quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Diário Oficial: Bahia: Base comunitária promove inclusão digital de jovens de Fazenda Coutos


Brenda Sena: oportunidade para
ampliar conhecimentos

No sistema de educação a distância, alunos acessam o conteúdo e o material de ensino a partir de computador ligado à internet

O Programa de Aprendizado Jovem (Proaj) da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), iniciou cursos para capacitar jovens e adultos moradores do bairro de Fazenda Coutos, no Subúrbio Ferroviário de Salvador. A qualificação – que faz parte das ações do Pacto pela Vida desenvolvido pelo Governo da Bahia – é realizada com apoio da Base Comunitária de Segurança instalada no bairro e, até o dia 13 deste mês, os alunos do 3º ano ou concluintes do ensino médio ainda podem fazer as inscrições gratuitas.

Em forma de educação a distância, os cursos contemplam as áreas de informática básica e internet, língua portuguesa, interpretação e escrita de textos, matemática básica e raciocínio lógico. Os alunos podem acessar o conteúdo e o material de ensino a partir de um computador ligado à internet. Em Salvador, os cursos já são oferecidos em 70 Centros Digitais de Cidadania (CDCs).

Reforço – A moradora Jorgina Ribeiro Ramos, 48 anos, aproveitou a oportunidade para retomar os estudos. "Eu concluí o ensino médio há 16 anos e resolvi me inscrever para reforçar os conhecimentos nas disciplinas de português e matemática e, quem sabe, me qualificar melhor para o mercado de trabalho."

O objetivo é compartilhado com a aluna Brenda Sena, 15. "É perto de casa e temos o auxílio dos professores aqui na base (comunitária de segurança). É ainda uma oportunidade para pessoas como eu, que não têm acesso a um computador em casa, para aprender informática e ampliar o conhecimento em outras áreas também."

Suporte – Segundo o coordenador do CDC da base comunitária, soldado Rodrigo Ribeiro dos Santos, no local será oferecida oportunidade de qualificação a 100 alunos. "Já temos 40 inscritos e, até o fim do prazo, teremos mais 60. Em paralelo a esse curso, desenvolvemos oficinas de inclusão digital e de resistência às drogas. Aqui, os alunos têm acompanhamento de professores e monitores, além de suporte para uso dos equipamentos gratuitamente."

As aulas serão ministradas de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h. Os interessados devem fazer a inscrição em qualquer CDC e mais informações podem ser obtidas no site www.secti.ba.gov.br/cdc.

Dez mil vagas em Salvador e interior

O coordenador do Programa de Inclusão Social da Secti, Murilo Aguiar, informou que foram disponibilizadas cinco mil vagas para Salvador e região metropolitana e outras cinco mil para o interior do estado. "O projeto funciona em parceria com a Uneb (Universidade do Estado da Bahia)."

De acordo com ele, os estudantes têm horários flexíveis, por meio da educação a distância, o que possibilita o acesso ao site no momento mais propício. "Temos plataforma de acompanhamento e fazemos a avaliação do desempenho." O coordenador destacou ainda que um projeto piloto foi feito há dois meses para avaliar a viabilidade da ação, com 600 alunos, e o resultado foi de 70% de aproveitamento.

TI INSIDE :Marco Civil pode ser votado na comissão especial dia 8 de agosto




O deputado Alessandro Molon (PT/RJ), relator do Marco Civil da Internet, disse que o projeto pode ser votado no próximo dia 8 de agosto. Segundo ele, o presidente da comissão especial, deputado João Arruda (PMDB/PR), se comprometeu a convocar a comissão na primeira semana do chamado período de esforço concentrado. Esse período normalmente é estabelecido para que a proximidade das eleições municipais não impeça o Congresso de votar temas importantes. Se o esforço concentrado for agendado para a primeira semana de agosto, a reunião, que ocorre normalmente às quartas-feiras, ocorreria na quarta, dia 8.
“O Congresso Nacional tem matérias importantes e urgentes como o Marco Civil. Não basta ter uma lei como essa daqui a cinco anos”, afirma ele. A expectativa é de que dessa vez os deputados compareçam para votar a matéria, o que não aconteceu na última reunião da comissão no final de julho. Segundo o deputado, a aprovação do Marco Civil conta com o apoio do governo. Tanto é que a Secretaria de Relações Institucionais (SRI) da Presidência da República já se comprometeu a trabalhar para convencer os deputados da urgência do tema. 

TI INSIDE: "Marco Civil da Internet serve para garantir que ela continue sendo como é", diz Molon




Durante a Sessão Especial realizada nesta quarta-feira, 1º, durante a feira e congresso ABTA 2012, o Marco Civil da Internet - projeto de lei que tramita na Câmara dos Deputados desde o ano passado - foi alvo de discussão. O deputado federal e relator do Marco Civil Alessandro Molon (PT/RJ) explicou os principais pontos do projeto de lei: liberdade de expressão, neutralidade da rede, privacidade, atuação do poder público, responsabilidade civil de terceiros e guarda de registros (logs).
Um dos pontos que gerou mais controvérsia no debate foi a neutralidade da rede, isto é, o princípio que afirma que todas as informações que trafeguem na Internet devem ser tratadas da mesma maneira, sem prioridade. O projeto de lei prevê que os parâmetros de neutralidade devem ser indicados pelo Comitê Gestor da Internet (CGI). Esses princípios orientariam a regulamentação da Presidência da República.
O conselheiro da Anatel Marcelo Bechara afirmou que a fiscalização da neutralidade deve ser feita pela agência, ganhando adesão do advogado Pedro Dutra: “Quando o Comitê decide o que é discriminativo ou não, ele deixa de recomendar e passa a decidir, subtraindo competências da Anatel e passando a ter função regulatória”. Para ele, a Anatel deveria propor regulamentos, uma vez que este é o momento de fortalecer as agências reguladoras.
O professor Arthur Barrionuevo, da FGV, acrescentou que uma gestão de rede razoável deve ser definida primeiramente ao verificar se a prática discriminatória é tecnicamente necessária. “Sem dúvida precisamos de respostas regulatórias aos problemas de discriminação, mas não pode ser uma camisa de força”, afirma, acrescentando que uma Internet muito democrática e ao mesmo tempo muito lenta não iria atender às demandas da sociedade. O deputado Molon acatou as sugestões, mas afirmou que o CGI seria apenas um órgão consultivo da Presidência, que não impediria o poder Executivo de ouvir outros órgãos. “Para garantir que a Internet permaneça aberta à inovação, temos que garantir que a Internet seja livre e acessível a todos”, afirma.
O debate terminou com uma comparação entre os modelos regulatórios da Internet no Brasil e em outros países, lembrando que apenas Holanda e Chile possuem Marcos Civis para os meios. “Vamos aprender muito, mas temos de ter a certeza que podemos servir de exemplo para influenciar positivamente outros países”, finalizou Molon.
Histórico
O deputado lembrou que o projeto começou a ser debatido no Ministério da Justiça por uma demanda da sociedade, que exigia que se criasse uma lei que garantisse direitos na web antes que se discutisse a criminalização dos atos praticados nela. Esta é a primeira lei geral da Internet, colocada em discussão 17 anos após a oferta inicial dos serviços, em 1995.
Como é um Marco Civil, e não Penal, questões como cibercrimes e direitos autorais não são discutidas pela lei. “O Marco Civil da Internet serve para garantir que ela continue sendo como é”, explica Molon, acrescentando que é fundamental ter um parâmetro legal para a rede. Mas outros pontos ganham bastante destaque, como a proteção à intimidade da vida privada das pessoas e o direito ao não fornecimento de dados conexão e navegação para terceiros sem consentimento prévio e informado do usuário. “É direito do usuário ter informações claras e completas sobre o uso e a coleta de seus dados pessoais”, explica o deputado.
Além da transparência nas práticas de gerenciamento no tratamento dos dados, a lei prevê também que no término da relação entre duas partes, as informações sobre os usuários sejam excluídas pela empresa. “Se o usuário sair de uma rede social, por exemplo, seus dados não poderiam continuar com a empresa, teriam que ser apagados”, afirma. Outro ponto tocado pelo Marco é a livre manifestação: os usuários que tiverem conteúdos removidos de qualquer espaço da Internet teriam o direito de se defender e divulgar as razões que levaram à remoção.
Por outro lado, o texto do Marco Civil também retira a responsabilidade dos provedores por conteúdo gerado por terceiros, eximindo empresas como o Google, Facebook e Twitter de serem punidas por postagens de seus usuários. Os provedores só seriam responsabilizados se mantiverem o conteúdo no ar depois de ser julgado como ofensivo pela Justiça. 

TI INSIDE: Especialistas discordam do conceito de neutralidade de rede e do papel do CGI





O Marco Civil da Internet, que deverá ser aprovado em comissão especial neste segundo semestre, ainda causa protestos de alguns especialistas do setor. O advogado Pedro Dutra e o professor da Fundação Getúlio Vargas Artur Barrinouevo discordam do conceito de neutralidade de rede da proposta e do papel atribuído ao CGI. A discussão aconteceu durante a ABTA 2012, com a presença do relator da matéria, Alessandro Molon (PT/RJ)
Para Barrinouevo, o Marco Civil falha ao não permitir que as teles possam fazer um gerenciamento “inteligente” das redes e, assim, impedir que haja problemas de congestionamento. “Seria importante que o nosso projeto deixasse claro as formas de gerenciamento de rede aceitáveis”, afirma ele.
Para o professor, ao permitir que os provedores tenham a capacidade de criar planos com preços diferenciados, cria-se um ambiente propício para o surgimento de novos provedores. Além disso, para ele, restringir os provedores a uma qualidade única resultará na redução da qualidade média das redes e desestimulará o investimento nesta infraestrutura.
Já o advogado Pedro Dutra discorda do fato de que as exceções prevista à neutralidade sejam regulamentadas por decreto. “O decreto vai engessar a regulação e vai engessar a Internet”, afirma ele. Outro ponto criticado pelo advogado foi o fato de o CGI ficar responsável por criar as recomendações segundo as quais serão definidas exceções à neutralidade. Essa tarefa, na opinião dele, deveria ficar a cargo da Anatel, uma vez que o CGI é um órgão consultivo, que não tem competência regulatória. “Esse equívoco vai gerar inúmeras preocupações e eventuais contestações”, afirma.
Para ele, essa competência deveria ser dada à Anatel que “tem a estrutura formal de órgão de intervenção do Estado na economia”. Para o advogado, a atribuição do CGI pode também ferir a competência do Cade em decidir sobre concorrência. “Quando o CGI recomenda o que é aceitável ou não, ele está decidindoPublicar postagem o que é concorrencialmente aceitável ou não”, argumenta.
O deputado Alessandro Molon considera que essa questão foi superada. O relatório preliminar dizia que o decreto deveria “respeitar” as recomendações do CGI. Na versão final, Molon trocou o verbo por “ouvir”. Assim, para o deputado, não existe mais o “caráter vinculativo” das recomendações do CGI ao decreto. “A presidência vai ouvir quem ela achar que deve, inclusive o CGI”, diz ele. 

INFO: Governo pressiona teles para compartilhar redes 4G



Compartilhamento facilitaria investimentos,
crê Anatel

Rio - O Governo Federal está pressionando as teles por um acordo que permita o compartilhamento de infraestrutura ente as operadoras que oferecerão 4G no Brasil.

O uso conjunto de bases, torres e antenas é um desejo do governo, que enxerga redução de custos e aumento de eficiência com a rede compartilhada. Um entendimento entre as grandes operadoras, entretanto, ainda está longe de ser alcançado, disse ontem o presidente da Oi, Francisco Valim.

"Compartilhar depende de querer e fazer. É uma prática necessária no Brasil. Mas a discussão ainda está no querer", disse, durante a apresentação do balanço financeiro da companhia no segundo trimestre.

A Oi sinalizou que não pretende esperar um acordo para tocar os planos no 4G, já que deverá cobrir seis cidades até a Copa das Confederações, em 2013. Embora seja favorável a compartilhar redes no 4G, Valim diz que fazer o mesmo com a estrutura atual (3G) é complexo e mais caro do que instalar novas torres. O ministério das Comunicações estuda forçar as companhias do setor a abrir espaço às concorrentes.

Valim evitou falar de expectativas sobre a liberação pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) da venda de chips da empresa bloqueada em cinco estados a partir de 23 de julho. A operadora descarta um impacto relevante da medida em seu negócio no ano de 2012. O plano apresentado à agência na semana passada manteve a previsão de R$ 24 bilhões em investimentos de 2012 a 2015.



No segundo trimestre a Oi registrou um lucro líquido de R$ 64,1 milhões, queda de 82,8% ante os R$ 373,6 milhões do mesmo período de 2011. A receita líquida somou R$ 6,9 bilhões, uma queda de 2,4% em relação ao mesmo período do ano passado. O desempenho veio abaixo das expectativas do mercado e derrubou as ações da operadora. Os papéis fecharam o dia com perdas de 7,37% nas ações PN e 7,63% nas ON, as maiores baixas do Ibovespa.



A companhia atribuiu o resultado negativo a efeitos contábeis de sua reestruturação societária, aprovada em 27 de fevereiro. Para minimizar esse impacto, a Oi solicitará à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) uma autorização para retirar do balanço financeiro a amortização do ágio de R$ 9 bilhões pago na compra da Brasil Telecom (BrT) em 2009. Ele embute a depreciação de ativos fixos, como imóveis e torres. A proposta é que essa depreciação passe apenas pelo patrimônio líquido, deixando de afetar o resultado operacional, o lucro e o pagamento de dividendos aos investidores.

TI INSIDE : Caixa prorroga prazo para uso do Conectividade Social

 Caixa prorroga prazo para uso do Conectividade Social:  

A Caixa Econômica Federal atendeu pedidos formulados de entidades de classes e prorrogou o prazo de utilização do Conectividade Social AR ante a inoperância e reincidentes problemas técnicos de acesso ao programa.
O adiamento já contempla as transmissões de informações do INSS relativas ao recolhimento da competência junho/2012.
O cumprimento da exigência vinha sendo afetado pela instabilidade e problemas técnicos do programa, causando preocupações para os empresários de contabilidade e demais empreendedores.
Entidades como a Fenacon e Sescon-SP (Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis e Assessoramento de São Paulo) receberam nos últimos dias muitos de relatos de problemas enfrentados pelas empresas e mantiveram contatos com a Caixa para solicitar a prorrogação do prazo.
O acesso ao Conectividade Social ICP é feito com o uso de certificado digital padrão ICP-Brasil.
O pedido das entidades é para que uso do certificado digital fosse adiado e dispensa de toda e qualquer multa relativa ao FGTS resultantes das dificuldades de acesso, até que os problemas sejam resolvidos e o sistema volte a operar normalmente.
Ao reconhecer os problemas relacionados ao Conectividade Social, a Caixa deu a opção de utilização do sistema antigo, usando as senhas disponíveis no padrão AR (disquete), para solucionar temporariamente o problema.

INFO: Menor crescimento no Brasil pressiona lucro da Telecom Italia



Sede da Telecom Italia, em Milão

Milão - A Telecom Italia manteve os planos de pagamento de dividendos e redução de dívida após ter anunciado nesta quinta-feira uma queda no lucro principal do primeiro semestre por causa da recessão na Itália e do menor crescimento no Brasil.

O lucro principal da operadora, medidos pelo Ebitda (sigla em inglês para lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização), caiu para 5,86 bilhões de euros (7,21 bilhões de dólares) no primeiro semestre, levemente baixo do consenso entre analistas de 5,91 bilhões de euros.

O corte de dividendos ficou bem provável após a espanhola Telefónica, maior acionista da Telecom Italia, ter decidido no mês passado não remunerar os acionistas pela primeira vez desde a década de 1930.

"A macroeconomia e as condições financeiras não devem melhorar nos próximos meses na Itália ou na América Latina, mas isso não deve ameaçar nossos objetivos, principalmente a redução de dívida", afirmou o presidente de conselho da Telecom Italia, Franco Bernabe.

Bernabe disse que os os resultados prévios mostraram "a sustentabilidade de nossa política de dividendos".

Analistas ressaltaram os fracos resultados das unidades no Brasil e na Argentina, países onde o crescimento diminuiu, somado ainda o maior declínio das vendas de celulares na Itália no segundo trimestre por causa da piora da economia local.

A TIM Participações teve lucro líquido de 346,8 milhões de reais no segundo trimestre de 2012, um pouco abaixo dos 350 milhões de reais registrados um ano antes.

G1 - Microsoft já tem pronta versão definitiva do sistema Windows 8


Software estará disponível para clientes a partir de 15 de agosto.
Novo sistema operacional chegará ao mercado em 26 de outubro.
Da EFE

A Microsoft anunciou nesta quarta-feira (1º) que terminou a fase de desenvolvimento do sistema operacional Windows 8. A companhia informou ainda que o software estará disponível para alguns desenvolvedores e clientes a partir de 15 de agosto.

A entrega da versão definitiva do Windows 8, ou RTM (Release to Manufacturing), é o último passo antes do lançamento do sistema operacional no mercado em 26 de outubro e tem como finalidade dar tempo de margem às empresas que fabricam produtos vinculados com o Windows para se adaptarem à nova tecnologia.


Windows 8 no tablet Surface (Foto: Reuters)

O software será acessível por meio das assinaturas MSDN, TechNet, Centro de Serviços de Licenças por Volume (VLSC) e Windows Dev Center, onde se encontrarão as ferramentas necessárias para desenvolver aplicações que possam ser colocadas à venda na Windows Store.

A partir do dia 26 de outubro, os usuários do Windows poderão fazer a atualização do Windows 8 por US$ 40, e se um consumidor comprar um PC com Windows 7, poderá atualizá-lo com o Windows 8 Pró por US$ 15. Atualmente, há uma versão de teste do Windows 8 disponível para qualquer usuário no site (acesse aqui).

Computer World: Ciência sem Fronteiras abre inscrição para novas bolsas no exterior


O programa Ciência sem Fronteiras do governo federal abre inscrições, no período de 6 de agosto a 14 de setembro, para novas chamadas da graduação sanduíche, assim denominada por estabelecer critérios de estudos no Brasil e no exterior.

Os estudantes interessados poderão se candidatar a destinos como Austrália, Alemanha, Canadá, Coréia do Sul, Estados Unidos, Holanda e Reino Unido. Os que estiverem aptos, poderão iniciar sua graduação entre os meses de janeiro e fevereiro de 2013.

As chamadas trazem como novidade a inclusão de novas áreas e temas em que os estudantes poderão optar. São elas:

- Indústria criativa, voltados a projetos e processos para desenvolvimento tecnológico e inovação (arquitetura, design, software, jogos de computadores, cinema, vídeo, fotografia, música, artes, televisão, conteúdos digitais, editoração e publicação eletrônica).

- Novas Tecnologias de Engenharia Construtiva; e Formação de Tecnólogos, em todas as áreas já contempladas pelo programa anteriormente.

Para concorrer à vaga, o candidato deve estar matriculado em curso de nível superior nas áreas e temas do programa; ter nacionalidade brasileira, já ter cursado, no mínimo, 20%, e, no máximo, 90% das matérias previstas em seu curso; apresentar o teste de proficiência na língua do país de destino; ter nota acima de 600 pontos no Exame Nacional de Ensino Médio (Enem) e possuir bom desempenho acadêmico.

A previsão é que, neste mês de agosto, seja aberta uma chamada para o Japão. Em novembro, deverá começar o período de inscrições das chamadas para Espanha, Portugal, França, Itália, Bélgica, China, Noruega e Finlândia, além de Suécia e Dinamarca, que também podem aderir ao programa. Todas estas chamadas serão destinadas à graduação sanduíche.

Iniciativa

O programa Ciência sem Fronteiras (CsF) é uma iniciativa do Governo Federal, por meio dos ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e da Educação (MEC), e suas instituições de fomento – Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI) e Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

O objetivo do CsF é qualificar a formação de recursos humanos nas melhores universidades e instituições de pesquisa estrangeiras, além de promover a internacionalização da ciência e tecnologia nacional e estimular estudos e pesquisas de brasileiros no exterior, inclusive com a expansão significativa do intercâmbio e da mobilidade de graduandos.

Inovação Tecnológica : USP desenvolve projetos para a Internet das Coisas



Redação do Site Inovação Tecnológica 

Cada vez mais, os objetos que as pessoas usam no seu dia a dia têm capacidade para serem conectados à Internet, formando a Internet das Coisas. Mas ainda falta uma padronização similar à da internet comum.[Imagem: ITU]

Tudo na internet

Um conceito idealizado na década de 1980 no MIT (Massachusetts Institute of Technology), nos Estados Unidos, está sendo pesquisado e desenvolvido por uma equipe multidisciplinar da USP (Universidade de São Paulo).

A chamada Internet das Coisas, ou IoT (Internet of Things), está sendo estudada por professores da Escola Politécnica, da Escola de Comunicações e Artes e da Faculdade de Direito, de forma a contemplar todos os seus aspectos.

Inicialmente encarada como uma forma de extensão à Internet tradicional, que conta com mais de 2 bilhões de usuários, a Internet das Coisas tem fugido das conceituações, representando tecnologias diferentes para grupos diferentes - o que talvez explique a demora em seu desenvolvimento.


Em linhas gerais, Internet das Coisas representa a integração e interação de objetos físicos, reais, através de uma conexão de Internet.

Colocar sensores e atuadores em tudo, das nossas casas e carros, até os nossos sapatos e xícaras de café pode parecer um tanto exagerado.

Mas o fato é que isso tem o potencial para tornar nossas vidas mais fáceis, mais confortáveis e mais seguras.


Segundo o professor José Roberto Amazonas, a falta de uma especificação global para a Internet das Coisas acontece por se tratar de um tema muito amplo, e seus usos serão estabelecidos de acordo com as necessidades estruturais da sociedade em que for desenvolvida.

Usos da Internet das Coisas

Uma das propostas da IoT é permitir, com o uso de tecnologias de rastreamento, identificação e troca de informações, que numerosos objetos comuniquem-se automaticamente e à distância.


O professor Gilson Schwartz, por exemplo, está estudando uma forma de mediação entre objetos físicos através das redes sociais.

Outra ideia em fase de projeto é a de "moedas criativas", que seriam "uma maneira de incentivar a utilização da tecnologia, ao mesmo tempo que permite a aplicação em atividades sustentáveis," defende o professor José Roberto.

Uma proposta do projeto de moedas criativas seria a identificação eletrônica de materiais recicláveis, inserida ainda na fase de produção, que "permitisse ao usuário que devolvesse o produto à reciclagem a obtenção de um 'crédito cultural', que daria direito a uma visita a teatros, museus ou similares".

"A IoT poderá futuramente facilitar o aumento de eficiência energética das empresas, por exemplo, através do controle de consumo do ar-condicionado por parte dos funcionários. Se for este o caso, este controle precisa estar muito bem exposto no contrato de trabalho, pois uma explicação insuficiente poderá gerar insatisfação e até ao aparecimento de processos trabalhistas," explica o pesquisador, ressaltando a importância do estudo dos aspectos legais da tecnologia.

Etiquetas RFID

Ainda há muitos problemas a serem solucionados para adoção e implantação massiva da IoT, incluindo a estrutura de tráfego de dados, algo que vem sendo estudado há cerca de dez anos.

Apesar de já existirem em uso elementos classificáveis como pertencentes à Internet das Coisas - como no caso do Bilhete Único paulistano, no qual cada unidade é identificada por uma "etiqueta eletrônica" - existem serviços que demandariam envolvimento mundial para possibilitar uma atualização, como por exemplo a identificação, fornecida pelas empresas aéreas, de bagagens em todos os aeroportos do planeta.


O professor José Roberto cita também o caso do código de barras. "É um sistema relativamente simples, no qual você necessita apenas aproximar um leitor óptico de cada item para identificá-lo, mas levou ao menos 5 anos para que sua implantação fosse padronizada e normalizada. Em comparação, as potencialidades da IoT poderiam ser utilizadas em larga escala em um período de até 15 anos".

Mesmo as chamadas etiquetas inteligentes, ou RFID, que deveriam substituir os códigos de barras, estão demorando a emplacar. Elas são essenciais para dar um número único a cada objeto a ser conectado à rede, assim como cada computador ligado à internet possui um endereço IP.

IDG Now!: Zynga culpa Facebook por trimestre ruim e reduz expectativas para 2012




Após queda nas ações, criadora de títulos como FarmVille disse que sistema do Facebook privilegia jogos novos. Usuários ativos de games da rede social caíram 16%

A empresa de games sociais Zynga culpou parcialmente o Facebook por seusresultados ruins no último trimestre, que resultaram em uma queda de 40% no valor das suas ações na quarta-feira passada, 25/7.

Em entrevista recente, o COO da desenvolvedora responsável por título como FarmVille, John Schappert, disse que as mudanças na plataforma do Facebook, para favorecer novos jogos em vez do compromisso com títulos em tempo real, afetou os seus principais games.

Vale notar que os usuários ativos diários dos games do ecossistema do Facebook caíram em 16% no trimestre, chegando a 141 milhões. A queda foi maior entre os principais jogos da companhia, ficando em 34% negativos. Em comparação, os usuários ativos por dia do Facebook tiveram alta de 29% no primeiro trimestre do ano, alcançando 168 milhões.

Por causa dos resultados ruins, a companhia diminui sua previsão financeira para 2012. Além das mudanças no Facebook, os outros “vilões” para queda incluem o atraso da companhia em lançar novos títulos e as expectativas menores com o jogo “Draw Something”, que tornou-se parte do catálogo da Zynga após a companhia comprar a desenvolvedora responsável OMGPOP.

Na semana passada, a Zynga informou rendimentos de 332 milhões de dólares, 19% acima do registrado no mesmo trimestre de 2011. No entanto, a empresa registrou no mesmo período um prejuízo líquido de 22,8 milhões de dólares contra 1,4 milhão de lucro no mesmo período do ano anterior.

Zynga é responsável por games como "FrontierVille"

INFO: Setor de TI tem nova desoneração




São Paulo - O setor de TI participa a partir desta quarta-feira (01) da segunda medida de redução de tributação de setores estratégicos da economia nacional. Agora, o imposto pago pelas empresas passa de 2,5% para 2% do faturamento. Além disso, esta taxa substitui a contribuição previdenciária de 20% sobre a folha de pagamentos.

A primeira redução para o setor de TI ocorreu em agosto de 2011 e a medida faz parte do programa federal chamado Brasil Maior.

O objetivo da desoneração é incentivar o mercado de TI brasileiro e diminuir o impacto da crise econômica internacional. Este cenário pode incentivar, por exemplo, a contratação formal de profissionais de TI.

De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Processamento de Dados e Tecnologia da Informação do Estado de São Paulo (Sindpd), o custo da mão de obra neste setor é de 50% a 70%, além da contribuição de 20% ao INSS. Estima-se que as empresas poupem de 7% a 8%, de acordo com Antonio Neto, presidente do Sindpd.

COMPUTERWORLD: Como melhorar a eficiência energética do data center?



Tecnologias e práticas de gestão podem ajudar 
a reduzir o consumo de energia em centro de dados.

Energia é o elemento básico para o funcionamento de qualquer data center. Porém, a energia elétrica de que precisam provoca mais calor e exige mais capacidade de refrigeração. Uma maneira de medir a eficiência energética nesses ambientes é por meio do Power Usage Effectiveness (PUE), razão entre a potência total consumida pela instalação de TI, refrigeração, iluminação etc, dividida pela eletricidade dos equipamentos de tecnologia. O melhor PUE é próximo de 1,0, embora 2,0 seja o mais comum entre os centros de dados.

Para melhorar o PUE e garantir eficiência energética, empresas como Google, Apple e Microsoft, em parceira com provedores de hosting, têm instalado seus centros de dados em locais adequados. A Google, por exemplo, aloca muitos de seus servidores no meio do Oceano Pacífico, prática que não é recomendada por muitos especialistas em razão de tsunamis, e também adotado técnicas para resfriamento por evaporação. 

Além disso, o desenho de muitos dos datas centers mais eficientes do mundo inclui o uso de outras fontes de energia que não consomem combustível ou que tenham emissão reduzida de carbono. É o caso da Verne Global, que criou um data center neutro de carbono na Islândia, que se nutre de energia hidrelétrica e geotérmica [obtida a partir do calor proveniente da Terra].

Miguel Angel Ordonez, diretor do CPD da IBM Espanha, observa que o uso de tecnologias de refrigeração baseadas em ar externo é favorável ao meio ambiente. “A fase de seleção do local para um novo centro de dados está agora levando em conta fatores energeticamente favoráveis, como áreas com fontes mais baratas, energia renovável, edifícios mais sustentáveis de energia e certificável. O progresso tem sido significativo", avalia.

A adoção de tecnologias de virtualização, com refrigeração de hardware ou a introdução de sistemas avançados de gerenciamento de energia no centro de dados são outros pontos de atenção desse mercado.

Outras tendências 

No entanto, nem todos os analistas desse mercado concordam com a ideia de mudar centros de dados para outros países com o objetivo de reduzir os custos com energia. Jordi Torres, pesquisador do Centro Nacional de Supercomputação (BSC-CNS) em Barcelona, na Espanha, lembra que "a proximidade do data center com os usuários é essencial para garantir maior controle e disponibilidade da informação”.

Segundo José Luis Martorell, diretor de Desenvolvimento de Negócios da Schneider Electric, tendências podem contribuir para melhorar a eficiência energética em centros de dados. "A fabricação de sistemas de baixa potência de computador, fornecimento eficiente de energia, refrigeração de equipamentos linha de base e/ou otimizados são alguns exemplos”, lista.

O Data Infrastructure Management Center (DCIM), prossegue, também tem sido destaque. O DCIM integra as disciplinas de TI e instalações, efetuando o acompanhamento inteligente da capacidade dos sistemas críticos. 

Esse desenho permite que os gerentes de TI avaliem o consumo de energia. "Assim, é possível otimizar a localização de equipamentos de TI, tendo em conta os requisitos de energia, refrigeração e espaço. Essas capacidades são a chave para os processos de negócios em mudança de CPD, 

melhorando assim a eficiência", explica.

Mais eficiência com cloud

Para Martorell, o modelo de computação em nuvem "pode e deve ser um aditivo na jornada para a eficiência energética”. De acordo com ele, o primeiro passo para a cloud é a virtualização. “Cloud computing vai um passo além, ao adaptar as capacidades de TI aos requisitos de negócios, por isso é também um passo adiante em termos de eficiência operacional de TI e nível de energia", acrescenta

O executivo ressalta que a otimização da eficiência energética só será possível se houver alinhamento da infraestrutura com os equipamentos de TI. “Além disso, somente por meio de ferramentas DCIM é possível ter a visibilidade necessária para avaliar em que estágio está o ambiente”, completa.

Data centers modulares

Outra tendência crescente é a introdução de centros modulares de dados. Vários fornecedores já estão adotando essa estratégia, como IBM, HP, Oracle, Huawei e Dell. 

O diretor de Desenvolvimento de Negócios de Cloud Computing da HP, Esther de Nicolas, afirma que a proposta da empresa para esse segmento, chamada de Ecopod, permite implementação de um data center em três meses e que os custos são 75% menores em comparação com o investimento realizado para a construção de um centro tradicional de dados. A economia de energia, de acordo com ele, chega a 95%.

Olhar Digital: Facebook estreia central de aplicativos em todo o mundo


Facebook App Center indica os melhores aplicativos para iOS e Android de acordo com suas preferências 

O Facebook anunciou nesta quarta-feira que lançará a sua central de indicação de aplicativos, o App Center, em todos os países do mundo.

O novo recurso, em que a rede social indica programas para iOS ou Android, já estava disponível no Brasil desde a última quarta-feira, 25 de julho.

Em contato com o Engadget, um porta-voz do Facebook disse que até o final do dia de hoje todos os usuários da rede social no mundo já terão acesso à ferramenta.

As sugestões do App Center são feitas depois que um algoritmo analise as predileções da pessoa na rede social e os aplicativos que ela e seus amigos usam dentro do Facebook.

Os aplicativos sugeridos se encaixam nas categorias de jogos, moda, exercícios, gastronomia, viagens e estilo de vida. A indicação dos apps depende das avaliações dos próprios usuários, já que os mais populares ganham preferência nas sugestões. 

IDG Now!: Microsoft quer por fim à disputa por patentes com a Motorola Mobility





Assim como a Samsung e a HTC fizeram anteriormente, a Motorola deve assinar um acordo de licença com a MS para seus dispositivos baseados no Android

A Microsoft sente que possui vantagem em sua disputa de patentes com a Motorola Mobility, que agora é do Google, e quer por um fim à briga. Mas isso apenas se um extenso acordo for assinado, disse a companhia em um post de blog.

Uma vitória na Comissão do Comércio Internacional (ITC, em inglês) dos EUA sobre a utilização do ActiveSync, da Microsoft, por parte da Motorola, e duas determinações contra os dispositivos da companhia adquirida pela gigante das buscas na Alemanha por infringir outras patentes, significa que o Google "não pode duvidar da relevância da carteira de patentes da MS para os produtos da Motorola”, de acordo com a postagem, que foi apelidada de "uma sólida fundação para a paz das patentes”.

Assim como a Samsung e a HTC fizeram anteriormente, a Motorola deve assinar um acordo de licença com a Microsoft para seus dispositivos baseados no Android, disse a fabricante de Redmond.

Mas se a Motorola quer pôr fim ao litígio, precisa assinar um acordo abrangente. Sua proposta de autorizar apenas um número limitado de patentes não é aceitável, e só foi criada para contornar a vitória da MS na ITC com sua tecnologia ActiveSync, enquanto continua outros processos nos EUA e na Alemanha, o blog disse. Um acordo entre as duas partes também inclui o que a Microsoft chama de "compensação sensata" pela propriedade intelectual patenteada da Motorola.

O Google e a empresa adquirida por ele aceitarem as demandas da MS não é algo provável agora. No mês passado, a Motorola disse ter tomado medidas "proativas" para garantir a permanência de seus smartphones no mercado americano, apesar da proibição de alguns modelos devido à violação da patente do ActiveSync. Na quarta-feira (1), a empresa não respondeu imediatamente as perguntas sobre as consequências da proibição de vendas e as esperanças da Microsoft em assinar um contrato de licença.

A disputa entre as duas empresas está em uma encruzilhada, de acordo com a mensagem do blog da Microsoft. A Motorola, apoiada pelo Google, pode optar por se envolver em discussões sérias para procurar a paz das patentes ou perseverar em suas táticas diversionistas, disse.

TI INSIDE: Tablets representam 45% das compras de TI do governo federal no 1° semestre

Na área da tecnologia da informação, as compras de tablets e os contratos de serviços de licença pelo uso de software foram os bens e serviços mais adquiridos pela administração pública federal no primeiro semestre deste ano, segundo levantamento feito pelo Ministério do Planejamento, a partir de dados do portal de compras Comprasnet. A aquisição de tablets foi responsável por 45% das compras de TI, ou um gasto de R$ 337,9 milhões. As compras de bens representaram 87%, aproximadamente R$ 745 milhões, e as de serviços 13%, com R$ 107,6 milhões.

De janeiro a junho, o Ministério da Educação foi o órgão da administração federal que mais realizou compras de TI, respondendo por 59% dessas contratações, o equivalente a R$ 499,3 milhões. O secretário de logística e tecnologia da informação do Ministério do Planejamento, Delfino Natal de Souza, destaca a participação do MEC nas compras de TI, pois envolve programas educacionais, e enfatiza a modernização da administração pública federal por meio da aquisições de tablets. “Já temos também uma participação significativa destes equipamentos nas áreas administrativas da União”, afirma.

Regionalmente, os órgãos federais que mais contrataram bens e serviços estão concentrados no Centro-Oeste (66%), totalizando gastos de R$ 565,4 milhões. Os órgãos do Distrito Federal respondem pela quase totalidade das compras nessa região, atingindo R$ 547,1 milhões.

Evolução

Em relação a 2007, a compra de bens e serviços de TI em 2012 cresceu 25%. Nesse período, o pregão eletrônico foi a modalidade mais utilizada para contratação, gerando uma economia média de 19%, estimada em R$ 83 milhões. Em 2012, o pregão eletrônico já responde por 99,3% das licitações dessas compras, proporcionado uma economia de 28%, o equivalente a R$ 332,9 milhões.

Os dados indicam ainda uma evolução no número de fornecedores, passando de 6.887, em 2007, para 7.983, em 2012, ano em que representaram 73% do total de participantes nas licitações de bens e serviços de TI. Nos últimos cinco anos, a participação das micro e pequenas empresas (MPEs) nas aquisições públicas registrou uma evolução de 30%.