grandes violações ao longo dos anos, ou aqueles que tiveram mais de uma conta comprometida. Quando se trata de pessoas com idades entre 35 e 44 anos, a percentagem cai para 24%.

Nativos digitais ainda enfrentam riscos

Esses grupos representam a força de trabalho atualmente, com o BYOD em cena e os usuários comumente alvo de ataques de engenharia social, phishing ou de watering hole. Todos eles tem enfrentado comprometimento de contas ao menos uma vez, e as chances são de que provavelmente enfrentarão esse problema novamente. No entanto, eles supostamente possuem conhecimento técnico.

"Os resultados da pesquisa contradizem a suposição de que a geração Y são mais especialistas em tecnologia e menos propensos a ser vítima de táticas usadas por crackers, tais como engenharia social ou táticas de phishing", explicou a Marble Security, em um comunicado.

Alguns dados adicionais, coletados a partir dos entrevistados para a pesquisa, também não levaram em conta variáveis - como educação, renda, localização, ou sexo. Isto, se nada comprova o processo de pensamento que os criminosos não se importam com você pessoalmente, eles se preocupam com o acesso que você tem.

"A adoção quase completa de dispositivos móveis no local de trabalho, computação em nuvem e empresas cada vez mais adotando programas de BYOD significa que a organização enfrenta um risco maior. Cada funcionário vem com um agregado de contas, perfis e senhas - todos vulneráveis ​​a ataques."

Como os usuários da geração do milênio gastam mais tempo on-line, tanto no trabalho quanto em casa, as chances de que eles serão alvo ou vítima de um ataque on-line aumentam. 

É aí que treinamentos para a conscientização ajudam, porque quanto mais é feito, mais as aulas são fixadas, e menos a probabilidade que os usuários dessa geração caiam em armadilhas e ataques.

Fonte: Ragan, Steve . "Até mesmo os nativos digitais são hackeados, diz pesquisa - IDG Now!." IDG Now!. http://idgnow.uol.com.br/internet/2013/10/28/ate-mesmo-os-nativos-digitais-sao-hackeados-diz-pesquisa/ (accessed October 29, 2013).

IDG Now!: Cientista cria disco para armazenar dados que dura 1 milhão de anos, diz MIT


Um holandês e sua equipe projetaram um disco capaz de armazenar dados por mais de um milhão de anos sem que a mídia seja destruída.


A capacidade de armazenamento pode ter crescido, mas o método de salvar não.

Ainda são mídias magnéticas que podem ser facilmente magnetizadas, apagadas ou sujeitas à decomposição. Um CD-Rom irá se desintegrar. Um disco-rídigo pode ser destruído por uma partícula de poeira. E o papel queima. É por isso que antropólogos têm que se contentar com a leitura de esculturas de pedras e hieróglifos, desde que a biblioteca de Alexandria virou pó. 

No entanto, o MIT Technology Review relatou que um cientista de nome Jeroen de Vries da Universidade de Twente, na Holanda, e sua equipe projetaram e construíram um disco capaz de armazenar dados por mais de um milhão de anos sem que a mídia seja destruída - e eles realizaram testes de envelhecimento para provar isso.

Dados são armazenados na mídia em 0 e 1 segundo e tem que haver uma barreira de energia entre cada digito. Quando essa barreira é violada, os dados torna-se corrompidos. 

De Vries e sua equipe fizeram os cálculos com base em algumas ciências e matemática além da maioria de nós, meros mortais, e determinou que eles teriam 63 KBT (uma medida da energia térmica) para fazer a barreira durar um milhão de anos, ou 70 KBT para durar um bilhão de anos. "Estes valores estão bem considerando a atual gama de tecnologia", disse de Vries.

Criando com métodos atuais

O disco é um conceito simples e não muito diferente do que é feito atualmente. Os dados são armazenados no padrão de linhas gravadas em um disco metálico fino, que é como funciona hoje, e depois são cobertos com uma camada de proteção para prevenir que as barreiras sejam violadas.

O metal usado na gravação é o tungstênio, que foi escolhido por conta da sua temperatura de fusão elevada e baixo coeficiente de expansão térmico. A camada protetora é de nitreto de silício, que foi escolhido devido à sua elevada resistência à ruptura e o seu baixo coeficiente de expansão térmica.

Como teste, eles fizeram códigos QR com linhas de dados de 100 nanometros de largura. Eles, então, aqueceram os discos em várias temperaturas para ver como os dados reagiam. Em teoria, um disco capaz de sobreviver a um milhão de anos teria que sobreviver a 1 hora a 445 graus Kelvin - teste esse que os novos discos sobreviveram sem problemas.

Ainda assim, o Technology Review observou que uma casa em chamas poderia destruir o disco. Mas seu uso não é tão cotado para armazenamento de dados em casa ou escritório. Ele provavelmente seria usado em cofres de armazenamento seguros, ou talvez em satélites espaciais como o Voyagers.

Esta poderia ser a chave para imortalizar a nossa civilização. Com tanto conhecimento perdido de civilizações passadas, temos que adivinhar ou especular. Na ausência de conhecimento, a informação errônea prospera. Então, talvez, quando arqueólogos desenterrarem esses discos em 10 mil anos, admitindo que possam reproduzi-los, eles saberão exatamente como costumávamos ser.

E eles irão rir ou chorar.

Fonte: "Cientista cria disco para armazenar dados que dura 1 milhão de anos - IDG Now!." IDG Now!. http://idgnow.uol.com.br/internet/2013/10/28/cientista-cria-disco-para-armazenar-dados-que-dura-1-milhao-de-anos-diz-mit/ (accessed October 29, 2013).

INFO: TI verde: nuvem privada reduz consumo de luz



São Paulo – Os avanços oferecidos pela computação em nuvem impactaram tantas áreas da economia que, nas empresas, há muito deixaram ser apenas um assunto da TI. Executivos de negócios, por exemplo, estão diretamente envolvidos em decisões sobre o uso da nuvem, ansiosos por informações que ajudem a melhorar a eficiência das transações comerciais ou simplesmente reduzir custos.

Uma nova modalidade de nuvem, chamada de privada, atrai agora especialistas em sustentabilidade e meio ambiente, interessados nas possibilidades de economia de energia e na ampliação do ciclo de vida dos terminais desktops que ela pode propiciar.

Pública, privada e híbrida – De acordo com o pesquisador Anderson Rocha, do instituto de computação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), a primeira onda de inovação em nuvem foi o surgimento de nuvens públicas, ou seja, grandes data centers que podem ter parte de sua capacidade alugada por terceiros. “A principal vantagem da nuvem pública é sua escalabilidade, uma vez que você contrata apenas o que precisa usar e diminui ou aumenta sua infraestrutura conforme a necessidade. Outro ponto positivo é que não há necessidade de o cliente investir em hardware. Ele simplesmente aluga quantos servidores precisar”, afirma Rocha.

Nos últimos anos, com o nascimento de novos servidores compactos e de alta capacidade de processamento e baixo custo, começaram a surgir usos pontuais de nuvem privada. Uma infraestrutura desse tipo consiste em um ou mais servidores localizados dentro da empresa e conectados à rede interna e à internet. Na prática, essa tecnologia permite às empresas instalar suas aplicações e dados numa máquina própria, gerenciada por sua TI.

O uso da nuvem privada exigirá um investimento inicial em ao menos um servidor. No entanto, essa máquina poderá ser usada por toda a empresa e rodar aplicações de várias plataformas com o uso de tecnologias de virtualização, que criam máquinas virtuais para simular diferentes sistemas operacionais, como Linux ou Windows Server.

Do ponto de vista da sustentabilidade, a nuvem privada permite criar um servidor com taxa de ocupação muito mais elevada que servidores contratados em data centers. Assim, uma empresa que alugava quatro servidores num data center poderá viver bem com um único servidor de alta performance privado. Essa mudança gera forte economia de energia, como menos eletricidade usada pelas máquinas e também menor necessidade de refrigeração de equipamentos.

Segundo Rocha, outro ganho da nuvem privada é que ela pode hospedar aplicativos da rede interna para serem acessados dentro do escritório. Isso permite que PCs com menos capacidade de processamento usem o poder do servidor para rodar as aplicações de que necessitam, o que aumenta o ciclo de vida do parque de desktops e beneficia diretamente o meio ambiente, ao dispensar a necessidade de trocas frequentes de terminais.

Ao consumir menos energia e exigir menos troca de desktops, a nuvem privada tornou-se foco também dos gestores de sustentabilidade e mais uma inovação na cartela de soluções de TI verde.

Fonte: "TI verde: nuvem privada reduz consumo de luz." INFO. http://info.abril.com.br/noticias/it-solutions/2013/10/ti-verde-nuvem-privada-reduz-consumo-de-luz.shtml (accessed October 29, 2013).

Gizmodo: Os sites de compras no Brasil que você deve evitar, segundo o Procon



Há quase um ano, o Procon-SP elaborou uma lista com os sites de e-commerce que você deve evitar. Ela foi crescendo e agora conta com 323 empresas, que vendem produtos de tecnologia, itens por compra coletiva e outros. Repasse aos seus amigos!

Em novembro, o varejo online começa a aquecer: além das compras de fim de ano, temos a Black Friday, noite em que muitas lojas prometem descontos enormes. A chance de cair em golpes aumenta muito, por isso é bom ficar atento.

Como nota O Globo, esta lista serve de guia mas não é o bastante: lojas on-line como JFD Eletrônicos e Barato A Jato acumulam reclamações, porém ainda não constam aqui. A Compre da China está na lista das empresas com mais reclamações no Procon em 2012; só em março deste ano, porém, ela entrou na lista de lojas a evitar.

Para não ter dores de cabeça, recomendamos que você visite o Reclame Aqui ou Reclamão.com para saber se a loja acumula reclamações – especialmente as não-respondidas. E se o preço da loja foi muito menor do que se vê no mercado, é bom desconfiar.

A lista do Procon foi atualizada no início de outubro, e você pode consultá-la aqui. Vale notar que, naquela lista, “no ar” indica que a loja ainda estava funcionando quando foi incluída pelo órgão; ela pode já ter saído do ar – é o caso da Neon Eletro. Abaixo, incluímos apenas lojas que ainda estão no ar.

Estas são as adições mais recentes:

www.aikade.com
www.auroramagazine.com.br
www.bazardevantagens.com.br
www.bazarimportado.com.br
www.bolsadevantagens.com.br
www.casasaurora.com.br
www.cestacheia.com.br
www.compredachina.com
www.jogos3ds.com
www.kmisetas.com.br
www.liderbit.com.br
www.lojadosete.com.br
www.metodoapostilas.com
www.oncomprascoletivas.com
www.topveste.com

E estas são as lojas que figuram na lista há meses, mas que ainda estão no ar:

www.apostilaconcursos.com.br
www.armazemgames.com
www.compra24horas.com
www.eletromm.com.br
www.eletrorezende.com.br
www.eshopdachina.com.br
www.fostonbrasil.com.br
www.melnaboca.com.br
www.realoutlet.com.br
www.superoff.com.br
www.targetdirect.com.br

Há extensões de navegador para Chrome e Firefox que alertam se um site de compras está na lista negra do Procon-SP; no entanto, elas ainda não foram atualizadas com a nova lista.

No total, são 323 lojas na lista negra do Procon, que você confere no link a seguir: [Procon-SP via O Globo]

Fonte: Ventura, Felipe . "Os sites de compras no Brasil que você deve evitar, segundo o Procon." Os sites de compras no Brasil que voc deve evitar segundo o Procon. http://gizmodo.uol.com.br/lista-procon-out13/ (accessed October 29, 2013).