quinta-feira, 28 de agosto de 2014

G1: Justiça dos EUA nega pedido da Apple de bloquear venda da Samsung

Justiça dos EUA nega pedido da Apple de bloquear venda da Samsung
Juíza da Califórnia argumentou que Apple não provou 'dano irreparável'.
Justiça norte-americana já havia considerado que Samsung violou patentes.

Uma juíza da Califórnia rejeitou nesta quarta-feira (27) um pedido da Apple para proibir a venda de smartphones da Samsung nos Estados Unidos, sob o argumento de que a fabricante sul-coreana havia violado suas patentes.

A Apple havia apresentado um novo requerimento a um tribunal da Califórnia após uma decisão judicial de maio concluir que a Samsung, de fato, violara patentes da empresa norte-americana.

Em resposta ao pedido de bloqueio feito pela Apple, a juíza Lucy Koh concluiu que a empresa não provou "dano irreparável" ligado às violações de patentes por parte da Samsung, o que justificaria uma proibição permanente de venda dos produtos nos EUA.

"A Apple não estabeleceu ter sofrido danos importantes que afetem suas vendas ou sua reputação, nem fixou uma causa direta entre estes danos potenciais e a violação de patentes cometida pela Samsung", explicou a juíza.

A Samsung já foi obrigada pela Justiça dos EUA a pagar US$ 120 milhões, multa de tamanho considerável, mas muito abaixo dos US$ 2 bilhões exigidos pela Apple. Esse, no entanto, não deve ser o último capítulo da batalha entre as duas fabricantes de smartphones. O confronto judicial entre Apple e Samsung, que dominam o mercado mundial de smartphones e tablets, é permanente.

Folha de São Paulo: Time Warner Cable sofre interrupção nos serviços e NY lança investigação


A Time Warner Cable, segunda maior operadora de telecomunicações a cabo dos Estados Unidos, anunciou uma queda massiva de sua rede que derrubou serviços de internet de cerca de 11 milhões de clientes na quarta-feira (27), o que levou o Estado de Nova York a lançar uma investigação.
A interrupção no serviço de todos os clientes residenciais e empresariais de internet da empresa começou por volta das 4h30 no horário local, disse o porta-voz da Time Warner Cable, Bobby Amirshahi. Os serviços foram "amplamente reestabelecidos" às 6h e "uma maioria, senão todos", voltaram às 8h, afirmou.

Ele disse que a companhia está investigando a causa precisa da interrupção, que também afetou alguns serviços de vídeo.

O governador de Nova York, Andrew Cuomo, ordenou que o Departamento de Serviços Públicos do Estado investigue a interrupção como sua análise pendente da proposta de fusão da companhia por US$ 45 bilhões com a Comcast, maior fornecedora de serviços a cabo dos EUA.

G1: Concentração perdida com o uso de tecnologia 'pode ser recuperada'


Psicólogo e autor de 'A Mente Distraída' sugere técnicas simples para aumentar capacidade de ler e aprender, afetada pelo uso excessivo de smarphones e tablets.
Você já se distraiu de uma tarefa para checar seu perfil nas redes sociais? Ou perdeu uma conversa na mesa do restaurante porque estava respondendo mensagens no smartphone?

Para Larry Rosen, professor da Universidade Estadual da Califórnia e pesquisador da chamada "psicologia da tecnologia", você não está sozinho: a capacidade média de concentração dos participantes de suas pesquisas é de apenas 3 a 5 minutos. Depois disso, eles se distraem, sem conseguir terminar seus estudos ou trabalhos.

O problema tende a se acentuar à medida que nos tornamos cada vez mais inseparáveis de tablets e smartphones - e as consequências podem ser ruins para nossa capacidade de ler, aprender e executar tarefas.

"Se ficamos trocando de tarefa, nunca passamos tempo o bastante para nos aprofundarmos em nenhuma delas. Três minutos certamente não bastam para estudar", diz Rosen, autor de livros sobre o impacto social da tecnologia. Sua próxima obra, em conjunto com um neurocientista, se chamará justamente "The Distracted Mind" ("A Mente Distraída", em tradução livre).

Em entrevista à BBC Brasil, ele sugere técnicas simples para "reprogramar" o cérebro a reconquistar essa habilidade de prestar atenção.

E, no caso de adolescentes, não adianta vetar a tecnologia - mas sim estimulá-la em horas certas. Confira:

BBC Brasil - Nossa capacidade de concentração está diminuindo?
Larry Rosen - Certamente está cada vez menor, e em diversos níveis. Pesquisas mostram que nossa concentração média é de 3 a 5 minutos antes que acabemos nos distraindo, no estudo ou no trabalho. A maioria dessas distrações são tecnológicas – alertas de mensagem, e-mails etc.

Culturalmente, seguimos essa tendência. Até a TV mudou. Em programas de TV dos anos 1980 e 1990, o tempo de cada cena era muito maior do que é nos programas atuais, que se adaptaram à nossa atenção mais curta. Revistas também fazem reportagens cada vez mais curtas.

BBC Brasil - Isso é um problema?
Rosen - Se ficamos trocando de tarefa, nunca passamos tempo o bastante para nos aprofundarmos em nenhuma, e tudo fica superficial. Três minutos certamente não bastam para estudar, por exemplo.

O segundo problema é que, terminada a distração, não voltamos imediatamente à tarefa que interrompemos. Precisamos de um tempo para lembrar onde estávamos. No caso de um livro, temos de reler alguns parágrafos, realocar nosso cérebro.

Em uma pesquisa com estudantes universitários, tiramos seus telefones, os dividimos em três grupos - de uso leve, moderado e extremo - e medimos sua ansiedade.

Os usuários leves tiveram pouca alteração em seus níveis de ansiedade; os moderados rapidamente ficaram ansiosos, até que esses níveis caíram. Mas as pessoas que usavam muito seus smartphones ficavam mais e mais ansiosas. E neste último grupo estavam justamente as crianças e os jovens adultos. Temos de ensiná-los a evitar essa ansiedade.

BBC Brasil - Será um reflexo disso o fato de as pessoas lerem pouco ou não terminarem muitas leituras?
Rosen - Muitas pessoas já não conseguem mais ler integralmente, elas passam o olho. Percebo isso como professor: ao mandar um e-mail aos alunos, que respondem com dúvidas. Mas essas dúvidas estavam respondidas no e-mail original. Daí eles dizem, "desculpe, eu só li as primeiras linhas".

Tudo fica mais superficial, mas também mais estressante. Quanto mais trocamos de tarefas, mais damos para o nosso cérebro monitorar.

BBC Brasil - Alguns estudos mostram que isso afeta o desempenho de estudantes e profissionais. Há exagero?
Rosen - Em outra pesquisa, assisti a estudantes durante seus estudos. Pedíamos que eles estudassem matérias importantes, para ver como se concentravam. E vimos que eles só conseguiam manter sua atenção por uma média de 3 minutos.

O interessante é que os que conseguiam se concentrar mais tinham notas melhores na escola, e não apenas naquela matéria que estavam estudando. Ou seja, se concentrar melhora o desempenho, na escola, no trabalho e até nos relacionamentos pessoais.

BBC Brasil - Como recuperamos esse poder de concentração?
Rosen - É possível aprender técnicas simples para aumentar a capacidade de focar e não se distrair.

Imaginemos, por exemplo, a hora do jantar de uma família comum. Hoje em dia, todos jantam tendo seus celulares consigo. A sugestão é, no início do jantar, que todos possam checar seus celulares por um ou dois minutos. Mas depois têm de silenciá-los e virar seu visor para baixo, para não ver as mensagens chegando.

Após 15 minutos marcados no relógio, todos recebem permissão para checar o telefone novamente, por um minuto. À medida que a família se acostuma com isso, aumenta-se gradualmente esse período de 15 para 20 e 30 minutos.

E assim cria-se tempo para conversas familiares ininterruptas por 30 minutos, seguido de um minuto para checar o celular. É uma forma de treinar o cérebro a não se distrair, e isso é essencial.

BBC Brasil - É uma reprogramação do cérebro?
Rosen - Você está reprogramando a parte química envolvida no estresse do seu cérebro.

Porque o que começamos a ver é: se impedimos as pessoas de checarem seus celulares ou dispositivos tecnológicos, elas ficam ansiosas, (o que produz) alterações químicas.

BBC Brasil - É como um vício?
Rosen - O engraçado é que não é um vício – se fosse, teríamos sensação de prazer ao checar nosso celular.

E a maioria não está obtendo prazer, apenas tentando reduzir a ansiedade e a sensação de não saber se está perdendo algo (na internet ou nas redes sociais).

BBC Brasil - O que podem fazer os professores que querem recuperar a atenção de seus alunos?
Rosen - Em geral, eles terão de usar a própria tecnologia, seja permitindo que os alunos usem seus próprios dispositivos ou trazendo dispositivos à aula.

Por exemplo, com vídeos curtos, que costumam atrair os estudantes. Aqui nos EUA, algumas escolas particulares também têm usado mais tecnologias, como iPads e Apple TV, na sala de aula. Isso certamente torna a educação mais atraente.

Em escolas que proíbem os aparelhos móveis, os estudantes os levam escondidos e ficam trocando mensagens debaixo da carteira. É melhor, então, que os professores os deixem checar em determinados momentos – por exemplo, a cada meia hora por um ou dois minutos.

Se você veta o uso da tecnologia, os estudantes vão ficar o tempo todo pensando no que estão deixando de ver (no celular), nos comentários que a sua foto no Instagram estará recebendo. E, assim, não vão prestar atenção na aula de qualquer maneira.

BBC Brasil - Você vê alguma vantagem no fato de estarmos fazendo diversas tarefas ao mesmo tempo?
Rosen - Em geral, não – a tentativa de fazer muita coisa junta impacta seus relacionamentos. Se você tenta falar com seu marido ou mulher à noite e cada um está vidrado em seu celular, que conversa vai ter?

Se você está com seus amigos num restaurante, mas fica no celular, que interação fará com eles?

E fico pensando como será quando as pessoas começarem a usar o Google Glass - você vai achar que (seu amigo) está olhando para você, mas ele estará, na verdade, olhando para o que estiver aparecendo nos óculos.

BBC Brasil - Mas tem gente que pode ter uma performance melhor nesse novo ambiente de estímulo constante?
Rosen - Pesquisas mostram que uma parcela bem pequena das pessoas é capaz de funcionar bem nesse tipo de ambiente. Não vi pesquisas de longo prazo a respeito disso, mas imagino que isso seja algo estressante. E no longo prazo isso não é bom para o corpo.

BBC Brasil - As pessoas conseguem definir regras para si mesmas, limitando o próprio uso da tecnologia?
Rosen - Eu costumava enlouquecer com meu feed no Twitter, até decidir checá-lo uma vez só por dia.

Uma das regras que recomendo é: tire seu celular ou notebook do quarto uma hora antes de ir dormir e não se permita checá-los até o dia seguinte.

Hoje, nossos estudos mostram que a maioria dos adolescentes e jovens adultos dorme ao lado dos seus telefones e acorda no meio da noite para checá-los. Isso é péssimo para o seu cérebro, que precisa de blocos longos e consistentes de sono. E também prejudica o aprendizado.

Acho que isso ainda vai piorar, até que as pessoas percebam o efeito negativo sobre sua saúde. E daí começarão a pensar: será que eu realmente preciso checar meu feed de Twitter 20 vezes por dia? Será que realmente preciso estar em sete redes sociais diferentes?

Mas no momento estamos tão empolgados com a tecnologia que somos como crianças em uma loja de doces: queremos experimentar tudo.

Olhar Digital: As 10 principais iscas para golpes no Facebook


A empresa de segurança Bitdefender emitiu hoje um alerta sobre as 10 principais iscas para golpes de cibercriminosos no Facebook. "Em redes com grande número de usuários, estas postagens aparentemente ingênuas acabam contaminando todo o ambiente", analisa o diretor Eduardo D´Antona.
Confira abaixo as ameaças listadas pela empresa e evite dar atenção a elas:


1 - O falso livro de visitas - Um dos principais posts virais, que já ronda as redes sociais há muito tempo, é o famoso aplicativo para ver quem visitou o seu perfil, em muitos casos prometendo até estatísticas de perfis divididos por sexo. Diferentemente do quase extinto Orkut, o Facebook não oferece esse recurso, portanto, o melhor é não ceder à tentação de baixar aplicativos maliciosos no computador.

2- Não tente mudar a cor de sua página - Outro golpe já bastante conhecido é o que promete a mudança da cor do Facebook por meio de um aplicativo. Na melhor das hipóteses, essa falsa promessa levará o usuário a baixar vários "add-nos" no computador, fazendo com que este passe a enxergar a sua página com outra cor ou estilo. No entanto, como não provém de fontes confiáveis, a atitude mais sensata é resistir à aparente mudança.

3 - O fim do Facebook? - Uma popularíssima circular alerta os usuários para o fim do Facebook ou início das cobranças para a utilização da rede social. Mas é apenas outra isca bastante utilizada pelos cibercriminosos. Tal como o fim do mundo, também é impossível prever quando será o fim do Facebook. E sobre as supostas cobranças, a resposta está no próprio termo na página da rede social. Com essa informação em mente, a orientação é que o usuário simplesmente ignore qualquer mensagem do gênero.

4- Botão "Descurtir" só para desfazer a ação de clicar em "curtir" - A adição de novos botões, tais como os tão esperados "descurtir" (como alternativa ao botão curtir, e não de desfazer a respectiva ação) ou "love", definitivamente, são capazes de despertar a curiosidade dos usuários. Mas, infelizmente, a tradição do facebook parece agradar a maioria dos seguidores, basta lembrar-se das decepções que sucederam a mudança da aparência da timeline. Então, o mais provável é que qualquer notícia sobre tais funções não tenha procedência lícita. Em todo caso, uma breve pesquisa no google pode dirimir a dúvida.

5 - Recuse "presentes" do eBay - Vale-presentes ou brindes legais gratuitos para os primeiros 10 mil participantes realmente parecem irresistíveis, mas dar 10 mil cartões, a US$200 cada, totalizando US$ 2 milhões, não parece uma atitude muito verossímil da parte do e-Bay. Se tal iniciativa fosse real, seria merecedora de ao menos uma manchete nos principais meios de comunicação. Como tal manchete não existiu, então com certeza é uma farsa.

6 - Fuja das mutilações em público - Curtir e compartilhar vídeos com imagens atrozes de animais mutilados e sofrimento de crianças infelizmente são ações comuns no facebook e demais redes sociais. Movimentos sociais e sensibilização de causas são instrumentos poderosos nas mãos de cibercriminosos que conseguem despertar falsas ideias de solidariedade ao disseminarem imagens desse tipo. Felizmente, uma rápida pesquisa online acerca do conteúdo proposto, facilmente poderá ajudar o usuário a distinguir o verdadeiro do falso.

7 - Não tente assistir ao que ninguém consegue - Aquela máxima de que "quanto menos pessoas viram, mais interessante se torna" também é levada em conta para a criação de mensagens maliciosas. Vídeos com a chamada "X porcento de pessoas não conseguiram assistir a esse vídeo por mais de xx segundos" continuam fazendo muito sucesso na rede social. Geralmente, vêm acompanhados de uma imagem pornográfica para atiçar o interesse da vítima. O ideal é manter-se longe dessas pegadinhas.

8 - O perigo mora com as estrelas - Não é de hoje que as celebridades servem de pano de fundo para a disseminação de diversos tipos de campanhas, sejam elas lícitas ou ilícitas. E quando esses nomes vêm atrelados a temas como sexo ou morte, tornam-se ainda mais poderosos. Curiosidade, nesse caso, é o nome da praga que pode fazer com que o usuário coloque sua rede em risco. É melhor dizer NÃO.

9 - Esqueça vídeos íntimos das celebridades - A mesma reposta vale para os vídeos de sexo e imagens nuas dessas mesmas celebridades. Na maioria das vezes, elas vêm acompanhadas de uma solicitação para instalar um arquivo ou uma extensão a fim de que você tenha acesso a arquivos inéditos e não divulgados. Também não é necessário dizer que esses arquivos são apenas truques que comprometerão a segurança dos seus dados.

10 - Atualizações arriscadas - E, por fim, as velhas e falsas atualizações de Java, Flashplayer, navegadores, e afins não acabam até que o usuário instale algo, de preferência algo não autorizado, ou simplesmente um phishing. Se o estrago já estiver feito, basta desinstalar as falsas extensões do navegador. Para ver o passo a passo do Firefox, acesse a página. Ou aqui, no caso do Chrome.

G1: Para ser opção ao WhatsApp, app de chat mira público sem smartphone

Helton Simões Gomes

'O cara se sente excluído: não tem smartphone, não pode falar', diz gerente.
'Msngr' quer ser app levado para smartphone pelo hoje donos de celulares.

Aplicativo de mensagens 'Msngr' foca em usuários que não possuem smartphone.
Surge a vontade de usar um aplicativo para enviar uma mensagem a um amigo, que, para frustrar o plano, não possui smartphone. É entre esse público, esquecido pelos mais populares app de bate-papo, que quer crescer o “Msngr” – pronuncia-se Messenger, da mesma forma como o app com a mesma função do Facebook.
O Msngr é uma reformulação do antigo Claro Messenger, construído para ser o sistema de comunicação dos clientes da operadora no Brasil. Criado pelo Myriad Group, o bate-papo é fruto de uma parceria entre a empresa e a dona da Claro, a mexicana América Móvil. A partir de julho, o app para Android foi aberto a todos os usuários, não importando de qual operadora é cliente. De saída, o Msngr já nasceu com 67 milhões de usuários, todos clientes da empresa de telecomunicação mexicana e suas subsidiárias.
Pompilio Roselli, gerente no Brasil da Myriad, que
desenvolve o aplicativo 'Msngr'. (Foto: Divulgação/
Msngr)

Pompilio Roselli, gerente da Myriad no Brasil, explica que um dos trunfos do Msngr advém dessa antiga parceria: as mensagens enviadas entre os clientes da Claro não são cobradas. Diferentemente do que ocorre quando operadoras liberam o acesso a um determinado app, como já ocorreu com o Facebook e o Twitter, não é preciso que o usuário compre créditos para a gratuidade do Msngr funcionar.

Roselli afirma que outras operadoras devem se tornar parceiras do app. “A gente está conversando com mais uma grande operadora no Brasil”, diz o executivo, acrescentando que “nos próximos dois meses vai ter um avanço importante para o Brasil e para a América Latina”. Isso é impulsionado pela aceitação dos clientes de outras operadoras. Sem revelar números, o executivo diz que 40% dos novos usuários do bate-papo já são clientes de fora da Claro.

O outro ás na manga do Msngr para se tornar uma opção ao WhatsApp é que até quem possui celulares mais simples pode utilizá-lo. Nesses casos, a conexão ocorre por navegação Wap, um ancestral da navegação via aplicativos. A ideia surgiu a partir de pesquisa junto a consumidores.

“A primeira coisa que eles falavam era: ‘Puxa, eu tenho um smartphone, mas meu amigo não tem, não consigo falar com ele’”, diz Roselli. “O cara se sente excluído: não tem smartphone, não pode falar”, completa.

A Myriad está de olho, porém, em quando esse cliente se livrar do celular convencional. “Os usuários, quando compram um smartphone, têm continuado com o serviço, mas começaram com o Wap.” A empresa quer pegar carona em um processo de migração no Brasil. Em maio, segundo a IDC, 76% dos celulares vendidos no país eram smartphones.

Olhar Digital: Intel anuncia menor modem 3G do mundo


A Intel revelou o XMM 6255, considerado o menor modem 3G do mundo. O dispositivo deverá ser usado para alavancar a internet das coisas, sendo usado em produtos domésticos, sistemas industriais e até mesmo em tecnologias de vestir, como relógios inteligentes e roupas conectadas.
Em relação a área, o chip tem apenas 300 milímetros quadrados, com o objetivo de ser “o primeiro design a combinar as funcionalidades de transmissão e recepção com um amplificador totalmente integrado e gerenciamento de energia em um só chip” de acordo com a Intel.

Com o posicionamento como uma tecnologia para ser aplicado a produtos de consumo, a Intel se posiciona para tentar entrar com força em um mercado que deve ter um crescimento explosivo nos próximos anos. As pesquisas recentes dizem que haverá demanda grande por produtos conectados em tecnologia vestível, dispositivos de segurança e sistemas veiculares. Espera-se que bilhões de dispositivos sejam vendidos nos próximos cinco anos.

“Aparelhos pequenos como um smartwatch ou um sensor podem não ter o tamanho necessário para uma antena 3G normal, o que pode afetar a qualidade e confiabilidade da conexão”, diz a empresa. Segundo a companhia, o XMM 6255 consegue reduzir o tamanho e volume sem reduzir o desempenho, que seria comparável ao patamar dos smartphones hoje no mercado.

Olhar Digital: Microsoft remove 1,5 mil apps das lojas do Windows e do Windows Phone



A Microsoft decidiu fechar o cerco contra os aplicativos falsos para Windows e Windows Phone. Há algum tempo a empresa vem sofrendo com softwares que induzem o usuário a pagar por recursos normalmente gratuitos, mas agora foi definida a decisão de adotar uma posição mais firme sobre o assunto.

A empresa está contatando os desenvolvedores dos apps infratores para que façam as mudanças necessárias. Brix diz que muitos aceitaram as solicitações de bom grado, mas nem todos foram tão receptivos, causando a remoção de 1,5 mil aplicativos.

De acordo com Todd Brix, gerente da área de lojas de apps para Windows, está sendo feita uma varredura nos aplicativos para encontrar aqueles que não estão adequados com as regras definidas pela companhia.

O post diz que os nomes dos apps devem ser claros e que os ícones devem ser diferentes o suficientes para não gerarem confusão entre si. Por exemplo, existem vários aplicativos falsos que utilizam o nome VLC, que nada mais são do que tentativas de golpes para extrair dinheiro dos usuários. Não se sabe, porém, como eles conseguiram a certificação em primeiro lugar.


Uol: Reconhecimento facial em rede social checa amigos e faz rosto virar dados


Rodrigo Loureiro

Pontos usados no reconhecimento facial. Fonte: Paulo Rodrigues, professor da FEI
É uma situação comum: você coloca uma fotografia com um grupo de amigos no Facebook. Quando a publica, o site pergunta se deseja marcar as pessoas na imagem. Vai além: a rede social sugere o nome dos seus amigos. "Deseja marcar Fulano na foto?", pergunta. A sugestão, que não é aleatória, tem a ver com um software de reconhecimento facial e acerta que "você é você" em grande parte dos casos.

Programas de reconhecimento facial já estão presentes em diversas redes sociais que trabalham com imagens. De acordo com especialistas entrevistados pelo UOL Tecnologia, a técnica utilizada por esses softwares transforma as fotos em dados computacionais, que são analisados e comparados eletronicamente.

Basicamente, o processo de reconhecimento facial é realizado em três etapas. Primeiro, o programa recolhe amostras de imagens da face de todos os amigos da pessoa que postou a foto.

Depois, o software utiliza técnicas de visão computacional para extrair características das fotos e transformá-las em dados. Diversas informações são recolhidas, como posição do rosto, tamanho da ponta do nariz, contraste de cores e brilho facial.

O último passo é comparar as informações da foto postada com outras que o sistema já possui no banco de dados. Entre todos os seus amigos na rede social, o programa procura por fotos de pessoas semelhantes àquela que você acabou de publicar.

Problemas

Reconhecimento facial do Facebook também erraO Facebook acerta boa parte de suas sugestões quando o assunto é reconhecimento facial. Não há, entretanto, 100% de acertos. Diversas características das fotos ou dos fotografados podem complicar a análise do programa.
"Quando há imagens de pessoas com o rosto coberto, o software tem mais dificuldade de comparar", conta Paulo Sérgio Rodrigues, especialista em visão computacional e professor de engenharia elétrica da FEI (Fundação Educacional Inaciana). "Óculos, chapéus e até mesmo barba podem confundir o programa. Eles tampam parte do rosto e inserem novas informações."

Ser marcado em fotografias antigas, utilizar fotos de desenho animado e de personagens fictícios também contribuem para as falhas. Para tentar minimizar o problema, é possível "treinar" o software da rede social. Basta que o usuário marque corretamente os amigos nas fotografias postadas. O site terá mais informações para colher e passará a contar com uma base maior de dados comparativos.

DeepFace

Recentemente, o Facebook divulgou que está trabalhando em um software de reconhecimento facial chamado DeepFace, ainda não presente no site. De acordo com a empresa, ele é tão bom quanto o desempenho humano, com um índice de 97,25% de acertos. Isso seria possível porque, entre outras facetas, o DeepFace corrigiria a posição dos rostos e também os mapearia em 3D, para aumentar a precisão.

Isso seria, entretanto, somente o início. De acordo com Ricardo Rodrigues, professor de tecnologia da Universidade Anhembi Morumbi, o reconhecimento facial pode abrir portas e aumentar a interface entre máquina e humanos. "No futuro, ao reconhecer alguém, computadores poderão interagir de forma personalizada com esse usuário. A marcação em fotos é apenas o começo." 

Procurado pelo UOL Tecnologia para comentar o funcionamento de seu sistema de reconhecimento facial, o Facebook informou que não dispunha de porta-vozes para falar sobre assunto.