terça-feira, 12 de junho de 2012

E-Gov: 11º Prêmio Excelência em Governo Eletrônico



G1 : Redes de TV dos EUA indicarão classificação etária na internet



Restrição será exibida nas programações dos sites das empresas.
Diretrizes não funcionam em serviços como o Netflix e o Hulu.

As principais redes de TV dos Estados Unidos anunciaram nesta segunda-feira (11) que indicarão a classificação etária dos seus programas transmitidos pela internet.

ABC, CBS, Fox, NBC, TeleFutura, Telemundo e Univision emitiram uma declaração conjunta intitulada "Dando Poder aos Pais na Era Digital", assumindo o compromisso de indicar a classificação para programas que sejam exibidos na íntegra em seus sites a partir de 1o de dezembro.

Cada rede escolherá o formato, mas a indicação deve aparecer no começo dos programas e nas grades de programação dos sites.

As redes hoje incluem voluntariamente indicações sobre a presença de conteúdo sexual, violência ou palavrões nos programas, classificando-os para todos os públicos ou para maiores de 14 ou 17 anos.

Mas essas diretrizes não estão disponíveis para os programas exibidos nos sites das redes e em portais como Netflix e Hulu, cada vez mais usados por adolescentes.

A Comissão de Monitoramento das Diretrizes Parentais na TV divulgou em abril uma pesquisa mostrando que 61% dos adolescentes norte-americanos veem programas em laptops, consoles de games ou outros aparelhos que não sejam televisores comuns.

Segundo essa pesquisa, 72% dos pais adotam regras para o uso da TV, e 36% usam um chip ou outro dispositivo de controle para bloquear programas considerados inadequados.

IDG Now!: Google é acusado de manipular resultados de buscas por dinheiro


































CEO da Nextag, Jeffrey Kats, acusa a gigante de estar 
selecionando seus resultados em função de anúncios pagos



O Google está se defendendo de forma agressiva contra as acusações de que ele manipularia seus resultados de pesquisas baseados em seus anúncios pagos, e está encorajando usuários a procurar outros serviços, caso não gostem do que a gigante está fazendo.

Jeffrey Katz, CEO do site de comparação de compras Nextag, criticou a Google e suas práticas em um artigo publicado no Wall Street Journal, na semana passada. Katz escreveu que seu site de comparação de compras analisa o tráfego de pesquisas que recebe do Google e, por conta disso, ele pode dizer que "quando o Google modifica seus algoritmos pune efetivamente seus concorrentes", incluindo a Nextag.

"Nossos dados, os quais compartilhamos com o Comitê Judiciário do Senado em 21 de setembro de 2011, mostram sem sombra de dúvidas que o Google fez tais modificações. E, como resultado, passou de um site de busca para um de comércio - site esse cujo algoritmo de busca favorece produtos e serviços do Google e de empresas que são capazes de gastar mais com propagandas", escreveu Katz.

Mas a Google foi bem rápida em se defender. O vice-presidente sênior de engenharia da empresa, Amit Singhal, disse que os resultados da busca deles não são influenciados por pagamentos e que os seus "anúncios e experiências comerciais são claramente identificados e distintos dos resultados não pagos, e que recentemente anunciou novas melhorias para a rotulagem dos resultados comerciais."

O Google anunciou essas "melhorias" para 31 de maio e disse que, ao final do ano, sua busca para produtos estará limitada a anúncios pagos e terá um espaço reservado no chamado Google Shopping. A companhia disse que os resultados para compras serão melhor conduzidos dessa maneira porque "tendo contato comercial com as marcas, isso irá encorajá-las a manterem seus produtos sempre novos e atualizados."

Katz não é o único que vê problemas em como a Google está conduzindo seus serviços atualmente. "Inclusões pagas são um dos pecados originais que a Google listou como parte da filosofia "não seja mal". Mas, nos dias de hoje, parece que a companhia está bem confortável com as inclusões pagas, aumentando potenciais preocupações para editores e pesquisadores", escreveu Danny Sullivan, da Marketing Land.

Em resposta à acusação de Katz, Singhal afirmou que a Google faz mais de 500 modificações em seus algoritmos de busca por ano, visando ajudar os usuários, não os sites. "Nossos algoritmos são sempre projetados para dar aos usuários os resultados mais relevantes - e, algumas vezes, os melhores resultados não são sites e sim, um mapa ou previsões do tempo, um fato, uma resposta rápida ou uma imagem especializada, compras, voos ou um filme. E não é somente o Google. Bing, Yahoo e outros buscadores fazem o mesmo", escreveu.

O mais interessante, no entanto, foi o conselho que Singhal deu a qualquer um que não gostar dos resultados que site apresenta: eles podem ir em frente e procurar outro serviço. Ele, inclusive, compartilhou links diretos para o Bing, Yahoo, DuckDuckGo e Google Minus Google.

G1 :Novo aplicativo permite compartilhar acesso móvel à internet

Open Garden forma rede de transmissão de acesso entre usuários.
Serviço permite pegar 'carona' na conexão de outro usuário.
Da Reuters


Telas do Open Garden 

Em busca de acesso à internet em sua viagem? Um novo aplicativo para celulares inteligentes permite compartilhar acesso móvel à web gratuitamente com outras pessoas próximas que possuem o mesmo programa.

O aplicativo Open Garden (veja o site do programa) forma uma rede que permite que todas as pessoas conectadas transmitam acesso umas às outras.

"Todo celular inteligente é tanto um computador quanto um roteador, e por isso imaginamos que tivesse chegado a hora de interconectar todos esses aparelhos para tornar mais presente o acesso geral", disse Micha Benoliel, co-fundador e presidente-executivo da Open Garden, em San Francisco.

"Enquanto os aparelhos estiverem próximos, eles se reconhecem automaticamente, e se um dos integrantes da rede conta com acesso à internet, os demais podem se beneficiar disso", disse Benoliel.

Se um usuário de celular inteligente equipado com o Open Garden estiver em um café ou hotel e não tiver acesso a uma rede WiFi, poderá pegar carona na conexão de outra pessoa.

Benoliel disse que a função poderia ser especialmente útil para viajantes interessados em evitar os preços salgados de roaming.

"Você pode estar viajando, chegar a um aeroporto e, em lugar de pagar tarufas caras de roaming, se conectar a alguém no aeroporto que tenha o Open Garden", ele disse.

Se a rede não contar com uma conexão direta à Internet, o app acessa a web por meio de conexões com outros aparelhos, como laptops ou celulares. Caso a pessoa cuja conexão estiver sendo compartilhada deixe a rede, o aplicativo se conecta automaticamente à melhor conexão disponível que tenha restado

O programa está disponível para Android, Windows e Mac, e só funciona caso os usuários o baixem para formar conexões pessoa a pessoa.

Benoliel diz que ele pode ser usado também para conectar diferentes aparelho, por exemplo um iPhone e tablets, gratuitamente.

A empresa está trabalhando em controles que ajudariam um usuário a limitar o uso de suas conexões de Internet e dados e que volume de dados alocariam ao aplicativo.

Em futuras versões, a empresa diz que os usuários poderão se conectar a redes sociais para definir quem poderá compartilhar sua rede.

Apesar das críticas de operadoras de telefonia móvel preocupadas com a perda de receita, Benoliel diz que o aplicativo poderia beneficiá-las ao ajudar a descongestionar redes 3G e 4G sobrecarregadas, transferindo parte do acesso a redes WiFi.

Olhar Digital: Leilão do 4G acontece nesta terça, às 10 horas



Vivo, TIM, Oi, Claro, Sky e Sunrise disputarão lotes 
da internet móvel de alta velocidade 

Às 10 horas desta terça-feira, a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) dará início à venda dos lotes da internet móvel de alta velocidade, ou 4G. Os lotes serão disponibilizados em um leilão do qual participarão seis operadoras - Vivo, TIM, Oi, Claro, Sky e Sunrise. Amanhã, o governo descobrirá quantos dos 273 lotes de frequências caberão a cada empresa, quando serão abertos os envelopes com as propostas financeiras de cada uma delas. Se elas forem vendidas pelo preço mínimo, pelo menos R$ 3,8 bilhões devem ser arrecadados. Vencerá quem oferecer o menor preço para o usuário final.

Em 2011, existiam cerca de 6 bilhões de usuários de telefonia celular no mundo, mas somente 7,4 milhões já eram atendidos pela telefonia celular de quarta geração (4G). A principal razão é o preço para o usuário final, ainda bastante caro mesmo nos países que já contam com a rede há mais tempo. As operadoras alegam que os preços elevados se dão por causa do investimento necessário em infraestrutura, que seria cerca de quatro vezes maior do que na rede 3G. Os vencedores do leilão no Brasil terão que arcar com R$ 16 bilhões apenas em garantias do cumprimento das obras.

O que muda: Com a mudança do padrão de velocidade na rede móvel, mudam também os hábitos dos consumidores – serviços de videoconferência ou de entretenimento em vídeo devem ganhar muitos acessos, já que não serão mais prejudicados pela sofrível conexão 3G brasileira.

A mudança de 3G para 4G também deverá motivar os usuários a trocarem de celulares, já que os smartphones vendidos por aqui não estão adaptados à nova conexão. As frequências de 4G leiloadas operam na faixa de 2,5 GHz e são destinadas à tecnologia Long Term Evolution, conhecida como LTE, uma espécie de banda larga móvel com velocidade de até 100 Mbps.

Além das frequências de 4G, a Anatel oferecerá também faixas de 450 MHz para o fortalecimento do serviço móvel rural.

Prazos: A expansão do 4G se dá de forma razoavelmente atrasada no Brasil, pois já há tempos a conexão já está disponível nas operadoras dos Estados Unidos, Europa e Ásia. Meio que às pressas, o leilão do 4G se destina principalmente à modernização da estrutura de internet do Brasil às vésperas de grandes eventos, como a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016.

De acordo com o edital lançado pelo governo federal, todos os municípios com mais de 100 mil habitantes deverão ter cobertura 4G até 31 de dezembro de 2016. As cidades sedes da Copa das Confederações deverão estar cobertas por 4G até 30 de abril de 2013, enquanto as sedes e subsedes da Copa do Mundo terão o serviço até 31 de dezembro de 2013.

Até 31 de dezembro de 2015, as áreas rurais até 30 km da sede de todos os municípios brasileiros terão cobertura na faixa de 450 MHz, com serviços de voz e dados. A licitação prevê o preço de R$ 0,31 para minuto pré-pago e de R$ 30,60 para franquia mensal de 100 minutos no pós-pago. A franquia mensal de dados será de R$ 32,59 por velocidade de 256 Kbps.

PC WORLD: Microsoft posiciona Windows Server 2012 e Azure como “Cloud OS” para datacenters




Softwares permitem que equipes de TI iniciem “a era do sistema operacional na nuvem” em suas organizações

A Microsoft abriu a edição norte-americana de sua conferência TechEd com uma palestra que cobriu vários tópicos e teve poucas grandes novidades, mas se esforçou para posicionar o Windows Server 2012, Windows Azure e outros produtos para servidores como componentes chave do que a empresa está chamando de “a era do Cloud OS”.

Empresas precisam de ferramentas para servidores e sistemas operacionais em seus data centers que possam atender e suportar uma ampla variedade de aparelhos conectados à internet e aplicativos web sempre em atividade, disse Satya Nadella, presidente da divisão de servidores e ferramentas na Microsoft.

Estes novos requisitos oferecem às organizações e seus departamentos de TI “uma enorme oportunidade para se reinventar”, disse Nadella, que liderou a apresentação de 90 minutos e foi auxiliado por vários funcionários da Microsoft que demonstraram o Windows Server, Azure, SQL Server 2012 e outros produtos.

Como versões anteriores do Windows para servidores, o Server 2012 ainda desempenha as tarefas básicas de gerenciar o hardware e fornecer uma plataforma para os aplicativos, mas agora a escala mudou para as proporções de um data center, disse o executivo. Os aplicativos ficam na nuvem e precisam estar disponíveis em uma variedade de dispositivos, levando em conta a identidade do usuário e oferecendo recursos sociais, completou. O Windows Server 2012 ainda está em versão beta, sob testes.

O Windows Server 2012 e o Windows Azure - a plataforma para hospedagem e desenvolvimento de aplicativos “na nuvem” da Microsoft - foram projetados com estes requisitos em mente, “para que você possa iniciar a era do sistema operacional “na nuvem” em sua própria organização”, disse ele.

A Microsoft também anunciou uma nova versão da ferramenta de gerenciamento de PCs e dispositivos móveis Windows Intune, que segundo a empresa agora tem mais recursos para gerenciamento de dispositivos móveis. 

A empresa também lançou um preview público do Microsoft Team Foundation Service, uma ferramenta para o gerenciamento do ciclo de vida de uma aplicação, hospedada no Windows Azure e projetada para simplificar o desenvolvimento e distribuição de aplicações.

Além disso a Microsoft anunciou que o LightSwitch, uma ferramenta para o desenvolvimento rápido de aplicações, agora é capaz de exibir páginas em HTML5, permitindo a criação de aplicativos para aparelhos e plataformas que suportem este padrão.

Olhar Digital: Número de usuários da internet no Brasil chega a 82,4 milhões




Pesquisa da Ibope Nielsen foi divulgada nesta segunda-feira 

De acordo com uma pesquisa divulgada nesta segunda-feira pela Ibope Nielsen, o número de internautas noBrasil cresceu para 82,4 milhões de pessoas neste primeiro trimestre de 2012. Segundo o estudo, o crescimento foi de 3% em relação ao mês anterior e 5% em relação ao mesmo período do ano passado. Os dados levam em conta os acessos em casa, no trabalho ou em lanhouses. O número de usuários que usaram a web em casa ou no trabalho em abril foi de 48,9 milhões, crescimento de 14% em relação ao mesmo período de 2011. 40 milhões de pessoas acessaram a internet majoritariamente de suas casas, crescimento de 14,2% se o dado for comparado com os colhidos em abril do ano passado.

O estudo ainda descobriu aumento do tráfego em sites de certos nichos, se comparados com o mês anterior – eventos (14,2%), estilo de vida (8,2%) gastronomia (5,5%) finanças (4,3%), hotéis (3,2%) são as áreas mais expressivas. 

INFO: Facebook cresce em ritmo menor nos EUA



São Paulo –O Facebook cresce em ritmo cada
 vez menor nos Estados Unidos.

De acordo com relatório da empresa comScore, a rede social criada em 2004 cresceu apenas 5% em abril deste ano em seu país sede, contra 24% no mesmo período em 2011, e 89% em 2010, sempre levando em consideração números do ano anterior.

Atualmente, os Estados Unidos são o país mais populoso na rede social, com 158 milhões de clientes. O Brasil aparece na segunda posição, com 48 milhões.

O país do hemisfério norte possui cerca de 221 milhões de usuários de internet – o que garante ao Facebook penetração de cerca de 71% na região.

Engajamento

Os usuários americanos têm passado mais tempo dentro da rede social. Em abril, cada usuário gastou, em média, seis horas mês dentro do site.

Entretanto, esse crescimento de 16% também é menor se comparado aos anos de 2011 e 2010, que registraram alta de 23% e 57%, respectivamente.

O país foi responsável por cerca de 56% da receita da empresa em 2011.

No total, o Facebook conta com mais de 901 milhões de usuários – 54% deles já acessam o serviço por meio de dispositivos moveis, como smartphones e tablets.

Olhar Digital: Stuxnet tem semelhanças com o Flame, diz Kaspersky


 

Alguns trechos do código-fonte dos dois vírus seriam idênticos  


O vírus Stuxnet, supostamente utilizado por Estados Unidos e Israel para espionar o programa nuclear iraniano, teria componentes do poderoso malware Flame. Quem encontrou a conexão foi o Kaspersky Lab, laboratório especializado no combate de vírus.

Segundo Eugene Kaspersky, presidente-executivo do laboratório, seus pesquisadores teriam descoberto diversos trechos em que o código-fonte do Flame idêntico ao de uma versão de 2009 do Stuxnet. Foi o próprio Kaspersky quem anunciou a descoberta do Flame, no mês passado.

O Flame é um vírus que se disfarça de softwares comuns de negócios para roubar dados e copiar conversas do computador em que se instala. Já o Stuxnet, ainda sem paternidade reconhecida, foi descoberto em 2010 após ter parado centrífugas que enriqueciam urânio no Irã. Acredita-se que ele pode ser uma arma na ciberguerra entre EUA e o país do Oriente Médio. 

PC WORLD: Chrome OS cresce, mas ainda pode melhorar



Nova versão do sistema operacional “na nuvem” da Google funciona de forma muito mais similar a um PC com Windows ou OS X, mas ainda tem alguns probleminhas.

A primeira versão do sistema operacional Chrome OS, da Google, que analisamos em meados do ano passado, não era muito mais que o navegador Google Chrome rodando em tela cheia com alguns “apps”. Parecia mais um desafio - “Quem precisa de armazenamento local?” - do que um sistema operacional no qual você pudesse confiar.

Um ano e meio depois a Google está anunciando uma nova versão do sistema e uma nova geração de máquinas mais poderosas, como o Samsung Series 5 Chromebook e o desktop Samsung Chromebox(que lembra um Mac Mini). O Chrome OS ganhou alguns dos recursos de um sistema operacional tradicional: um gerenciador de arquivos (viva!), um desktop e a capacidade de usar discos, pendrives e cartões de memória plugados a uma porta USB. E o sistema Google Cloud Print até torna fácil a tarefa de imprimir um documento.


Chromebox da Samsung, uma das novas máquinas com o Chrome OS

A única coisa que falta é a capacidade de continuar editando um documento ou uma planilha mesmo quando offline. Era possível fazer isso usando o Google Gears, mas desde que o projeto foi cancelado no início de 2010, serviços como o Google Docs e Google Drive só funcionam completamente quando você tem uma conexão à internet (o Vice-Presidente de Chrome e Apps do Google, Sundar Pichai, disse à audiência do evento All Things D no início de junho que uma versão “Offline” do Google Drive será lançada em algumas semanas).

As vantagens do Chrome OS permanecem as mesmas. O novo Chromebook Samsung Series 5 550, uma das primeiras máquinas com a nova versão do sistema, que testei leva apenas 10 segundos para estar pronto para uso, a partir do momento em que é ligado, e se desliga em 5 segundos. Quando você faz o login, não precisa esperar os programas carregarem. Você simplesmente volta à última janela de navegador na qual estava trabalhando, com as mesmas abas que estavam abertas quando desligou o computador. Pular entre janelas (agora é possível ter mais de uma) é instantâneo. As novas máquinas são rápidas, e é difícil imaginar o que possa deixar um Chromebook mais lento com o passar do tempo, já que não há registro para corromper ou software local para deixar “lixo” no HD quando desinstalado. A autonomia de bateria também é ótima, consegui trabalhar por um dia inteiro com uma única carga.

E ao contrário da geração anterior, comprar um Chromebook agora é um bom negócio: a máquina que testei, com uma tela de 12.1 polegadas, custa US$ 499 nos EUA. Um notebook similar, o Samsung Series 5 com tela de 13.3 polegadas, custa US$ 400 a mais.

O novo gerenciador de arquivos do ChromeOS

O novo gerenciador de arquivos do Chrome OS é rudimentar, mas sua própria existência é algo importante. Ele aparece como uma aba de navegador que mostra os diferentes dispositivos de armazenamento em sua máquina. Há até uma pasta Downloads, armazenada na unidade SSD interna de 16 GB. Você também pode armazenar arquivos em um pendrive ou cartão de memória, e movê-las de um “disco” para o outro, embora não haja a comodidade do “arrastar e soltar” de outras plataformas. É necessário usar o bom e velho comando “copiar e colar”.

Imprimir usando o Google Cloud Print é simples, embora eu não tenha acesso a uma impressora oficialmente compatível com a tecnologia. Eu configurei esse recurso no Google Chrome em meu PC no trabalho, e o Chromebook foi capaz de imprimir em qualquer impressora acessível ao PC, incluindo aquelas em nossa rede interna.

O desktop é básico: papel de parede, barra de tarefas e área de status

O Chrome OS também tem um novo “desktop”, embora você provavelmente não vá passar muito tempo lidando com ele. Há uma barra de tarefas, onde você pode colocar atalhos para apps que usa frequentemente, e uma área de status que relata coisas como o estado da conexão Wi-Fi e a autonomia de bateria. Mas não consegui encontrar um meio de colocar um atalho para um arquivo no desktop.

Agora é possível trabalhar com múltiplas janelas no Chrome OS, embora todas elas sejam em sua essência janelas do navegador. Ainda assim é um recurso útil, e você pode alternar entre uma janela e outra com o atalho Alt+Tab (como no Windows) ou clicando em um botão na tela. Cada janela tem um botão que parece com o botão “Maximizar” nas janelas do Windows, mas que opera de quatro formas diferentes através de gestos. Se você clicar e arratá-lo para baixo, a janela será minimizada. Se arrastar para cima, ela entra em tela cheia. Arraste para a esquerda ou direita e a janela é “atracada” ao lado correspondente, ocupando metade da tela. É uma inovação divertida.

Finalmente é possível trabalhar com múltiplas janelas no Chrome OS

Os Chromebooks ainda tem um teclado incomum. O maior incômodo é a ausência da tecla Caps Lock, substituída por uma tecla de busca que é um tanto desnecessária, já que tudo o que ela faz é abrir uma nova aba, o que pode ser feito com o atalho Ctrl+T. Felizmente é possível redefinir essa tecla para que funcione como Caps Lock nas preferências do sistema;

Algumas outras decisões fora do comum quanto ao teclado funcionam melhor. Gostei do botão para alternar entre as janelas abertas e do que coloca os aplicativos em tela cheia. Também há botões dedicados para funções do navegador como Voltar, avançar e recarregar, que fazem bastante sentido em uma máquina construída para a web. Tecle Ctrl+Search e você verá uma grade com atalhos para os seus aplicativos, como em um smartphone. E se você tem uma memória melhor do que a minha, poderá decorar uma dezena de atalhos de teclado: basta teclar Ctrl+Alt+? para ver a lista completa.

Lista de aplicativos instalados lembra a interface de um smartphone

No geral, o Chrome OS e os novos Chromebooks parecem ter dado vastos passos à frente. Acredito que nunca serão uma boa solução para pessoas que estão constantemente sem acesso à web (embora, nos EUA, as máquinas tenham conexão à rede de banda larga da Verizon, com 100 Mb de tráfego mensal grátis) ou que dependem de software especializado no desktop. Ou aqueles que não querem ter sua vida amarrada ao ecossistema Google, com GMail, Google Drive, Google Calendar, etc.

Mas, se a maior parte das coisas que você faz acontecem em frente ao computador, um Chromebook tem várias vantagens. É mais barato que um notebook, rápido, simples de operar e tem ótima autonomia de bateria. E o sistema é seguro, constantemente atualizado e há uma imensa variedade de “aplicativos” disponíveis, muitos deles gratuitos.

Em resumo, o Chrome OS cresceu muito no último ano e meio, e os Chromebooks já são uma boa alternativa para muitas pessoas. Se a Google adicionar a peça que falta e possibilitar que o usuário trabalhe tão bem offline quanto online, todos os consumidores deverão levá-los em conta na hora de comprar uma nova máquina.

G1: Facebook deve entrar para índice que mede desempenho de empresas



Lista mede performance de companhias norte-americanas.
Facebook abriu capital em maio e tem ações negociadas na Nasdaq.
Do G1, com Reuters


O Facebook está na lista preliminar para fazer parte do índice Russell 3000, de acordo com a Russell Investments nesta segunda-feira (11). O índice mede a performance de uma lista de companhias baseadas nos Estados Unidos.

A rede social abriu capital em maio. Entre outras inclusões feitas após ofertas públicas iniciais de ações (IPOs, em inglês) estão a fabricante de software Splunk e a fornecedora de serviços financeiros EverBank.

O total de valor de mercado das ações no Russell 3000, que reflete cerca de 98% das companhias dos Estados Unidos em que é possível fazer investimento, cairá de US$ 16,7 trilhões em 31 de maio de 2011 para US$ 15,8 trilhões exatamente um ano depois.

"A reformulação do índice reflete a queda do mercado no último ano. Ou seja, os retornos nem de longe foram uniformes", disse o estrategista chefe para a América do Norte da Russell Investments, Steve Wood.

"Mesmo com a piora da crise da zona do euro, o desaquecimento da China e os números da economia dos Estados Unidos relativamente baixos tendo pesado sobre a confiança do investidor nas últimas semanas, os mercados globais mostraram resiliência quando vistos ao longo do ano. Além disso, os índices Russell refletiram retornos diversos e menores correlações entre mercados globais no último ano, reforçando da importância de um portfólio diversificado", completou Wood.

Folha: Apple substitui mapas do Google por serviço próprio em novo sistema

 Apple substitui mapas do Google por serviço próprio em novo sistema 

A Apple passará a usar seu próprio serviço de mapas no próximo semestre, que irá substituir o popular e onipresente aplicativo do Google, colocando um fim na parceria de cinco anos das duas empresas e abrindo um novo mercado para a firma de Cupertino.

O principal destaque do novo aplicativo Maps estará nas imagens 3D, coletadas com ajuda de três companhias de mapeamento compradas em anos recentes: PlaceBase, C3 Technologies e Poly9.



Scott Forstall, vice-presidente sênior de iOS, apresenta o serviço de mapas da empresa durante o WWDC, nos EUA

O Flyover, como a Apple chama o modo de visualização tridimensional, terá visualização "fotorrealística", segundo a empresa, será baseado em vetores e será interativo.

O serviço estará disponível no iOS 6, próximo sistema operacional para aparelhos móveis, anunciado nesta segunda (11) e que deve chegar entre setembro e dezembro deste ano.

A Siri, assistente de voz da Apple, estará integrada ao Maps e dará direções aos usuários, além de um serviço mais detalhado de trânsito e até mesmo acidentes.

Será possível, por exemplo, perguntar ao aplicativo de reconhecimento: "Onde estamos agora?", para saber quanto tempo falta para chegar ao destino.

Na nova navegação curva-a-curva, o Maps sugerirá alterações de rota, que incluirão a provável economia de tempo causada pela mudança de percurso.

O Maps também terá parcerias com o Yelp e terá a fichas completas de lojas, restaurantes e outros estabelecimentos, incluindo fotos e críticas. Segundo a Apple, mais de 100 milhões de informações sobre estabelecimentos serão disponibilizadas com o novo Maps.

Scott Forstall, vice-presidente de desenvolvimento do iOS, mostrou o novo serviço com imagens em 3D pela Austrália, com um novo serviço que "voa" pela cidade.

O anúncio da Apple já era previsto pela indústria. Na semana passada, o Google anunciounovidades em seu aplicativo de mapas, incluindo mais imagens em 3D e serviço offline, embora apenas para clientes de seu sistema operacional móvel Android.

O Google começou a investir no mercado de mapas online há oito anos e hoje domina o mercado, cobrindo mais de 180 países e 26 milhões de milhas. Recentemente, um aumento nas taxas do uso fez com que desenvolvedores procurassem alternativas.

O anúncio foi feito na abertura do World Wide Developers Conference, um evento anual da Apple voltado para desenvolvedores, que têm a chance rara de conversar com engenheiros da empresa, tirar dúvidas e aprender sobre novos produtos.

Este é o primeiro WWDC sem Steve Jobs, fundador da Apple, que morreu em outubro. Os cerca de 5.000 ingressos se esgotaram em menos de duas horas (em 2011, foram 10 horas).

INFO: Facebook terá integração com o iOS 6




Donos de iPhones e iPads poderão atualizar
status e publicar fotos sem acessar o app da
rede social

São Paulo – A Apple anunciou ontem, durante sua conferência anual para desenvolvedores WWDC, que a nova versão de seu sistema operacional móvel terá integração com o Facebook. 

Entre outros, usuários do iOS 6 poderão atualizar seu status por meio da central de notificação sem acessar o app da rede social. O recurso também estará disponível para usuários do Twitter e para chineses clientes do Weibo.

Fotos também poderão ser enviadas diretamente de seu iPhone ou iPad para o mural do Facebook. 

Além disso, o usuário também poderá compartilhar com seus contatos apps, vídeos, músicas, e-books etc., que ele tenha consumido em seu dispositivo. 

As empresas também irão disponibilizar aos desenvolvedores a API da integração. 

Em sua página no Facebook, o brasileiro e cofundador do Facebook, Mark Saverin, comentou a novidade. “Facebook e iOS 6, o que vocês acham?”, perguntou ele. A atualização foi curtida 2.120 vezes.

O Facebook possui cerca de 901 milhões de usuários - 54% deles já acessam o serviço por meio de dispositivos móveis.

Durante a apresentação, a Apple anunciou também que já vendeu 365 milhões de dispositivos equipados com o iOS. A nova versão do sistema operacional deve ser disponibilizada para os usuários em outubro. 

Nova versão do sistema operacional já está 

disponível para desenvolvedores em beta.