quinta-feira, 29 de novembro de 2012

G1: Ligações de celular sucessivas serão consideradas uma única chamada


Medida vale para chamadas feitas a partir de celulares.
Mudança tem como objetivo evitar prejuízos com quedas de ligações.


O Conselho Diretor da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) aprovou nesta quarta-feira (28) a alteração no Regulamento do Serviço Móvel Pessoal, fazendo com que chamadas sucessivas feitas de celular para um mesmo número sejam consideradas uma única ligação para efeitos de tarifação.

Para serem consideradas ligações sucessivas, as chamadas deverão ser refeitas no intervalo máximo de 120 segundos entre os mesmos números de origem e de destino.

A alteração abrange apenas ligações feitas de telefones móveis, mas os números de destino poderão ser fixos ou móveis.

A Anatel informa que, caso uma ligação for interrompida por qualquer razão e o usuário repeti-la em até 120 segundos, essa segunda chamada será considerada parte da primeira, como se a primeira não tivesse sido interrompida. A alteração tem como objetivo evitar que o usuário sofra prejuízos com quedas de ligações.

Não haverá limites para a quantidade de ligações sucessivas, diz a agência. Se as chamadas forem interrompidas diversas vezes e forem refeitas no intervalo de até 120 segundos, entre os mesmos números de origem e destino, serão consideradas a mesma ligação.

A regra das chamadas sucessivas será aplicável a todos os planos de serviço oferecidos pelas prestadoras, tanto aqueles que realizam tarifação por tempo quanto por chamada. No caso de quem paga a ligação por tempo, haverá a soma dos segundos e minutos de todas as chamadas sucessivas. No caso de quem paga por ligação, as chamadas sucessivas serão consideradas uma só para efeito de cobrança: não poderão ser cobradas do consumidor como ligações diferentes.

A Anatel informa que a alteração será publicada em breve no Diário Oficial da União e entrará em vigor 90 dias após sua publicação.

TRIBUNA DA BAHIA: Golpes por mensagens de celular aumentam no Brasil


O golpe que começa com uma simples mensagem de celular, praticada por estelionatários, é cada vez mais comum no país. Para evitar, é preciso alguns cuidados. Confira nesta reportagem:

TI INSIDE: ONU cobra incentivo de países emergentes para desenvolvimento de software



Os países emergentes devem aproveitar as oportunidades criadas no setor de software e usar a tecnologia como elemento facilitador para atender demandas em áreas como saúde, educação, governança e negócios. Isso é o que aponta o relatório Information Economy Report, elaborado pela Unctad, agência da Organização das Nações Unidas (ONU) para comércio e desenvolvimento. O documento traça um panorama sobre esses países, no qual o Brasil é citado como detentor de imenso potencial não aproveitado.

De acordo com o estudo, os gastos mundiais com software e serviços de informática somaram US$ 1,2 trilhão no ano passado, sendo 80% provenientes de países desenvolvidos — basicamente, Estados Unidos e Europa. A América Latina aparece bem atrás, respondendo por apenas 2% do mercado, realidade refletida também em outros indicadores.
O relatório mostra que a região latino-americana tem média de gastos com software e serviços equivalente a 11% do total do mercado de tecnologia da informação e comunicações (TIC). O Brasil, apesar de ligeiramente acima da média, com 12%, ainda fica atrás de vizinhos como a Bolívia e Venezuela, ambos com 14%. "A comparação do setor dentro do universo de TICs, que engloba também hardware e telecomunicações, mostra o quanto ainda dá para crescer. Na América do Norte, software e serviços correspondem a 43% do mercado de TICs", analisa o gerente do Centro de Estudos sobre Tecnologias da Informação e da Comunicações (Cetic.br), Alexandre Barbosa.

Segundo ele, esse dado também reflete a grande margem de lucro praticada no país. "Temos a quarta maior receita de telecomunicações do mundo, atrás somente dos Estados Unidos, Japão e China. Quando comparamos a inclusão digital brasileira com a desses países, vemos que estamos aquém. Por mais que a carga tributária sobre as teles seja alta no Brasil, isso não justifica os preços praticados, que emperram o desenvolvimento de outros segmentos associados à infraestrutura”, criticou Barbosa.

Obstáculos a vencer

O cenário traçado pela Unctad mostra o Brasil com uma política claramente voltada ao setor interno, com baixo percentual de exportação de software, e despesas elevadas quando comparadas com o Produto Interno Bruto. Há ainda o agravante da falta de mão de obra qualificada e de programas de fomento do governo, o que impede o desenvolvimento do setor. “Temos profissionais muito competentes e especializados, mas não em número suficiente para atender todas as empresas”, diz o conselheiro do CGI.br, Carlos Afonso. Este problema é tido como o segundo maior empecilho para o setor, mencionada por mais de 55% dos consultados pela Unctad.

No topo da lista de obstáculos está o acesso limitado a capital de risco, mencionadas por quase 70% dos consultados para o estudo. O país captou US$ 541 milhões de fundos de equity capital em 2011, para financiar apenas dez projetos. O valor é irrisório na comparação com a Índia, que destinou US$ 1,6 bilhão para o desenvolvimento de 83 startups, e com a China, que liberou US$ 916 milhões para 79 iniciativas.

A Unctad aponta os governos como os principais motivadores do desenvolvimento do setor, com responsabilidade de criar planos de incentivo e benefícios. “No Brasil, a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) trata empreendedores como se fosse um banco, não um investidor. O BNDES não é diferente. Sem apoio, não podemos exigir inovação, e infelizmente os recursos desses órgãos acabam sendo destinados a grandes empresas”, critica Afonso.
Setor público

O relatório da Unctad cita como positivas as iniciativas recentes do Brasil para estimular o setor de software, como o Plano TI Maior e o programa Ciência sem Fronteiras. O papel dos governos de países emergentes, contudo, deve ir além: fornecer infraestrutura acessível de TICs e criar condições para a formação mão de obra especializada. No centro das iniciativas, o órgão da ONU coloca o software livre, capaz de sustentar um ecossistema de serviços associados à customização para problemas dirigidos.

O executivo cita uma experiência acompanhada por ele no município de Maricá, no interior do Rio de Janeiro, no qual a Prefeitura contratou, por cerca de R$ 10 milhões, um serviço de adaptação de um software livre disponibilizado pelo governo federal para gerir os procedimentos internos da Prefeitura. “Não havia programadores ou PMEs disponíveis para realizar o serviço. O gasto foi muito mais elevado do que deveria ser”, explica.
Tanto ele como Barbosa mencionam o retrocesso do governo federal nessa área. “Ainda é muito difícil para as administrações municipais colocarem em prática o cenário ideal do software livre, por isso a adoção vem caindo”, finaliza Barbosa. 

Adrenaline.com: Brasileiros perdem R$15 bilhões para o cibercrime em apenas um ano



Nos últimos meses, o cibercrime causou prejuízos de aproximadamente US$110 bilhões no mundo, conforme o Norton Cybercrime Report, que entrevistou mais de 13 mil pessoas em 24 países. Só no Brasil, as perdas somaram o equivalente a R$15 bilhões, o que garantiu ao país o quarto lugar no ranking dos mais atacados. Na frente, estão os Estados Unidos, a China e o Japão.

Para Beto Santos, country manager da Norton Brasil, o que mais chama a atenção não são apenas os números elevados, mas sim a evolução das ameaças. “Atualmente, já é possível identificar malwares desenvolvidos especificamente para a plataforma móvel e redes sociais”, afirma.

Isso porque, segundo Santos, esses ambientes “crescem rapidamente, e exploram o universo aparentemente seguro, pois instigam o compartilhamento de conteúdo, mensagens e dados pessoais com amigos e pessoas conhecidas”. 

Pelo visto, muitas pessoas não têm muita noção dos riscos, já que, segundo o estudo da Norton, dois em cada três usuários móveis não usam uma solução de segurança para essas plataformas. Além disso, quatro a cada dez usuários afirmaram já terem sido vítimas de crimes cibernéticos em redes sociais.

G1 - Governo destina R$ 40 milhões em programa de apoio a 'start-ups'


Ministério de Ciência e Tecnologia lança nesta quinta o 'Start-up Brasil'.
Até 2015, serão contempladas 150 empresas nascentes de tecnologia.


O governo lança nesta quinta-feira (29) o programa “Start-up Brasil”, que tem o objetivo de apoiar e acelerar o desenvolvimento de empresas nascentes de base tecnológica no país.

De acordo com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), até 2015, serão contempladas 150 start-ups. O investimento do governo na ação é de R$ 40 milhões e faz parte do Programa Estratégico de Software e Serviços de Tecnologia da Informação (TI Maior).

O programa prevê apoio com marketing e vendas, suporte legal e outros serviços de auxílio ao empreendedor, além de suporte financeiro

O lançamento ocorre às 14h30 desta quinta-feira, em São Paulo, junto com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil).

Será lançado, também, o edital que selecionará as empresas aceleradoras que participarão do programa.

TI INSIDE: Procon-SP divulga lista de sites que devem ser evitados nas compras online



O Procon-SP liberou, nesta quarta-feira, 28, uma lista com 200 sites de comércio eletrônico que devem ser evitados pelos consumidores. As páginas são apontadas como não confiáveis após o órgão de proteção ao consumidor receber reclamações sobre inúmeras irregularidades praticadas, como o atraso ou até mesmo deixar de entregar o bem adquirido, e a falta de retorno sobre problemas com as mercadorias.

De acordo com o diretor executivo do Procon-SP, Paulo Arthur Góes, foi feito um rastreamento no banco de dados de órgãos como a Junta Comercial, Receita Federal e o Registro BR, este último responsável pelo registro de domínios no Brasil, e os fornecedores virtuais não foram localizados. “É preocupante a proliferação desses endereços eletrônicos mal-intencionados, que em alguns casos continuam no ar lesando o consumidor”, declarou Góes em comunicado divulgado na página do Procon-SP. “Denunciamos os casos ao Departamento de Polícia e Proteção a Pessoa (DPPC) e ao Comitê Gestor da Internet (CGI), mas o mais importante é que o consumidor consulte essa lista antes de fechar uma compra pela internet, para evitar o prejuízo", complementou.

A lista de sites não recomendados pelo Procon-SP está disponível na página principal do órgão, contendo endereço eletrônico em ordem alfabética, razão social da empresa e número do CNPJ ou CPF, além de apresentar se a condição do site é "fora do ar" ou "no ar". Na lista não consta nenhuma página da web de grande visibilidade, como Extra ou Submarino. 

Confira aqui a lista.

TI INSIDE: Telefônica/Vivo e Mastercard anunciam parceria para pagamentos por celular



Menos de uma semana após anúncio semelhante da Claro e do Bradesco, a Telefônica/Vivo e a bandeira de cartões de crédito MasterCard International divulgaram nesta quarta-feira, 28, em São Paulo, uma parceria para a formação de uma nova empresa: a Mobile Financial Services (MFS). O objetivo do projeto, ainda em fase de testes e com lançamento previsto para abril de 2013, é oferecer uma solução de pagamentos móveis com vantagens suficientes para a adesão da população desbancarizada ao serviço, que une pequenas transações via celular e um cartão pré-pago para saques e compras no varejo.

As transações via celular são feitas pela tecnologia USSD (Unstructured Supplementary Service Data), uma espécie de mensagem de texto e interface que funcionam em qualquer celular GSM. Nesses aparelhos, o usuário (apenas da Vivo) poderá realizar transferências de valores pequenos e recargas para o próprio número ou para o de outro usuário da operadora. Compras e saques nos 70 mil terminais de autoatendimento da rede Cirrus (que incluem caixas do 24 Horas) no Brasil precisam necessariamente ser realizados pelo cartão de plástico. A ativação é sem custo e demanda envio de SMS para cadastro e ligação para o SAC da empresa para desbloqueio do cartão.

O nome do serviço ainda não foi escolhido, mas há quatro modelos de tarifas sendo testados no momento. As empresas se recusaram a revelar maiores detalhes, limitando-se a dizer que seriam taxas "bastante vantajosas" para os clientes. Haverá uma recarga mínima na conta do serviço, que poderá ser de um valor de R$ 20.

Ao ser apresentado à imprensa, o presidente da MFS Serviços de Meios de Pagamento, Marcos Etchegoyen, afirmou que a meta é atingir os clientes da operadora que não possuem conta em banco, em geral as classes C e D que possuem assinaturas de telefonia móvel pré-pagas: "Queremos inclusão financeira. Se amanhã ou depois o cliente ficar bancarizado, melhor: cumprimos nosso papel". Ele diz que a meta é de lançamento em abril do próximo ano é para cinco cidades iniciais, fazendo o roll-out para o restante do País entre junho e julho. Etchegoyen espera que, até o final de 2013, a MFS conte com 200 mil clientes ativos, fazendo em média entre 1,8 e 2,3 transações por mês, o que significaria em torno de 500 mil transações mensais ao todo.

Etchegoyen diz que o serviço não competirá com outra solução da Telefônica/Vivo apresentada em agosto: a parceria com o PayPal. Nela, na qual o cliente precisa de um cartão de crédito vinculado à conta do serviço eletrônico. "Nosso objetivo é justamente levar serviços a quem não tem acesso a banco, é complementar", diz o presidente da MFS.
Instituições financeiras.

Os bancos não foram excluídos da solução, pelo contrário. Na prática, haverá uma conta para cada cliente, na qual ficará depositado o dinheiro e que será vinculada ao número do celular. O executivo diz que são três instituições escolhidas, mas não revelou nomes. "É como um cartão pré-pago usado em viagens internacionais", compara o presidente da Mastercard, Gilberto Caldart. Ele explica que soluções mais robustas, como NFC ou o Paypass Wallet da empresa, são "apenas uma possibilidade", já que o foco dessas tecnologias é maior em smartphones.

O serviço da MFS já tem um acordo com uma grande empresa de varejo, com 250 mil estabelecimentos. "Queremos 500 mil em um segundo acordo", diz Marcos Etchegoyen, lembrando que o objetivo é atingir 100% da cobertura da Vivo no País. 

Olhar Digital: Políticos dos EUA podem ser proibidos de criar leis sobre internet


Ideia partiu de um deputado, que propõe período de reflexão aos colegas 


Surgiu nos Estados Unidos uma proposta que tentará impedir a criação de novas leis sobre internet no país. A ideia, do deputado Darrell Issa, é fazer com que o Senado e a Câmara dos Deputados bloqueiem qualquer tentativa de regulamentação da rede por pelo menos dois anos.

Esse período daria aos parlamentares mais tempo para pensar nas leis que proporão, na tentativa de evitar problemas como os que se seguiram à apresentação de SOPA, PIPA e CISPA, como noticia a CNET.

Chamado de "Internet American Moratorium Act 2012", o projeto foi colocado por Issa no Project Madison na segunda-feira, 26. Na plataforma de crowdsourcing o texto será debatido de forma colaborativa.

O projeto também foi levado ao Reddit, um dos sites que promoveram apagões em protesto contra as propostas de regulamentação. Lá, Issa, que foi contra o SOPA, também se tornou alvo - principalmente por ter apoiado o CISPA.

Alguns internautas criticaram a ideia porque ela impediria não só os mal intencionados, mas também aqueles com intenção de proteger a internet e seus usuários. Outros consideram a proposta um golpe publicitário de Issa. 

Olhar Digital: Google quer oferecer respostas sem precisar das perguntas



O Google está tentando deixar de ser um buscador para se tornar praticamente um 'vidente'. A empresa está testando um novo recurso para entregar informações aos usuários sem que eles nem mesmo tenham pensado em pesquisar sobre o assunto.

Tom Simonite, do MIT Technology Review, conta que ele, juntamente com outras 150 pessoas participaram dos testes do Google. Eles recebiam, durante três dias, oito mensagens diárias perguntando "O que você quis saber recentemente?" em seus celulares. O experimento recebeu o nome de Daily Information Needs Study (Estudo sobre Necessidades Diárias de Informação).

A intenção do gigante das buscas é oferecer informações que os usuários não pensam em 'jogar no Google'. "Talvez eles perguntem a amigos, ou precisam olhar em um manual como montar uma mobília", conta Jon Wiley, designer chefe de experiência do usuário do Google Search.

Wiley, que ajudou a dirigir o experimento, explica que incomodar os usuários perguntando o que eles gostariam de saber naquele momento é a melhor maneira de saber e oferecer as informações das quais o Google ainda não dispõe.

A princípio, o Google se basearia na geolocalização dos aparelhos mobile para exibir informações relacionadas ao lugar onde a pessoa está. Simonite dá o exemplo de que, durante o período de testes, ele perguntou qual era o tempo da fila do caixa do seu mercado local.

"Nós costumamos dizer que a ferramenta de buscas perfeita vai providenciar exatamente a informação de que você precisa, no exato momento, potencialmente sem que você precise pedi-la", conta Jon Wiley. 

INFO: Apenas 0,65% das vítimas de pedofilia online é identificada



Brasília - De todo o material contendo pornografia infanto juvenil apreendido pelas autoridades na internet, apenas 0,65% das crianças vítimas desse tipo de crime é identificado. Os dados foram apresentados na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre a Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, hoje (28), pelo presidente da SaferNet Brasil, instituição voltada para o monitoramento e combate à pornografia infantil na rede mundial de computadores, Thiago Tavares Nunes de Oliveira.

Para a presidenta da CPI, deputada Érika Kokay (PT-DF), “o dado preocupa, pois isto significa que mais de 99% das crianças e adolescentes acabam ficando fora dos serviços de atendimento para esse tipo de violência, e muitas delas continuam sendo vítimas da exploração”.

Oliveira também apresentou dados relativos ao acompanhamento de denúncias de sites com material pornográfico infantil e de redes voltadas para o aliciamento de meninos e meninas pela internet.

Os números mostram que, entre 2005 e 2012, a SaferNet recebeu mais de 3 milhões de denúncias anônimas sobre a divulgação e o comércio de material pornográfico com crianças e adolescentes. São mais de 450 mil páginas, hospedadas em 88 países. As denúncias foram registradas nos sites brasileiros que integram a Central Nacional de Denúncias de Crimes Cibernéticos.

Com a criação da Lei 1.829, em 2008, o país tornou mais rigorosa a punição para quem comete esse tipo de crime. A pena é de três a seis anos de prisão, além de multa. Se for comprovado que a criança exposta nas imagens tenha sido abusada sexualmente, o autor responde pelo crime de estupro de vulnerável.

Em função da intensificação das investigações contra a exploração sexual de crianças e adolescentes na internet, segundo Oliveira, os grupos criminosos têm inventado outras formas de compartilhar e vender esse tipo de conteúdo. Ele ressaltou, ainda, a dificuldade das autoridades em lidar com a situação. “Não só pela questão técnica, mas também porque a maioria destas páginas se encontra hospedada em sites no exterior, onde nossa legislação não vale”. Como exemplo, citou países como a Rússia, o Camboja, Vietnã e a Bulgária, onde estão hospedadas mais de 450 páginas em português que comercializam ponografia infantil.

Nesses casos, é preciso um acordo de cooperação entre o Brasil e o país onde o site está hospedado para que a página seja retirada do ar e os responsáveis sejam identificados.

Para a deputada Erika Kokay, existe uma mudança no modo como as redes funcionam. “Agora as crianças e adolescentes não ficam mais tão expostas nas ruas. Elas são disponibilizadas virtualmente. É preciso que as autoridades atentem para a questão”, alertou.

IDG Now!: Impressoras Samsung possuem porta secreta que permite ataques




Impressoras Samsung possuem porta secreta que permite ataques:

Falha permite a crackers acessar informações sigilosas da impressora, alterar configurações do dispositivo e fazer ataques com execução de código malicioso

Impressoras fabricados pela Samsung possuem uma conta de administrador (backdoor) codificada em seu firmware que pode permitir a crackers mudar as configurações, ler suas informações de rede ou credenciais armazenadas e acessar informações confidenciais transmitidas a eles por usuários.

A conta codificada não requer autenticação e pode ser acessada por meio da interface Simple Network Management Protocol (SNMP) das impressoras comprometidas, informou a Equipe de Respostas às Emergências de Computadores dos Estados Unidos (US-CERT) em um comunicado de segurança.

O SNMP é um protocolo de Internet usado para monitorar e ler as estatísticas de dispositivos conectados à rede. A conta SNMP encontrada em impressoras Samsung tem permissão plena para ler e escrever e permanece acessível mesmo se estiver desativada, usando o utilitário de gerenciamento da impressora, disse a US-CERT.

"Os impactos secundários incluem: a capacidade de fazer alterações na configuração do dispositivo, acesso a informações sigilosas (por exemplo, informações de dispositivos e rede, credenciais e as informações transmitidas para a impressora), e a capacidade de mais ataques por meio de execução de código arbitrário", disse a organização.

Não é apenas impressoras da marca Samsung que contêm uma conta administrativa, mas também algumas da marca Dell fabricadas pela Samsung.

A US-CERT não forneceu uma lista com os modelos exatos de impressora afetadas pelo problema, mas disse que, de acordo com a Samsung, os modelos lançados após 31 de outubro de 2012 não são vulneráveis. "A Samsung também já confirmou que irá lançar uma correção ainda este ano para atender os dispositivos vulneráveis​​", disse a organização.

A US-CERT recomenda que os usuários sigam as práticas de segurança e restrinjam o acesso às impressoras. Permitindo o acesso a suas interfaces SNMP apenas de hosts confiáveis ​​ou segmentos de rede limitará a capacidade de crackers utilizarem as credenciais codificadas, disse a organização.

TI INSIDE: BYOD já é realidade para 50% dos profissionais brasileiros



Metade dos profissionais brasileiros já trazem seus próprios dispositivos para uso no ambiente de trabalho, de acordo com estudo encomendado à consultoria TNS pela Dell e a Intel. A pesquisa, feita com 8.360 profissionais e 29 líderes de organizações em 11 países, mapeou as mudanças provocadas pelo uso de laptops, smartphones, tablets e outros dispositivos móveis pessoais nos locais de trabalho no seu dia-a-dia, fenômeno conhecido como BYOD (sigla em inglês para “traga seu próprio dispositivo”). No Brasil foram consultados 1.024 profissionais.

De acordo com o levantamento, os profissionais dos setores de engenharia e de varejo, com 64% e 59%, respectivamente, são os que mais trazem seus próprios dispositivos para o trabalho. No geral, 75% dos profissionais consultados no Brasil disseram que esperam que essa prática seja permitida nas empresas. Por outro lado, um índice de 74% de profissionais no Brasil informaram que suas empresas já permitem a utilização de dispositivos de uso pessoal, percentual que aumenta entre profissionais de pequenas e médias empresas (79%).
Apesar disso, 43% dos líderes das organizações demonstraram preocupação com os riscos à segurança dos dados e à propriedade intelectual que essa flexibilização no uso de dispositivos profissionais pode gerar. No setor financeiro a preocupação é ainda maior, com o índice de 61%.

O estudo conclui que autonomia na escolha da tecnologia aumenta a produtividade, mas, em algumas circunstâncias, as organizações precisam criar parâmetros objetivos para limitar esse poder de escolha dos funcionários, no sentido de garantir que essa liberdade gere ganhos efetivos e otimize os resultados. O fato é que as organizações estão divididas em relação aos riscos e benefícios gerados pelo fenômeno BYOD. 

UOL: Diretor do Google diz que empresa tem tolerância zero com casos de pedofilia



Segundo diretor do Google, usuário tem acesso negado a ferramentas em casos de pedofilia ou racismo.

O diretor de Políticas Públicas e Relações Governamentais do Google no Brasil, Marcel Leonardi, afirmou nesta quarta-feira (28) que "o Google tem tolerância zero com casos de pedofilia ou propagação de racismo na internet”. Segundo ele, quando um usuário é flagrado realizando esse tipo de ação, ele tem o acesso negado a todas as ferramentas do site.

Leonardi admitiu, no entanto, que a cada link retirado outros de mesmo teor são criados. Ele participa de audiência da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes.

Na sua avaliação, 80% dos professores acreditam que os jovens e as crianças precisam de mais aulas sobre educação digital (saber usar e se proteger na internet). Mas 73% dos brasileiros entre 9 e 16 anos restringem o acesso de suas informações na rede com os controles de privacidade.

Leonardi ressaltou que o Google disponibiliza também o Safersearch, ferramenta de controle de busca que pode ser acionado pelos pais para proteção das crianças e adolescentes. Também existem ferramentas para exclusão de conteúdos considerados impróprios pelos usuários.

O diretor destacou que o Google trabalha em parceria com a SaferNet e com o Ministério Público Federal para a proteção de crianças e adolescentes. Para o representante do Google, os pais e professores devem liderar a educação digital e não devem tratar o mundo online dissociado do mundo offline.

BOL: Teles querem ser o Google, diz conselheiro do CGI sobre marco civil da internet


HELTON SIMÕES GOMES

O conselheiro do CGI Sergio Amadeu em evento em agosto

Sem a neutralidade da rede de internet, uma das questões mais polêmicas do projeto do Marco Civil da Internet, as empresas de telecomunicação poderão agir captando dados de internautas como faz o Google, afirmou nesta quarta-feira (28) Carlos Afonso, conselheiro do CGI (Comitê Gestor da Internet). "[A teles] querem sacramentar em lei que elas possam ler todo o seu conteúdo e monetizar de alguma forma o conteúdo", disse Afonso à Folha. Emperrado na Câmara, o projeto de lei determina que o tráfego de dados na rede não pode sofrer diferenciação. As teles consideram justo cobrar de usuários que consumam mais da rede e por serviços que demandem mais banda, como os de VoIP (voz sobre ip) e de vídeos. "Você vai passar a não ter mais liberdade de usar os recursos da rede, quando ela deveria ser usada como uma estrada", afirma Afonso. "Na estrada de hoje, a Ferrari e o Fusca pagam o mesmo pedágio." Outro ponto que gera controvérsia é se as teles poderão ou não monitorar os passos de internautas na rede. "O operador da estrada não tem nada a ver com o conteúdo que passa por ela. Se o cara está com o Fusca cheio de drogas ou levando galinhas no Fusca, não interessa." Segundo Afonso, com o monitoramento da rede, as empresas poderiam identificar a rotina dos usuários da internet e tentar rentabilizar esses hábitos. Alguém que visitasse muito determinada loja virtual passaria a receber anúncios virtuais de seus principais produtos, por exemplo. Outro impasse ocorre em função da escola do órgão que regulará a neutralidade da rede. De acordo com o texto do Marco Civil, a decisão seria feita por decreto e deveria considerar recomendações do CGI. O relator do projeto, deputado Alessadro Molon (PT-RJ), argumenta que o CGI também seja esse órgão, por ser mais isento. Já a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) e o Ministério das Comunicações defendem que a agência seja responsável por esse controle. 

Bahia Notícias: Copa 2014: 50 mil ingressos são doados para indígenas e beneficiários do Bolsa Família



Indígenas brasileiros e beneficiários do programa Bolsa Família serão contemplados com 50 mil ingressos para jogos da Copa do Mundo de 2014 no Brasil. A medida foi anunciada nesta quarta-feira (28) pelo secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke. A entrega simbólica dos bilhetes ao governo federal foi feita para o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, após a reunião do Comitê Organizador Local (COL) realizada em São Paulo. "Resolvemos pensar em todos que não têm facilidade em assistir aos jogos da Copa", discursou Valcke. Segundo o dirigente da Fifa, a responsabilidade de distribuir os convites será do governo brasileiro. De acordo com reportagem do Estado de S. Paulo, Rebelo demonstrou surpresa ao ser agraciado com a doação e não explicou como os ingressos serão distribuídos.

IDG Now!: Google integra Gmail ao seu serviço de armazenamento em nuvem, o Drive


O e-mail do Google também verificará se todos os seus destinatários têm acesso a qualquer arquivo que você está enviando
Lucas Mearian, Computerworld/EUA


Os usuários do Gmail agora podem anexar arquivos de até 10GB de tamanho, selecionando-os por meio do serviço de armazenamento em nuvem Google Drive. O Gmail anunciou o novo recurso na terça-feira (27), em seu blog, afirmando que ele permite anexos que são 400 vezes maiores do que os usuários já podiam anexar anteriormente.

"Além disso, como você está enviando um arquivo armazenado na nuvem, todos os destinatários terão acesso ao mesmo conteúdo, só que mais atualizado", escreveu Phil Sharp, gerente de produto do Google, na postagem do blog. 

Como anexar um documento do Drive

Para anexar um arquivo do Google Drive, o usuário só precisa clicar no ícone "Inserir arquivos usando o Drive" em “Escrever” e selecionar o arquivo em um menu suspenso. "Como um assistente inteligente, o Gmail também verificará se todos os seus destinatários têm acesso a qualquer arquivo que você está enviando," Sharp escreveu.

O recurso funciona como o esquecido detector de anexo do Gmail, “de modo que sempre que você enviar um arquivo do Google Drive que não é compartilhado com todos, será solicitada a opção de alterar as configurações de compartilhamento do arquivo sem sair do e-mail", acrescentou.

Olhar Digital: Pesquisadores criam tecnologia que monitora rosto do motorista


Um cochilo, uma desviada de olhar, uma distração. Tudo é acompanhado por meio de reconhecimento facial 


O reconhecimento facial em breve estará nos carros. Pesquisadores de um laboratório suíço constroem, em parceria com a Peugeot Citroen, um sistema que reagirá de acordo com a expressão do motorista para minimizar riscos de acidentes.

Trata-se de um copiloto computadorizado cuja função é identificar reações que possam comprometer a segurança de quem dirige. Um cochilo, uma desviada de olhar, uma distração. Tudo é monitorado e compilado para calcular possíveis colisões.

“Queremos explorar melhor as tecnologias de visão computacional para garantir conforto e segurança aos motoristas nesta relação homem-máquina”, disse à Wired Jean-Phillpe Thiran, diretor do centro de pesquisas onde a tecnologia é aprimorada.

O sistema ainda carece de acertos. Estuda-se, por exemplo, a melhor posição para instalar as câmeras dentro do carro de forma a não atrapalhar a visão do condutor. A possibilidade mais cotada, segundo o pesquisador, é colocá-la atrás do volante, o que exigiria rapidez na captação dos movimentos para que os braços não comprometam o mapeamento dos sensores. Outro desafio é adaptar a tecnologia à luminosidade do dia e à escuridão da noite.

Testado apenas em um protótipo, o projeto passará aos poucos a ser experimentado em condições reais. Se evoluir conforme as expectativas, a ideia é que possa intervir ativamente para evitar acidentes. 

Nanotecnologia brasileira precisa chegar à indústria




Industrializar a nanotecnologia

O Brasil deu um grande salto na produção de nanociência e nanotecnologia de qualidade, nos últimos dez anos, mas isso não se traduziu em produção industrial de porte expressivo.

A declaração foi feita pelo coordenador-geral de Micro e Nanotecnologias do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Flávio Pentz, durante o 2º Workshop Nanotecnologias: da ciência ao mundo dos negócios, realizado em Fortaleza.

Mesmo reconhecendo o descompasso entre a produção científica e a industrial, no campo nanotecnológico, Plentz confia que essa fase será superada.

"Com certeza, o Brasil vai vencer essa etapa de industrializar a nanotecnologia com sucesso no porte e volume que a gente precisa", afirmou.

Casos de sucesso

O coordenador do MCTI destacou a importância de programas de inovação tecnológica como o SisNANO, sistema formado por 50 laboratórios multiusuários direcionados à pesquisa, desenvolvimento e inovação em nanociências e nanotecnologias.

No campo internacional, ele destacou a implantação do Centro Brasil-China de Nanotecnologia e iniciativas como o 1º Workshop Brasil-Canadá em Nanotecnologia, que se realizará nos dias 5 e 6 de dezembro, em São Paulo.

"O principal objetivo do evento é mostrar aos empresários casos de sucesso de empresas que já utilizam instrumentos governamentais que permitem incorporar a nanotecnologia aos seus negócios. A possibilidade existe, é real e está ao alcance", afirmou o coordenador.