quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Info: Uber se defende de acusações de invasão de privacidade

Uber se defende de acusações de invasão de privacidade

Karen Carneti

O Uber, serviço americano de transportes em que qualquer pessoa pode se cadastrar e se tornar um “motorista”, está sendo acusado de invasão de privacidade. As informações são do The New York Times.

De acordo com o site, um funcionário do Uber chamado Josh Mohrer verificou os dados de viagem de um repórter do BuzzFeed que iria se encontrar com ele. O Uber, no entanto, não confirmou o caso, mas deu a entender que não irá demitir Mohrer. “Eu acredito que as pessoas que cometem erros podem aprender com eles - inclusive eu”, disse Travis Kalanick, executivo-chefe do Uber, em um tuíte em novembro.

Ainda segundo o NYT, um pouco antes de a notícia das supostas invasões de privacidade de Mohrer, o senador Al Franken, democrata de Minnesota, enviou uma lista de perguntas para o Uber pedindo que a empresa a explique em detalhes muitas de suas práticas de privacidade e coleta de dados.

A notícia do pedido do senador veio um pouco antes da divulgação do relatório de uma pesquisa de segurança, que afirma que o aplicativo para Android do Uber solicita mais informações sobre seus usuários do que o necessário.

O Uber, no entanto, disse que suas práticas eram padrão para seus serviços. "O acesso às permissões, incluindo redes Wi-Fi e câmera, está incluído de modo que os usuários possam experimentar todas as funcionalidades do app Uber", disse um porta-voz da empresa em comunicado. "Isso não é exclusivo do Uber, e baixar o app, é, naturalmente, opcional”, afirmou.

Info: Falha no WhatsApp pode travar aplicativo em aparelhos com sistema Android

Falha no WhatsApp pode travar aplicativo em aparelhos com sistema Android  
Lucas Agrela
Uma falha no WhatsApp pode travar o aplicativo em celulares com sistema Android. O bug acontece ao receber uma mensagem com uma sequência de caracteres especiais (visualize-a aqui).

O problema foi descoberto por dois jovens indianos chamados Indrajeet Bhuyan e Saurav Kar, ambos de 17 anos de idade. Eles demostram o bug em um vídeo publicado no YouTube nesta semana.

A falha atinge somente quem usa o aplicativo em dispositivos com sistema Android, abrangendo a edição KitKat, bem como as anteriores. Quem receber a mensagem que "quebra" o WhatsApp em dispositivos iOS e Windows Phone não precisa se preocupar.

Mas, no caso dos usuários do sistema móvel do Google, será necessário fechar o aplicativo, reabri-lo e, então, apagar o histório inteiro da conversa com o contato quem enviou a mensagem.

Info: Google substituirá Captcha por sistema com um único clique

Google substituirá Captcha por sistema com um único clique

Karen Carneti
O Captcha é um conhecido sistema que protege os sites de spam e abusos, para que quando você estiver acessando um site não precise competir com robôs e scripts abusivos tentando acessá-lo também. Agora, no entanto, o Google irá substituí-lo por um recurso mais simples, o checkbox.

Com o checkbox, que foi apelidado de No Captcha reCaptcha, a única coisa necessária para provar que você não é um robô será clicar em uma caixinha que diz “Eu não sou um robô”. Com o reCaptcha, o captcha do Google, era preciso escrever duas combinações de palavras – o que é bem mais tedioso e cansativo. Veja abaixo como será:
Em dispositivos móveis, o No Captcha reCaptcha funcionará com imagens. Uma foto de um animal, paisagem ou qualquer outra coisa aparecerá na sua tela. Para provar que não é um robô, você terá que selecionar todas as imagens correspondentes àquela. Veja os exemplos abaixo:


“Em sites que utilizam esta nova API (Interface de Programação de Aplicativos), um número significativo de usuários será capaz de verificar com segurança e facilidade se são humanos sem realmente terem que resolver um Captcha. Em vez disso, com apenas um clique, eles confirmarão que não são robôs”, disse o Google em um post de blog nesta quarta-feira (3).

IdgNow: Facebook Brasil leva prêmio Caboré 2014 como Plataforma de Mídia

Facebook Brasil leva prêmio Caboré 2014 como Plataforma de Mídia

Lista de finalistas da categoria inclui Twitter e Otima. Premiação criada pelo grupo Meio & Mensagem comemora aniversário de 35 anos 
O Facebook Brasil foi eleito na noite desta quarta-feira (03/12) como a Plataforma de Mídia do ano pelo prêmio Caboré 2014. O prêmio Caboré consagra os principais profissionais e empresas que contribuem para o desenvolvimento da indústria da comunicação no Brasil. Criado pelo Grupo Meio & Mensagem em 1980, transformou-se no mais cobiçado prêmio do mercado publicitário.

Nesta 35a edição, os indicados para a categoria “Plataforma de Mídia” foram o Facebook, Twitter e Otima.

Em comunicado para os jornalistas logo após o anúncio da premiação, o diretor geral do Facebook no Brasil, Leonardo Tristão, destacou, entre os pontos de sucesso da rede social como plataforma para anunciantes, a Copa do Mundo, que teve 3 bilhões de curtidas, comentários e compartilhamentos de conteúdo referente ao mundial – 350 milhões feitos pelos brasileiros.

Em 2014, o Facebook chegou a 91 milhões de brasileiros conectados na rede todos os meses, sendo 72 milhões pelo celular. Diariamente são 62 milhões de pessoas acessando o Facebook, sendo que 46 milhões acessam pelo celular. O crescimento do consumo de vídeo via Facebook também trouxe novas oportunidades para a publicidade. Entre maio e julho o volume de vídeos consumido online cresceu 50% chegando a 1 bilhão de visualizações diárias.

Info: Competição da Microsoft premiará estudantes com 50 mil dólares

Competição da Microsoft premiará estudantes com 50 mil dólares

Adeline Daniele
O diretor de novas tecnologias e inovação da Microsoft Brasil, Richard Chaves, explica sobre a 13ª edição da Imagine Cup

De um game que ajuda a identificar as fases da anemia até um tradutor de linguagem de libras para deficientes auditivos, a Microsoft já ajudou a viabilizar centenas de projetos de impacto no mundo com a Imagine Cup, competição de tecnologia para estudantes que é realizada há 12 anos no mundo todo.

Anunciada na noite dessa terça-feira no escritório da Microsoft em São Paulo, a 13ª edição da competição está com inscrições abertas até março de 2015 e a empresa espera receber mais de 60 mil inscrições no país.

A ideia do torneio é que os participantes coloquem em prática ideias inovadoras e ainda possam concorrer a prêmios, obtendo mais reconhecimento em suas carreiras e até mesmo conseguindo alavancar startups com a ajuda das aceleradoras parceiras da companhia.

“A intenção da Microsoft ao criar essa copa do mundo é estimular os estudantes a se interessarem mais por tecnologia e descobrir novas ideias que possam mudar o mundo”, afirma o diretor de inovação e novas tecnologias da Microsoft Brasil, Richard Chaves.

Há três categorias disponíveis para quem quiser se candidatar: Cidadania Mundial, Jogos e Inovação, e os primeiros colocados em cada uma delas receberá 50 mil dólares como prêmio, além de vários outros benefícios como o programa BizPark, que oferece licenças gratuitas de software para startups viabilizarem suas ideias.

Um dos principais diferenciais da disputa está em sua abertura para estudantes de várias idades, cursos e níveis de conhecimento, uma medida que ajuda a trazer um maior número de projetos em áreas diversas. Basta ser estudante em alguma instituição. Para a edição de 2015 do evento, a novidade é que estudantes a partir de 16 anos também podem participar.

Além disso, não é preciso saber programar e nem ter conhecimentos técnicos sobre informática. “Tivemos até o caso de um médico que já estava cursando o doutorado e não sabia programar. Ele chamou um amigo para a equipe que sabia desenvolver e criou um projeto para ajudar a salvar a vida de diabéticos com um game que ensina os profissionais da saúde a dosar a insulina da maneira certa. Uma verdadeira iniciativa de cidadania”, diz Chaves.

Rafaela Costa é outro exemplo. Ela trabalhava como jornalista quando resolveu cursar uma graduação na área de games, uma de suas paixões.

Ao saber sobre a premiação, ela e seus colegas de classe inscreveram um projeto e, depois de meses de trabalho, se tornaram campeões da 9ª edição da Imagine Cup, em 2011, com o jogo UCAN.

O projeto de sua equipe chegou a ser usado pela prefeitura de Curitiba e envolve ações de cidadania que impactaram sua comunidade, com 300 mil colaboradores em todo o mundo atualmente.

Além da oportunidade de conhecer diferentes lugares no mundo, Rafaela conta que depois da premiação não faltaram ofertas de emprego para ela e seus colegas. Ao se formar na área de jogos, ela se tornou professora da Universidade Positivo e hoje é CEO de uma empresa de games parceira da Microsoft.

A empreendedora, assim como outros vencedores da Imagine Cup, também ajuda outros estudantes a concluírem seus projetos na competição por meio de mentoria.

“Na própria faculdade onde dou aula nós estimulamos os alunos a usarem seus projetos de TCC para a competição. Além disso, também nos preocupamos com a forma como essas ideias são vendidas, por isso aconselhamos que eles invistam em um bom plano de negócios e marketing”, diz Rafaela.

Além de falar sobre os detalhes da disputa, a Microsoft anunciou que a final brasileira do torneio será realizada em Curitiba.

A capital paranaense também acaba de ganhar um novo centro de inovação (MIC), iniciativa da fabricante de software para fomentar a indústria de tecnologia por meio da parceria com escolas. Atualmente, os MICs estão presentes em mais de dez cidades brasileiras, como São Paulo, Fortaleza, Vitória, Recife e Belo Horizonte.

Como faço para me inscrever?

As inscrições para o Imagine Cup 2015 podem ser feitas até 15 de março de 2015 pela página do evento. É necessário que apenas um estudante inscreva o projeto por sua equipe, com no máximo seis componentes. Lembrando é preciso ter a partir de 16 anos para participar.

Info: Apple registra sistema que protege iPhone antes de cair no chão

Apple registra sistema que protege iPhone antes de cair no chão
Bruna Mesquita
Nova tecnologia vai proteger a tela do iPhone na queda
A Apple registrou um sistema que protege o iPhone antes de cair no chão. Na terça-feira (02), a empresa americana patenteou uma tecnologia que detecta quando o smartphone está caindo e estima o ponto de impacto com o solo e assim altera-se na gravidade para proteger os componentes mais sensíveis na queda.
A ideia principal é garantir que a tela do iPhone não caia virada para o chão. O sistema funcionará com as combinações de componentes que já existem no dispositivo, como GPS, acelerômetro e giroscópios, para reconhecer se o smartphone está caindo. De acordo, com métricas de velocidade, tempo e impacto a tecnologia poderia alterar a posição do aparelho no ar por meio de vibração para evitar que os principais componentes sofressem impacto na queda.

A Apple decidiu investir na patente nomeada de “Mecanismo de Proteção para Dispositivos Eletrônicos”, pois reconhece que com os aparelhos mais finos as recorrências de queda são mais frequentes.
No documento a empresa diz ser possível que essa tecnologia seja operada nos dispositivos já existentes, mas que teriam de efetuar mudanças nos sensores de vibração. Todavia, não há uma previsão para a tecnologia ser implantada pela empresa em seus próximos lançamentos. 

Info: Adolescentes criam assistente pessoal para deficientes e vencem campeonato do Google

Adolescentes criam assistente pessoal para deficientes e vencem campeonato do Google

Paula Rothman
Equipe vencedora da Maratona de Aplicativos FIAP Google posa ao lado de dois organizadores do evento 
Com um comando de voz, o estudante Felipe Gonzalez, de 17 anos, marca em seu smartphone a lição de casa passada pelo professor. Em alguns segundos, a tarefa aparece escrita na tela e ele dá o próximo comando ao aparelho, pedindo que acesse o calendário de aulas do dia. "Primeira aula matemática, segunda aula português...", diz a voz robotizada do software. Essas são apenas algumas das funções disponíveis no aplicativo VisualSchool, criado pelo próprio Felipe e seus colegas Celso Barbieri, 16, Bianca Caravajo, 17, e Gabriel Tescarolo, 16.

O VisualSchool foi pensado para ajudar estudantes com deficiência motora ou visual a executarem melhor suas tarefas no dia a dia da escola. Nesta terça-feira (2/12), o app foi o vencedor da Maratona de Aplicativos FIAP Google, evento que contou com mais de 100 inscritos de todos os estados do Brasil. “O objetivo era aumentar o interesse dos estudantes pela área de programação. O desafio era desenvolver um aplicativo na área de educação que solucionasse problemas no país”, diz Camila Achutti, uma das organizadoras da Maratona.

Para isso, a FIAP, faculdade de tecnologia em São Paulo, disponibilizou em sua plataforma de vídeo-aulas um curso gratuito sobre App Inventor 2, plataforma criada pelo Google em parceria com o MIT, o Massachusetts Institute of Technology. Trata-se de um pacote de ferramentas simples que permitem que qualquer um, mesmo leigo em programação, construa um aplicativo. Ao todo, mais de 1600 estudantes assistiram às aulas.

Após um mês de inscrições, apenas nove apps foram selecionados para a final que aconteceu no escritório do Google em São Paulo. Cada uma das equipes, formada por até 5 estudantes, teve um minuto para apresentar seu projeto. Ao final, a VisualSchool foi a vencedora e seus integrantes levaram como prêmio um smartphone Nexus 5, um notebook ChromeBook, um aparelho de streaming Chromecast e um FIAP Pass, passe para frequentar, gratuitamente, qualquer curso de graduação ou pós graduação da FIAP para o resto da vida.

“A ideia surgiu de uma conversa com a minha mãe, que é pedagoga, e mencionou a dificuldade de alunos com algum tipo de deficiência”, diz Felipe. Além de tarefas e aulas, o app tem áreas para cadastrar provas e nomes de professores. “Queremos colocar a versão beta nas lojas de aplicativos em breve. Nossa ideia é continuar desenvolvendo outras funcionalidades”, diz Celso. 

IdgNow: Gmail agora te permite editar arquivos anexos Office com um só clique

Serviço de e-mail do Google faz a conversão instantânea para cópia do arquivo ser editada no Docs. 
O Google está focado em fazer isso de novo: facilitar a vida dos usuários do Google Drive para que eles possam colaborar de forma mais eficiente com o resto do mundo. A empresa anunciou recentemente um novo recurso que te permite abrir e editar um documento do Office com apenas um clique.

A próxima vez que você receber um arquivo do Word, Excel ou PowerPoint como anexo no Gmail, basta passar o mouse sobre a “caixa” de anexo. Então você verá um ícone de lápis ao lado das opções para baixar o documento ou salvá-lo no Drive. Clique nesse ícone e uma nova abra será aberta, onde você poderá editar uma cópia do documento que foi convertida automaticamente para o formato do Google Docs.

Mais formatos

Além de facilitar a edição de documentos Office pelo Gmail, o Google tornou outros 15 formatos do Office compatíveis com o Google Drive. As mais importantes adições para a lista são arquivos PowerPoint de PPS e PPSX, assim como os formatos DOCM e XLSM.

Conversão

Se converte um documento Office para o formato do Docs não for uma opção, o Google também oferece uma extensão para o Chrome que te permite editar um documento do Office em seu formato original.

Uma vez que a extensão estiver instalada, basta clicar no nome do arquivo no Gmail, e então na aba que abre clique em Open no topo da tela. O documento então estará pronto para ser editado sem necessidade de conversão.

IdgNow: Firefox volta atrás e finalmente anuncia app para iPhone e iPad

Firefox volta atrás e finalmente anuncia app para iPhone e iPad

Organização Mozilla parece ter mudado de ideia quanto a sua cruzada contra as regras da Apple, que obriga o uso do Webkit para navegadores no iOS.
Após anos se negando a levar o Firefox para o iPhone e iPad, a Mozilla está mudando seu tom – e presumivelmente está disposta a trabalhar pelas regras da Apple.

“Precisamos ir para onde nossos usuários estão, então vamos levar o Firefox para o iOS”, anunciou o gerente de lançamentos da Mozilla, Lukas Blakk, em seu Twitter. O TechCrunch acredita que ele estava parafraseando o VP de Firefox na Mozilla, Jonathan Nightingale, que revelou os planos durante um evento interno da empresa.

A Mozilla não é uma completa estranha ao iOS. Há quatro anos, a companhia lançou o Firefox Home, que sincronizava os favoritos e abas de outros aparelhos, mas não era um navegador completo. A Mozilla tirou o app do ar em 2012.

Apesar de a Mozilla agora permitir que os usuários sincronizem suas abas e favoritos com um login online, os usuários iOS ficaram de lado, potencialmente deixando a Mozilla menos atrativa de forma geral.

No passado, a Mozilla disse que não ofereceria o Firefox no iOS porque a Apple não permite que terceiros usem suas engines de navegação. O Chrome, por exemplo, é baseado no mesmo engine de renderização WebKit que o Safari, apesar de ter o seu próprio engine chamado Blink para outras plataformas.

A não ser que a Mozilla tenha uma carta na manga, parece que a organização vai deixar de lado sua “cruzada anti-Webkit” para tentar recuperar os usuários perdidos.

Info: Sony Pictures acusará Coreia do Norte de envolvimento em invasão

Sony Pictures acusará Coreia do Norte de envolvimento em invasão  
Gustavo Gusmão
QG da Sony Pictures Entertainment, em Culver City, na Califórnia: a empresa atua como o braço de produção e distribuição de filmes da gigante japonesa

Os responsáveis pelo ataque que derrubou os sistemas da Sony Pictures na semana passada ainda não foram descobertos. Mas após dias de especulação, as suspeitas mais fortes caíram sobre a Coreia do Norte – e segundo um novo relato do Re/code, o país será, ainda nesta quarta-feira, oficialmente acusado pela companhia japonesa de ter envolvimento no caso.

A informação veio de fontes próximas à investigação, cujos esforços são liderados pela empresa de segurança Mandiant. Procurado pela rede inglesa BBC, um porta-voz norte-coreano não negou que os ataques se originaram no país. Aliado ao fato de que a Sony virou “inimiga nacional” devido a uma comédia envolvendo Kim Jong-Un e a outras evidências já reunidas, a constatação fez com que as suspeitas aumentassem ainda mais.

O ataque aos servidores da Sony Pictures não serviu apenas para que os invasores roubassem e depois publicassem na internet cinco filmes não lançados. Segundo fontes ouvidas pelo especialista Brian Krebs, além dos muitos terabytes dos longas-metragens, pelo menos 25 GB de arquivos ainda foram obtidos pelos criminosos.

A quantidade, porém, pode ser ainda maior, como aponta o Buzzfeed, que chegou a vasculhar cerca de 40 GB de documentos. E os arquivos incluem números de serviço social, checagens de registros criminais, informações médicas e planilhas com os salários de milhares de funcionários da empresa.

“Diversos arquivos distribuídos por meio de redes torrent e vistos por mim incluem uma lista mundial de funcionários da Sony”, escreveu Krebs em um texto postado em seu blog. Mais precisamente, o arquivo de Excel traz “nomes, locais de trabalho, ID dos empregados, login de rede, salário base e data de nascimento de mais de 6 800 indivíduos”, segundo o relato.

Fora o vazamento de informações, os computadores e servidores da Sony Pictures aparentemente foram afetados por uma espécie de malware capaz de apagar todos os dados de um HD. Justamente por isso, funcionários estariam impedidos de ligar as máquinas no trabalho ou mesmo conectar dispositivos móveis a redes Wi-Fi.

O FBI chegou a emitir um alerta nesta semana sobre a proliferação de uma ameaça do tipo. Segundo Krebs, o texto não chega a relacionar o vírus diretamente ao caso do estúdio, mas nota que o código dos arquivos maliciosos curiosamente está escrito em coreano.

De acordo com uma reportagem desta quarta-feira publicada no site Fusion, a situação na Sony Pictures ainda não fora normalizada. Funcionários começaram a voltar à rotina normal – ou ao menos a tentar – apenas na segunda-feira, quando se enfileiraram em frente à empresa para conseguir novas credenciais de acesso. A recomendação, no entanto, ainda era para que não fizessem logins nos PCs da empresa. Em vez disso, o ideal era que usassem computadores e e-mails pessoais para se comunicar. Em alguns casos, a solução envolvia até recorrer a dupla papel e caneta.