quarta-feira, 6 de março de 2013

Governo do Estado da Bahia: Governo do Estado já emite documentos com certificação digital



O Governo do Estado já dispõe de Certificado Digital, que permite a realização de transações eletrônicas de forma ágil e segura. A responsável pelo fornecimento dos certificados digitais de pessoa física e jurídica (e-CPF e e-CNPJ) no âmbito do Governo é a Empresa Gráfica da Bahia (Egba).

“O certificado digital nada mais é que um documento eletrônico que possui os dados de quem o utiliza, servindo para comprovar a autenticidade das informações enviadas através da internet”, explica Ramiro Oliveira, assessor em Gestão Documental da Egba.

O documento eletrônico é assinado digitalmente por uma autoridade certificadora ou de registro, contendo dados sobre o emissor e o seu titular. Um cadastramento é efetuado e uma senha pessoal e intransferível é gerada para o uso nas transações via internet. Com o certificado digital, a parte interessada obtém a certeza de estar se relacionando com a pessoa ou entidade desejada.

O certificado pode ser implantado em um token (equipamento muito parecido com um pendrive), que deve ser usado toda vez que a certificação digital se faça necessária. A validade dos certificados para usuários finais varia de um a três anos, devido à evolução dos dispositivos de processamento. “Estamos atendendo a pedidos principalmente de empresas baianas interessadas em estabelecer transações com a Caixa Econômica e a Receita Federal”, salienta Ramiro.

Com os certificados digitais, é possível fechar negócios, emitir ou receber documentos, acessar ou disponibilizar informações sigilosas e economizar recursos evitando processos burocráticos. Tudo isso com a garantia de integridade e confidencialidade à transação eletrônica, de modo a evitar que adulterações ou outros tipos de fraude possam ocorrer. O governador Jaques Wagner recebeu oficialmente o Certificado Digital do Governo do Estado no dia 28 de fevereiro.

Autoridade de registro

A Egba emite certificados digitais desde 2010. O serviço é oferecido aos setores público e privado. O credenciamento da Egba como autoridade de registro junto ao Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI), órgão vinculado à Casa Civil da Presidência da República, foi em dezembro de 2009. Desde então, a empresa tem fornecido e-CPFs e e-CNPJs a titulares de Secretarias e órgãos públicos do Estado, bem como gestores do setor privado.

“Buscamos acompanhar a evolução das tecnologias no mundo, de acordo com novas demandas por serviços que vão surgindo”, declara o diretor-geral da Egba, Luiz Gonzaga Fraga de Andrade, ao apontar como a área de gestão de documentos da empresa tem crescido. “Com a certificação digital, o documento original passa a ser eletrônico, ao invés de impresso em papel”, ressalta.

G1: Ministro diz que estrutura de internet e transmissão da Copa está garantida:


Paulo Bernardo afirma que Anatel já fez todas licitações necessárias.
Sedes da Copa das Confederações devem ter 4G até 30 de abril.
Paulo Toledo Piza 


O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, disse nesta terça-feira (5) que serão cumpridos os projetos assumidos para oferecer infraestrutura de telecomunicações para a Copa das Confederações de 2013 e a Copa do Mundo de 2014. "Vamos cumprir todas as exigências da Fifa", disse o ministro. O ministro esteve nesta tarde na capital paulista, onde participou de encontro com o prefeito Fernando Haddad (PT).

Paulo Bernardo afirmou ainda que cidades sedes do evento preparatório para o Mundial devem oferecer internet 4G até 30 de abril. 

Ele rebateu questionamentos feitos após divulgação de relatório do Tribunal de Contas da União (TCU) que colocam em dúvida o cumprimento das metas. "Esse relatório do TCU é de outubro do ano passado e estava retratando uma situação anterior. A Anatel fez, até dezembro do ano passado, todos os procedimentos licitatórios e leilões necessários. Empenhou recursos e está comprando os equipamentos", disse.

Reportagem publicada nesta terça-feira pela "Folha de S.Paulo" afirma que relatório do TCU mostra dúvidas sobre a qualidade de acesso a internet móvel durante a Copa e risco para a transmissão dos jogos.

O relatório aponta que a Anatel pode enfrentar “dificuldades” para realizar suas ações voltadas à Copa de 2014, que visam garantir, por exemplo, a transmissão dos jogos com qualidade e sem interferência de sinal.

Internet 4G

Paulo Bernardo afasta a hipótese de atraso no cronograma. "Na segunda-feira, passei em revista com a Telebrás e com as operadoras de celular e verificou-se, primeiro, que as empresas têm que colocar o serviço de 4G nas seis cidades sedes da Copa das Confederações até 30 de abril", disse. Na mesma reunião, ele disse ter identificado um problema que já teria sido contornado.

"Nos estádios, o que observamos é que temos de fato problemas nas obras. Todos os estádios tem que ter uma sala reservada para a Telebrás instalar a central de comunicações", disse. Ele explicou que a sala irá abrigar os equipamentos que a Fifa vai utilizar para gerar as imagens de TV e depois repassá-las para as televisões.

"As salas, até semana passada, não tinham sido entregues em vários estádios. Fizemos uma reunião com o ministro Aldo Rebelo e ele chamou todos os administradores da Copa das Confederações e a notícia que tivemos é que já foram resolvidos os problemas das salas, estão instalando", disse.

"Para se ter ideia, a rede que a Telebrás está colocando permite 40 canais de 40 giga em cada estádio. É uma enormidade em quantidade de internet, com certeza durante o jogo será necessário", disse.


Anatel

Em nota divulgada nesta terça-feira, a Anatel informou que “tem adotado todas as providências para cumprir os encargos assumidos para os grandes eventos esportivos internacionais, com transparência e publicidade, e há certeza de que todos os objetivos serão cumpridos a contento”.

Segundo relatório divulgado pela "Folha de S. Paulo", o tribunal, em 2012 a agência tinha previsão de investir R$ 45 milhões nas ações voltadas para a Copa, mas apenas 11,52% desse valor foi realmente gasto – uma licitação foi concluída e outra estava em andamento.

De acordo com o relatório, o curto período que a Anatel dispõe para fazer seus investimentos é “preocupante”, já que a agência conta com “parco orçamento” e “carência de pessoal para fazer frente ao trabalho.”

O TCU aponta que a Anatel terá que investir um total de R$ 171,05 milhões até 2014 e que, até a conclusão do relatório, apenas R$ 21,6 milhões haviam sido executados.

Reportagem da Folha afirma que a Anatel informou ao TCU que 8 de 31 projetos estão fora do prazo.

A infraestrutura para a internet móvel também preocupa especialistas. O sindicato que representa as empresas de telefonia alerta que pelo menos três dos seis estádios correm o risco de não estar prontos para receber a internet ultrarrápida (Veja acima reportagem do Jornal Nacional).

Em nota divulgada no dia 21 de fevereiro, a Anatel informou que, no ano de 2012, investiu um total de R$ 52,5 milhões em projetos relacionados à Copa de 2014 e que o valor gasto supera os R$ 45,7 milhões previstos inicialmente para o ano.

"As providências da Anatel são acompanhadas permanentemente pela auditoria interna da Agência e pelos órgãos de controle (CGU e TCU), que contribuem positivamente, com suas recomendações, para a boa condução dos trabalhos", disse a agência no comunicado divulgado nesta terça-feira. "Todas as licitações realizadas estão em conformidade com a legislação", acrescentou.

Portal NE10: Recife recebe encontro nacional de nanotecnologia



Recibe recebe nos próximos dias 7 e 8 de março uma reunião sobre nanotecnologia. Será abordada a utilização da tecnologia nas áreas de segurança, tecnologia, saúde e meio ambiente.

Esta é a terceira reunião do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Nanotecnologia para Marcadores Integrados (INCT-INAMI). O encontro reunirá mais de 110 especialistas em nanotecnologia no auditório do Núcleo Integrado de Atividades de Ensino do Centro de Ciências Exatas e da Natureza da Universidade Federal de Pernambuco.

O evento terá representantes da UFPE, Inmetro, Universidade de São Paulo, UFCG e UFS.

Convergência Digital: Governo quer atrair mulheres para Ciência e Tecnologia



Com o objetivo de proporcionar conhecimento sobre as profissões de caráter científico para a inserção de um número maior de mulheres no setor, foi aberto oficialmente, em Brasília, o programa Science Camp – Elas na Ciência. O evento, na sede do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI), foi direcionado a 90 estudantes do ensino médio, selecionadas em diversos estados, e terá atividades durante toda a semana na capital federal e em Manaus.

O diretor de Cooperação Institucional do CNPq, Manoel Barral Netto, destacou que as áreas da ciência em que as mulheres são maioria ou igualam o número de homens são biologia e agrária. “Com este programa, queremos que as mulheres conheçam a beleza e as oportunidades existentes nas profissões ligadas à ciência”, disse.

Ele lembrou que há uma carência de mulheres nas posições de comando, tema que o programa também pretende discutir. “É necessário incluir mais mulheres, porque o Brasil precisa ter uma participação mais equilibrada para o seu desenvolvimento”, defendeu. “Ninguém pode deixar de trabalhar com o que gosta porque não teve oportunidade. É isso que queremos proporcionar.”

O representante da Embaixada dos Estados Unidos em Brasília, Claudio Chapman, informou que a parceria entre EUA e Brasil começou exatamente na área da educação e que o programa é uma ampliação das ações implantadas no país. “A parceria com CNPq, Capes [Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior] e universidades brasileiras está evoluindo. Vocês têm um futuro fantástico aqui no Brasil. Através dos seus estudos e aspirações, neste mês das mulheres focaremos nossos programas para colaborar ainda mais com este objetivo”.

A secretária de Articulação Institucional e Ações Temáticas da Secretaria de Políticas para Mulheres da Presidência da República, Vera Lucia Lemos Soares, lembrou sobre o programa Mulheres na Ciência, coordenado por sua pasta, e ressaltou a importância da nova iniciativa para as participantes: “Uma semana no instituto de pesquisa é muito bem-vinda para jovens mulheres abrirem janelas de oportunidades em outras áreas ligadas a ciência e tecnologia. Esperamos aprofundar ainda mais esta parceria com a embaixada americana com essas ações”.

Já a coordenadora de Capacitação do Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia (Inpa/MCTI), Beatriz Ronche Teles, sugeriu às estudantes aproveitar o conhecimento que será proporcionado. “É uma satisfação que o Inpa inicie este projeto. Vocês irão conhecer o que é a Amazônia de verdade, seus ambientes terrestre e aquático. Vocês terão vários pesquisadores à disposição. Aproveitem essa oportunidade e perguntem. Não deixem dúvidas. Depois levem esta experiência para suas escolas”, convidou.

Palestras

No evento, realizado nesta segunda-feira, 04/03, as estudantes assistiram a três palestras, duas delas sobre mulheres em cargos de liderança, e uma sobre a mulher no mundo da ciência, além de quatro apresentações, sobre o programa Ciência sem Fronteiras (CsF), mídias sociais, oportunidades de estudo nos Estados Unidos e o próprio Science Camp.

A primeira palestrante do evento foi a presidenta da GE no Brasil, Adriana Machado. Ela lembrou que fez intercâmbio nos EUA no começo da carreira para motivar as estudantes. Sobre as principais oportunidades de evolução no início de carreira no Brasil, ela mencionou o CsF e a meta da empresa para os estudantes que já participam de intercâmbio. “Avaliamos o Ciência sem Fronteiras como uma iniciativa importante”, comentou. “Estamos articulando para que os jovens envolvidos no programa sejam contemplados com oportunidades profissionais em nossos centros de pesquisa. Até o momento, dez já participaram de atividades em nossas instalações. Nossa meta é chegar a 100 desses jovens contratados.”

Em seguida, afirmou que a inovação é um dos orgulhos da empresa e destacou áreas onde as mulheres podem fazer a diferença. “A área da inovação toca nossa vida muito intimamente. Estamos com o quinto centro global aqui no Brasil”, informou. “Precisamos dominar conhecimentos químicos e biológicos, por exemplo, para poder contribuir ativamente na evolução da humanidade.”

Adriana disse que o Fórum Econômico Mundial é um dos poucos organismos que discutem sobre as disparidades da participação da mulher na economia. “Ainda temos uma baixíssima participação nos parlamentos e existe grande diferença de salários. Precisamos ter mais mulheres empenhadas em mudar este quadro. Isso se faz no dia a dia, por isso temos que aproveitar as oportunidades de aprendizado”.

Questionada por uma das estudantes sobre suas metas profissionais, a executiva disse que seu conceito sobre crescimento profissional não está baseado em cargos: “Quero continuar aprendendo e em paralelo colaborar onde estiver trabalhando. Posso, com a minha experiência, ajudar e aumentar a produtividade de determinado setor, por exemplo. Meu objetivo pessoal é continuar empenhada com esta relação que agrega para todos”.

Ela avaliou que não existe necessidade de optar entre família e profissão. “É possível conciliar, inclusive com o desejo de ser mãe. Quero ver as meninas aqui presentes desenvolvendo a capacidade que existe dentro de cada uma”, finalizou.

Curiosidade e coragem

A vice-presidente da Chevron no Brasil, Eunice de Carvalho, destacou alguns números da empresa no país para as estudantes. Ela informou que 101 dos 294 funcionários são mulheres. Entre os 74 que ocupam cargos de supervisão, acrescentou, 20 são mulheres, incluindo presidenta, vice-presidenta e as diretoras de Desenvolvimento de Negócios e Recursos Humanos. “A coragem para ser curiosa é fundamental. A vontade de aprender o que está fora da nossa zona de conforto é um dos fatores que nos engrandecem. Encorajo vocês a ter essa abertura”, enfatizou.

Eunice comentou que gostaria de ter tido tal oportunidade quando queria decidir sobre sua profissão. “Esta iniciativa é muito válida para todas essas meninas que nos acompanham hoje. É muito importante que meninas como vocês estejam envolvidas com ciência e tecnologia, pois precisamos sempre de pessoas assim”, defendeu. Ela apontou uma espécie de lenda presente no ambiente de trabalho. “Quando disserem a vocês que suas áreas são voltadas para homens ou mulheres feias, não liguem. Não deixem que essas opiniões as desestimulem. Ajudem umas às outras a crescer e continuar empenhadas.”

Estimulada a falar sobre a diferença entre homens e mulheres, a dirigente disse considerar que existem capacidades distintas e que é possível crescer com a diversidade. “Não diria que somos melhores. Existem diferenças, principalmente, na criação”, avaliou. “A flexibilidade de ouvir outras opiniões é um diferencial que deve ser agregado e que nos ajuda no trabalho.” Ela ressaltou, ainda, que a capacidade de conhecer e aprender algo novo é sempre considerada nas grandes corporações.

Na última palestra do dia, a diretora de Relações Internacionais da Capes, Denise Neddermeyer, disse que sua instituição, vinculada ao Ministério da Educação, não considera a situação das mulheres na ciência ruim no Brasil, mas que algumas áreas ainda necessitam ser estimuladas. Ela voltou à questão da conciliação entre família e profissão. “Alguns componentes da vida da mulher às vezes afastam-na da profissão. Ter conhecimento desse quadro serve para que se avalie como não deixar isso ocorrer.”

Denise ressaltou números da desigualdade em diversas áreas. “No Brasil, temos 6 milhões de mulheres a mais que homens. Considerando as mulheres em cargos de tomada de decisão em 2011, temos Europa com 22% e Américas 20% [do respectivo total]. Na Câmara dos Deputados são 468 deputados, sendo que 45 são mulheres. No Senado, apenas sete foram eleitas e exercem o cargo atualmente. Entre os ministros, 28 são homens e dez mulheres. Na Academia Brasileira de Ciências [ABC], dos 416 membros, 60 são mulheres, 17 delas formadas em biomédicas e nove em ciências químicas”, listou. “O curioso é que, na medida em que sobe a graduação, o número de mulheres também aumenta.”

TI INSIDE: Para jurista, STF pode decidir pela 'bitributação' de ICMS no comércio eletrônico

Um consumidor que mora em determinado estado realiza a compra por meio da internet. A loja com sede em outro estado recolhe o Imposto sobre Circulação de Mercadorias (ICMS). O capítulo seguinte dessa história vem gerando debates constantes: que estado deve ficar com o valor do ICMS recolhido, o onde mora o consumidor ou onde a loja está localizada, ou em ambos?

Uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) sobre esse tema tramita no Supremo Tribunal Federal (STF), e segundo decisão do vice-presidente da corte, ministro Ricardo Lewandowski, proferida na quarta-feira, 4, deve seguir direto para avaliação do plenário, sem decisões de caráter preliminar. De acordo com Lewandowski, a adoção do rito abreviado é necessária “tendo em vista a conveniência de um julgamento único e definitivo sobre o tema, além da evidente relevância da matéria e de seu especial significado para a ordem social e a segurança jurídica”.

A ADI 4909, ajuizada pela Procuradoria Geral da República (PGR), questiona uma decisão do governo do Pará, que determina que nas compras pela internet feitas no estado sejam recolhidas alíquotas de 6% a 12% de ICMS. “O valor arrecadado seria dividido entre os dois estados”, explica o professor de Direito Tributário da Universidade de Brasília (UnB), Valcir Gassen.

A decisão paraense se baseia no Protocolo Confaz 21, segundo o qual em operações interestaduais de venda realizadas de forma não presencial, os estados destinatários do produto poderão exigir o recolhimento de parcela do ICMS no momento do ingresso do bem no território. Por esse protocolo, as compras feitas em estabelecimentos localizados no Sul e no Sudeste têm alíquota única de 6%, enquanto naqueles sediados no Norte e Nordeste têm taxa de 12%, e os valores são compartilhados por ambos os estados.

Contudo, os estados do Sul e Sudeste não são signatários do acordo, já que são as regiões onde a maioria das lojas está localizada, e que teriam portando, que dividir o ICMS dessas compras com outros entes federativos. “No entendimento da PGR o protocolo fere dispositivos da Constituição, que afirmam que o imposto deve ser recolhido no estado do consumidor de direito”, conta Gassen.

Consumidor de direito é a empresa que recolhe os tributos embutidos no valor do produto na hora da compra. “Na prática a loja apenas repassa o valor, já que quem arca com o imposto é o consumidor de fato, ou seja, quem efetivamente compra o produto. Assim, a argumentação dos estados de Norte, Nordeste e Centro-Oeste é que o sistema tributário é cruel: transfere para os estados ricos, o valor gasto em uma compra realizada pelo consumidor do estado mais pobre”, conta.

Embora na constituição esteja empregado o termo “consumidor de direito”, na visão do jurista, o plenário do STF pode conceder decisão favorável ao estado do Pará, abrindo um precedente favorável a outras unidades da federação na mesma situação, que enfrentam casos semelhantes. Em janeiro o estado de Sergipe fez contestação semelhante.

“A constituição não é mudada apenas por meio de emendas, ela pode ser alterada quando surgem novas interpretações dela, e este é um mais caso onde o Supremo pode aplicar uma nova interpretação caso entenda que há uma desigualdade na distribuição dos impostos”, opina o especialista da UnB. 

UOL: "Modo futebol" prepara TVs da Samsung para Copa do Mundo



O ''Modo Futebol'' adiciona melhorias na reprodução de imagens e de som, conectividade com as redes sociais e gravação dos jogos com possibilidade de repetição de lances em câmera lenta 

A Samsung apresentou nesta terça-feira (5) um recurso chamado "Modo futebol", funcionalidade desenvolvida para melhorar a experiência do usuário que está assistindo a partidas em TVs da fabricante e tem como foco os telespectadores da Copa do Mundo de 2014. Ele estará disponível apenas para usuários na América Latina. O anúncio foi feito em evento realizado em Bogotá, na Colômbia.

Ao acionar o ''Modo Futebol'', o televisor ganha mais qualidade na reprodução de imagens, como a do gramado, e de sons, como nos gritos da torcida. A novidade funcionará em todos os televisores da linha 2013 vendidos em mercado latino-americano.

O pacote também inclui a possibilidade de o usuário interagir nas redes sociais, como Twitter, Facebook e Google +, enquanto vê as partidas. Essa funcionalidade, no entanto, está disponível apenas para televisores da Samsung das séries 4 até 8.

O último recurso do ''Modo Futebol'' é a capacidade de gravação dos jogos e repetição de lances em câmera lenta. Para usar essa funcionalidade, também disponível apenas nos televisores das séries 4 até 8, é necessário um pendrive para acessar a transmissão via sinal de TV digital. A funcionalidade não estará disponível para transmissões de TV por assinatura, devido a questões de direitos autorais sobre as imagens.


A Samsung vai lançar em abril o acessório Evolution Kit no Brasil. O gadget serve para atualizar as Smart TVs das séries 7, 8 e 9 produzidas em 2012 com as novas funcionalidades desenvolvidas para a linha em 2013, como acesso ao Smart Hub, sistema que auxilia o usuário no acesso a conteúdos da TV, inclusive online. Além disso, o acessório também turbina o hardware das TVs, transformando o processador dual-core em quad-core. O preço deve ficar em torno de R$ 1.000, segundo a fabricante Flávio Carneiro/UOL.

TI INSIDE: CPqD quer levar gerenciamento de redes à nuvem


A ordem do dia durante a Conferência para Provedores em São Paulo nesta terça-feira, 5, era uma só: abraçar as novas tecnologias. Uma opção é a de levar o gerenciamento de infraestrutura de redes à nuvem, sugestão do gerente de produto do CPqD, Celso Alberto Previdelli, ao provedor de pequeno porte. O modelo de Software as a Service (SaaS) pede apenas uma conexão de Internet para a gestão, mas permite exibir informações de topologia de rede, segurança, interface e aplicações como qualquer ambiente localizado.

"Se houver um problema, um rompimento de cabo, vejo que clientes estão sendo afetados e às vezes há um grande cliente que tem prioridade de atuação. Tudo isso se consegue com gerência de planta e inventário", explica Previdelli. O CPqD recomenda a utilização de mapas abertos como do Google ou do Bing, da Microsoft, mas diz que o sistema aceita entrada de mapas personalizados, ainda que o custo seja maior. Além disso, a solução utiliza algoritmos para prever a banda que poderá ser disponibilizada para o cliente em determinada região.

A questão da segurança também não é abandonada. Além e utilizar comunicação via HTTPs, o sistema não permite injeção de SQL (tipo de ataque comum que danifica o banco de dados) por não dar acesso nesse nível. Cada cliente ainda conta com criptografia e túneis de requisição exclusivos. "Estamos alinhados aos padrões de segurança internacionais", garante.

Previdelli lembra que há barreiras para o modelo SaaS na gestão de redes, mas que traz todas as vantagens econômicas possíveis com a terceirização, além de permitir a utilização de especialistas para cuidar de algumas áreas. "Normalmente você não tem especialistas em banco de dados, mas na nossa solução temos funcionários especializados". Ele garante ainda que a largura de banda exigida é em "níveis viáveis, tanto para acesso fixo e móvel, e não exige link dedicado". 

TI INSIDE: Prêmio Oi Tela Viva Móvel ganha categoria para cases de educação


Em sua quinta edição, o Prêmio Oi Tela Viva Móvel ganhou uma nova categoria dedicada a cases de educação. Podem ser inscritos quaisquer cases lançados em 2012 no Brasil de serviços ou produtos com fins educacionais que usem o celular ou o tablet como interface. Nas edições anteriores, cases de m-education vinham sendo inscritos na categoria de "utilidade pública". Agora, diante do amadurecimento desse mercado, a organização do prêmio entendeu ser mais adequado criar uma categoria exclusivamente para o tema.

As inscrições para o Prêmio Oi Tela Viva Móvel são gratuitas e estão abertas no site www.telavivamovel.com.br. Além de educação, há outras 12 categorias: Carteira eletrônica; Comunidade e rede social; Foto, TV e vídeo; Game; Governo; Livro, jornal e revista; Localização e navegação; Mobile marketing; Música; Saúde; SMS e MMS; e Tablets. Qualquer case mobile lançado comercialmente no ano passado no Brasil e que se encaixe em uma dessas categorias pode concorrer. Esta é a principal premiação do mercado de conteúdo móvel brasileiro.

Um júri formado por jornalistas especializados de diversos veículos escolherá até quatro finalistas por categoria, que depois disputarão uma votação popular pela Internet para definir os vencedores, cujos nomes serão conhecidos durante o evento Tela Viva Móvel, a ser realizados nos dias 16 e 17 de maio em São Paulo. No site www.telavivamovel.com.br constam a lista completa de categorias e o regulamento. O Prêmio Oi Tela Viva Móvel é organizado pela Converge Comunicações, grupo editorial responsável pelos veículos MOBILE TIME, TELETIME, TI INSIDE e TELA VIVA. 

IDG Now!: The Pirate Bay alega ter recebido "asilo virtual" na Coreia do Norte


Após ter de sair da Suécia, site de compartilhamento de arquivos disse que o país dará "uma mãozinha" em sua luta para continuar online.


O The Pirate Bay afirma que a Coreia do Norte se ofereceu para fornecer conectividade de rede para o seu serviço, que tem enfrentado uma longa batalha para permanecer online.

"Acreditamos que oferecer asilo virtual a nós na Coreia é o primeiro passo da mudança do ponto de vista do país com relação ao acesso à informação", diz o post publicado no blog do Pirate Bay e assinado por Kim Jung-bay, pseudônimo parecido com o nome do líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un. "É uma abertura para o país e uma coisa é certa, o governo não se importa com ameaças como os outros."

O The Pirate Bay é uma ferramenta de busca que pode ser usada para encontrar torrents, ou arquivos que permitem o download de conteúdo por meio do sistema de compartilhamento de arquivos P2P. O site atraiu a ira da indústria de entretenimento durante anos por hospedar torrents que continham conteúdo protegido por direitos autorais.

O Swedish Pirate Party (Partido Pirata Sueco) hospedava o serviço há 3 anos, mas foi pressionado por uma ação judicial feita por uma organização que representa a indústria cinematográfica.

Na semana passada, o Pirate Bay disse que começou a canalizar o seu tráfego por meio de redes privadas mantidas pelo Partido Pirata Norueguês e pelo Partido Pirata Catalão, na Espanha.

De acordo com o fundador do Partido Pirata Sueco, Rick Falkvinge, um rastreio da rota do tráfego (traceroute) do Pirate Bay mostrou que ele parecia passar pelo Star Joint Venture Co. Ltd., um provedor de rede com sede em Pyongyang, capital da Coreia do Norte.

A empresa é uma joint venture entre a Korean Post, a Telecommunications Corporation (que é administrada pelo governo), e a Loxley Pacific Co. Ltd., com sede na Tailândia. Ela começou a funcionar no final de 2010 para modernizar os serviços de Internet do país, de acordo com a Internet Assigned Numbers Corporation.

Pelo menos um observador sugeriu que a traceroute é falsa, e que seria possível usar alguns "truques de rede" para parecer que o tráfego estaria passando pela Coreia do Norte. O país controla rigidamente o acesso de seus cidadãos à Internet e parece improvável a assinatura de tal acordo, que resultaria no uso crescente do The Pirate Bay no país.

Junto com o anúncio, o site modificou seu tradicional logotipo do navio à vela para adotar as cores da bandeira da Coreia do Norte. "Faremos o nosso melhor para influenciar os líderes coreanos a também deixarem sua própria população utilizar nosso serviço e ter a certeza de que podemos ajudar a melhorar a situação da forma que pudermos", escreveu o The Pirate Bay.

Convergência Digital: Oracle lança atualização urgente para Java



A Oracle divulgou nesta segunda-feira, 04/03, uma atualização urgente do Java para lidar com duas vulnerabilidades que permitiriam ataques hacker a navegadores que rodam o sistema. "As vulnerabilidades podem ser exploradas remotamente e sem autenticação, ou seja, podem ser exploradas por uma rede sem o nome de usuário e senha", explicou a companhia em um comunicado.

"Para um ataque ser bem sucedido, um usuário insuspeito usando uma das versões afetadas no navegador precisaria entrar em uma página maliciosa que se aproveita dessas vulnerabilidades", completa o texto. As vulnerabilidades, identificadas como CVE-2013-1493 e CVE-2013-0809, estão localizadas no componente 2D da linguagem de programação. A falha recebeu a pontuação mais alta na classificação de risco da Oracle.

Segundo ainda a companhia, os ataques, se bem-sucedidos, podem afetar "disponibilidade, integridade e confidencialidade do sistema do usuário". A falha foi percebida pela desenvolvedora em fevereiro, dias após o upgrade agendado daquele mês, e decidiu lançar a atualização de emergência em vez de esperar para o pacote previsto para abril.

As falhas vinham sendo usadas por hackers para entrar nos computadores dos usuários e instalar o malware McRAT. O vírus acessa o comando e os servidores de controle da máquina e se multiplica para todos os arquivos armazenados.

Folha de S.Paulo: Google tem muito controle sobre mercado de smartphones da China, diz ministério



O Google tem muito controle sobre a indústria chinesa de smartphones por meio do sistema operacional Android e discriminou algumas companhias locais, afirmou nesta terça-feira (5) o Ministério da Tecnologia da China.

Relatório do braço de pesquisa do Ministério da Indústria e Tecnologia concluiu também que a China tem a capacidade de produção para criar o próprio sistema operacional.

"A pesquisa e o desenvolvimento de nosso país em sistema operacional móvel é muito dependente do Android" afirmou a pesquisa, publicada na sexta-feira (1º), mas noticiada pela imprensa chinesa somente nesta terça.

"Apesar de o Android ter código aberto, a tecnologia principal e o guia tecnológico são totalmente controlados pelo Google", afirmou.

Segundo o relatório, o Google cometeu discriminação contra algumas companhias chinesas que desenvolvem seus próprios sistemas operacionais ao atrasar o compartilhamento de códigos. A companhia também usou acordos comerciais para deter o desenvolvimento comercial de aparelhos móveis dessas fabricantes, afirmou a pesquisa.

Um porta-voz do Google se negou a comentar o caso.

O ministério não recomendou nenhuma medida específica, ações reguladoras ou outras medidas.