terça-feira, 9 de abril de 2013

idgnow!: Polêmicas cercam o programa Start-UP Brasil


As reações da comunidade Startup.
Acreditamos sim que o governo, seja em esfera federal, estadual, municipal ou mesmo no caso de autarquias, desempenha papel fundamental na constituição e desenvolvimento de uma cultura startup bem sucedida. A questão, no caso, é com que tipo de iniciativa e também sob que prerrogativas.

Sabemos que o governo brasileiro ainda esbarra em questões primárias no que diz respeito à tecnologia e que, costumeiramente, qualquer concessão de verba a projetos de pesquisa, empresas ou mesmo simples financiamentos concedidos por bancos, fundos ou ministérios possui exigências burocráticas intermináveis e longos tempos de “análise” e “processamento”.

O problema começa quando juntamos programa de aceleração (rápidos, como sugere a palavra) com processos burocráticos do poder público. Não por acaso, o edital com os detalhes para inscrição das primeiras startups no programa Start-UP Brasil, previsto para final de março, agora é prometido para “meados de abril”. Não sabemos quando, exatamente.

Verificamos alguns grupos de discussões relacionados ao programa nas mídias sociais e constatamos que, de modo geral, acomunidade startup reagiu positivamente em relação à iniciativa. Qualquer possibilidade de investimento é bem-vinda no segmento, embora alguns empreendedores já mais experientes venham levantando importantes questões a respeito dos detalhes e andamento do Start-UP Brasil.

Os membros mais jovens da comunidade se mostram preocupados com algumas exigências legais mínimas, como a abertura de um CNPJ para cada empresa inscrita, além de alguns protocolos que são comuns a toda e qualquer concorrência, seja ela pública ou não.

Porém, separamos algumas das preocupações e discussões levantadas que merecem, ao menos, alguns instantes de reflexão. São elas:

1 – Aceleração

Um programa de aceleração possui alguns objetivos muito específicos, além de ser voltado a uma pequena parcela de empresas, situadas em estágios mais preliminares de sua existência e desenvolvimento.

Não coincidentemente, a grande maioria das empresas que aderem a programas de aceleração necessitam de recursos que vão bastante além dos financeiros, e que podem variar imensamente de caso a caso. O programa propõe o investimento de R$ 200 mil por startup aprovada no programa, mas não contempla qualquer outro recurso ou apoio, relegando tal função totalmente à figura das aceleradoras incluídas no projeto.

2 – Por quê a maioria das aceleradoras escolhidas está no Rio?

A grande maioria das aceleradoras selecionadas para o programa está situada no Rio de Janeiro, algo de difícil compreensão quando levamos em conta dois fatores: primeiro, o caráter nacional do projeto, e segundo, o fato de que o Rio de Janeiro certamente estar longe de concentrar 50% do mercado nacional de empreendedorismo digital. São Paulo ainda lidera esse segmento e inúmeras startups surgem em outras capitais como Recife, Belo Horizonte, Curitiba e Porto Alegre.

3 – Uma chance para o novo

É justo defender que o Start-UP Brasil, assim como a nova Secretaria de PMEs, represente uma tentativa do governo de corrigir falhas e brechas existentes em uma série de outros programas de apoio e fomento à inovação e ao empreendedorismo, os quais não alcançam startups ou, simplesmente, são ineficazes hoje. Entretanto, até que ponto a criação de novos programas em adição (e não substituição) a programas existentes pode ser eficaz?

O programa do Startup America, iniciativa norte-americana bastante similar ao Start-UP Brasil, deixa claro nos primeiros parágrafos de seu manifesto que utilizará recursos, estrutura administrativa e instrumentos governamentais “já existentes” para que não se gere novos ônus ao contribuinte. Por aqui, o Start-UP Brasil surgiu nos mesmos moldes, mas agora certamente deverá estar relacionado à nova secretaria federal de apoio a micro e pequenas empresas e sabe-se lá à que outros órgãos e entidades vindouras.

Cabe a nós dar uma chance ao novo, mas para tanto, caberá ao governo cortar de vez as muitas chances concedidas ao “velho”, retrógrado e burocrático sistema em vigor.

Keep it simple, Dilma

Simplicidade. É só o que a comunidade startup pede. Toda e qualquer iniciativa é bem-vinda, mas pensemos em relação àquilo que realmente auxilia o conceito de empresas startup – a velocidade, a simplificação, a agilidade e o barateamento.

Longe de “pichar” os esforços da presidenta Dilma Rousseff, a comunidade startup e empreendedora clama por alguns dos benefícios cuja ausência hoje inviabiliza o sonho empreendedor de uma boa parte dos jovens brasileiros (e dos velhos também):

•> Agilidade na abertura e também no fechamento de firmas e empresas – a abertura de firmas em países de tradicional fomento ao empreendedorismo, como Nova Zelândia, Dinamarca, Finlândia e Israel, além de Chile, na América Latina, se dá em questão de dias, e às vezes de horas. No Brasil, a média excede os quatro meses;

•> Desoneração da folha de pagamento – startups e pequenos empreendimentos começam a partir dos esforços de seus fundadores e colaboradores, e muitas vezes morrem já nas primeiras contratações. A pesada carga tributária em folha e o complexo sistema de contratação e gestão de funcionários faz com que muitos empreendimentos “não queiram” crescer. Para startups, um “não” à escalabilidade significa a invalidação de todo um modelo de negócio;

•> Expansão de iniciativas para PMEs – programas como a concessão de CNPJ para empresas individuais, nos moldes das MEI, que serviriam para poupar algumas startups, ao menos em seus estágios preliminares, de despesas com contadores e complicadas e custosas agendas tributárias.

PS: O Programa Start-up Brasil pretende fomentar 100 startups inovadoras com R$ 200 mil em bolsas para cada uma. Nove aceleradoras selecionadas vão oferecer apoio e investir outros R$ 36 milhões nessas empresas em troca de participação societária. Ao final do programa, as que tiverem melhor desempenho terão acesso a outros R$ 100 milhões na forma de investimento-anjo.

INFO - Volta ao Mundo das Startups



Tive o prazer de conhecer um empreendedor que está realizando o que considero a essência do empreendedorismo: fazendo aquilo que qualquer um acharia uma loucura. Este empreendedor chama-se Bowei Gai. Nascido na China mas radicado nos EUA, trabalhou na Apple como desenvolvedor do Apple TV e do iPhone, tendo deixado estes projetos fantásticos para fundar o CardMunch, um startup com a proposta de resolver um problema cotidiano, digitalizar cartões de visita, que foi posteriormente adquirida pelo Linkedin.

Voltando à China para “conhecer” sua terra natal e o universo das startups locais, resolveu elaborar um guia para estrangeiros que quisessem iniciar seu negócio no país com maior crescimento da mundo, o “The China Startup Report”. Para sua feliz surpresa teve imediatamente um grande volume de leitores, o que despertou instantaneamente sua atenção, pois um empreendedor sempre está de olho no que o mercado demanda.

Lendo o guia, me pareceu uma explicação obvia (depois de já ter sido feita) para seu sucesso: em vez de escrever um relatório de 50 páginas, como os autores tradicionais deste tipo de documento fazem, ele aplicou o modelo de apresentações de startups: poucos slides, bem objetivos, destacando os pontos principais que interessam para o leitor. É o estilo que nos EUA denominam como “cut the crap” (traduzindo: “corte a mer..” que é o que todos buscam atualmente (afinal, quem nunca desistiu de ler nas primeiras páginas ou melhor: pulou diretamente para o capitulo de “conclusões”).


Bom, a partir deste sucesso, o Bowei resolveu partir para uma “missão impossível”: visitar mais de 30 cidades nos 5 continentes durante 9 meses para elaborar guias de cada uma como o que fez da China. Chamou este projeto de World Startup Report. Isto de forma voluntária e mais ainda, pagando as despesas do próprio bolso, com um propósito simples: documentar os ecossistemas e conectar os ativistas de cada local para compartilhar conhecimento e experiência.


Claro que obteve apoio de muitos voluntários que estão colaborando com este projeto, mas o mérito é da iniciativa do Bowei e o melhor reconhecimento que ele pode receber é que seu trabalho ser utilizado, por isto visite o www.worldstartupreport.com , pois mesmo que não vá fazer negócios nestes países, conhecer os desafios e oportunidades de outros mercados abre a nossa mente, além de percebermos que não é só no Brasil que as coisas são difíceis, assim, os bens sucedidos são aqueles que persistem de forma inteligente, como o Bowei!


P.S.: Além de visitar o site, você pode também contribuir para o Wiki que ele está construindo para o Brasil em http://wiki.worldstartupreport.com/home/brazil


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CIO: O futuro das redes será definido pelo software


A gestão de redes tornou-se cada vez mais trabalhosa e a inflexibilidade das tecnologias e das arquiteturas só dificulta a tarefa. Por isso, propostas da Open Networking Foundation (ONF), para a adoção de redes de comunicação definidas por software – ou Software Defined Networks (SDN) – estão ganhando cada vez maior atenção.
Mas a ONF ainda enfrenta alguns desafios para as SDN conquistarem o mercado. As tecnologias saíram do laboratório há pouco tempo, e começam agora a entrar em ambientes de produção.

Em um evento organizado recentemente pela Network World, um porta-voz perguntou a uma audiência de 450 profissionais de TI se eles estavam familiarizados com o conceito de redes definidas por software. Apenas 10% levantaram as mãos para dizer sim.

Ao mesmo tempo que potenciais clientes começam a tornar públicos planos de adoção da arquitetura, a comunidade de fornecedores começa surgir. Quatro fornecedores, em especial, estão aproveitando bem os conceitos e a tecnologia SDN:
Pertino:A Pertino é uma startup que acaba de lançar uma oferta de “Rede-como-Serviço” que usa uma rede SDN para suportar a implantação de uma rede local na nuvem. Mediante um registo, e autenticação, cria-se uma rede migrando os dispositivos para a plataforma, descarregando para o equipamento software cliente (suporta os sistemas operacionais Windows 7 e 8, e dispositivos Windows 2008 R2; o suporte para Mac OS X está previsto para breve).

Depois é possível convidar outras pessoas para aderir à rede criada, fazendo o mesmo. As pessoas poderão com partilhar arquivos de forma segura e acessar remotamente desktops e outros recursos da empresa, sem terem de mexer em endereços IP, DHCP, DNS, NAT, etc.

O serviço é gratuito para grupos de até três usuários. Acima disso custa 10 dólares por mês por cada usuário.

Há quatro casos de uso importantes para o serviço, incluindo a capacidade de acessar recursos de rede do escritório fora do escritório, o acesso a aplicativos de escritório através de desktops remotos, compartilhamento de arquivos seguro, e o acesso seguro aos serviços em nuvem de dentro de um escritório.
Pluribis:
A Pluribis é uma empresa com 3 anos de idade, fornecedora de uma solução híbrida de switch e servidor capaz de suportar o protocolo OpenFlow associado à SDN. Isso permite abordar problemas de rede a partir de uma série de novas combinações interessantes.

Com o equipamento é possível implantar uma SDN sem ter de usar uma controladora à parte. Mas tendo um elemento de computação e até 8TB de armazenamento no dispositivo é possível ser criativo, digamos, integrando a segurança ou outros serviços ou tratando questões de desempenho, assumindo tarefas de computação – neste último caso é perfeito para os ambientes exigentes de serviços financeiros.

Glue Networks:
Reconhece que a maioria do trabalho em torno da SDN está centrada no data centers. Mas na sua visão, a WAN será o próximo ponto de enfoque conforme as organizações começarem a aumentar a fluidez tornada possível graças à virtualização.

A Glue está desenvolvendo o que denomina de Gluware WAN Operating System para “construir, monitorar, manter e gerir WANs de arquitetura SDN“, com o objetivo principal de “automatizar a criação e a gestão de uma WAN”.

Tail-f Systems:
A empresa propõe ”uma camada de abstração entre os dispositivos de rede e o software de controle centralizado da rede… capaz de interagir diretamente com dispositivos de rede de qualquer fornecedor, assim como com dispositivos compatíveis com o OpenFlow". O objetivo é trazer equipamentos legados para redes, fáceis de configurar/implantar/gerir em redes definidas por software.

Olhar Digital: 89% dos moradores de Londres terão Wi-Fi gratuito nos metrôs



A partir de junho, quase todos os moradores de Londres poderão acessar à internet de graça nos metrôs da cidade, segundo o GigaOm. As três maiores operadoras do país serão parceiras de um projeto iniciado no ano passado.

A Virgin Media tem fornecido acesso à internet em metrôs da capital desde as Olimpíadas, em junho de 2012. O serviço era inicialmente de graça, mas depois dos jogos, a operadora passou a cobrar taxas diárias, semanais ou mensais.

A EE e a Vodafone, a primeira e terceira maiores operadoras do Reino Unido, iniciaram a parceria com a Virgin em novembro do ano passado, garantindo que seus usuários pudessem ter acesso gratuito.

Agora, a O2, a segunda maior operadora da região, também passará a oferecer Wi-Fi de graça aos seus clientes. De acordo com a Virgin, as três empresas juntas são responsáveis por 89% dos acessos da cidade.

O sistema de metrôs ainda revelou que mais 12 estação estarão aptas a receber o Wi-Fi gratuito. Até o momento 120 estações já estão conectadas, sendo que a rede de metrôs possui 270 pontos no total.

INFO: ´Infraestrutura precária trava banda larga no Brasil´


Banda larga: infraestrutura cresceu pouco para
 atender a demanda.
O investimento insuficiente na infraestrutura de telecomunicações em todo o país é o principal responsável pela má qualidade da maior parte dos serviços de banda larga do Brasil. A conclusão é do engenheiro-chefe do INFOlab, o laboratório de testes da INFO, Luiz Cruz, que abriu a Semana INFO na Fnac na noite desta segunda-feira (8), em São Paulo.

De acordo com Cruz, há no Brasil mais de 200 milhões de celulares ativos e cerca de 40 milhões de conexões fixas à internet. “Para atender todos estes consumidores com qualidade, seria necessário que os investimentos em anéis de fibra óptica e antenas de redes móveis fossem muito maiores que os atualmente registrados”, diz o engenheiro.

O especialista explicou, durante palestra na Fnac Pinheiros, que alguns serviços de boa qualidade, foram degradados nos últimos anos pela inclusão de novos usuários nas redes fixas e móveis. “Algumas empresas, que tinham bom desempenho nos testes do INFOlab apresentaram uma queda recente de qualidade. Isso está diretamente relacionado ao fato de mais pessoas terem ingressado nas redes sem uma contrapartida adequada de investimentos”, diz Cruz.

Para Luiz Cruz, o Brasil ainda dispõe de uma infraestrutura muito modesta se comparada a dos países mais avançados no setor, como Estados Unidos ou Japão. “Enquanto no Brasil, o Plano Nacional de Banda Larga tenta levar conexões de 1 Mbps para os usuários, nos Estados Unidos o serviço Google Fiber está oferecendo links de 1 Gpbs por 70 dólares mensais”, afirmou.

O engenheiro recomendou que os usuários fiquem atentos ao contratar serviços de banda larga e observem não só a velocidade de download oferecida pelas operadoras, mas também a velocidade de upload e faça medições frequentes dos serviços contratados. “Se vocês não receberem algo próximo do que contrataram, reclamem. Levem suas queixas à operadora, à ouvidoria da operadora e, se necessário, ao Procon e à Anatel. Ao apresentar sua queixa, você pressionará as empresas para que melhorem seus serviços”, disse.

Apesar do tom crítico, Cruz disse que nem toda a responsabilidade pode ser atribuída às teles. “As operadoras perseguem margens de rentabilidade e, claro, vão buscar a equação mais favorável para seus negócios. Cabe ao governo exigir metas de qualidade e criar condições mais favoráveis para a telefonia, como uma legislação mais simples para a instalação de antenas nas cidades”, disse.

Nesta terça-feira (9), às 19h30min, será a vez do analista de qualidade do INFOlab, Leonardo Veras, conversar com o público sobre como tirar o máximo de seu smartphone. “Os celulares ficaram muito poderosos nos últimos anos e ainda há muitos usuários que não sabem exatamente as diferenças de especificação entre os aparelhos ou, mesmo adquirindo um produto top de linha, não exploram todos seus recursos adequadamente”, afirma Veras.

A terceira palestra promovida pela INFO será ministrada pela gerente de marketing da LG, Fernanda Summa, na quarta-feira (10). A especialista conversará sobre a disseminação das smart TVs, televisores com acesso à web, e a ascensão do 4K, resolução de tela quatro vezes superior ao Full HD e que pode tornar-se um padrão do mercado ao longo dos próximos anos. Todas as palestras acontecerão às 19h30min no auditório da Fnac Pinheiros. A entrada é gratuita.

Serviço - Fnac Pinheiros - Av. Pedroso de Morais, 858, Pinheiros, São Paulo, tel: (11) 3579-2000. Acesso para pessoas com necessidades especiais - Lotação do Fórum Fnac Pinheiros: 250 pessoas. Estacionamento: R$ 8,50 (até 30 min), R$ 11,00 (até 2 horas). Isenção de estacionamento por duas horas para Associados Fnac que fizerem compras (conferir limites mínimos de compra em loja).

Confira a agenda completa de eventos na Fnac: www.agendafnac.com.br

IDG Now!: Nova tecnologia manterá fotografias em segurança na nuvem



Tecnologia pode ajudar usuários a manter a propriedade sob suas fotos e evitar que grandes 
corporações, como Facebook e Flickr, de reivindicar os direitos sobre a imagem

A vida moderna e conectada significa equilibrar a privacidade com a conveniência. Por exemplo, muitos entregam voluntariamente todas as fotos privadas e pessoais a serviços em nuvem de terceiros, em troca da conveniência de acessar tais serviços facilmente de qualquer lugar.

E então todo o nosso material simplesmente está "lá", e só podemos esperar que Googles, Facebooks e Flickrs do mundo (para não mencionar os hackers maliciosos) não estejam fazendo nada de assustador com ele.

No entanto, os usuários podem ter em breve uma ferramenta que permitirá armazenar imagens remotamente - mas ainda assim manter o controle sobre quem pode acessá-los.

Uma nova ferramenta desenvolvida pela equipe de pesquisa da Universidade de Southern California, apelidada de P3 (Privacy-Preserving Photo Sharing), permite aos usuários armazenar suas imagens em um serviço na nuvem, como o Facebook ou Flickr, mas remove uma pequena quantidade de dados cruciais e os criptografa.

As imagens particionadas se transformam em um pedaço de material digital inutilizado e irreconhecível, até que o proprietário opte por compartilhar a pequena porção de dados criptografados.

Mesmo que a maior parte dos dados da imagem esteja armazenada em um serviço terceiro, o dono da foto permanece seu "guardião final".

Tecnologias como a P3 vai evitar entidades, mesmo as grandes como o Facebook, de reivindicar a propriedade de suas imagens de acordo com a vontade de sua equipe legal (de acordo com a Declaração de FB de Direitos e Responsabilidades, a empresa tem "uma licença mundial não exclusiva, transferível, sublicenciável, livre de royalties" para todo o conteúdo publicado até que você o elimine).

Se um usuário utiliza a P3, apenas a parte inutilizável das imagens seria de propriedade do Facebook, e os proprietários manteriam o poder sobre a imagem completa.

A tecnologia já ganhou uma patente provisória e os professores por trás da criação planejam lançar uma empresa para lançar a ferramenta publicamente.

G1: G1 compara conexões 3G e 4G na Arena da Baixada, em Curitiba


 
Teste foi feito do local onde ficarão as cabines de 
imprensa na Copa de 2014.

A quarta geração de banda larga móvel (4G) deve entrar em prática até o dia 30 de abril nas seis cidades-sede da Copa das Confederações de futebol (Brasília, Fortaleza, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e Belo Horizonte). No dia 27 de março, o G1 testou o acesso 4G, que foi lançado pela operadora Claro em Curitiba no início do mês de fevereiro.

Os testes foram feitos na Arena da Baixada, estádio do Atlético-PR que será palco de partidas da Copa do Mundo de 2014, com smartphones e chips cedidos pela Claro, única operadora que oferece o serviço 4G em Curitiba. No local, a nova tecnologia chegou a apresentar desempenho 13 vezes superior em relação ao 3G. O teste comparou o desempenho das redes em aplicações como acesso a redes sociais, download de aplicativos, além da exibição e vídeos.

De acordo com especialistas em telecomunicações, a banda larga móvel de quarta geração deve alcançar uma velocidade de acesso 20 a 40 vezes mais rápida, em média, do que a oferecida pelas atuais redes 3G – entre 256 kilobits por segundo (Kbps) e 1 megabit por segundo (Mbps).

Além da capital do Paraná, a Claro oferece o serviço de acesso móvel pela tecnologia 4G em Porto Alegre (RS), Recife (PE), Paraty (RJ), Campos do Jordão (SP) e Búzios (RJ). As operadoras Oi, TIM e Vivo informaram que trabalham para iniciar oferta do acesso 4G até o prazo estabelecido pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), em 30 de abril. O cronograma da Anatel prevê exige que até abril as cidades sede da Copa das Confederações estejam pelo menos 50% cobertas pela nova tecnologia. Até a Copa de 2014, a cobertura deve atingir todas as capitais com mais de 500 mil habitantes.

De acordo com diretor regional da empresa para o Paraná e Santa Catarina, Carlos Cipriano, a Claro possui atualmente 101 pontos de cobertura em Curitiba, que abrangem 47 bairros da cidade. A lista completa está disponível no site da operadora.

Testes

Os testes sequenciais de velocidade foram realizados com o aplicativo SpeedTest, que utiliza servidor da Companhia Paranaense de Energia Elétrica (Copel) para verificar o desempenho das conexões. A reportagem estava posicionada onde será erguido o setor “Brasílio Itiberê”, que abrigará as cabines e imprensa da Arena da Baixada. Os aparelhos Motorola Razr HD, com os chips 3G e 4G, foram fornecidos pela Claro.

Confira os resultados:

 
Aplicativo SpeedTest mediu a velocidade de acesso
à internet nas redes 3G e 4G.

Velocidade

O G1 efetuou três testes sequenciais de velocidade, que apontaram para uma velocidade média, nas redes 4G, de 7,64 megabits por segundo (Mbps) no download e de 10,62 Mbps no upload. A velocidade do 3G chegou apenas a 2,96 Mbps no download e a 1,23 Mbps no upload.

O teste seguinte foi feito com um vídeo de dois minutos postado no catálogo do G1. A reportagem demorou quatro segundos para ser visualizada com o aparelho com chip 4G, quatro vezes mais rápido do que a visualização com o aparelho de chip 3G. No tempo total, considerando o clique inicial até a visualização, o resultado foi de 16 segundos na conexão via rede 4G, e de 28 segundos na rede 3G.




Os testes no YouTube foram divididos em duas partes – download e upload. Na primeira etapa, de download, foi levado em conta o tempo para visualizar um vídeo de 30 segundos disponível no site – tarefa que o 4G levou cinco segundos para realizar, enquanto o 3G precisou de dez segundos para exibir.

Já na segunda parte, a reportagem postou vídeos de 35 segundos mostrando o andamento das obras da Arena. Este teste registrou a maior diferença entre as duas tecnologias, já que o 4G foi treze vezes mais rápido do que o 3G. Enquanto o vídeo foi postado em 44 segundos na velocidade mais alta (4G), na conexão via rede 3G a postagem levou dez minutos e cinco segundos.



Neste teste a reportagem utilizou fotos recém-registradas das obras da Arena da Baixada para avaliar o tempo de publicação. Neste teste, pelo acesso via rede 4G o upload da foto e sua publicação no Facebook levaram 8 segundos, enquanto na conexão 3G o mesmo procedimento foi realizado em 17 segundos.


Game

Por fim, o último teste foi o download do game “Dead Trigger”, que com 164 Megabytes (MB) de tamanho levou três minutos e 25 segundos para ser baixado com a tecnologia 4G. Já com o chip 3G, o tempo foi três vezes e meia maior, com 11 minutos e 55 segundos de demora para download.



A rede social, que permite postagens de até 140 caracteres, também foi utilizada para aferir os desempenhos. Neste caso, a diferença foi de apenas um segundo entre a postagem feita com o chip 4G – quatro segundos -, e a publicação realizada com o aparelho 3G, que levou cinco segundos para ir ao ar.

 
Tecnologia 4G tem melhor desempenho em
ambientes externos.

Entraves das redes 4G

Por enquanto, a cobertura atual da nova banda larga móvel está mais voltada aos espaços externos devido à frequência de 2.5 GHz, que vem sendo utilizada no início da prestação deste serviço no Brasil. “A frequência de 2.5 GHz tem dificuldade de penetração (...). Então nós privilegiamos, em um primeiro momento, áreas outdoor para que os nossos usuários pudessem ter a primeira experiência”, explicou o diretor regional da Claro. A tendência deve mudar com a adoção da frequência de 700 MHz para complementar a oferta de acesso à internet móvel nas redes 4G. “A diferença é que você precisa de muito mais antenas para cobrir uma mesma área atualmente”, detalhou.

Os entraves ficam por conta das dificuldades das operadoras em negociar a permissão de instalação de antenas, de acordo com Cipriano. Uma das saídas encontradas tem sido o compartilhamento de antes com outras empresas, mas muitas instalações esbarram na burocracia. “Algumas cidades são mais problemáticas, outras menos. Curitiba é uma cidade em que a legislação é muito dura nesse aspecto, até pelas questões de ser uma cidade muito bem planejada. Mas de qualquer forma, ela tem uma legislação que é no mínimo dez anos defasada à realidade atual”, criticou o diretor da Claro.

Segundo Cipriano, os clientes que têm aderido ao 4G na Claro são informados no momento da compra sobre o processo inicial de adoção, e questionados sobre as localidades que percorrem. “Desde o primeiro momento, os times de loja têm de ser absolutamente transparentes com o cliente. A gente prefere não vender, se perceber que o uso dele não vai ter essa realidade, do que vender e ficar essa insatisfação”, garantiu Cipriano.

Todos os pacotes do 4G disponibilizados pela operadora possuem franquia de 5 gigabytes (GB), com preços a partir de R$ 205,10. Os pacotes variam até R$ 385,72, dependendo da quantidade de minutos de voz escolhida.

Folha de S.Paulo: Educar na era digital pode ser perigoso, alerta especialista



Os pais que passaram seus anos de formação com livros didáticos, lápis e máquinas de escrever lhe dirão que nossa era tecnológica pode ser uma época confusa para quem cria um filho. Mas algumas coisas nunca mudam. Os pais ainda querem o melhor para a sua prole.

O casal que criou o estudante colegial britânico Nick D'Aloisio, 17, deve estar feliz. Recentemente, Nick vendeu seu aplicativo de leitura de notícias, o Summly, para o Yahoo!, por dezenas de milhões de dólares. Aparentemente, os pais de Nick não tinham nenhum conhecimento especial de tecnologia, mas fomentaram o interesse precoce de seu filho pelo assunto.

Embora o dinheiro não indique que eles tenham sido bons pais desde sempre, diminui a urgência da pergunta sobre o que Nick vai fazer para ganhar a vida.

Não é o que acontece com quase todos os outros jovens que ingressam no mundo do trabalho. "Cada vez mais, não existem mais os empregos de qualificações médias e salários altos que mantiveram a classe média da última geração", escreveu Thomas Friedman, do "New York Times". "Hoje só existem empregos de salários altos e qualificações altas."

Hoje, todos os empregos da classe média ou exigem mais qualificações ou podem ser ocupados por mais pessoas em várias partes do mundo ou, ainda, vão se tornar obsoletos mais rapidamente, escreveu Friedman.

Tony Wagner, especialista em educação da Universidade Harvard, disse a Friedman que os pais e educadores precisam preparar seus filhos não para serem "aptos a ingressar na universidade", mas para serem "aptos a criar inovações".

Os jovens que forem capazes de lidar com os altos e baixos da vida sem dúvida se sairão melhor, e, para os pais interessados, não faltam orientações sobre como fomentar esse preparo.

Relatos dizem que trocar mensagens de texto em vez de dar carinho a seu filho pequeno pode não apenas provocar acessos de raiva na criança, mas até afetar sua saúde. "Nossas histórias pessoais de ligação social ou isolamento, por exemplo, modificam o modo como nossos genes se expressam dentro das células de nosso sistema imunológico", escreveu a psicóloga Barbra L. Fredrickson no "New York Times".

"Os pais jovens talvez devam preocupar-se menos com exames genéticos e mais sobre como suas próprias ações -coisas como uma mãe escrever mensagens de texto enquanto amamenta seu filho ou prestar mais atenção no telefone que na criança- deixam marcas que limitam a vida."

Os pais que contam histórias a seus filhos sobre as dificuldades vividas por seus avôs, tios e tias no passado podem estar fazendo bem aos filhos.

"A melhor coisa que você pode fazer por sua família talvez seja a mais simples de todas: desenvolver uma narrativa familiar forte", escreveu Bruce Feiler no "New York Times".

Um pequeno estudo indicou que o fato de uma criança conhecer a história de seu nascimento, onde seus pais se conheceram ou uma história de infortúnio na família é um indicativo forte de saúde emocional e felicidade.

Alguns, como Frank Bruni, do "NYT", ficam perplexos com "os queixumes intermináveis" de muitos pais, "como se conduzir seus filhos até a idade adulta fosse algum encantamento moderno, dependente de uma pilha de livros e blogs sobre educação de filhos". Bruni acha que o hábito dos pais modernos de ceder demais às demandas de seus filhos é um equívoco. "Os pais esquecem: no mundo político, você não ganha voz até completar 18 anos. Existe uma razão para isso."

IDG Now!: Aplicativo gratuito ajuda a manter conta do smartphone sob controle.

Aplicativo gratuito ajuda a manter conta do smartphone sob controle


Gratuito, Navita T.E.M Personal informa quanto o usuário está consumindo da sua franquia de dados, voz e SMS, independente da operadora

Em uma viagem ao exterior, o executivo da companhia achou caro o custo da conexão WiFi oferecida pelo hotel e decidiu usar o plano de dados de seu smartphone. Em solo internacional, as altas tarifas de roaming – conexões feitas quando você está fora da área local do seu número de celular – fizeram a emenda sair pior do que o soneto. Ao voltar, havia no Brasil uma conta de 30 mil reais a sua espera.

Pensando em casos como este, a Navita criou, há um ano e meio, o Navita T.E.M for Mobile, um aplicativo que, instalado nos smartphones ou tablets, mostra o consumo de dados, voz e SMS em tempo real, possibilitando o departamento de TI controlar o consumo do aparelho conforme a franquia contratada para planos nacionais ou de roaming internacional. Em uso por 30 mil usuários em mais de 15 empresas, o aplicativo acaba de ganhar uma versão gratuita para as plataformas BlackBerry, iOS e Android. E, ao contrário da versão corporativa, na versão pessoal é o usuário que define os parâmetros para garantir que não venha a levar um susto no fim do mês com sua conta de celular.

Disponibilizado nas app stores no início de janeiro deste ano, o Navita T.E.M Personal já tem cerca de 15 mil downloads e Fabio Nunes, diretor de Operações da Navita, espera chegar a 300 mil até o final de 2013.

"A intenção de ter uma versão gratuita foi obter feedbacks dos usuários para melhorar os produtos", conta o executivo. "Muita gente nos pede para bloquear a comunicação de dados assim que o limite é atingido, mas a Apple e a Google não nos permitem fazer este bloqueio", comenta Nunes.

Ao entrar no APP, o usuário pode cadastrar planos de telefonia móvel estabelecendo limites mensais para o uso de chamadas de voz, SMS e tráfego de dados. Com um design de fácil compreensão, o dashboard para visualização do consumo permite acompanhar o uso dos planos através de barras de progressão. A partir da sugestão dos usuários, a Navita já estuda a possibilidade de, além de enviar alertas para os próprios usuários _ e, no caso da versão corporativa, também para os gestores cadastrados _, permitir ao usuário estabelecer limites diários de consumo, facilitando o controle dos gastos.

O APP serve também para educar o usuário. Quer saber quanto aquele vídeo do YouTube impacta o seu pacote de dados? Simples, redefina o contador de dados antes de acessar o vídeo, para que zere, e acompanhe o consumo. Faça sem susto. o contador zera, mas a barra progressiva de consumo de dados não.

"Estamos trabalhando agora em uma versão gratuita para famílias, para que os pais possam controlar o consumo dos celulares dos filhos", diz Nunes. Nesta versão, o pai terá acesso a um site onde poderá, entre outras coisas, visualizar o percurso feito pelo celular durante o dia, através do recurso "Trilha". O controle remoto da localização já disponível na versão corporativa. Na versão pessoal, o recurso "Trilha" grava os dados no próprio aplicativo.


A Navita já trabalha também em uma versão paga, que traz funcionalidades mais complexas, como geolocalização.


Roaming internacional

Um dos diferenciais do Navita T.E.M é a identificação de usuários em roaming, o maior de todos os custos de telefonia móvel. Ótimo, já que as operadoras brasileiras começaram a oferecer pacotes de voz e dados para viajantes ao exterior -- combinados, o pacote de roaming e o uso do T.E.M pode ajudar quem não deseja receber uma conta “estratosférica” para guardar de souvenir, especialmente hoje, em que o BYOD começa a ser padrão nas empresas.

Na versão corporativa, assim que a entrada do usuário em roaming internacional é identificada, a equipe responsável pela gestão do custo de telecom é prontamente avisada a respeito da mudança de localidade. Caso não tenha se preparado para a viagem, pode imediatamente contatar a operadora para contratar o melhor plano para este usuário. No caso da versão pessoal, é o usuário quem deve ficar atento aos ajustes necessários para o controle. O APP envia um alerta caso o usuário não tenha se cadastrado em um plano internacional.

Hoje, o aplicativo está disponível em três idiomas (português, inglês e espanhol), para qualquer país e qualquer operadora do mundo. Entre usuários de iPhone e iPads, o Brasil é o terceiro país na lista dos maiores usuários, atrás da Espanha e do México. Já entre os usuários de dispositivos Android, o Brasil cai para a 13ª posição, com México, Argentina e Venezuela entre os maiores usuários.

A versão corporativa custa de sete a três reais por mês por aparelho. "É um tabela regressiva, de acordo com a quantidade de aparelhos ativados", explica Nunes.

Para fazer o download do aplicativo gratuito:
> Android> BlackBerry> iOS

Olhar Digital: Rússia não processará cidadãos que compartilharem arquivos



A Rússia, como a maioria dos países do mundo, está tentando encontrar uma maneira de evitar a pirataria. Entretanto, seguindo a contramão do planeta, a justiça russa decidiu que atacar os usuários da internet não é a solução ideal.

A informação veio de Vladimir Grigoriev, chefe do Serviço Federal de Comunicações, Tecnologia da Informação e Mídia de Massa. Segundo ele, o governo do país não tem a intenção de levar os "baixadores" aos tribunais, segundo o TorrentFreak.

A medida vai na contramão do que tem sido implantado nos Estados Unidos, por exemplo. Em território americano, após o fracasso em inibir as sites de compartilhamento de arquivos, há uma vigilância sobre o que é baixado e, recentemente, foi implantado um sistema "educativo", no qual o usuário recebe seis alertas antes de ser notificado judicialmente.

A Rússia tem como objetivo, sim, educar os "piratas" de seu país para que evitem fazer downloads ilegais, mas sem envolver os tribunais. Tanto que as declarações de Grigoriev foram dadas em um evento voltado para o lançamento da campanha "Leia Legalmente", que encoraja os cidadãos a adquirirem eBooks por meios legais.

"A responsabilidade dos downloads ilegais será colocada nos donos dos sites de pirataria", afirmou Grigoriev. Já os usuários destes sites "entrarão em uma campanha educacional", ele afirma.

Olhar Digital: "Leitor de pensamentos" pode ser o substituto das senhas



A senha como forma de manter seus arquivos seguros como nós conhecemos pode estar com os dias contados. O recurso, que já há algum tempo não é mais considerado a melhor opção de segurança, poderia ser substituído por uma ferramenta que lê as ondas cerebrais do usuário para identificá-lo.

Pesquisadores da Universidade de Berkeley, nos Estados Unidos, estão desenvolvendo um headset capaz de realizar um mini-eletroencefalograma (EEG) no usuário para reconhecimento e autenticação.

A ideia de utilizar as ondas cerebrais como método de autenticação não é nova, mas agora ela é possível pela disponibilidade de sensores de EEG de baixo custo. Antigamente, este processo era caro e invasivo, explica o The Verge"Le.

Agora, os pesquisadores conseguiram utilizar o Mindset, da Neurosky, para este recurso. O aparelho, de US$ 199, parece um headet bluetooth comum, mas com um "microfone" na testa do usuário, que funciona como uma sonda para EEG. Segundo a pesquisa, após selecionar tarefas cerebrais customizadas para cada usuário e calibrar o aparelho, o sistema conseguiu uma taxa de erro de menos de 1%.

Segundo os pesquisadores, um desafio ainda é manter a interação o mais amigável possível para o usuário. Além disso, a pesquisa mostra que as melhores "tarefas" para serem utilizadas como senha são aquelas que a pessoa não se importe em repetir diariamente. Elas precisam ser simples, mas não chatas. Segundo eles, imaginar-se cantando uma música ou contando objetos de uma cor específica funcionaram bem, mas imaginar o dedo escorregando era muito chato.

A pesquisa tmabém aponta que não é ideal que os usuários escolham suas próprias senhas, já que eles tendem a escolher alguma tarefa complicada e difícil de repetir. 

IDG Now!: Saiba como evitar cinco problemas que fazem seu PC "dar pau"



Conflitos, RAM com defeito, superaquecimento, vírus e até energia insuficiente podem deixar seu computador maluquinho. Veja como trazê-lo de volta ao normal

Primeiro você nota um pequeno engasgo. Depois um programa congela. Talvez a máquina comece a fazer ruídos estranhos. E então a familiar “tela azul” do Windows surge bem à sua frente. Seu computador acabou de sofrer um “crash” (ou “deu pau”, na expressão popular) e tudo o que você pode fazer é reiniciá-lo e torcer para que a causa não seja algo fatal.

Há muitos problemas que podem levar um PC a um crash, e é importante saber como e porque eles acontecem para poder evitá-los no futuro. Afinal, o próximo crash pode ser o último. Veja a seguir cinco dos problemas mais comuns, e algumas soluções.

Conflitos de hardware

Muitas telas azuis são o resultado de conflitos de hardware, como por exemplo quando dois periféricos tentam usar a mesma IRQ (Interrupt Request) para se comunicar com o processador. Felizmente, em boa parte dos casos é possível detectar e resolver estes conflitos facilmente.

Abra o Gerenciador de Dispositivos (clique com o botão direito em Computador numa janela do Windows Explorer, escolha Gerenciar e, na janela que surge, clique em Gerenciador de Dispositivos) e você verá uma lista com todos os componentes de seu PC, de placas de vídeo a subcomponentes da placa-mãe que você nem sabia que existiam. Vê algum deles marcado com um triângulo amarelo? Isto é um sinal de que este componente em particular tem um problema (e pode estar causando mal-funcionamento de outros componentes que dependam dele).


Os dispositivos marcados com o triângulo amarelo 
tem algum tipo de problema.

Nesse caso clique com o botão direito do mouse sobre o item marcado e escolha “Atualizar Driver”. O Windows irá procurar automaticamente um driver mais recente para este dispositivo e, se encontrar, irá- instalá-lo. Se o Windows não encontrar nada, anote o nome do componente com problemas e consulte o site do fabricante.

Na maioria dos casos a atualização/reinstalação do Driver, e um reboot do PC, é suficiente para resolver o problema. Se ele persistir e o componente for removível, como uma GPU, HD ou drive ótico, tente desinstalar e reinstalar o componente em si. Se for um acessório USB (teclado, mouse, HD, HUB, webcam...) tente também plugá-lo a uma outra porta, na frente ou na traseira do computador.

RAM com defeito

Memória RAM com defeito é uma das principais causas de telas azuais e problemas no boot. Felizmente, os pentes de RAM são alguns dos componentes mais fáceis de testar e substituir.

O Memtest86+ encontrou problemas em um dos pentes
de RAM deste PC

O primeiro passo é usar um utilitário como o Memtest86+ para se certificar de que a RAM é o problema. Se ele mostrar erros, é necessário determinar exatamente qual pente é a causa. Para fazer isso remova todos os pentes de memória do PC, e instale apenas um no slot primário (Slot 1) na placa-mãe. Se o sistema “der boot” sem problemas e o Memtest86+ não indicar erro, significa que este pente está bom. Desligue o PC, remova-o e repita o processo com os outros pentes até achar o culpado. Aí é só substituí-lo.

O calor é seu inimigo

Computadores ficam quentes. Sabemos disso por causa dos ventiladores barulhentos dentro de nossos desktops, ou do calor em nossas pernas após usar um notebook por muito tempo. Todos os componentes dentro de um PC geram calor, e esse calor pode tornar o sistema instável e levar a um crash. Na verdade, muitos computadores tem sensores que desligam automaticamente a máquina caso a temperatura do gabinete ou de certos componentes ultrapasse um limite, numa tentativa de protegê-los de danos permanentes causados pelo calor.

Se você suspeita que seu PC não está dispersando calor de forma eficiente, o primeiro passo é se certificar de que todos os ventiladores estão funcionando corretamente. Se um deles não está funcionando, ou gira lento demais, verifique se ele está corretamente conectado à placa-mãe. Se tudo parece OK mas ele ainda não funciona direito, o melhor é trocá-lo.

Depois, certifique-se de que todas as aberturas e filtros não estejam obstruídas por poeira, pelos de animais ou outro tipo de material que possa impedir um fluxo adequado de ar. Se encontrar problemas, use uma lata de ar comprimido e estas nossas dicas para livrar-se do problema.

Com tanta poeira assim, esses ventiladores não adiantam 
em nada.

Se você tem um notebook, coloque-o sempre sobre uma superfície rígida e plana. Usá-lo sobre um travesseiro ou edredon, na cama, é uma receita para superaquecimento, já que o tecido sobre as saídas de ar e impede a refrigeração.

É possivel monitorar a temperatura do processador e de outros componentes da máquina com uma ferramenta como o PC Wizard, que é gratuito. E além da temperatura, ele pode lhe mostrar muitas outras informações sobre sua máquina.

Se você instalou recentemente um novo processador, os problemas podem ser o resultado de uma aplicação ruim de pasta térmica. Remova o dissipador que está sobre o processador, limpe ambas as superfícies (dissipador e processador) com uma bolinha de algodão umedecida com um pouco de álcool e tente novamente.

Só "uma gotinha" de pasta térmica é o suficiente, 
acredite.

Há várias teorias sobre a aplicação da pasta térmica, mas o objetivo é sempre o mesmo: a pasta preenche o espaço microscópico entre o processador e o dissipador, auxiliando na transferência de calor entre os componentes. Mas ela é ineficaz se aplicada em quantidade insuficiente, ou excessiva. Eu uso o “método da ervilha”: coloco uma gotinha de pasta, do tamanho de uma ervilha, bem no meio do processador e o dissipador sobre ela, deixando seu peso fazer o trabalho de espalhar a pasta.

Energia insuficiente

É divertido encher seu PC de componentes poderosos, e um overclock no processador pode trazer resultados interessantes. Mas há um limite antes que comece a faltar energia para tudo isso. E nesse caso seu PC pode ficar instável e reiniciar sem aviso.

Não há uma forma “fácil” de determinar quais componentes estão consumindo mais energia, mas os sites dos fabricantes podem ter uma ficha técnica com esta informação. A partir daí você pode calcular aproximadamente o consumo total da placa, e compará-lo à potência da fonte.

Se você determinar que a fonte não consegue sustentar a carga de todos os componentes, terá de instalar uma fonte de alimentação nova: uma fonte de 500 a 600 Watts reais deve ser o suficiente para as necessidades de um PC comum com bom desempenho. Se não puder fazer isso imediatamente, uma solução é desconectar os periféricos mais fominhas, como GPUs e unidades de disco. 

O temido “vírus”

Sim, malware pode ser uma causa de telas azuis. Felizmente a solução geralmente é simples: abra um ant-vírus de confiança, certifique-se de que ele está atualizado e faça a varredura mais completa disponível em seu PC. Não use a máquina enquanto isso, faça um café e espere o processo terminar.

Reinicie o PC em "Modo de Segurança" (Safe Mode) 
para auxiliar na remoção de vírus.

Se o malware tiver desabilitado seu antivírus (é possível) reinicie o PC em modo de segurança segurando a tecla F8 antes do logo do Windows aparecer. Nesse modo o sistema tentará impedir a carga de programas e drivers que não sejam essenciais, possivelmente impedindo também a inicialização do malware. Rode uma varredura completa com seu antivírus nesse modo.

Junte as pistas para encontrar a solução

Quaisquer informações que você conseguir extrair de uma tela azul podem ser uma pista para a solução do problema. Se ela incluir uma mensagem de erro tire uma foto da tela, ou anote o máximo que puder, e faça uma busca online por mais informações. Você também pode usar um utilitário como o BlueScreenView para auxiliar no diagnóstico.

O importante é não ignorar o problema: a cada vez que você faz isso, pode torná-lo pior a longo prazo.

INFO: Redes sociais atrapalham ou melhoram a produtividade?

Redes sociais são vilãs ou mocinhas quando o assunto é produtividade? Para muitas empresas elas atrapalham o rendimento dos funcionários. Mas, uma recente pesquisa realizada por Joe Nandhakumar, professor de sistemas da informação na Warwick Business School, no Reino Unido, contraria o que dizem muitos chefes na hora de banir o acesso no escritório a Facebook,Twitter, LinkedIn e outras ferramentas, como o Skype.


É que, de acordo com ele, o uso das redes sociais acelera o cumprimento de metas e o tempo de resposta de funcionários a clientes. Isso porque, essas ferramentas tornam possível que profissionais trabalhem e colaborem com seus colegas mesmo quando estão fora do escritório. É o que ele chama de teoria do co-presença virtual.


Ou seja, em tempos de home office e jornadas flexíveis, as redes sociais podem ser os meios de comunicação certos para unir funcionários. “As redes ajudam os profissionais a realizarem muito mais”, defendeu o autor do estudo, em comunicado divulgado à imprensa. A pesquisa completa ainda será publicada pelo Information Systems Journal.

Jovens conectados

Levantamento realizado pela Page Talent no fim do ano passado com 200 estagiários e trainees, revelou que quase metade deles (46%) acessa redes sociais durante o horário de trabalho e 42% afirmaram ficar por volta de uma hora conectados.


A pesquisa de Nandhakumar pode até fazer com que muitos desses jovens que não resistem à tentação de checar o feed do Facebook de 10 em 10 minutos se sintam melhor. Mas, cuidado! Perder 20 minutos bisbilhotando a página de um colega e vendo as fotos de suas férias não vai torná-lo mais produtivo.


O que está em questão é uso que você faz da ferramenta. Se é apenas para assuntos pessoais e bate papo entre amigos,a pesquisa não diz respeito a você, e, muito provavelmente, as redes sociais contribuem para a perda de tempo no trabalho.


O verdadeiro carrasco


Mas, o grande carrasco da produtividade parece mesmo ser o bate-papo, só que presencial, segundo outra pesquisa, feita pelo site Salary.com. Conversar com colegas de trabalho é o principal motivo de perda de tempo durante o expediente, para 43% dos entrevistados.


Estudo, feito pela consultoria Track Via, também coloca as conversinhas no escritório no topo do ranking da perda de tempo durante a jornada de trabalho. Para 14% dos entrevistados o bate papo com os colegas é o principal causador dos atrasos no cumprimento de tarefas. As redes sociais foram citadas por 9%, e acabaram ficando atrás também de problemas técnicos nos computadores e reuniões.

IDG Now!: A cada 3 minutos, uma empresa tem a rede invadida por malware avançado


Relatório da FireEye sobre ameaças persistentes avançadas detalha táticas em desenvolvimento e ameaças de infiltração de ataques que têm empresas como alvo


Malwares conseguem se infiltrar em sistemas corporativos, em forma de anexos e links maliciosos, até uma vez a cada três minutos. É o que mostra o Relatório de Ameaças Avançadas (Advanced Threat Report - ATR) da empresa de segurança FireEye.

Baseado em dados recolhidos de 89 milhões de eventos envolvendo malwares e de dados descobertos pelos pesquisadores da companhia, o estudo aponta que ciberataques ignoram defesas como firewalls, firewall de próxima geração, IPS, antivírus e gateways de segurança.

Entre as principais descobertas no Relatório de Ameaças Avançadas estão:

Empresas vivenciam eventos com malware em média uma vez a cada três minutos. Entre as indústrias, a taxa de atividade de malware varia sendo as empresas de tecnologia aquelas que sofrem mais, com cerca de um evento por minuto. Algumas indústrias são atacadas ciclicamente enquanto algumas verticais vivenciam ataques irregulares.
Spear Phishing permanece o método mais comum para dar início a campanhas avançadas de malware. O criador do ataque, ao enviar spear phishing e-mails, opta por nomes de arquivos com termos comuns ao negócio daquele alvo para fazer com que usuários abram o arquivo dando início ao ataque. 

Arquivos ZIP ainda são a escolha preferida para o envio de malware. Malwares maliciosos são entregues em formato ZIP em 92% dos casos. 

Diversas inovações surgiram para driblar a detecção. Alguns casos de malware apenas são executados quando o usuário utiliza o mouse, uma tática que pode enganar a detecção pela sandbox já que o malware não gera nenhum tipo de atividade. Além disso, criadores de malware também incorporaram detecção através da máquina virtual para enganar a sandbox. 
Os desenvolvedores desses ataques vêm utilizando cada vez mais arquivos DLL. Evitando os arquivos mais comuns como .exe, os desenvolvedores tem criado arquivos DLL para prolongar a contaminação. 

"Esse relatório fornece uma visão geral de como os ataques tornaram-se muito mais avançados e de sucesso ao penetrar em redes independente da vertical", disse o fundador e CTO da FireEye, Ashar Aziz. "Enquanto cibercriminosos investem em malwares mais avançados e inovações para evitar sua detecção, empresas devem repensar sua infraestrutura de segurança e reforçar suas defesas tradicionais com uma nova camada de segurança que permite reconhecer essas ameaças dinâmicas e desconhecidas em tempo real."

"Os ciberataques vêm ocorrendo em um ritmo acelerado, o que ilustra a fascinação por malwares", disse o diretor sênior de pesquisa da empresa, Zheng Bu. "Hoje, os criadores de malware se esforçam muito para desenvolver técnicas de invasão que enganam os sistemas de segurança. A menos que as empresas caminhem para modernizar sua estratégia de segurança, a maioria continuará a ser um alvo fácil."