sexta-feira, 16 de maio de 2014

Olhar Digital: Pedófilo aciona Google pelo direito de ser esquecido nas buscas

Olhar Digital: Pedófilo aciona Google pelo direito de ser esquecido nas buscas

Recentemente, a Corte Europeia decidiu que o Google deveria oferecer o "direito ao esquecimento" a um espanhol. Com este caso como precedente, mais pessoas entraram com pedidos de remoção de notícias que citassem seus nomes, entre eles um pedófilo condenado. 

Preso por posse de imagens de abuso infantil, ele solicita que as notícias referentes ao seu caso deixem de ser apresentadas nas buscas por seu nome. Outros casos incluem um ex-político, querendo se reeleger, que pediu que fossem removidas notícias sobre seu comportamento durante o mandato, e um médico, solicitando a exclusão de análises negativas publicadas pelos seus pacientes.

Tudo começou quando um espanhol disse à Corte Europeia de Justica que o Google violava sua privacidade quando, ao buscar seu próprio nome, encontrava uma nota sobre de leilão forçado de sua casa, por causa de dívidas. Seu caso foi avaliado e o Google foi obrigado a remover esta nota dos resultados da busca, por ordem judicial. Assim, a justiça abriu um precedente para estas exigências.

O Google ainda não se pronunciou sobre os casos, desde o primeiro parecer da corte, exceto por ter considerado o resultado "desapontador". 

Viviane Reding, comissária da União Europeia, disse que o caso foi uma vitória para "a proteção de dados pessoais dos europeus", mas outros não veem o caso com bons olhos. O fundador da Wikipedia, Jimmy Wales, é um dos que se opõem à ideia, assim como defensores da liberdade de expressão do Index of Censorship, site que publica notícias sobre censura ao redor do mundo. Para eles, a medida deveria "causar um frio na espinha de todos na UE que acreditam na livre expressão e liberdade de informação".

A dúvida que fica é: caso essa moda pegue, como será feita a remoção de tanto conteúdo? Quantos julgamentos serão necessários para que o conteúdo seja removido manualmente? Problemas logísticos podem se tornar preocupantes, com o aumento de pedido de remoções individuais.

INFO - Portugal Telecom divulga prejuízo no 1º trimestre

INFO Portugal Telecom divulga prejuízo no 1º trimestre 
Portugal Telecom
A Portugal Telecom (PT) registrou um prejuízo líquido no primeiro trimestre após um lucro no mesmo período do ano passado, atingida por receitas menores, perdas cambiais e custos extraordinários de sua fusão com a brasileira Oi.

O prejuízo líquido da PT totalizou 15 milhões de euros (20,6 milhões de dólares) enquanto no ano passado a companhia teve um lucro de 27 milhões de euros. A receita caiu quase 4 por cento para 690 milhões de euros, disse a companhia, enquanto que o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) caiu 3,7 por cento, para 279 milhões de euros.

A companhia disse que a queda na receita foi causada por um declínio no negócio de telecomunicações português, impactado por preços e concorrência acirrada, e uma contribuição menor de operações internacionais como a MTC da Namíbia, a Unitel da Angola e a Timor Telecom.

Ainda assim, segundo a companhia, o número de clientes em Portugal cresceu no trimestre, incluindo serviços de linha fixa, móvel e TV paga.

A PT também disse que teve "despesas financeiras principalmente relacionadas a certos serviços bancários e outros custos incorridos relacionados à fusão de negócios entre a PT e a Oi", o que afetou o lucro.

A PT está no processo de combinar negócios com a operadora brasileira de linha móvel e fixa Oi, na qual a PT detém uma grande fatia, para formar uma nova companhia com mais de 100 milhões de assinantes.

INFO - Oculus Rift para galinhas colocaria aves para viver na Matrix

INFO - Oculus Rift para galinhas colocaria aves para viver na Matrix 

A possibilidade de vivermos dentro de uma realidade virtual já foi abordada nos cinemas com o clássico Matrix, e certamente discutida em muitas conversas por aí. E mesmo que ninguém ainda tenha provado que nosso mundo existe mesmo, já estamos imaginando como seria colocar nossos companheiros de Terra em uma realidade simulada.

Chamada de Second Livestock, a proposta do professor de design Austin Stewart é dar uma espécie de Oculus Rift para galinhas. Com o equipamento, as aves passariam a viver em um ambiente aberto e livre, bem diferente das granjas apertadas – e bem parecidas com aquelas em que ficavam os humanos na ficção dos irmãos Wachowski – em que ficam hoje. Ou seja, em teoria, seria um tratamento bem mais “humano”.

Na imaginação do designer, que trabalha na Universidade do Iowa, o projeto ainda envolveria plataformas com esteiras para que os animais ainda conseguissem andar pelo local. Eles precisariam ser criados desde pequenos com os equipamentos, no entanto, para que se acostumassem desde cedo com arealidade alternativa que habitariam: um espaço limpo e espaçoso, com direito até a comida decente.

Parece cruel, mas a ideia de Stewart é mais fazer um experimento social do que colocar a proposta em prática. “O objetivo do projeto é questionar como nós sabemos o que é melhor para os outros ou o que é um tratamento humano”, disse ele ao site Ames Tribune. “E também atentar a como estamos nos tratando – vivemos hoje em pequenas caixas como as galinhas.”

Porém, como notou o TechCrunch, esses questionamentos filosóficos não significam que o designer não colocaria o projeto em prática. Ao Tribune, ele disse que testaria a tecnologia nas aves, mas “em parceria com um cientista, para que o experimento não fosse anti-ético”. Por ora, dá para saber mais sobre a proposta pelo vídeo abaixo e no site oficial – bem convincente, por sinal.

INFO - Entenda tudo sobre os novos domínios personalizados da internet


INFO:Entenda tudo sobre os novos domínios personalizados da internet

Na última semana, o ICANN, órgão que regula os endereços na web mundial, aprovou o primeiro domínio customizado do Brasil, o .globo. Mas apesar da novidade no país, o processo de criação desses novos “generic top-level domains” (gTLDs) já vem sendo desenvolvido desde pelo menos outubro do ano passado – e envolveu endereços bem diferentes, como o “.christmas” e o “.guitars”.


A criação do programa de novos domínios, no entanto, vem de bem antes: a discussão correu por longos oito anos dentro do ICANN antes de tudo ser finalmente colocado em prática. A demora é compreensível, no entanto, já que a novidade pode representar uma mudança brusca dentro da internet. Basta imaginar que, com esses novos endereços, o consagrado “.com” pode, em breve, dar lugar a um “.bar”, por exemplo.


Então, para entender melhor como foi todo o processo de criação desses novos gTLDs – e como será o futuro do projeto, que finalmente está dando as caras no Brasil –, INFO conversou com Rodrigo de la Parra, vice-presidente do ICANN para América Latina e Caribe. Na entrevista, o executivo explica exatamente o que são esses domínios genéricos, qual a intenção da instituição em criá-los e por que ainda são tão poucos os aprovados por aqui e nos países vizinhos. Confira a seguir.


INFO: Primeiramente, o que é a iniciativa e o que são exatamente os “top level domains” tratados no programa de domínios personalizados?


Rodrigo de la Parra: O programa de novos gTLDs é uma das maiores iniciativas que estão circulando no ICANN no momento. Na verdade, é uma das maiores inovações da internet desde que ela foi concebida. Mas para entendê-lo, é preciso saber também como funciona a indústria de domínios. Na “raiz” da internet, temos os chamados “top level domains” (TLDs), que são o primeiro nível de domínios. Depois deles, você ainda encontra os de “second level” e de “third level”. Mas no caso específico dos TLDs, existem dois tipos, sendo um deles os “generic top level domains”, conhecidos também como gTLDs. Até o ano passado, eles eram apenas 22, sendo os mais populares o .com, o .net e o .org. E além desses genéricos, temos ainda os que chamamos de “country codes top level domains” (CCTLD), que englobam o .br, o .mx para o México, o .cl para o Chile, e outros. Há cerca de 200 deles pelo mundo.


Como foi o processo de aprovação dessa iniciativa de se criar novos gTLDs personalizados?


A comunidade no ICANN basicamente discutiu e aceitou muitos novos gTLDs na raiz da web – foram quase 2.000 pedidos recebidos. Nós analisamos todas as inscrições, desde os méritos das organizações até se eles possuíam capacidade técnica e fundos suficientes. Para alguns desses pedidos, ainda levamos em conta a proteção a marcas registradas, direitos sobre propriedades e considerações geográficas. Das 2.000 inscrições iniciais, 1.300 poderão ser aprovadas muito em breve, e de todas elas, delegamos (o termo que usamos para dizer que autorizamos as companhias e organizações a começar as operações dos domínios) até agora 250. A primeira no Brasil foi a do .globo, para a empresa de mídia, mas há outros pedidos no país – .bom e .final, além de um para a cidade do Rio de Janeiro, .rio, por exemplo. Esses, no entanto, estão em fase de contrato, mas poderão começar a funcionar também em beve.


O que os inscritos precisavam ter para que os gTLDs sugeridos fossem aprovados?


Tornar-se um dono (ou “registrador”) não é exatamente fácil, porque além de ter ficar responsável por vender [ou manter] os componentes de nomes de domínios, é preciso carregar a responsabilidade de tomar conta da infraestrutura crítica da internet. Isso porque todos esses gTLDs delegados estarão na raiz dos arquivos da internet, e esses novos registradores terão responsabilidades técnicas na parte de comunicações na web – o que exige equipamentos sofisticados. Não é algo trivial.


Como e para que esses domínios personalizados poderão ser utilizados?


Há tipos diferentes de aplicações, e algumas delas são relacionadas a marcas – o que é algo novo, porque não tínhamos marcas nos gTLDs até agora. Na América Latina e no Caribe, por exemplo, temos o .avianca, da companhia aérea colombina. A intenção, nesses casos, não é vender domínios sob o .avianca, mas sim usar esse “top level domain” para fins de marketing, posicionamento de um novo produto, identificação. Em resumo, é uma categoria única. Outra aplicação é a geográfica: já expliquei que temos os códigos de países, mas agora dá para ir além deles. Esse novo programa permite incluir cidades. É o caso do .rio, do .nyc para Nova York, do .barcelona, do .miami. Por fim, há a categoria que lida com comunidades, como o .gay e outras que identificam grupos específicos. Ao todo, são três as categorias dentro das inscrições que recebemos, e acreditamos que será uma grande oportunidade para dar escolha ao consumidor na internet e também para incitar a competição – teremos muitos novos “players no mercado”, que poderão criar um panorama diferente na indústria de domínios.


Essa criação maciça de novos “top level domains” não pode acabar gerando uma “bagunça” na web, já que estamos deixando de lado os antigos padrões?


Então, os programas e quaisquer outras decisões tomadas no ICANN surgem a partir de todo um processo que segue um modelo de múltiplas partes interessadas (stakeholders). Temos diferentes grupos que unem essas partes, como a comunidade técnica, a sociedade civil, o setor privado, governos – todos estão representados lá. Há oito anos, um desses grupos, a organização de suporte ao “generic name”, começou esse programa, e ele foi discutido durante os sete anos seguintes até se tornar uma realidade. Ou seja, decisões como essa não são tomadas pela liderança do ICANN, não é uma ordem que vem de cima. Foi a comunidade global da internet que decidiu ser uma boa ideia abrir o espaço de nomes de domínio para competição e escolha do consumidor.


Mas falando também do ponto de vista técnico, não há problema em diversos “top level domains” coexistirem – e fizemos análises para saber se isso criaria algum problema. O que descobrimos foi que, mesmo que as 2.000 inscrições fossem bem-sucedidas, elas poderão funcionar muito bem do ponto de vista técnico. E nós temos até menos que isso, algo por volta dos 1.300. No entanto, é claro que eu acho que, do ponto de vista do consumidor, levará algum tempo para que todos nós nos acostumemos com esses novos domínios na web. Ainda assim, eu particularmente acho que é bom termos esses endereços mais específicos, para identificar melhor negócios ou comunidades conforme procuramos por eles na internet.


Por exemplo, temos a inscrição de um empreendedor mexicano para criar o .rest (restaurantes) e o .bar (bares). Então vamos supor que você tenha um estabelecimento do tipo: talvez seja até melhor estar no domínio .rest do que no .com por fins de busca. Mesmo as pessoas que procurarem por restaurantes poderão achar interessante quando perceberem que os estabelecimentos estão sob um “top level domain” específico. E ainda há outros, como .hotel ou os referentes a cidades. Com as Olimpíadas de 2016, por exemplo, talvez o governo ou companhias queiram usar o .rio para anunciar hotéis, a programação do evento e muitas outras coisas, para facilitar a identificação.


E como é o processo para que outras empresas possam usar os gTLDs registrados?


Não é bem como registrar um novo domínio. O responsável pela inscrição do gTLD se torna o “registrador” desse .rest, por exemplo. Esse dono poderá, então, vender o domínio para os que quiserem oferecer registros, de forma que a partir daí, pessoas e outras organizações poderão criar uma página sob o endereço. Você poderá ver, por exemplo, um fogodechao.net. Mas para isso, a companhia responsável pelo Fogo de Chão precisará falar com um “registrante” [o intermediador, como um GoDaddy] que tenha um contrato com o dono do .rest, e então poderá fazer a URL com o gTLD personalizado.


Mas isso vale apenas para os gTLDs abertos, cujo objetivo dos donos é vender. Talvez os empresários estejam agora mesmo se aproximando de diferentes restaurantes e associações para que consigam fazê-los comprar domínios .rest. No caso dos fechados, como o .globo e o .avianca, o objetivo das empresas é ter mais presença na web. Serão usados apenas por suas marcas e produtos, como a emissora de TV, por exemplo.


Segundo um documento de divulgação do programa de novos gTLDs, das cerca de 1.300 aplicações aceitas pelo ICANN, apenas 24 vieram da América Latina e do Caribe. Em comparação com a América do Norte (911) e Europa (675), é um número muito baixo. Por que essa diferença existe?


Até a aprovação desse da Globo Comunicações, não tínhamos nada na América Latina e no Caribe – os novos gTLDs estavam apenas na Europa e na América do Norte, com alguns poucos na Ásia e nenhum também na África. Então foi um bom passo, mas ainda há um longo caminho pela frente. Uma das razões que talvez explique essa baixa adesão é que pessoas e organizações da região não estão acostumadas a fazer parte desses negócios online. Mesmo o envolvimento de partes interessadas (ou stakeholders) vindas da região no ICANN é muito pequeno. Nós até estamos tentando mudar esse cenário, mas mesmo com promoções ou programas diferentes, não tivemos muito sucesso em convencer organizações e empresas a fazer inscrições para o programa.


Outro motivo talvez tenha a ver com o aspecto cultural mesmo. Se você observar o mercado de domínios na América Latina, verá que cerca de 70% deles estão sob o CCTLD, de código de país. É o exato oposto do resto do mundo, que tem 70% dos domínios sob os gTLDs (.com, .net, entre outros). Consumidores na região, portanto, devem se sentir mais confortáveis registrando seus domínios sob os códigos de país mesmo. Em vez de ter um .com, eles preferem um .com.br ou um .com.br. Por fim, embora tenhamos empresas enormes na América Latina que se inscreveram para se tornar donos de novos gTLDs, ainda foi um número baixo. Não vemos muitas empresas que aceitam arriscar capital para investir nisso. Mas o que fizemos até o ano passado foi só o “primeiro round” de inscrições. Acreditamos que até o final do ano teremos algumas datas e mais informações sobre uma segunda rodada, e temos certeza que esse cenário atual vai mudar.


Creio que isso dependa mais das companhias, mas há alguma previsão do ICANN para quando elas começarão a usar esses novos gTLDs?


De fato, isso depende delas mesmo. O que sei é que algumas empresas e organizações estão, no momento, em uma fase inicial, analisando os domínios potenciais que querem registrar. Outras, como a responsável pelo .london, já estão até vendendo endereços – ou seja, já está acontecendo. Dá até para dizer que, no decorrer deste ano, começaremos a ver todos eles “nascendo”, de certa forma.

E quando o ICANN finalizará a distribuição dos gTLDs no mundo todo?

Isso depende do porquê de eles não terem sido delegados até agora, e alguns casos são apenas questão de tempo mesmo. Pode ser por causa do contrato, por exemplo, e nessa situação, é só uma papelada impedindo esses gTLDs de “nascer. Mas algumas situações podem envolver questões legais, como no caso de um nome relacionado a cidades, estados ou países. Nessas, talvez as partes ainda não tenham chegado a um acordo. Ou vamos supor que haja duas ou três empresas querendo o mesmo domínio: pelas regras do programas, podemos sugerir uma parceria, um joint-venture. Mas os lados podem não ter chegado a um acordo. Portanto, algumas aplicações precisam de mais tempo, mas a grande maioria das 1.300 das quais falei vão ao ar no próximo mês mesmo.


INFO - Fnac promete devolver valor pago por TVs caso Brasil ganhe a Copa

INFOFnac promete devolver valor pago por TVs caso Brasil ganhe a Copa 

copa
A varejista Fnac anunciou uma promoção especialmente para quem pretende comprar um televisor antes da Copa do Mundo: a empresa promete devolver o valor da TV caso o Brasil seja campeão do mundial.

A compra das TVs valerá tanto para a loja virtual quanto para as 12 lojas físicas da empresa por todo o Brasil. No entanto, para a devolução do valor, o Brasil precisa vencer todos os jogos dentro do tempo regulamentar de 90 minutos. 

O valor devolvido será feito por meio de um crédito em cartão de presente, que poderá ser utilizado para compra de produtos nas lojas da Fnac. 

Participam da promoção 33 modelos de TVs das marcas LG, Phillips, Samsung e Sony que forem compradas a partir da 0h01 desta sexta-feira (16) até as 23h59 do dia 10 de junho. O regulamento completo pode ser acessado pelo hotsite da promoção.

INFO - Tecnologia de nuvem faz SAP avaliar corte de até 2.500 funcionários

 INFOTecnologia de nuvem faz SAP avaliar corte de até 2.500 funcionários

Corte
A desenvolvedora europeia de software corporativo SAP está planejando cortar entre 1.500 e 2.500 funcionários uma vez que a tecnologia de computação em nuvem permite redução de equipes, afirmou uma fonte nesta quinta-feira.

A SAP, que emprega um total de 67 mil funcionários, informou na quarta-feira que promoveria cortes de vagas, mas não divulgou quantos. Um porta-voz da empresa não quis comentar o assunto nesta quinta-feira.

"O número não é ainda definitivo e há ainda verificações sendo feitas sobre quais posições se sobrepõem ou são desnecessárias", disse uma pessoa com conhecimento do assunto à Reuters. A fonte acrescentou que os cortes atingirão todas as regiões e áreas de operação da SAP.

Entretanto, a SAP planeja criar cerca de 3 mil novos empregos este ano, o que deve gerar um aumento líquido no número de funcionários, disse a fonte.

A computação em nuvem permite que empresas cortem custos ao adotarem softwares que são executados em centrais remotas de processamento de dados em vez de computadores instalados das próprias empresas.

INFO Médicos conseguem curar câncer com vírus modificado do sarampo

INFO: Médicos conseguem curar câncer com vírus modificado do sarampo


Pesquisadores de Minnesota, nos Estados Unidos, conseguiram acabar com o câncer de sangue de uma mulher injetando-lhe uma dose cavalar de uma cepa geneticamente modificada do vírus do sarampo, informou a Clínica Mayo em um estudo ao qual a Agência Efe teve acesso nesta quinta-feira.

Durante um teste clínico no ano passado, pesquisadores da clínica descobriram que uma cepa geneticamente modificada do vírus do sarampo do tipo MV-NIS acabava com as células de mieloma múltiplo, um tipo incurável de câncer de sangue que afeta os plasmocitos na medula óssea.

Uma das duas pacientes do estudo foi Stacy Erholtz, de 49 anos e que há uma década padecia de mieloma múltiplo. Seu câncer remeteu completamente por causa do tratamento com o vírus MV-NIS modificado, e, após seis meses, não reapareceu.

"Acho que é simplesmente incrível. Quem teria pensado nisso?", disse Erholtz em um vídeo enviado à Efe junto com o estudo médico, publicado esta semana na revista "Mayo Clinic Proceedings".

"Aparentemente, me injetaram o suficiente para vacinar 100 milhões de pessoas, o que é alarmante. Felizmente, não me inteirei disso até após receber o tratamento", acrescentou a paciente.

Segundo o hematólogo Stephen Russell, principal autor do estudo, os pesquisadores trabalharam durante uma década para pôr em prática "um conceito muito simples", o que "os vírus entram naturalmente no corpo e destroem os tecidos".

Em termos simples, o vírus fez com que as células cancerígenas se juntassem e se desintegrassem, segundo explicou Angela Dispenzieri, outra das autoras do estudo e especialista em mieloma múltiplo.

Além disso, "há indicações que (o vírus geneticamente modificado) pode estimular o sistema imunológico para que reconheça melhor as células cancerígenas e ajude a lutar contra elas de forma mais eficaz", comentou Dispenzieri.

O estudo inscreve-se dentro da pesquisa com viroterapia oncolítica, que consiste no uso de vírus modificados geneticamente para que infectem as células tumorais, mas respeitem os tecidos normais.

Os pesquisadores fabricaram para o estudo uma cepa de vírus altamente concentrada e que ao mesmo tempo não provoca efeitos graves nos tecidos saudáveis, segundo a Clínica Mayo.

O segundo paciente do estudo não respondeu tão bem ao tratamento, mas, em seu caso, os pesquisadores puderam comprovar através de imagens de alta tecnologia que os vírus administrados por via intravenosa se dirigiam especificamente às áreas com crescimento de tumores, indicou o estudo.
Os pesquisadores preparam agora uma segunda fase do teste clínico com mais dose do vírus, e querem testar se sua eficácia aumenta ao combiná-lo com a radioterapia, com a ideia de obter nos próximos anos o sinal verde da Administração de Alimentos e Remédios dos EUA (FDA) para expandir o uso do tratamento.
"Este é o primeiro estudo que estabelece a viabilidade da viroterapia oncolítica sistêmica para um câncer disseminado", ressaltou Russell.

G1 - Sob protestos, EUA propõem novas regras para neutralidade da rede

G1 - Sob protestos, EUA propõem novas regras para neutralidade da rede

Empresa de conteúdo pode ser liberada de pagar por conexão rápida. Ativistas e defensores dos direitos do consumidor protestaram.

Os reguladores do mercado de telecomunicações norte-americano propuseram formalmente nesta quinta-feira (15) novas regras de neutralidade da rede, que permitirão às operadoras de internet receberem dinheiro das empresas de conteúdo on-line que queiram tráfego mais rápido e mais confiável para seus usuários.

O presidente da Comissão Federal de Comunicações (FCC, na sigla em inglês), Tom Wheeler, foi alvo de críticas por parte de órgãos de defesa do consumidor e por companhias de tecnologia por propor permitir alguns acordos "comercialmente razoáveis", nos quais empresas de conteúdo poderiam pagar a operadoras de banda larga para priorizarem o tráfego em suas redes.

Além de Weeler, dois democratas na FCC aprovaram a proposta por três votos a dois. Agora, a proposta será levada a consulta pública por 60 dias para colher comentários. Após o período, a FCC terá também 60 dias para analisar todas as sugestões recebidas.

"Acredito que o processo que nos levou a essa regulação hoje é defeituoso. Eu preferia adiá-lo. Acredito que fomos rápido demais, para ser sincera", disse a comissária Jessica Rosenworcel.

"A ação real começa depois da votação hoje", disse o comissário Mignon Clyburn. "Esta é a oportunidade de registrar seus argumentos. Temos os ouvidos de toda a FCC. E os olhos do mundo estão sobre nós."

Pistas rápidas
Críticos temem que as regras possam criar "pistas rápidas" para companhias que pagam mais e tráfego mais lento na Internet para outras, apesar de Weeler ter prometido que a regra evitará "dividir a Internet entre aqueles que têm e os que não têm".

A proposta da FCC conclui que alguns acordos de prioridade pagos podem ser autorizados, mas deixa em aberto se "alguns ou todos" os acordos deveriam ser banidos e como garantir que a priorização paga não relegue o tráfego restante a "pistas lentas".

"Não permitirei que o ativo nacional de uma Internet aberta seja comprometido. Acredito que este tema está em mim", disse Wheeler, que anteriormente era investidor de private equity e lobista da indústria de cabo.

Mais de cem ativistas protestaram na sede da FCC, com cartazes nos quais se lia "Libertem a Internet" e "Mantenham a Internet livre". Quatro observadores foram retirados da sala da reunião após gritar slogans de protesto.

Órgãos de defesa dos consumidores querem que a FCC reclassifique a Internet como uma utility, como as companhias de telefonia, e não como serviços menos regulados como são atualmente. Empresas de banda larga e os republicanos, tanto no Congresso como na FCC, são contrários à proposta.

G1 - EUA interceptam aparelho exportado para instalar software espião

G1 - EUA interceptam aparelho exportado para instalar software espião 

Novo documento mostra foto da equipe em ação.Informação foi publicada em livro de Glenn Greenwald, 'No Place to Hide'.
Imagem publicada em livro de Glenn Greenwald faz parte de documento secreto vazado por Edward Snowden (Foto: Reprodução/NSAImplant)

A Agência Nacional de Segurança dos Estados Unidos (NSA) intercepta exportações de equipamentos de rede, como roteadores e servidores, para instalar softwares espiões ou "implantes", no termo usado pela agência.

Já conhecida, a informação foi documentada em uma foto tirada em 2010 e publicada no livro "No Place to Hide" (Sem Lugar para se esconder), escrito pelo jornalista Glenn Greenwald e publicado nesta terça-feira (13) nos Estados Unidos.

A imagem da esquerda mostra os técnicos da NSA abrindo a embalagem de um roteador da marca Cisco - tipo de equipamento comum usado por empresas e provedores de internet para gerenciar suas redes ou a conexão com a internet. A foto na direita mostra uma "load station" (estação de carregamento), exclusivamente usada para realizar o "implante" no equipamento. As descrições das fotos fazem parte do próprio documento.

Segundo o texto, depois que as encomendas são interceptadas, elas são redirecionadas para um "local secreto", onde a instalação do software espião é feita. Em seguida, o equipamento é novamente empacotado e enviado ao destinatário original.

A instalação de softwares espiões em sistemas chave para o funcionamento da rede permite que a NSA tenha uma "porta dos fundos" para acessar esses sistemas, mesmo sem conhecimento de uma falha de segurança específica que poderia permitir esse acesso.

Segundo um "catálogo" da NSA já divulgado pelo "Spiegel Online", alguns dos implantes são peças adicionais incluídas nos equipamentos. Em outros casos, o software de controle (firmware) do hardware é alterado para dar o acesso à NSA.

Olhar Digital: 7 dicas para abrir anexos de e-mail com segurança

Olhar Digital: 7 dicas para abrir anexos de e-mail com segurança:


A forma mais utilizada por cibercriminosos para chegar às vítimas é mandar um e-mail com anexo perigoso para que a pessoa abra e infecte o computador. Abaixo você confere algumas dicas preparadas pela equipe da PSafe que podem te ajudar a se prevenir dessas ciladas: 
1) Não abra anexos que você não está esperando, mesmo que pareça vir de um amigo. Entre em contato com o remetente para verificar a fonte da mensagem.

2) Certifique-se de que o firewall do seu computador está ativado e instale as atualizações em seu sistema operacional. Se você usar um roteador para uma rede doméstica sem fio, certifique-se de que o dispositivo tenha também um firewall ativo.

3) Instale um programa de segurança de alta qualidade e analise o seu computador regularmente para ajudar a identificar e desativar anexos maliciosos.

4) Use um serviço de e-mail que verifique automaticamente se os anexos de e-mail têm um vírus no nível de servidor, antes que as mensagens sejam encaminhadas para o seu computador.

5) Verifique se seu serviço de e-mail tem uma opção que abre todas as mensagens ou faz os downloads automaticamente e mantenha a opção desativada.

6) Verifique regularmente o site do seu provedor de e-mail para atualizações de software e alertas de segurança.

7) Uma das melhores maneiras de verificar a segurança de anexos de e-mail é confiar em seu próprio senso comum. Espere antes de clicar em um anexo. Verifique o remetente. Palavras estranhas e sequências de números são indícios de que o anexo pode ser maligno. Se você estiver executando um sistema operacional Windows, verifique a extensão do arquivo. Se a extensão é um arquivo executável como a “.exe", não abra o arquivo.