quinta-feira, 1 de março de 2012

Information Week: 3 tendências de segurança da informação



Entender os pontos críticos é um passo importante para definir as políticas de controle e monitorá-las, segundo Roberto Regente, vice-presidente da RSA para América Latina. Veja as tendências listadas para 2012

O cenário da segurança da informação muda constantemente e torna os ataques cada vez mais inevitáveis. Com tantos desafios, os CIOs precisam compartilhar mais informações e deixar de lado o receio de falar abertamente sobre ter sofrido um ataque.

Para Roberto Regente, vice-presidente da RSA para América Latina, admitir que a segurança é um problema global deve ser a primeira atitude das corporações no combate ao ciberataque. Com base nisto, o executivo lista três tendências:

- Gerenciar e planejar o risco;

- Adotar e praticar uma governança ativa;

- Assegurar disponibilidade

“As pessoas precisam compartilhar mais informações e trabalhar focadas nessas tendências”, avalia Regente.

A própria RSA foi vítima de ataque de invasão no início de 2011 e garante ter superado o período fechando o ano com crescimento de dois dígitos, fato que tem se repetido nos últimos sete anos. “O ano passado foi raro para a empresa, mas o problema enfrentado fez a companhia repensar sobre seguridade e isso reflete em como gerir os negócios.”

Trabalhar junto com o governo é outra possível solução que deve ser praticada, de acordo com o executivo. Atualmente, a RSA desenvolve parcerias com instituições dos Estados Unidos e acredita em oportunidades na América Latina, embora reconheça que a região não tem uma definição clara de que ataques cibernéticos são crimes. “Existem normativas que regulam mercados específicos como, por exemplo, o financeiro, mas não existe uma lei que diz que essas ações são um crime, não existe legislação entre os países.”

Regente considera as pessoas o ponto mais fraco por não terem preocupação de criar conceitos de comunicação. Segundo ele, informações prejudiciais às empresas são postadas com frequências em mídias sociais, como Facebook.

Conceitos de cloud computing, mobile, SaaS e application service provider também são considerados perigosos pelo executivo. “São caminhos inevitáveis pelo ponto de vista operacional, mas não deixam de serem considerados riscos”.

Assim, entender os pontos críticos é um passo importante para definir as políticas de controle e monitorá-las. “Ser 100% seguro é surreal, não é de verdade. Tem que ter um constante monitoramento”, completa.

Folha.com - Tec - Computador quântico é a próxima revolução, dizem especialistas - 01/03/2012



A empresa americana IBM revelou um grande avanço no desenvolvimento de um computador baseado na mecânica quântica, a física dos elementos infinitamente pequenos regida por leis diferentes das do mundo visível, a próxima revolução informática, segundo os especialistas.

"O trabalho que fazemos no computador quântico não é apenas uma experiência das forças brutas da física", afirmou em um comunicado Matthias Steffen, cientista-chefe de pesquisa da IBM, cujo objetivo é desenvolver sistemas de computação quântica que possam ser aplicados à solução de problemas reais no mundo.



Watson, supercomputador da IBM localizado em Yorktown Heights, nos EUA

"É hora de criar sistemas baseados na ciência quântica, que levará o cálculo nos computadores a uma nova fronteira", acrescentou. Os pesquisadores acreditam que conseguirão isso entre dez e 15 anos.

Diferentemente da física clássica, em que os conceitos de onda e partícula estão separados, no universo quântico são as duas faces de um mesmo fenômeno, uma propriedade que, teoricamente, permite multiplicar as capacidades dos computadores.

A parte da informação mais básica que um computador atual pode entender é um bit.

Esse é um dígito binário ou de dois valores, isto é, 0 ou 1, que também é uma unidade de medida no computador que designa a quantidade elemental de informação.

No mundo quântico, essa unidade básica, chamada qubit, pode ter valor 0 ou 1 como um bit, mas também possuir os dois valores ao mesmo tempo, uma estrutura descrita como "superposição".

Essa característica, em teoria, permitirá aos computadores quânticos realizar milhões de cálculos simultaneamente.

CIFRAS

Atualmente, as unidades informáticas de maior desempenho podem decifrar um número de até 150 cifras, mas um número de mil dígitos requereria praticamente toda a potência de cálculo disponível no mundo, enquanto que um computador quântico o faria em apenas algumas horas, segundo explicam os pesquisadores.

O avanço divulgado pelos cientistas da IBM reunidos na conferência anual da Sociedade de Física Americana, que é realizada nesta semana em Boston (Massachusetts), proporcionará uma redução das margens de erros dos cálculos elementares.

Isso permite manter por mais tempo a integridade das propriedades da mecânica quântica nos qubits.

O problema é que um qubit tem um tempo de vida muito curto, de apenas alguns bilionésimos de segundo, quando os pesquisadores começaram a trabalhar com ele, há cerca de dez anos.

A IBM criou recentemente um qubit tridimensional a partir de circuitos feitos de materiais dotados de uma supracondutividade, que conduzem a eletricidade sem resistência. Quando são resfriados a uma temperatura próxima do zero absoluto, esses circuitos se comportam como qubits estáveis por até cem microssegundos, um avanço multiplicado por de duas a quatro vezes em comparação com os recordes anteriores.

Entre as outras aplicações potenciais do computador quântico estão a pesquisa nos bancos de dados de informação não estruturada, a execução de um conjunto de tarefas extremamente complexas e a solução de problemas matemáticos que ainda não foram resolvidos.

RELATIVIDADE

A Física Quântica, que se baseia em novos postulados, e a Teoria da Relatividade de Einstein são consideradas as teorias mais importantes do século 20.

Ela descreveu o comportamento dos átomos e das partículas que a Física clássica, sobretudo a mecânica Newtoniana, não conseguia fazer, permitindo revelar algumas propriedades do radiação eletromagnética.

Olhar Digital: Operadoras de banda larga deverão oferecer programa para consumidor medir velocidade da internet




(Foto: Reprodução)


A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) informou nesta terça-feira (28/02) que a partir de hoje (29/02) as operadoras de banda larga fixa terão que fornecer em seus sites um programa para medição da velocidade da conexão de internet. O aplicativo é gratuito e os clientes poderão baixá-lo na própria página das empresas.

egundo a Anatel, o objetivo da medida é possibilitar aos consumidores fazer a comparação entre os serviços oferecidos pelas prestadoras. Entretanto, uma pessoa que estiver interessada em um determinado produto, mas ainda não é assinante, terá que procurar alguém que já tenha uma conta naquela empresa para então fazer o teste de velocidade.

R decisão atinge empresas com mais de 50 mil clientes, o que inclui prestadoras como Oi, NET, Telefônica, GVT, Embratel, Cabo Telecom e Sercomtel. No entanto, a medição será feita apenas como teste. A partir de outubro, as companhias estarão sujeitas às novas regras caso não cumpram requisitos de qualidade das conexões estabelecidos pela Anatel.

A princípio, a checagem poderá ser feita apenas em conexões fixas de internet. Em outubro, as conexões móveis (3G e 3G+, disponíveis hoje no Brasil) também terão que contar com um programa para medição, que deve ser diferente do fornecido pelas empresas de banda larga fixa.

Qualidade do serviço

A Anatel publicou em outubro a resolução com o regulamento que estabelece os requisitos de qualidade para os serviços de internet banda larga. Foi esse documento que estabeleceu a oferta do programa para medir a velocidade das conexões. O regulamento ainda obriga as operadoras fixas e móveis a entregar aos assinantes um percentual mínimo da velocidade de conexão contratada, que vai aumentar gradualmente. Hoje, não existe regra para o setor e, em muitos casos, as empresas garantem apenas 10% da velocidade.

O regulamento estabelece que as operadoras de internet fixa e de celular terão que oferecer, no momento imediato da conexão, 20% da velocidade contratada a partir de novembro de 2012, 30% em 2013 e 40% em 2014.

Além disso, as empresas serão obrigadas a garantir velocidade média em relação ao que foi contratado e que será de 60% em 2012, 70% em 2013 e 80% em 2014, válido para período de maior tráfego de dados, que foi estabelecido entre 10 horas e 22 horas. As regras valem para operadoras com mais de 50 mil assinantes. Aquelas que não atingem esse número não precisam cumprir as exigências do regulamento.
As empresas também ficam obrigadas a disponibilizar a conexão em 99% do tempo.

Olhar Digital: Interpol prende 25 membros do Anonymous







Segundo informações da Interpol, 25 hackers, supostamente membros da célula hacktivistaAnonymous, foram presos sob acusação de invasão a sites chilenos e colombianos. As prisões se estendem por quatro países, sendo três na América Latina. Autoridades da Argentina, Chile, Colômbia e Espanha apreenderam itens diversos em equipamentos de TI, incluindo computadores, laptops e smartphones. O total de itens confiscados chega a 250.

Os sites atacados foram o do Ministério da Defesa e Presidência (Colômbia), a Biblioteca Nacional, além da concessionária de energia elétrica Endesa (Chile). Na Espanha, quatro hackers foram presos, mas dois já foram liberados mediante fiança - incluindo um menor de idade.

Retaliação?

 site da Interpol foi atacado nesta madrugada, ficando fora do ar durante horas. O grupo Anonymous assumiu a autoria do golpe, feito sob a forma de DDoS (sigla em inglês para "Negação Distribuída de Serviço"), através de mensagem em seu perfil oficial no Twitter. Um ataque DDoS consiste em elaborar milhões de requisições simultâneas a um servidor, fazendo com que o site hospedado deixe de operar.





Com informações da BBC e CNN.

Olhar Digital: Nova política de privacidade do Google entra em vigor, apesar de resistência





A nova política de privacidade do Google começou a valer nesta quinta-feira (01/03), apesar de sofrer resistência de governos pelo mundo. Agora, todos os usuários de serviços do Google devem estar cientes de que dados usados no Gmail, por exemplo, serão coletados e compartilhados com outras plataformas, como o YouTube.

O Google modificou mais de 60 políticas de privacidade de seus serviços para apenas uma, que é a mesma para todos. Serviços como Gmail, Google+, o buscador do Google, YouTube, Blogger, Reader, Maps, entre outros, podem compartilhar informações dos usuários entre si, segundo a nova política.

A mudança não foi bem recebida pelo mundo. Órgãos reguladores da França duvidam da legalidade da ação e lançaram uma investigação na Europa para verificar se ela está de acordo com a legislação europeia, de acordo com aBBC.

A Comissão Nacional de Informação e Liberdade (CNIL) francesa pediu ao Google para não colocar em prática a nova política. "A CNIL e autoridades da União Europeia estão preocupadas com a combinação de dados pessoais nos serviços", escreveu o órgão regulador, que enviará questões relacionadas à mudança para o Google durante o mês.

s Estados Unidos, a mudança também não foi bem recebida. O Congresso norte-americano chamou representantes do Google para explicarem a nova política. A preocupação dos congressistas é que não há para os usuários a opção de não compartilhar os dados entre os serviços (o opt-out).

O deputado Paulo Pimenta (PT-RS) também pediu explicações ao Google no Brasil. Em fevereiro, ele exigiu que representantes da empresa falassem à Câmara dos Deputados sobre as alterações na política de privacidade. Em seu site oficial, o deputado afirmou na quarta-feira (29/02) que se reunirá com o Google Brasil na semana que vem.

A nova política do Google cruza informações de todos os serviços e não permite que usuários desliguem essa função. As opções são aceitar ou deixar de usar os produtos da empresa. Porém, é possível ao menos minimizar os dados que serão compartilhados entre as plataformas apagando o seu histórico do Google.

Gizmodo Brasil: Novos tablets da Wacom têm multitoque e software HUD

Gizmodo Brasil: Novos tablets da Wacom têm multitoque e software HUD



Se você passa bastante tempo no Photoshop, há uma chance de você usar um tablet em vez de mouse – ou que você trabalhe melhor fazendo isso. A Wacom geralmente oferece os melhores tablets para o serviço, e a nova linha Intuos5 parece não ser exceção.

A nova linha Intuos5 vem com suporte a todos os gestos multitoque de Mac e Windows – olá, Windows 8 – usando os dedos e/ou a caneta. Você também pode criar gestos personalizados. Os tablets também vêm com software HUD chamado “Express View”, que mostra as configurações do tablet na sua tela – como uma central de comando – que desaparecem em alguns segundos, “para não interromper o processo criativo”, diz a Wacom.

De acordo com o Engadget, o tablet virá em três tamanhos – 4×6″, 6×8″ e 13×8″ – e será lançado inicialmente na Europa, respectivamente por £200, £330 e £430 (R$550, R$900 e R$1.200). [Wacom via Engadget]