quarta-feira, 1 de agosto de 2012

INFO: Inclusão digital espelha desigualdades do Brasil




São Paulo - O Brasil está na média mundial quando o assunto é acesso a tecnologias da comunicação, mas as desigualdades internas são grandes: o acesso em Moema, bairro nobre da zona sul da capital paulista, é tão bom quanto na Holanda. Segundo o Índice Integrado de Telefonia, Internet e Celular (Itic), lançado no Rio de Janeiro pelo Centro de Políticas Sociais da Fundação Getúlio Vargas (FGV), a taxa de acesso a essas tecnologias no Brasil ficou em 51,3%, deixando o País em 72º lugar no ranking global.

O indicador, com base em dados de pesquisa global do instituto Gallup do ano passado e no Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2010, mede o acesso das pessoas com mais de 15 anos de idade a celular, internet via computador, telefone fixo e computador sem acesso à rede. O índice agregado é uma média do acesso a cada uma das quatro tecnologias.

O Itic de Moema - considerando a região administrativa - é 93%, contra 83,9% na região administrativa da Lagoa - que engloba Leblon e Ipanema, entre outros bairros -, melhor índice do Rio. Se fosse um país, Moema seria quinta colocada no ranking mundial atrás da Nova Zelândia e acima da Holanda. O país com o melhor Itic é a Suécia (95,8%), seguida da Islândia (95,5%). A média mundial é 49,1% e os países em pior colocação ficam em sua maioria na África.

Além de Moema, outros oito bairros paulistanos (Jardim Paulista, Alto de Pinheiros, Itaim Bibi, Perdizes, Vila Mariana, Pinheiros Saúde e Consolação) estão na frente da Lagoa. Apesar das altas taxas de alguns bairros, São Paulo e Rio estão mal colocados no ranking nacional, em 19º e 20º lugares, com 71,8% e 71,6%, respectivamente.

No ranking nacional, o estudo da FGV usa o Censo 2010 como base de dados. As melhores cidades são São Caetano do Sul (82,6%), Santos (78,2%), Florianópolis (77%), Vitória (76,6%) e Niterói (76%).

Segundo o economista Marcelo Neri, pesquisador do CPS/FGV e coordenador do estudo, essas cidades já se destacam em termos de renda per capita e Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). A pior cidade do País no ranking do Itic é Fernando Falcão, no Maranhão, com 3,7%.

O pesquisador da FGV também chamou atenção para o Itic do Complexo do Alemão, conjunto de favelas na zona norte do Rio, que ficou em 50,8%, o pior do Rio, mas ainda assim acima da média nacional e mundial.

"O Complexo do Alemão é uma área pobre em uma cidade rica", explicou Neri, completando que as áreas pobres em cidades ricas aproveitam-se da mesma infraestrutura, diferentemente das áreas rurais. Ligações ilegais de internet e telefone também podem influenciar na pesquisa. Marsilac, bairro com pior Itic em São Paulo, registrou taxa de 42,55%.

Entre as conclusões do estudo, Neri chamou atenção para a abrangência do celular em países como o Brasil. Excluído do índice o acesso à celular, o Itic do Brasil cai para 39,3%, mas sobe para 70º no ranking global.

Dessa forma, Neri defendeu a importância de se utilizar os telefones móveis nas políticas de inclusão digital, em vez, por exemplo, de universalizar o acesso a computadores. "Dois terços dos pobres do Brasil têm celular. O celular é um dispositivo que está onde as pessoas estão", disse.

G1 :Novo Outlook.com não afeta e-mails e contatos do Hotmail, diz Microsoft



G1 entrevistou Brian Hall, gerente-geral do novo serviço da Microsoft.
Empresa anunciou Outlook.com, substituto do Hotmail, na terça-feira (31).
Interface de fotos do novo Outlook (Foto: Divulgação)

Os usuários do Hotmail ainda terão um tempo para se decidir se ficarão com o visual antigo do serviço ou se irão migrar para o novo Outlook.com. Até a Microsoft decidir atualizar todas as contas, será possível manter o endereço antigo do Hotmail e um do Outlook na mesma conta, explica ao G1Brian Hall, gerente-geral do Windows Live Business Group da Microsoft.

"Os usuários poderão usar o e-mail antigo '@hotmail.com' na nova conta '@outlook.com', bastando atrelar as duas", disse. Isso pode ser feito nas configurações do Outlook.com, no ícone da engrenagem. "Quem preferir, poderá usar normalmente a conta do Hotmail. Nosso objetivo agora é ver a utilização da novidade pelos usuários, ver o que gostam e o que não gostam para poder melhorarmos o serviço. Quem fizer a mudança não perderá nenhum dado como e-mails e contatos. Estamos ouvindo nossos usuários para ver o que eles pedem e, desse modo, melhorar o Outlook".

Hall afirma que a migração de todos os usuários para o novo serviço deve ocorrer em 2013. Até lá, é possível voltar ao visual antigo do Hotmail ao clicar na opção "Voltar para o Hotmail", que aparece na engrenagem no topo da tela.

A integração com o Skype é outra novidade. Segundo Hall, ela ainda não tem previsão para acontecer e será anunciada pela Microsoft nos próximos meses. Com ela, será possível conversar por meio de vídeo em qualquer computador, sem a necessidade da instalação do programa. "Será preciso instalar um plug-in no computador e, depois, basta chamar um contato do Outlook.com para a conversa", explicou.

O visual do Outlook.com é próximo da interface Metro, usada no Windows 8, novo sistema operacional da empresa e, segundo o executivo, a conexão entre os dois ocorrerá normalmente. "O usuário poderá acessar o Windows 8 com a conta do Outlook.com e, desse modo, ter acesso a todos os contatos, mensagens e arquivos". A visualização de contatos se aproxima da experiência do novo sistema operacional e do sistema para smartphones, o Windows Phone. "Tudo o que o usuário adicionar ou atualizar em seus contatos nestes dispositivos vai aparecer da mesma forma no PC", disse.

O Outlook.com também exibe atualizações das redes sociais Facebook, Twitter e Linkedin ao lado dos contatos. Ao enviar um e-mail, por exemplo, uma barra lateral mostra os dados do contato e as últimas atualizações nas redes sociais, permitindo retuitar uma mensagem ou responder à uma publicação no Facebook.

Skype será integrado ao Outlook.com, dispensando 
a instalação do programa (Foto: Divulgação)

A segurança do e-mail dos usuários, explica Hall, foi melhorada. "Quando lançamos um serviço anti-spam em 2006, não funcionou muito bem. Cerca de 35% da caixa de entrada dos usuários era spam. Hoje, com nossos filtros, a média de é de 2%. Nosso filtro é melhor do que o usado pelo Gmail". Ele conta que todos os recursos de segurança, como para evitar o roubo de contas, também foram melhorados no Outlook.com.

Com a adição do navegador Internet Explorer no videogame Xbox 360, Hall conta que será possível acessar o Outlook.com do videogame. Basta acessar a página e usar o mesmo usuário e senha do serviço. "Será do mesmo modo que no computador", conta.

Alguns recursos do Outlook.com ainda não foram lançados. Ao acessar o serviço de armazenamento Skydrive e o calendário, por exemplo, o usuário retorna ao visual antigo do serviço Live.com, que abriga o Hotmail, o Messenger, o Skydrive e o Office on-line. "Isso será alterado mais para a frente e o visual e a usabilidade estão ficando ótimos", garante Hall.

Problemas com o 9º dígito

Usuários de São Paulo com DDD 11 que tentarem cadastrar o número de celular próprio ou de contatos no Outlook.com terão problemas ao colocar o 9º dígito, já que o número incompatível com o serviço. Hall diz que o problema deve ser corrigido pela Microsoft nos próximos dias.

INFO: Anatel fará ´pente fino´ em planos das operadoras, diz ministro

Anatel fará ´pente fino´ em planos das operadoras, diz ministro                                                                                                                                            Por Reuters



Ministro afirma que só liberará vendas após
 pente fino no plano das teles


São Paulo - A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) irá fazer um "pente fino" nos planos entregues pelas operadoras de telefonia móvel, antes de decidir sobre a suspensão das punições para as empresas, disse o ministro das Comunicações nesta terça-feira.

"A Anatel vai olhar os planos de investimento e fazer um pente fino", disse o ministro Paulo Bernardo a jornalistas, após participar de evento em São Paulo.

"A Anatel está exigindo medidas concretas... com isso, achamos (que o serviço) vai ficar satisfatório. Nos próximos dias devemos ter noticias", completou.

Questionado sobre o fato de muitas operadoras estarem antecipando investimentos e não elevando a quantia a ser desembolsada, o ministro afirmou que as companhias podem adotar essa medida. "As empresas têm investimentos plurianuais. Elas podem antecipar investimentos", disse.

O ministro ressaltou ainda que, além de investimentos, serão avaliadas as propostas de gestão dos serviços e relação com os clientes.

Já o presidente da Anatel, João Rezende, afirmou que a agência está analisando os planos e "vai decidir no momento certo". "Os planos estão melhores. Está caminhando bem", disse ele a jornalistas, após participar do mesmo evento em São Paulo.

INFRAESTRUTURA - Em meio às negociações com as operadoras para que a Anatel encerre a suspensão das vendas de Claro, TIM e Oi, o ministro sinalizou que uma antiga reclamação das operadoras está sendo considerada: permissões para construção de novas antenas, limitadas em alguns locais do país.

"Nossa burocracia de fato é grande e tenho visto cidades que levam meses, para dizer o mínimo, para fazer tramitar um pedido para instalar antenas. Por outro lado, acho que os municípios têm razão quando cobram que precisamos compartilhar essa infraestrutura. Não precisa de quatro torres para atender quatro empresas", disse Bernardo.

"Inclusive vamos votar na Anatel um regulamento de competição que vai obrigar o compartilhamento de infraestrutura", completou.

Ele ressaltou, porém, que há municípios com autonomia e que, nesses casos, deve haver negociação para instalação de antenas.

"Só existem 250 municípios com legislação própria. Se fizermos essa lei, vai haver 5.200, 5.300 municípios que seguirão nossa legislação", destacou.

TI INSIDE: Google adquire fornecedora de soluções de marketing em mídias sociais


 
O Google adquiriu a Wildfire, fornecedora de soluções de marketing em mídias sociais. Embora o gigante das buscas não tenha revelado o valor da transação, fontes próximas às negociações afirmaram ao blog de tecnologia All Things Digital que a compra está avaliada em cerca de US$ 250 milhões.
Segundo o site, o Google irá integrar o Wildfire em sua plataforma de anúncios DoubleClick Ad Exchange. A ideia, segundo o Google, é convencer os comerciantes que é possível comprar displays ads (anúncios em banners, imagens, etc.), mesmo se eles quiserem comprá-los em plataformas concorrentes como no Facebook.
Por meio de um comunicado divulgado em seu site oficial nesta terça-feira, 31, a Wildfire afirmou que com a aquisição não haverá mudanças em seus serviços e suporte aos clientes. “Acreditamos que ao longo do tempo a junção da Wildfire com o Google pode levar a uma melhor plataforma para o gerenciamento de todo o marketing em mídia digital. Por enquanto, continuamos focados em ajudar as marcas a medir seu engajamento social em toda a web e serviços sociais como Facebook, Twitter, YouTube, Google, Pinterest e LinkedIn, proporcionando experiências satisfatórias aos seus consumidores.” 

Inovação tecnológica: Brasil tenta modernizar lado verde da matriz energética


Apesar de ter conquistado uma matriz energética equilibrada entre fontes de energia renováveis e tradicionais, o governo brasileiro tem-se empenhado para manter essa relação diante de um cenário projetado pelo aumento do consumo de energia.

Além de garantir a manutenção de sistemas, como o de produção de energia eólica e solar, os pesquisadores buscam novas fontes que poderiam complementar essa oferta para atender a crescente demanda do setor.

"O setor energético representa a segunda maior preocupação do governo no quesito das emissões de gases de efeito estufa, perdendo apenas para o desmatamento e agropecuária [apontados como os vilões responsáveis por 70% das emissões], explicou Ana Lúcia Doladela , diretora da Secretaria de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental do Ministério do Meio Ambiente (MMA).

O setor energético, desde a produção até o consumo, responde por cerca de 23% dessas emissões. "Uma das formas de reduzir esse impacto é renovar nossa matriz e aumentar nossa eficiência energética", acrescentou.

Solar, eólica e oceânica

"A energia eólica foi estabelecida de forma competitiva. Mas a fotovoltaica ainda é cara e precisa de incentivos para se estabelecer. O ministério tem acompanhado as pesquisas e o governo vem adotando medidas como o estímulo ao uso da fonte solar térmica para aquecimento de água," disse.

A diretora acrescentou ainda que o país precisa amadurecer tecnologicamente nas pesquisas sobre energia a partir dos oceanos.

"Temos três fontes que são as ondas, marés e correntes marítimas. Ainda precisamos muito investimento em tecnologia," explicou.

Uma das estratégias adotadas pelo governo é a aproximação com especialistas europeus.

O interesse explica-se pelos esforços e investimentos em pesquisa e produção de fontes alternativas de energia realizados na Europa.

Ana Lúcia Doladela afirma que esse intercâmbio tem permitido que os técnicos brasileiros absorvam conhecimentos e tecnologias, e acredita que essa relação pode resultar em parcerias estratégicas para o desenvolvimento do setor, ainda em crescimento no Brasil.

Biogás

Em relação às fontes renováveis a partir da biomassa, como o etanol e o biodiesel, o Brasil tem encontrado dificuldades para manter sua posição de liderança no cenário internacional.

Como a tendência é de aumento do consumo de energia no país, pesquisadores brasileiros buscam novas fontes que poderiam complementar essa matriz.

Esta semana, foi criado o Centro de Estudos do Biogás, no Parque Tecnológico Itaipu (PTI), em Foz do Iguaçu, no Paraná, com a promessa de gerar informações e dados científicos sobre toda a cadeia de suprimentos do biogás.

Ainda no sul do país, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) vem estudando a produção do combustível a partir de dejetos de suínos.

Em Concórdia, Santa Catarina, experimentos com o biogás produzido a partir de resíduos de suínos mostraram potencial do produto tanto para a geração de energia demandada pelas propriedades rurais, quanto como fator de agregação de valor à cadeia produtiva.

"Os dados já mostram que o biogás pode se tornar um dos três grandes combustíveis do Brasil. O importante é termos mais fontes, promover o setor e o uso dos resíduos das cadeias produtivas, o que poderia agregar valor a essas produções e atender a demanda crescente por energia no país", disse Manoel Teixeira Souza Júnior, chefe-geral da Embrapa Agroenergia.

INFO: Televisão domina o Twitter no Brasil, diz estudo



Programação da TV é o tema preferido dos
 tuiteiros no Brasil

São Paulo - Quer saber o que os brasileiros mais discutem no Twitter? A empresa E.life fez um estudo sobre isso e concluiu que o assunto número um entre os tuiteiros brasileiros é a programação da TV. Temas ligados à televisão estão presentes em metade dos trending topics, os assuntos mais citados no Twitter brasileiro, no segundo trimestre do ano.

Para chegar a essa conclusão, a empresa monitorou o Twitter entre 14 de abril e 30 de junho, observando tanto a lista de tópicos mais ativos no Brasil como as das cidades de São Paulo e Rio de Janeiro. Nos três casos, a categoria de temas mais citada na rede social foi TV. Em segundo lugar vem esporte e, em terceiro, música.

O estudo classifica na categoria TV os termos que têm relação direta com a programação televisiva, como novelas, seriados e atores. Os temas mais citados foram o programa humorístico CQC e a minissérie Gabriela. A atriz Juliana Paes recebeu muitas menções. O Rola ou Enrola, quadro do Programa da Eliana, no SBT, e o reality show A Fazenda, da Rede Record, também estiveram entre os trending topics.

Além disso, a televisão influencia outras categorias de assuntos. No caso da categoria esporte, por exemplo, 100% dos assuntos que chegam aos trending topics estão relacionados a eventos esportivos que foram televisionados, como jogos de futebol, corridas de automobilismo e lutas de MMA.

A E.life estudou nove categorias de assuntos no total. Em internet e tecnologia, os dois assuntos que mais apareceram nos trending topics foram o jogo Song Pop (para celular e Facebook) e a versão para Android do Instagram.

UOL : Empresa desafia Facebook ao dizer que 80% dos cliques em anúncios são falsos



Porta-voz do Facebook afirmou que a empresa está investigando as queixas da Limited Run sobre fraudes 

Uma pequena empresa chamada Limited Run, que oferece software para venda de produtos ligados a música, desafiou o Facebook dizendo que 80% dos cliques em anúncios na rede social são falsos. A declaração – que ganhou bastante atenção na imprensa norte-americana – foi feita na página da Limited Run no próprio Facebook, de onde a empresa promete sair em breve.

A companhia afirma ter descoberto, usando ferramentas criadas por seus próprios desenvolvedores, que 80% dos cliques recebidos em seus anúncios no Facebook eram feitos por bots (robôs, ou softwares que realizam ações de forma automática), e não por usuários da rede social. Com isso, o maior site de relacionamentos do mundo receberia mais dinheiro com publicidade do que realmente deveria.

“Vamos deletar nossa página no Facebook nas próximas semanas, mas antes gostaríamos de explicar por quê. Alguns meses atrás, quando estávamos nos preparando para lançar a nova versão do Limited Run, começamos a testar os anúncios no Facebook. Infelizmente, durante esses testes, percebemos algumas coisas bem estranhas. O Facebook nos cobrava pelos cliques [dos anúncios], mas identificávamos somente 20% deles”, descreve o responsável pela página da empresa.

Ainda segundo o texto, inicialmente a companhia achou que era um problema em sua ferramenta de medição de tráfego. Passou então a usar outros serviços parecidos, que também reconheciam entre 15% e 20% dos cliques registrados pelo Facebook. “Fizemos então o que qualquer bom desenvolvedor faria e criamos nosso próprio software de medição. O que descobrimos: o JavaScript não era usado em cerca de 80% dos cliques que o Facebook nos cobrava.”

O texto explica que a medição fica difícil de ser feita quando o computador do usuário que clicou no anúncio não tem JavaScript (uma linguagem de programação que interage com códigos HTML). “O importante aqui é que, com todos os nossos anos de experiência, sabemos que somente de 1% a 2% das pessoas que chegam até nós têm o JavaScript desabilitado, e não 80%, como esses cliques que viriam do Facebook.”

Para identificar qual seria o problema, os desenvolvedores da Limited Run criaram então uma página de registro, para gerar métricas a cada atualização. “Sabe o que descobrimos? Que 80% dos cliques que estávamos pagando vinham de bots. Isso mesmo. Bots carregavam as páginas e faziam com que nossos gastos de anúncios subissem”, continua o texto.

“Tentamos contatar o Facebook. Infelizmente, eles não responderam. Sabemos a quem os bots pertencem? Não. Estamos acusando o Facebook de usar bots para aumentar o faturamento com publicidade? Não. Isso tudo é estranho? É. Mas vamos seguir em frente, porque não dá para provar a quem esses bots pertencem.” A Limited Run encerra o texto agradecendo a todos e divulgando seu endereço no Twitter, “onde não somos extorquidos”.

Em e-mail ao site “TechCrunch”, que publicou a história, um porta-voz do Facebook afirmou que a empresa está investigando as queixas da Limited Run.

TI INSIDE: Hotmail é substituído pelo Outlook.com e ganha nova interface


A Microsoft anunciou nesta terça-feira, 31, a mudança de seu serviço gratuito de e-mail, o Hotmail. A empresa fará uma conversão do sistema para uma versão atualizada que chamará Outlook.com, o nome da sua conhecida linha de software de e-mail. O novo serviço, que está em fase de testes, já possibilita a novos usuários obterem um endereço de correio eletrônico, informa o The Wall Street Journal.
A mudança, entre outros motivos, visa reverter a perda de espaço do serviço de e-mail no mercado para o Gmail, do Google. Segundo o jornal americano, a Microsoft declarou que o objetivo é atualizar um produto que não mudou muito nos últimos anos, aproximá-lo de outros serviços da emrpesa e dar às pessoas um centro unificado de contatos de e-mail e redes sociais como Facebook, Twitter e outros serviços.
Mudanças
De acordo com o blog de tecnologia All Things Digital, a maior mudança no serviço é a aparência da caixa de entrada, que agora parece muito mais como um programa de desktop, com menos anúncios. Além disso, o serviço terá integração com diversas redes sociais, uma interface mais intuitiva e, em uma versão futura, também terá a capacidade de fazer videochamadas via Skype diretamente de dentro da caixa de entrada.
Por enquanto o Hotmail e o Outlook.com vão coexistir e haverá uma transição dos usuários do antigo para o novo serviço. 

IDG Now!: Já em 2014 70% dos domicílios brasileiros devem ter acesso à internet


Universalizaçào do acesso é o novo desafio do governo federal, após a criação do PNBL, que deve antecipar o cumprimento da meta em um ano 

Edileuza Soares



Depois da criação do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), o Brasil começa a discutir um programa para universalização de internet veloz com capacidade para levar conexão para 70% dos lares do País até 2014. O anúncio foi feito nesta terça-feira (31/07), pelo ministro das Comunicações, (Minicom) Paulo Bernardo. Ele participou pela manhã do 4º Congresso Brasileiro de Provedores de Internet, realizado em São Paulo.

Durante o evento, promovido pela Associação Brasileira de Provedores de Internet Telecomunicações (Abrint), Paulo Bernardo informou que o País já reúne condições para universalizar a banda larga, pois já adotou uma série de medidas que pavimentam o terreno para popularizar esse serviço. Segundo ele, pelo Plano Plurianual, a meta era levar internet a 70% dos domicílios até 2015, mas o objetivo deve ser antecipado em um ano. “Estamos convencidos de que isto vai ser atingido em 2014”, disse.

O ministro mencionou as iniciativas do PNBL focado na inclusão digital, que ajudou a ampliar a infraestrutura de telecomunicações no Brasil; a regulamentação para entrada de novos players de TV por assinatura; e o leilão das frequências para 4G, atrelado com as faixas de 450 MHz para levar internet às áreas rurais.

“Conseguimos aumentar a infraestrutura e a velocidade da banda larga e também reduzir preço do acesso”, afirma o ministro, que admite que ainda há muito que fazer para que o Brasil alcance os patamares que conquistou quando universalizou a telefonia fixa, que hoje é um serviço popular.

O plano do governo federal é usar todos os recursos disponíveis para universalizar a banda larga, como tecnologias de satélite, rádio, fibra óptica e as redes 4G. O ministro informa que esse não é um projeto de curto prazo e que precisa ser pensado como uma política pública para os próximos quatro anos. Porém destaca que o trabalho tem que começar agora. Por isso, diz que pensa refazer o planejamento estratégico do Minicom para poder incluir esse tema.

Com essa iniciativa, o ministro espera que o Brasil chegue em 2014, com uma cobertura de banda larga de 70% dos domicílios. Em 2012, o alcance desse serviço era de 27% dos lares e em 2012 esse índice, segundo o ele, deverá pular para 50%.

Para elevar esse número, Paulo Bernardo considera que os pequenos provedores são uma peça essencial nessa iniciativa pela capilaridade deles, que são mais de três mil espalhados pelo Brasil. “Eles são importantes para universalizar a banda larga porque conseguem chegar aos usuários da ponta”, disse o ministro durante o evento da Abrint.

Paulo Bernardo disse ainda que vai apresentar à presidenta Dilma Rousseff, nesta semana, decreto para que em todas as obras federais sejam feitas, simultaneamente, infraestruturas de telecomunicação como forma de beneficiar a expansão da internet em banda larga no país. De acordo com o ministro, a proposta ainda passará pelo Ministério de Minas e Energia e, se não houver divergências, segue para a Casa Civil ainda nesta semana.

“Falei dele [o decreto] com a presidenta e ela reconhece o problema, porque já trabalhou no Ministério de Minas e Energia, sabe como funciona e concorda que é importante fazer o decreto”, disse.

A legislação federal deverá regular o direito de passagem (aluguel cobrado pela passagem dos cabos pelos postes) que, na opinião do ministro, precisa ser suprimida ou ao menos restringida. “É um ônus extra sobre o setor. Poderíamos incentivar a construção de infraestrutura tirando essa cobrança”, disse.

Folha: SoundCloud quer ser o YouTube das rádios públicas e dos podcasts


O SoundCloud, uma das maiores redes de compartilhamento de música do mundo, está investindo para se tornar uma espécie de YouTube do áudio.

 
O objetivo é virar a principal fonte para arquivos do tipo na internet --sejam eles programas de rádio, podcasts ou histórias contadas.

A empresa, fundada há cinco anos, contratou profissionais de rádio, produtores de podcast e contadores de história para criar novos projetos para o site. Um dos novos funcionários é Jim Colgan, ex-produtor da rádio pública WNYC, que coordenará parcerias com com provedores de áudio de todo o mundo.

As rádios KPCC e KRCW, da Califórnia; WUNC, St. Louis Public Radio e CNN Rádio são algumas das estações tradicionais norte-americanas que já começaram a fazer upload de parte de seu conteúdo no site.

TI INSIDE: Mais da metade dos brasileiros tem acesso a tecnologias digitais, aponta estudo




O Brasil ocupa a 72ª posição em ranking de inclusão digital entre os 156 países avaliados pelo Índice Integrado de Telefonia, Internet e Celular (Itic), que mede o acesso das pessoas a essas tecnologias, segundo cálculos da Fundação Getulio Vargas (FGV) e da Fundação Telefônica/Vivo, com base em dados do Censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e do Instituto Gallup.
De acordo com o índice, 51,25% da população brasileira têm acesso ao computador, à internet, ao celular e ao telefone fixo, contra 49,1% da média mundial. O país com a maior taxa de inclusão digital é a Suécia, com 95,8%, seguido pela Islândia e Cingapura, ambas com 95,5%. Nas últimas colocações da lista, estão a Etiópia (8,25%), República Centro-Africana (5,5%) e Burundi (5,75%), todos no Continente Africano.
Na avaliação do economista da FGV e responsável pela pesquisa, Marcelo Neri, o Brasil está no meio do caminho em termos de inclusão digital. “O Brasil é um copo meio cheio ou meio vazio, depende da maneira como se vê”, disse. Segundo ele, nos próximos anos, o acesso ao telefone celular será decisivo.
O campeão da inclusão
O estudo avaliou também a inclusão digital nos municípios brasileiros. Das mais de 5 mil cidades listadas no Censo 2010, o maior índice de Itic é de São Caetano do Sul, cidade do ABC paulista, com 82,6%, seguido por Santos, no litoral de São Paulo, com 78,19%, Florianópolis, em Santa Catarina, com 77,06%, Vitória, no Espírito Santo, com 76,60%, e Niterói, no Rio de Janeiro, com 76,03%.
No ranking nacional, a primeira posição é de Florianópolis (77,06%), seguida por Vitória (76,60%) e Curitiba (75,88%). São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília ocupam a 19ª, 20ª e a 21ª posições no ranking nacional.
Na América Latina, Venezuela (62%) tem o maior índice de acesso às tecnologias da informação por pessoa, seguida pelo Chile e Uruguai, ambos com 55%. Na Argentina e na Colômbia, os percentuais são 54% e 51% respectivamente, acima do indicador brasileiro.
Classe AB lidera gastos
No total das despesas digitais, houve um aumento de 22,98% no período de 2003 a 2009. Os gastos relacionados aos serviços de internet e equipamentos de informática foram as que mais cresceram – 319,69% e 73,23%, respectivamente. Na quebra das despesas por classe econômica, o estudo evidencia o baixo índice de inclusão digital da população de baixa renda, com o predomínio da classe AB. Mesmo assim, a classe E, apesar de possuir os menores níveis de gastos com tecnologias digitais, foi a que teve maior aumento, de 47,51%, entre 2003 e 2009. 

Folha: Moema e Jardins são os bairros com maior acesso digital do país, diz FGV


Os bairros Moema e Jardim Paulista, ambos na zona sul de São Paulo, são os com o maior índice de acesso digital --celular, internet e telefonia fixa-- do país.

LUCAS VETTORAZZO

A conclusão é da FGV (Fundação Getúlio Vargas), que desenvolveu um índice, chamado de ITIC, para determinar a população com acesso digital por meio dos dados do Gallup World Poll.

A taxa de inclusão digital do Brasil é de 51,3%, segundo a pesquisa "O início, o fim e o meio", elaborada pela FGV em parceria com a Fundação Telefônica. O país ocupa a 72ª posição no ranking de países, que conta com 156 representantes de todo o mundo.

Entre os países latino americanos, o Brasil está atrás de Chile (61º), Argentina (66º), Uruguai (67º) e Colômbia (70º) e à frente do México (100º). Entre os Brics, fica atrás de China (68º lugar) e Rússia (49º) e à frente da Índia (123º).

"O Brasil está na média mundial", disse Neri, durante apresentação da pesquisa na sede da FGV, no Rio. "Podemos dizer que o 'copo' da inclusão digital do país está meio cheio, meio vazio."

Mas, se o celular for excluído do ITIC brasileiro, o percentual cai para 39,33%. "A pesquisa dá uma amostra do quanto podemos evoluir se usarmos, por exemplo, o celular", disse o economista.

Ainda que o Brasil esteja no meio do ranking, alguns bairros da cidade de São Paulo têm índices europeus de inclusão. Moema e Jardim Paulista têm, respectivamente, 93% e 92,3% de sua população com acesso digital.

As taxa são equivalentes às encontradas na Holanda (92,5%) e em Luxemburgo (92%), quinta e sétimo colocados no ranking mundial, respectivamente. Se estivesse no no ranking global, Moema estaria em 4º lugar, atrás de Singapura e à frente da Nova Zelândia. A líder do ranking é a Suécia.

O índice ITIC leva em conta a média de acesso domiciliar à internet, celular, telefone fixo e computador da população acima de 15 anos. A pesquisa, coordenada pelo economista Marcelo Neri, avalia o índice global e localmente.

RANKING NACIONAL

No Brasil, as cinco capitais mais inclusivas têm índices que, se comparados com o restante do mundo, figuram na parte de cima do ranking. Florianópolis (77,06%), Vitória (76,60%), Curitiba (75,88%) Belo Horizonte (74%) e Porto Alegre (72,02%) são as mais bem posicionadas.

São Paulo (71,78%) e Rio de Janeiro (71,56%) vêm logo em seguida, na sexta e na sétima colocação entre as capitais, respectivamente. As duas maiores capitais brasileiras estão em nível similar ao de países como a Finlândia (71,5%) e a Polônia (70,25%) --37º e 38º lugares, respectivamente.

Os cinco municípios mais bem colocados são São Caetano do Sul (SP), com 82,60%, Santos (SP), com 78,19%, Florianópolis (SC), com 77,06%, Vitória (ES), com 76,60%, e Niterói (RJ), com 76,03%. São Paulo e Rio figuram, respectivamente, na 19ª e na 20ª posições.

RANKING MUNDIAL

A Suécia é a campeã em inclusão digital, com um índice de 95,8%, seguida de Islândia (95,5%) e Singapura (95,5%).

Os países da África têm os piores indicadores --a República Centro Africana, com índice de 5,5%, figura na última colocação, seguida de Burndi (5,75%) e Etiópia (8,25%).

Globalmente, a pesquisa levou em conta os números do instituto Gallup World Poll. No Brasil, os dados foram coletados a partir do último Censo, do IBGE (Instituto Brasileiro de Economia e Estatística).

TI INSIDE: CGI.br declara apoio ao parecer final do projeto de lei sobre o marco civil da internet


O Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) emitiu nota nesta terça-feira, 31, declarando apoio ao parecer do deputado federal Alessandro Molon, relator do Projeto de Lei 2126/2011 sobre o marco civil da internet e à sua aprovação na Comissão Especial da Câmara dos Deputados. Segundo o órgão, os conselheiros presentes à reunião ordinária realizada no dia 20 de julho, após conhecerem o teor do parecer final do relator, decidiram, por unanimidade, declarar amplo apoio a ele.
Durante o encontro, os conselheiros puderam analisar as últimas alterações feitas no documento e decidiram reiterar o compromisso de atuar com base no marco civil da internet. Segundo a CGI.br, os conselheiros também pretendem promover a mobilização dos setores que compõem o órgão na defesa e aprofundamento dos “princípios para a governança e uso da internet” no Brasil.

A resolução CGI.br/RES/2012/010/P, publicada na segunda-feira, 30, que pode ser consultada no site do CGI.br, destaca a qualidade do processo de construção do relatório que contemplou “sugestões e consensos apresentados pelos diversos setores da sociedade e participantes dos debates sobre o marco civil da internet no Brasil”. 

IDG Now!: Twitter pede perdão por suspender perfil de jornalista que criticou NBC


Executivo da rede publicou post com pedido de desculpas e disse que o Twitter não remove conteúdo sem antes receber alerta de entidade ou governo

O Twitter pediu desculpas nessa terça (31) por ter suspendido o perfil do jornalista @GuyAdams. Ontem, Adams, que trabalha em Los Angeles para o jornal inglês The Independent postou na rede críticas contra a cobertura da TV americana NBC das Olimpíadas de Londres.

Ambas as empresas são parceiras na cobertura dos Jogos de Londres.



Sou o único pensando porque a NBColympics pensa ser aceitável fingir que esta corrida está sendo transmitida ao vivo?

Nos EUA, a NBC, detentora dos direitos dos Jogos, transmite os principais eventos com horas de atraso, para obter maior audiência.

A conta foi devolvida, e o executivo do Twitter Alex McGillvray publicou um pedido de desculpas no blog da empresa:

"Pedimos perdão pela confusão. A equipe que trabalha com a NBC na cobertura das Olimpíadas identificou proativamente um tuíte que violava nossas regras e disse a eles para fazer uma reclamação. Nossa equipe de Trust and Safety (política de privacidade) não sabia dessa parte da história e tratou o caso como qualquer outro alerta de violação".

O executivo também disse que o Twitter não remove proativamente (ou seja, sem reclamação de uma entidade ou governo) ou alerta sobre conteúdo ofensivo, seja da parceira nos Jogos (a NBC) ou de qualquer outra pessoa:

"Como disse antes, não removemos ou reportamos conteúdo de nossos usuários, não importa quem. Essa atitude não é aceitável e mina a confiança dos usuários em nosso serviço. Não podemos fazer isso. A conta foi reativada e vamos garantir que isso não aconteça novamente".

Posteriormente, McGillivray postou desculpas pessoalmente ao jornalista: