quinta-feira, 17 de outubro de 2013

IDG Now!: Leis específicas atropelam o Marco Civil da Internet




Um dos pontos mais relevantes do Marco Civil da Internet, ao proteger os direitos dos internautas e determinar os deveres dos provedores de conexão e conteúdo, é estabelecer os regimes de armazenamento e fornecimento de dados gerados pelos internautas quando navegam. A intenção é ser o fiel da balança entre a privacidade dos usuários e as condições necessárias à investigação de delitos.


Mas enquanto o projeto tramita na Câmara dos Deputados em regime de urgência, devendo ir a votação agora no fim do mês para não trancar a pauta, outras leis se adiantaram quanto a temas como a guarda e o acesso de dados cadastrais e de logs de conexão, além de prazos para o fornecimento de informações às autoridades policiais.

Publicada no Diário Oficial da União em 05 de agosto de 2013, e em vigor desde o dia 19 de setembro do mesmo ano, a Nova Lei das Organizações Criminosas, número 12.850/13, em seu artigo 15, permite aos Delegados de Polícia e ao Ministério Público acesso, independentemente de autorização judicial, aos dados cadastrais do investigado. Quais dados são esses? Os que informem exclusivamente a qualificação pessoal, a filiação e o endereço mantidos pela Justiça Eleitoral, empresas telefônicas, instituições financeiras, provedores de internet e administradoras de cartão de crédito.

A mesma Lei de Organizações Criminosas estabelece, em seu artigo 17, que as concessionárias de telefonia fixa ou móvel deverão manter, pelo prazo de 5 (cinco) anos, à disposição das autoridades mencionadas no artigo 15, registros de identificação dos números dos terminais de origem e de destino das ligações telefônicas internacionais, interurbanas e locais. No entendimento de alguns juristas, o acesso previsto a esses dados também independe de autorização judicial e deve ser feito de maneira direta e permanente.

Pelo texto do Marco Civil, os dados cadastrais são protegidos e só poderão ser associadas aos registros de conexão ou aos registros de acesso a serviços de Internet mediante ordem judicial. Cabe ao juiz decidir, de acordo com as diretrizes estabelecidas pelo Marco Civil, quando a identidade do usuário pode ser conectadas às suas práticas de acesso online.

E nesta quarta-feira, 16 de outubro, a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) aprovou o projeto de lei do Senado (PLS 494/2008), de iniciativa da CPI da Pedofilia, que disciplina a preservação de dados de usuários da internet e a transferência de informações aos órgãos de investigação policial. A proposta, que ainda será discutida no Plenário da casa, obriga provedores de internet e empresas de telecomunicações situados no Brasil a manterem dados cadastrais e de conexão de seus usuários por pelo menos três anos, e os provedores de conteúdo e serviço por seis meses. Também torna obrigatória a exigência de dados mínimos de identificação de todo destinatário de um endereço de IP. E determina os prazos máximos para respostas aos requerimentos de investigação criminal e instrução processual: duas horas, se houver risco iminente à vida; 12 horas, quando houver risco à vida; e três dias, nos demais casos.

Pelo texto do Marco Civil, os registros de acesso a serviços de Internet não possuem armazenamento obrigatório. Nenhum site, blog ou outros provedores de serviços de internet precisam armazená-los. Mas o provedor de serviços de Internet (sites, blogs, redes sociais, etc) que desejar fazê-lo, deve informar o usuário a esse respeito, que deve concordar a respeito desse armazenamento. Deve ser informado ao usuário também o período de conservação desses registros.

Também segundo o Marco Civil, todas as informações que constam em um registro de conexão (data, hora, fuso horário e IP) são anônimas, e a guarda desses registros de conexão é obrigatória para os provedores de acesso pelo período mínimo de um ano (mesmo tempo determinado no texto do novo regulamento do Serviço de Comunicação Multimídia).

Como se vê, a aprovação de uma lei que defina expressamente a privacidade do internauta como direito e garantia fundamental, regulamentando a Constituição Federal, como costuma se referir ao Marco Civil o Perito e Advogado especializado em Direito Digital José Antonio Milagre, é urgente.

Fonte: "Leis específicas atropelam o Marco Civil da Internet | IDG Now!." IDG Now! - Notícias de tecnologia, internet, segurança, mercado, telecom e carreira. http://idgnow.uol.com.br/blog/circuito/2013/10/16/leis-especificas-atropelam-o-marco-civil-da-internet/ (accessed October 17, 2013).

COMPUTERWORLD: Brasil tem 80 parques tecnológicos para apoiar P&D de empresas




O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) lançou ontem (15/10) uma análise do cenário atual dos parques tecnológicos brasileiros. Intitulado Estudo de Projetos de Alta Complexidade – Indicadores de Parques Tecnológicos, o documento avaliou dados de 80 iniciativas em diversos estágios, a partir de consulta a gestores das unidades em diversas localidades do país. 

O estudo foi divulgado na abertura do 23º Seminário Nacional de Parques Tecnológicos e Incubadoras de Empresas e da 30ª Conferência Mundial da Associação Internacional de Parques Científicos e Áreas de Inovação, em Recife, com presença do o ministro Marco Antonio Raupp. É fruto da parceria entre a Secretaria de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do ministério (Setec/MCTI) e o Centro de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Universidade de Brasília (CDT/UnB).

A pesquisa avaliou os parques pelos critérios de distribuição geográfica, estágio atual de desenvolvimento, quantidade de empresas instaladas, número de empregos gerados, fontes de recursos e áreas de atuação.

Segundo o estudo, 39,7% das 939 empresas instaladas nos parques que responderam ao questionário estão situadas na região Sul (373), enquanto 32,3% ficam no Nordeste (303) e 24,5% no Sudeste (230). Juntas, as regiões Centro-Oeste e Norte abrigam 33 empresas (3,5% do total).

Até junho de 2013, essas iniciativas geraram 32,2 mil empregos, distribuídos entre institutos de pesquisa (1,7 mil), gestão das próprias estruturas (531) e iniciativa privada (29,9 mil).

Do total de empregos nas empresas, aproximadamente 13,5% envolvem mestres (2,9 mil) e doutores (1 mil). Para o secretário Prata, o indicativo contrasta com o universo empresarial brasileiro, cujo quadro de colaboradores tem participação menos expressiva de profissionais de tal nível educacional.

Concentração regional

Dos 80 parques tecnológicos analisados, 84% se encontram nas regiões Sul (34) e Sudeste (33), em diversas fases de desenvolvimento. O Nordeste tem quatro em operação e dois em implantação. Juntos, Centro-Oeste e Norte têm sete empreendimentos, nenhum em operação.

O relatório enfatiza a necessidade de promover o surgimento de habitats de inovação em áreas menos desenvolvidas, para explorar suas vantagens competitivas e apoiar setores da economia com maior valor agregado. Diante disso, editais do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI) e da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep/MCTI) direcionam 30% dos recursos para Norte, Nordeste e Centro-Oeste.

O esforço conjunto das três esferas do governo e da iniciativa privada se faz presente nas três fases de desenvolvimento, embora a contribuição de cada fonte varie de acordo com o momento. O governo federal investiu 54% do total durante a etapa de projeto. No período de implantação, as esferas estadual e municipal se responsabilizaram por 92% dos recursos. Quando os parques entraram em operação, a iniciativa privada tomou frente, com 55% dos recursos.

Se somados os valores gastos nas três fases, o aporte federal de R$ 1,2 bilhão levou estados e municípios a fornecerem R$ 2,4 bilhões e empresas a aplicarem R$ 2,1 bilhões. 

Quanto às áreas de atuação, o maior número de citações recaiu sobre tecnologias da informação e da comunicação (TICs), energia, biotecnologia, saúde, petróleo e gás natural e telecomunicações. Segundo o relatório, a diversidade se associa a características específicas de cada região, como indústria aeronáutica e espacial, agronegócio e meio ambiente. 

Fonte: "Brasil tem 80 parques tecnológicos para apoiar P&D de empresas - COMPUTERWORLD." Portal sobre tecnologia da informação e telecomunicações - COMPUTERWORLD. http://computerworld.uol.com.br/tecnologia/2013/10/16/brasil-tem-80-parques-tecnologicos-para-apoiar-p-d-de-empresas/ (accessed October 17, 2013).

Convergência Digital: Redes do governo terão caráter de ‘segurança nacional’ para evitar licitação



As redes de comunicações do governo vão ser tratadas como questão de segurança nacional e será esse o caminho legal para a contratação direta da Telebras, por exemplo, para fornecer o serviço aos órgãos públicos. A ideia já fora sugerida no desenho original do Plano Nacional de Banda Larga e foi recuperada por conta das denúncias de espionagem.

Daí que o Decreto que estabelece a reestruturação das redes, bem como a obrigação de que os órgãos da administração federal utilizem o ‘e-mail seguro’ do Serpro, tenha que passar primeiro pelo Conselho de Defesa Nacional, como explicou nesta quarta-feira, 16/10, o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo. 

“Chegamos a sugerir que a parte que não precisa passar pelo Conselho de Defesa Nacional fosse assinada antes, mas saíra tudo junto. Segundo a Casa Civil, o Conselho vai tratar desse assunto ainda nesta semana”, afirmou o ministro, após participar de audiência pública sobre a Lei das Antenas na comissão especial da Câmara que discute o projeto.

É a mesma lógica que dispensou de licitação o uso da Telebras na operação do satélite geoestacionário – projeto compartilhado com o Ministério da Defesa. Ou seja, pela possibilidade aberta pelo artigo 24 da Lei 8.666/93, que dispensa o procedimento “quando houver possibilidade de comprometimento da segurança nacional”. 

Cautelosamente, o secretário de Telecomunicações do Minicom, Maximiliano Martinhão, ressaltou que “neste momento esse tratamento será dado somente às comunicações de dados, ficando telefonia fixa e móvel de fora”. Em 2010, quando a Telebras foi reestruturada, as operadoras já se queixavam da possibilidade de o governo deixar de contratar os serviços privados.

Fonte: Grossmann , Luís Osvaldo . "Redes do governo terão caráter de ‘segurança nacional’ para evitar licitação - Convergência Digital - Telecom." Convergência Digital. http://convergenciadigital.uol.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=35175&sid=8#.Ul_eu1DBOz4 (accessed October 17, 2013).

Olhar Digital: Internet brasileira fica mais rápida, mas ainda é a 80ª na média global



Entre abril e junho, o Brasil apresentou velocidade média de 2,4 Mbps de conexão à internet e ficou em 80º no ranking em que a média global é 3,3 Mbps. Apesar da má colocação, o acesso ficou 15% mais rápido em relação ao mesmo período do ano passado. Na América Latina, a média variou de 3,6 Mbps, no México, a 0,9 Mbps, na Bolívia, único país com taxa inferior a 1 Mbps. 

No que diz respeito à média de picos de conexão, o Brasil atingiu 18,7 Mbps, crescimento de 25% em relação a 2012, ficando na 71ª posição no comparativo entre 129 países. Muito distante de Hong Kong, que apresentou o pico mais elevado, com 65,1 Mbps. 

Os números foram divulgados nesta quarta-feira pela empresa de pesquisas Akamai. O estudo considera países que tenham mais de 25 mil endereços de IP conectados à rede da companhia e também segmenta a análise por regiões – Américas, Ásia-Pacífico e EMEA (Europa, Oriente Médio e África). 

O relatório verificou que nas Américas apenas cinco países trafegam a uma velocidade superior a 10 Mbps (alta banda larga): EUA (com taxa de adoção de 24%), Canadá (20%), México (1%), Brasil (0,7%) e Argentina (0,4%). 

“A partir do relatório é possível perceber que metade de todas as conexões que trafegaram em nossa plataforma ocorreram em velocidades superiores a 4 Mbps, o que representa um aumento de 25% desde o primeiro trimestre de 2012", afirma Jonas Silva, diretor de Canais e Programas da Akamai para América Latina. 

Banda larga móvel

A média de velocidade de conexão dos provedores móveis analisados variou de 9,7 Mbps até 0,5 Mbps, no período. Onze deles mostraram velocidade média na faixa de banda larga (4 Mbps) e outros 62 entregaram conexão média entre 1 e 4 Mbps. No Brasil, a velocidade média foi de 1,3 Mbps.

Fonte: "Olhar Digital: Internet brasileira fica mais rápida, mas ainda é a 80ª na média global." Olhar Digital: O futuro passa primeiro aqui. http://olhardigital.uol.com.br/noticia/38272/38272 (accessed October 17, 2013).

R7: Governo inclui tablets em programa Minha Casa Melhor



SÃO PAULO (Reuters) - O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou nesta quarta-feira a ampliação da lista de produtos que podem ser comprados no âmbito do programa Minha Casa Melhor, com a inclusão de itens como tablet, forno de microondas, móveis para cozinha e estante ou rack.

Foi definido preço máximo de 800 reais para tablets, 350 reais para microondas, 600 reais para móveis para cozinha e 350 reais para estante ou rack. As mudanças entram em vigor nesta quinta-feira.

Segundo comunicado, a inclusão desses itens atende a demanda por novos produtos dos beneficiários do programa. O CMN aprovou também alteração nos limites de valor para compra de produtos que já estavam na lista.

Com isso, o preço para compra de máquina de lavar passou de 850 para 1.100 reais; da cama de solteiro, berço ou cama-box de solteiro, de 320 para 400 reais; de mesa com cadeira, de 300 para 400 reais; de sofás, de 375 para 600 reais e de guarda-roupas, de 380 para 700 reais.

A linha de crédito do Minha Casa Melhor, operada pela Caixa Econômica Federal, continua em 5 mil reais, e as demais condições do programa também não serão alteradas.

Fonte: "Governo inclui tablets em programa Minha Casa Melhor - Tecnologia - R7." Notícias – Brasil, mundo, saúde, educação, empregos e mais – R7. http://noticias.r7.com/tecnologia-e-ciencia/noticias/governo-inclui-tablets-em-programa-minha-casa-melhor-20131017.html (accessed October 17, 2013). 

CIO: Três regras para obter o melhor desempenho na nuvem



A computação em nuvem e o alto desempenho deveriam andar de mãos dadas. No entanto, tenho visto muitas implementações de nuvem com os principais problemas de desempenho. Essas questões poderiam ser facilmente evitadas com uma boa dose de planejamento.

O que acontece, via de regra, é que as empresas que adotam sistemas baseados na nuvem não pensam muito sobre desempenho. Geralmente estão mais ocupadas com outros aspectos e benefícios da nuvem, como provisionamento e elasticidade.

Para obter o melhor desempenho, as empresas que se deslocam para as plataformas de computação em nuvem - pública ou privada - devem considerar estas três regras.

Regra 1: A rede deve ser capaz de manter o desempenho da nuvem

As empresas que movem aplicações e dados para a nuvem, ou que constroem novos sistemas em plataformas baseadas em nuvem, muitas vezes não consideram a infraestrutura de rede. Ao confiar nos sistemas que estão ligados através da rede, a rede é tudo. Redes lentas significam sistemas lentos e um desempenho ruim.

Regra 2: Aplicativos não otimizados para plataformas baseadas em cloud raramente têm bom desempenho 

Muitas empresas e profissionais de TI acreditam que podem pegarum aplicativo desenvolvido para rodar em uma plataforma local tradicional e colocá-lo em uma nuvem pública, sem uma quantidade significativa de redesign, e tudo vai acabar bem. Mas como podem os aplicativos não otimizados para plataformas baseadas em nuvem serem executados minimamente bem nelas? Os resultados, quase sempre, são maiores custos operacionais e desempenho inferior.

Regra 3: Considere os dados 

A maneira pela qual os dados são ligados à aplicação é muito importante para o desempenho na computação de nuvem. Dados que estão intimamente ligados ao aplicativo podem não ser capazes de tirar proveito de muitos recursos para melhorar o desempenho de nuvens públicas. Você deve colocar os dados em seu próprio domínio para fornecer alternativas para um desempenho melhor, bem como a oportunidade de reduzir os custos.

Essas três regras não são complexas ou esgotam o assunto. Os conceitos são baseados nos princípios mais antigos. Em outras palavras, quanto mais as coisas mudam, mais elas permanecem as mesmas.

Fonte: Linthicum, David . "Três regras para obter o melhor desempenho na nuvem - CIO." CIO - Gestão, estratégias e negócios em TI para lí­deres corporativos. http://cio.uol.com.br/tecnologia/2013/10/16/tres-regras-para-obter-o-melhor-desempenho-na-nuvem/ (accessed October 17, 2013). 

G1: Grupos que atuam em protestos postam supostos dados de políticos



Anonymous e Black Blocs vazaram supostos dados de Paes, Dilma e Lula.
Informações foram postadas no Facebook e no site de um dos grupos.



Os grupos Anonymous e Black Blocs, cujos ativistas participaram de vários protestos, divulgaram, nesta quarta-feira (16), supostos dados pessoais de vários políticos e personalidades brasileiras. O vazamento das supostas informações ocorreu após as manifestações de terça (15) seguidas de atos de vandalismo e detenções no Centro do Rio de Janeiro.

O Anonymous divulgou supostos dados do prefeito do Rio, Eduardo Paes. Segundo texto divulgado pelo grupo, a ação é “resposta à brutalidade policial observada durante os protestos”.

Os dados mostram CPF, e-mail, endereços, telefones e empresas ligadas ao prefeito.

O grupo já havia divulgado anteriormente, no mesmo site, supostos dados do governador Sérgio Cabral e do secretário de Segurança Pública (SSP-RJ), José Mariano Beltrame.

O site ainda mantém supostos dados de personalidades como os ex-jogadores Ronaldo e Pelé.

O grupo Black Bloc postou, em seu perfil no site de relacionamentos Facebook, listas com supostos dados pessoais de políticos. Os últimos foram da presidente Dilma Rousseff e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O site mantém links para supostos dados do prefeito do Rio, Eduardo Paes; do ministro do Esporte, Aldo Rebelo; do presidente do Senado, Renan Calheiros; além de Aécio Neves e Marina Silva, entre outros.

Entre as informações divulgadas estão endereço residencial, telefones, CPF, identidade, bens pessoais e até saldo em conta bancária e de investimentos.


Fonte: "G1 - Grupos que atuam em protestos postam supostos dados de políticos - notícias em Tecnologia e Games." G1 - O portal de notícias da Globo . http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2013/10/grupos-que-atuam-em-protestos-postam-supostos-dados-de-politicos.html (accessed October 17, 2013). 




Gizmodo: Como vamos comandar a tecnologia do futuro com a mente



Há um sério problema entre a mente dos humanos e das máquinas: elas não conseguem interagir diretamente uma com a outra. Nós precisamos usar nossas mãos, teclado e mouse para emitir comandos aos nossos servos robotizados, e eles só podem responder por meios sensoriais. Mas podemos fazer melhor: podemos usar nossas mentes para tanto. Na verdade, já usamos.

Em cada minuto do dia, seja acordado ou dormindo, seu cérebro dispara milhões de minúsculas cargas elétricas entre os neurônios, à medida que processa seus pensamentos e sensações. Cada um destes pensamentos ativa diferentes regiões do cérebro em padrões específicos, que podem ser detectados através do seu crânio e couro cabeludo por meio de um eletroencefalograma (EEG).

O EEG tem o potencial de mudar radicalmente as nossas interações com máquinas, dando-nos uma espécie de telepatia digital com tudo: desde brinquedos para crianças até equipamentos militares. Considere este o primeiro passo rumo à singularidade.


O que é EEG, e como ele funciona?

Em 1875, descobriu-se que o cérebros funcionava com sinais elétricos. O médico britânico Richard Caton abriu pela primeira vez os crânios de animais, pressionou dois eletrodos de um galvanômetro em seus córtices cerebrais, e detectou impulsos elétricos. Esta descoberta desencadeou um enorme interesse no cérebro até que, em 1924, o neurologista alemão Hans Berger inventou o primeiro eletroencefalograma do mundo.

Para entender como funciona um EEG, você precisa entender as ondas cerebrais. Em resumo, a carga elétrica do cérebro é o resultado do movimento de bilhões de partículas eletricamente carregadas através das membranas de células. São íons de sódio, potássio, cálcio e cloreto. Eles são ativamente bombeados através das membranas de cada neurônio, que geram oscilações perceptíveis no estado elétrico global do cérebro.

Isto provoca um efeito cascata, em que um neurônio bombeia íons para seu vizinho, fazendo-o se ativar e bombear íons para seu vizinho, que ativará um terceiro neurônio, e assim por diante. O fluxo de íons é semelhante ao movimento ondulatório do som, e o padrão de neurônios disparando muitas vezes se assemelha ao movimento de ondas do oceano – daí o termo “ondas cerebrais”. E uma vez que estas ondas transportam cargas elétricas, elas podem ser medidas por um voltímetro – é ele que gera a leitura do EEG.

O tipo (ou forma) da onda cerebral depende do estado do cérebro em si. Quando você está em sono profundo, o cérebro forma as ondas delta: elas ocorrem cerca de quatro vezes por segundo. O sono leve gera ondas teta, ligeiramente mais rápidas, que surgem cerca de seis vezes por segundo. As ondas alfa só ocorrem quando você está acordado, mas relaxado, cerca de 10 vezes por segundo. Mas quando você está focado e atento, seu cérebro cria ondas beta, até 40 vezes por segundo. Estes não são eventos mutuamente exclusivos: o cérebro produz rotineiramente uma harmonia de ondas, mas uma delas sempre domina.

Para coletar esses dados elétricos, os médicos usam um EEG convencional. Isto envolve afixar um grande número de eletrodos (cerca de 19) no couro cabeludo do paciente, utilizando um gel ou pasta condutora. Os cabos podem ser colocados individualmente, ou fixados em um capacete, o que é mais prático. Em seguida, estes eletrodos analisam, milhares de vezes por segundo, a atividade elétrica do couro cabeludo (até 50 kHz em algumas aplicações clínicas) e registram quaisquer impulsos que detectarem. Os impulsos captados por esses eletrodos geralmente são muito fracos, por isso o sinal primeiro é desviado para um amplificador de 100 dB (que amplia o sinal em 100.000 vezes), para então ser exibido e interpretado.

Lendo a mente por diversão (e dinheiro).

O cérebro humano é um órgão imensamente complexo, e a maioria de suas funções ainda permanecem um mistério para a ciência médica. Mas enquanto o EEG só exibe as oscilações globais de atividade cerebral, ela ainda é uma ferramenta médica valiosa, e um produto de consumo cada vez mais popular.

O EEG se tornou um recurso fundamental para o diagnóstico de vários distúrbios neurológicos, tais como a epilepsia; quem sofre com isso faz o EEG mostrar uma leitura fora do normal. Além disso, o EEG é rotineiramente usado para determinar o nível de coma de um paciente (assim como existem diferentes profundidades do sono, existem diferentes níveis de coma); ou se um paciente realmente sofreu morte cerebral.

E graças a avanços técnicos recentes, que reduziram o número de conexões necessárias de quase 20 para até uma, a tecnologia EEG cresceu rapidamente – inclusive fora da comunidade médica. Cada vez mais, ela entra no mercado de eletrônicos de consumo. Dispositivos como o Neurosky Mindwave, o Emotiv EPOC, o Interaxon Muse e até o Necomimi Brainwave Cat Ears realizam as mesmas tarefas básicas dos seus correspondentes hospitalares (ainda que de forma bem menos refinada), e transformam a mistura de ondas cerebrais em comandos. O Necomimi, por exemplo, são orelhas de gato que respondem ao seu humor: elas ficam apontadas para cima em picos de ondas beta, mas abaixam quando as ondas alfa dominam.



A singularidade por EEG

Atualmente, a tecnologia EEG para consumidores só consegue controlar carros de autorama e orelhas de gato. No entanto, à medida que avançamos em entender as funções cerebrais, mais o EEG pode se tornar o principal método de interface homem-máquina. E os usos em potencial nas próximas décadas são quase ilimitados.

Pessoas que sofrem de paralisia, esclerose lateral amiotrófica, síndrome do encarceramento, ou qualquer outro problema debilitante terão um maior grau de independência e melhor qualidade de vida. Afinal, eles podem controlar a Internet das coisas sem ter que manipulá-las fisicamente. Amputados serão capazes de controlar as suas próteses assim como antes: por instinto e pensamento.

E não são apenas próteses de membros individuais. Com o desenvolvimento de sistemas de comando e controle adequados, o EEG poderia, pelo menos em tese, ser usado ​​para manipular próteses de corpo inteiro. Com base em comandos mentais, o usuário comandaria um robô inteiro, por exemplo. Estamos falando de ciborgues do mangá Ghost in the Shell, ou mesmo entidades remotas de Avatar – sem a necessidade de conexões ao crânio como em Matrix.

O potencial também é grande em aplicações militares e de segurança. Estes sistemas podem ser integrados em um monitor de saúde para manter o controle sobre seus estados mentais, além de batimentos cardíacos, temperatura corporal e outros sinais vitais. O EEG também se mostrou promissor como um meio de diagnóstico de TEPT (transtorno de estresse pós-traumático). Ele poderia até mesmo ser usado para auxiliar em interrogatórios policiais, como um detector de mentiras do século XXI. Por outro lado, ele também pode ser mal utilizado se pesar no lado preventivo, acusando qualquer pessoa com ondas beta elevadas.

Independentemente dos possíveis problemas, o EEG tem o potencial de melhorar drasticamente nossas vidas. Nós só precisamos encontrar as melhores formas de usá-lo. 

Fonte: Tarantola, Andrew . "Como vamos comandar a tecnologia do futuro com a mente ." Gizmodo Brasil | Tech Lovers . http://gizmodo.uol.com.br/giz-explica-mente-eeg/ (accessed October 17, 2013).

IDG Now!: Senado defende maior rigor contra pedofilia na internet




Proposta aprovada hoje na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania e encaminhada para votação em plenário propõe guarda de dados cadastrais e de conexão por três anos

A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) deu mais um passo, nesta quarta-feira (16/10), para acelerar as ações de repressão a crimes sexuais contra crianças e adolescentes praticados pela internet, ao aprovar o projeto de lei 494/2008, de iniciativa da CPI da Pedofilia, que disciplina a preservação de dados de usuários da internet e a transferência de informações aos órgãos de investigação policial.

A proposta obriga provedores de internet e empresas de telecomunicações situados no Brasil a manterem dados cadastrais e de conexão de seus usuários por pelo menos três anos. Já os fornecedores de serviço de conteúdo ou serviços interativos, como empresas de redes sociais, ficam obrigados a armazenar os dados por seis meses. E determina prazos máximos para resposta aos requerimentos de investigação criminal e instrução processual: duas horas, se houver risco iminente à vida; 12 horas, quando houver risco à vida; e três dias, nos demais casos.

"Os dados não eram fornecidos às autoridades policiais e judiciárias. As empresas de telefonia levavam seis, oito meses para dar uma resposta. Com a lei, vamos ter aquilo que precisamos para proteger nossas crianças", comentou o senador Magno Malta (PR-ES), que presidiu a CPI da Pedofilia e relatou o PLS 494/2008.

O projeto torna obrigatória ainda a exigência de dados mínimos de identificação de todo destinatário de um endereço de Internet Protocol (IP).

Durante os trabalhos da comissão, os parlamentares constataram a necessidade de instituir mecanismos legais para assegurar o armazenamento e o acesso rápido a informações sobre os criminosos. E foi além. O PLS 494/2008 também exige maior participação das empresas prestadoras de serviço de internet no combate à pedofilia. De acordo com o texto, elas deverão entrar em contato com a polícia e o Ministério Público assim que tomarem conhecimento da prática de crime sexual contra criança e adolescente pela internet, preservando as evidências por até 180 dias. Essa providência já havia sido prevista, inclusive, em termo cooperação celebrado, no âmbito da CPI, entre o Ministério Público Federal, as empresas de telecomunicações e provedores de acesso à internet.

Inicialmente, Magno Malta havia acolhido apenas duas das três emendas ao PLS 494/2008 aprovadas pela Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT). Graças a destaque para votação em separado apresentado pelo senador Aloysio Nunes (PSDB-SP), foi aprovada pela CCJ e agregada à proposta a emenda rejeitada pelo relator, que exigia autorização judicial para requisição de transferência de dados cadastrais e de conexão à autoridade policial ou ao Ministério Público.

"A emenda pretende corrigir um equívoco trazido pelo projeto, por afronta ao direito constitucional da intimidade e da privacidade", argumentou Aloysio na defesa da emenda da CCT.

O senador Pedro Taques (PDT-MT) também atuou como relator da matéria e acolheu emenda apresentada pelo senador Humberto Costa (PT-PE) para harmonizá-la com a legislação que trata da lavagem de dinheiro, do crime organizado e do inquérito policial.

O PLS 494/2008 também dispõe sobre infrações administrativas a que estarão sujeitos os fornecedores de serviços de telefonia e de internet que não atenderem às disposições ali previstas. A matéria vai, agora, ser discutida e votada pelo Plenário do Senado.

Fonte: "Senado defende maior rigor contra pedofilia na internet - IDG Now!." IDG Now! - Notícias de tecnologia, internet, segurança, mercado, telecom e carreira. http://idgnow.uol.com.br/internet/2013/10/16/senado-defende-maior-rigor-contra-pedofilia-na-internet/ (accessed October 17, 2013).


G1: Finlândia cria tecnologia que envia dados apenas com toque em tela



Sistema usa NFC, utilizado em pagamentos móveis por celulares.
Mecanismo pode transferir arquivos para anéis, pulseiras ou óculos.


O Centro de Pesquisa Tecnológica da Finlândia (VTT) apresentou nesta quarta-feira (16) uma nova tecnologia que permite, a partir de um pequeno dispositivo, transmitir dados de um terminal tátil para outro com apenas um toque na tela.

Com o inTouch, baseado no protocolo NFC (Near Field Communication), usado para pagamentos móveis com celulares, é possível compartilhar de forma simples fotos, vídeos e qualquer arquivo eletrônico entre smartphones, tablets e aparelhos que tenham telas sensíveis ao toque.

O inTouch funciona assim: ao tocar em um arquivo com dois dedos, surge na tela um ícone que permite copiar esse documento em um chip previamente instalado no objeto que o usuário esteja usando, que pode ser um anel, uma pulseira, um óculos ou até uma unha postiça.

Quando o usuário toca na tela do outro terminal, aparece nela outro ícone com o qual se pode copiar de forma automática o arquivo do chip oculto, que funcionaria como um USB sem fio.

"Esta nova solução tecnológica é um primeiro passo rumo a um futuro próximo no qual vários objetos poderão atuar de forma interativa e estar conectadas à nuvem", explicou o VTT em comunicado.

O centro de pesquisa finlandês apresentou a solicitação de patente de sua tecnologia e gravou um vídeo, que pode ser visto no YouTube, no qual demonstra seu funcionamento com dois protótipos (um anel e uma pulseira).

Os responsáveis do VTT já começaram entrar em contato com empresas para buscar sócios interessados na comercialização do novo sistema.

Conforme explicou a empresa, a tecnologia inTouch pode ser utilizada em um futuro próximo nos setores automobilísticos, eletrônico, logístico, de telecomunicações e, até mesmo, no de saúde.

Fonte: "G1 - Finlândia cria tecnologia que envia dados apenas com toque em tela - notícias em Tecnologia e Games." G1 - O portal de notícias da Globo . http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2013/10/finlandia-cria-tecnologia-que-envia-dados-apenas-com-toque-em-tela.html (accessed October 17, 2013).

Olhar Digital: Jogos dominam ranking dos principais apps do mundo



Os jogos são - de longe - os aplicativos que mais fazem sucesso nas lojas móveis de Apple, Google e Amazon, como mostra um levantamento global realizado pela Distimo. A empresa ranqueou apps mais baixados e os que renderam mais no mês de setembro.

No top 5 entre os gratuitos na App Store da Apple, três são jogos: Candy Crush Saga, em 2º, Deer Hunter 2014, em 3º, e Despiscable Me: Minion Rush, em 4º. Em 1º ficou o YouTube e, em 5º, o Facebook.

Na Google Play consta somente o Candy Crush (3º) como representante dos jogos. O restante é composto por Facebook (1º), WhatsApp (2º), Line (4º) e Skype (5º). Mas na Appstore da Amazon todos são games: Despiscable Me, Guess What?, Angry Birds Star Wars II, Baby Care & Baby Hospital e What The Riddle?.

Os jogos também dominam o ranking dos pagos. Na App Store, Angry Birds Star Wars II, Minecraft, Asphalt 8: Airborne e Infinity Blade III estão à frente do PicPlayPost - o único que não é jogo.

Mais uma vez, na Google Play há somente um jogável: Minecraft (2º). Os outros são utilitários - dois de segurança: SwiftKey Keyboard (1º), Titanium Backup (3º), Nova Launcher Prime (4º) e Poweramp Full Version Unlocker (5º).

Na Amazon, porém, todos são games: Minecraft, Angry Birds Star Wars II, Plants vs. Zombies, Wreck-It Ralph e Survivalcraft.

Entre os mais rentáveis de Apple e Google apenas um app não é jogável, o Line, mensageiro instantâneo que segura a 5ª posição na Google Play. Clash of Clans, Candy Crush, Hay Day, Puzzle & Dragons, Pet Rescue, Line Pokopang e 몬스터 길들이기 for Kakao completam as listas.

Fonte: "Olhar Digital: Jogos dominam ranking dos principais apps do mundo." Olhar Digital: O futuro passa primeiro aqui. http://olhardigital.uol.com.br/noticia/38271/38271 (accessed October 17, 2013).

INFO: Tráfego de dados da nuvem dominará Data Centers, revela Cisco





São Paulo – O tráfego global nos Data Centers das empresas deve ser logo dominado pela nuvem. Ou pelo menos é isso que aponta o terceiro Global Cloud Index, estudo anual da Cisco que visa analisar a “movimentação” de dados nas centrais e descobrir tendências relacionadas à computação na nuvem.


Segundo a pesquisa, os dados movimentados em cloud passarão a representar dois terços do total dos Data Centers até 2017. O crescimento no tráfego será de quase quatro vezes e meia, indo do já impressionante 1,2 zettabyte de 2012 a 5,3 zettabytes em questão de apenas cinco anos – ou seja, aproximadante 69% do geral previsto de 7,7 ZB (hoje, o total é de mais ou menos 2,5 zettas).

O que é um Zettabyte? – Para se ter uma ideia da quantidade de dados que a medida representa, um zettabyte é o equivalente a mais de um bilhão de terabytes. Na prática, é o suficiente para 8 trilhões de horas de streaming de vídeos em alta definição (HD) – o que, de acordo com o Cisco, garante duas horas e meia de filmes diários para toda a população mundial em 2017.

O número impressionante mostra a força que a nuvem deve manter no futuro próximo. Ele foi estimado a partir das análises mensais de tráfego feitas em amostras de 40 terabytes obtidas de diferentes servidores pelo mundo, das mais ou menos 90 milhões de testes em redes e diversas outras pesquisas de mercado.

Outros dados previstos – Em 2017, apenas 17% de todo o tráfego nos Data Centers será gerado por usuários acessando a nuvem para navegar na web, fazer streaming de vídeos e usar ferramentas colaborativas. É bem pouco perto dos 76% que “permanecerão” nas centrais, frutos de armazenamento, produção e desenvolvimento. A previsão é de que a América do Norte também mantenha o domínio do tráfego de dados na nuvem, mas seja seguida de perto pela Ásia – 1,876 zettabytes, contra 1,876 dos asiáticos, muito em decorrência da manutenção do crescimento econômico da China.

Na imagem abaixo, dá para ver o crescimento estimado do tráfego de dados em Data Centers em cada ano, além do porcentual que a nuvem representará no total.


Fonte: Gusmão, Gustavo . "Tráfego de dados da nuvem dominará Data Centers, revela Cisco | INFO." INFO | Notícias, reviews, downloads, dicas e fóruns de tecnologia e internet. http://info.abril.com.br/noticias/ti/2013/10/trafego-de-dados-da-nuvem-dominara-data-centers-revela-cisco.shtml (accessed October 17, 2013).