terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

INFO: Governo vai reduzir preço de TV Digital para ampliar 4G



O Ministério das Comunicações já começou a estudar formas para antecipar a conclusão da digitalização do sistema de televisão brasileiro, que irá permitir o uso da faixa de frequência, atualmente usada por emissoras analógicas, para a oferta da internet móvel de quarta geração (4G).

Além de incentivos para as emissoras digitalizarem o sinal, poderá haver maior oferta de crédito para que a população compre aparelhos de televisão que já venham com o sistema digital embutido.

“Estamos fazendo estudos, temos que levar para o Guido [Mantega, ministro da Fazenda], para a presidenta [Dilma Rousseff], mas achamos que tem que ser. Queremos digitalizar de vez a televisão, acabar com a época do chuvisco e do Bombril na antena”, disse o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, à Agência Brasil.

Paulo Bernardo garante que o governo não vai permitir que o sinal analógico seja desligado se ainda houver um grande número de famílias sem televisores digitais, e avalia que é possível melhorar as condições para a compra desses aparelhos. “Uma TV digital custa hoje em torno de R$ 300, e acho que é possível fazer políticas para baixar um pouco isso. Além disso, a classe C não compra à vista, e mede muito a prestação. Com a diminuição dos juros, temos que batalhar para ter uma prestação baixinha”.

No caso de famílias de baixa renda, principalmente quem está no cadastro do Bolsa Família, poderá haver subsídios para a compra do aparelho ou do conversor digital. Segundo o ministro, os recursos viriam da arrecadação do leilão da faixa de frequência de 700 mega-hertz (MHz), que será usada para a tecnologia 4G.

Uma portaria publicada hoje (7) no Diário Oficial da União autoriza a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) a iniciar os procedimentos para a destinação da faixa de 700 MHz para a telefonia de quarta geração (4G). A licitação para destinar a faixa de frequência deverá acontecer em fevereiro ou março do ano que vem, segundo previsão do ministro. Antes disso, a Anatel vai fazer uma consulta pública para ouvir a sociedade sobre a questão.

Pelo menos duas exigências serão impostas às empresas que vencerem o leilão para oferecer 4G na faixa de 700 MHz. A primeira é a cobertura de serviço de telefonia móvel (voz) nas principais rodovias do país, o que hoje não é obrigação das operadoras. “O celular na estrada é importante, às vezes tem um acidente, quebra um veículo”, aponta o ministro.

Outra exigência para as empresas será a construção de rede de fibra ótica em cerca de 800 municípios onde há maiores concentrações demográficas, para oferecer internet com velocidade de pelo menos 10 megabits por segundo (Mbps). Isso vai atender pelo menos 100 milhões de pessoas, nas cidades onde não há ainda essa rede disponível. “Nossa ideia é transformar a velocidade de 10 Mbps em uma coisa absolutamente corriqueira”.

No ano passado, o governo já licitou a faixa de 2,5 giga-hertz (GHz), também para a oferta de 4G. O ministro explicou que a vantagem da faixa de 700 MHz sobre a de 2,5 GHz é o maior alcance, o que poderá facilitar o acesso à banda larga móvel no interior e na área rural. “Vamos ter que fazer um mix das duas. A 2,5 [GHz] cumpre seu objetivo nas capitais, mas no interior, se entrar com a 700 barateia muito”.

Folha: Governo desonera teles para ampliar acesso a banda larga no país

JULIA BORBA

O Ministério das Comunicações publicou no "Diário Oficial" desta segunda-feira (18) o decreto que prevê a desoneração de investimentos em infraestrutura e redes de banda larga em todo país.

A proposta permite que as empresas que queiram ampliar o serviço de 3G e 4G sejam isentas do pagamento de PIS (Programa de Integração Social), Cofins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social) e IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados).

Para isso, precisam apresentar seus projetos para expansão até 30 de junho. As companhias que apresentarem planos que preveem o compartilhamento da infraestrutura com outra empresa do setor terá prioridade na análise do ministério.

Os projetos terão prazo máximo para finalização --31 de dezembro de 2016--, e o governo pretende que cada análise leve, em média, 15 dias.

Mediante fiscalização, o governo determinará se vai deixar de cobrar os impostos da companhia ou não. O método foi estabelecido desta forma para que, em caso de irregularidades ou obra não concluída a tempo, o governo possa cancelar a desoneração e aplicar a cobrança de tributos.

REGRAS

Até o fim da próxima semana será publicada também uma portaria que dá mais detalhes sobre as regras que as teles terão de cumprir --como, por exemplo, o uso obrigatório de tecnologia nacional nos aparelhos utilizados na expansão.

A quantidade específica ainda não foi definida, e cada tipo de rede pode ter uma exigência além do conteúdo nacional.

"Nosso incentivo não é só para a compra de equipamento, mas dos serviços associados à construção da rede, que costuma ser uma parte significativa dessa implantação", disse o secretário de telecomunicações do ministério, Maximiliano Martinhão.

Segundo estimativas do Ministério das Comunicações, as empresas podem conseguir um abatimento de quase 30% caso tenham seus projetos aprovados pelo modelo estipulado pelo governo, com essa desoneração de impostos.

3G

Para a rede 3G, por exemplo, a intenção do governo é de desonerar apenas a infraestrutura colocada nas áreas em que esse serviço ainda não existe para acelerar os investimentos em áreas mais remotas.

"O decreto fala sobre vencer diferenças regionais, de estimular a implantação de 3G onde não existe hoje, então vamos desonerar nessas localidades como forma de fomento. Detalharemos quais são essas áreas", afirmou Martinhão.

A pasta contabiliza 3.100 municípios brasileiros com acesso à rede 3G, mas outros 2.400 ainda precisam de receber a infraestrutura.

4G

Para a rede 4G, será obrigatório que 50% dos equipamentos e componentes sejam fabricados no Brasil e que outros 20% dos itens utilizados na instalação da rede tenham o certificado do MCT (Ministério de Ciência e Tecnologia) para comprovar que há tecnologia nacional.

O 4G, que oferece internet, em média, dez vezes mais rápida que o 3G, ainda está em fase inicial de implantação no país e, por isso, poderá receber isenção para instalação de infraestrutura em qualquer área do país, sem restrições.

FIBRA ÓTICA

No caso da fibra óptica, o governo vai exigir que as empresas que quiserem expandir sua infraestrutura no Sudeste e Sul --regiões mais ricas e com mais infraestrutura de telecomunicações-- também precisarão se comprometer a fazer investimentos nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.

A proporção desses investimentos, entretanto, também não foi divulgada ainda.

RENÚNCIA

A renúncia fiscal está prevista para superar R$ 3,8 bilhões --podendo chegar a R$ 6 bilhões ao longo do período de instalação dos equipamentos--, mas o governo espera ter um investimento adicional de R$ 16 bilhões a R$ 18 bilhões por parte das teles graças à implementação desses projetos.

O cálculo foi feito com base no investimento feito pelo setor em anos anteriores. Em 2011, o investimento total das teles no país foi de R$ 17 bilhões. No ano passado, R$ 25 bilhões.

"A gente criou uma janela de oportunidade, que não vai existir para sempre. As empresas tem que apresentar o projeto dentro do prazo, junho deste ano, para realizar até 2016. É uma medida de incentivo", disse o secretário de telecomunicações.

Para ele, esta é a hora de as empresas fazerem as contas. "Quem tem planos de curto e médio prazo precisa pensar: eu investiria naquela região em 2017, mas lá em 2017 não terei esse regime. Então pode ser mais interessante antecipar esse investimento", disse.

A Receita Federal deve publicar dentro de alguns dias uma instrução normativa tratando dos procedimentos tributários. O ministério destacou que essa publicação não é fundamental para adesão das empresas ao projeto --basta apenas a portaria com detalhes de como devem ser entregues esses planejamentos.

LEI DAS ANTENAS

Como ainda não foi aprovada no Congresso Nacional a Lei das Antenas, que dita normas para a instalação do equipamento no país, as operadoras podem encontrar dificuldades em conseguir as licenças necessárias para dar andamento aos projetos.

Isso porque, como essas regras hoje variam de região para região, as empresas muitas vezes não conseguem liberação da licença em tempo hábil.

O secretário do ministério, porém, disse que os projetos não deverão atrasar por causa dessas dificuldades. "Emperrar não vai. Tem um trâmite burocrático que operadoras já vencem há anos para implementar sua infraestrutura. Tenho certeza que esse marco facilitaria, mas não há risco de emperrar projetos", disse Martinhão.

Olhar Digital: Turista brasileiro poderá declarar bagagem via smartphone ou tablet


Receita Federal lançará aplicativo para facilitar o embarque 


Até o fim do ano, brasileiros em viagem ao exterior poderão declarar suas bagagens antes de voltar ao Brasil, com a ajuda de um aplicativo da Receita Federal para smartphones e tablets.

A novidade foi anunciada nesta segunda-feira, 18, pelo subsecretário de Arrecadação e Atendimento, Carlos Roberto Occaso, segundo a Agência Brasil.

Quando estiver no Brasil, o turista poderá ter as informações transmitidas à base de dados da Receita, o que facilitará todo o processo de desembarque.

O órgão já tem o aplicativo em versões para Android e iOS, mas atualmente ele só serve para consultas, que ajudam a avaliar a necessidade de se fazer a declaração de bagagem acompanhada. 

Bahia Notícias: Aeroporto de Salvador tem nova forma de acesso à internet



A partir desta segunda-feira (18), a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) torna disponível uma nova forma de acesso gratuito à internet sem fio. Nos 12 terminais onde o serviço é oferecido, inclusive o Aeroporto Internacional de Salvador, o passageiro cadastrado deverá entrar com a data e número do voo, assento e aeroporto de origem. As informações são solicitadas ao passageiro depois que ele seleciona a operadora por onde fará a navegação. A mudança também é válida para os passageiros em conexão que tenham vindo de terminais que ainda não oferecem o serviço. Além da capital baiana, o serviço de internet sem fio gratuita está disponível nos aeroportos de Manaus (AM), Pampulha e Confins (MG), Congonhas (SP), Curitiba (PR), Porto Alegre (RS), Fortaleza (CE), Natal (RN), Recife (PE), Santos Dumont e Galeão (RJ).


IDG Now!: Microsoft oferece capacitação em tecnologia para estudantes de nove Estados



Jovens poderão receber de 4 a 84 horas de treinamento gratuito em três etapas de aulas, num aumento gradativo de complexidade

A Microsoft Brasil, em parceria com instituições de ensino, governos e empresas de nove Estados, anuncia a abertura de inscrições para a 11ª edição do programa de capacitação para o mercado de tecnologia Students to Business - S2B. O objetivo é auxiliar jovens interessados em seguir carreira na área de TI a conquistar boas oportunidades no mercado. 

Os alunos poderão se capacitar em soluções Microsoft nas áreas de Infraestrutura de TI e Desenvolvimento de Softwares. Outras tecnologias serão ofertadas de acordo com a demanda de cada localidade. As inscrições estão abertas a partir de hoje (18) e vão até o dia 18/03 no site do programa.

O S2B vai atender alunos dos seguintes Estados: São Paulo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Ceará, Pernambuco, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás e Paraná. Os jovens participantes poderão receber de 4 a 84 horas de treinamento gratuito em três etapas de aulas, num aumento gradativo de complexidade. As aulas acontecerão nas unidades dos Centros de Inovação mantidos pela Microsoft e em instituições parceiras e a versão on-line estará disponível para estudantes de todo o País.

"Realizado no Brasil desde 2007, o Students to Business já impactou mais de 100 mil estudantes por meio de treinamentos online e presenciais, além de acesso gratuito a softwares Microsoft. Queremos colaborar com o desenvolvimento de jovens em todo o país. A mão-de-obra local em TI ainda é escassa e esta é uma iniciativa, que beneficia jovens estudantes preparando-os para o mercado de trabalho, assim como as empresas de TI, que podem contratá-los logo após o treinamento", diz Paulo Iudicibus, diretor de inovação da Microsoft Brasil.

Ao final do programa, os alunos são incentivados a dar continuidade à prática do conteúdo aprendido utilizando o computador pessoal, e assim conquistar uma certificação oficial. A iniciativa também conta com o apoio de empresas que demandam mão de obra especializada e que oferecem oportunidades de emprego ou estágio durante ou ao final da capacitação.

Codigo Fonte: Software produzido no Brasil ajuda na segurança de grandes multidões


Engenhão foi base de testes para o CrowdSim.

Com a proximidade de eventos que vão atrair grandes multidões, como as Olimpíadas e a Copa do mundo, a preocupação com a segurança em ambiente de grande aglomeração cresce bastante. Buscando aprimorar o planejamento de segurança nesses locais, pesquisadores brasileiros criaram um software que leva em conta os perfis de público para mapear a velocidade de deslocamento das pessoas, tempo gasto para esvaziar o ambiente e pontos de maior concentração tanto de normalidade quanto de emergência.

Chamado CrowdSim, o sistema reproduz virtualmente o local onde ocorre o evento, indicando a localização de portas, banheiros, lanchonetes, e faz previsões sobre o tempo de deslocamento do público, e também da porcentagem de pessoas que, ao término do evento, se dirige para a saída. As simulações são feitas levando em consideração o comportamento do público, que é diferente para cada tipo de evento.

O mapeamento simula diversos cenários e elabora o planejamento para diferentes situações, como tumultos e urgências para evacuar o local, além de servir para planejar alterações que deem maior conforto ao público.

O CrowdSim foi desenvolvido por pesquisadores do Laboratório de Simulação de Humanos Virtuais da faculdade de informática da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS). 

- A ideia é usar a simulação virtual do ambiente para exibir vídeos ao público com orientações de como e onde está a saída, o banheiro, a lanchonete e o serviço médico mais próximos de cada setor, e o que fazer em caso de incidentes. Pode-se usar o software antes de construir o ambiente, enquanto ele existe só em planta para orientar a construção. Depois do ambiente construído, para planejamento, para treinamento do setor de segurança e, depois, para alertar à população - afirma a coordenadora do projeto, Soraia Raupp.

O software foi testado no Estádio Olímpico João Havelange, o Engenhão, no Rio de Janeiro, enquanto o sistema era desenvolvido. O produto ainda não está à venda, pois vai passar por aprimoramentos, mas espera-se que custe até dez vezes menos que similares importados.

O CrowdSim é desenvolvido há cerca de um ano e meio , e possui recursos da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), que possui vínculo com o Ministério de Ciência e Tecnologia.

TI INSIDE: Governo regulamenta isenção de impostos para redes de telecomunicações



A presidência da República finalmente publicou nesta segunda, dia 18, o Decreto 7.921/2013. Trata-se da regulamentação do Regime Especial de Tributação do Programa Nacional de Banda Larga para Implantação de Redes de Telecomunicações (REPNBL-Redes), criado no ano passado pela Lei 12.715/2012. O decreto, cuja íntegra está disponível para download na homepage do site TELETIME, em essência estabelece o seguinte:

* Os benefícios destinam-se a projetos de implantação, ampliação ou modernização de redes de telecomunicações que suportem acesso à Internet em banda larga, incluídas estações terrenas satelitais;

* Os projetos que busquem os benefícios deverão ser apresentados ao Ministério das Comunicações até o dia 30 de junho de 2013;

* O Minicom estabelecerá como critérios para avaliação e enquadramento dos projetos aspectos que busquem reduzir as diferenças regionais; modernizem as redes de telecomunicações e elevar os padrões de qualidade propiciados aos usuários; e massifiquem o acesso às redes e aos serviços de telecomunicações que suportam acesso à Internet em banda larga. Note-se que pela redação dada, esses princípios são cumulativos, ou seja, devem ser cumpridos em sua totalidade;

* Projeto deve incluir equipamentos produzidos em PPB e desenvolvidos nacionalmente e não pode incluir serviços de manutenção, aluguel, comodato, arrendamento. Conforme prevê a lei, as obras de construção estão incluídas nos benefícios tributários;

* O Minicom estabelecerá os tipos específicos de redes de telecomunicações elegíveis ao REPNBL, bem como os percentuais mínimos para os equipamentos e componentes previstos no Decreto;

* O Decreto tem um longo detalhamento das regras tributárias aplicáveis, sobretudo em relação à convivência entre o REPNBL e outras regras de isenção existentes para a construção civil;

* Outro aspecto importante do Decreto é que ele estabelece o alcance da fiscalização a ser realizada pelo Ministério das Comunicações, Anatel e Receita Federal;

* As empresas habilitadas encaminharão semestralmente ao Ministério das Comunicações, a partir da data da habilitação do projeto, relatório de sua execução. Ao final do projeto, o Minicom publicará ato atestando a conclusão;

* O final da execução do projeto pressupõe a rede de telecomunicações implantada, ampliada ou modernizada de acordo com o projeto aprovado;

* Para subsidiar a análise dos projetos de que trata este decreto e a formulação e a avaliação da política nacional de telecomunicações, a Anatel terá que levantar e fornecer anualmente ao Ministério das Comunicações as informações georreferenciadas e as características técnicas da infraestrutura atualizada das redes dos serviços de telecomunicações de interesse coletivo;

* As redes de telecomunicações resultantes de projetos de implantação, ampliação ou modernização beneficiadas pelo REPNBL-Redes deverão ser compartilhadas, de acordo com as regras editadas pela Anatel e consideradas as diretrizes estabelecidas pelo Ministério das Comunicações. 

TI INSIDE: China ultrapassa EUA e se torna maior mercado mundial de smartphones e tablets



A China ultrapassou os Estados Unidos em número de dispositivos móveis ativos, equipados com os sistemas operacionais iOS, da Apple, e Android, do Google. Desse modo, já é possível afirmar que o país asiático possui a maior base de smartphones no mundo, conforme indica a empresa de pesquisas Flurry.

Em janeiro, dados do monitoramento mostravam os dois países praticamente empatados no número de smartphones e tablets, sendo 222 milhões nos EUA e 221 milhões na China. De acordo com medição feita nas últimas semanas, com projeção para os próximos 15 dias, a Flurry estima que no fim deste mês existirão 246 milhões desses aparelhos na China e 230 milhões nos EUA, marcando uma virada de mesa no maior mercado móvel do mundo. Cada um dos países possui, sozinho, mais de cinco vezes a base instalada no Reino Unido (43 milhões), que figura na terceira posição no ranking mundial.

Ainda de acordo com a consultoria, os EUA não devem recuperar a liderança dada a vasta diferença populacional entre os países. Enquanto o censo dos EUA indica uma população de 310 milhões de americanos, na China a população é de 1,3 bilhão de pessoas. O único país que pode ameaçar a liderança da China é a Índia, cuja população é de 1,2 bilhão de habitantes. O caminho, contudo, ainda é longo — a Índia possui apenas 19 milhões de dispositivos conectados ativos.

O Brasil aparece na 11ª colocação, também com 19 milhões de smartphones e tablets ativos. Embora não figure na listagem dos territórios com crescimento acelerado, o País está entre os 12 com maior aumento de aparelhos. Outro destaque sul-americano é a Colômbia, que registrou o índice mais acelerado de crescimento da base instalada de smartphones e tablets (278%), superior a qualquer outro país no mundo. O Chile também despontou, na sétima colocação, com 209% de aumento.

Segundo a Flurry, suas ferramentas são capazes de medir 2,4 bilhões de dispositivos por meio de dados de 275 aplicações em todo o mundo, ou 90% do total mundial de aparelhos móveis. 

INFO: Chips estão até em roupas de bebê


 
Incentivo no pulso: a pulseira da Nike tem um sensor 
que se conecta ao aplicativo para smartphones Nike . 
Ela conta as calorias perdidas nas atividades físicas 
e tem um programa de incentivos que permite 
estabelecer metas diárias para os exercícios. 
  - Preço: 150 dólares

Uma dificuldade comum enfrentada por pais de recém-nascidos é descobrir por que o bebê está chorando. O choro pode ser apenas para reclamar de fome ou sono, mas também pode indicar que há algo errado com a saúde da criança. Foi pensando nisso que a empresa americana de biomedicina Exmovere criou um macacão para bebês que evita preocupações desnecessárias. Por fora, o Exmobaby parece uma roupa normal.

A diferença está no seu tecido, que carrega uma série de sensores que medem a temperatura, os batimentos cardíacos do bebê e até reconhecem os padrões de movimento da criança, identificando, por exemplo, se ela está sofrendo de cólicas. A qualquer alteração captada pelos sensores, o macacão dispara um alerta via SMS para o smart­phone dos pais e do pediatra.

O Exmobaby, que está em fase final de aprovação pelos órgãos de saúde dos Estados Unidos, é um dos exemplos surpreendentes de um mercado apontado como a próxima grande febre tecnológica: os wearable devices (“aparelhos que podem ser vestidos”, numa tradução livre). Além de roupas e calçados, essa categoria inclui todo tipo de acessório que sempre esteve presente em nossa vida offline e que está ganhando novas funções por conter chips capazes de trocar informações com PCs e smartphones.

Uma prévia das novidades que deverão surgir nos próximos anos pôde ser vista no início de janeiro durante a Consumer Electronics Show, a maior feira de eletrônicos do mundo, realizada em Las Vegas. Empresas de diferentes partes do mundo mostraram produtos como relógios, roupas e tênis munidos de chips e sensores com as mais diversas funções.

Um dos destaques foi o Shine, da empresa americana Misfit Wearables, um sensor do tamanho de uma moeda de 25 centavos que calcula o esforço físico diário de uma pessoa. Ele pode ser colocado no bolso ou no tênis, ou usado como uma pulseira. O sensor tem indicadores de LED que vão se apagando à medida que a cota de exercícios diários é cumprida. “O grande desafio para esse mercado é criar aparelhos discretos, que não interfiram na rotina das pessoas”, afirma o vietnamita Sonny Vu, presidente da Misfit Wearables. O sócio de Vu é o americano John Sculley, que ficou conhecido por ter sido o presidente da Apple que demitiu Steve ­Jobs na década de 80.

Da ficção à realidade - Qualquer um que tenha assistido a filmes de James Bond sabe que o conceito por trás dos wearable devices não é novo. Relógios comunicadores e ternos equipados com eletrônicos são vistos no mundo da ficção há décadas. O que está fazendo a ficção virar realidade é o interesse de empresas de tecnologia, das pequenas às gigantes. O Google escolheu um par de óculos para debutar no mundo dos acessórios conectados.

Folha: Por privacidade, União Europeia anuncia que atacará termos de uso do Google

Por privacidade, União Europeia anuncia que atacará termos de uso do Google

As autoridades de proteção à privacidade da União Europeia anunciaram nesta segunda (18) que planejam agir contra o Google até a metade do ano, em função de suas normas de privacidade, que permitem que o serviço de buscas unifique dados de usuários de todas as suas subsidiárias, que variam do YouTube ao Gmail.

A decisão é o mais recente desdobramento de um conflito entre o gigante das buscas e as autoridades europeias de proteção da privacidade, que consideram as normas de privacidade adotadas em março pelo Google como "altamente arriscadas", ainda que não as tenham declarado ilegais.

As autoridades regulatórias consideram que unificar os dados de usuários de diferentes serviços pode representar risco severo para a privacidade individual.

No ano passado, o Google consolidou as 60 normas de privacidade de seus serviços individuais em uma norma unificada, combinando dados recolhidos sobre usuários de todos os seus serviços, que incluem o YouTube, Gmail e a rede social Google+. Os usuários não têm o direito de rejeitar essa unificação de dados.
Kimihiro Hoshino - 2.set.11/AFP 
 
Logotipo do Google na sede da empresa, nos EUA; 
Google é investigado por termos de uso na Europa 

Em outubro, as 27 autoridades nacionais de privacidade de dados da União Europeia deram ao Google um prazo de quatro meses para mudar de abordagem, mencionando 12 "recomendações práticas" para que a empresa alinhasse suas normas de privacidade às normas europeias.

Na segunda-feira, a autoridade francesa de proteção da privacidade, que no ano passado conduziu um inquérito inicial sobre as novas normas do gigante da tecnologia, anunciou que conduziria nova investigação, porque o Google ainda não havia atendido às suas preocupações.

"O Google não ofereceu nenhuma resposta precisa e efetiva", afirmou a CNIL, a autoridade regulatória francesa. "Nesse contexto, as autoridades europeias de proteção à privacidade têm o compromisso de agir e de continuar suas investigações. Portanto, propõem criar um grupo de trabalho, liderado pela CNIL, a fim de coordenar sua reação, que pode acontecer antes da metade do ano".

O Google afirmou ter respondido à CNIL em 8 de janeiro, listando medidas já tomadas para atender às queixas.

"Nós estamos engajados no processo com a CNIL, e continuaremos a fazê-lo", disse o porta-voz Al Verney.

TI INSIDE: Empresas brasileiras subestimam riscos à segurança de TI



As empresas brasileiras subestimam os riscos à TI, relacionados principalmente a falhas humanas ou crimes cibernéticos, segundo estudo feito com especialistas da Allianz Global Corporate & Specialty (AGCS), companhia de seguros especializada nos setores corporativo e industrial. Apenas 6% deles consideram que os clientes estão realmente cientes do cenário.

A tendência é observada também quanto a possibilidades de “apagões” de energia, o que afetaria de sobremaneiratodo o negócio. “A confiabilidade do fornecimento de energia vai diminuir no futuro por causa do envelhecimento da infraestrutura e da falta de investimentos substanciais", explica o chefe de pesquisa e desenvolvimento da AGCS, Michael Bruch. As consequências são muito maiores hoje do que há dez ou 15 anos, dada a elevada dependência das corporações em relação às tecnologias da informação e comunicações (TICs).

A pesquisa reuniu opiniões de 529 especialistas em seguros corporativos e industriais da Allianz sobre os riscos mais importantes que empresas em 28 países, de diferentes setores, podem enfrentar neste ano. Outro dado importante se refere à mão de obra especializada no Brasil. Segundo o estudo, o país deve enfrentar a escassez de profissionais qualificados e o envelhecimento da população, com 16,7% das respostas dos especialistas. Ambos os problemas estão entre os dez maiores riscos, ao contrário da média global.

Apesar dessas particularidades, o Brasil se iguala ao restante do mundo no que se refere aos três maiores riscos previstos para este ano: paralisação do negócio por falha na cadeia de suprimentos; desastres naturais, como enchentes; e incêndios e explosões. Para os especialistas, esse resultado está associado à globalização, nivelando as preocupações das companhias com atuação mundial. 

Folha de S.Paulo: Centenas de milhares fazem fila por novo aplicativo de e-mail


Mais de 800 mil pessoas estão aguardando para acessar um aplicativo para iPhone que tem como objetivo transformar sua experiência com e-mails ao auxiliá-las a alcançar a difícil "caixa de entrada zerada" - uma caixa de entrada completamente processada e vazia.

O aplicativo Mailbox, que foi lançado neste mês, está lentamente enviando convites para pessoas esperando na fila. A empolgação, de acordo com seus criadores, é testemunho de sua frustração com os arcaicos métodos para lidar com e-mails existentes.

Site do Mailbox, aplicativo de e-mail para iPhone 
que tem lista de espera. 

"A grande mudança é afastar-se de clientes de e-mail para plataformas móveis que são uma versão menor de um cliente de e-mails para desktops, e passar a adotar um cliente de e-mail para plataformas móveis focadas principalmente em torno de processamento e triagem", disse o presidente-executivo e co-fundador da empresa Orchestra, que criou o aplicativo, Gentry Underwood.

A capacidade de usar o modo "soneca" para um e-mail, o que significa adiá-lo para outro momento, seja mais tarde no dia, no fim de semana ou até a próxima semana, é uma das principais características do aplicativo.

"Queremos decidir 'preciso responder agora?', 'posso lidar com isso mais tarde?' ou 'devo me livrar disso e nunca lidar com isso de novo?'", disse ele.

O outro ponto forte é seu uso de gestos para arquivar, deletar e classificar rapidamente as mensagens, ou adicioná-las a listas, como "para ler" ou "para comprar".

INFO: Como será a internet móvel daqui a 5 anos



São Paulo - Em 2017, a internet móvel será mais rápida e vai ser muito usada para ver vídeos em smartphones. Veja essas e outras previsões da Cisco: 

Mundobit: Smartphone com tela transparente é apresentado e pode chegar às lojas este ano



Os smartphones com tela transparente podem estar mais perto de se tornarem realidade. A empresa taiwanesa Polytron divulgou um vídeo com um protótipo de vídeo eletrônico para chamar atenção de investidores.

A tela é feita de um produto chamado cristal líquido de polímero disperso (PDLC), que normalmente já é transparente, mas permite uso de corrente elétrica que se orientam e deixam a luz passar. A bateria e a câmera, por exemplo, são visíveis, como lembrou o site Physorg, mas isso poderia ser resolvido na versão comercial do modelo.

O Gizmodo faz uma pergunta mais pertinente sobre a real razão de um smartphone transparente e qual seria sua utilidade prática. Usuários que costumam digitar andando seriam beneficiados, já que seria possível ver a rua enquanto se caminha. A Polytron acredita que um modelo com esse vidro especial pode chegar ainda este ano. [Via Gizmodo]


CORREIO: Hackers transformam conta do Twitter do Burger King em McDonald's


Em um dos posts, eles se identificaram como membros do grupo ativista de hackers Lulz Security

A conta de Twitter da rede de fast-food Burger King foi hackeada nesta segunda-feira (18). Os invasores, além da ousadia de burlar a rede social, ainda transformaram inteiramente a aparência da conta da empresa. A logomarca e o plano de fundo foram alterados para promover o maior concorrente internacional do Burger King: o McDonald's.


Em um dos diversos posts que eles publicaram em nome da rede de lanchonetes, os hackers se identificaram como membros da Lulz Security (LulzSec), um grupo ativista da Internet que já foi responsável por diversos ataques - incluindo o roubo de mais de 1 milhão de contas de usuários da Sony em 2011. Nessa ocasião, dados como nomes, datas de nascimento, endereços e números de telefones foram publicados pelo LulzSec.