quarta-feira, 3 de outubro de 2012

TI INSIDE: Molon acredita que Marco Civil já está maduro e poderá ser votado em outubro




Mesmo com uma aparente falta de acordo entre os setores envolvidos, o Marco Civil da Internet tem chances de ser votado entre o final de outubro e começo de novembro. Pelo menos é no que acredita o deputado federal Alessandro Molon (PT-RJ), que discutiu nesta terça-feira, 2, em São Paulo, suas propostas no projeto de Lei 2.126/2011 durante o 3º Seminário de Proteção à Privacidade e aos Dados Pessoais, organizado pelo Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br) e pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br).
Além de defender a urgência da votação no Congresso Nacional, ele afirmou que a neutralidade da rede não vai prejudicar as empresas de telecomunicações. "Acho que elas podem sobreviver e se fortalecer com um cenário de neutralidade. Não é algo contra elas, é a favor dos usuários e que permite o crescimento delas", disse Molon à TELETIME. Ele afirma que modificar esse ponto poderia ajudar no modelo de negócios das teles, mas isso ocorreria em prejuízo ao usuário. Na visão dele, não existe meio termo. "Tem momentos da vida em que se tem de escolher entre uma ou outra opção. Não dá para conciliar tudo."
Ele discorda da comparação com o serviço de Sedex dos Correios feita pelo SindiTelebrasil durante o IV Seminário de Telecomunicações na Fiesp. Para as empresas de telecom, a lei deveria ser flexível para acomodar os novos modelos de negócios que devem surgir para o setor com a massificação do acesso à Internet. Para o SindiTelebrasil, os Correios são um exemplo de neutralidade, pois é neutro com as cartas enviadas, mas se alguém quiser mandar um documento mais rápido, há a opção do Sedex. Alessandro Molon afirma que esse modelo pensa no remetente da informação, não no destinatário. "Quando você recebe a informação de alguém, não tem a capacidade de determinar em que velocidade ela chega", diz.
O deputado argumenta que uma melhor comparação da falta de neutralidade seria com a de uma estrada com várias vias. "Na faixa mais lenta, pagaria R$ 5 de pedágio, mas estaria sempre engarrafada. Quem quisesse pagar R$ 100 andaria um pouco mais. Já a de R$ 2 mil estaria sempre livre. Somente quem poderia pagar é que teria como trafegar", diz. Ele afirma ainda que a falta de neutralidade também prejudicaria a inovação por não permitir o livre tráfego na Internet.
Molon ainda acredita que o melhor seria finalizar a votação em outubro, no mais tardar em novembro, "assim que o quórum no Congresso permitir", para ter o Marco Civil aprovado antes da reunião da UIT, em dezembro em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. "Considero que já temos de ir com uma posição clara para influenciar, não para ser influenciados, com uma visão de liderança no cenário internacional", avalia. Ele não vê razão para adiamentos. "Fizemos sete audiências públicas e seminários; conversamos com 62 representantes de 60 entidades; e o setor de telecom foi fartamente ouvido, só que há momentos em que há divergências”, conta. "O tempo não resolve tudo, às vezes atrapalha e até pioras as coisas. Tá na hora de votar, o projeto já está maduro". 

TI INSIDE: Marco Civil passa pela infraestrutura de telecom, diz ProTeste




Embora muito da discussão sobre o Marco Civil da Internet esteja em volta da questão de direitos no âmbito da privacidade, a infraestrutura das telecomunicações também tem um papel fundamental. A advogada e consultora da associação ProTeste, Flávia Lefèvre, nesta terça-feira, 2, durante o 3º seminário de proteção à privacidade e aos dados pessoais, em São Paulo, acusou o Governo de ter limitado o próprio poder para fazer valer o princípio da neutralidade de rede ao ter adotado, pelo ministério das Comunicações e pela Anatel, "uma série de caminhos no sentido de privatizar as redes de telecom".
"No que diz respeito aos bens públicos necessários para as teles, intrinsecamente ligadas ao uso dos meios, estamos em um grave momento", afirma.
"Não é a toa que estamos em um impasse e que esse assunto veio às vésperas de eleições municipais que terão impacto decisivo nas estaduais e mais ainda na eleição presidencial, que vai definir rumos muito importantes na área de infraestrutura no Brasil", diz. Ela afirma que a Anatel e o Minicom vêm "colocando em risco a possibilidade de usar a Internet de forma democrática" ao definir as questões de redes. Flávia diz que a grande preocupação de entidades de defesa ao consumidor não é propriamente o uso, mas o que as grandes corporações fazem com os dados dos usuários. "Fico muito preocupada em como as crianças que acessam essas redes sociais vão receber ofertas assim como eu recebo de botox ou programa para perder peso", compara, ao dizer que tem informações pessoais analisadas para receber essas propagandas direcionadas.
A advogada defende que a Internet deveria ser regulada como um espaço público. "Quem se apropriar de alguma maneira com finalidade de lucro, estará sujeita a controles e condicionamentos", explica. Ela se mostrou pessimista durante apresentação no evento organizado pelo Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (Nic.br) e pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br). "O problema é que eu não vejo que estejamos neste caminho", diz.
Opt-out
Pelo lado das empresas de Internet, a maior (e segunda maior de tecnologia no mundo, atrás apenas da Apple) do setor é a Google, que tem um histórico turbulento no Brasil, incluindo a recente prisão do presidente da empresa no Brasil, Fábio José Silva Coelho, por conta de um vídeo com conteúdo político não retirado do portal YouTube. Dessa forma, a gigante norte-americana defende a neutralidade, exigindo que a liberação de dados de usuários seja apenas mediante ordem judicial. "Concordem ou não, o Marco Civil pelo menos dá um tipo de norte para a proteção do usuário", explica o advogado e conselheiro de políticas públicas da companhia no País, Marcel Leonardi.
Ele afirma que a Google fornece diversas opções de privacidade, como um painel de controle (chamado de Dashboard) que resume a conta nos vários serviços da empresa, incluindo Gmail, Google+ e YouTube. Coelho defende também a portabilidade dos dados, permitindo ao usuário que migre suas informações entre plataformas de um serviço concorrente para não ficar preso a uma empresa. "Se ele entende que não está satisfeito, ele pode levar essa informação embora. A legislação vê essa filosofia e outras empresas do setor têm feito a mesma iniciativa", diz.
Ainda assim, ele diz que a educação do usuário sobre segurança na Internet é fundamental para a preservação da privacidade no ambiente virtual. "Além da questão da regulação equilibrada, as escolhas dos usuários têm de ser significativas", explica, citando as escolhas do tipo "opt-out" para remoção completa de dados em serviços na web. 

Bahia Notícias: Sistema de identificação automática de veículos começa a funcionar em janeiro - 03/10/2012




Seis anos depois da criação do Sistema Nacional de Identificação Automática de Veículos (Siniav) por uma resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), a iniciativa deve entrar em funcionamento em janeiro do próximo ano. Esta é a data prevista pelo Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) para que se comece a instalar, em toda a frota rodoviária do país, os dispositivos eletrônicos que armazenarão dados dos veículos. O objetivo é facilitar o controle e a fiscalização do tráfego no território brasileiro por meio de monitoramento em tempo real. A implantação do sistema deve ser concluída até 30 de junho de 2014. Segundo o coordenador de Microinformática do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, Henrique Miguel, o mecanismo funciona a partir de um sistema de radiofrequência, que prevê a emissão de sinais por antenas espalhadas pelas cidades e rodovias. Estes sinais são captados por um pequeno chip que integra a placa eletrônica a ser instalada no para brisa dos veículos de passeio e em outros locais específicos, no caso de motocicletas e carretas. “É uma espécie de tag eletrônico, que vai permitir o controle do tráfego em tempo real. Ao ser acionado, o chip enviará dados do veículo às antenas que, por sua vez, enviarão as informações para as centrais de processamento, que verificarão a situação do veículo analisado. A tecnologia desenvolvida é bastante complexa e representa uma solução segura e barata, que pode ser reproduzida”, disse. Com informações da Agência Brasil.

IDG Now!: Cartilha orienta interessados em obter certificação digital



Material foi desenvolvido pela Federação Nacional 
das Empresas de Serviços Contábeis de Assessoramento, 
Perícias, Informações e Pesquisa (Fenacon)

O Comitê das Certificadoras Digitais do Brasil lançou uma cartilha sobre as aplicações da certificação digital, com versões em papel, iPad e digital. O material foi desenvolvido pela Federação Nacional das Empresas de Serviços Contábeis de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisa (Fenacon).

A certificação digital é utilizada nas áreas financeira e contábil, no Poder Judiciário, nos ministérios da Saúde e da Educação, no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), além da Caixa e da Receita Federal. Na versão impressa, a cartilha tem 34 páginas e informa de maneira detalhada o que são a certificação, o certificado, a assinatura digital e os vários tipos existentes no país.

Os empresários interessados em solicitar o documento devem apresentar o Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ), o registro comercial, o ato constitutivo e o contrato social. No caso de pessoas físicas, os documentos são o título de eleitor, a carteira de identidade, o Cadastro de Pessoa Física (CPF) e o Programa de Integração Social (PIS), além do comprovante de residência.

Com os documentos em mãos, o interessado deve procurar uma Autoridade Certificadora. No país estão autorizados a atender aos interessados a Caixa, Receita Federal, o Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), os correios, o Simples Nacional, Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI), a Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB), Fenacon, o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e a Serasa, entre outros.

INFO: Fundação promove curso de gestão da Tecnologia da Informação




São Paulo - A Fundação Vanzolini, especializada em educação profissional, abriu as inscrições para o curso de gestão da Tecnologia da Informação.

O treinamento possui enfoque nos especialistas em TI que buscam por um curso para reciclar ou adquirir conhecimentos em gestão de projetos, decisões de negócio, modelos de governança e visão empresarial estratégica.

O curso dura 120 horas e as disciplinas são: terceirização em TI, business intelligence, gestão de projetos de TI, governança de TI, aplicações web, sistemas integrados de gestão, estratégia e TI, organizações virtuais, planejamento da TI e gestão de profissionais de TI.

Já os professores são associados à Fundação Vanzolini ou fazem parte do Departamento de Engenharia de Produção da USP (Universidade de São Paulo).

As aulas serão lecionadas no Centro de Treinamento da Fundação Vanzolini, na cidade de São Paulo. Os detalhes deste curso e a ficha de inscrição estão no site da instituição.

Os dados dos interessados podem ser cadastrados até 07 de outubro de 2012 e a data para iniciar o treinamento é 16 de outubro deste ano.

iBahia :Site mostra localização dos ônibus em Salvador em tempo real



Os 242 ônibus da Barramar estão equipados com GPS e equipamentos onde é possível acessar em tempo real dados como localização, velocidade do veículo e trajeto percorrido
Na Fib, tela mostra horários dos ônibus no ponto 

Mais cinco minutinhos. É o que o estudante Isac Moura de Castro, 35 anos, consegue toda manhã antes de ir para a faculdade. “Assim que eu acordo eu dou uma acessada e deixo lá atualizando”, conta, referindo-se ao BUS-U, sistema que pode ser consultado pela internet e permite saber quanto tempo falta para que o ônibus que ela pega, da linha Tancredo Neves – Barra, passe no seu ponto.

“Se são 6h20 e eu sei que o ônibus só vai chegar 7h20, dá para dormir mais um pouco, tomar café e me arrumar com calma”, comemora. O estudante de Sistemas de Informação descobriu a novidade a caminho da Universidade do Estado da Bahia (Uneb), onde estuda. “Já tem 20 dias que estou usando o serviço”, diz. Por enquanto, só a empresa Barramar usa o sistema, que foi desenvolvido pela empresa baiana Infortele.

Os 242 ônibus da Barramar estão equipados com GPS e equipamentos chamados AVL (Automatic Vehicle Location, Localização Automática de Veículo, em inglês). Com eles, a empresa acessa em tempo real dados como localização, velocidade do veículo e trajeto percorrido. Com isso, o tempo que falta para o ônibus chegar e o trânsito – classificado como sem retenção, lento ou parado – são atualizados continuamente.

O sistema já é útil para quem acessa no computador. Mas quem tem acesso a internet no celular tem vantagem extra. É o caso do estudante Lucas Marins Batista, 21. “Na ida, eu acesso do computador, mas quando saio da faculdade, vejo pelo celular”, comenta ele, aluno de Engenharia Elétrica da Ufba. O ponto da faculdade, em Ondina, já está cadastrado no sistema. Já o de casa, que fica próxima a Uneb, foi incluído a pedido dele, através do ‘Fale Conosco’ do sistema.

Para utilizar o BUS-U, o usuário deve acessar o site (salvador.busu.com.br), e escolher uma das 65 unidades de faculdades já cadastradas, que servem como ponto de referência. Ao clicar em uma delas, deve-se escolher, no mapa, no máximo três pontos de ônibus entre os disponibilizados e cadastrar o e-mail.

Um link personalizado é enviado ao e-mail, dando acesso ao painel com o status das linhas que passam nos pontos escolhidos. É possível cadastrar três pontos de ônibus em todas as faculdades que constam na lista do BUS-U.

Inicialmente, o sistema está usando faculdades como pontos de referência, mas pode ser usado por qualquer pessoa, mesmo que não seja estudante. “Os universitários são multiplicadores de qualquer tecnologia. Mas se o seu ponto é próximo a uma faculdade, é só cadastrar seu email. Nos próximos meses serão adicionados novos recursos que incluirão outros pontos de interesse da cidade, como supermercados, shoppings, hospitais...”, explica o diretor da Infortele, Pedro Vargas. Até agora, o BUS-U já conta com mais de mil usuários.
De acordo com o coordenador de Tecnologia de Informação da Barramar, Marcell Santana, a empresa adquiriu o sistema de monitoramento desde agosto de 2010, mas só disponibilizou para os usuários há dois meses, após período de testes. O projeto começou a ser desenvolvido pela Infortele em 2008. “Neste ano, ganhamos um contrato de financiamento e começamos a desenvolver o sistema”, conta Pedro Vargas.


A Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), empresa pública ligada ao Ministério da Ciência e Tecnologia que apoia a inovação, concedeu cerca de R$ 1,8 milhão para o desenvolvimento do sistema. A desenvolvedora também aplica há um mês o sistema em Aracaju e pretende expandir os serviços. “Em breve, oferecemos a possibilidade de recebimento de torpedos sobre os pontos nas horas de interesse dos passageiros assíduos”, conta Vargas, que aguarda com paciência a adesão de outras empresas.

“O que a gente quer é que funcione, o boca a boca vai divulgando. A Cooperativa de Transporte Complementar de Salvador deve implantar o sistema até o fim de novembro”, revela. Quem precisa do transporte coletivo fica na expectativa - nem tão calmamente assim.

Ricardo Machado, estuda Enfermagem na FIB, no Stiep, onde uma tela mostra as informações do ponto do Hospital Sarah Kubitschek. O problema é que o ônibus de Ricardo não é da Barramar. “É muito interessante, mas seria legal que outras empresas tivessem também né?”, cobra.

IDG Now!: Startup lança programa gratuito que promete acabar com os antivírus





Segundo empresa, quando o ExploitShield detecta um
 aplicativo blindado sendo explorado, ele impede que o código
 malicioso seja executado

A startup ZeroVulnerabilityLabs tornou disponível um programa gratuito que, segundo a empresa, impede malwares de explorar uma ampla gama de vulnerabilidades de software, independentemente de essas falhas serem publicamente conhecidas ou não.

Disponível em versão beta para consumidores e organizações sem fins lucrativos (a versão corporativa requer uma licença), o ExploitShield Browser Edition foi projetado para ser "instalado e esquecido".

Uma vez instalado, o software identifica 17 aplicações como sendo protegidas - incluindo as mais comuns e problemáticas, como o Adobe Reader e Flash, Java, Microsoft Office, vários navegadores e uma série de players de vídeo. Outros podem ser adicionados no futuro.

Inovações de segurança surgem de tempos em tempos, e esta representa uma abordagem lateral para o que se tornou um dos maiores problemas - talvez o principal - para consumidores e empresas: como proteger PCs quando falhas de software surgem quase diariamente?

A esmagadora maioria dos malwares do Windows ataca falhas comuns e infectam seus alvos com kits de exploração e golpes enviados por meio de sites comprometidos. Liberar patchs para correção pode ser uma resposta, mas isso pode ser desgastante. O número de falhas tornou-se uma sobrecarga grave, mesmo para consumidores individuais.

Ao mesmo tempo, tornou-se evidente que softwares antivírus convencionais não impedem todos, ou mesmo a maior parte, deste tipo de malware, o que levanta uma questão óbvia: o que o ExploitShield está fazendo de diferente?

A empresa está mantendo segredo sobre a tecnologia utilizada, mas descreve a abordagem como "anti-exploit" ou "proteção de aplicativos", e alega que foi capaz de bloquear recentes ataques críticos zero-day que atingiram o Internet Explorer e o Java.

"Quando o ExploitShield detecta um aplicativo blindado sendo explorado, ele impede automaticamente que o código malicioso seja executado. Uma vez bloqueado, automaticamente encerarrá o aplicativo atacado", disse a empresa em seu site. "O ExploitShield não precisa fazer qualquer limpeza, porque evita que todas as infecções em primeiro lugar."

Olhar Digital: Compartilhar senhas de internet com o parceiro não é saudável, diz psicóloga



Casais contam suas experiências na vida digital
 conjunta e especialista explica a importância da individualidade 

Um estudo recente da Pew constatou que 30% dos adolescentes norte-americanos (entre 12 e 17 anos) compartilhavam suas senhas com amigos e namorados. Aqui no Brasil, apesar de não ter havido nenhuma pesquisa específica sobre o assunto, existe uma boa porcentagem de casais que trocam senhas.

Em uma pesquisa rápida no meu próprio Facebook, que levou menos de cinco minutos, encontrei cerca de seis casais que dividem senhas de e-mails, redes sociais e outros serviços. O interessante é que, diferente do que sugere o estudo norte-americano, os pombinhos brasileiros que partilham as informações são casados ou noivos, e tem mais de 24 anos.

Em alguns casos, o compartilhamento das senhas é bastante positivo e não gera confusões. A jornalista de tecnologia Stella Dauer, de 26 anos, e o noivo Ricardo Sato, dividem senhas de absolutamente tudo e, se antigamente esta ação era para conferir segurança ao casal, hoje é pela praticidade do convívio.

"Na verdade, para nós é super útil, porque um pode resolver problemas para o outro quando não temos acesso ao computador. Com a minha senha dos clubes de compra, ele pode imprimir vouchers quando não estou em casa, por exemplo. Também dividimos a conta da Amazon, assim os dois têm acesso aos mesmos livros, o que economiza bastante", comenta.

Já Vivian Leite, estudante de administração, de 24 anos, não teve a mesma sorte com o antigo namorado. Desde o início do relacionamento o objetivo da divisão de senhas era bisbilhotar, já que ambos eram bastante ciumentos e não admitiam qualquer deslize. Com este alto grau de espionagem, não deu outra, Vivian encontrou uma conversa do ex com uma garota desconhecida e não gostou nada, nada.

O fim desta história foi a pior: a estudante e o namorado brigaram por diversas horas e ele não teve argumentos suficientes para convencê-la de que aquela conversa não significava nada para ele. Os dois terminaram o relacionamento de 1,5 ano e tiveram que mudar suas senhas rapidamente.

Na outra ponta, a jornalista Mariana Von Glehn Paes, de 27 anos, compartilha apenas a senha do banco com o marido, e acha um absurdo a falta de privacidade que os casais se permitem com a troca de dados de outros serviços, como e-mails e redes sociais. Ela e o companheiro sempre riram juntos desta ideia e dividem a mesma opinião: é preciso individualidade para o relacionamento funcionar.

"Se você confia na pessoa e se sente segura no relacionamento não tem pra quê pedir a senha. Para mim é como se ele saisse comigo e minhas amigas e ficasse escutando nosso papo. Não rola", brinca.

Marina ainda acredita que nesta troca de senhas, o casal acaba expondo alguns amigos e seus segredos também, e isso não é legal. Ainda existe o quesito segurança, que poucas pessoas se lembram. Ao compartilhar uma senha, a pessoa corre o risco de ter seus dados roubados, caso o companheiro sofra um ataque hacker ou esteja com um vírus na máquina.

Por dentro da mente

A face psicológica desta história também tem diversos lados a serem analisados. De acordo com a psicóloga Andrea Jotta, do Núcleo de Pesquisa da Psicologia em Informática da PUC- SP, é normal os casais se adequarem à tecnologia, criando regras dentro do relaciomento, especialmente quando é necessário estabelecer algo mais prático, como dividir um único e-mailfornecido pelo provedor de internet da casa.

No entanto, segundo Andrea, é comum também acontecer a simbiose (mistura) do casal, especialmente na adolescência. Nesta fase de fusão, um dos dois, ou os dois, podem se sentir traídos pela individualidade da outra pessoa. A falta de maturidade faz com que eles não entendam o quão saudável é para a relação que cada um tenha seu espaço, seja virtual ou real.

"Ter amigos e fantasias individuais é essencial, pois ninguém consegue viver na simbiose eternamente e acaba criando um lado B, como um perfil alternativo na rede, email ou encontros escondidos - o que acaba gerando mais problemas quando descobertos. Conforme a pessoa vai crescendo ou o relacionamento vai amadurecendo, você se sente menos ameaçado por aquela individualidade do companheiro e a relação flui melhor", sugere.

A psicóloga ainda lembra que esta individualidade é mais latente nos homens, e o próprio estudo da Pew comprova isso. A pesquisa constatou que a probabilidade de uma menina revelar sua senha é quase duas vezes maior do que a de um menino fazê-lo.

Quer contribuir com a discussão? Diga nos comentários abaixo o que acha desta prática dos casais. 

TI INSIDE : Ações caem e Google volta a ser terceiro no ranking de tecnologia




Um dia depois de ser superada pelo Google, a Microsoft voltou a segunda posição entre as empresas de tecnologia mais valiosas nesta terça-feira, 2. A fabricante de software abriu o pregão na bolsa eletrônica Nasdaq com elevação de 0,34% nos papéis, que chegaram a ser cotados a US$ 29,59 cada por volta das 13h (horário de Brasília), fazendo com que a capitalização de mercado da companhia totaluzasse US$ 248,078 bilhões.
Por outro lado, o Google viu o preço de suas ações cair 1,14% e chegar a US$ 753,08, o que dá à empresa o valor de mercado de US$ 246,282 bilhões — ficando na terceira colocação no ranking das companhias de TI mais valiosas dos Estados Unidos. O valor é bem inferior aos US$ 765,99 por ação alcançado no início da manhã.
As ações da Microsoft fecharam o pregão cotadas a US$ 29,66 cada, alta de 0,58%, totalizando US$ 248,65 bilhões em capitalização de mercado. O Google, em contrapartida, registrou queda de 0,63% e encerrou o dia valendo US$ 756,99, com capitalização de mercado de US$ 247,56 bilhões. 

TI INSIDE: Aberta nova etapa da seleção de voluntários para medir a qualidade da internet




Os internautas que se inscreveram como voluntários para medir a qualidade da banda larga no Brasil vão passar pela segunda etapa do processo de seleção. Os usuários receberam um e-mail que orienta como realizar o teste de velocidade de conexão (speed test) no endereço informado no ato da inscrição.
Serão escolhidos 12 mil voluntários para receber de graça um aparelho para medir a qualidade da conexão vendida pelas operadoras. A Entidade Aferidora de Qualidade, que organiza a seleção, recomenda que quem não tenha recebido a mensagem verifique sua caixa de spam ou entre em contato pelo e-mail suporte@brasilbandalarga.com.br
Com a validação do speed test, os candidatos inscritos podem seguir no processo de seleção dos voluntários. Já são mais de 50 mil cadastrados e as inscrições continuam abertas no site www.brasilbandalarga.com.br. Basta informar nome, endereço e operadora. Podem participar tanto usuários residenciais como empresas que tenham um plano de internet. Com informações da Anatel. 

Bahia Notícias:No Brasil, 23% das crianças já fizeram contato com desconhecidos na web




Pesquisa publicada nesta terça-feira (2) pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) indica que 23% dos usuários de internet de 11 a 16 anos no país já tiveram contato na internet com alguém que não conheciam pessoalmente, informa o Terra. Entre os que fizeram esse contato, cerca de um quarto declarou ter encontrado pessoalmente alguém que conheceu primeiro na internet. Os resultados fazem parte da pesquisa TIC Kids Online Brasil. Conduzida em 25 países da Europa em 2010, a pesquisa visa levantar dados sobre as oportunidades online e o uso seguro da Internet.

Tribuna da Bahia:Orelhão pode ser transmissor de Wi-Fi



Em Salvador, o vandalismo é um empecilho

Antigamente eram as fichas metálicas, atualmente os cartões indutivos. Agora a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) estuda transformar orelhões em transmissores de Wi-Fi para desafogar a rede 3G ou em pontos de acesso à internet com visor, para consultar dados como mapas, endereços e telefones.

A novidade já começou a ser testada no Rio de Janeiro. Agora a preocupação é: como os aparelhos de transmissores serão preservados por conta do alto índice de depredação aos orelhões em Salvador.

De acordo com a Anatel, ainda não existem definições de como os orelhões serão protegidos para que não aconteça qualquer tipo de vandalismo. Segundo o órgão, o sistema ainda está em análise técnica e depois precisa passar por uma aprovação do conselho da Anatel para que entre em funcionamento. Ainda de acordo com o órgão, a fase de contribuições públicas já foi encerrada.

Segundo Emília Ribeiro, conselheira da Anatel e relatora do projeto, a vantagem de usar os orelhões como transmissores é que a faixa de uso do serviço não ficará congestionada - ao contrário do 3G.

A relatora propõe que as operadoras sejam livres para adotar novos meios de pagamento dos orelhões.

No relatório, Emília explica que ainda se fala em “créditos” para uso nos orelhões, mas as prestadoras poderiam adotar outras formas. Entretanto, a agência não especifica quais métodos alternativos poderiam entrar em uso nos terminais de uso público.

“A abertura para utilização de outras tecnologias visa impulsionar a competição, baixar os custos de produção, oferecer maior conforto e facilidade ao usuário, além de dificultar a fraude, diminuindo as perdas das concessionárias e usuários”, dizia o relatório.

A Anatel não descarta também o uso dos orelhões como espaço de propaganda. Outra questão é a liberação das cabines para apresentação de material publicitário desde que a receita proveniente desta atividade seja integralmente investida na manutenção dos terminais.

A conselheira Emília acredita que o melhor seria liberar a publicidade com o destino do valor arrecadado definido pela prestadora. O texto proíbe o uso dos terminais para fazer propaganda de DDD/DDI.

UOL Notícias: Vírus faz celular tirar foto secreta a cada 2s e cria imagem 3D


 


Um vírus para telefones celulares desenvolvido por pesquisadores de uma universidade tira fotos secretas, sem conhecimento do dono, a cada dois segundos e as envia a um servidor remoto, que monta uma imagem 3D do lugar onde ele está.

O vírus permite que uma pessoa possa ter um retrato detalhado do lugar onde o dono do telefone celular se encontra.

A tecnologia faz parte de um projeto da universidade americana de Indiana e do Naval Surface Warfare Center, órgão de pesquisa ligado à Marinha dos Estados Unidos.

O objetivo dos criadores do vírus PlaceRaider é mostrar que a tecnologia de "robô visual" já está ao alcance do mercado de telefonia celular, demonstrando um dos perigos aos quais os usuários estão expostos.

Documentos sigilosos

O PlaceRaider pode infectar telefones com sistema Android 2.3 ou superior. Ele fica escondido em outro aplicativo para o celular e é instalado automaticamente sem o conhecimento do dono do aparelho.

O vírus utiliza diversos dispositivos de "smartphones", como a câmera de fotos e o sistema de localização.

"Através do uso completamente oportunista da câmara de telefone e outros censores, o PaceRaider reconstrói modelos tridimensionais de ambientes", afirma um estudo publicado pelos pesquisadores.

"Ladrões a distância podem então 'baixar' o espaço físico, estudar o ambiente cuidadosamente e roubar objetos virtuais deste ambiente (como documentos financeiros, informações em telas de computadores e imagens sigilosas)."

A imagem 3D permite que a pessoa que controla o vírus possa navegar pelo ambiente criado, em busca de dados comprometedores do dono do aparelho.

Os pesquisadores fizeram um teste com 20 estudantes voluntários, que instalaram o vírus em seus celulares. Nenhum deles conseguiu perceber quando o vírus estava registrando imagens detalhadas dos ambientes onde se encontravam.

Os autores dizem que qualquer especialista em tecnologia com "recursos modestos" poderia criar um aplicativo "cavalo de troia" semelhante ao desenvolvido no laboratório de Indiana. No entanto, eles ressaltam que não há nenhum indício de que algo semelhante tenha sido tentado.

Para especialistas ouvidos pela BBC, os usuários de smartphones não têm motivo especial para se preocupar com os resultados da pesquisa realizada nos Estados Unidos.

"Até onde sei, o problema de malwares (vírus) em dispositivos móveis é relativamente pequeno ", disse Amichai Shulman, da empresa de segurança online Imperva.

Já Jaime Blasco, da empresa espanhola de segurança online AlienVault, diz que o teste americano não passa de uma pesquisa sobre o problema. No entanto, ele alerta que o número de vírus para telefones celulares está crescendo fortemente nos últimos meses.