segunda-feira, 9 de setembro de 2013

BABOO: Banda larga móvel tem quatro vezes mais acessos que fixa no Brasil


A internet banda larga móvel é responsável por 80,63% dos acessos de internet banda larga feitos no Brasil no último ano, de acordo com relatório da Telebrasil (Associação Brasileira de Telecomunicações) divulgado nesta quinta-feira (05). De julho de 2012 a julho de 2013 foram registrados 110 milhões de acessos à internet banda larga, sendo que 88,7 mi vieram da internet móvel e 22,4 mi da banda larga fixa. A associação ainda afirma que a o 3G alcança 89% da população do país, estando presente em 3.414 cidades.


O crescimento da internet móvel foi de 48% em relação ao mesmo período do ano passado, enquanto o serviço fixo se expandiu em apenas 12%. O número coloca a banda larga móvel como o setor de telecomunicações que mais cresceu no país no último ano, seguido pela TV por assinatura, que teve alta de 15%. A seguir aparece a internet fixa, que está acima da telefonia móvel, que cresceu 4%, e da telefonia fixa, que aumentou apenas 3%.

Somados os serviços de telecomunicações, o Brasil atingiu 350 milhões de acessos. Sendo que do segundo semestre de 2012 até julho passado foram ativados 16,3 mi de serviços do tipo – crescimento de 5% –, média de 45 mil novos acessos por dia. A TV por assinatura, que ao lado da internet foi o único setor que cresceu mais do que a média porcentual, atingiu 17 mi de acessos. Cerca de 2,2 mi foram ativados no período de julho de 2012 a julho de 2013. Já a telefonia fixa, que apresentou o menor crescimento, teve apenas 1,2 mi de novos usuários – totalizando 44,6 mi de acessos.

Apesar da porcentagem baixa, a telefonia móvel teve 10,6 mi de linhas ativadas no período. Segundo a Telebrasil, o serviço está disponível em todas as cidades brasileiras e o número de telefones móveis já alcançou os 267 mi. O crescimento na área de telefonia móvel também pôde ser visto no final de agosto, em uma pesquisa da empresa de consultoria IDC, que revelou que o número de celulares dualSIM quase triplicou no país no período de um ano.

Fonte: Croffi, Flávio . "Banda larga móvel tem quatro vezes mais acessos que fixa no Brasil." BABOO: Banda larga móvel tem quatro vezes mais acessos que fixa no Brasil. www.baboo.com.br/corporativo/banda-larga-movel-tem-quatro-vezes-mais-acessos-que-fixa-brasil/?utm_source=feedly (accessed September 9, 2013).

INFO: Pesquisa revela a eficácia do cigarro eletrônico


                        Cigarro eletrônico

Paris - O cigarro eletrônico é ao menos tão eficaz quanto o adesivo de nicotina para ajudar a pessoa a parar de fumar, segundo um estudo neozelandês sobre este controvertido paliativo.

Publicado neste domingo pelo jornal médico The Lancet, o estudo dirigido por Chris Bullen, da Universidade de Auckland, sugere que o cigarro eletrônico é comparável ao adesivo de nicotina para ajudar os fumantes a largar o vício por ao menos seis meses.

Na realidade, este estudo realizado com 657 fumantes que queriam deixar de fumar mostra a eficácia um pouco maior do cigarro eletrônico, apesar da diferença ser considerado "estatisticamente não significativa".

O cigarro eletrônico resultou mais eficaz que os adesivos para reduzir o consumo de tabaco em quem não conseguiu deixar de todo o cigarro clássico.

Dos participantes no estudo, 57% que usaram o e-cigarro conseguiram reduzir pela metade ou menos seu consumo de tabaco, contra 41% dos que recorreram ao adesivo.

Por outra parte, o e-cigarro consegue fidelizar muito mais que os adesivos: um terço de quem testou o cigarro eletrônico continuaram utilizando-o depois disso, contra apenas 8% dos que usaram adesivo.

Fonte: "Pesquisa revela a eficácia do cigarro eletrônico | INFO." INFO | Notícias, reviews, downloads, dicas e fóruns de tecnologia e internet. http://info.abril.com.br/noticias/ciencia/2013/09/pesquisa-revela-a-eficacia-do-cigarro-eletronico-para-inibir-o-habito-de-fumar.shtml (accessed September 9, 2013).

INFO: Agências de espionagem americanas teriam acesso a dados de smartphones



Berlim - A Agência Nacional de Segurança (NSA) dos Estados Unidos é capaz de acessar dados dos usuários de iPhone, BlackBerry e de smartphones com o sistema operacional Android, segundo documentos divulgados pela revista alemã"Der Spiegel".

Na edição que chega as bancas amanhã, a revista mostra o poder de espionagem dos Estados Unidos para entrar em todos os tipos de dispositivos móveis e acessar listas de contatos, mensagens de texto, notas e a localização dos proprietários dos aparelhos.

Segundo os documentos internos que a publicação garante ter vazado, a NSA montou grupos de trabalho especializados nos diferentes sistemas operacionais para descobrir possíveis brechas nos smartphones.

No caso dos IPhones, bastaria se infiltrar no computador com o qual o aparelho está sincronizado para, graças a miniprogramas chamados Skripte, conseguir acessar até 38 aplicativos do aparelho.

Também não resistiu à espionagem o BlackBerry, já que há documentos de 2009 que mostram a capacidade da NSA de "ver e ler" as mensagens de texto dos aparelhos.

Foi mais ou menos quando a agência começou a ter problemas pontuais para invadi-los, já que a empresa canadense se uniu a outra companhia que ajudou a modificar o sistema de compressão de dados.

Mas o departamento encarregado da BlackBerry na NSA, segundo a "Der Spiegel", conseguiu solucionar o problema e documentos de março de 2010 indicam que teve de volta acesso a este dispositivo e, inclusive, propunha celebrar com "champanhe".

A NSA teria conseguido também entrar no sistema de e-mails da BlackBerry, considerado totalmente seguro pelo fabricante.

A análise de toda a documentação leva a "Der Spiegel" à conclusão de que esta tecnologia não faz parte da espionagem em massa da NSA, mas se inscreve em operações concretas dirigidas a alvos determinados sem a anuência das empresas. 

Fonte: "Agências de espionagem americanas teriam acesso a dados de smartphones | INFO." INFO | Notícias, reviews, downloads, dicas e fóruns de tecnologia e internet. http://info.abril.com.br/noticias/seguranca/2013/09/agencias-de-espionagem-americanas-teriam-acesso-a-dados-de-smartphones.shtml (accessed September 9, 2013).

INFO: Expansão do big data exige sofisticação de BI



São Paulo – Com 100 reais no bolso é possível comprar um HD externo capaz de armazenar centenas de megabytes de informação em praticamente qualquer loja de equipamentos de informática. A popularização dos HDs, pen drives e cartões de memória que podem armazenar até 64 gigabytes indica uma forte tendência registrada nos últimos dez anos: o custo do armazenamento de dados caiu exponencialmente.

“O storage econômico tornou-se um dos principais pilares da expansão da computação em nuvem e da popularização do big data entre empresas de todos os tamanhos. O desafio agora é saber o que fazer com tantas informações armazenadas”, afirma o professor de engenharia da computação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Uerj) Sidmar Santos Neves. De acordo com Neves, a capacidade de armazenar informações evoluiu mais rapidamente que as técnicas de processamento e análise desses dados, as ferramentas de BI, ou business inteligence.

Um estudo realizado pela consultoria Aberdeen Group, publicado este ano, nos Estados Unidos, revelou que a preocupação em extrair as informações corretas a partir do grande volume de dados armazenado é a principal preocupação de 59% dos gestores de big data em empresas de varejo americanas. “As pessoas de negócios e de tecnologia sabem que podem perder insights preciosos caso não prestem atenção aos dados corretos”, afirma Neves. Mas, em meio a milhares de terabytes de dados capturados todos os meses, como as empresas podem saber quais dados são os mais relevantes?

Segundo Hermano Radfuher, pesquisador do departamento de estatística aplicada da Universidade de Campinas (Unicamp), a resposta está nos serviços de business inteligence, capazes de relacionar diferentes informações coletadas para indicar segmentos com maior potencial de mercado ou deficiências nas vendas reveladas pelo comportamento dos consumidores. Para Radfuher, estudar as opções de BI disponíveis para cada segmento da economia deve tornar-se uma tarefa anterior à contratação de soluções de nuvem e big data.

“Em um primeiro momento, a indústria percebeu que precisava recolher os dados de suas operações e estudá-los. Agora, no entanto, já há sistemas capazes de monitorar praticamente todas as atividades de consumo e comportamento do cliente e, então, há uma corrida por maneiras de analisar isso tudo de forma mais inteligente”, diz Radfuher.

Tempo real e personalização – Duas tendências em ascensão no estudo de dados digitais são a capacidade de prever mudanças de comportamento do consumidor em tempo real e, ainda, de personalizar ofertas e a apresentação de produtos de acordo com cada consumidor. Um dos exemplos de uso de BI em tempo real já acontece com sistemas de precificação de sites de e-commerce.

“Sistemas inteligentes monitoram o consumo de várias categorias de produto em uma loja online e, ainda, a disponibilidade de estoques. Essas informações são cruzadas, em tempo real, com os preços oferecidos por lojas concorrentes, o que permite à aplicação manipular dados, aumentando o preço de itens temporariamente escassos no mercado ou, ainda, realizar promoções para impedir que lojas rivais ganhem seus clientes no instante em que realizarem liquidações online”, diz Radfuher.

Alguns serviços utilizam, ainda, ferramentas que monitoram os comentários pós-compra feitos por seus consumidores em redes sociais como Twitter e Facebook, identificando novas oportunidades de vendas e registrando as características que geraram satisfação e insatisfação dos consumidores, uma tecnologia que permite personalizar a oferta de produtos na próxima visita desse consumidor ao serviço de e-commerce.

Não à toa, um estudo publicado na revista Harvard Business Review indica que, só em 2013, as empresas americanas gastarão 2 bilhões de dólares em ferramentas de BI, uma expansão de 20% sobre o mesmo gasto em 2012. Afinal, depois de coletar, é preciso analisar da forma mais inteligente possível a enorme montanha de dados disponível nos serviços digitais.

Fonte: "Expansão do big data exige sofisticação de BI | INFO." INFO | Notícias, reviews, downloads, dicas e fóruns de tecnologia e internet. http://info.abril.com.br/noticias/it-solutions/2013/09/expansao-do-big-data-exige-sofisticacao-de-bi.shtml (accessed September 9, 2013).

Folha de S.Paulo: Reação à espionagem dos EUA deve ir além da retórica



A história repetiu-se. No novo escândalo de espionagem (agora envolvendo a presidente Dilma) o governo agiu como na primeira vez: discurso duro, dizendo que a prática viola a soberania e que a ação seria repudiada nos fóruns internacionais. Levantou-se até a hipótese da presidente cancelar sua viagem oficial aos EUA.

Apesar de dureza no discurso, a questão é como reagir de forma efetiva quanto à espionagem. Há pelo menos três pontos sobre isso.

O primeiro é reconhecer que o Brasil vive hoje em um apagão jurídico relativo à internet. O país não aprovou ainda o Marco Civil, projeto de lei que trata de questões centrais envolvidas no escândalo de espionagem. O projeto está há dois anos parado no Congresso.

Não há no país também uma lei de privacidade e proteção a dados pessoais. Nesse caso, o atraso é de 30 anos. Leis similares já existem há décadas na Europa, EUA e países latino-americanos. Isso deixa o país sujeito a abusos e violações de direitos, internas e externas.

O limbo não é só jurídico. É também técnico. Não há uma diretriz sólida de segurança de dados para o governo. O que existe sequer é aplicado como deveria. Hoje, qualquer governo (em qualquer nível) tem de saber como proteger tecnicamente seus dados. Isso em adição à proteção jurídica.

Por fim, só a atuação do governo não resolve o problema. Regular a internet é um esforço que deve englobar diversos setores. Envolve atuar em conjunto com a sociedade: academia, a formação de engenheiros, setor privado, terceiro setor e mais. Só assim dá para ir além da retórica.

JÁ ERA

Achar que segurança de dados na internet é tema de pouca importância

JÁ É

Esforço para se aprovar o Marco Civil na Câmara

JÁ VEM

Outro escândalo de violação de privacidade envolvendo o Brasil

Fonte: "Folha de S.Paulo - Colunistas - Ronaldo Lemos - Reação à espionagem dos EUA deve ir além da retórica - 09/09/2013." Folha Online. http://www1.folha.uol.com.br/colunas/ronaldolemos/2013/09/1338168-reacao-a-espionagem-dos-eua-deve-ir-alem-da-retorica.shtml (accessed September 9, 2013). 

MundoBit: Biblioteca Nacional e Cinemateca terão acervos digitalizados e disponíveis na nuvem


Acervo começará a ser disponibilizado em fevereiro de 2014. 

A tecnologia da computação em nuvem da Rede Nacional de Pesquisa (RNP) vai permitir que a Biblioteca Nacional e a Cinemateca ofereçam acervos digitalizados para consulta ao público a partir de fevereiro de 2014. O centro de dados compartilhados (CDC) que permitirá o armazenamento dessas informações será lançado em fase experimental. O conteúdo oferecido ainda será definido pelas instituições.

Na primeira etapa de construção, o CDC atenderá de forma mais restrita à comunidade acadêmica do país. A infraestrutura no início terá capacidade limitada, para que os usuários experimentem a plataforma. Entre os objetivos estão abrigar grandes volumes de informações e colaborar para a manutenção e a preservação de dados. De acordo com o diretor de serviços e soluções da RNP, José Luiz Ribeiro, a tecnologia permite a redução de custos de instalação, infraestrutura, equipamentos e recursos humanos, porque toda estrutura se concentra em um ou vários centros de informações (data centers), em geral à distância.

“A nuvem é um grande repositório onde são colocadas informações de todo tipo, como áudio, vídeo, dados e textuais. É um espaço onde se permite o processamento de informações. As informações que estão no computador são transferidas para a nuvem, onde uma empresa ou instituição é que vai armazenar os dados ou mesmo fornecer esse serviço de processamento de dados”, explicou Ribeiro à Agência Brasil.

Ribeiro destaca que a tecnologia de computação em nuvem necessita de conexão com internet, já que a infraestrutura, em geral, está localizada à distância. “Ela depende essencialmente da internet porque as informações estarão em outro lugar fisicamente, que pode estar na sua própria cidade como em um outro país, e a conexão com esse data center é feita por meio da internet”. Apesar das facilidades oferecidas pela tecnologia, pode haver fragilidades na segurança das informações. Sobre a computação em nuvem no cotidiano no cidadão, Ribeiro ressalta que o usuário deve ter atenção ao contratar a plataforma de computação em nuvem. Informações sigilosas devem ser criptografadas para serem preservadas.

“O indivíduo precisa estar atento com a questão da privacidade das informações. Em uma nuvem pública, como é o caso da [oferecida pela] Google, Amazon e Microsoft, o usuário confia as suas informações a um terceiro, e não necessariamente essas informações estão seguras. Em alguns casos, pode estar previsto no contrato a divulgação das informações para o governo ou para um conjunto de empresas que vão querer, por exemplo, saber o seu perfil de consumo”, destaca. O Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) também já trabalha com a tecnologia de computação em nuvem. Em iniciativa inédita, a empresa lançou no início deste mês a primeira nuvem do governo federal. O ambiente abriga sistemas para o Programa Cidades Digitais. A tecnologia oferece soluções de educação, atendimento médico hospitalar, gestão e comunicações para cerca de 80 municípios brasileiros.

De acordo com o superintendente de Produtos e Serviços do Serpro, José Gomes Júnior, a tecnologia permitirá que prefeituras brasileiras tenham estrutura para montar seus sites. “Para cada prefeitura ter seu site e todos os sistemas, em um primeiro momento elas precisariam ter uma infraestrutura de processamento local, um minicentro de processamento de dados, servidores e licenciamento dos softwares. O que o Serpro está fazendo é levar toda essa tecnologia às prefeituras, elas não precisam mais se preocupar em ter essa infraestrutura do outro lado”, disse o superintendente à Agência Brasil.

O gerenciamento da tecnologia ficará sob a responsabilidade do Serpro em um centro de dados da própria instituição. O espaço para armazenamento e processamento de dados será dado de acordo com a necessidade do usuário. Gomes Júnior explica que a ferramenta de computação em nuvem do Serpro está disponível apenas para entes governamentais.

Fonte: Floro, Paulo . "Biblioteca Nacional e Cinemateca terão acervos digitalizados e disponíveis na nuvem | MundoBit - O blog de Tecnologia do Portal NE10MundoBit – O blog de Tecnologia do Portal NE10." NE10 - É muito mais Portal - Recife, Pernambuco, Nordeste, Brasil . http://blogs.ne10.uol.com.br/mundobit/2013/09/08/biblioteca-nacional-e-cinemateca-terao-acervos-digitalizados-e-disponiveis-na-nuvem/ (accessed September 9, 2013).

Gizmodo: MiiPC: um computador barato com Android que não deixa crianças viciarem em internet



Young Song é um cara dedicado a levar computadores baratos para todo mundo. Em 1998, ele ajudou a fundar a eMachines, adquirida anos depois pela Acer. Este ano, ele voltou a apostar nessa área com o MiiPC, uma caixinha de US$ 129 com Android – e ele está trabalhando duro para trazê-la ao Brasil.

O Gizmodo Brasil conversou com Song durante a feira IFA, em Berlim. Ele fundou a empresa ZeroDesktop em 2011 e, este ano, lançou uma campanha para o MiiPC no Kickstarter.

Trata-se de uma caixinha que roda Android e pode ser conectada a um monitor ou TV, via HDMI (1080p) ou Miracast. Ela roda Android 4.2 Jelly Bean em um processador dual-core da Marvell, e tem opções de 1-2 GB de RAM e 4-8 GB de memória interna, expansível via SD. Ele tem Wi-Fi, Ethernet e Bluetooth 4.0. Até aí, já vimos outros dispositivos assim.

É que o mais importante está no software. Com o MiiPC, os pais decidem quais apps e sites seus filhos poderão utilizar, e por quanto tempo. Mas controle dos pais não é algo novo, e já está presente em quase todo computador hoje em dia. Então por que mais de mil pessoas apoiaram a campanha no Kickstarter? Ela atingiu o objetivo de US$ 50.000 em apenas 22 horas, e chegou a US$ 175.000.

Para Song, é que o recurso para limitar o tempo de uso geralmente não é muito esperto. O Windows tem essa função embutida, mas e se seu filho estiver fazendo um trabalho da escola, e atingir o tempo máximo? Ele é deslogado sem muita cerimônia. Mesmo programas de controle parental, como da Norton ou AVG, não têm um bom controle de tempo. O mesmo vale para o Mac OS X.

A situação também não é muito boa em smartphones ou tablets. iOS e Android não oferecem controle de tempo, nem monitoramento de uso. Por outro lado, isso é uma função que está começando cada vez mais a aparecer: o tablet Kindle Fire tem o FreeTime Unlimited; o Windows Phone tem o Espaço da Criança; e o Android 4.3 ganhou função semelhante.

Então o furor por trás do MiiPC começa a fazer sentido. Vamos ver como funciona.
Na prática


Primeiro, ligue a caixinha à tomada, ao monitor/TV, ao mouse e teclado (vendidos separadamente) e ligue-a. Então conecte-a à internet. Você será guiado por uma configuração rápida para fazer sua conta, colocar uma senha e criar perfis para seus filhos. Cada um deles terá uma interface diferente, com apps diferentes.

Mas qual é a situação dos apps? Ele vem embutido com suíte KingSoft Office, leitor de e-books, player multimídia e Splashtop2 para se conectar a um PC ou Mac através da internet. No entanto, não há Google Play aqui: o jeito é adquirir apps através da Amazon – que agora os vende para todo o mundo.

Mas apps de smartphone são o suficiente? E se a criança precisar de algo mais elaborado, como o Word. Questionei Song sobre isso: ele diz que este não é o foco do produto, voltado para crianças de 3 a 14 anos. Resta ver se este será o caso.

Você pode decidir quanto tempo cada app poderá ser usado: 20 minutos de YouTube, mais 15 de Angry Birds e assim vai. Cada app recebe um limite específico. Também há como controlar o uso para cada dia da semana, e deixar a criança usar o MiiPC por mais tempo no sábado e domingo. O usuário recebe um alerta 5 minutos antes, depois 1 minuto antes, e depois é deslogado (ou o app é fechado).

É possível também controlar o acesso a sites. Para tanto, o MiiPC oferece um navegador modificado, que anota quanto tempo a criança visitou cada site; é possível bloqueá-los também. (O recurso não funciona em navegadores tradicionais, como o Chrome.)

Esses controles podem ser feitos no próprio MiiPC, ou através de um dispositivo rodando iOS ou Android. Há um app “companion” gratuito que permite controle parental remoto. Imagine que você saiu, seu filho ficou em casa e ele resolveu abusar de Angry Birds. Você pode então inserir um limite de uso, ou até mesmo bloquear o app à distância. Isso sincroniza em até 15 segundos.

O “companion” para tablets Android vai mais longe, e permite regular o acesso a apps do próprio tablet (não há suporte a smartphones por enquanto). Isto funciona da mesma forma que no MiiPC: há contas de usuário, é necessária uma senha para realizar modificações, e cada usuário só pode usar os apps que lhe foram liberados.

Isso supõe, no entanto, que o app do MiiPC está aberto. Não dá para fechá-lo facilmente, pois isto exige senha. E se eu reiniciar o tablet? Fiz o teste, e o primeiro app que abre é o MiiPC; para sair dele, é necessário senha. E se eu tocar o botão de multitarefa, o que acontece? Se você escolher um app para o qual não tem permissão, ele não vai abrir. E se você estourou o tempo máximo, ele também não abre. Cuidado, crianças!

Song diz que o app foi enviado esta semana para ser avaliado pelo Google, e estará disponível em breve – mas só poderá ser usado pelos donos de um MiiPC. A empresa diz via e-mail que este serviço funciona apenas em tablets Android; smartphones com o sistema “estão no nosso roadmap como uma possível oferta futura”. E claro que o app não tem esses recursos no iPad ou iPhone.

Mas tanto Android como iOS têm acesso a um recurso bacana, o Media Server: você pode enviar e receber arquivos para até outros 10 dispositivos conectados à sua conta do MiiPC. No entanto, não é possível enviar links ou conteúdo de apps: Song nos diz que isso está nos planos para a próxima versão.

Há algumas limitações marcantes no MiiPC: ele não vem com Google Play, apps de celular podem não ser o bastante para um PC, e ele não impede que a criança burle suas limitações usando certos dispositivos (como o iPad). Mas ele é barato, e pode fazer sucesso com os pais – vide a campanha no Kickstarter.

Será que ele daria certo no Brasil? Song diz que está interessado no mercado brasileiro, visitando o país diversas vezes nos últimos 10 anos.


Na verdade, ele revela que, ao aperfeiçoar o MiiPC, recebeu dicas de uma grande fabricante brasileira de computadores. Inicialmente, você precisava de um smartphone ou tablet para configurar o MiiPC, mas eles ainda são incomuns em países emergentes; agora dá para fazer tudo direto no aparelho.

Também havia uma necessidade quase constante de acesso à internet para tudo funcionar, mas a empresa brasileira notou que, por aqui, isso não daria certo. Como Song sempre visitava cidades grandes, não fazia ideia disso: em São Paulo, por exemplo, a internet “é lenta, mas funciona”. Agora há um modo offline no MiiPC.

Song pretende oferecer o MiiPC no Brasil, mas ainda é cedo para saber quando – e o mais importante, por qual preço. Já é possível comprá-lo no site da empresa, mas a interface ainda precisa ser traduzida para o português. Ele custa de US$ 129 a US$ 149 na pré-venda, e será lançado em duas semanas.

Fonte: VENTURA , FELIPE . "MiiPC: um computador barato com Android que não deixa crianças viciarem em internet." Gizmodo Brasil | Tech Lovers. http://gizmodo.uol.com.br/miipc-pc-android-criancas/ (accessed September 9, 2013).

Olhar Digital: Criptografia quântica ganha corpo. Saiba o que é



A criptografia comum da web não é mais suficiente para impedir a espionagem dos Estados Unidos, como revelou novos documentos divulgados pelo New York Times. Contudo, um laboratório de pesquisas da Toshiba conseguiu dar mais um passo para a difusão da criptografia quântica.

Para quem não conhece, este modelo de criptografia se vale dos princípios da física quântica. Neste ramo da ciência, o observador de um experimento tem influência direta no resultado. As partículas se comportam de forma diferente quando são diretamente medidas ou não. Desta forma, se houver algum tipo de escuta, a interferência será percebida imediatamente e a transmissão da informação será interrompida.

Contudo, o sistema está em uso apenas em alguns poucos estabelecimentos, como bancos em Genebra, na Suíça, e tem limitações sérias de uso. O processo, que utiliza lasers para transmitir dados, funciona apenas a curtas distâncias e só pode ser usado para conectar dois computadores de uma vez.

O estudo da Toshiba tenta solucionar o segundo problema, possibilitando a criação de uma rede de acesso quântico. A pesquisa possibilitou a criação de um detector de fótons que capta 1 bilhão de fótons por segundo, permitindo o gerencimanento de raios de fótons por de mais de uma máquina ao mesmo tempo. A descoberta possibilitaria mais redes quânticas, que se valem da comunicação com a criptografia segura citada anteriormente.

Fonte: "Olhar Digital: Criptografia quântica ganha corpo. Saiba o que é." Olhar Digital: O futuro passa primeiro aqui. http://olhardigital.uol.com.br/noticia/37362/37362 (accessed September 9, 2013).

Folha de S.Paulo: Projeto britânico que ensina crianças a programar chega ao Brasil


O projeto britânico Code Club, criado no ano passado para ensinar programação como atividade extracurricular a crianças de 9 a 11 anos, deve começar a engrenar no Brasil em breve.

"Tenho tentado mobilizar ao máximo as coisas, e cada vez mais gente se mostra interessada", diz o responsável por trazer a iniciativa ao país, Everton Hermann, 31.

As primeiras aulas estão sendo coordenadas por voluntários em duas instituições do Rio de Janeiro e via Skype por Hermann para uma escola de Braga (RS).

"Muita gente só consome conteúdo na internet, em vez de também criar algo, enquanto a demanda por profissionais da área só aumenta."

A ideia é que os grupos tenham uma hora de aula por semana, em grupos de 12 crianças. Todo o trabalho tem como base o voluntariado.

Segundo Hermann, apesar de o material (traduzido do inglês) ter sido pensado para crianças, há bons resultados com estudantes do ensino médio e mesmo entre adultos.

Quem quiser tocar um Code Club local pode saber mais em codeclubbrasil.org.


Fonte: GONZAGA, YURI . "Folha de S.Paulo - Tec - Projeto britânico que ensina crianças a programar chega ao Brasil - 09/09/2013." Folha Online. http://www1.folha.uol.com.br/tec/2013/09/1338164-projeto-britanico-que-ensina-criancas-a-programar-chega-ao-brasil.shtml (accessed September 9, 2013).

Folha de S.Paulo: Dependência de gadgets faz de novos relógios itens quase inteligentes


Nem TV, nem "phablet" (a novata categoria híbrida de smartphone com tablet). O lançamento mais ruidoso da IFA, feira que é realizada em Berlim e é uma das maiores do mundo dos eletrônicos, foi um relógio de pulso.

 Relógio Samsung Galaxy Gear
Trata-se do Galaxy Gear, dispositivo criado pela Samsung e que abre a era dos chamados relógios inteligentes.

Não que essa tenha sido a primeira iniciativa do tipo, longe disso, mas a entrada da maior fabricante mundial de dispositivos móveis nesse mercado sinaliza que algo grande está para acontecer.

Segundo a consultoria Juniper Research, em cinco anos, as vendas de relógios do tipo totalizarão 36 milhões de unidades. Para a empresa, o número é considerado baixo, correspondente ao de uma categoria de nicho.

Ainda assim, o interesse por parte dos consumidores movimenta a indústria. Em abril do ano passado, um projeto independente no site de financiamento coletivo Kickstarter arrecadou mais de US$ 10 milhões (recorde até hoje para uma campanha bem-sucedida) e gerou o Pebble, um relógio esperto que funciona conectado a smartphones.

Desde então, rumores sobre dispositivos do tipo rondam outros nomes importantes: Apple, Google e Microsoft. O jornal "Digitimes" afirma que o suposto "iWatch" chega no ano que vem.

Também na IFA, a Sony lançou a segunda geração de seu relógio inteligente. E na Califórnia, de carona no barulho feito pelo Gear, a fabricante de chips Qualcomm apresentou sua versão.

O anúncio da Qualcomm é importante pois pode ser a ponte entre marcas menores e a nova categoria. No mundo dos smartphones e dos tablets, a companhia costuma criar protótipos que são "design de referência" e repassar a outros fabricantes, o que reduz custos. Mas a empresa ainda não deu indícios de que está repetindo essa prática.

Apesar de todo o frisson, os dispositivos lançados não podem ser considerados verdadeiramente inteligentes. Todos eles funcionam só junto com o smartphone: sozinhos quase não têm funcionalidade --nesse sentido estão mais para segunda voz de dupla sertaneja do que para tenor italiano.

Sem um parceiro, por exemplo, o Galaxy Gear deixaria de fazer ligações, enviar notificações de mensagens e redes sociais e de controlar o tocador de música. Vira um pedômetro com tela sensível ao toque e uma câmera.

Sem falar que nenhum deles acessa a internet diretamente. Logo, a inteligência pura ficará para o futuro.


           

Fonte: ROMANI, BRUNO . "Folha de S.Paulo - Tec - Dependência de gadgets faz de novos relógios itens quase inteligentes - 09/09/2013." Folha Online. http://www1.folha.uol.com.br/tec/2013/09/1339124-dependencia-de-gadgets-faz-de-novos-relogios-itens-quase-inteligentes.shtml (accessed September 9, 2013).

Olhar Digital: Facebook vira sabor de sorvete na Croácia



Qual será o sabor de uma rede social? Uma sorveteria na Croácia diz ter conseguido encontrar o sabor do Facebook e já comercializa sorvete com a marca da página de Mark Zuckerberg.

A Valentino Ice Cream, localizada em Tisno, na ilha de Murter, passou a oferecer aos seus clientes um tipo de sorvete azulado, lembrando as cores da rede social.

Segundo um de seus donos, Admir Adil, a ideia surgiu quando ele viu sua filha de 15 anos viciada na rede social. Então ele pensou em criar um sabor de sorvete para atingir o público obcecado por acessar o Facebook.

O sabor não é nada realmente muito especial, já que é apenas xarope azul sobre um sorvete de baunilha com uma plaquinha com o logotipo do Facebook em cima. Uma porção custa 1 euro (R$ 3,01) e tem gosto de chiclete.

Contudo, mesmo com tanta simplicidade e sem autorização oficial da empresa, o sorvete tem sido um sucesso entre os transeuntes que percebem imediatamente o logotipo da rede social e se interessam no produto.

Fonte: "Olhar Digital: Facebook vira sabor de sorvete na Croácia." Olhar Digital: O futuro passa primeiro aqui. http://olhardigital.uol.com.br/noticia/facebook-vira-sabor-de-sorvete-na-croacia/37368 (accessed September 9, 2013).