segunda-feira, 12 de março de 2012

Tribuna da Bahia Online - Notícia: Soldado

Tribuna da Bahia Online - Notícia: Soldado



Empossado na tarde de ontem como novo secretário estadual de Planejamento, José Sérgio Gabrielli já começa a movimentação em torno das mudanças na pasta. Uma das mudanças seria na Prodeb, alegando que os sistemas de tecnologia e de informação do governo do estado precisam ser atualizados. “É preciso ter metas, prazos e atuar sistematicamente. Governador Jaques Wagner, o soldado Gabrielli se apresenta”, afirmou.

VozesBaianas: Dois meses após a posse, Conselho de Comunicação baiano ainda não se reuniu.

VozesBaianas: Dois meses após a posse, Conselho de Comunicação baiano ainda não se reuniu.



O dia 10 de janeiro de 2012 foi de festa e oratória na posse do Conselho Estadual de Comunicação da Bahia. Dois meses depois o colegiado ainda não se reuniu, e o governo não sinalizou qualquer previsão aos membros. Aos desavisados, a situação já era esperada.

A regulamentação do órgão já passou por algumas etapas, entre as quais, negociar e convencer interesses divergentes sobre a importância. Até então, era essa a principal justificativa para tamanha demora, não só para instalação do Conselho, mas também implementação das políticas.

Agora restam outros dois desafios para o funcionamento do Conselho: estrutura interna e efetivação das ações deliberadas. Ambos não podem ser colocados nas costas do passado ou de forças “ocultas”. São problemas árduos, interligados e alertados há tempos, de forma uníssona, pelas entidades da Frente Baiana pelo Direito à Comunicação.

O funcionamento interno do órgão depende de estrutura básica que a Secretaria de Comunicação (Secom) ainda não dispõe. Ao realizar pareces, os membros do Conselho necessitam de técnicos e câmaras temáticas para subsidiar as decisões. O órgão não é remunerado, e se trata de inocência acreditar que os conselheiros vão ter condições de dedicar tempo para elaborar e acompanhar execução da política sem os subsídios citados.

A tradicional figura do gestor público já é deficiente no governo da Bahia, mais deficiente ainda é o gestor especializado nas políticas de comunicação. Esse último não é um problema singular da Bahia, por anos foi alimentada a ideia de que o Estado deveria terceirizar ou deixar o setor de comunicação sob responsabilidade do mercado.

Contudo, pouco adianta o Conselho formular e definir diretrizes sem o Estado apresentar condições de cumprir, seja por ausência de recursos humanos e físicos, conhecimento das regras orçamentárias, possibilidades de investimentos, captação, e aproximação das pastas do Executivo correlacionadas.

A Lei de regulamentação do Conselho ainda é único vetor que inclina a Secom para um relacionamento com as demais secretarias para além do papel de assessoria de imprensa e definidor de campanhas publicitárias. Convênios e compreensões sobre as políticas de comunicação precisam estar no cerne do Estado.

Por exemplo, é sinalizada uma revisão da Companhia de Processamento de Dados (Prodeb) na oferta de infraestrutura tecnológica aos serviços públicos. É importante que o Conselho se aproxime dessas discussões, caso contrário, suas prerrogativas de inclusão digital vão ficar inverossímeis.

Outro caminho proveitoso e transformador seria se a Secom e a Secretaria de Cultura (Secult) tivessem trabalhos conjuntos, desde base, na concepção dos representantes territoriais e produção e difusão dos Pontos Cultura. São duas secretarias novas, e o ideal, era que fossem uma só. Mas a forma como a transferência do Irdeb se deu simbolizou o afastamento dessas duas “irmãs”.

Os exemplos se sucedem na Educação, Desenvolvimento Social, Saúde… Nos últimos dois meses a Secom permaneceu no cerne do governo em temas como a greve dos policiais militares. A questão daqui para frente é saber: qual papel a secretaria irá cumprir nas decisões de Estado, e que seu principal órgão, o Conselho, poderá auxiliar? É bem provável que essa dúvida seja um terceiro problema para o Conselho não ter se reunido.

Tribuna da Bahia Online - Notícia: Posse dá liderança a Gabrielli para 2014Publicada: 10/03/2012

Tribuna da Bahia Online - Notícia: Posse dá liderança a Gabrielli para 2014Publicada: 10/03/2012



Lílian Machado REPÓRTER

A posse do ex-presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli (PT), como novo secretário de Planejamento do Estado deixou claro o tamanho de sua estatura política na concorrência entre os petistas para sucessão ao governo em 2014. O ex-executivo foi empossado ontem pelo governador Jaques Wagner (PT), como titular de sua equipe de forma festiva, sendo bastante prestigiado por grandes autoridades, inclusive pela presidente da Petrobras, Graça Foster, pelo presidente da Caixa Econômica Federal, Jorge Hereda, o ex-ministro da Casa Civil, liderança do PT nacional, José Dirceu, e o ex-presidente nacional da legenda e atual diretor corporativo da Petrobras, José Eduardo Dutra.

Uma mensagem enviada pelo ex-presidente Lula, que continua internado em São Paulo, potencializou as expectativas de Gabrielli vir a ser o grande nome da sigla na composição ao governo baiano nos próximos dois anos. Marcaram presença na cerimônia, ocorrida na Fundação Luis Eduardo Magalhães (Flem), no Centro Administrativo da Bahia – CAB, secretários, deputados estaduais e federais, militantes do PT e empresários. Apesar do clima de entusiasmo, Gabrielli minimizou as especulações sobre uma possível escolha de seu nome para as eleições ao governo.

“Existem muitos elementos que vão acontecer antes de chegar 2014. Neste momento, estou vindo para reforçar a equipe do governador Jaques Wagner. Este instante é para se fazer as ações acontecerem, viabilizar a eficiência nos gastos públicos e trazer mais recursos privados para o Estado”, afirmou. Gabrielli fez discurso comedido também sobre a possibilidade de Lula vir a ser o seu grande apoiador para 2014, diante da clara comprovação de amizade e admiração entre ambos

“2014 está muito longe. Nós temos que fazer o governo de 2012 e 2013, temos ainda as eleições municipais de 2012, temos que saber como administrar os impactos da crise internacional, que melhorar a eficiência na gestão de governo, portanto tem muito trabalho a fazer. Isso é muita antecipação que não é pra ser antecipada”, enfatizou.

Ele classificou como natural a presença dos correligionários do PT nacional na posse. “Não tem nenhuma significação maior a não ser dar um apoio a um companheiro que está saindo da Petrobras vindo trabalhar no governo da Bahia”, afirmou.

Gabrielli deixou evidente que irá usar a larga experiência conquistada à frente de uma das maiores estatais do mundo para planejar ações de desenvolvimento para Bahia, no entanto esclareceu que não irá fazer “mudanças dramáticas”. “Eu estou vindo compor uma equipe que está jogando, então você tem que jogar no jogo que está sendo jogado.

Não vou fazer nenhuma redefinição dramática da atuação da secretaria, ao contrário. Vou fazer uma continuidade dos programas definidos no PPA, definidos pelo secretario Zezéu Ribeiro. Serão apenas ajustes necessários para o novo perfil de gestão, o que é normal. Serão ajustes na área de gestão interna do Estado, capacitação de recursos e de escolha de prioridades em programas de governo”, disse.

O novo secretário sinalizou o seu perfil de gestão ao dizer que é preciso ter uma visão de acompanhamento “a curto prazo” e ainda colocou como uma das prioridades investimentos em sistemas de tecnologias da informação. Segundo ele, sem esse instrumento “adequado”, é “impossível” acompanhar o governo. Em seu discurso, Gabrielli indicou que pode fazer alterações na Companhia de Processamento de Dados (Prodeb), mas, segundo ele, essa prioridade ainda seria uma questão a ser decidida.

CORREIO | O QUE A BAHIA QUER SABER: TV digital interativa pode virar política de governo para promover a inclusão digital e social

CORREIO | O QUE A BAHIA QUER SABER: TV digital interativa pode virar política de governo para promover a inclusão digital e social:




TV digital interativa pode virar política de governo para promover a inclusão digital e social
A expectativa é que ainda neste semestre possam ser iniciados os primeiros testes para avaliar a aceitação da população do modelo de interatividade

11.03.2012 | Atualizado em 11.03.2012

O acesso a serviços interativos por meio da televisão poderá se tornar uma política de governo, com o objetivo de promover a inclusão digital e social da população. Segundo o superintendente de Suporte da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), André Barbosa, a ideia está sendo formatada pela EBC e será levada em breve aos ministros das Comunicações, Paulo Bernardo, e Helena Chagas, da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, para depois passar pela avaliação da presidenta Dilma Rousseff.

A expectativa é que ainda neste semestre possam ser iniciados os primeiros testes para avaliar a aceitação da população do modelo de interatividade. “A ideia geral é que a gente possa fazer uma prova de conceito, transmitir o sinal da TV Brasil, distribuir set top box [conversores] na casa das pessoas, principalmente de baixa renda, que estejam integradas a um dos programas do governo. Para fazer uma medição real se eles vão usar o serviço ou não, se realmente vão saber usar. Com essa medição, mostrar para as autoridades para que se possa fazer disso uma política tão importante de Estado como é o Programa Nacional de Banda Larga”, disse Barbosa, em entrevista à Agência Brasil.

A aposta é que a intimidade da população com a televisão possa facilitar o uso dos serviços que serão oferecidos com a interatividade, como a marcação de consultas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), o acesso a programas do governo, como o Bolsa Família, Minha Casa, Minha Vida, serviços previdenciários e serviços bancários. “Todos os programas do Estado estarão dentro da casa da pessoa, em um veículo que a maioria da população brasileira já tem familiaridade há mais de 50 anos. Isso é muito diferente do que introduzir uma tecnologia nova”, avalia o superintendente, comparando a TV com a internet.

Para receber o sinal de TV digital em um televisor comum, é preciso de um conversor, chamado de set top box. Para facilitar o acesso a esses aparelhos, estão sendo estudadas formas de financiamento ou até mesmo uma fidelização, como por exemplo, ao abrir uma conta para receber os recursos do Bolsa Família nos bancos públicos, a pessoa receberia um conversor.

O superintendente explica que as emissoras comerciais ainda não demonstram interesse pela interatividade, porque o uso dos aplicativos durante o intervalo da programação poderia prejudicar sua principal fonte de renda: a publicidade. “As emissoras comerciais não têm ainda uma fórmula perfeita de sobrevivência do modelo comercial atual com o modelo interativo, porque um compete com o outro”, diz. Por isso, na sua avaliação, a TV pública, que não depende de patrocínios, pode assumir o pioneirismo na introdução desse modelo no país.

Uma ideia para atrair as TVs comerciais para a interatividade pode ser o patrocínio de empresas estatais, como Banco do Brasil, Petrobras e Correios, criando um novo modelo publicitário. A sugestão também será levada ao governo pela EBC. As informações são da Agência Brasil.

Insight: Sete municípios do AM terão banda larga até o 2º semestre, diz governo

Insight: Sete municípios do AM terão banda larga até o 2º semestre, diz governo:




Localização dos municípios é o principal gargalo, diz secretaria.

Técnica da Sect-AM, Telebrás e Petrobras vão discutir implantação.

G1 - 10/03/2012

As cidades de Coari, Anamã, Anori, Codajás, Caapiranga, Manacapuru e Iranduba, no Amazonas, receberão internet banda larga até o segundo sementes deste ano. O início da implantação foi anunciada pelo titular da Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia do Amazonas (Sect/AM), Odenildo Sena, durante o Fórum conjunto do Conselho Nacional de secretários Estaduais para Assuntos de CT&I (Consecti) e Conselho Nacional das Fundações de Amparo à Pesquisa (Confap), realizado nesta quinta e sexta-feira, em Curitiba (PR).

De acordo com Sena, expectativa é interligar as sete cidades aos 383 quilômetros de cabo de fibra ótica instalado no gasoduto Urucu-Coari-Manaus. O secretário informou ainda que essa iniciativa vai revolucionar o atual cenário de acessibilidade à internet pela população desses municípios do Amazonas. "Atualmente, a conexão com a rede mundial de computadores nessas localidades ocorre de forma lenta e precária", informou a Sect/AM.

No município de Iranduba (a 27 km de Manaus) a expansão da internet pela banda larga será viabilizada por meio de convênio no valor de R$ 2,5 milhões, com a Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam) e Secretaria de Estado de Educação (Seduc). Será feita a instalação de 35 quilômetros de fibra ótica, que interligará a capital Manaus ao município vizinho. Nos outros seis municípios, o projeto será viabilizado por meio de Acordo de Cooperação Técnica entre Sect-AM, Prodam, Telebrás e Petrobras, alinhado ao Plano Nacional de Banda Larga (PNBL).

De acordo com a Sect/AM, o projeto prevê ainda cobertura por satélite, além do contrato com a Embratel, cuja rede liga Manaus a Porto Velho (RO). O principal gargalo encontrado é a localização dos municípios, que dificulta a instalação de infraestrutura, conforme informou o secretário de C&T do Amazonas.

Segundo o diretor da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), atualmente, existe uma rede metropolitana, compartilhada pela rede, mas o tráfego no interior ainda é um fator complicador.

“Essa será a primeira infraestrutura que iremos colocar no ar na Amazônia, o que vai permitir a interligação de instituições de ensino e pesquisa de forma mais ágil e veloz. Além disso, vamos colocar as conexões dessas instituições no nível das que estão em grande área metropolitana”, afirmou o diretor da RNP, Nelson Simões.

Reunião

No próximo dia 14 de março, haverá em Manaus, uma reunião técnica entre a Sect-AM, Prodam, Telebrás e Petrobras para discutir aspectos operacionais da implantação da banda larga nos sete municípios do Amazonas. Ainda de acordo com a Sect/AM, para o dia seguinte está programada a primeira vistoria em Iranduba.

Insight: Brasil quer integrar internet com países sul-americanos:

Insight: Brasil quer integrar internet com países sul-americanos:



Anel óptico busca interligar banda larga entre vizinhos e deixar conexão mais veloz

46% do tráfego de dados vem de fora do país, 90% deste com parada nos EUA; valor mínimo é de US$ 100 mi

Folha de São Paulo - 09/03/2012

Os ministros de Comunicação dos membros da Unasul (União de Nações Sul-Americanas) devem ratificar hoje em reunião em Assunção, no Paraguai, o plano de trabalho para integrar as redes de banda larga da internet entre os vizinhos, por meio de um anel óptico.

Em conjunto com o Plano Nacional de Banda Larga, o anel óptico "aumentará a capacidade e barateará o custo das conexões", afirmou a presidente Dilma Rousseff, na abertura da feira de tecnologia CeBIT, em Hannover, na Alemanha.

Outra iniciativa citada por Dilma para ampliar a infraestrutura tecnológica é a contratação da construção de cabos submarinos ainda neste ano para ligar o país aos EUA, à Europa e à África. Eles levam dados de internet do Brasil para outros países.

Hoje é necessário cruzar o oceano Atlântico para acessar do Brasil sites hospedados em países como Colômbia e Equador. A informação ruma aos EUA, por meio de um cabo submarino, e depois retorna, por outro cabo, pelo oceano Pacífico. No caso do Peru, o trajeto tem mais de 8.000 km. Com o anel, a distância cairia para 2.000 km.

Quando estiver funcionando, o anel óptico permitirá que o tráfego de informação não precise sair da América do Sul para circular entre os países. Mais de 46% do tráfego de dados vai para fora do país. Desses, quase 90% fazem um pitstop nos EUA. A velocidade nesses casos aumentará de 20% a 30%, afirma Artur Coimbra, diretor de banda larga do Ministério das Comunicações.

CONEXÃO

A implantação do projeto é dividida em três etapas. Na primeira, os pontos físicos de banda larga localizados nas fronteiras serão conectados para que a informação tenha um canal para passar de um país a outro.

De acordo com o Ministério das Comunicações, as ligações físicas com Argentina, Paraguai, Venezuela, Bolívia e Uruguai poderão ser feitas já neste ano.

A segunda etapa será protagonizada pelas empresas nacionais de telecomunicações dos países. Estatais onde houver, como no Brasil (Telebrás) e Argentina (Arsat); privadas nos outros.

Elas firmarão acordos com as empresas dos países fronteiriços. A ideia é que forneçam um tipo de autorização para que as companhias vizinhas consigam "enxergar" as redes internas de fibra ótica, os "backbones", complementando assim a conexão física da primeira etapa. Sem a conexão lógica do anel, a informação não circula.

Com prazo fixado em 2014, a terceira fase será construir redes até as fronteiras em que não há pontos de conexão. Até o Peru, por exemplo, serão necessários 250 km de malha. Bolívia e Guiana são os outros países da lista.

O valor mínimo estimado para o anel é de US$ 100 milhões. "Se decidirem aumentar as conexões com os países, o valor pode aumentar", afirma Coimbra. O BNDES deve oferecer linhas de crédito.

O plano prevê ainda a entrada das teles no anel por meio de pontos de troca de tráfego. Os países sul-americanos poderão também se beneficiar dos cabos submarinos brasileiros para se conectar à Europa. Mas isso dependerá de acordos futuros.

Atualmente, 90% do tráfego de saída internacional do país passa pelos EUA


Se analisarmos o perfil do tráfego de saída internacional demandado pela internet no Brasil, veremos que 90% dele sairá pelos EUA. Isso quer dizer que, se estivermos acessando um portal na Europa, estamos passando por Miami para chegarmos lá. Para piorar as coisas, 35% do tráfego interno no Brasil é roteado por lá.

Essa excessiva fragilidade pode nos deixar sem comunicação via internet se algum incidente na rede ocorrer nesse trecho.

Daí a importância de aproveitarmos a construção de outras infraestruturas -tais como estradas, ferrovias e redes de transmissão de energia elétrica- para desenvolvermos infovias que possam assegurar autonomia nas comunicações entre os países latino-americanos.

É preciso também investir no lançamento de cabos submarinos que nos liguem diretamente à Europa e à África. E, além disso, providenciarmos novas rotas de chegada à Ásia.

O anel óptico proposto pelo Brasil vem ao encontro dessa preocupação de natureza estratégica com uma maior autonomia nas comunicações. Permite também maior segurança nas comunicações entre os países da região, evitando que esse tráfego passe por onde não é preciso.

Os usuários podem se beneficiar com um aumento da redundância de trajeto, da velocidade e da qualidade nos seus acessos de internet.

Mais oferta de saída internacional também ajudará a baixar o preço, reduzindo o preço do megabit transportado, e isso pode permitir preços melhores para o usuário final do serviço.

Resumindo, quanto mais ofertas de saída internacional e mais variados forem os caminhos, mais barato, de melhor qualidade e mais seguro será o acesso para o usuário da internet no Brasil.

*ROGÉRIO SANTANNA, 54, engenheiro mecânico especialista em gerência em engenharia de software pela UFRGS, é ex-presidente da Telebrás.

INFO: TV digital pode estimular inclusão

INFO: TV digital pode estimular inclusão
Segunda-feira, 12 de março de 2012



Brasília - O acesso a serviços interativos por meio da televisão poderá se tornar uma política de governo, com o objetivo de promover a inclusão digital e social da população. Segundo o superintendente de Suporte da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), André Barbosa, a ideia está sendo formatada pela EBC e será levada em breve aos ministros das Comunicações, Paulo Bernardo, e Helena Chagas, da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, para depois passar pela avaliação da presidenta Dilma Rousseff.

A expectativa é que ainda neste semestre possam ser iniciados os primeiros testes para avaliar a aceitação da população do modelo de interatividade. “A ideia geral é que a gente possa fazer uma prova de conceito, transmitir o sinal da TV Brasil, distribuir set top box [conversores] na casa das pessoas, principalmente de baixa renda, que estejam integradas a um dos programas do governo.

Para fazer uma medição real se eles vão usar o serviço ou não, se realmente vão saber usar. Com essa medição, mostrar para as autoridades para que se possa fazer disso uma política tão importante de Estado como é o Programa Nacional de Banda Larga”, disse Barbosa, em entrevista à Agência Brasil.

A aposta é que a intimidade da população com a televisão possa facilitar o uso dos serviços que serão oferecidos com a interatividade, como a marcação de consultas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), o acesso a programas do governo, como o Bolsa Família, Minha Casa, Minha Vida, serviços previdenciários e serviços bancários. “Todos os programas do Estado estarão dentro da casa da pessoa, em um veículo que a maioria da população brasileira já tem familiaridade há mais de 50 anos. Isso é muito diferente do que introduzir uma tecnologia nova”, avalia o superintendente, comparando a TV com a internet.

Para receber o sinal de TV digital em um televisor comum, é preciso de um conversor, chamado de set top box. Para facilitar o acesso a esses aparelhos, estão sendo estudadas formas de financiamento ou até mesmo uma fidelização, como por exemplo, ao abrir uma conta para receber os recursos do Bolsa Família nos bancos públicos, a pessoa receberia um conversor.

O superintendente explica que as emissoras comerciais ainda não demonstram interesse pela interatividade, porque o uso dos aplicativos durante o intervalo da programação poderia prejudicar sua principal fonte de renda: a publicidade. “As emissoras comerciais não têm ainda uma fórmula perfeita de sobrevivência do modelo comercial atual com o modelo interativo, porque um compete com o outro”, diz. Por isso, na sua avaliação, a TV pública, que não depende de patrocínios, pode assumir o pioneirismo na introdução desse modelo no país.

Uma ideia para atrair as TVs comerciais para a interatividade pode ser o patrocínio de empresas estatais, como Banco do Brasil, Petrobras e Correios, criando um novo modelo publicitário. A sugestão também será levada ao governo pela EBC.

IDG Now: Tecnologia NFC deve fazer pagamentos via celular decolarem

IDG Now: Tecnologia NFC deve fazer pagamentos via celular decolarem



Tecnologia NFC deve fazer pagamentos via celular decolarem
Da Redação
Publicada em 12 de março de 2012

Empresa de análises publicou previsão que mostra o crescimento de todos os setores do comércio mobile, especialmente no segmento de cupons.

Um estudo da Juniper Research prevê que a tecnologiaNFC (Near Field Communication) deve ajudar o setor de pagamentos com dispositivos móveis chegar a 74 bilhões de dólares em 2015, com o aumento do uso do recurso para pagar passagens de transporte e compras em lojas.

O método de pagamento é uma alternativa aos cartões bancários e funciona por meio da comunicação do celular, com suporte ao recurso, com um terminal adequado em lojas ou no transporte, por exemplo.

O relatório Mobile Commerce Markets mostra a rápida adoção da tecnologia, já que os segmentos, como transferências bancárias, comércio, pagamentos e bilhetes de transporte, têm previsão de apresentarem significativas taxas de crescimento.

A Juniper afirmou em seu estudo que os provedores de comércio móvel precisam manter as questões de segurança em mente. Se os usuários tiverem suspeita ou perceberem real risco, haverá um contra-tempo até que a confiança seja restaurada.

De acordo com o estudo, o uso de campanhas de SMS devem estimular a adoção de serviços bancários via smartphone; sem interoperabilidade os serviços de transferência monetária precisarão lutar para ganhar uma massa crítica de usuários; e apesar dos cupons móveis ainda representarem o menor segmento do comércio mobile, ele tem conseguido a maior taxa de crescimento.

É importante lembrar que no ano passado a Google lançou seu próprio serviço de processamento de pagamentos via NFC, o Google Wallet, que só pode ser usado em aparelhos com o recurso integrado. Ainda não há previsão do lançamento do serviço no Brasil.

CIO: Recursos do novo iPad o tornam ainda mais atraente para uso corporativo

CIO: Recursos do novo iPad o tornam ainda mais atraente para uso corporativo



Tela de altíssima definição, suporte a redes 4G LTE e banda larga móvel são ideais para apoiar vendas e marketing.
IDG News Service
Publicada em 09 de março de 2012


A última versão do tablet da Apple, chamada de “The New iPad” [novo iPad], trouxe algumas atualizações técnicas que irão melhorar a sua utilização no ambiente corporativo, segundo analistas.

Uma das principais mudanças anunciadas foi a introdução da “tela retina”, um termo cunhado pela Apple quando lançou o iPhone 4. Embora o tamanho da tela não tenha mudado, o novo iPad conta agora com 2048 pixels por 1536 pixels, para um total de mais de 3,1 milhões de pixels. Essa densidade de pixel significa que a distâncias normais de visualização não é possível ver os pixels individuais, o aumento da qualidade do visor. O que proporciona uma resolução de altíssima qualidade.

Embora isso possa parecer um acessório um pouco superficial, quando considerado no uso empresarial, pode fazer toda a diferença. Segundo a analista do Gartner, Carolina Milanesi, para apoiar vendas e marketing, é uma melhoria muito útil.

"A tela retina é certamente um grande trunfo do novo iPad", disse Carolina. "Considerando que muitas empresas poderão usar esses iPads para mostrar folhetos ou outros materiais de marketing, certamente poderão se beneficiar dela."
Carolina também acredita que a decisão da Apple de incluir suporte para redes de alta velocidade 4G LTE em iPads, que incluem o recurso de banda larga móvel vai beneficiar empresas dos EUA, onde as redes 4G já foram lançada. "Nos EUA, a adição de LTE pode atrair organizações cujos usuários são particularmente móveis e, portanto, mais dependentes da cobertura de celular e velocidade", disse ela.
No entanto, esse será um recurso inútil para empresas de outros países em que as redes 4G ainda não foram lançadas. O novo iPad também possui o chip A5X, que promete ampliar em quatro vezes o desempenho do processador Tegra 3, graças à introdução de um novo processador gráfico quad-core. Outro recurso atraente para aplicações corporativas.