sexta-feira, 29 de novembro de 2013

G1: Telebras assina contrato de R$ 1,3 bilhão para projeto de satélite


Satélite geoestacionário terá funções de defesa e telecomunicações.
Sistema produzido com consórcio europeu será lançado em 2016.



A Telebras assinou nesta quinta-feira (28) um contrato de R$ 1,3 bilhão para a fabricação de um novo satélite geoestacionário que será usado para funções de defesa e para telecomunicações.

O Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGCD) será desenvolvido pela estatal e pela Visiona, uma empresa conjunta entre a Telebras e a Embraer, informaram fontes oficiais.

A Telebras e a Visiona fabricarão o satélite em colaboração com o consórcio europeu Thales Alenia Space, que foi vencedor de uma licitação realizada no último mês de agosto.

As empresas também utilizarão parte do orçamento para contratar outras subministradoras além da Thales, segundo explicou um porta-voz do Ministério da Defesa à Agência Efe.

Na licitação também foi escolhida a empresa europeia Arianespace para realizar o lançamento do satélite, que será propriedade do governo e, previsivelmente, será posto em órbita em 2016.

O satélite, que será operado pela Telebras, terá uma faixa para uso civil que será dedicada a levar o serviço de internet em banda larga a regiões remotas e uma faixa de uso exclusivo militar.

Fonte: "Telebras assina contrato de R$ 1,3 bilhão para projeto de satélite." Tecnologia e Games. N.p., n.d. Web. 29 Nov. 2013. .

Information Week: Governo de SP quer todos os dados digitalizados e disponíveis para os cidadãos

Não é de hoje que a população vem pressionando o governo por mais transparência e fim da corrupção e, enquanto não é possível garantir que os desvios de verba pública tenham fim, a TI faz sua parte. A meta dos CIOs das mais diferentes áreas do governo é disponibilizar na internet a maior quantidade possível de dados, um desafio e tanto para os profissionais envolvidos.

Um deles é André da Costa Silva, responsável pela TI da Secretaria de Educação do Estado de São Paulo, que compartilhou sua experiência durante palestra realizada no IT Forum Expo/Black Hat. “As recentes manifestações geraram no governo a necessidade de prestar contas melhor e a demanda é que toda informação gerada seja disponibilizada de forma eletrônica”, explica ele, que também é professor da BandTec.

Na área de educação, Silva enumera alguns projetos já desenvolvidos. Um deles mostra, online, o controle diário de frequência de alunos da rede pública de acordo com cada aula. O mesmo foi feito com relação aos funcionários das instituições de ensino. O trabalho foi tão bem-sucedido que a plataforma, chamada de EduDados, levou o prêmio “Melhor Aplicação para Disseminação da Informação”, de 2013, concedido pela MicroStrategy.

Por meio da plataforma também é possível consultar escolas por região, número e perfil de alunos, quadro funcional, entre outras informações. Apesar de ter se intensificado após as manifestações ocorridas neste ano, o movimento de digitalização de dados começou a ganhar importância após a criação da Lei de Acesso à Informação, sancionada pela presidente Dilma Rousseff em novembro de 2011 para regulamentar o direito constitucional de acesso dos cidadãos às informações públicas.

Desde então, grandes portais de transparência foram criados, como o Dados abertos (www.dadosabertos.gov.br), que compila diferentes tipos de dados como informações da saúde suplementar, do sistema de transporte, de segurança pública, indicadores de educação, gastos governamentais, entre outros.

Questionado sobre qual o prazo para que os projetos de digitalização cheguem ao fim na secretaria de Educação, Silva é categórico: “É um projeto infinito”. Agora, os próximos passos são, além do aumento dos dados disponíveis, a melhora da qualidade da informação para que sejam autoexplicativas. “Hoje ainda faltam informações sobre os dados e sobre como usa-los. Muitos deles apresentam apenas uma breve descrição. Além disso, não há uma padronização dos registros”, completa Silva.

Fonte: "Governo de SP quer todos os dados digitalizados e disponíveis para os cidadãos." - Information Week. http://informationweek.itweb.com.br/16760/governo-de-sp-quer-todos-os-dados-digitalizados-e-disponiveis-para-os-cidadaos/ (accessed November 29, 2013).

G1: Câmara dos Deputados divulga vencedores de maratona hacker


Ferramentas criadas por hackers ajudam a fiscalizar os congressistas.
Os autores dos três melhores projetos irão receber R$ 5 mil do Sindilegis.



A Câmara dos Deputados divulgou nesta quinta-feira (28) os três projetos vencedores do desafio feito em outubro pela Casa a hackers de todo o país para criar sites, programas e aplicativos que possam auxiliar a população a fiscalizar o desempenho de parlamentares e também monitorar o uso do dinheiro público.

Os primeiros colocados na 1ª Maratona Hacker (Hackaton 2013) são o site "Meu Congresso Nacional", o aplicativo para celulares "Monitora, Brasil" e o jogo de cartas "Deliberatório". Os autores de cada projeto receberão um prêmio de R$ 5 mil oferecido pelo Sindicato dos Servidores do Poder Legislativo (Sindilegis). A entrega das premiações ocorrerá no dia 11 de dezembro, em cerimônia na Câmara.

No total, 50 analistas de sistemas e desenvolvedores de softwares participaram do desafio realizado entre os dias 29 de outubro a 1º de novembro. Ao final da maratona, foram apresentados 22 projetos.

Entre as ferramentas desenvolvidas por hackers em apenas quatro dias de competição estão sites que permitem que os eleitores saibam o custo diário de um deputado e senador aos cofres públicos e que filtram projetos de lei que afetam um município específico. Uma das propostas, por exemplo, se utiliza de um sistema de geolocalização.
Meu Congresso Nacional, um dos projetos vencedores da 1ª Maratona Hacker da Câmara dos Deputados  (Foto: Reprodução)O site Meu Congresso Nacional permite que os
eleitores verifiquem a atuação e os gastos dos
parlamentares (Foto: Reprodução)
Para desenvolver os programas e as páginas na web, cada um dos concorrente pode contar apenas com os dados que estão à disposição da população no portal da Câmara na internet. O Meu Congresso Nacional, um dos projetos vencedores da maratona hacker, cruzou as informações existentes no site da casa legislativa para fornecer aos cidadãos índices de gastos de cotas parlamentares e de atividades realizadas pelos políticos eleitos.

Autor da ferramenta, o engenheiro de software pernambucano Kellyton Brito acredita que os programas criados durante a competição podem facilitar o gerenciamento de informações e reduzir erros humanos.

"Hoje eu acredito que é possível diminuir a corrupção no Brasil e uma das maneiras de se fazer isso é via software. Eles podem reduzir as falhas humanas, permitir um maior acompanhamento por parte da população e diminuir a burocracia do poder público. É um grande passo em busca desse objetivo", destacou.

De acordo com Brito, desde 5 de novembro, cerca de 11 mil pessoas já acessaram o site que ele desenvolveu na Hackaton.

"Monitora, Brasil", um dos projetos vencedores da 1ª Maratona Hacker da Câmara dos Deputados  (Foto: Reprodução)Aplicativo para celulares Monitora, Brasil reúne
diversos dados de deputados. (Foto: Reprodução)
Aplicativos e games
Outro vencedor do desafio, o Monitora, Brasil é um aplicativo para celulares smartphones que reúne várias informações relativas ao trabalho dos deputados federais, como projetos apresentados e publicações em redes sociais.
Deliberatório, um dos projetos vencedores da 1ª Maratona Hacker da Câmara dos Deputados  (Foto: Reprodução)
Já o projeto Deliberatório é uma espécie de jogo de cartas que simula os passos que têm de ser percorridos para um projeto se transformar em lei.O game é dividido em rodadas e turnos. Em cada rodada, os jogadores fazem a discussão de uma proposta de lei.A assessoria de imprensa da Câmara informou que os aplicativos, sites e programas desenvolvidos durante a competição serão disponibilizados no portal da Casa. A Casa também anunciou que, "na medida do possível", as ferramentas serão integradas a outras informações, sistemas e aplicativos da instituição.









O jogo Deliberatório simula os passos
que têm de ser percorridos para um projeto se
transformar em lei. (Foto: Reprodução)
Fonte: "Câmara dos Deputados divulga vencedores de maratona hacker." Tecnologia e Games. N.p., n.d. Web. 29 Nov. 2013. .

COMPUTERWORLD: Ataques às redes corporativas podem gerar perdas de mais de US$2 mi


Grandes corporações enfrentam custos mais altos que as empresas de pequeno e médio porte, que registram aproximadamente US$ 92 mil por incidente.

Um ataque direcionado bem-sucedido contra uma grande empresa pode causar danos de até 2,4 milhões de dólares, de acordo com uma pesquisa realizada pela B2B International, em parceria com a Kaspersky Lab, e divulgada nessa quinta-feira (28).

Desse montante, aproximadamente 2,17 milhões de dólares resultam diretamente do incidente, na forma de perdas decorrentes de vazamentos de dados críticos, interrupções nos negócios e despesas com serviços especializados de recuperação (advogados, profissionais de segurança de TI, etc.). 

As empresas encaram uma conta adicional de aproximadamente 224 mil dólares em medidas tomadas para evitar que esses incidentes ocorram novamente no futuro - o que pode incluir atualização de software e hardware, contratação e treinamento de funcionários.

A Pesquisa de Riscos Globais de Segurança Corporativa de TI de 2013 também mostrou que os prejuízos decorrentes de ataques direcionados em empresas de pequeno e médio porte (SMEs), que possuem em média de 100 a 200 funcionários, são visivelmente menores: aproximadamente 92 mil dólares por incidente. 

Embora se considerado o tamanho dessas empresas, o golpe sofrido ainda é enorme. Desses 92 mil dólares, aproximadamente 72 mil dólares são destinados diretamente à recuperação do incidente, enquanto os outros 20 mil dólares são investidos para evitar situações semelhantes no futuro.

Outros ataques

Embora um ataque direcionado seja um dos que mais causa prejuízo a empresas, outras ameaças também visam atingir corporações.

Aproximadamente 9% dos respondentes observaram que suas companhias foram alvos de ataques direcionados nos 12 meses anteriores à pesquisa. 

Quase um terço dos entrevistados (24%) informou que suas infraestruturas de rede tinham sido invadidas por crackers. Para as grandes organizações, esses tipos de ataques podem gerar danos de 1,67 milhões de dólares. Já para as pequenas e médias companhias, o mesmo ataque pode causar prejuízo de 73 mil dólares - e são considerados o segundo tipo de ataque mais custoso. 

Ocorreram vazamentos intencionais de dados corporativos em 19% das empresas, e as perdas financeiras resultantes chegaram à média de 984 mil dólares para grandes corporações e 51 mil dólares para SMEs. 

Os ataques que exploram vulnerabilidades de software comuns afetaram 39% das companhias. Com isso, grandes empresas tiveram em média 661 mil dólares em danos decorrentes desses tipos de ataques, enquanto as SMEs tiveram perdas de aproximadamente 61 mil dólares.

Medidas preventivas

Os ataques direcionados são complexos e normalmente envolvem um longo período de preparação, em que os usuários mal-intencionados tentam encontrar os pontos fracos da infraestrutura de TI da empresa e localizar as ferramentas necessárias para lançar o ataque.

De acordo com a empresa de segurança Kaspersky Lab, somente o antivírus não é o bastante para prevenir esse tipo de ameaça. Uma solução corporativa que use as modernas tecnologias proativas de detecção de ameaças podem ajudar a proteger as empresas contra ataques direcionados e outras ameaças de TI perigosas.

Convergência Digital: Comércio eletrônico brasileiro é falho e terá problemas em 2014


O comércio eletrônico brasileiro - por falta de infraestrutura - não está preparado para enfrentar os megaeventos que estão por vir, entre eles, a Copa do Mundo, sustentou o diretor-geral do 3º Seminário Nacional de Comércio Eletrônico, Meios de Pagamento e Negócios na Web (Ecom 2013), Marcelo Castro. A expectativa, segundo ele, é atingir R$ 30 bilhões até 31 de dezembro, cerca de 28% a mais em relação a dezembro do ano passado.

“O primeiro semestre do ano vai ser muito tumultuado. Acho que a gente vai ter um pico de problemas na cadeia lojista. Não tenho dúvida de que quem estiver comprando no e-commerce [comércio eletrônico] vai sofrer um pouquinho, porque o mercado continua crescendo, mas a estrutura de entrega está limitada”, disse. Além dos problemas de logística, das condições das estradas e da segurança, Marcelo Castro destacou que os comerciantes no Brasil estão enfrentando a concorrência de sites estrangeiros que se instalam no Brasil ou oferecem serviços aos clientes do país. 

“Europeus e americanos estão vendo um jeito de fugir da crise lá vendendo no e-commerce deles aqui. A expectativa é os estrangeiros comprarem R$1,5 bilhão aqui no Brasil, mas a previsão é que brasileiros comprem R$ 2,6 bilhões em sites estrangeiros. A gente tem que estar preparado para não deixar este mercado vazar para o mercado internacional”, alertou.

Marcelo Castro participou nesta quinta-feira, 28/11, no Rio de Janeiro, da última etapa do Ecom 2013, seminário de e-commerce com foco na Copa do Mundo de 2014 criado para inclusão digital comercial. Antes do Rio, o evento passou pelas outras 11 cidades-sedes da Copa e ainda por Florianópolis e Belém. “As 14 capitais, que são as doze da Copa mais Florianópolis e Belém, representam 90,2% do PIB (Produto Interno Bruto), então dá uma boa cobertura econômica também”, esclareceu.

Segundo o diretor, as empresas procuram se equipar melhor para atender aos clientes que, cada vez mais preferem fazer compras pela internet. Castro disse que, desde a primeira edição, o Ecom aumentou o número de participantes. Em 2011 foram 6 mil e este ano atingiu 11 mil. Além disso, o público se tornou mais qualificado.

Segundo o diretor, pesquisas do Serviço de Proteção ao Crédito Brasil (SPC Brasil) e a Câmara Nacional de Diretores Lojistas (CNDL), apontaram que, em média, 70 % de varejistas, lojistas e comerciantes brasileiros não tinham endereço na web. “Na nova dinâmica da sociedade que a gente vive, onde o e-commerce cresce numa faixa de 30% ao ano, isso mostra que muitos comerciantes e lojistas estão fora desta onda, desse momento de oportunidade. Foi pensando nisso que o projeto Ecom fez em 2011 a sua primeira road show”, completou.

Numa prova que o brasileiro aderiu à Internet é a projeção da E-bit que as compras eletrônicas relacionadas ao Natal de 2013 devem movimentar R$ 3,85 bilhões. A expectativa representa um crescimento nominal (sem descontar a inflação) de 25%, na comparação com o mesmo período de 2012, quando o faturamento foi de R$ 3,06 bilhões.

De acordo ainda com a E-bit, entre 15 de novembro e 24 de dezembro, 10,3 milhões de compras devem ser feitas via internet. O tíquete médio estimado é de R$ 368. "O Natal é a data sazonal mais importante para o e-commerce e corresponde entre 15% a 20% do total das vendas do ano. Dessa vez, com a Black Friday, prevemos um peso ainda maior", afirmou o diretor-geral da E-bit, Pedro Guasti, em nota, referindo-se à quarta edição da Black Friday Brasil, que começa nesta sexta-feira (29) e vai até domingo (1º) tanto para compras em lojas virtuais como no varejo tradicional.

Fonte: Agência Brasil