quarta-feira, 11 de abril de 2012

Secom - Secretaria de Comunicação Social - Governo da Bahia:Pituaçu é o primeiro estádio da América Latina a operar com energia solar


Foto: Manu Dias/SECOM

Estádio autossuficiente na produção de energia. Desta forma, o Estádio Roberto Santos (Pituaçu) entra para a história do futebol mundial como o primeiro da América Latina com energia solar. O sistema, conhecido como ‘Pituaçu Solar’ foi inaugurado nesta terça-feira (10), na Tribuna de Honra, pelo governador Jaques Wagner, o secretário do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre), Nilton Vasconcelos, e os presidentes do Grupo Neoenergia e da Coelba, Marcelo Correa e Moisés Sales.

Com a utilização dessa energia alternativa, o Governo do Estado estima economizar cerca de R$120 mil/ano, além de fomentar o uso de novas tecnologias sustentáveis. A energia solar gerada e interligada à rede de distribuição será equivalente a 630MWh ao ano, capaz de abastecer 525 residências. O projeto, que custou mais de R$ 5,5 milhões, dos quais R$ 3,8 milhões aplicados pela Coelba e R$ 1,75 milhão pelo governo estadual foi executado pela Coelba.

Investimentos
O consumo médio anual do estádio é de 360 MWh, o excedente de energia gerado é de 270 MWh será compensado do consumo de energia elétrica da Setre. “A energia, além de suprir as necessidades do estádio, ainda vai contribuir para o consumo de energia elétrica do Governo do Estado. A economia que vamos fazer ao longo dos anos justifica os investimentos feitos com a instalação do projeto”, afirmou o secretário Nilton Vasconcellos.

Na configuração do sistema de geração foram utilizados 2.302 módulos fotovoltaicos, 52 inversores, equipamento responsável por adequar a eletricidade gerada às características da rede elétrica, construídas três salas elétricas para os inversores e instalados sistema de medição e aquisição de dados elétricos e ambientais. 

De acordo com o presidente do Grupo Neoenergia, Marcelo Correa, os sistema de fotovoltaicos, instalados em Pituaçu, estão conectados à rede elétrica de distribuição, permitindo que toda energia solar produzida seja enviada para a rede da Coelba. 

Para o governador Jaques Wagner, o estádio de Pituaçu, que é candidato a centro oficial de treinamento do Mundial de Futebol da Fifa, em 2014, segue uma tendência mundial quando utiliza energia limpa em um equipamento esportivo. “Fico feliz pela Bahia estar dando exemplo de sustentabilidade e inaugurar o primeiro estádio da América Latina com energia limpa. Vale a pena investir neste tipo de energia, porque, além da economia, estamos ajudando na proteção do meio ambiente. Esperamos que o exemplo seja repetido em outros lugares".

Economia
Além do sistema de energia solar, a economia no consumo de energia do estádio de Pituaçu ocorrerá também com a substituição dos projetores por holofotes. Para isso, foi assinado um convênio entre Governo do Estado e Coelba com investimento de aproximadamente R$ 844,8 mil. Os novos equipamentos vão proporcionar maior nível de iluminação. Na ocasião também foi assinado um novo convênio para substituição que, além de promover maior nível de iluminação, proporcionará economia no consumo de energia.

Biogás 

Outro documento assinado foi o protocolo de intenção no valor de R$ 3,42 milhões para pesquisa e desenvolvimento de projeto visando à geração de eletricidade, por meio do biogás liberado no tratamento de esgoto da estação Jacuípe II, em Feira de Santana. O projeto será desenvolvido sob a gerência da Coelba e a coordenação da Embasa. A duas empresas serão responsáveis pelos custos da pesquisa e do desenvolvimento do projeto de inovação na produção de energia elétrica utilizando um dos gases gerados no processo de tratamento de esgoto.

G1 - Ferramenta 'caça' praga que infectou 650 mil sistemas com Mac OS X


Software realiza automaticamente o procedimento de checagem.
Verificação manual exige uso de comandos no terminal.


Flashback Checker verifica se sistema foi infectado
por praga digital

O programador Juan Leon criou uma ferramenta pequena e gratuita para verificar a presença da praga digital Flashback em um computador com o sistema Mac OS X, da Apple. O Flashback infectou mais de 650 mil sistemas e é o primeiro ataque em grande escala sofrido por usuários do Mac. Clique aqui para fazer o download do Flashback Checker.

Leon criou o Flashback Checker com base nas informações fornecidas pelas empresas antivírus, que exigem o uso do terminal do Mac OS X para digitar uma série de comandos e, manualmente, detectar e remover o vírus. O programador fez o software em seu tempo livre, mas trabalha para a Garmin, fabricante de aparelhos de localização GPS.

A fabricante de antivírus russa Dr. Web, a primeira a identificar o número de vítimas do vírus, também criou uma ferramenta que verifica se um usuário está infectado (veja aqui). Para isso, é preciso fornecer o número identificador do hardware (UUID), disponível no painel de informações do sistema do Mac OS X.


A Dr. Web compara o identificador do hardware com o seu banco de dados de computadores infectados. Se houver um registro, o sistema está infectado. Até o momento, 2% dos sistemas verificados pela ferramenta estavam infectados.

A Kaspersky tem outra ferramenta que funciona da mesma forma. Para os sistemas infectados, a companhia oferece a gratuita de remoção no site Flashbackcheck.com.


Wireless Mundi: Linhas mais flexíveis para os municípios

Linhas mais flexíveis para os municípios

Com o tema cidades digitais na agenda, as instituições financeiras criam mecanismos para facilitar o acesso aos recursos.
Por Carmen Lúcia Nery e Fátima Fonseca

Uma das principais instituições financeiras do país no apoio às políticas públicas, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vem adotando novas medidas para dar mais capilaridade ao Programa de Modernização da Administração Tributária e da Gestão dos Setores Sociais Básicos (PMAT). No ano passado, a instituição criou uma versão simplificada do programa, o PMAT Automático. A iniciativa estimulou agências estaduais de fomento – como o Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) e a Agência de Fomento do Estado de São Paulo – a intermediarem os financiamentos de longo prazo entre os municípios e o BNDES.

Outra iniciativa do banco estatal, criada este ano, está inserida no Programa de Cidades Digitais do Ministério das Comunicações (MiniCom). O PMAT vai financiar a modernização do parque de equipamentos dos pequenos provedores e a ampliação futura da rede para as cidades interessadas em expandir a infraestrutura ou adquirir novos aplicativos. O programa desenhado pelo BNDES também vai beneficiar cidades que queiram implantar suas redes digitais e que não tenham sido selecionadas pelo edital do MiniCom (veja pg. 35). “Nosso objetivo é a melhoria da gestão e da oferta de serviços públicos”, diz Marcelo Corrêa Barbosa Fernandes, chefe do Departamento de Gestão e InvestimenInvestimentos Públicos da Diretoria de Inclusão Social do BNDES. As condições financeiras para os municípios que queiram aderir ao programa de cidades digitais são as mesmas do PMAT: TJLP + 0,9% ao ano (remuneração do BNDES), mais a remuneração do agente financeiro, que é negociada entre o município e a agência. Se a contratação for feita diretamente com o BNDES, é cobrada uma taxa de risco de crédito de 1% a.a.

O PMAT tem contrato de longo prazo, com até 96 meses e carência de 12 meses. A adesão ao Programa Cidades Digitais, no entanto, implica aquisição de sistemas para melhorar a gestão dos municípios, e não apenas recursos para equipamentos e infraestrutura. "O BNDES entende como cidade digital não só a oferta de internet grátis para todo mundo, mas o município que presta melhores serviços para o cidadão e para o empreendedor", sintetiza Fernandes. "O kit para o programa cidades digitais terá sistemas de gestão embutidos, uma vez que o PMAT é totalmente descontingenciado com a condição de que haja melhoria da gestão, seja na saúde, na educação, na parte tributária ou financeira", explica.

A ideia é facilitar para os pequenos municípios, uma vez que uma das dificuldades das prefeituras menores é elaborar o projeto para obter o financiamento junto ao BNDES. "Poucos municípios têm uma infraestrutura para prover os balanços e indicadores que precisam ser encaminhados para a Secretaria de Tesouro Nacional, que analisa a capacidade de endividamento do município", atesta Milton Luiz de Melo Santos, presidente da Nossa Caixa Desenvolvimento – Agência de Fomento do Estado de São Paulo, que criou, em 2010, linhas específicas para os municípios paulistas e, desde setembro de 2011 incluiu em suas operações o PMAT Automático.

Para se ter uma ideia das dificuldades, conta Santos, o balanço da agência, em dezembro de 2011, mostrava que de 159 pleitos, totalizando R$ 256 milhões, apenas 18 municípios tinham contratado os recursos (no valor total de R$ 38,3 milhões). Outros 39 municípios tinham documentos pendentes e 16 desistiram do pedido de financiamento. Os demais pedidos estavam em análise na STN ou na própria agência.

O diretor do Departamento de Gestão e Investimentos Públicos do BNDES acredita que com o kit do MiniCom o processo será mais ágil, inclusive para os agentes financeiros. As cidades não contempladas no programa do ministério, na fase piloto, poderão aderir à ata de registros de preços, cuja licitação deve ser concluída pelo ministério neste primeiro trimestre.

PMAT Automático

Criado em maio de 2011, o PMAT Automático é uma versão simplificada do programa do BNDES de incentivo à melhoria da eficiência, qualidade e transparência da gestão pública. Pode ser contratado por municípios com até 150 mil habitantes – existem 5.338 municípios nessa categoria –, diretamente junto ao BNDES (neste caso o financiamento precisa ser acima de R$ 10 milhões) ou via agentes financeiros, como Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, bancos estaduais ou até mesmo por bancos privados. Para os contratos com valores abaixo de R$ 10 milhões, o financiamento é por meio de um agente financeiro. Até janeiro deste ano, onze municípios tinham apresentado projetos para o PMAT Automático. No início de fevereiro, dos onze, um tinha sido cancelado, um estava paralisado e nove ativos, sendo três deles em análise, três aprovados e apenas três contratados (Lontras e Três Barras, ambos em Santa Catarina; e Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul).

Entre os projetos em análise, o do município de Valinhos, interior de São Paulo (entrou com pedido de R$ 3,9 milhões do PMAT Automático), é intermediado pela Agência de Fomento Paulista. A agência, que tinha foco inicial nas pequenas e médias empresas, estendeu os serviços para os municípios do Estado de São Paulo a partir de 2010. "O município se equipando melhor, atrai mais investidores, gera mais emprego, consequentemente mais renda e mais consumo, fomentando a economia", comenta o presidente da agência paulista.

Com a decisão de apoiar projetos municipais, a agência abriu quatro linhas de financiamento para os municípios. Algumas contemplam indiretamente investimentos em TICs. É o caso da Linha Distrito Industrial, que como o próprio nome define, financia a construção de distritos industriais. Se o prefeito quiser, pode elaborar um projeto que contemple a instalação de dutos para fibra óptica, por exemplo. "O projeto financia a infraestrutura, que, quanto mais moderna, mais vai atrair os investidores", acredita Santos. Uma vantagem da agência é que ela financia também o projeto, e não apenas sua implementação. "Apoiamos o projeto, a infraestrutura, com iluminação subterrânea, cabeamento, saneamento e, em paralelo, financiamos a indústria que queira se instalar naquele distrito", informa Santos.

Em janeiro deste ano, a agência tinha R$ 750 milhões disponíveis para empréstimo e a previsão de seu presidente é de que as operações contratadas atinjam R$ 370 milhões no ano, contra R$ 240 milhões em 2011. Esse volume inclui os recursos para financiar a indústria e os projetos municipais (especificamente para municípios a agência conta com R$ 200 milhões de capital próprio, além da operação com as linhas do BNDES). As condições financeiras, no entanto, são diferentes. Nas linhas com capital próprio, os juros variam – para a Linha Distrito Industrial, os juros são de 0,65% ao mês, com prazo de 72 meses, incluída a carência de 12 meses. Para as linhas do BNDES, a agência cobra até 3,5% ao ano sobre o recurso liberado pelo banco. Outra instituição que está operando o PMAT Automático é o BDMG. Segundo Juliana Assis, gerente do departamento de apoio a municípios, a nova linha se tornou disponível em junho de 2011. “É fruto da simplificação do PMAT e opera com TJLP de 4% ao ano, sendo 1,9% para o BNDES e 2,1% para o BDMG", explica a gerente.

Em Minas, a demanda ainda está baixa em função do calendário eleitoral, uma vez que este é o último ano de mandato dos atuais prefeitos que só podem contratar operações de crédito até julho, de acordo com a legislação eleitoral. "Até o momento tivemos seis consultas e acredito que, se houver algum projeto, vai ser muito pontual. A maior parte dos dispêndios deverá ocorrer a partir de 2013 quando entram os novos prefeitos”, avalia Juliana. "Como nossa expectativa é de que os projetos deslanchem a partir de 2013, estamos tentando fazer parcerias com o BNDES para divulgar o programa, com a visita de técnicos ao banco para explicar aos prefeitos os benefícios da modernização para as economias das cidades, e a elaboração de cartilhas”, comenta.

BID: incentivo a banda larga.

Em outra frente, o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) está estudando a criação de uma nova plataforma para apoiar o desenvolvimento da banda larga nos municípios, o que indiretamente está relacionado a cidades digitais. O objetivo da plataforma é trabalhar no âmbito de políticas públicas, capacitação e regulação para acelerar a conectividade de banda larga na América Latina. Segundo Maurício Simon Bouskela, especialista sênior em tecnologias da informação e comunicação do BID, a instituição tem promovido uma série de discussões com os ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), das Comunicações, e das Cidades para identificar formas de apoio a esse tipo de projeto.

O novo programa é coordenado por Antonio Garcia Zaballos, responsável pela plataforma de banda larga, e conta com quatro linhas estratégicas. A primeira visa o desenvolvimento Fonte: BNDES de políticas públicas para a banda larga, incluindo políticas fiscais para redução da tributação dos componentes, com o objetivo de estimular o uso das redes de alta velocidade. A segunda linha envolve os marcos regulatórios. A partir de uma análise da regulação dos diferentes países, pretende estimular a competição para permitir maior oferta de produtos e serviços apreços mais atrativos.

A terceira estratégia busca o desenvolvimento da infraestrutura contemplando os três níveis de usuários: governo, cidades e empresas. No Brasil, os técnicos já iniciaram discussões no âmbito da União de Nações Sul-Americanas. Uma das ações foi uma reunião com o ministro Paulo Bernardo, das Comunicações, quando foram publicados dois informes com análises e recomendações dedicadas aos custos da conectividade interna e aos custos de interconexão entre os países da região. A quarta linha de atuação visa desenvolver produtos, serviços e aplicações por diferentes setores como saúde, educação, comércio, governo e cidades.

“Nosso objetivo é ajudar os países a acelerarem a implementação do uso da banda larga. Estamos criando projetos específicos como um estudo econômico que quantifica o impacto da banda larga no Produto Interno Bruto", afirma Zaballos. Ele assegura que o BID está disposto a apoiar com ajuda financeira e técnica países interessados em desenvolver projetos. "Mas ainda não definimos se haverá uma linha específica ou se os projetos serão analisados caso a caso", informa. A expectativa é que a plataforma fique pronta em 2012. "O projeto que estamos desenvolvendo com o MiniCom visa identificar o mapa da infraestrutura para saber onde são necessários investimentos por parte do governo e do setor privado para cobrir todo o território”, diz Zaballos.

Goiânia, cidade modelo do BID.

A cidade de Goiânia foi eleita pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para participar da Plataforma de Cidades Emergentes e Sustentáveis, ao lado de Montevidéu (Uruguai), Tiojilo (México), Santa Ana (El Salvador) e Santa Maria (Costa Rica). Com 1,2 milhão de habitantes, a capital de Goiás é uma cidade de porte médio que entrou na pauta do BID como um exemplo de cidade sustentável. "A conectividade é destacada pelo BID como parte fundamental para o projeto de cidade sustentável", diz Nelcivone Soares de Melo, presidente da Agência Municipal de Ciência, Tecnologia e Inovação (AMTEC ).

O interesse do BID é acompanhar o desenvolvimento de cidades do porte de Goiânia, para evitar o crescimento desordenado típico das grandes metrópoles. A cidade está investindo, com recursos próprios, R$ 200 milhões em um programa de recuperação ambiental, que envolve as áreas de meio ambiente, saúde, mobilidade urbana e segurança pública. Nesta fase, o programa tem apenas uma consultoria do BID, mas outras etapas podem vir a ser financiadas pelo banco que conta com um fundo para investimentos em TIC , mantido por países como a Coreia do Sul e a Itália. No caso de Goiânia, as negociações caminham para um financiamento do fundo coreano.

Goiânia já iniciou um programa de compartilhamento de conhecimento – Korean Knowledge Sharing Program – com o país asiático. Em dezembro, o presidente da AMTEC visitou aquele país para conhecer a parte de conectividade, apontada como a melhor do mundo. "Estivemos na região metropolitana de Seul, que tem 25 milhões de habitantes, 64 portos e quatro grandes aeroportos. O que mais chamou nossa atenção foi o governo eletrônico, os serviços de controle de trânsito e segurança pública", conta Melo. Com base na experiência, a agência municipal definiu três prioridades: ampliar a rede, criar um sistema de transporte inteligente e expandir as aplicações de governo eletrônico, atualmente limitadas a nota fiscal eletrônica, pagamento de tributos e emissão de licença de uso do solo.

Goiânia conta com uma rede de fibra óptica de 64 quilômetros, mas o projeto prevê a expansão para 200 quilômetros que vão interligar todas as secretarias, órgãos públicos, escolas e unidades de saúde e assistência social. Um de seus programas prevê a instalação de um sistema de transporte inteligente, com câmeras digitais e sinais controlados por uma central de operações. Outro é o Projeto Vagalume, para a oferta de internet gratuita em locais públicos. Hoje, o sinal cobre dez locais, com uma rede wireless que compra o sinal da Oi. De acordo com Melo, serão investidos R$ 15 milhões para a construção de uma rede própria.

Minilua: Anonymous derruba sites de órgãos de telecomunicações e tecnologia




Mais uma vez o grupo anonymous vem dando o que falar. Desta vez o grupo decidiu atacar as páginas da TechAmerica e USTelecom, através do “método de negação de serviço” (DDoS).

O CNet acredita que o grupo tenha escolhido este alvo porque estas organizações estariam apoiando uma “lei de segurança virtual”, que aguarda aprovação do congresso.

A TechAmerica representa, dentre outras, a Apple, a Microsoft e a IBM, e a USTelecon tem como clientes a Verizon, AT&T e CenturyLink, dentre outras, no mercado das telecomunicações, porém afirmam que não hospedavam nenhum dado de extrema importância.

Em entrevista, os presidentes das duas organizações consideraram o fato como “atentados a liberdade de expressão e as leis da internet, uma tática violenta que não tem lugar nas discussões atuais do país”.

A lei que eles defendem tem como objetivo “ajudar o setor privado a se proteger de ameaças cibernéticas avançadas”.

Política Livre:Brasil negocia instalação de sede do MIT no País


Dilma e a presidente do MIT, Susan Hockfield

O governo brasileiro e o Massachusetts Institute of Technology (MIT), umas das mais respeitadas instituições de pesquisa e inovação dos Estados Unidos, estão em negociação a abrir uma sede da instituição no Brasil. O convite foi feito à instituição pelo governo brasileiro e a informação foi divulgada nesta terça-feira, durante a visita da presidente Dilma Rousseff à sede do instituto, na cidade de Cambridge, próxima a Boston. Segundo o ministro da Educação, Aloízio Mercadante, as negociações para a abertura da possível sede do MIT no Brasil estão em andamento e ainda não há previsão sobre a cidade onde ela ficará. “Estamos agora concluindo as negociações e a presidenta deu integral apoio. Vamos ter uma escola do MIT no Brasil.” Ainda de acordo com Mercadante, também não há previsão da data de quando o centro poderá ser inaugurado. “(Para) Tudo no Brasil nós temos pressa. Então depende do ritmo deles, o nosso vai ser bem acelerado”, disse. Leia mais no Estadão.

Convergência Digital - TV paga: Radiodifusores vão ao STF contra nova lei


10/04/2012

Em comunicado ao mercado, a Associação Brasileira de Radiodifusores (ABRA) informa que entrou, nesta segunda-feira, 09/04, com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI 4756), na qual solicita a impugnação de diversos artigos da nova lei do Serviço de Acesso Condicionado. O pedido de medida cautelar visa a supressão de certas regras inconstitucionais da Nova Lei do Serviço de Acesso Condicionado (Lei n.º 12.485/2011).

“Há graves violações aos princípios da livre concorrência, da livre iniciativa e da proporcionalidade na legislação devido às desmedidas restrições impostas pela Lei n.º 12.485/2011. Ela é uma tentativa frustrada de prever o comportamento de um mercado que já é altamente competitivo e regulamentado”, revela o advogado da ABRA, Dr. Marcelo Proença, do escritório Proença, Unes & Silveira.

Um dos questionamentos feitos pela ABRA diz respeito às vedações da legislação quanto a participações societárias cruzadas entre as empresas de telecomunicações de interesse coletivo e empresas de rádio e televisão, além de uma série de dispositivos relativos à produção de conteúdo e ao funcionamento da televisão aberta.

“Sem conhecer em detalhes o mercado e sem saber como se dará, o Congresso Nacional decidiu simplesmente vedar, em ampla medida, a participação societária e o controle recíproco dessas empresas, proscrevendo a formação de grupos específicos. Essa regulamentação deveria caber à orgãos como o CADE”, acrescenta Proença.

A ação questiona também a obrigação das empresas de radiodifusão de disponibilizarem gratuitamente o conteúdo produzido por elas ou adquirido onerosamente pelas mesmas, já que as prestadoras de serviços de acesso condicionado ficam autorizadas a cobrar de seus assinantes pela disponibilização dos canais de sinal aberto.

No comunicado, a ABRA destaque que "é inaceitável a determinação de que as empresas de radiodifusão de sons e imagens financiem a atividade das prestadoras de serviços de acesso condicionado, que poderão cobrar para oferecer o material disponibilizado gratuitamente pelas radiodifusoras". Segundo ainda a entidade, " outra ação alarmante prevista na lei 12.485/2011, é a necessidade de credenciamento prévio das empresas prestadoras dos serviços de programação e empacotamento perante à ANCINE. A ABRA entende que é uma violação às liberdades de manifestação do pensamento, de comunicação e expressão artística, imprensa e informação jornalística, como previsto na Constituição. “Revela-se inadmissível, em um Estado Democrático de Direito, que se atribua a um órgão governamental o credenciamento e a necessidade de aprovação pelas autoridades competentes”.

Outro questionamento se refere ao dispositivo da Lei 12.485/2011 que veda a renovação das outorgas para a prestação de TVA e MMDS via radiofrequência após o encerramento do prazo das licenças vigentes. Isso porque o Decreto nº 95.744 prevê o prazo de exploração do serviço de TVA e a possibilidade de sua renovação, motivo pelo qual se criou para as empresas do segmento uma legítima expectativa a propósito da renovação de suas outorgas. Para Proença, “fica muito clara a intenção do legislador de simplesmente inviabilizar as atividades destas entidades, coagindo-as a migrar imediatamente para a nova modalidade de serviço”.

Ao final, a ABRA diz 'esperar que o pedido de medida cautelar suspenda de forma imediata a vigência e eficácia das normas impugnadas, caso contrário os dispositivos impugnados tornarão excessivamente onerosa a atividade das prestadoras de serviços, além de estabelecer uma situação de extrema insegurança jurídica". A ação foi encaminhada ao Ministro do Supremo Tribunal Federal, Luiz Fux e aguarda análise do pedido de consentimento de medida cautelar.

IDG Now!: Google e Microsoft lutam para dominar sua casa e chegar ao seu trabalho - Mercado - IDG Now!


Google e Microsoft lutam para dominar sua casa
 e chegar ao seu trabalho

Preston Gralla
Publicada em 11 de abril de 2012 

A nova batalha travada pelas empresas é pelo domínio na sala de estar - e isso pode trazer implicações ao setor de TI.

A Microsoft e a Google não estão competindo ferozmente apenas nos buscadores, pacotes de produtividade, e aplicações e serviços baseados em nuvem. A próxima batalha entre os titãs será para ver quem irá dominar sua sala de estar - e o resultado terá implicações surpreendentes para o setor de TI também. 

Em fevereiro, houve rumores a respeito de um dispositivo da Google que faria streaming de música pela casa a partir de um serviço da companhia baseado em nuvem e alto-falantes wireless da própria empresa. O jornal The New York Times informou que o aparelho estava sendo desenvolvido há um ano, e que a Motorola, empresa adquirida pela gigante de Mountain View, iria fabricá-lo. 

Música não é o único objetivo da Google: o produto também deverá ser capaz fazer streaming de vídeo. Esse é apenas parte das ambições da empresa em relação ao lar; uma pessoa ligada ao projeto contou ao NYT que a companhia deseja controlar todos aparelhos de uma casa (televisores, alto-falantes e até mesmo lâmpadas) – e conectá-los à internet. 

A Microsoft possui vontades parecidas. Em um post em seu blog no ano passado, Frank Shaw, executivo de comunicação corporativa da empresa, discorreu sobre um mundo no qual as pessoas poderão utilizar o Kinect, o Xbox e o Bing para interagir com a TV e outros aparelhos de entretenimento via gestos e comandos de voz. O Xbox já é capaz de realizar streaming de música e vídeo, logo a Microsoft já possui certa vantagem em relação à Google – e essas ambições vão muito além da sala de estar também. 

Vida na nuvem

A batalha vai muito além do que simplesmente vender dispositivos como o Xbox ou o equipamento de streaming do Google. Ambas as companhias querem que você viva na nuvem, e não querem que você apenas armazene suas músicas lá, mas desejam que todas as informações da sua vida estejam lá. Se eles vão controlar suas luzes e o uso da eletricidade, são necessárias informações sobre quando a iluminação será ligada ou desligada automaticamente, por exemplo. Se as companhias estarão encarregadas da programação da sua TV, é preciso que saibam que tipo de atrações o usuário gosta de assistir, para que possam fazer sugestões de novos programas e gravar seus shows favoritos quando você estiver ocupado. E tudo isso será armazenado, juntamente com suas músicas, documentos pessoais e outras informações, em uma nuvem particular. 

O que isso tem a ver com o setor de TI e corporativo? A chamada “consumerização” dos produtos de TI mostra que já não existe uma divisão clara entre a tecnologia pessoal e profissional. Se as pessoas utilizam o iPad em casa, também farão o mesmo no trabalho, não apenas para jogar Angry Birds, sendo assim esses usuários esperam suporte para questões como problemas ao acessar o email ou rede corporativa no iPad. Isso já é realidade e se tornará cada vez mais comum daqui para frente; armazenando cada vez mais informações na nuvem, a linha turva entre trabalho e casa se tornará ainda mais fina, e mais significante. Essa é uma das razões pelas quais a Microsoft e a Google estão se esforçando tanto para conquistar a lealdade dos consumidores em casa: é uma maneira de fazer com que eles os levem para o trabalho também.

Olhar Digital: Arquivos do Megaupload serão mantidos em data centers até o fim do julgamento:


Empresa responsável pela hospedagem dos arquivos afirma que vai manter os arquivos dos mais de 50 milhões de usuários do serviço 

10 de Abril de 2012


A Carpathia Hosting, empresa que hospeda os arquivos do Megaupload, enviou um documento à Justiça dos Estados Unidos afirmando que vai manter os dados dos mais de 50 milhões de usuários do serviço de compartilhamento enquanto o processo está em andamento.

Em documento à Corte Federal de Virgínia (EUA), a companhia declarou que "não está em posição de decidir se vai destruir ou manter os dados do Megaupload sem a orientação da Justiça americana". Segundo o site Torrent Freak, "as alegações dos réus são suficientemente razoáveis ao afirmarem que sem uma ordem da Corte seria imprudente por parte da Carpathia reconfigurar os servidores".

O Megaupload pediu a preservação dos arquivos para preparar sua defesa para o julgamento, enquanto a EFF (Fundação Fronteira Eletrônica), que defende a liberdade de expressão para meios digitais, requisitou à Justiça do país a devolução dos dados aos usuários do serviço. No entanto, a companhia de hospedagem pede à corte que os custos para a manutenção dos arquivos sejam assumidos pelas partes que têm interesse em mantê-los. Desde janeiro havia rumores sobre a possibilidade da Carpathia Hosting deletar arquivos de usuários do Megaupload, uma vez que os fundos da empresa foram congelados pelas autoridades, impossibilitando o pagamento à companhia de hospedagem de servidores. O Torrent Freak diz que, até que o julgamento termine, os dados estão a salvo. Mas se a Justiça americana decidir no final do processo que os dados devem ser apagados, a Carpathia terá de cumprir a ordem.

Fechamento e investigações

Para acabar com a liberdade de expressão e a pirataria na internet, os EUA retiraram o Megaupload do ar em janeiro deste ano e funcionários da empresa foram presos, incluindo o fundador, Kim Dotcom. Na época, a acusação alegou que a companhia deve mais de US$ 500 milhões (cerca de R$ 880 milhões) em vendas perdidas para os detentores de direitos autorais de filmes, músicas e outros tipos de conteúdo.

Além de enviar arquivos, os usuários do Megaupload também pagaram mais de US$ 110 milhões para os fundadores via PayPal. O FBI e autoridades internacionais encontraram mais de 60 contas bancárias espalhadas pelo mundo e vários cadastros no PayPal em nome do serviço. Em nome dos fundadores do MegaUpload também existiam cerca de 30 carros e motocicletas, incluindo modelos da Mercedes-Benz com placas como GUILTY (culpado, em inglês), MAFIA, HACKER, GOOD (bom) e EVIL (mal).

Segundo arquivos do FBI, os próprios funcionários do Megaupload se aproveitavam do conteúdo enviado pelos usuários para baixar arquivos ilegalmente. E-mails trocados entre executivos do serviço mostraram discussões sobre cópias de diversos álbuns e episódios de séries baixados a partir de links colocados por membros do site. Em conversas, eles chegaram a afirmar que possuem "um negócio divertido... somos piratas dos tempos modernos."

Fundador milionário

Kim Schmitz, que fez 38 anos na prisão, foi detido na mansão onde morava com a mulher grávida e os três filhos em Coatesville, Nova Zelândia, em 19 de janeiro deste ano. Apesar de casado, o milionário era famoso por estar sempre rodeado de belas mulheres.

A casa onde ele foi preso está avaliada em US$ 30 milhões (cerca de R$ 52,7 milhões). Apesar de ter gasto cerca de R$ 5,7 milhões em uma reforma, a mansão não pertence a Dotcom: ele tentou comprá-la, mas não teve sucesso por causa de problemas na Justiça. Fez então um contrato de leasing com o proprietário. Os policiais confiscaram, além da casa, veículos e jet skis.

Em fevereiro, Dotcom declarou em um tribunal da Nova Zelândia que foi vítima de agressões e brutalidade policial. O empresário declarou que, ao ser levado sob custódia, teve o rosto chutado e socado pelos oficiais. As autoridades da Nova Zelândia informaram que não conseguiram abrir a porta da casa de Dotcom devido a mecanismos de segurança, o que os obrigaram a forçá-la para poder efetuar a prisão.

Informações revelam que o fundador do Megaupload não obedeceu às ordens da polícia porque teve medo de ser surpreendido e, possivelmente, levar um tiro. Além disso, foram encontrados na residência uma espingarda semi-automática, cartões de crédito e passaportes com nomes diferentes.

Em 22 de fevereiro, após completar cerca de um mês na prisão, Dotcom conseguiu liberdade condicional até o fim do julgamento. Ele está em uma mansão na cidade de Auckland e não poderá viajar mais do que 80 quilômetros enquanto aguarda a decisão sobre sua extradição para os Estados Unidos, onde é acusado de lavagem de dinheiro e pirataria. Ele também não poderá usar a internet durante o período e também não terá acesso às suas contas bancárias. 

wireless mundi: Ônibus conectados com tecnologia 3G


Em Curitiba, a população já colhe os frutos da informatização e cada ônibus funciona como se fosse uma plataforma WiFi.
Por Fátima Fonseca
Foto SMCS/Curitiba

A população de Curitiba começa a colher os frutos dos investimentos feitos pela prefeitura em informatização, conectividade e sistemas de análise de informações. Junto com a renovação da frota dos ônibus que prestam serviços na Rede Integrada de Transportes, na capital e região metropolitana, o que permitiu a redução de cerca de cem toneladas de poluentes emitidas no ar, a modernização levou a conectividade para os ônibus, por meio da tecnologia 3G. “Hoje, temos condições de tornar cada ônibus em uma plataforma WiFi”, comemora Renato de Almeida Rodrigues, diretor-presidente do Instituto Curitiba de Informática (ICI).

No decorrer de 2011, os ônibus ganharam computador de bordo conectado por 3G para o gerenciamento de informações. O projeto começou pelo Ligeirão (veículo com 25 metros de comprimento). Os 24 carros nesse modelo têm todos os equipamentos para monitoramento em tempo real e uma espécie de caixa-preta, que registra o histórico da viagem. No decorrer deste ano, toda a frota de transporte coletivo, num total de 2.400 ônibus, terá monitoramento eletrônico. “Isto significa ver, em tempo real, o trecho percorrido, tempo de parada, formação de comboios, tempo que resta para chegar ao terminal e até um sinistro ou assalto”, relata Rodrigues.

O ICI também montou uma central de controle de operações do trânsito e transporte, que permite monitorar, na sala de situação, as zonas de congestionamento no trânsito, ou aquelas que estão livres. “São informações importantes para a mobilidade urbana, pois permitem indicar, por meio de painéis de mensagens variáveis, as melhores rotas, ou mudar temporariamente a programação de um semáforo para que o trânsito possa fluir melhor naquela via de acesso”, explica ele.

Por trás desse serviço, a Prefeitura Municipal de Curitiba mantém uma rede de fibras gerenciada pelo ICI, que já contava com 28 quilômetros e, no ano passado, foi ampliada em mais mil quilômetros. Essa rede é complementada por 50 quilômetros da Redecomep, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação; e por hot spots. A infraestrutura conta, ainda, com um data center próprio (com 68 Terabytes de dados disponíveis e 48 Teras armazenados, além de capacidade para suportar 158 sites/portais publicados, que têm mensalmente três milhões de acessos); 70 sistemas na base de Business Intelligence; e um Centro Integrado de Informações Estratégicas.

Segundo Rodrigues, são 1.100 pontos interligados via fibra, o que inclui as 181 escolas do município (com conexão de 10 Mbps), os 136 equipamentos de saúde, entre unidades básicas, unidades de saúde da família, de emergência médica, centros de especialidades, entre outros. Nas unidades de saúde, a conexão vai de 10 Mbps até 100 Mbps nos hospitais municipais, o que permite serviços como o de diagnóstico a distância. Os centros administrativos também já têm ultra banda larga e todos são interligados à rede municipal.

No último ano, Curitiba também expandiu o número de hot spots e conta hoje com 530 pontos de acesso gratuito em locais públicos. A rede municipal atende a um tráfego gerado a partir de 29 mil usuários da rede corporativa da prefeitura, além de 809 mil usuários de correio eletrônico gratuito. Inclui, ainda, os acessos gratuitos via totens e via wireless. Em janeiro deste ano, somente os acessos nos 71 totens multimídia somaram 14.355.

Aplicações georreferenciadas

Outros serviços em funcionamento na rede da prefeitura envolvem aplicações para georreferenciamento, serviços eletrônicos para planejamento urbano de obras e ações de governo, além da Central 156, que atende 4.500 ligações por dia. Uma estrutura de contact center montada no ano passado reforçou o trabalho da central de atendimento e iniciou um serviço de pró-atividade. Chamada de Central de Relacionamento Municipal (CRM), a unidade interage com os cidadãos em temas específicos (por exemplo, divulgação de audiências públicas, obras, convocações de concursos públicos, etc.). "Com a estrutura de call center consultamos a população sobre determinadas intervenções na cidade ou na elaboração da lei orçamentária", conta o presidente do ICI, dando como exemplo as mais de cinco mil entrevistas realizadas para levantar a opinião das pessoas e subsidiar o planejamento de governo na elaboração da lei orçamentária.

Como o serviço 156 é integrado e tem ferramentas de BI, permite aos gestores analisar e comparar dados no atendimento da demanda, e orientar as ações epidemiológicas ou o planejamento de ações na educação, meio ambiente, etc. Com ferramentas inteligentes, foi possível também ampliar as ações na área da segurança e combate a criminalidade. “Desenvolvemos uma série de aplicações para a defesa social, criando situações que ajudam a planejar a operação com ferramentas de geoprocessamento e de BI”, informa o presidente do ICI. Com esses sistemas, explica, é possível ter um mapa do crime atualizado em tempo real. O geoprocessamento possibilita o cruzamento espacial de ocorrências, permitindo análise e comparação de dados, ajudando na ação da Guarda Municipal.

Outra iniciativa voltada ao atendimento da população foi a implantação de uma central de serviços – Service Desk. Essa plataforma pemite aos servidores municipais maximizar o uso dos recursos computacionais. Seu objetivo é garantir que apesar de eventuais necessidades de manutenção de hardware (micros, impressoras, rede, sistemas operacionais) e software (sistemas em uso pela prefeitura), estes fiquem o mínimo possível em processo de manutenção. "Temos acordos de nível de serviço agressivos", comenta Rodrigues, citando como exemplo a Secretaria de Saúde, na qual o problema de um microcomputador, em qualquer lugar da cidade, tem que ser resolvido em, no máximo, quatro horas.

Computer world: Profissão: TI » 5º Fórum Internacional de TI abordará mobilidade e segurança:


       

De 9 e 10 de maio, Porto Alegre será palco do 5º Fórum Internacional de TI. O evento, que tem a entrada gratuita, vai abordar mobilidade e segurança e os desafios que esses temas têm gerado nas empresas.

O smartphone será um dos principais elementos de debate do evento. O telefone que antes fazia ligações ficou móvel, passou a armazenar a agenda de contatos, enviar mensagens, tocar música, exibir filmes, armazenar dados e acessar a internet. Consumerização também estará entre o conteúdo apresentado.

A edição deverá reunir cerca de 2 mil participantes, entre eles especialistas nacionais e internacionais em apresentação de painéis voltados às questões da tecnologia da informação e soluções inovadoras.

Mais informações e inscrições acesse www.forumtibanrisul.com.br.

wireless mundi: Corrida para tirar o atraso



O estado ainda traça sua política de inclusão, enquanto os municípios avançam nas iniciativas de cidades digitais.

Um dos estados da Federação mais avançados nos indicadores socioeconômicos, com índice de alfabetização de 98% por grupo de mil habitantes e colocado entre aqueles com melhor IDH do Brasil, o Rio Grande do Sul surpreende quando o assunto é inclusão digital. Em agosto, oito meses depois de ter tomado posse, o governo de Tarso Genro ainda estava discutindo sua política para criar o Plano Gaúcho de Banda Larga, que pretende universalizar o serviço nos 496 municípios e massificar os serviços eletrônicos de governo e de inclusão digital. Com a ausência de uma política estadual na área, muitos municípios gaúchos decidiram sair na frente e vem avançando em seus planos de construir infovias, criar cidades digitais e serviços com o uso das TICs (Tecnologias de Informação e Comunicação), para uma melhor gestão dos serviços públicos e inovação no atendimento ao cidadão, por meio do governo eletrônico.

Nos últimos anos, as poucas iniciativas de inclusão digital no governo estadual estavam centralizadas na Secretaria da Ciência, Inovação e Desenvolvimento Tecnológico (SCIT), que criou o programa Cidade Digital, em parceria com a CEEE (Companhia Estadual de Energia Elétrica). Há cerca de dois anos, foram escolhidas três cidades para o projeto piloto – Piratini, Candiota e Camaquã –, mas o programa foi totalmente implementado apenas nas duas primeiras.

Começou por Candiota, teve interrupções e começou a ganhar corpo só em 2010, com a conexão de escolas públicas, que aderiram ao programa UCA (Um Computador por Aluno). “Atualmente, tanto em Candiota como em Piratini, 100% das escolas estaduais e municipais estão conectadas à internet, assim como os postos de saúde e a área de segurança”, conta Guilherme Mertens, coordenador do projeto Cidades Digitais na SCIT. A transmissão local é por rádio e o acesso é feito pelas fibras da CEEE. Segundo Mertens, Camaquã demorou para assinar o convênio e estava, em agosto, ainda na fase de instalação dos equipamentos.

Na atual gestão, a SCIT quer contribuir com a inclusão digital também por meio da inovação e do desenvolvimento, com a ampliação dos parques tecnológicos. “Temos três parques (Tecnosinos, Tecnopuc e Valetec) instalados e projetos para a implantação de mais 11, em parceria com universidades e empresas”, informa o secretário Cleber Prodanov. Sua adjunta, Ghissia Hauser, explica que o objetivo é fomentar setores estratégicos e o desenvolvimento regional, além do apoio à inovação e à inclusão digital. “Queremos promover o desenvolvimento regional por meio do desenvolvimento tecnológico”, diz Ghissia, citando a indústria criativa e dando como exemplo o projeto HamburgTec (de games), ligado à Valetec.

Com tão poucas iniciativas, o estado busca dar um salto para ter políticas públicas em linha com a era atual, da Sociedade da Informação. A primeira decisão tomada foi de que as políticas do Rio Grande do Sul na área serão alinhadas com as do governo federal. A intenção não é reinventar a roda, mas aderir a projetos como o Territórios da Cidadania, do MDA (Ministério do Desenvolvimento Agrário), ou ao UCA, do MEC. “Vamos alinhar as políticas de inclusão digital com as do governo federal”, informa Gérson Barrey, diretor de Inclusão Digital na recém criada Secretaria de Comunicação e Inclusão Digital do Estado. “E priorizar a inclusão pelas populações que mais necessitam”, acrescenta. Uma das iniciativas é a instalação de 24 telecentros na zona rural, com terminais e equipamentos multimídia, em parceria com o MDA. Além do acesso à informática e à internet, o programa do MDA tem parceria com a Emater, que promove cursos de capacitação. A conexão será do programa Gesac, do Ministério das Comunicações.

Outro projeto em andamento na diretoria de Inclusão Digital prevê a criação de um centro de reciclagem de computadores, para reaproveitamento de 6 mil máquinas, que serão descartadas nos próximos três anos pelo governo, na renovação do parque – além de doações do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal. O centro terá também a função de capacitar jovens que poderão, a partir do curso, se integrar a outro projeto em formatação, o SOS Telecentros. “O objetivo é também formar jovens para trabalhar na manutenção de telecentros”, explica Barrey.

Projeto compartilhado

Na área de infraestrutura, a decisão caminha para a construção de uma infovia ligando todo o estado, a partir da rede de fibras ópticas já existente da CEEE, da rede metropolitana da Procergs (Companhia de Processamento de Dados do Estado) e dos dutos da Sulgás (Companhia de Gás do Estado), que pode ceder espaço para a passagem de fibras. “Vamos fazer a camada de infraestrutura com a sinergia de todas as empresas, e universalizar a banda larga no estado em sinergia com o PNBL”, informa Carlson Janes Aquistapasse, presidente da Procergs, referindo-se ao Plano Nacional de Banda Larga e à integração da futura infovia estadual à rede da Telebras no estado.

A rede metropolitana da Procergs tem apenas 38 km de fibras e é complementada por uma rede WiMAX, que conecta 143 pontos na capital. O projeto prevê a ampliação da rede óptica a partir dos dutos da Sulgás, com 500 km construídos e em franca expansão, devendo chegar ao final do ano com mil km. Além de expansão nas cidades, a Sulgás também constrói tubulação ligando municípios, caso, por exemplo, de Novo Hamburgo e Campo Bom, duas das cidades riograndenses com infovia própria.

A espinha dorsal do projeto, no entanto, está na rede da companhia de transmissão e distribuição de energia estadual, que tem 1.200 km de fibras ópticas instaladas e um projeto para construir mais mil km de fibras para fechar o anel. Esse backbone seria integrado à rede da Telebras, no PNBL, cobrindo todo o estado. Para isso, a CEEE precisa criar uma outra empresa, a CEEE Telecom. “Já concluímos o plano de negócios e estamos agora estudando a implantação da empresa e vendo, no BNDES, a possibilidade de financiamento”, informa o presidente da CEEE, Sérgio Dias, para quem a unidade de telecom é uma empresa que se viabiliza. “A CEEE Telecom pode ser um vetor muito importante para concretizar o Plano Gaúcho de Banda Larga”, comenta.

O plano é semelhante ao traçado pela Telebras no PNBL. No caso do Rio Grande do Sul, o anel da CEEE funcionará como o backbone da rede estadual, com a fibra chegando até as principais estações (a companhia tem conexões entre as estações, tanto da transmissão, quanto da distribuição). A partir delas, a conexão será por rádios nos 496 municípios, onde o serviço passaria a ser prestado por um provedor local.

Dias estima em R$ 300 milhões os investimentos para fechar o anel e comprar os equipamentos necessários para colocar em funcionamento a CEEE Telecom. Parte dos recursos pode ser aportada em parceria com a Telebras, que já firmou acordo com a CEEE para compartilhamento de redes. Técnicos das duas empresas já fizeram o levantamento da estrutura existente e do que é necessário para as conexões. O primeiro ponto deverá cobrir a parte Sul do estado e chegar a Rio Grande para atender ao Polo Naval, pioridade de governo. O segundo ponto de interesse da Telebras no estado é Uruguaiana, município que faz fronteira fluvial com Argentina e Uruguai. “Em função da conexão com esses países, o Rio Grande do Sul passou a ser um ator importante no processo com a Telebras”, observa Dias.

Serviços na rede

Outro atraso no Rio Grande do Sul é a ausência da contratação de uma rede multisserviços em um único edital, inciativa que tem sido adotada por outros estados, desde a privatização do Sistema Telebrás, com economia de custos e mais qualidade nos serviços. Apenas como referência, estados como Pernambuco, São Paulo e Minas Gerais já estão numa segunda fase de contratação dessas redes, uma vez que os contratos com as concessionárias, em geral com duração de cinco anos, já findaram.

Hoje, o backbone da Rede RS (a rede privativa) é contratado a partir de diferentes editais. O maior fornecedor é a Oi, responsável por 35 pontos de presença, que chegam em 370 municípios, cobrindo 79% do estado. Conecta, no total, 4.500 redes locais, basicamente órgãos estaduais. O estado contrata, de forma descentralizada, também os serviços de telefonia móvel e fixa. Os gastos com esses serviços, mais dados, estão estimados em R$ 57 milhões este ano. Esses valores não incluem as despesas com telecom do Banrisul (o banco do estado), da CEEE e da Corsan (a companhia de saneamento).

“Com uma rede própria, queremos trabalhar conceitos como o uso integrado e compartilhado da infraestrutura, centralizar voz em pontos específicos para termos uma saída para a rede pública e adotar VoIP na intragoverno”, antecipa Aquistapasse. Os planos incluem o conceito de comunicação unificada e a economia estimada, só com serviços de voz, é de 40%. A previsão era de fechar o projeto neste mês de outubro. “Com a infraestrutura, vamos dar suporte para os serviços públicos nas áreas de saúde, educação, segurança pública e fazenda”, antecipa Aquistapasse. O suporte às políticas de inclusão digital viria num segundo momento. Numa terceira etapa, o plano prevê o atendimento a outras esferas de governo, como prefeituras, justiça e governo federal; numa quarta etapa, as cidades digitais e, por último, projetos especiais como Copa do Mundo.

Folha.com: Tráfego automatizado já supera o humano na web, diz pesquisa - 11/04/2012

 Tráfego automatizado já supera o humano na web, diz pesquisa

Desde a publicação de "Eu, Robô", em 1950, o risco de a humanidade ser dominada por autômatos é um tema recorrente na ficção científica.

A profecia do escritor Isaac Asimov pode parecer exagerada, mas quem acha isso improvável pode ficar surpreso com o resultado de uma nova pesquisa: o mundo já é dominado pelos robôs.

ROBÔS NO COMANDO
 
RAFAEL GARCIA
EM WASHINGTON


Em proporção de atividade, eles superam os humanos por 51% contra 49%, mas não existem como androides, num ambiente físico, como concebidos por Asimov. É só na internet que o tráfego dos robôs já supera o das pessoas.

O número saiu de uma estimativa feita em março pela empresa de segurança digital Incapsula, que fez um levantamento sobre o fluxo automatizado de dados na rede, analisando sites de mil clientes.

Sem precisarem se materializar em armaduras metálicas falando com voz unitonal, essas criaturas se dedicam a navegar pela web para recolher informação.

Sites como o Google, por exemplo, usam um programa do tipo "crawler", que navega na rede compulsivamente, registrando tudo o que vê pela frente. É ele que produz o índice a que recorremos quando fazemos uma busca.

Outros tipos de aplicação, como aquelas que ajudam um usuário a monitorar mudanças em sites, também contribuem para aumentar o fluxo automático de dados.

Segundo o relatório, porém, não é esse tipo de atividade que faz o tráfego de robôs superar o humano.

Para deixar as coisas ainda mais parecidas com um roteiro de filme, os autômatos que mais contribuem para a população robótica na web são os mal-intencionados: ferramentas usadas por hackers, ladrões de conteúdo e disseminadores de spam.

Não foi à toa que uma empresa de segurança digital foi a primeira a fazer uma estimativa da proporção que a atividade dessas máquinas está ganhando.

"Não sei como eram esses números dez anos atrás -imagino que menores", disse à Folha Marc Gaffan, um dos fundadores da Incapsula. "Havia menos serviços automatizados, menos plataformas de software para varredura. Hoje, cada vez mais serviços e tecnologias vêm sendo desenvolvidos para automatizar sites."

CENSO CIBERNÉTICO

Pensando com ceticismo, porém, será que uma empresa de segurança digital não teria interesse em superestimar a ameaça robótica só para atrair mais clientes?

Não é impossível, mas cientistas da computação na academia não parecem surpresos ao ver o tráfego robótico superando o humano.

Lee Giles, professor de ciência da computação na Universidade Estadual da Pensilvânia, fez um experimento dois anos atrás para tentar estimar a quantidade de robôs na internet.

Após usar três sites como isca, capturou uma grande amostragem de autômatos e concluiu que eles estavam operando a partir de mais de 780 mil endereços IP --o código que identifica um usuário na rede.

Essa quantidade pode parecer pequena diante dos mais de 2 bilhões de pessoas que usam a internet no planeta. Um robô, porém, é capaz de visitar muito mais sites do que uma pessoa em um mesmo período de tempo.

IDG Now!: Microsoft inicia contagem regressiva para fim do Windows XP



Sistema operacional deixará de ser suportado em 2014, quando completar 12 anos de vida. "Se você não começou a migrar, está atrasado", diz gigante.

A Microsoft iniciou a contagem regressiva para o fim do Windows XP, o sistema operacional com a vida mais longa na história da empresa.

Tanto o SO quanto a suíte Office 2003 não serão mais suportados daqui a dois anos, em 8/04 de 2014, segundo Stella Chernyak, diretora de marketing da gigante. Mesmo as atualizações de segurança deixarão de ser desenvolvidas para os softwares.

“O Windows XP e o Office 2003 foram grandes lançamentos em seu tempo, mas desde então a tecnologia avançou”, afirmou, via blog oficial. 

Quando descontinuado, o sistema da Microsoft terá sobrevivido a 12 anos e 5 meses, ou dois anos e meio a mais do o Windows NT, detentor do antigo recorde.

Essa não é a primeira vez que a companhia de Redmond sugere a seus usuários que abandonem a antiga versão e adotem uma nova. Em junho do ano passado, ela foi categórica em afirmar que havia chegado a hora de “seguir em frente” e, alguns meses antes, a equipe do Internet Explorer disse a mesma coisa para explicar por que o recente modelo do navegador não seria compatível com o XP.

Participação em queda

Nos últimos 12 meses o Windows XP perdeu quase dez pontos percentuais de participação no mercado, segundo o instituto Net Applications. Se o declínioseguir o mesmo ritmo, o que é improvável, ele estará ainda em 17,1% dos computadores quando for descontinuado.

“Em nossa última pesquisa, em outubro de 2011, os entrevistados disseram que 96% de seus PCs terão migrado do XP quando o suporte chegar ao fim”, afirmou Michael Silver, do instituto Gartner. “No entanto, 16,5% das organizações estimaram que mais de 5% de seus usuários ainda estarão utilizando-o.”

Não chega a ser uma surpresa o conselho da Microsoft para que as empresas e usuários adotem logo o Windows 7 em vez de esperar pelo Windows 8, que deve chegar em outubro. Segue a lógica de que “melhor um pássaro na mão do que dois voando”.

“Não recomendados esperar”, disse Chernyak. “Não só é importante para as companhias completarem a migração antes do fim do suporte, como a atualização para Windows 7 e Office 2010 as ajudarão a melhorar seu desempenho enquanto preparam a estrutura para os modelos futuros.”

No site oficial a gigante também é contundente. “Se sua organização ainda não começou a migração para um PC moderno, ela está atrasada”, diz, lembrando que o processo precisa de 18 a 32 meses para ser completado.

IDG Now!: Mercado de software brasileiro cresce mais de 12% em 2011



Com faturamento de US$ 21,4 bilhões, setor passou a ocupar a 10ª posição no ranking internacional do mercado de softwares e serviços.

O mercado de software do País apresentou um crescimento acima de média em 2011, segundo a Associação Brasileira de Empresas de Software (ABES) e a IDC Brasil. O setor atingiu a marca de 21,4 bilhões de dólares, aumento de 12,4% em relação a 2010, e a indústria nacional passou da 11ª para a 10ª posição no ranking internacional do mercado.

Atualmente, o mercado brasileiro de TI já representa quase 50% da movimentação na América Latina, e há quase uma década vem crescendo a uma taxa acima da economia chinesa, que tem o melhor desempenho mundial dos últimos 30 anos. A ABES prevê que até o fim desta década, o setor de software do Brasil deverá ficar atrás apenas dos EUA, Japão, Reino Unido, Alemanha e China. 

Entretanto, a ABES informa que essa oportunidade pode ser desperdiçada, pois as políticas setoriais consolidam um modelo de demanda baseado em serviço sob encomenda, com menos de 7% de software nacional, contra 22% de software importado, resultando numa balança comercial cada vez mais negativa para o mercado do País.

“Apesar de nos últimos oito anos esta demanda estar aquecida, numa média próxima a 20%, o setor de TI continua frágil, e predominantemente formado por micro e pequenas empresas, incentivando o crescimento da presença de capital internacional nas poucas grandes empresas”, afirmou Gérson Schmitt, presidente da ABES. "O setor exige cada vez mais técnicos especializados para fazer a mesma entrega que um software pronto faria com qualidade e relevantes ganhos de produtividade, essenciais para reduzir o déficit de mão de obra de TI e transformar o país num provedor mundial de soluções e inovação.” 

Os dados são preliminares, mas indicativos mostram que o mercado nacional de Tecnologia da Informação e Comunicações deve ultrapassar os 190 bilhões de dólares em 2011, contra 165 bilhões de dólares registrados em 2010. O estudo completo está em fase final de elaboração e deve ser divulgado em breve pelas entidades.

Terra: Especialista mostra como Facebook pode lucrar com o Instagram


Facebook comprou Instagram por US$ 1 bilhão, mesmo sabendo que
startup não tinha receita
Foto: Getty Images

Desde segunda-feira, muitos se perguntaram por que o Facebook pagaria US$ 1 bilhão pelo Instagram se a startup não tinha - ainda - nenhuma forma de ganhar dinheiro. O grande interesse da maior rede social do mundo seria em usar os dados do aplicativo de fotos para aumentar a receita do próprio Facebook com anúncios, segundo Simon Mansell, CEO da empresa de venda de anúncios na rede social TBG Digital, ao Business Insider.

Primeiro, ele aponta o Instagram como um dos poucos ambientes sociais online em que as pessoas voluntariamente seguem marcas. E as páginas corporativas são extremamente importantes para o Facebook, principalmente por ser um dos primeiros locais onde a rede capta anunciantes.

Mais do que isso, o Facebook poderia usar o sistema do Twitter de "tweets patrocinados" para inserir uma espécie de "fotos patrocinadas" no meio dos streamings de imagens dos usuários do Instagram. "Hoje, se alguém que você segue no Instagram 'curte' alguma marca que você não segue, você não vai ver (na timeline) que a pessoa o fez", explica Mansell, acrescentando que com a compra da startup, a companhia de Mark Zuckerberg poderia fazer essa empresa aparecer. "As pessoas não iam achar estranho se começassem a ver coisas de marcas que elas não seguem (porque seus amigos 'curtiram' as companhias)", opina.

Uma terceira forma de o Facebook ganhar dinheiro com o Instagram seria se aproveitar do sucesso do Instagram para manter as pessoas "viciadas" em olhar fotos na rede social azul e branca. As fotos são um dos fortes do site, afirma Mansell, e o Instagram era uma ameaça por levar o engajamento com as imagens a outro lugar. "Mesmo se fosse a centésima ameaça (em uma lista), se eles (o Facebook) pagaram um centésimo do valor (do Instagram), ainda faz sentido", diz.

A quarta vantagem da companhia de Menlo Park seria enfraquecer Twitter e Foursquare ao mesmo tempo. O microblog, para o CEO da TBG Digital, seria de grande valia enquanto "termômetro" de mercado. Isso porque, se as pessoas continuam compartilhando as fotos do Instagram pelo Twitter, os dados sobre o tráfego passam a ficar à mão do Facebook. "Dá a eles mais informações sobre estarem ou não perdendo mercado para o Twitter, essa é a minha teoria", diz. O Foursquare sofreria ainda mais, porque poderia se tornar menos relevante no cenário das mídias sociais. Hoje, é o Foursquare que fornece a base de dados para as funções de geolocalização do Instagram, mas Marshall acredita que o aplicativo deva passar a usar a API do Facebook.

Mais do que dar o golpe no Foursquare, a empresa de Zuckerberg conseguiria acesso a uma enorme quantidade de informações de geolocalização de seus usuários, se o Instagram adotar a sua base de dados. "Isso poderia ser especialmente interessante para negócios locais, por exemplo. O Facebook conseguiria muitas mais lojas pequenas para anunciar (se pudesse determinar com maior precisão a localização dos usuários), e isso seria um mercado enorme", finaliza.

IDG Now: Suas senhas do Facebook podem ser descobertas no Android e no iOS

Suas senhas do Facebook podem ser descobertas no Android e no iOS 

 


Desenvolvedor descobriu que é possível acessar credenciais de acesso não criptografadas em iPhones com jailbreak e, possivelmente, em aparelhos Android.

Aplicativos de sistemas Android e iOS que possuem integração com o Facebook podem ter falhas de seguranças que permitem que crackers acessem os dados de login dos usuários da rede social. O desenvolvedor Gareth Wright alertou quanto às falhas de segurança em seu blog.

O arquivo “plist”, presente em aplicativos de ambas plataformas, armazena as informações de acesso das contas dos usuários no Facebook, sem criptografia. Isso deixa os dados dos clientes “em uma pasta acessível a outros aplicativos ou conexões USB", segundo reportagem do The Register.

Usando o programa iExplorer (PC e Mac), que acessa iPhones com jailbreak como um pendrive, o desenvolvedor encontrou um arquivo com dados de acesso do Facebook no aplicativo do popular jogo Draw Something.

Explorando o diretório de aplicativos do Facebook, Wright encontrou imagens de cache e com.Facebook.plist, muitas vezes usado para armazenar as configurações do usuário. Copiando o arquivo e usando a Facebook Query Language (FQL), o devenvolvedor descobriu que poderia recuperar “praticamente qualquer informação” de sua conta na rede social.

Como os tokens de acesso normalmente são válidos por apenas 60 dias, o Facebook armazena um token parecido que expira em 1 de janeiro de 4001. Se um cracker copiar esses dados para outro aparelho, ele terá acesso ao seu Facebook quando quiser.

Wright afirmou que os dispositivos Android tem um problema parecido, e como o sistema é mais aberto que o iOS, os aplicativos dependem ainda mais dos desenvolvedores para para proteger as informações do usuário. De acordo com o portal The Next Web, o problema também afeta o aplicativo da pasta online Dropbox para iOS.

O Facebook informou que está trabalhando para resolver o problema com os aplicativos de terceiros, mas não divulgou uma previsão da correção.

O Dia Online - Digital & Tal - Mercado de tablets deve dobrar em 2012, diz estudo






Segundo Gartner, poucos fabricantes anunciaram tablets este ano, porque estão à espera do Windows 8
Rio - As vendas de tablets em todo o mundo devem chegar a 118,9 milhões de unidades até o final de 2012, quase o dobro do total vendido no ano passado (60 mil unidades), de acordo com novo estudo da consultoria Gartner.

O iPad, da Apple, deve continuar a representar a maior parte das vendas no período - a Apple deve terminar o ano com 61,4% do mercado.

De acordo com o Gartner, a Apple deve vender 72,9 milhões de iPad durante o ano de 2012. O número representa pouco menos que o dobro do total de unidades de tablets com Android, sistema operacional do Google, que devem ser vendidos no período (37,8 milhões de unidades). Segundo a estimativa do Gartner, tanto a Apple como o Google devem vender o dobro de tablets, considerando os números do ano passado.

Ao contrário do mercado de smartphones, onde o Android já é o sistema mais popular em todo o mundo, o Gartner estima que a Apple deve dominar o mercado pelo menos até 2016, quando a empresa venderá cerca de 169 milhões de tables. O Android continuará em segundo lugar neste ano, com 137,6 milhões de unidades vendidas. Segundo o Gartner, um dos problemas que atrapalham o crescimento nas vendas de tablets com Android é a falta de aplicativos desenvolvidos especificamente para este tipo de dispositivo.

A novidade deste ano será a chegada do Windows 8, nova versão do sistema operacional da Microsoft, que também funcionará em tablets. Apesar do lançamento estar programado para o final de 2012, o Gartner acredita que o sistema da Microsoft estará em 4,8 milhões de tablets vendidos ainda este ano.

"Poucos tablets foram anunciados no início deste ano, porque alguns fabricantes estão aguardando o lançamento do Windows 8 e tentarão investir em duas plataformas", diz Carolina MIlanesi, vice-presidente de pesquisas do Gartner.

Por conta da demora em oferecer uma versão do sistema para tablets, a Microsoft deve continuar com o terceiro lugar em participação de mercado, pelo menos pelos próximos quatro anos. As vendas de tablets com Windows 8 devem chegar a 14,5 milhões de unidades, em 2013, e em 43,6 milhões, em 2016.

Isso representará apenas 11,8% do mercado de tablets em 2016. Apple e Google terão 45,9% e 37,2% do mercado, respectivamente. "O Windows 8 será um sistema para tablets mais usados por pessoas nas empresas, do que um sistema operacional atraente para consumidores finais", diz Carolina.