terça-feira, 9 de outubro de 2012

Folha de S.Paulo - Tec - Futuro tablet Google Nexus terá tela melhor que a do iPad, diz site

Folha de S.Paulo - Tec - Futuro tablet Google Nexus terá tela melhor que a do iPad, diz site - 09/10/2012:

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

O hipotético tablet Google Nexus 10 será fabricado pela Samsung (em vez da Asus, que faz o Nexus 7 ) e terá tela com resolução superior à da do iPad, segundo o site da revista "Fast Company".
Densidade de pixels é o segredo do novo iPad; entenda

A "Fast Company" cita o analista Richard Shim, da consultoria NPD Search, que diz que a tela do Nexus 10 terá 299 pixels por polegada de densidade, ante 264 pixels por polegada do iPad de terceira geração (tela Retina).

Por conta dessa característica, as imagens apresentadas pelo tablet seriam mais nítidas que as do rival fabricado pela Apple, cuja tela de 9,7 polegadas é preenchida por uma resolução de 2.048 x 1.536 pixels.

A Samsung fabrica seus próprios tablets, incluindo o Galaxy Note 10.1 e o Galaxy Tab 10 --fruto de reviravolta judicial quanto à legalidade de sua venda nos EUA.

O jornal taiwanês "DigiTimes" diz que o Google vai lançar um tablet pela metade do preço pelo qual é vendido nos EUA: US$ 99 (cerca de R$ 200), ante US$ 199 (R$ 400).

O periódico asiático não cita uma versão de 10 polegadas do aparelho do Google.
Divulgação

O tablet Nexus 7, fabricado pela Asus para o Google; 'Nexus 10' terá tela melhor que a do iPad atual, diz site
O Nexus 7 foi anunciado pelo Google no final de junho e posto à venda nos EUA no mês seguinte.
O aparelho concorre com o Kindle Fire, da Amazon, e pode ser um alvo direto da Apple, que desenvolve uma versão menor do iPad, dizem publicações internacionais.

TI INSIDE: Sem marco civil, setor de internet no Brasil vive insegurança jurídica



A aprovação do Marco Civil da Internet (PL 2126/11) é fundamental para que usuários, intermediários e legisladores vivenciem um ambiente de segurança jurídica, necessário para que o direito de liberdade de expressão do cidadão brasileiro seja preservado. Esta, em linhas gerais, é a opinião de especialistas que participaram de evento realizado na semana passada pela Universidade de São Paulo (USP), em conjunto com a Escola de Direito do Brasil (EDB), Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (camara-e.net) e o Conselho Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Direito (Conpedi).

Para o vice-presidente de assuntos estratégicos da camara-e.net – Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico, Leonardo Palhares, o direito constitucional e fundamental, contido no artigo 5º que trata da liberdade de expressão deverá sempre prevalecer. “A aprovação do Marco Civil é fundamental para trazer segurança aos usuários e intermediários e diretrizes mais adequadas aos legisladores”, enfatiza.

Em debate na Faculdade de Economia e Administração (FEA-USP) o professor Marcel Leonardi, diretor de políticas públicas e relações governamentais do Google, e Laura Fragomeni, diretora jurídica e de relações governamentais do Mercado Livre do Brasil, foram unânimes em afirmar que o tão esperado e necessário Marco Civil da Internet não deve ser votado este ano. Todos lembraram que por ser ano eleitoral, muito provavelmente, a votação ficará para 2013.

Leonardi ressalta a importância de definir qual é o papel do intermediário, como por exemplo, as empresas Google e o Mercado Livre. “A lei obriga a empresa a fazer o quê? Qual é o papel do intermediário na internet? A internet depende de salvaguardas claras para os intermediários”, enfatizou. “Importante ressaltar que o foco do Marco Civil são os usuários, nele existem regras principiológicas e somente com ordem judicial os dados do internauta devem ser divulgados.” Por outro lado, ele lembra que alguns temas nem precisam ser discutidos, como são os casos de pornografia infantil, que está pautado no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) ou questões previstas na Lei Eleitoral. “Nestes casos, o provedor precisa retirar o conteúdo do ar rapidamente.”

Para Laura, hoje o Brasil vive um cenário de insegurança jurídica. “A sociedade, o legislador, o executivo e a iniciativa privada precisam deste amparo legal representado pelo Marco Civil”. Ela reforça a posição de Leonardi ao afirmar que a iniciativa privada quer saber se deve ou não fornecer dados de usuários. Deve ou não tirar um conteúdo do ar. “Na falta de regras claras, as empresas criam sua própria autorregulamentação. O Mercado Livre criou o Programa de Proteção da Propriedade Intelectual, que ajuda a impedir a publicação de anúncios irregulares, mas como não há uma regulação do setor, não deixa de existir a insegurança jurídica”, ressalta Laura. “Se tirarmos um conteúdo do ar, sem dar direito de defesa ao usuário, estaremos cometendo um abuso.”

Para o Dr. Rubens Beçak, da USP, o que chamou muito a atenção na construção do texto do Marco Civil foi a larga participação popular na construção deste projeto, pois o texto ficou aberto para consulta pública. “O resultado é um anteprojeto de altíssima qualidade.” 


TI INSIDE: Empresas querem que governo crie metas específicas para serviços de banda larga



A Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) divulgou nesta segunda-feira, 8, à noite, no Riocentro, durante a abertura da Futurecom, uma carta endereçada ao governo federal na qual pede que sejam criadas regras específicas de qualidade e de universalização do atendimento dos serviços de internet em banda larga.

“O ministério tem feito muita coisa, um trabalho que a gente reconhece e admira no sentido de tentar universalizar o acesso à banda larga e o acesso às telecomunicações, equiparar a velocidade de acesso à banda larga e também os serviços de telecomunicações que são oferecidos aos usuários residenciais no Brasil ao que existe no mundo. No entanto, para o setor corporativo, o que aconteceu?”, disse à Agência Brasil a gerente de Projetos de Telecomunicações da Firjan, Ana Hoffman.

Ana esclarece que as empresas de grande porte, como Petrobras, criaram suas infraestruturas próprias. “As demais estão sendo atendidas da pior maneira possível. A gente tem problema de cobertura, de oferta de serviços, a gente tem problema de qualidade no atendimento. Infelizmente, o Plano Nacional de Banda Larga [PNBL] não contemplou essa análise de melhoria dos serviços para o setor”, disse.

A gerente da Firjan frisou que os serviços de telecomunicações são tão importantes hoje como os serviços de energia, logística e transporte. “O que a gente está buscando é que o Ministério das Comunicações entenda e se comprometa com metas de universalização para os serviços ao cliente corporativo, com um pacote essencial mínimo que todas as operadoras terão de oferecer”.

O documento reivindica que os novos regulamentos e avaliações que forem feitos contemplem o setor corporativo. As empresas e sindicatos filiados à entidade alegam que o serviço oferecido ao setor é lento, caro e reduz a competitividade das indústrias. “A questão é que o serviço para o setor corporativo precisa ser medido, monitorado e ter metas específicas para o atendimento, assim como eles estão fazendo com o serviço residencial”, disse.

A Firjan já apresentou ao ministério o pleito de um pacote essencial mínimo de conexão em banda larga para as empresas brasileiras com velocidade de 15 megabits para o setor corporativo. “O que a gente quer é que o governo tenha a visão de que esse pacote deveria ser oferecido por todas as operadoras, em todas as áreas de cobertura, e que o serviço para o setor corporativo tenha metas específicas”.

A proposta é que, até 2015, nenhuma empresa no Brasil tenha um serviço de acesso à banda larga com menos de 15 megabits. “Porque isso é um atraso de vida. Tira da gente a possibilidade de fazer uma série de coisas como, por exemplo, fazer videoconferência, utilização de filmes, porque a gente não tem banda para se comunicar. Isso detona com a nossa competitividade internacionalmente e dentro do próprio país, porque também temos diferenças de região para região”, disse.

O documento é apoiado por mais de 25 empresas, entre as quais a Transpetro, subsidiária da Petrobras, e a Glaxo, do setor farmacêutico. “A indústria está se levantando e pedindo novos e melhores serviços para o setor corporativo”, disse Ana. A presença do ministro Paulo Bernardo foi confirmada pela assessoria de imprensa do ministério. 


TI INSIDE: Para Azeredo, Marco Civil só depois de Dubai


Durante a abertura da 14ª Futurecom nesta segunda-feira, 8, o deputado federal Eduardo Azeredo (PSDB/MG) defendeu um prolongamento na discussão sobre o Marco Civil da Internet. Para ele, o Brasil pode até chegar com uma posição em Dubai, durante a discussão da UIT em dezembro, mas não com o projeto votado. "Acho difícil, eu mesmo sou um dos que cobram. Mas, já que demorou dois anos, talvez dois meses a mais não façam diferença", afirmou. Ele disse ainda que não acredita que as operadoras estejam fazendo lobby para rebater questões da neutralidade, mas por estarem preocupadas com o modelo de negócios.

Apesar de considerar inicialmente que "o tempo urge", Azeredo disse que o governo brasileiro tem caminhado lentamente para a discussão sobre o assunto. "O Brasil nem assinou a convenção de Budapeste sobre crimes cibernéticos", finalizou. 

G1 - ‘Acertamos em cheio com o 4G’, diz ministro das Comunicações


Para ele, nova banda larga terá adesão rápida e favorecerá 3G.
Anatel vai fiscalizar cumprimento de metas de conteúdo local.
Lilian QuainoDo G1, no Rio


João Rezende, presidente da Anatel, conversa 
com o ministro Paulo Bernardo na Futurecom
(Foto: Lilian Quaino/G1)

“Acertamos em cheio com a implantação do 4G enquanto expandimos a 3G, que vai ficar um bom tempo e prestar ainda grande serviço”, disse na noite desta segunda-feira (8) o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, ao abrir a Futurecom, feira de telecomunicações que acontece até quinta-feira (11) no Riocentro, na Zona Sul do Rio.

Paulo Bernardo disse que a adesão ao 4G vai ser rápida e vai descongestionar a rede 3G, que, segundo disse, “vai ficar melhor ainda”.

“Não queremos esperar que as tecnologias amadureçam nos países onde foram criadas para depois usar”, disse.

Conteúdo localJá o presidente da Anatel, João Rezende, disse que até o fim de novembro será publicado o regulamento da agência para fazer cumprir as metas de tecnologia nacional nos produtos. Ele explicou que no edital para os leilões das faixas de 4G ficou estabelecido que, até 2018, 20% da tecnologia dos produtos têm que ser nacional.

“Vamos fazer auditorias para fazer cumprir o que diz o edital”, disse. O presidente da Anatel disse que espera discutir na Futurecom a agenda regulatória que a agência pensa para 2013.

“O mercado brasileiro mostra vigor. O processo de implantação do 4G é importante e vem avançando. Daremos um salto grande em qualidade e investimento nessa área”, disse ele, anunciando para o próximo dia 16 a assinatura dos termos de compromisso para os vencedores dos leilões de exploração da faixa 4G.

Brasileiro gosta de tecnologia

Segundo o ministro, o brasileiro gosta, quer, consome e busca o uso de tecnologias. Ele calcula que em 2014 haverá no país de 130 milhões a 150 milhões de conexões de banda larga.

“Onde não há tecnologias sendo usadas é porque não estão sendo ofertadas. A missão do governo é prover condições para que o serviço chegue a todos os rincões do Brasil”, disse.

Ele citou a recente divulgação da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) que mostrou que os itens que mais cresceram desde 2009 nos domicílios brasileiros foram o computador com internet, o computador sem internet e o telefone celular. Para Bernardo, os domicílios com computadores sem internet podem estar usando banda larga móvel não computada pelo IBGE.

“Temos 50% dos domicílios com telefone, seja fixo ou celular. Estamos universalizando o telefone. Mas temos que universalizar a internet. É um grande desafio que vai transformar o Brasil numa grande plataforma de consumo de todas as tecnologias e mídias”, disse.

Para ele, a internet aumenta a produtividade trabalho, melhora a educação, colabora nos avanços da medicina.

O ministro disse ainda que até o dia 31 de outubro deve ser votado o regulamento que barateia processos no setor e permite o compartilhamento de antenas. “E não pode prescindir de novas antenas menores que não agridem o meio ambiente e a estética das cidades”.

Paulo Bernardo garantiu ainda que os smatphones a preços populares estarão à venda antes do Natal.

TelebrasCopa

O ministro disse ainda que a TelebrasCopa já está negociando com a Fifa as situações do contrato que não são consenso. A TelebrasCopa é uma subsidiária da Telebrás criada para atuar na Copa do Mundo de 2014, que o Brasil sediará.

“Tem uma reunião marcada na semana que vem. A nossa orientação é resolver antes do fim do ano. Tem que decidir uma parte do processo que caracterizamos como serviços e a Fifa como infraestrutura”, disse ele, explicando que a parte considerada infraestrutura tem que ser providenciada pelo ministério.

No Riocentro, empresas de telecomunicações
 expõem seus produtos e serviços na Futurecom
(Foto: Lilian Quaino/G1)

Empresários reclamam

O vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) entregou ao ministro Paulo Bernardo um estudo que mostra que a internet corporativa é cara e lenta. Paulo Bernardo disse que ia analisar o trabalho.

A Futurecom é o principal evento de telecomunicações da América Latina reúne mais de 14 mil executivos de 40 países. Durante a feira, operadoras de telefonia testarão a nova tecnologia. No 4G, a velocidade no tráfego de dados pode alcançar até 100 Mbps (megabits por segundo). Em comparação, a tecnologia 3G pode atingir 14,4 Mbps.

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COMPUTERWORLD: Conectividade encurta distância entre empresas brasileiras e inovação



É o que revela pesquisa patrocinada pela Brasscom e Brasil IT+, que mostra ainda a consequente ampliação da competitividade.


Estudo da Economist Intelligence Unit, patrocinado pela Associação Brasileira de Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom) e Brasil IT+ revela que a explosão da conectividade na última década vai ajudar o Brasil a aumentar sua capacidade de inovação e, em consequência, a competitividade global. De acordo com a Brasscom, a conectividade crescente entre as empresas e as residências aumenta as oportunidades para a criatividade, o compartilhamento de ideias e a construção do conhecimento. 

A entidade ressalta que o governo reconheceu o papel fundamental que Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC), e mais especificamente, tecnologias digitais, devem ter no futuro no Brasil e está implementando políticas para estimular investimentos, embora ainda com modesto sucesso. Segundo a Brasscom, o Brasil ainda precisa resolver alguns dos fatores relacionados ao "custo Brasil" para competir no cenário internacional. O relatório Scoring Brazil: Inovação e competitividade no contexto internacional analisa o potencial competitivo do Brasil no longo prazo. 

O relatório avalia a posição do País em diversos rankings internacionais e explora até que ponto a classificação do Brasil faz jus ao seu potencial. O documento também analisa as limitações que precisam ser superadas e as áreas em que já tem um bom desempenho. Os principais resultados divulgados incluem: 

Melhorar a qualidade das universidades privadas é essencial para abordar o déficit de capital humano do País. Houve progresso, mas levará tempo para que os benefícios sejam sentidos.  
O Brasil é um líder regional em Pesquisa e Desenvolvimento, mas está abaixo da média da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Reforçar o papel do setor privado será essencial para reduzir essa disparidade. Em economias altamente inovadoras, como a Coreia do Sul, as empresas respondem por uma parcela muito maior de Pesquisa e Desenvolvimento. 

A qualidade dos mercados financeiros do Brasil é um dos seus principais pontos fortes em rankings internacionais de inovação e competitividade. Embora os brasileiros mantenham a parcimônia em relação à concessão de crédito, outras fontes de financiamento estão surgindo com rapidez, à medida que os mercados de capitais do Brasil se aprofundam e as empresas estrangeiras de capital de risco entram no mercado. 

INFO: Anonymous afirma ter atacado sites do governo da Grécia



Atenas - O grupo ativista de hackers Anonymous afirmou ter derrubado sites do governo grego nesta segunda-feira, na véspera da visita da chanceler alemã, Angela Merkel, que provavelmente enfrentará furiosos protestos.

Vários sites do governo pareciam ter ficado brevemente fora do ar nesta segunda-feira, incluindo aqueles do Ministério da Defesa Civil, da polícia e do Ministério da Justiça. Uma mensagem apareceu dizendo: "A página não pode ser encontrada".

A polícia não pôde confirmar quem era o responsável pelo ataque, que o Anonymous reivindicou em uma série de mensagens no Twitter.

Em mensagem postada no YouTube, o grupo criticou a grande operação de segurança que a polícia tem planejado para a terça-feira a fim de conter os protestos contra Merkel, comparando o governo à junta militar que governou a Grécia de 1967 a 1974.

Sindicatos e partidos de oposição convocaram protestos em massa para receber a chanceler alemã, quem muitos gregos acusam de forçá-los injustamente a enfrentar dolorosas medidas de austeridade e levar o país a uma recessão mais profunda.

O governo grego está emperrado nas negociações com seus credores internacionais sobre mais cortes de gastos em troca da próxima parcela do resgate de 130 bilhões de euros.

Em fevereiro, o Anonymous reivindicou um ciberataque contra o site do Ministério da Justiça grego.

INFO: Melhor não fazer nada para melhorar a internet, diz embaixador



Para embaixador americano Terry Kramer,
que vai participar de conferência internacional
em Dubai, internet vai bem em seu modelo atual

Genebra - A melhor solução para melhorar a supervisão da Internet pode ser a de não fazer nada, uma alta autoridade dos Estados Unidos disse nesta segunda-feira, durante conversa com a imprensa sobre uma conferência em dezembro que pode decidir a consolidação do controle em um organismo das Nações Unidas.

A International Telecommunication Union, entidade das Nações Unidas que promove a conferência, tem dito que existe um amplo consenso de que o tratado sobre tráfego internacional de voz, dados e vídeos precisa ser atualizado após 24 anos.

Com a rápida expansão da Internet em todo o mundo, os 178 países signatários decidiram estudar formas de elevar a colaboração, com o uso de telecomunicações para impulsionar o desenvolvimento econômico, e tornar as regras mais relevantes e responsáveis para uma indústria em rápida evolução.

No entanto, não fazer nada "não seria um resultado terrível", disse o embaixador dos EUA, Terry Kramer, que vai liderar a delegação do país na Conferência Mundial das Telecomunicações Internacionais, que será realizada em Dubai.

"O caminho natural que nós estamos é muito bom", disse ele a repórteres em Genebra.

"Isso significa que não há coisas que podem melhorar? Absolutamente, há coisas que poderiam melhorar. Mas a melhor coisa a fazer, se você pudesse escolher duas opções, uma é ser prescritivo e entrar em um monte de coisas; outra é deixar as coisas em aberto, estamos muito melhor deixando as coisas em aberto".

G1 - Falha em código que conecta celular à rede 3G permite rastrear o usuário


Estudo diz que hacker pode usar falha para localizar vítimas.
Problemas descobertos na rede 3G ainda não foram resolvidos.


Falhas no código de segurança que conecta o celular às redes 3G podem permitir que qualquer pessoa rastreie o aparelho, de acordo com um estudo da Universidade de Birmingham, no Reino Unido, e Universidade Técnica de Berlim, na Alemanha.

As falhas, publicadas na revista "SC Magazine", envolve ataques usando um celular modificado para acessar a rede e trocar dados reais por falsos, permitindo enganar o usuário e, desse modo, identificar a localização de um aparelho em particular. Com isso, o hacker pode forçar o celular a revelar códigos usados pelas operadoras para as ligações telefônicas e envio e recebimento de dados pela rede 3G.

Outro exemplo é que é possível descobrir um número válido de autenticação do aparelho-alvo, pedir o envio deste código pelo aparelho e mandar o mesmo pedido para outros celulares próximos, fazendo com que todos os outros aparelhos mandem uma resposta para o hacker - menos o celular-alvo - permitindo saber sua exata localização. Tudo isso é feito sem o usuário perceber.

O estudo diz que estas medidas podem fazer com que o dono do aparelho tenha seus movimentos rastreados dentro de um prédio ou shopping, por exemplo.

Entretanto, um ataque como este exige que o hacker esteja próximo da vítima.

Os pesquisadores dizem ter enviado os resultados do estudo para reguladores das redes 3G internacionais há 6 meses, mas as falhas ainda não foram consertadas.

TI INSIDE: Comissão Europeia diz que quer decidir rápido sobre Microsoft



A Comissão Europeia quer decidir "o mais rápido possível" sobre o não cumprimento das regras de competição da União Europeia pela Microsoft, por não ter implantando opções de navegadores de internet, além do Internet Explorer, que pertence à empresa, conforme determinado pelo órgão antitruste, disse nesta segunda-feira, 8, o comissário europeu da concorrência, Joaquín Almunia. Se condenada, a empresa poderá pagar multa equivalente a 10% da sua receita no ano, cifra que pode chegar a US$ 7,4 bilhões.

A Comissão Europeia está "revisando o caso atualmente", afirmou Almunia no Parlamento Europeu. "Eu quero uma decisão o mais rápido possível", acrescentou. Além disso, a Microsoft pode enfrentar outras penalidades pelo fracasso na implementar da “tela de escolha de browser” (BCS, na sigla em inglês) na última versão do Windows, lançada em fevereiro de 2011. A UE fechou um acordo com a Microsoft em 2009 após mais de uma década de investigações, que incluíram US$ 2,14 bilhões em multas.

Almunia disse também que o órgão antitruste da UE monitora a indústria de redes sociais, no caso de questões antitruste emergirem. "Estamos seguindo, estamos monitorando", declarou o comissário, em resposta a uma pergunta sobre o Facebook de uma parlamentar europeu, em que ela disse que a companhia poderia ser caracterizada um monopólio como a maior rede social do mundo. Com informações de agência internacionais. 

TI INSIDE: Huawei e ZTE voltam a ser acusadas de espionagem nos EUA



O Comitê de Inteligência dos Estados Unidos emitiu um relatório nesta segunda-feira, 8, advertindo que o governo e as empresas americanas devem evitar fazer negócios com as companhias chinesas Huawei Technologies e ZTE, fabricantes de equipamentos de telecomunicações e dispositivos móveis, pois representariam uma ameaça à segurança do país

De acordo com o The Wall Street Journal, no relatório consta a recomendação de que o governo americano não deve usar sistemas de computação que contenham componentes da Huawei e ZTE devido a riscos de espionagem. Aconselha também que o Comitê de Investimentos Estrangeiros do país bloqueie aquisições ou fusões realizadas pelas duas empresas e que empresas dos EUA procurem outros fabricantes para adquirir equipamentos de telecomunicações.

O Comitê de Inteligência alega ainda que as empresas chinesas não forneceram evidências satisfatórias para a investigação, como informações sobre acordos financeiros e de gestão. Solicitações que são contestadas pelas empresas, que veem isso como uma violação a dados estratégicos. Entretanto, o relatório conclui que a Huawei é uma provável beneficiada do governo chinês. Diante disso, o órgão pretende pedir ao Departamento de Justiça (DOJ) e ao Departamento de Segurança Interna o relatório de 52 páginas produzidos por eles que, embora não tragam provas de que os equipamentos das empresas têm sido usados para espionagem, afirmam que algumas empresas norte-americanas "têm experiências estranhas ou alertado incidentes" envolvendo equipamentos da Huawei ou da ZTE.

Durante coletiva de imprensa nesta segunda-feira, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Hong Lei, disse que as empresas de telecomunicações chinesas "desenvolvem seus negócios internacionais de acordo com os princípios da economia de mercado”. E acrescentou: "Esperamos que o Congresso dos EUA respeite os fatos e faça mais para promover as relações econômicas China-EUA, e não o contrário".

A Huawei e a ZTE montaram uma grande campanha em Washington para acalmar os receios de influência do governo chinês em suas operações e têm a ambição de expandir sua participação nos Estados Unidos de forma significativa, abaixando preços e procurando novos clientes no país.

No mês passado, as companhias negaram as acusações de espionagem. A investigação já dura um ano e prossegue como parte de um amplo debate em Washington sobre o crescente poder político, comercial e econômico da China.

Fim da parceria ZTE-Cisco

A fabricante de equipamentos de redes Cisco cortou relações com a ZTE nesta segunda-feira após uma investigação interna revelar que a companhia chinesa vendeu equipamentos da Cisco para o Irã. A venda de produtos tecnológicos dos EUA ao país foi proibida pelo governo norte-americano, mas, de acordo com o jornal britânico Financial Times, aparentemente a ZTE vendeu os roteadores de internet da Cisco que controlam a Companhia de Telecomunicações do Irã (TCI, na sigla em inglês).

As empresas, bem como o Departamento de Comércio dos EUA, uma comissão do Congresso e o FBI, têm investigado a suspeita e o anúncio do fim da parceria entre as empresas saiu após o relatório do Comitê de Inteligência ter acusado a ZTE e a Huawei de espionagem.

A Cisco mantinha um acordo de distribuição com a ZTE nos últimos sete anos para revenda de equipamentos na Ásia, excluindo o Japão, e no Oriente Médio. 


TI INSIDE: Internet chega a mais de 240 milhões de nomes de domínios no 2º trimestre



Mais 7 milhões de nomes de domínios foram adicionados à internet no segundo trimestre deste ano, elevando o número total para mais de 240 milhões de domínios no mundo, de acordo com o mais recente relatório publicado pela VeriSign, fornecedora de serviços de infraestrutura de internet. O número de nomes de domínio representa uma taxa de crescimento de 3,1% sobre o primeiro trimestre e marca o sexto trimestre consecutivo de expansão superior a 2%. Os registros em todo o mundo aumentaram mais de 25,5 milhões, ou 11,9 % desde o segundo trimestre do ano passado.

Os chamados domínios de nível superior (TLDs, na sigla em ingês) .com e .net apresentaram um crescimento agregado no segundo trimestre, chegando a um total de aproximadamente 118,5 milhões de domínios. Isso representa um aumento de 1,6% da base sobre o primeiro trimestre e um aumento de 7,8% sobre o segundo trimestre de 2011. No fim de junho deste ano, a base de nomes registrados como .com tinha 103,7 milhões de nomes e os registrados como .net eram 14,8 milhões.

Novos registros .com e .net alcançaram um total de 8,4 milhões durante o segundo trimestre. Isto representa um aumento ano a ano de novos registros de 4,2%. A taxa de renovação de .com e .net no segundo trimestre de 2012 foi de 72,9%, uma queda sobre 73,9% do primeiro trimestre de 2012. 

G1 - Anatel autoriza venda do iPhone 5 no Brasil


Certificado de homologação do aparelho foi divulgado.
Empresa ainda não confirma chegada do produto ao país.


Selo de homologação da Anatel para o iPhone 5

A Anatel já homologou o iPhone 5 para venda no Brasil, autorizando a comercialização do produto no país --a Apple ainda não confirma a data de chegada do aparelho ao país. A certificação foi feita no dia 1º de outubro, segundo o documento divulgado no site da agência.

A Anatel precisa homologar todos os smartphones que serão vendidos no país, tornando o procedimento algo de praxe para as companhias que pretendem entrar no mercado brasileiro. A certificação indica que as operadoras brasileiras e a Apple já podem preparar o lançamento nacional do produto.

Tanto operadoras brasileiras quanto Apple ainda não confirmam a chegada do iPhone 5 ao Brasil. No lançamento do aparelho, a companhia americana prometeu levar o novo iPhone para até cem países até dezembro.

Os possíveis preços do aparelho também não foram divulgados. Nos Estados Unidos, o modelo mais simples sai por US$ 199, atrelado a um plano de operadora --lá fora, a empresa ainda não divulgou os preços oficiais da versão desbloqueada do iPhone 5.

O iPhone 5 foi anunciado no dia 12 de setembro, em um evento feito pela empresa nos Estados Unidos. O novo aparelho tem como destaques sua tela maior (4 polegadas) e conexão à rede 4G LTE, que permite acesso mais rápido à internet. Ele é vendido com capacidades de armazenamento de 16 GB, 32 GB e 64 GB.


Imagens do iPhone 5 divulgadas no certificado 
emitido pela Anatel

Apenas três dias após o início da comercialização do novo aparelho fora do Brasil, a Apple anunciou que já havia vendido mais de 5 milhões de unidades do smartphone. O lançamento inicial foi feito em nove países, incluindo EUA, Canadá, Reino Unido, França, Alemanha, Japão e Austrália.


Ryan Williams foi o primeiro a comprar o iPhone
 no Reino Unido. Ele ficou dias na fila em frente 
a uma loja da Apple em Londres (Foto: Reuters)

"A demanda pelo iPhone 5 é incrível", disse Tim Cook, CEO da empresa, em um comunicado.

Aprovação e críticasA Consumer Reports, influente grupo de críticos que crucificou o iPhone 4 por uma antena defeituosa, aprovou o iPhone 5. A organização disse que os testes de laboratório confirmaram que o novo iPhone 5 está entre os melhores smartphones.

Apesar disso, o produto recebeu severas críticas sobre seu novo aplicativo de mapas. No iOS 6, novo sistema operacional para dispositivos móveis da Apple, a companhia americana abandonou sua parceria com o Google e decidiu criar um serviço próprio de mapas. O aplicativo foi bastante criticado.

No último dia 28 de setembro, a Apple divulgou uma declaração em que se desculpa pelos problemas encontrados nos mapas. De acordo com o presidente-executivo da Apple, Tim Cook, a empresa "ficou aquém" no seu compromisso de entregar a melhor experiência possível aos clientes. “Estamos extremamente tristes pela frustração que isso causou aos nossos clientes e estamos fazendo de tudo para tornar os mapas melhores”.

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INFO: Hackers eliminam personagens do jogo Warcraft



San Francisco - Hackers atacaram o conhecido jogo de RPG online "World of Warcraft" e "mataram" alguns personagens virtuais, indicou nesta segunda-feira a empresa Blizzard Entertainment.

"Hoje (segunda-feira) cedo, algumas partes foram afetadas por uma vulnerabilidade no jogo, que causou a morte de personagens ativos e inativos", indicou em um blog um responsável pela comunidade Warcraft, de propriedade da Blizzard.

"Esta vulnerabilidade já foi eliminada, e isso não deve se repetir. É possível continuar jogando e se aventurar com segurança nas principais cidades e em outras partes de Azeroth".

"Estamos levando esta ação perturbadora muito a sério e realizando uma investigação aprofundada", acrescentou. A empresa pediu desculpas aos usuários e solicitou que qualquer pessoa que tenha informações a respeito entre em contato com a empresa.

O ataque aparentemente começou no domingo, segundo os membros do fórum online WoW Insider.

Cerca de dez milhões de pessoas em todo o mundo estão cadastradas neste jogo online, ambientado em um mundo de fantasia medieval, onde os jogadores são representados por personagens como anões, elfos ou humanos.

A nova extensão de "World of Warcraft", lançada no final de setembro, amplia o universo deste jogo, incluindo um novo continente e uma nova espécie semelhante aos ursos panda.

UOL: Dúvida de leitor: o que fazer quando o notebook não se conecta à internet? - Notícias - UOL Notícias



O leitor Renan entrou em contato com o UOL Tecnologia relatando um problema com seu notebook da marca Acer: ele não consegue conectar o PC à rede de internet sem fio de sua casa. Uma mensagem que informa que o “Windows não pode se conectar” aparece sempre que tenta navegar na web com o Internet Explorer.

Se tiver alguma dúvida sobre tecnologia, envie um e-mail para uoltecnologia@uol.com.br, que ela pode ser respondida.

Apesar de se tratar de uma dúvida para computador específico, a resposta pode ajudar usuários de outras marcas de PC (considerando que cada fabricante tem seus próprios drivers).

De acordo com o suporte da fabricante, vários motivos que podem causar o problema. Os dois mais comuns seriam a falta de algum driver no computador ou a chave wireless (que habilita e desabilita o suporte à rede sem fio) estar desligada.

Para ligar a chave wireless, deve-se procurar um botão que contenha o ícone de rede sem fio no equipamento e acioná-lo. Em diversos modelos Acer, o ícone costuma ficar na tecla F3, como no modelo abaixo.



Se o problema for a falta de um driver, é possível realizar download na própria página do fabricante. No caso relatado acima, o leitor deve entrar no link e realizar o passo a passo a seguir.

1. Selecione o tipo de dispositivo


2. Escolha qual linha de produtos a máquina se encaixa


3. Clique no modelo



4. Na parte superior, selecione Driver

5. Clique no ícone com uma seta para baixo em rede local sem fio. Depois de baixá-lo, basta rodar o arquivo “Setup”, presente no pacote

G1 - Pesquisa traça perfil do que mais irrita ao celular e na internet


Usuário que mais incomoda tem toque do aparelho alto, fala aos berros e envia mensagem na companhia de outras pessoas.
Da BBC


Pense em alguém cujo o toque do celular é alto e que, ao atender, fala sempre aos berros. Alguém que vive enviando mensagens na companhia de outras pessoas, enquanto dirige e que usa as redes sociais para postar ofensas e reclamar o tempo todo.

Essa pessoa reúne o que há de mais irritante entre os hábitos do brasileiro na hora de falar ao celular ou usar a internet, segundo a pesquisa 'Etiqueta Móvel', feita pela empresa de tecnologia Intel, que descobriu que 95% dos brasileiros gostariam que as pessoas tivessem mais educação ao usar o celular e 86% acham que os outros divulgam informação demais online.

No topo da lista de manias irritantes ao celular, estão deixar o volume do aparelho muito alto, falar aos berros e enviar mensagem enquanto dirige ou na companhia de outras pessoas.

Monitorar e-mails e mensagens pelo celular na hora do almoço era justamente o 'vício' de Gustavo Pereira, de 30 anos, consultor de redes sociais.

'De tanto fazer isso, o pessoal da agência em que eu trabalhava criou o termo 'gustavar'. Se alguém pegava o celular à mesa, eles já falavam: Olha, você está gustavando', conta, acrescentando que não apenas seus colegas, mas outras pessoas se irritavam com sua mania. 'Afetava muito a minha vida.'

Mas morando em Estocolmo há dois meses, onde estuda estratégias de dados digitais, Gustavo diz que está se 'curando'. Ele conta que, apesar dos preços inferiores nos aparelhos e nos planos de celular, os suecos não ficam tão grudados a seus smartphones.

'Publico pouco em redes sociais. E estou usando só mensagem e WhatsAppp (plataforma de mensagens instantâneas para smartphones)', diz. 'Também desabilitei a maioria das notificações (de pessoas que curtem seus posts no Facebook, por exemplo), assim fica mais fácil de me controlar.'

Assuntos pessoais

Além das mensagens desenfreadas, a questão da privacidade também apareceu nas reclamações sobre celular na pesquisa: falar sobre assuntos pessoais e assistir a conteúdos impróprios em público estão no topo da lista.

'Me chamou a atenção o alto número de brasileiros reclamando do jeito que se fala no celular aqui', afirma a professora da PUC-SP Pollyana Ferrari, consultora em internet e mídias sociais.

'Mas esse maior acesso aos celulares também traz um período de adaptação e acho que estamos vivendo ele agora', diz Pollyana. 'Um novo usuário fica apaixonado pela plataforma e usa a toda hora. Depois, ele vai percebendo como funciona e passa, por exemplo, a postar menos informações e fotos. E até param de cometer gafes do tipo colocar o celular no viva-voz sem querer.'

Detalhes mundanos

Segundo a pesquisa, na hora de entrar no Facebook, no Twitter e em outras mídias sociais, o tipo de usuário que mais incomoda é o que publica ofensas, fotos obscenas e que só fica reclamando.

Outro perfil considerado irritante é o de quem adora se gabar ou que escreve sem se preocupar com o português correto. Pessoas que passam o dia postando informações pessoais ou detalhes banais de seu cotidiano também provocam mau humor internet afora.

A pesquisa mostrou que cerca de metade dos brasileiros com acesso à internet compartilha informações online diariamente, principalmente fotos - conteúdo compartilhado por 78% dos adolescentes (13 e 17 anos).

'O fato de gostar de dividir sua vida privada não me surpreendeu. O brasileiro é apaixonado por redes sociais, adora essa coisa de exposição', diz Pollyana. Para ela, desde a época em que chats eram populares, o brasileiro já se abria mais online, se sentia protegido pela tela.

Essa proteção invisível aparece ainda em outros dados da pesquisa, como o fato de 44% dos adultos admitirem que se sentem mais confortáveis compartilhando detalhes de sua vida pessoal online do que pessoalmente.

Ela também parece incentivar os mentirosos: 33% dos adultos ouvidos admitira ter uma personalidade online diferente da personalidade da vida real, enquanto 23% admitiram ter compartilhado informações pessoais falsas. Os homens são um pouco mais mentirosos do que as mulheres - 26% contra 21%.

Para Cássio Tietê, diretor de marketing da Intel, o alto grau de compartilhamento online dos brasileiros abre uma importante discussão sobre como se usam as redes sociais no país. 'É preciso debater, por exemplo, os riscos da superexposição no Facebook', diz. 'Mas o limite do que compartilhar e do que não compartilhar quem dá é a própria sociedade.'

A pesquisa mostra ainda facetas, digamos, curiosas dos hábitos online dos brasileiros.

Questionados sobre de onde e quando costumam postar, a maioria citou situações esperadas, como férias. No entanto, muitos confessaram que compartilham informações quando estão em hospitais, banheiros, igreja, encontros românticos e até funerais.

Folha: YouTube planeja investir em produtores de conteúdo brasileiros


O Brasil está na lista dos países em que o YouTube planeja investir, segundo o jornal americano "Wall Street Journal".


O plano faz parte de uma mudança de estratégia do Google, dono do site de compartilhamento de vídeos, que consiste em proporcionar conteúdo de qualidade profissional para atrair anunciantes da televisão para a internet.

O portal anunciou ontem que financiará celebridades e empresas de mídia para criar 60 novos canais na Europa e nos Estados Unidos.

Em seguida, o portal deve expandir seu financiamento de produções para países como Brasil, Índia e Japão, disse o vice-presidente da companhia, Robert Kyncl, ao "Wall Street Journal".

O lançamento de canais começou neste ano nos EUA e já custou mais de U$ 150 milhões.

Os novos canais são parte da estratégia do YouTube de criar conteúdo "seguro para as marcas" e com potencial para formar "audiências constantes", disse o executivo.

MAIS PROFISSIONALISMO

O maior foco em vídeos produzidos por profissionais --e menor no material produzido por amadores-- deve ser o rumo seguido pelo portal de vídeos nos próximos dez anos, disse Kyncl.

Muitos anunciantes evitam o site porque o conteúdo dos vídeos amadores pode prejudicar a imagem das empresas.

Outro motivo para a mudança de estratégia do YouTube é também o maior gasto em anúncios de televisão.

Segundo a consultoria eMarketer, foram gastos US$ 60 bilhões em propagandas de TV e apenas US$ 2 bilhões em comerciais televisivos na internet bis Estados Unidos.