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quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Info: Todo jovem brasileiro com acesso à web usa redes sociais, diz AVG

Todo jovem brasileiro com acesso à web usa redes sociais, diz AVG

Gustavo Gusmão
Segundo a pesquisa, o Facebook é a rede social mais utilizada pelo público de 11 a 16 anos; Instagram e Twitter vêm em seguida
 
Uma nova pesquisa divulgada pela AVG revelou que, tanto no Brasil quanto no resto do mundo, crianças e adolescentes parecem entrar nas redes sociais cada vez mais cedo. Parte da série Digital Diaries, o estudo mostra que 99% dos jovens brasileiros entre 11 e 16 anos que fizeram parte da amostragem já têm contas em sites como Facebook e Twitter, um percentual consideravelmente maior do que a média de 78% verificada no resto do mundo.

O levantamento foi feito pela web e envolveu 4 000 crianças e adolescentes de nove países – além do Brasil, foram envolvidos Austrália, Canadá, República Tcheca, França, Alemanha, Nova Zelândia, Reino Unido e EUA. É uma parcela pequena, portanto, que ainda engloba apenas jovens com acesso à internet (o que logicamente aumenta a probabilidade de conseguirem entrar em uma rede social). Mas os dados não deixam de ser surpreendentes, especialmente se levarmos em consideração que a idade mínima para fazer cadastro no site de Mark Zuckerberg é 13 anos.

Mas nem tudo é notícia ruim. A pesquisa mostra também que, do total de entrevistados, 71% disseram saber o que é privacidade online e 70% deles ainda contou já ter alterado configurações de segurança em seus perfis no Facebook, dificultando a vida de bisbilhoteiros.

De acordo com a AVG, a rede social é a mais utilizada por esse público, seguida de Instagram e Twitter. Fora as três, os usuários desta faixa etária ainda têm muito interesse em serviços que dizem garantir o anonimato, como o Secret e o popular Snapchat, conforme explicou a INFO Tony Anscombe, Evangelista de Segurança Sênior da empresa, durante um café.

No entanto, mesmo com a aparente preocupação com privacidade, uma parcela de 28% disse já ter se arrependido de alguma postagem feita em redes sociais. Pedidos de remoção de conteúdo também têm razoável frequência: 32% dos jovens de 11 a 16 anos já pediram para algum parente ou amigo apagar algum conteúdo sobre eles postado online.

Boa parte desse grupo de usuários também não se preocupa muito com quem adicionam ou conversam online. De acordo com a pesquisa, só 29% de seus participantes disse conhecer todas as pessoas que têm adicionadas nas redes sociais, o que faz com que compartilhem informações pessoais com usuários estranhos. Isso tudo sem que os pais saibam, visto que são poucos (28%) os jovens que liberam as senhas de seus dispositivos móveis aos responsáveis.

Porém, isso não é necessariamente culpa dos adolescentes, de acordo com Anscombe. “Os pais deveriam saber com quem seus filhos estão falando – então os adultos são parcialmente responsáveis por isso”, disse o especialista. Aliás, apenas 48% dos mais velhos disse prestar atenção no que os jovens fazem online, o que reforça o ponto levantado.

E por que esse descuido acontece? Para Anscombe, a resposta é simples. “Muitos acabaram indo de um mundo ‘sem tecnologia’ para isso”, disse ele, apontando para um smartphone que deixou sobre a mesa. Ou seja, a evolução “brusca” não deu tempo para eles se adaptarem – e o processo todo ainda deve levar algum tempo, talvez mais uma geração, na visão dele.

sexta-feira, 6 de junho de 2014

INFO: Revolução da tecnologia vestível promete uma vida mais saudável

INFORevolução da tecnologia vestível promete uma vida mais saudável 

vestivelA nova geração de tecnologia vestível não só oferece aos usuários uma infinidade de possibilidades, como tomar o pulso ou a pressão, mas que evita que os motoristas durmam ao volante ou que os corredores se machuquem, avisando-lhes que estão chegando ao limite.
Mas alguns mostram suas reservas sobre a exatidão dos dados pessoais compilados por uma variedade de pulseiras, relógios e roupa inteligentes e sobre como as empresas poderiam usar esta informação.
A tecnologia "wearable" (para vestir) é um segmento em pleno auge nesta edição da Computex, a maior feira de tecnologia da Ásia, inaugurada esta terça-feira em Taiwan, focada nesta ocasião na compilação de dados de saúde.
"Os sensores e dados de saúde e de fitness são fundamentais para os 'wearables' e definem amplamente este segmento", informou Daniel Matte da consultora Canalys.
A empresa de análise de mercado IDC previu em abril que as vendas de objetos de tecnologia "wearable" triplicariam este ano até os 19 milhões de unidades no mundo, e alcançará 111,9 milhões em 2018.
A empresa taiwanesa AiQ mostrou esta semana, em seu estande na Computex, um manequim vestindo um traje de ciclista de lycra.
Fibras de aço inoxidável no tecido e eletrodos nas mangas registram as pulsações e outros sinais vitais, assim como as calorias queimadas, e envia os dados para um chip com tecnologia sem-fio bluetooth, que pode transmitir a informação a um telefone, tablet ou smartphone.
A tecnologia chamará a atenção dos esportistas, mas por enquanto será usada por motoristas de ônibus de Taiwan, aos quais as empresas darão este ano camisetas inteligentes para evitar acidentes.
"Teremos camisetas capazes de monitorar os motoristas caso adormeçam, ou caso qualquer sinal vital indique que não se sente bem, e avisará a empresa de ônibus", afirmou o vice-presidente da AiQ, Steve Huang.
O dispositivo já foi estado durante um ano em pacientes de um hospital que receberam alta para monitorar seu estado de saúde e seus usuários se mostraram satisfeitos, acrescentou.
Mas os analistas e os consumidores mantêm reservas sobre se a roupa inteligente realmente pode interpretar corretamente os dados dos nossos corpos.
"Os sensores atuais não são muito precisos, mas haverá melhorias", disse Matte.
Preocupação com a privacidade – A Samsung também apresentou, na semana passada, uma plataforma digital de tecnologia de saúde que usa sensores para monitorar dados corporais, como o pulso ou a pressão arterial.
A Apple, outra gigante do setor, também lançou seu aplicativo "Health" esta semana. A taiwanesa Acer, por sua vez, apresentou seu primeiro gadget vestível na Computex: uma pulseira inteligente conectada a um celular inteligente.
Mas enquanto as empresas de tecnologia embarcam no trem da modernização da saúde, cresce a preocupação sobre a gestão do enorme fluxo de informação gerida por estes novos aparelhos.
"Há uma oportunidade maciça de analisar e monitorar grandes quantidades de dados que serão gerados pelas plataformas e os sensores dos 'wearable'. A privacidade sempre é uma preocupação", disse Matte.
As empresas também insistem nos benefícios potenciais da análise para ajudá-los a interpretar as informações e a possibilidade de fazer contato com especialistas qualificados.
"Também vamos colaborar com alguma (instituição) médica, como hospitais, para melhorar este tipo de produto e fazer algo que realmente ajude as pessoas, temos falado disto no Sonostar", disse Paula Luh no estande da empresa taiwanesa.
A Sonostrar apresenta uma nova pulseira, a SmartFit, com sensor e bateria pensados para ser usados todo o dia, e que registra desde os passos do usuário até seu padrão de sono.

sexta-feira, 9 de maio de 2014

Gizmodo: Emails liberados mostram a relação amigável entre Google e NSA

Emails liberados mostram a relação amigável entre Google e NSA:

Por: Mario Aguilar




Uma série de emails trocados entre executivos do Google e o antigo diretor da NSA Keith Alexander mostra como empresas de tecnologia por trás de todos os serviços que usamos não estão sendo tão sinceras em relação à proximidade do trabalho entre elas e a NSA ao longo dos anos.

As duas conversas de 2012, uma entre o General Alexander e o presidente do Google, Eric Schmidt, e outra entre Alexander e o co-fundador do Google Sergey Brin, foram obtidas pela Al Jazeera. Os emails não revelam nada muito surpreendente, mas mostram o grau em que o Google não apenas cooperou com a NSA, mas manteve um relacionamento amigável. Os emails citam Microsoft, HP, AMD, Apple e outras como participantes das reuniões da NSA. São emails de agendamento de reuniões com informações mundanas liberados após pedido com base em uma lei de transparência. O que aconteceu nessas reuniões não sabemos, mas temos certeza que executivos por trás de todos os serviços que usamos estavam lá.

Desde que Edward Snowden vazou documentos detalhando o programa de coleta de dados da NSA há quase um ano, empresas de tecnologia tentaram se adaptar o máximo possível às atividades da NSA. Para sermos justos, elas eram legalmente proibidas de revelar muito sobre o que a NSA pedia. Ao mesmo tempo, está bastante claro que elas não foram muito sinceras sobre como voluntariamente cooperaram com a espionagem da NSA ao longo dos anos. [Al Jazeera via The Tech Block]



fonte: Aguilar, Mario . "Emails liberados mostram a relação amigável entre Google e NSA." Gizmodo Brasil Emails liberados mostram a relao amigvel entre Google e NSA. http://gizmodo.uol.com.br/emails-liberados-mostram-a-relacao-amigavel-entre-google-e-nsa/ (accessed May 9, 2014).

sexta-feira, 25 de abril de 2014

Princípios da internet reforçam privacidade, mas não o combate à espionagem

Princípios da internet reforçam privacidade, mas não o combate à espionagem

  • Sessão de encerramento do Netmundial; evento reuniu representantes de 97 países
  • Sessão de encerramento do Netmundial; evento reuniu representantes de 97 países
O evento Netmundial apresentou nesta quinta-feira (24) a "carta de princípios" da governança da internet, debatida por representantes de múltiplos setores -- governos, empresas, técnicos e sociedade civil. O documento propõe um conjunto de acordos e tratados que permitem uma "padronização" de questões relacionadas à rede mundial em todo o mundo.
Ao contrário do que foi sugerido com muita ênfase nos dois dias do evento em São Paulo, a vigilância virtual não foi detalhada ou desenvolvida a fundo. No entanto, o texto aborda o outro lado dessa questão, reforçando a importância da privacidade. Segundo o documento, esse direito deve "ser protegido, o que inclui não ser objeto de vigilância, coleta, tratamento e uso arbitrários e ilegais".
O único parágrafo que trata diretamente da espionagem dizia inicialmente que a vigilância da comunicação, a interceptação e a coleta de dados pessoais deveria estar de acordo com as leis de direitos humanos. O documento final retirou o termo "vigilância da comunicação", considerando que apenas a "coleta e processamento de dados pessoais" devem seguir essas leis.

O entendimento é que os governos podem praticar a vigilância dos cidadãos sob a necessidade de garantir a segurança nacional e coletiva.

O texto diz ainda que: "Mais diálogo sobre esse tópico é preciso, em nível internacional, usando fóruns como o IGF [fórum de governança da internet] e o Conselho dos Direitos Humanos], com o objetivo de desenvolver um entendimento comum sobre todos os aspectos relacionados". 
O nome de Edward Snowden, ex-agente da NSA responsável por divulgar os casos de espionagem dos EUA no mundo, apareceu frequentemente nas falas de participantes que pediram destaque à questão da vigilância. Na abertura do evento, a presidente Dilma Rousseff classificou o esquema de espionagem revelado em 2013 como alvo de "repúdio" e "indignação".
O termo "neutralidade da rede" continuou fora do texto, mesmo na nova versão do documento (há apenas uma menção, dizendo que a neutralidade da rede precisa ser discutida em futuros encontros). Apesar disso, um trecho trata do tema -- no artigo 12, sobre "Arquitetura aberta e distribuída" -- e pede que haja "tratamento igualitário de protocolos e dados na rede". EUA e União Europeia se opuseram ao uso do termo neutralidade, defendido pelo Brasil.

Na conclusão do evento, Paulo Bernardo, ministro das Comunicações, disse que a neutralidade da rede tem de ser considerada nas próximas discussões sobre governança. "Nenhum documento termina só porque foi aprovado."

Carta de princípios
O texto está dividido em duas partes: princípios (garantias aos internautas e atores envolvidos no "ecossistema" da internet) e roteiro da evolução da governança (como as diretrizes podem ser aplicadas na prática). Na quarta-feira (23), foi divulgado um rascunho criado a partir de sugestões de diversos setores.
Com base no rascunho criado de forma colaborativa, foram feitas diversas sugestões pelos participantes do evento, que era fechado ao público. Segundo a organização, o primeiro dia teve 1.229 inscritos, vindos de 97 países diferentes.
Essa "carta" não é um documento com força de lei, mas servirá de base para reuniões futuras sobre governança da internet (como já acontece no setor ambiental). Hamadoun Touré, da UIT (órgão de telecomunicações da ONU), disse que a próxima missão é levar essas discussões iniciais do Netmundial a um "segundo nível" - outro encontro como o que ocorreu em São Paulo deve ser marcado nos próximos seis meses.
A criação de um documento que pudesse reunir diretrizes de governança (muitas delas já aplicadas nas relações entre internautas, empresas e governos) na rede mundial veio da necessidade de centralizar ações tomadas atualmente por dezenas de entidades -- em sua maioria com sede nos Estados Unidos. A mais conhecida delas é o Icann, que cuida da distribuição de números IP (identificação única dos computadores que acessar a internet).
Com o documento proposto, porém, um modelo multissetorial passa a se ocupar em gerenciar essas questões que podem ter impacto mundial no uso da internet. Ou seja: as decisões não ficarão a cargo de um único governo ou única entidade, mas de múltiplos.
Avaliação
Touré, da UIT, avaliou positivamente os debates e disse ter sentido "boas vibrações" a respeito de como serão postas em prática as ideias apresentadas. Mas ele lamentou que ainda existam questões sendo resolvidas à força, e não com diálogo.

"Temos muito em comum como seres humanos e mesmo assim ainda temos guerras. As discussões aqui sobre a internet provam que um consenso é possível. A missão agora é levar esse debate a um segundo nível."

Fadi Chehadé, membro do comitê executivo multissetorial do Netmundial e representante do Icann (órgão responsável pela distribuição de IPs), chamou atenção ao fato de que a discussão sobre os rumos da internet ocorreu pela primeira vez no hemisfério sul, e não no norte, de onde costumam partir decisões e regras.

Ele, no entanto, pediu que haja um esforço geral para que as diretrizes apontadas no documento final não fiquem apenas "no papel".

"Muitos me questionaram sobre 'O que virá depois?' Devemos pensar em como tornar tudo isso realidade com ações concretas. Conheço muitas pessoas que estão cansadas das palavras. Elas querem resultados", criticou. Para Chehadé, os "ganhadores" do Netmundial, em uma analogia à Copa do Mundo, são os internautas, não os governos, setores da sociedade ou empresas. "Devemos construir um resultado que beneficie o usuário final", concluiu.

sexta-feira, 11 de abril de 2014

Facebook anuncia mudanças para aumentar privacidade de usuários

Facebook anuncia mudanças para aumentar privacidade de usuários

O Facebook anunciou nesta quarta-feira (9) um sistema de verificação de postagens para que usuários saibam com quem estão compartilhando suas informações.

Aqueles que nunca mexeram em suas configurações de privacidade começarão a receber uma mensagem depois de cada postagem mostrando quem da sua lista de contatos poderá visualizar o conteúdo publicado.

A ideia da mudança, segundo o jornal "The Guardian" partiu de uma pesquisa feita com 4 mil usuários do Facebook, que reclamaram da falta de privacidade na rede social.
Divulgação/Facebook


Facebook enviará mensagens avisando quem poderá ver cada postagem


"Algumas pessoas sentiram que nossas [políticas de] privacidade mudaram muito ao longo dos anos, ou que nós [do Facebook] não soubemos comunicar bem as mudanças", disse Michael Nowak, gerente de privacidade de produtos do site, em entrevista ao "Guardian".

A inciativa foi vista como uma tentativa de mudar a imagem de que a rede social ignora preocupações com a privacidade. Em 2010, o fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, causou polêmica ao declarar que a privacidade "não era mais uma norma social".

MAIS MUDANÇAS

O aplicativo para iPhone também terá mudanças. O botão "seletor de audiência", no qual o usuário escolhe se compartilhará a postagem publicamente ou apenas para amigos, será deslocado do canto inferior direito para o superior esquerdo e ganhará mais destaque.

Segundo o Facebook, a ferramenta também será simplificada na versão do site para desktops.