sexta-feira, 30 de novembro de 2012

G1: Anatel aprova audiência para debater uso de femtocélulas no país


O conselho diretor da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) aprovou nesta quinta-feira (29) a abertura de consulta pública para debater a regulamentação do uso no país das chamadas femtocélulas, equipamentos que podem auxiliar na melhoria do sinal de telefonia e banda larga móvel.

A consulta pública vai durante 45 dias, a partir da publicação da decisão desta quinta no Diário Oficial da União, o que deve acontecer nos próximos dias. A Anatel vai analisar as contribuições feitas no período para então votar uma proposta final de regulamento.

Femtocélulas funcionam como pequenas antenas de telefonia celular, porém com menor potência e alcance do sinal – em média, de 20 metros ao redor do equipamento. Segundo a Anatel, elas já estão em funcionamento em 23 países.

No Brasil, as operadoras defendem o uso desses aparelhos para melhorar a qualidade de seu serviço principalmente em locais fechados, onde o sinal das torres convencionais tem mais dificuldade para chegar.

As femtocélulas têm uso indicado para residências ou mesmo locais públicos como restaurantes e escritórios. Pela proposta de regulamento da Anatel, o equipamento será fornecido pelas operadoras, que vão decidir sobre a viabilidade e necessidade da instalação, e poderão ainda cobrar pelo serviço. Entretanto, segundo a agência, as empresas já informaram que pretendem oferecê-lo gratuitamente aos usuários.

Para funcionar, a femtocélula precisa estar ligada a uma rede de banda larga. É por meio dela que será feita a comunicação com a central das operadoras para possibilitar tanto o serviço móvel de voz quanto de dados (internet).

Segundo a proposta da Anatel, o regulamento vai permitir que a femtocélula use a banda larga tanto da operadora dona do equipamento como de uma terceira, contratada pelo usuário. Nesse segundo caso, porém, a empresa vai ter que informar ao cliente quanto da capacidade de sua rede de internet vai ser comprometida pela femtocélula.

Ainda de acordo com a proposta da agência, cada femtocélula vai estar vinculada a apenas uma operadora. Isso quer dizer que somente clientes da Vivo, por exemplo, vão poder usar o sinal de uma femtocélula fornecida por esta empresa.

A Anatel defende ainda que, em locais públicos, todos os clientes de uma determinada operadora devem ter acesso ao sinal de uma femtocélula instalada ali. No caso de áreas privadas, ainda será definido se o acesso vai ser aberto ou apenas para aparelhos previamente cadastrados.

Pela proposta da agência, as femtocélulas seriam enquadradas em uma categoria diferente das convencionais antenas de telefonia celular. O objetivo é livrá-las da incidência de impostos e, com isso, incentivar a disseminação do uso desses equipamentos.

INFO: Embraer inicia obras de centro tecnológico nos EUA



São Paulo - A Embraer anunciou nesta quarta-feira o início das obras de um centro de engenharia e tecnologia no qual investirá US$ 26 milhões em cinco anos e que será inaugurado em meados de 2014 no estado americano da Flórida.

As instalações, que terão uma superfície de 6.224 metros quadrados, abrigarão cerca de 200 funcionários e estão localizadas em uma área do aeroporto internacional da cidade de Melbourne, informou a Embraer em comunicado.

O centro faz parte da "estratégia de longo prazo" da empresa para aproximar-se de seus clientes, segundo a nota.

"O desenvolvimento contínuo de Embraer na Flórida reflete nosso crescimento como empresa global e nosso compromisso com o mercado americano", declarou o presidente da empresa, Frederico Fleury Curado.

O centro disporá de sistemas CAD 3D, dinâmica de fluidos de computação e um espaço para realidades virtuais em 3D, entre outros equipamentos de simulação. Segundo o comunicado, a Embraer investiu US$ 50 milhões em suas instalações em Melbourne, onde emprega 212 trabalhadores.

Em todo o território americano, a empresa investiu mais de US$ 824 milhões entre 1979 e 2011 e tem o objetivo de atingir cerca de US$ 1 bilhão até o final deste ano. 


IDG Now!: Entidades de direitos digitais querem evitar que a ONU controle a Internet


 Jennifer Baker, IDG News Service

Reunião em Dubai no mês que vem irá opor operadoras e órgãos que defendem o modelo atual para a Internet global


Enquanto governos, teles e indústrias do ramo se preparam para uma conferência em Dubai no próximo mês para rever os regulamentos internacionais de telecomunicações, dois grupos já se declararam contra às propostas que dariam à União Internacional de Telecomunicações (UIT) mais poder sobre a Internet.

De acordo com um relatório encomendado pelo Associação das Indústrias de Computadores e Comunicação (Computer and Communications Industry Association, em inglês, ou apenas CCIA), muitas das propostas, em grande parte apresentadas por Estados árabes antes da Conferência Mundial sobre Telecomunicações Internacionais (WCIT), podem violar as obrigações comerciais internacionais existentes.

Enquanto isso, o grupo europeu de direitos digitais EDRi disse que a UIT não é confiável o suficiente para ter mais controle sobre a Internet. Isto reflete o pensamento do Parlamento Europeu, que disse em uma resolução na semana passada que a UIT não é um órgão competente para ter a autoridade regulatória sobre a Internet.

O relatório da CCIA, realizado pelo Centro Europeu para Economia Política Internacional (em inglês, European Center for International Economy, ou ECIPE), diz que muitas das propostas são contrárias aos compromissos estabelecidos pelos países membros no âmbito do Acordo Geral da Organização Mundial do Comércio sobre o Comércio de Serviços. Este acordo, até agora ratificado por 99 membros, garante que os membros da OMC recebem acesso aberto e podem usar as redes públicas de telecomunicações em condições razoáveis ​​e não discriminatórias.

"Há um conflito ideológico inerente entre a UIT e a concorrência de mercado centrada na OMC", diz o relatório.

O documento diz ainda que "o progresso em limitar práticas discriminatórias nos mercados de telecomunicações no âmbito da OMC pode ser revertido", à medida que algumas partes tentam usar a renegociação dos regulamentos de telecomunicações para impor condições da era do monopólio da telefonia de voz sobre todas as formas de telecomunicações.

A CCIA, que representa os interesses de empresas da indústria mundial de comunicações e computadores, está mais preocupada com os planos que redefinem os serviços de Internet, como telecomunicações, de modo que eles cairiam no âmbito dos ITRs (Regulamentos de Telecomunicações Internacionais). "Como consequência, um serviço de internet banking ou um blog pode ser obrigado a solicitar uma licença de operador de telecomunicações. Claramente uma tentativa de contornar as regras da OMC", disse o relatório.

Enquanto isso a Edri disse que teve acesso a um log de notícias da UIT seguindo uma dica do site alemão de notícias, o Golem. A página disse que a UIT tinha deixado o acesso ao seu newslog desprotegido, com o nome de usuário "admin" e a senha "admin".

"Poderíamos ter mudado todas as configurações do blog da UIT. Poderíamos tomar o controle completo do site, postar links para páginas comprometidas com malware ou instalação de código malicioso", disse a organização em um comunicado.

"Apenas os usuários mais inexperientes não alteram as configurações padrão para o acesso administrativo de um blog. Esta é realmente a instituição que deve regular a Internet e estar no comando da segurança cibernética para o mundo inteiro?", perguntou a Edri.

A UIT é o braço das Organização das Nações Unidas para o indústria de telecomunicações. Sua missão original era distribuir o espectro de rádio global e órbitas de satélites e desenvolver normas técnicas de interoperabilidade. No entanto, a Internet não existia quando os primeiros regulamentos foram elaborados.

Notícias últimas: Cientistas estudam forma de criar busca visual na internet



Cientistas estudam forma de criar busca visual na internet. Você pode pensar que é possível encontrar qualquer coisa na internet. Porém, mesmo enquanto imagens e vídeos rapidamente dominam a web, os mecanismos de busca geralmente só encontram certa imagem se o texto inserido corresponder ao texto com qual ela foi rotulada. E os rótulos podem ser pouco confiáveis, inúteis ("peludo" em vez de "coelho") ou simplesmente inexistentes. Para eliminar esses limites, cientistas precisam criar uma nova geração de tecnologias de busca visual --caso contrário, como disse recentemente a cientista da computação Fei-Fei Li, a internet estará correndo o risco de "ficar no escuro". 

CORREIO: Cobrança única para ligações sucessivas começa a valer em 26 de fevereiro


Cobrança única para ligações sucessivas começa a valer em 26 de fevereiro
A decisão é válida para todos os planos de serviço oferecidos pelas prestadoras de telefonia móvel


A partir de 26 de fevereiro, quando entra em vigor determinação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), todas as ligações sucessivas entre os mesmos números de origem e destino, feitas de aparelho celular, serão cobradas apenas uma vez. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União de nesta quinta-feira (29).

A Resolução 604 estabelece que ligações feitas com intervalo máximo de dois minutos de aparelho móvel para o mesmo número sejam consideradas uma única ligação. A decisão da Anatel tem o objetivo de evitar que o usuário tenha prejuízo financeiro com quedas constantes de ligação. De acordo com o texto legal, a norma passa a vigorar após 90 dias da publicação, contados a partir de hoje.

Por meio de nota, a agência reguladora informou que, caso a chamada seja interrompida por qualquer razão e o usuário repeti-la em até 120 segundos, “a segunda chamada será considerada parte da primeira, como se a primeira não tivesse sido interrompida”.

A medida não limita a quantidade de ligações. Dessa forma, se as chamadas forem interrompidas diversas vezes e refeitas em até dois minutos entre os mesmos números, a cobrança será de uma única ligação. A alteração abrange apenas ligações feitas de telefones móveis, mas os números de destino poderão ser fixos ou móveis.

A decisão é válida para todos os planos de serviço oferecidos pelas prestadoras de telefonia móvel, o que inclui as ligações tarifadas por tempo ou por chamada. No caso de cobranças por tempo, haverá a soma dos segundos e minutos de todas as chamadas sucessivas.

No caso de quem paga por ligação, as chamadas sucessivas serão consideradas uma só para efeito de cobrança, porque não poderão ser cobradas do consumidor como ligações diferentes. Atualmente, quando a chamada é interrompida, ao fazer uma nova ligação, o usuário é tarifado novamente. As informações são da Agência Brasil.

G1: Restrição de dados do Twitter leva rede social aos tribunais






O controle cada vez mais intenso do Twitter sobre as mensagens de 140 caracteres em sua rede desencadeou um debate animado no Vale do Silício sobre se uma rede social deve ou não ser responsabilizada pelo conteúdo gerado por seus usuários. O debate, agora, chegou aos tribunais.

Um juiz de San Francisco concedeu uma ordem de restrição obrigando o Twitter a continuar oferecendo acesso a sua "Firehose" - o fluxo diário de cerca de 400 milhões de tweets - à PeopleBrowsr, uma companhia de análise de dados que navega no Twitter e revende essa informação a clientes incluindo blogs de tecnologia ao Departamento de Defesa dos Estados Unidos.

Como parte de uma estratégia mais ampla de geração de receitas, o Twitter começou nos últimos dias a restringir as formas como seu fluxo de dados pode ser acessado, para o desalento de muitos desenvolvedores que construiram negócios e produtos embasados na Firehose, do Twitter.

A PeopleBrowsr, que começou a contratar o acesso à Firehose em julho de 2010, continuou a comprar dados do Twitter em base mensal até este julho, quando o Twitter atinou uma cláusula no acordo que permitia o término do contrato sem causa.

A decisão do tribunal de estender o contrato das empresas não resolveu a disputa legal; um juiz vai ouvir os argumentos da PeopleBrowsr a favor de uma injunção preliminar contra o Twitter em 8 de janeiro.

Mas o caso pode representar a primeira análise profunda das questões acerca do Twitter, um dos players mais proeminentes da indústria da Internet.

Olhar Digital: Procons investigam provedoras de internet que desrespeitam regra da Anatel



Empresas que oferecem internet no Norte e Nordeste são as que mais têm ignorado as regras de velocidade estipuladas há quase um mês pela Agência Nacional de Telecomunicações, segundo Gisela Simona, porta–voz do Procon-MT.

A informação consta de um relatório parcial elaborado pela Associação Brasileira dos Procons, que se reuniu nesta quinta-feira, 29, para debater o assunto. O documento será consolidado e enviado até 10 de dezembro para a Anatel. As empresas identificadas pela má qualidade dos serviços na banda larga fixa e móvel serão notificadas e estão sujeitas a sanções.

Desde 1º de novembro, as provedoras são obrigadas a entregar ao menos 20% da transmissão instantânea contratada e 60% no desempenho médio mensal. No caso da banda larga móvel, a taxa de queda do acesso deve ser inferior a 5% no mês. Mas isso não vem acontecendo, segundo Gisela. “Mesmo depois da resolução, algumas continuam a entregar apenas 10% do ofertado. Há precariedade nos serviços e os consumidores precisam saber do direito que eles têm”, alerta a porta-voz dos Procons. 

Ela alerta que o cliente pode buscar o abatimento proporcional do valor pago. “O código do consumidor é claro e garante isso. A oferta total deve ser cumprida: se não receber 100%, deve ser reembolsado”, diz. Por isso os órgãos têm promovido campanha educativa junto aos consumidores por meio de alertas e informes.

A porta-voz recomenda que as empresas sejam mais transparentes com o público e alterem a comunicação publicitária de seus serviços. "É claro que isso tornaria a proposta de venda menos atrativa e jogaria luz sobre a péssima qualidade do serviço de banda larga oferecido", alfineta.

E você, já mediu sua conexão? O Olhar Digital tem um medidor próprio. Faça o teste e comprove se você está recebendo a internet pela qual pagou. 

Olhar Digital: Brasil vai investir R$ 110 milhões em nanotecnologia



O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação anunciou nesta quinta-feira, 29, em Brasília, mais um investimento setorial. De acordo com o site oficial do governo federal, o MCTI irá investir R$ 110 milhões, em três anos, na área de nanotecnologia.

Cerca de R$ 80 milhões serão direcionados às áreas específicas de interesse do Plano Brasil Maior, do governo federal, e da Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação.

O apoio será dado especialmente a laboratórios das unidades de pesquisa do MCTI e departamentos de pesquisa de universidades que integram o Sistema Nacional de Laboratórios em Nanotecnologias (SisNANO).

Os R$ 30 milhões restantes serão destinados à subsídio econômico para inovação nas empresas, por meio da Agência Brasileira da Inovação.

A nanotecnologia está sendo utilizada para criar novos materiais, produtos e processos por meio da manipulação de átomos e moléculas. O mercado total de produtos que incorporam nanotecnologias (incluindo semicondutores e eletrônicos) atingiu U$ 135 bilhões em 2007, devendo alcançar US$ 693 bilhões até o final de 2012 e cerca de US$ 2,95 trilhões em 2015.

Cenário atual

O Brasil tem avançado no que se refere a publicações científicas, avaliou o representante. Ele também destacou as novas perspectivas de desenvolvimento científico e tecnológico do País, a partir da criação, no ano passado, do programa federal Ciência sem Fronteiras, que concede bolsas a estudantes e pesquisadores brasileiros nas melhores instituições de ensino do mundo.

Para o representante do MCTI, Adalberto Frazzio, aproximar a academia do setor produtivo é um dos grandes desafios da inovação. “Do ponto de vista acadêmico, estamos muito bem, e esse conhecimento começa a ser incorporado pelas empresas. No Brasil, cerca de 130 delas atuam em pesquisa e desenvolvimento”, concluiu. 

IDG Now!: Vulnerabilidade permite sequestrar recursos de navegadores móveis

 Jon Gold, Network World / EUA

MapReduce permite a crackers roubar recursos de computação usados em navegadores móveis baseados em nuvem, como o Opera Mini


Uma nova técnica baseada em MapReduce pode permitir a crackers sequestrar recursos de computação usados em navegadores móveis baseados em nuvem e utilizá-los anonimamente, de acordo com pesquisadores em segurança da Universidade de Oregon, na Carolina do Norte.

Essa navegação utiliza recursos de computação em nuvem (cloud) para processar páginas web e entregá-las ao usuário final, em vez de realizar todo o trabalho pesado dentro dos próprios dispositivos. Os pesquisadores disseram que a técnica é particularmente útil em navegadores móveis, porque, que de outra forma, eles dependeriam do hardware de um dispositivo menos potente. O Opera Mini e o Android Silk são os browsers mais conhecidos por utilizar essa técnica, embora existam outros.

No entanto, a nuvem usada para fazer o trabalho pesado pode ser enganada para que realize uma série de outras tarefas, de acordo com os pesquisadores, que escreveram um artigo sobre o assunto. Eles chamam a técnica de MapReduce ou BMR.

A equipe testou a ideia armazenando dados em sites de encurtamento de URL. Eles obtiveram sucesso em enganar ambos os sites e fizeram com que os fornecedores de navegador em nuvem realizassem processos de computação para eles. O professor assistente William Enck, coautor do estudo, disse em um comunicado que a equipe de limitou a quantidade de dados processados em 100MB. "Poderia ter sido muito mais, mas não queríamos sobrecarregar qualquer um dos serviços gratuitos que usamos", disse.

Utilizado de forma maliciosa, acrescentou Enck, a técnica pode fornecer a crackers grande poder de processamento, de forma temporária e completamente anônima, permitindo descobri senhas ou executar outras tarefas arbitrárias em grande velocidade.

Dependendo da escala do ataque, os usuários podem não perceber que algo está errado, disse. "Depende de quão bem-abastecida a plataforma do navegador em nuvem é, bem como do tamanho do trabalho que o atacante está executando. Operadores de navegadores em nuvem que estão monitorando o uso de recursos irão notar um aumento no uso do serviço. Entretanto, responder a ataques BMR exige que o operador construa defesas adicionais em seu framework ", disse Enck.

Dicas-L: Semana da Infraestrutura da Internet no Brasil -3-8/Dez



A Semana da Infraestrutura da Internet no Brasil, de 03 a 08 de Dezembro de 2012, integra 5 eventos técnicos de alta qualidade na área: o PTT Fórum, o Internet ON, o Fórum IPv6, o GTER e o GTS.

A participação é gratuita, mas a quantidade de vagas é limitada. Oportunidade ímpar para gestores e profissionais de TI de empresas em geral e provedores Internet, para que se atualizem e façam networking:

PTT Fórum: Encontro dos sistemas autônomos, as redes que formam a Internet, para discutir os problemas em sua infraestrutura e suas soluções.

Internet ON: Evento internacional promovido pela Internet Society. Reúne engenheiros e especialistas do mercado para discutir a adoção de tecnologias emergentes, como DNSSEC e IPv6.

Fórum Brasileiro de IPv6: O principal evento sobre IPv6 no Brasil. Reúne profissionais, empresas, academia, provedores de acesso, de conteúdo e outros players para discutir a adoção do IPv6 nas redes e na Internet.

GTER e GTS: A Internet só atingiu seu atual grau de desenvolvimento em virtude da colaboração entre os técnicos e engenheiros que a constroem e operam. As reuniões dos grupos de trabalho em Engenharia de Redes e em Segurança promovem justamente esse tipo de interação! 

Os eventos serão também transmitidos via Internet. Para o PTT Fórum, o Fórum IPv6 e o ION haverá tradução simultânea português/inglês. Para acompanhar remotamente não é necessário inscrever-se.

Inscrições abertas: http://eventos.nic.br

Mais informações: http://nic.br/semanainfrabr/

COMPUTERWORLD: Start-Up Brasil busca aceleradoras para impulsionar software nacional



A partir de hoje empresas podem mandar propostas para MCTI. Nessa primeira fase serão escolhidas seis companhias para apoiar 40 novos empreendimentos no setor.

Começa nesta sexta-feira (30/11) a primeira etapa do processo de seleção das aceleradoras que vão participar do programa do governo federal Start-Up Brasil para alavancar empreendedores de software no mercado nacional e internacional. O edital estabelecendo os critérios para envio das propostas das empresas interessadas em participar da concorrência pública está publicado no Diário Oficial da União (DOU) de hoje pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).

O programa Start-Up Brasil foi lançado na tarde desta quinta-feira (29/11), em São Paulo, pelo ministro Marco Antonio Raupp, como parte das ações do Programa Estratégico de Software e Serviços de Tecnologia da Informação (TI Maior), anunciado em agosto último.

Conforme a COMPUTERWORLD adiantou informações sobre o edital, o Start-Up Brasil vai selecionar na primeira fase até seis aceleradoras que vão apoiar em 2013 um total de 40 empresas recém-criadas de software que tenham produtos ou serviços inovadores para competir no mercado global. As candidatas em acelerar esses empreendimentos terão até dia 31 de janeiro para enviar propostas de como vão ajudar a alavancar as startups do programa.

As seis aceleradoras vencedoras da licitação do MCTI serão conhecidas em 1º de março, levando em consideração quatro critérios: time e estrutura; rede de relacionamento; capacidade de acesso ao mercado nacional e internacional e o que o governo chama de mão-dupla, que é a paixão das empresas para estimular novos negócios.

Podem concorrer companhias nacionais e internacionais, desde que tenham atuação no Brasil. O secretário de Política de Informática (Sepin) do MCTI, Virgilio Almeida, informa que as candidatas também podem ser do setor privado ou público de governos estaduais e municipais.

"Queremos atrair cidades, como acontece nos Estados Unidos", afirma o secretário da Sepin. Ele explica que a participação dos municípios pode tornar suas regiões atrativas para as startups, criando polos de empreendedores, que vão diferenciar o local.

Após a assinatura de contrato com essas empresas, o governo começa a etapa de seleção das startups que serão atendidas pelas aceleradoras. Essa fase também será por meio de edital, previsto para ser publicado em abril de 2013.

Almeida informa que o programa prevê um aporte de 200 mil reais para cada startup no período de um ano. Esse valor será para investimento em pesquisa e desenvolvimento. Ele destaca que o objetivo do Start Up Brasil é fomentar a indústria nacional de software que tem aplicações inovadoras em áreas como óleo & gás, mineração e setor financeiro.

O ciclo de aceleração das startups, que serão eleitas pela concorrência pública, terá um período de duração de seis meses a um ano, sendo que a primeira fase vai de junho de 2013 até junho de 2014. Até 2015, o MCTI prevê alavancar 150 empresas recém-criadas de software.

As aceleradoras têm a missão de identificar esses negócios e torná-los viáveis rapidamente, buscando capital de risco que possa colocar essa empresa no radar internacional. Para isso, o programa do MCTI anunciou também a instalação de hub internacional no Vale do Silício, em San Francisco (EUA). Essa operação será coordenada pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil). Trata-se de um escritório montado com toda infraestrutura para atender empresas brasileiras e colocá-las em contatos com investidores e companhias norte-americanas, interessadas em parcerias com o Brasil.

"Estamos buscando startups que possam ir para o mercado internacional", ressalta Almeida, já prevendo que nem todas serão bem-sucedidas. Empresas estrangeiras também podem participar do programa, desde que venham empreender no Brasil. "Queremos atrair cérebros e talentos de fora", afirma.

Para o ministro Raupp, o Star Up Brasil vai colocar o País no cenário internacional e alavancar produtos e serviços desenvolvidos localmente. Ele ressalta que essa ideia pode ser expandida para outros segmentos argumentando que o projeto vai gerar novos empregos, movimentar a economia e aumentar a competição do Brasil. "Vamos em frente com o pé no acelerador da inovação", brincou Raupp.

TI INSIDE: Cerca de 30% das empresas brasileiras já utilizam software como serviço



O uso da modalidade de software como serviço (SaaS, na sigla em inglês), cresceu expressivamente no mundo neste ano, segundo persquisa do Gartner. De acordo com a consultoria, no Brasil, 27% das companhias passaram a utilizar SaaS no último ano. O estudo, realizado entre junho e julho com 556 companhias de dez países das Américas, Europa e Ásia-Pacífico, aponta que 71% das organizações no mundo passaram a utilizar SaaS nos últimos três anos.

Segundo a pesquisa, mais de 80% dos entrevistados no Brasil e nos países da Ásia-Pacífico disseram que terão mais gastos com aplicações SaaS nos próximos dois anos. Globalmente, 77% dos entrevistados esperam aumentar os gastos em SaaS, enquanto 17% planejam manter os investimentos. De acordo com o vice-presidente de pesquisa do Gartner, Charles Eschinger, a popularidade do SaaS tem aumentado significativamente nos últimos cinco anos. "As preocupações iniciais sobre a segurança, tempo de resposta e disponibilidade do SaaS diminuíram para muitas organizações, tornando a adoção mais generalizada", destaca.
Cerca de metade dos participantes da pesquisa na Ásia-Pacífico indicou que a adoção de SaaS foi por conta de novas implantações, enquanto os entrevistados norte-americanos e europeus ressaltaram o forte direcionamento para substituir aplicações existentes na empresa por aplicações SaaS, de acordo com Eschinger. "Na Ásia-Pacífico muitos dos usuários são relativamente novos em negócios com poucos sistemas. Mercados como o dos Estados Unidos e Europa, Oriente Médio, África (EMEA) são maduros em termos de sistemas corporativos e estão começando a usar SaaS como um substituto para aplicações", destacou. 

Governo do Estado da Bahia: Mata atlântica é foco de exposição no Museu de Ciência e Tecnologia




Ampliar o conhecimento sobre a conservação da mata atlântica. Este é um dos objetivos da exposição itinerante A Mata Atlântica é Aqui, que começou nesta quinta-feira (29), no Museu de Ciência e Tecnologia (MC&T) da Universidade do Estado da Bahia (Uneb), localizado no bairro de Pituaçu, em Salvador.

A iniciativa, uma parceria entre a ONG SOS Mata Atlântica e a Uneb, se estende até 13 de dezembro. A entrada é gratuita e aberta ao público externo.

A ação prevê atividades que discutem a preservação do bioma, a exemplo de palestras, exibição de vídeos, além de pintura de máscaras.

A exposição, lançada em 2009, conta com dois caminhões-baú com espaço para jogos didáticos, palco para apresentações artísticas e palestras, além de sala para a realização de cursos e oficinas.

A mostra itinerante já percorreu mais de 100 cidades do país.

Olhar Digital: Síria culpa terroristas por corte na internet



O ministro das telecomunicações da Síria, disse que terroristas, e não o governo, foram os responsáveis por tirar a internet do ar no país inteiro nesta quinta-feira, 29, segundo um canal local de TV.

"Não é verdade que o Estado cortou a internet. Os terroristas atacaram as linhas de internet, resultando no desligamento de algumas regiões", disse o governante à emissora.

Segundo a Reuters, os engenheiros estão trabalhando para reparar a falha no principal cabo de comunicações e internet no país.

De acordo com o blog da Renesys, empresa de inteligência digital, 84 blocos de IP's destinados ao país ficaram inacessíveis às 12h26 em Damasco, capital do país, 8h26 no horário brasileiro. A conexão foi restabelecida gradualmente.

Entenda o caso

Esta não foi a primeira vez que a Síria é desplugada da internet. Em outras situações, o país suspendeu as atividades digitais para conter rebeliões civis. Em julho último, a queda aconteceu por 40 minutos mas, naquela ocasião, a desconexão não havia sido plena como desta vez.

Há cerca de 20 meses há uma rebelião no país que tenta derrubar o regime de Bashar al Assad, que está mais de uma décado no poder. 

adrenaline: Intel inclui reconhecimento de voz em kit de computação para desenvolvedores


O programa de reconhecimento de voz da Nuance é o mais novo suporte no SDK (Software Development Kit) beta de "Computação Perceptiva" da Intel. As novas interfaces de programação (APIs) do kit devem permitir que os programadores usem comandos de voz, transcrições de frases e leitura de textos em novos produtos.

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Este kit, que serve como ferramenta para desenvolver interfaces de programas para PCs, foi anunciado pela Intel em setembro e teve sua primeira versão liberada para o mercado no mês passado.

Agora, com a segunda versão Beta, os destaques do pacote são os comandos por gestos manuais, análise facial e objetos em 3d, e o reconhecimento de voz. O Nuance Dragon Assistant, programa que ativa essa última característica, já está disponível para download de forma gratuita.

Com este pacote, pretende-se reforçar o suporte de interfaces para ultrabooks, notabooks convencionais e desktops.

TRIBUNA DA BAHIA: Conheça 7 aplicativos gratuitos para celular que ajudam a cuidar da saúde


Desde 2011, a Bayer HealthCare já lançou sete 
aplicativos, todos gratuitos.

De acordo com Andrea Forlenza, diretora da empresa, "há um potencial incrível para uso de celulares e aplicativos móveis no sentido de envolver as pessoas com as questões de sua saúde e bem-estar de uma nova maneira, para ajudá-los a cuidar melhor de si e, especialmente, para gerenciar as condições crônicas como, por exemplo, o diabetes".

DiabetesO aplicativo GlicoCare para iPhone, iPod e iPad é voltado para o acompanhamento do diabetes. A ferramenta facilita o controle das medições de glicose diárias, oferece dicas para uma vida saudável, registro das refeições diárias, programa lembretes e anotações do dia-a-dia.

O aplicativo tem o objetivo de facilitar o cotidiano dos cuidadores e pacientes com diabetes, contribuindo para os cuidados e atenção com a doença. Até novembro, já foram feitos mais de 4.200 downloads.

ContracepçãoO aplicativo gratuito “Hora da Pílula” – exclusivo para iPhone e iPad – ajuda as mulheres a lembrarem de tomar o anticoncepcional no horário certo. Após instalar o aplicativo, a mulher coloca dia e horário em que começou a tomada da cartela de pílulas.

A cada dia, no mesmo horário, ela recebe um alerta para não se esquecer de tomar o medicamento. Junto com o alerta, aparece a animação de um passarinho que retira uma pílula da cartela virtual. O aplicativo já conta com quase 115 mil downloads.

EndometrioseO aplicativo “Meu Diário Mensal” tem o objetivo de facilitar a coleta e organização de informações relacionadas ao ciclo menstrual, como dor, impactos na rotina diária e padrão de sangramento.

O aplicativo é gratuito para iPhone e iPad e conta com um sistema simples para ajudar a usuária com informações como:

-- Calendário para a anotação diária dos sintomas

-- Escala visual analógica para medir a intensidade da dor

-- Anotações da intensidade de sangramento

-- Escalas deslizantes para medir o impacto de sintomas menstruais nas atividades diárias

-- Gráfico da dor local e apresentação gráfica detalhada de todos os dados gravados para correlacionar e comparar os episódios de dor e sangramento

-- Relatórios mensais que podem ser exportados para discussão com o médico

Esclerose MúltiplaO Serviço de Apoio Betaplus, da Bayer, conta agora com mais uma ferramenta no apoio aos pacientes com esclerose múltipla, cadastrados no programa, que utilizam smartphones e tablets.


É o aplicativo iBetaplus, que ajuda o paciente a lembrar sobre o dia e horário das aplicações do tratamento, em dias alternados, e acompanhamento dos locais que foram realizadas as aplicações.

GravidezGestantes e mulheres que querem engravidar podem baixar o aplicativo “Gravidez Semana a Semana” que acompanha com detalhes o desenvolvimento do bebê e dá dicas sobre as transformações que ocorrem no corpo da mulher durante a gestação. Disponível apenas para iPad e já obeteve mais de 8.500 downloads.

Profissionais de saúdeO laboratório desenvolveu o “Universo Médico Mobile”, um aplicativo para celulares (iPhone e Android) e tablets (iPad), que é o primeiro bulário gratuito em português em que os usuários podem ter acesso a todas as bulas de medicamentos disponíveis no mercado brasileiro.

Além disso, informações científicas, artigos médicos, aulas, consulta ao código internacional de doenças, 18 calculadoras médicas e atlas do corpo humano, também estão disponíveis no “Universo Médico Mobile”. Mais de 80 mil profissionais de saúde já baixaram o aplicativo.

Calculadora Síndrome Mão-péA calculadora de risco foi desenvolvida a partir de um estudo que estima o risco de reação de pele tipo mão-pé (SMP) em pacientes em um tratamento específico para Carcinoma de Células Renais Avançado.

Disponível para iPad, essa ferramenta permite ao profissional de saúde estimar o risco de SMP. 

IDG Now!: Acredite: Sua estratégia para criar senhas deve estar errada



Usar senhas iguais em sites diferentes e escolher palavras fáceis de lembrar e datas são as práticas mais comuns feitas por usuários - e as mais perigosas.

Eu não quero te assustar… Bom, na verdade, eu quero sim! O modo como você define as suas senhas, se é que você tem uma técnica para isso, pode estar desatualizado. Há alguns meses ocorreram diversos ataques a grandes serviços online, que resultaram no vazamento de senhas dos usuários na rede.

Por exemplo, em junho de 2012, mais de 6 milhões de senhas do LinkedIn foram roubadas e publicadas na web. Se você ainda não considerou o modo como cria e utiliza as suas senhas, agora é uma boa hora para pensar no assunto. Aqui estão algumas dicas importantes sobre senhas que talvez você nunca tenha notado - e nem tenha percebido o que elas podem representar para você.

O perigo de reutilizar senhas

Você sabe como funciona: toda vez que você deseja usa um serviço online, é preciso criar uma nova senha. Isso é algo chato de se fazer, então muitas pessoas recorrem a atalhos. Mas esses atalhos podem colocá-lo em risco.

Considere a prática de utilizar a mesma senha em vários sites. Suponha que você fez uma conta no LinkedIn e optou por colocar a mesma senha que você usa no seu GMail. Então, em junho, você foi uma das vítimas que teve a senha roubada. O cracker que sabe da sua senha no LinkedIn pode muito bem tentar testá-la em outros serviços online populares. Para ele conseguir acessar o seu e-mail, de repente, se tornou algo fácil.

Isso não é um problema apenas porque alguém pode ler as suas mensagens ou deletar a sua conta, mas porque você pode utilizar esse mesmo endereço de e-mail para acessar ou redefinir senhas de outros serviços. Se o cracker clicar em "esqueci minha senha" em algum outro site, ele pode verificar esse e-mail para ter acesso a contas que utilizam outras senhas. O simples fato de usar a mesma senha em dois lugares pode acarretar graves problemas.

A melhor maneira de não reutilizar senhas é recorrer a um gerenciador, como o 1Password (que custa 40 dólares) e o LastPass (o serviço é gratuito, e a versão premium custa 12 dólares por ano). Essas ferramentas podem gerar senhas para você, armazená-las de forma segura e preencher os campos dos sites em um clique.

Você tem truques para definir senhas? Crackers sabem disso

Quando você se encontra em uma situação em que precisa de uma nova senha, a próxima grande ideia - depois da reutilização de senhas - é optar por algo que seja fácil de lembrar e de digitar. Como nas listas que vazaram na rede e como mostra outra pesquisa de segurança, um número alarmante de pessoas usa o clássico "123456", "password", "baseball" e outras combinações simples. Isso significa que essas palavras e as outras diversas milhões de senhas comuns serão as primeiras opções que um cracker irá tentar para invadir uma conta.

Palavras comuns de dicionário, nomes e datas também são fáceis de verificar e devem, portanto, ser evitadas.

Acrescentar um número a uma palavra comum ("senha1" ou "baseball9") é um método frequentemente utilizado para cumprir a regra do "deve conter um dígito", assim como substituir números ou símbolos por letras. Você sabe, coisas como "p@ssw0rd" ou "b4s3b411" e usar padrões de teclas no teclado, como "edcrfvtgb”.

O problema é que os crackers estão bem conscientes de tais técnicas. Assim que alguém inventa um novo método para criar senhas melhores (como encher uma senha mais curta com pontuações repetidas), os criminosos adaptam seus métodos de acordo, eliminando qualquer vantagem que a nova técnica possa oferecer.

Você quer que suas senhas sejam indecifráveis, até mesmo por alguém mais esperto que você! A melhor maneira de fazer isso é escolher sequências aleatórias de caracteres, incluindo letras maiúsculas e minúsculas, números e sinais de pontuação. No entanto, é muito difícil para um ser humano criar uma senha realmente aleatória, mas é fácil para um computador. Então, mais uma vez, usar um gerenciador de senhas em vez de seu cérebro é o melhor caminho.

14 é o novo 8


Suponha que um cracker está determinado a entrar em sua conta, e os métodos mais rápidos e fáceis de hacks (como a verificação de palavras em dicionário ou substituições comuns) falharam. O que fazer, então? O próximo passo consiste em usar força bruta para tentar cada combinação de senha possível. Infelizmente, está cada vez mais fácil encontrar combinações usando essa técnica.

Alguns anos atrás, esperava-se que um sistema razoavelmente poderoso fosse usado para verificar um milhão de senhas possíveis por segundo. Hoje, um único PC comum pode verificar vários bilhões de senhas por segundo e uma rede de computadores pode verificar muitas vezes esse número. Muitos sistemas possuem medidas de salvaguarda que limitam a frequência com que as senhas podem ser adivinhadas, ou mesmo desligam depois de um determinado número de tentativas incorretas. Mas, se um invasor tem acesso direto aos dados protegidos por senha e já não tem que passar pela "porta da frente", por assim dizer, essas proteções se tornam irrelevantes.

Como resultado, o que diziam a você sobre o que conta para a escolha de uma senha segura pode não ser mais válido. Por exemplo, a fim de se proteger contra um ataque de força bruta, uma senha com oito ou nove caracteres aleatórios não é mais suficiente. Especialistas agora recomendam senhas mais longas, muitas vezes de 12 a 14 caracteres. E isso é para senhas geradas aleatoriamente por um computador. As que você cria com as próprias mãos devem ser quase sempre maiores, para ter força equivalente.

Todos os gerenciadores de senha permitem que você selecione o tamanho da combinação que você deseja, e o meu conselho é que, para qualquer senha que possa ser inserida por você em um aplicativo (ou copiada e colada), opte pela combinação mais longa que o serviço de destino aceitar. Afinal, a mesma tecla que preenche uma senha de nove caracteres pode preencher uma com 14.

IDG Now!: Mudanças no Facebook podem aumentar spam e risco à privacidade

 Jeremy Kirk, IDG News Service

Dois grupos de direitos digitais pediram ao Facebook que retirassem as novas alterações, com a justificativa de que representam risco à segurança dos usuários
Dois grupos de direitos digitais pediram ao Facebook que o site detenha as mudanças em seu regimento e políticas de uso de dados, alertando que as modificações podem aumentar os riscos de privacidade.

A rede social de Mark Zuckerberg informou que não mais permitiria que os usuários votassem sobre as mudanças políticas propostas. O site também mudou sua Política de Uso de Dados, permitindo que terceiros acessem dados de usuários, e modificou uma configuração que permite aos usuários controlar os tipos de mensagens que recebem por e-mail.

O Centro de Privacidade para Informações Eletrônicas (EPIC) e o Centro para Democracia Digital (CDD) pediram ao Facebook que retirasse as mudanças, argumentando que os usuários têm o direito de controlar as suas informações pessoais e participar das políticas do Facebook.

"Porque essas alterações propostas aumentam os riscos de privacidade para os usuários, podem ser contrárias à lei e violar seus compromissos anteriores sobre o regimento do site, pedimos que você retire as mudanças propostas", as organizações escreveram em uma carta conjunta dirigida ao CEO do Facebook, Mark Zuckerberg.

A rede social anteriormente permitia que os usuários votassem em propostas sobre mudanças para o regimento do site caso 7 mil usuários contribuissem com comentários "relevantes". As políticas votadas subsequentes seriam consideradas se mais de 30% de todos os usuários ativos registrados votassem.

Mas a empresa disse que o sistema "incentivava a quantidade de comentários em detrimento da qualidade", e que queria um sistema com feedback mais significativo.

O Facebook também planeja mudar sua Política de Uso de Dados, que permitiria ao site compartilhar informações dos usuários com outras companhias parceiras da rede social. O EPIC e o CDD escreveram que a mudança permitiria ao Facebook combinar informações de usuários do Instagram e "livremente compartilhar dados de usuários entre os dois sites".

Consentimento expressoOs grupos alertaram a decisão da rede à Comissão de Comércio Federal (FTC) dos EUA, que determinou ao site divulgar claramente o compartilhamento de dados e conseguir o "consentimento expresso afirmativo de seus usuários".

A página finalizou o acordo com a FTC em agosto, depois que a agência acusou o site de repetidamente compartilhar informações que os usuários acreditavam ser mantidas privadas. Sob os termos do acordo, o Facebook não admitiu culpa, mas concordou em obter o consentimento dos usuários antes de compartilhar suas informações para além das suas configurações de privacidade estabelecidas.

Por fim, o EPIC e o CDD disseram que a terceira mudança do Facebook em suas configurações de mensagens provavelmente aumentariam a incidência de spam. A mudança permite que qualquer pessoa que fora adicionada a uma mensagem pudesse respondê-la - o que os grupos afirmam remover a capacidade do usuário de evitar que estranhos enviem mensagens indesejadas para os seus endereços reais de e-mail disponíveis no sistema de mensagens do Facebook.