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terça-feira, 25 de novembro de 2014

Folha de são paulo: Glass, óculos inteligentes do Google, vivem momento de crise

Glass, óculos inteligentes do Google, vivem momento de crise 
Stephen Lam 
Cofundador do Google, Sergey Brin pela primeira vez em dois anos comparece a evento sem o Glass

Alardeado como um dos maiores representantes do futuro da computação, o Glass vive um momento de estagnação, enquanto desenvolvedores, marcas e mesmo funcionários do Google abandonam projetos ligados ao aparelho vestível.

Segundo levantamento da agência Reuters, nove de 16 dos principais programadores de aplicativos voltados para os óculos inteligentes desistiram dos programas em que trabalhavam desde que o aparelho foi lançado para desenvolvedores em 2012.

Uma das razões para isso é o alto preço do dispositivo: US$ 1.500, cerca de R$ 3.800, por "uma armação com uma câmera, um processador e uma tela", como dizem alguns críticos.

"Se houvesse 200 milhões de Google Glasses vendidos, seria uma perspectiva diferente. Não existe mercado neste ponto", disse à Reuters o diretor da Little Guy Games, Tom Frencel, que suspendeu o desenvolvimento de um jogo para o Glass.

O Google não divulga números de vendas do Glass. Segundo projeção de 2013 da empresa Business Insider Intelligence, cerca de 800 mil dos óculos teriam sido vendidos até este ano. O número é considerado alto demais por alguns observadores, como Al Sacco, do site "CIO" –que estima 240 mil unidades.

Joel Saget - 6.nov.14/AFP
Mulher usa Glass em exposição da artista Niki de Saint Phalle, em Paris
Recentemente, o Twitter descontinuou seu aplicativo para o "smartglass" sem explicar a medida ao público.

Nos últimos seis meses, três dos responsáveis pelo Glass dentro do Google saíram da companhia, incluindo o chefe de desenvolvimento do projeto, Babak Parviz.

Nas últimas semanas, foi divulgado que a empresa parou de aceitar encontros técnicos nos quatros centros de suporte do Glass nos EUA.

Em um evento no último dia 9, o executivo e cofundador da empresa Sergey Brin compareceu sem estar com um Glass, fato inédito desde que o anúncio do produto foi feito, há dois anos.

A empresa, por sua vez, nega que tenha perdido o entusiasmo pelos óculos. "Estamos empolgados como sempre sobre a oportunidade que dispositivos vestíveis e o Glass em particular representam", diz o chefe de operações de negócios do Glass, Chris O'Neill.

Há "centenas de engenheiros e executivos" trabalhando nos óculos inteligentes, segundo o Google. O projeto faz parte da divisão Google X, de pesquisa e desenvolvimento, que abarca iniciativas como o carro que dirige sem motorista e o projeto para fornecer e internet para áreas remotas com a ajuda de balões.

Em maio, a empresa abriu a venda para o público em geral nos EUA, mas manteve o produto em fase considerada experimental.

Segundo uma fonte ouvida pela Reuters, mantida em anonimato, o lançamento final será adiado do "fim deste ano", como prometia o Google, para o ano que vem.

Uma reportagem do site "TechCrunch", especializado em tecnologia, relata que, se o interesse de algumas empresas voltadas para o consumidor perderam o interesse pelo Glass, as que focam o setor corporativo passam pelo processo contrário.

De fato, as últimas parcerias do projeto são em sua maioria voltadas à área médica, mas também há companhias de gerenciamento e de cadeia logística.

Afora elas, as redes de fast-food americanas KFC e Taco Bell estudam usar o Glass para instruir funcionários.

CONCORRÊNCIA

A Guy Games, uma das empresas que cancelou o aplicativo para o Glass, canalizou seus esforços da chamada computação vestível em outras plataformas, como a Oculus Rift, empresa que construiu um óculos de realidade virtual e foi comprada por US$ 2 bilhões pelo Facebook neste ano.

A área de realidade virtual, conta ainda com os óculos Morpheus, da Sony, o Gear VR, da Samsung, e o Cardboard, projeto de baixo custo feito de papelão, do próprio Google. 

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

G1: Estudo alerta que 'Google Glass' pode obstruir a visão periférica

Estudo alerta que 'Google Glass' pode obstruir a visão periférica 
Aparelho poderia interferir em tarefas como dirigir ou atravessar a rua.
Descoberta aponta obstrução em parte da visão periférica da direita
Breno Masi, desenvolvedor que comprou e trouxe
um Glass para o Brasil mostra o dispositivo
As pessoas que usam o "Google Glass' - dispositivo que oferece acesso à internet em uma tela minúscula, acoplada a uma armação de óculos - podem experimentar pontos cegos importantes do lado direito, o que pode interferir em tarefas como dirigir, atravessar uma rua e praticar esportes, alertou um novo estudo.

Apenas três pessoas foram incluídas na análise da tecnologia, segundo a pesquisa, publicada nesta terça-feira (4) no Jornal da Associação Médica Americana.

As descobertas demonstraram uma obstrução "significativa" da visão periférica no lado direito, onde o dispositivo é instalado, acrescentaram os autores do artigo.

Os cientistas afirmaram que são necessários mais estudos com um grupo maior de usuários para verificar os resultados.

"No nosso entendimento, esta é a primeira avaliação do efeito de dispositivos eletrônicos usáveis com uma tela no campo de visão", escreveram os pesquisadores da Universidade da Califórnia, em San Francisco.

"O dispositivo criou uma obstrução clinicamente significativa no campo visual no quadrante superior direito", acrescentaram.

O bloqueio ocorreu devido à barra espessa de material no lado direito do dispositivo, e não às distrações produzidas pelo software, afirmaram os cientistas.

Os três homens que participaram do estudo tinham visão 20/20, considerada normal.

O Google Glass está à venda nos Estados Unidos desde maio ao preço de US$ 1.500. Seu lançamento coincide com uma nova moda de dispositivos usáveis, a nova grande aposta do mercado da eletrônica, embora na maioria dos casos as apostas tenham se voltado para pulseiras e relógios. 

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

G1: Google cria sistema para Glass exibir na tela avisos de apps do celular


Notificações de apps serão mostrados na tela dos óculos inteligentes.
Integração de smartphone a computador vestível ocorre no Android Wear.

Google Glass agora tem versões em óculos de sol e com lentes 

O Google liberou nesta terça-feira (14) um programa que faz o Google Glass exibirem notificações recebidas por um aplicativos instalados em um celular Android na lente dos óculos inteligentes.

Por meio do Notification Sync, o computador vestível pode passar a funcionar em sincronia com um celular. A partir daí, avisos de mensagens no WhatsApp e de ações noFacebook, além das notificações de outros aplicativos, vão parar na tela do Glass.

“Você quer saber sobre as coisas que importam a você, mas você não quer ser distraído pelo seu celular quando você poderia estar curtindo o momento”, explica o Google.

A configuração da integração é feita por meio do celular (Veja aqui). Além desse programa, é preciso atualizar o sistema operacional para o MyGlass (3.3.0), disponibilizado nesta quarta-feira (15).

Essa integração entre celular Android e computador vestível já ocorre com os relógios inteligentes que rodam a adaptação Android Wear. “Você pode já ter visto isso com o Android Wear, mas agora, quando vestir o Glass, você poderá ter a informação que você precisa quando você precisa dela –tudo sem tirar o celular do seu bolso”, informa o Google.

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

IdgNow: Toshiba apresenta óculos inteligentes para rivalizar com o Google Glass


Com funcionamento que exige presença de smartphone e menos funções do que o gadget do Google, Toshiba Glass deve chegar ao mercado em 2015.
A Toshiba está de olho no mercado de smart glasses. A empresa exibiu um protótipo de óculos desse tipo durante o evento de tecnologia Ceatec, realizado no Japão nesta semana.

Chamado de Toshiba Glass, o gadget possui um projetor leve e pequeno colado em uma das hastes próxima das lentes. Esse projeto exibe uma imagem que reflete a parte interna da lente para fornecer uma tela no estilo de realidade aumentada.

É um princípio similar ao do Google Glass, que também utiliza um projetor embutido. Mas, ao contrário do gadget do Google, os óculos da Toshiba não possuem um prisma sobre a lente para refletir a imagem no olho da pessoa.

Em vez disso, com o produto da Toshiba, as próprias lentes trazem uma série de prismas estreitos e verticais. Eles são basicamente invisíveis quando você olha pelas lentes, mas uma imagem projetada a parti de um ângulo reflete de volta no olho.

A Toshiba afirma que os óculos pesam 42 gramas – mais ou menos o mesmo peso do Google Glass, segundo esse rela’torio (vale lembrar que a gigante de buscas não revela as especificações do produto). 

Mas os óculos da Toshiba tem algumas diferenças do produto do Google. Para começar, ele não é wireless – se conecta a um smartphone no seu bolso para poder funcionar. Isso acontece, em parte, porque a bateria para o projetor deixaria os óculos muito pesados, segundo a fabricante – apesar de o Google ter conseguido resolver isso de alguma forma.
A outra parte pela qual o Toshiba Glass não impressiona tanto é que ele não um computador mesmo, mas apenas um sistema de tela que se conecta ao seu smartphone.

Talvez por isso mesmo, ele deve ser bem mais barato do que o Google Glass, vendido atualmente por 1.500 dólares. A Toshiba espera começar a vender o produto no próximo ano nos EUA e no Japão.

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

G1 - Detetives de Dubai usarão Google Glass para combater crime

G1 - Detetives de Dubai usarão Google Glass para combater crimes:
Google Glass apresentado em Praga, na República Checa (Foto: David W Cerny/Reuters)

A polícia de Dubai, nos Emirados Árabes, planeja dar a detetives os óculos inteligentes Google Glass para ajudá-los a combater o crime ao usar a tecnologia de reconhecimento facial, informou um porta-voz da polícia do rico emirado do Golfo Pérsico.

O dispositivo vestível consiste em uma pequena tela de computador montada no canto de uma armação de óculos. O aparelho é capaz de tirar fotos, gravar vídeos e reproduzir sons.

O porta-voz confirmou uma notícia do jornal "7 Days", de Dubai, de que um software desenvolvido pela polícia de Dubai e instalado no Glass permitirá aos policiais fazerem pesquisas em um banco de dados de pessoas procuradas.

Ao "reconhecer" um suspeito com base em uma impressão facial, os óculos alertarão o policial que estiver usando o aparelho.

Em um primeiro momento, o dispositivo será usado para combater violações de tráfego e rastrear veículos suspeitos de envolvimento em transgressões automotivas. O segundo estágio da iniciativa colocará a tecnologia a serviço de detetives, disse o porta-voz.

Em maio, o Google liberou a venda do aparelho para qualquer pessoa nos Estados Unidos por US$ 1,5 mil. A decisão de Dubai aparentemente está em linha com a determinação das autoridades de não poupar gastos para equipar a polícia.

No ano passado, Dubai anunciou que forneceria carros esportivos de US$ 400 mil da Lamborghini para patrulharem importantes centros turísticos. O vice-chefe da polícia de Dubai disse que os veículos estão de acordo com a imagem da região.

Fonte: "Detetives de Dubai usarão Google Glass para combater crime." Tecnologia e Games. N.p., n.d. Web. 3 Oct. 2014. <http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2014/10/detetives-de-dubai-usarao-google-glass-para-combater-crime.html>.