terça-feira, 29 de abril de 2014

IDG Now: Marco Civil provocará muitas batalhas jurídicas. Quer saber quais?


Há um consenso entre os defensores do Marco Civil da Internet: as batalhas para garantir a sua aplicação serão inúmeras e duras. A maioria delas será travada em torno da aplicação dos três princípios basilares da lei: a neutralidade de rede, a privacidade e a liberdade de expressão.
A regulamentação de alguns mecanismos do Marco Civil é apenas uma das frentes onde os embates acontecerão. Outras frentes passam pelas adequações de práticas correntes, no judiciário e na iniciativa privada, a partir das novas regras estabelecidas com a entrada da lei em vigor, em 22 de junho de 2014.

Neutralidade
Por exemplo: na interpretação das teles, o princípio de neutralidade de rede, conforme disposto no Marco Civil, não impede serviços como a Banda Larga Móvel 0800, a gratuidade de acesso às redes sociais via telefonia móvel e até acordos como o firmado pela NetFlix com a Comcast nos Estados Unidos, uma vez que ele caracteriza contratação de banda na última milha e não controle de pacotes.

Frisando não estar falando em nome da Anatel, onde é conselheiro, o advogado Marcelo Bechara, argumenta que o texto da legislação recém sancionada dá margem para alguns questionamentos. Entre eles o de facultar o estabelecimento de contratos entre as teles e os serviços OTT, onde se encaixam a Netflix, o Facebook e o Twitter.

“A neutralidade de rede do Marco Civil é a neutralidade de rede da camada de conexão. Isso está bem definido no artigo nono quando ele diz que o responsável pela transmissão, comutação ou roteamento tem o dever de tratar de forma isonômica quaisquer pacotes de dados, sem distinção por conteúdo, origem e destino, serviço, terminal ou aplicação. Transmissão, comutação e roteamento estão na camada de conexão, não na de aplicação. Quem faz isso? Teles e provedores de acesso, não os provedores de aplicação, os OTTs”, explica Bechara. Portanto, na sua interpretação – que coincide com a de membros do SindiTelebrasil – o acordo como o assinado entre a Comcast e a Netflix seria perfeitamente legítimo no país, bem como os acordos do Facebook, do Bradesco e do Twitter com as operadoras móveis.

O entendimento parece ser o mesmo da FCC, nos Estados Unidos, nesse momento, ao propor novas regras sobre neutralidade que permitam que empresas como a Disney, Google ou Netflix paguem os fornecedores de serviços de Internet como Comcast e Verizon por banda extra na última milha. “Em teoria, os contratos de cima para baixo com o pessoal de última milha não tem relação com regulação pacotes de dados. Isso é contratação de mais banda”, explica Carolina Rossini, do Open Technology Institute. Mas esse novo modelo de negócio não afeta os mesmos interesses públicos que o Marco Civil tenta promover ao dispor sobre neutralidade? Como tratar isso?

Em entrevista durante a conferência NETmundial, o deputados Alessandro Molon, autor do texto do Marco Civil aprovado pelo Congresso, esclareceu alguns pontos. Em relação aos serviços de Banda Larga 0800, Molon disse que o governo já está revendo esses contratos, caso a caso, para analisar se há ou não quebra de neutralidade em cada um deles. “Vamos analisá-los juridicamente, à luz da neutralidade”.

Já em relação a acordos entre provedores de aplicações OTT com operadoras, Molon é bem claro: o texto atual já não permite nada parecido. “A neutralidade não permite que haja privilégio no tráfego em função de origem, destino, conteúdo, serviço ou aplicação, diz o deputado. “A mesma velocidade de Netflix seria oferecida para todos os usuários? Ainda assim, embora não haja discriminação em função do destino, há discriminação em função da origem”, alega Molon, garantindo que esse enfrentamento ele vai fazer, já que no seu entendimento isso é uma tentativa de contornar a lei.

Na opinião do deputado, ao permitir esse tipo de modelo de negócio, a FCC deu uma passo atrás. “Nós demos um passo para frente. É lamentável a decisão que foi tomada lá. O Brasil fez o que é certo. A Europa está caminhando na mesma direção do Brasil”, afirma.

Como há muitas questões técnicas envolvidas nesses acordos das operadaoras com as empresas de serviços OTT, ninguém é capaz de afirmar, categoricamente, se o assunto deve ou não ser tratado na regulamentação das exceções da neutralidade. Alguns acham que autorizar aos provedores da rede a separar o transporte e aplicação em camadas da Internet acarretará no declínio dos padrões fundamentais da Internet.

Privacidade e proteção de dados pessoais
Outros temas espinhosos, que darão margem à muita controvérsia, dizem respeito aos artigos que versam sobre privacidade (7º) a guarda dos registros de conexão e acesso (10 ao 17) e o tratamento dos dados pessoais (também o 7º). Muitos desses pontos serão necessariamente revistos, em função da necessidade de regulamentação posterior. Outros, em função de divergências de interpretação.

A sociedade civil, por exemplo, já está trabalhando na construção de uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIN) contra o Artigo 15, que obriga a guarda dos dados de acesso dos provedores de aplicação (redes sociais, correio eletrônico, etc) por seis meses. Argumenta que ele favorece o vigilantismo.

“O Marco Civil foi tristemente inovador, no sentido de que não há nenhum outro país que obrigue a guarda de registros de acesso a aplicações internet, mesmo sabendo que a delimitação dessa obrigação ainda depende de regulamentação, explicou Danilo Doneda (Ministério da Justiça), hoje, durante o IV Fórum da Internet no Brasil.

De acordo com Molon o artigo 15 é a outra face da moeda do princípio de imputabilidade do meio. “Quando a gente diz que as redes sociais ou qualquer outro provedor de aplicação não é responsável pelo conteúdo até que um juiz mande esse conteúdo ser retirado após pedido de uma vítima de difamação, calúnia ou injúria precisa ter meios de chegar ao responsável, ao autor do crime”, afirma Molon. “Esse artigo não obriga a uma guarda generalizada de dados. Visa atendar a uma necessidade específica que é a apuração de eventuais crimes cometidos pela internet”, explica o deputado.

O alcance dessa regra vai ser definida pela regulamentação. A regulamentação deixará claro, por exemplo, quais empresas deverão guardar esses dados, quais dados deverão ser retidos e quais autoridades poderão ter acesso aos dados retidos, mesmo que única e exclusivamente mediante ordem judicial. Durante debate com internautas no Facebook, na manhã de ontem, a presidente Dilma confirmou essas informações e ainda procurou tranquilizar os ativistas garantindo que o decreto que regulamentará a retenção de dados será amplamente discutido, pela internet e com toda a sociedade, para coibir eventuais abusos.

As únicas exceções no Marco Civil, no que se refere a exigência de medidas judiciais para acesso de autoridades administrativas a dados, estão previstas no artigo 10, que de acordo com Molon, refere-se apenas a dados cadastrais. “Coaf, Cade e Receita Federal, já podem, a partir de leis específicas, terem livre acesso aos dados cadastrais. Não é qualquer servidor público, apenas os que exercem determinados cargos nessas três instituições, além da polícia e do Ministério Público, que podem ter esse acesso, e nas formas previstas nas leis específicas”, diz Molon.

Com relação à privacidade, Carlos Affonso, do Instituto de Tecnologia & Sociedade do Rio de Janeiro, prevê questionamentos por conta da necessidade de consentimento expresso para coleta, uso, armazenamento e tratamento de dados pessoais. Questão relacionada com termos de uso de muitos serviços na internet e também com atividades como marketing dirigido, marketing e publicidade digital, estratégias de retargeting, etc.

“A aplicação do termo de uso e ciência vai ser importante para o Marco Civil. Requer o consentimento expresso para o tratamento de dados é algo que certamente vai causar certa inquietação na indústria”, afirma Carlos Affonso.

“Imagine uma situação de alguém postando um foto no Facebook onde apareça uma pessoa que não tenha acesso à rede social. A informação dessa pessoa será tratada. Mas o Marco Civil diz que o Facebook só pode tratar dados pessoais se essa pessoa tiver dado o consentimento prévio expresso, o que ela não fez, por não ser usuária da rede social”, completa. Como tratar casos assim? “Aqui a gente tem um típico problema de interpretação do Marco Civil que vai gerar controvérsia”, completa CA.

Além disso, na opinião de muitos empresários, o Marco Civil vai impactar diretamente nas estratégias de retargeting das empresas, principalmente de empresas de e-commerce. A regra sobre a não permissão de busca de dados de navegação dos usuários tem total relação com uma nova demanda que surge para suprir essa lacuna que vai acontecer no marketing digital, uma vez que o retargeting depende diretamente disso.

Liberdade de expressão
Ao fim do primeiro dia de debates do IV Fórum da Internet no Brasil, ficou claro que o Comitê Gestor da Internet precisa tomar a frente de uma série de ações para auxiliar na aplicação do Marco Civil, como a produção de material para embasar o trabalho dos juízes dos tribunais especiais, que vão lidar com as autorizações aos pedidos de remoção de conteúdo, além de campanhas de conscientização da população sobre liberdade de expressão e crimes como calúnia e difamação.

IDG Now: Após quebra de segurança, AOL pede que usuários mudem senhas de e-mail


Empresa identificou um misterioso ataque de spam decorrente do roubo de endereços de email e senhas de pelo menos 2% de seus usuários
A AOL está solicitando às dezenas de milhões de usuários dos seu e-mail que mudem suas senhas de acesso ao site e ao serviço enquanto ela investiga uma recente enxurrada de e-mails de spam que seria decorrente de uma brecha de segurança em seus sistemas.

A brecha teria dado acesso a hackers que roubaram endereços de e-mail, senhas e perguntas de segurança criptografadas de pelo menos 2% da sua base de usuários cadastrados, segundo notíciapublicada pela Reuters.

A empresa informou que a investigação do problema está sendo feita em conjunto com funcionários federais americanos. Por hora, segundo o The Wall Street Journal, não há evidências de que informações financeiras tenham sido comprometidas.

Usuários do portal começaram a reclamar na semana passada de estarem identificando spam enviados com seus endereços de e-mail. A AOL inicialmente acreditou que os usuários teriam sido vítimas de um ataque de spoofing - quando um spammer utiliza um endereço conhecido pelo destinatário no campo que identifica o remetente da mensagem não desejada. No entanto, os emails em questão não saiam das contas das vítimas e nem eram originários dos servidores de email do provedor.

O fato estranho sobre o caso da AOL é que as mensagens falsas estavam sendo enviadas para endereços de e-mail da lista de contatos das vítimas. A AOL ainda não explicou exatamente como isso aconteceu, embora pareça evidente que o processo está relacionado com a quebra de segurança. De qualquer modo, os usuários afetados não vão conseguir parar os spams mudando suas senhas, porque o spam não está saindo de suas contas de e-mail.

Mas a AOL informou que está comunicando a outros provedores de e-mail que adotam a especificação DMARC (Domain-based Message Authentication, Reporting & Conformance), como Gmail, Yahoo Mail e Outlook.com, para recusar e-mails AOL que não tenham saído dos servidores da AOL. Esse procedimento vai exigir mudanças em provedores de e-mail marketing e listas de e-mail, mas é um processo necessário para interromper a maré de spam.

Computer Wold: IBM recebe financiamento da Finep para desenvolver solução na nuvem


Agência de fomento do MCTI repassou R$ 5,7 milhões para o projeto que terá colaboração de universidades.
A IBM Brasil foi contemplada pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), agência de fomento do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), com R$ 5,7 milhões para desenvolver uma tecnologia pioneira no Brasil e no mundo para gerenciar recursos na cloud de forma mais eficiente e em tempo real. 

O contrato tem duração de três anos para a criação do sistema básico, otimizações e teste. Além da equipe do laboratório de pesquisas da IBM Brasil, haverá colaboração de universidades brasileiras e estrangeiras, com o intuito de maximizar o conhecimento e a plataforma a ser desenvolvida.

Resultado do edital TI Maior, que tem como objetivo incentivar o desenvolvimento de softwares e produtos de tecnologia no Brasil, o montante será direcionado para o projeto que criará um software dinâmico e com autonomia de gerenciamento para que pequenas, médias e grandes empresas usem adequadamente o potencial da nuvem de acordo com sua demanda e missão.

Segundo Marco Aurelio Stelmar Netto, pesquisador do laboratório de pesquisas da IBM Brasil, a ideia é desenvolver uma plataforma que faça um balanço entre recursos especializados e tradicionais de maneira dinâmica, de acordo com a demanda da empresa em tempo real. 

A tecnologia poderá beneficiar empresas de todos os portes, universidades e órgãos governamentais, auxiliando-os em momentos críticos de demanda, principalmente em momentos de pico de acesso. “Esta tecnologia poderá ajudar diversos segmentos sensíveis no país, como agricultura, saúde, finanças, administração de cidades, educação, entre outras indústrias”, explica.

Há diversas aplicações para esta solução que podem beneficiar as cidades e negócios, como no caso, por exemplo, de uma empresa que queira fornecer na nuvem um serviço de gerenciamento de transporte, que disponibilize rotas personalizadas aos usuários de acordo com suas preferências e atividades. 

Esse serviço poderia ser executado em um conjunto de máquinas virtuais tradicionais. Mas, supondo que aconteça algum evento inesperado em uma região e que seja necessário fazer um processamento rápido das rotas de todas as pessoas afetadas por isto, este processamento poderia ser feito, de maneira ágil, por máquinas especializadas para atender este tipo de demanda emergencial.

UOL: Aplicativo promete recuperar arquivos apagados no Android

Bianca Bellucci

O leitor Flávio entrou em contato com o UOL Tecnologia para saber se há um modo de recuperar arquivos apagados de seu smartphone com sistema operacional Android (há também ferramentas específicas para reaver fotos deletadas).

Se tiver alguma dúvida sobre tecnologia, envie um e-mail para uoltecnologia@uol.com.br, que ela pode ser respondida.

Para solucionar o problema, o usuário pode baixar programas que prometem resgatar o conteúdo, mesmo que deletados. Um deles é o Wondershare Dr.Fone para Android. O software também possui versão para dispositivos da Apple.

É importante saber que, em sua versão gratuita, o programa permite apenas visualizar os arquivos. Para restaurá-los (e assim, armazená-los novamente no computador), deve-se comprar a licença do software, com preço a partir de 39,95 euros.

Nos testes realizados pelo UOL Tecnologia em diferentes momentos e com diversos dados, o programa encontrou e recuperou documentos e imagens previamente deletados do smartphone (Alcatel One Touch Idol, com Android 4.1). Essa eficácia, entretanto, pode variar de acordo com o telefone, o sistema operacional e o conteúdo apagado. O que se recomenda é utilizar o programa gratuitamente. Só se realmente encontrar algum material deletado, você avalia se vale a penas pagar pela licença.

Após fazer o download no celular, acompanhe o tutorial feito em um aparelho Android (o passo a passo em iOS é similar):

1. Abra o programa. Ele pedirá que o usuário conecte o smartphone ao computador. Depois de fazer isso, Dr.Fone passará automaticamente para a etapa seguinte





2. Agora, clique em 'Iniciar' para o programa fazer a varredura em seu celular
3. O software varrerá todo o conteúdo que já passou em seu aparelho. Sejam fotos, contatos, mensagens, vídeos, áudio ou documentos, o Dr.Fone tentará achá-los




4. Após terminar a verificação, o programa exibirá o conteúdo encontrado. Caso você tenha comprado os direitos do software, clique naquele que você está procurando e depois selecione 'Recuperar'. O conteúdo será transferido para seu computador





G1: Ativista tenta transformar buscador de animais perdidos em aplicativo


Lívia Machado


Andrea Giusti recorreu à vaquinha virtual para ampliar serviço de seu site.

Ela crê que app do 'Procura-se Cachorro' agilizará no encontro dos bichos.

Andreia Giust tenta, via financiamento coletivo, criar aplicativo 
A ativista paulista Andrea Giust, de 29 anos, quer diminuir o número de animais nas ruas com a ajuda de um aplicativo para celular. Fundadora do buscador "Procura-se Cachorro", ela recorreu a um site de financiamento coletivo especifico para animais e quer ampliar a forma de cadastro do serviço virtual que já oferece há um ano e meio.

A oito dias do prazo final, a jovem espera arrecadar o montante necessário e torce para disponibilizar o aplicativo até junho, quando estima que os casos de bichos perdidos tripliquem por conta dos rojões durante os jogos da Copa do Mundo.

“Hoje o pico do ano é no réveillon pelo mesmo motivo. E nos jogos serão dias seguidos de rojões. Os cães arranham portas e perdem unhas, pulam portões, saem em disparada e dezenas morreram de parada cardíaca no ano novo”, explica.

Em 18 meses, o buscador de animais localizou 1.095 bichos nas ruas e recebeu cadastro de 2.687 perdidos. Destes, 408 foram os casos com finais felizes. No Brasil, a taxa de casos resolvidos pelo site atingiu 16%. Em São Paulo, estado que representa 67% de todas as ocorrências, o índice de reencontros é um pouco maior: 20%.

De acordo com a fundadora, a página rastreia qualquer novidade do animal dentro de um raio de 10 km. O serviço cruza as informações entre perdidos e achados e avisa a possibilidade de alguém ter localizado o bichinho. Por meio de mapas, a ferramenta sinaliza os cachorros desaparecidos (família procurando) e os achados (procurando a família de volta) em todo o país.

Andrea defende que o aplicativo poderá agilizar o serviço de busca e, consequentemente, aumentar o número de casos solucionados. “A divulgação rápida é muito importante. Faltava o app como complemento do serviço do site. A pessoa que perder, por exemplo, no parque vai poder cadastrar na mesma hora e ver as novidades, basta fotografar ou ter uma imagem do cão. Não é preciso mais esperar chegar em casa para cadastrar. Também vai ser possível ver os animais desaparecidos na região, caso alguém queira apenas colaborar ao ver um animal na rua", esclarece.

Pagina do site de financiamento coletivo para projetos voltados a causa animal 
O projeto surgiu quando a ativista acompanhou o caso de um cachorro perdido no Parque do Ibirapuera, na Zona Sul de São Paulo. Ela acredita que o resgate do animal poderia ter sido feito rapidamente se a ferramenta já existisse. “A pessoa passou o dia todo procurando. Só cadastrou no site por volta de 18h, quando retornou para casa. Um seguidor do Instagram informou que havia visto a cadela, passou detalhes de horário e direção, ela foi encontrada naquela madrugada. Se já existisse o app, ela teria cadastrado ali mesmo, e ele teria visto o anuncio do próprio celular."

A jovem revela que já investiu boa parte do dinheiro necessário para começar a desenvolver a ferramenta mobile. Para finalizar o projeto, entretanto, precisará da doação coletiva. Os benfeitores ganham de agradecimentos simbólicos a brindes personalizados. Até segunda-feira (28), 61 pessoas tinham contribuído com R$ 4.295,00 de R$ 6.420,00.

“Ainda falta um pouco, mas no fundo eu acho que vai chegar. É muito importante que as pessoas que perderam seus animais, acharam um na rua entendam a importância do serviço rápido. Ninguém que perdeu imaginou que pudesse acontecer", disse. "Acho que basta gostar de animais para ajudar, eles merecem voltar para casa. Tenho certeza que estou contribuindo para diminuir o numero de animais das ruas."


Giz Modo: Microsoft agora é oficialmente a dona dos celulares da Nokia


Felipe Ventura

Em setembro, a Microsoft anunciou que havia comprado a divisão de Dispositivos e Serviços da Nokia por cerca de US$ 7 bilhões. Mas uma aquisição desse porte não é feita da noite para o dia: ela só foi finalizada hoje.
Vale relembrar os termos da compra: a Microsoft levou a área de smartphones e celulares simples, a equipe de design, a equipe de marketing e suporte, mais a maioria das fábricas da Nokia.

Duas fábricas ficaram de fora: uma na Índia, que vai fabricar produtos para a Microsoft mesmo assim; e outra na Coreia do Sul, que será fechada. Os 200 funcionários receberão ajuda da Nokia para encontrar outro emprego.

A Nokia também vai licenciar o HERE Maps, mais patentes para a Microsoft durante dez anos, além de licenciar a marca “Nokia” para uso em dumbphones pelo mesmo período. Os smartphones ainda poderão usar os nomes “Lumia” e “Asha”, já que eles agora pertencem à Microsoft, mas aí está um detalhe meio triste: você não verá mais smartphones com a marca Nokia. Prepare-se para o Microsoft Lumia 945, ou algo assim.

Hoje, vários executivos da Nokia deixaram oficialmente seus cargos: Stephen Elop, Jo Harlow (smartphones e tablets), Timo Toikkanen (celulares), Juha Putkiranta (operacional) e Chris Weber (marketing e vendas). Todos já foram para a Microsoft.

Por isso, a “nova Nokia” agora consiste em três áreas: Nokia Solutions & Networks, que instala redes de celular 2G/3G/4G pelo mundo; o HERE Maps; e as patentes. A Microsoft, por sua vez, explica em comunicado o que representa para ela a aquisição:


A conclusão, em 25 de abril, da aquisição da divisão Dispositivos e Serviços da Nokia permitirá à Microsoft acelerar a sua participação em smartphones e celulares simples em mercados desenvolvidos e emergentes, e aumentar o seu papel como uma empresa de dispositivos e serviços.

Uma dúvida que me veio após tudo isso: será que a linha Nokia X com Android terá futuro na empresa? A Microsoft diz que vai “usar a vasta experiência da Nokia para fornecer dispositivos premiados com Windows Phone”, sem mencionar plataformas concorrentes. Mas Stephen Elop, em carta aberta, diz que “estamos comprometidos a continuar oferecendo suporte aos nossos smartphones de entrada, às famílias Nokia Asha e à Nokia X”.

Na segunda-feira, você poderá fazer perguntas diretamente a Stephen Elop sobre o futuro dos celulares na Microsoft: ele estará em uma sessão aberta de perguntas e respostas no Nokia Conversations, em 28 de abril às 10 h (horário de Brasília).

A Microsoft divulgou ontem seus resultados financeiros, que deixam de fora a aquisição da Nokia. Foram US$ 20,4 bilhões em receita no primeiro trimestre, mesmo valor de um ano atrás; e lucro líquido de US$ 5,7 bilhões, queda de 6% no mesmo período.


Info: Firefox 29 é lançado com nova interface e sincronização facilitada


A Mozilla lançou nesta segunda-feira a atualização definitiva do navegador Firefox 29. Esta edição do browser de código aberto tinha sido disponibilizada para algumas pessoas em versões beta durante o mês de abril. Agora, qualquer usuário pode baixar o Firefox 29 para Windows, Mac e Linux, ou aguardar para que o software se atualize automaticamente.

A principal mudança no navegador está na cara de quem utiliza a nova versão pela primeira vez: a interface. Seguindo uma tendência minimalista das grandes empresas de software, o Firefox 29 retira, no browser para Windows, o botão laranja que ficava no canto superior esquerdo, reunindo comandos de ações em um único menu no lado direito. Visualmente, as linhas das abas estão mais curvas e a barra de ferramentas está mais limpa.

Uma alteração importante da nova versão do navegador é a facilidade para utilizar o Firefox Sync, ferramenta de sincronização da Mozilla. Antes, era preciso salvar códigos e chaves de emparelhamento para entrar no sistema. Agora, basta ter uma conta no Firefox, com e-mail e senha, para usar histórico, abas, favoritos, senhas, preferências e complementos no browser em qualquer dispositivo.

A customização do Firefox também foi alterada. Basta arrastar os ícones com as ações desejadas para a barra de ferramentas para criar um atalho direto na página principal do navegador. É claro que as suas opções ficarão salvas quando entrar em outro dispositivo utilizando a mesma conta.

Olhar Digital: Pare de usar o Internet Explorer, recomenda governo dos EUA



O departamento do governo americano responsável pela segurança na internet recomendou hoje que os usuários do Internet Explorer deixem de utilizar o navegador até que a vulnerabilidade anunciada no sábado seja consertada.

A brecha é grave e afeta todas as versões do software - 6, 7, 8, 9, 10 e 11. Por meio dela, é possível executar um código remotamente através do navegador. "A vulnerabilidade existe na forma como o Internet Explorer acessa um objeto na memória que foi excluído ou não tenha sido devidamente alocado", explica a MS.

Segundo a empresa, o invasor pode hospedar um site especificamente criado para explorar a falha e convencer o usuário a acessá-lo através de links por e-mail ou comunicadores instantâneos.

Em nota a Microsoft diz estar "consciente das limitações e possíveis problemas" e encoraja os clientes a seguir as orientações descritas no comunicado de segurança (em inglês) divulgado por ela para "amenizar eventuais ocorrências".

Alternativas

Nesta lista do Olhar Digital você encontra sete opções para substituir o navegador da Microsoft, desde os concorrentes mais populares, como Google Chrome e Mozilla, a plataformas menos conhecidas. Porém, se quiser continuar utilizando o IE, consulte as dicas elaboradas pela empresa de segurança FireEye. 

De acordo com a consultoria StatCounter, o IE é o segundo browser mais popular no Brasil, utilizado por 16% das pessoas com acesso à internet.

G1: Jornal do PC chinês diz que não há liberdade na internet sem ordem


Programas de TV norte-americanos foram retirados de sites chineses.
Medida é sinal de controle exercido por Pequim sobre conteúdos na rede.

Liberdade na internet não pode existir sem ordem, disse o principal jornal do Partido Comunista daChina nesta segunda-feira (28), após vários programas de TV norte-americanos serem retirados de sites chineses, em mais um sinal do crescente controle exercido por Pequim sobre os conteúdos na rede desde a posse do presidente Xi Jinping há um ano.

Na semana passada, as autoridades também intensificaram as restrições à pornografia, revogando algumas autorizações de publicação do provedor Sina Corp., um dos maiores do país, por permitir conteúdos "lascivos e pornográficos".

"Embora pessoas comuns e governos desfrutem das conveniências trazidas pela Internet, eles também experimentam os efeitos negativos da internet e os perigos ocultos à segurança", disse comentário publicado no Diário do Povo, órgão oficial do PC.

O texto vinha assinado por "Zhong Sheng", nome que significa "voz da China" e costuma ser usado pelo jornal para expressar opiniões de política externa. "Se não há ordem na Internet, como pode haver liberdade na Internet? Quem desfruta e exercita seus direitos e liberdades na Internet não pode prejudicar o interesse público e não pode violar leis, regulamentos e a ética pública", disse o jornal.

Quatro séries de TV norte-americanas - The Big Bang Theory, The Practice, The Good Wife e NCIS - foram retirados de sites de vídeos por ordens do governo chinês, segundo a agência de notícias Xinhua.

Não ficou claro por que o governo decidiu tirar da rede especificamente essas séries, que são muito populares.

Buscas nos sites de vídeo Youku Tudou, Sohu e Tencent resultavam em mensagens dizendo que esses conteúdos estão temporariamente indisponíveis.

"Acredito que seja um fato isolado, que não representa uma mudança de política com relação aos programas de TV norte-americanos", disse o executivo-chefe do Sohy, Charles Zhang, a jornalistas. O Youku Tudou e o Tencent não quiseram comentar a ordem do governo para tirar o material do ar.

Horas antes, o canal estatal CCTV informou à Reuters que havia adquirido os direitos exclusivos sobre The Big Bang Theory, mas não ficou claro se tais direitos abrangiam também a internet ou apenas a exibição por televisão.