quarta-feira, 10 de setembro de 2014

G1: Ações da Apple fecham em queda após lançamento de iPhones


Papéis subiram com anúncio de relógio, mas alta não se sustentou.
Empresa fechou o dia com queda de 0,4% em suas ações.

As ações nos Estados Unidos caíram nesta terça-feira (9), após lançamento de novos iPhones da Apple.

"Os negociadores de Wall Street aguardavam com ansiedade a conferência da Apple e deram sinais claros de decepção", disse Jack Ablin, do BMO Private Bank, à France Presse. "Os investidores se acostumaram que a empresa apresente produtos revolucionários e tudo aquilo que não esteja à altura é uma decepção", afirmou.
Tim Cook, CEO da Apple, anuncia o Apple Watch

As ações da Apple subiram mais de 4,8% no início do pregão, após a companhia lançar seu relógio inteligente. O índice Nasdaq, a bolsa de tecnologia dos EUA, passou a operar em terreno positivo durante alguns minutos. Após o impacto inicial, no entanto, os papéis da empresa fecharam os negócios em queda de 0,4%.

O Dow Jones caiu 0,57%, para 17.013 pontos, o S&P 500 perdeu 0,65%, para 1.988 pontos e o Nasdaq caiu 0,87%, para 4.552 pontos. Os títulos do Tesouro de 10 anos subiram para 2,5%. Todos os dez setores do S&P 500 fecharam em queda.

O mercado financeiro no país também foi influenciado por preocupações de que o Federal Reserve (Fed, banco central dos Estados Unidos) poderá elevar as taxas de juros mais cedo que o esperado por alguns investidores.

As melhoras na economia norte-americana podem forçar o Federal Reserve a apertar mais cedo a política monetária, disse à Reuters Doug Cote, estrategista-chefe da Voya Investment Management.

Entre os líderes de negócios na Bolsa de Nova York estavam o papel da Petrobras, que caiu 2,83%, e a Pfizer, com queda de 0,58%.

IdgNow: Impacto da cloud na indústria de software

Antonio Carlos Guimarães

A crescente adoção do uso da cloud está alterando as regras do jogo para os ISVs (Independent Software Vendors), criando novas oportunidades e riscos que vão influenciar o modelo da oferta e provocar mudanças nas estratégias de negócio.
Cloud é o uso da infraestrutura de servidores, storage e rede na forma de serviços do tipo “pay per use” que se tornou um facilitador na adoção de soluções de software pelas empresas.

Antes, as soluções de software eram consideradas “intocáveis” quando estavam maduras e estáveis, mas hoje não é bem assim. Com a facilidade proporcionada pela modalidade SaaS (Software as a Service) as empresas estão mais propensas a mudar o tipo de aplicativo que utilizam para alinhá-los às estratégias do negócio.

A Frost & Sullivan estima que o mercado de computação em nuvem global vai aumentar de US$ 36 bilhões em 2013 para US$ 86 bilhões em 2016. Ela também estima que o mercado de data center no Brasil seja de R$ 1,8 bilhão, com crescimento médio anual de 9,5% de 2011 a 2018, quando deverá atingir R$ 2,8 bilhões.

Somente o mercado de cloud pública – incluindo Software as a Service (SaaS), Platform as a Service (PaaS) e Infrastructure as a Service (IaaS) – é de R$ 328 milhões ao ano.

Paradigma do ISV

Durante muitos anos os ISVs entregaram suas soluções em infraestrutura tradicional com servidores físicos, storage e rede dedicados, necessitando de investimentos do cliente final e dispendendo tempo precioso no início dos projetos, principalmente nos processos de aquisição e entrega, bem como na configuração prévia necessária da infraestrutura para receber as aplicações que suportam a solução do ISV.

Muitas vezes este trabalho é realizado pela equipe do cliente, concorrendo em tempo com outros projetos internos. Outra questão é a dificuldade de dimensionar a infraestrutura necessária que será utilizada antes do “go to market” da solução, sendo que uma das maneiras de minimizar os riscos é superestimar os recursos de infraestrutura para mitigar o risco de uma má performance que impactaria diretamente o negócio.

Vantagens do uso da cloud pelo ISV

Quando o processo de venda das soluções do ISV envolve comprovar o funcionamento através de prova de conceito para mais de um cliente simultaneamente, a cloud simplifica o processo ao possibilitar a disponibilização de ambientes inteiros preparados e replicados para serem ativados em minutos e utilizados quando necessário.

Com relação ao desenvolvimento e projeto, o ISV pode reduzir o tempo de entrega da solução, uma vez que a infraestrutura em cloud está disponível de imediato e na quantidade que necessitar. Isto facilita muito, pois a demanda pelo uso de processamento e armazenamento na infraestrutura varia de acordo com as diversas etapas do projeto.

Outro ponto importante é a quantidade de ambientes necessários na evolução do projeto. As boas práticas recomendam um ambiente de produção, outro de desenvolvimento, teste integrado e homologação.

A cloud permite aumentar ou diminuir a capacidade de processamento, facilitando o estudo do comportamento das aplicações envolvidas na solução, além de poder simular cenários de produção, antecipando questões que só seriam percebidas durante o uso efetivo da solução no ambiente produtivo real.

Com relação à segurança, a cloud permite segregar ambientes em um data center seguro, evitando assim a necessidade de abrir acessos de comunicação na infraestrutura corporativa que poderiam aumentar a vulnerabilidade do ambiente do cliente, principalmente em projetos onde atuam times mistos com a participação de mais de uma empresa no projeto.

“Vendor lock in”

“Vendor lock in” é a complexidade existente no processo de mudança de fornecedor de serviços de cloud. Cada fornecedor oferece um conjunto de ferramentas que podem facilitar o desenvolvimento e a operação das soluções por parte do ISV.

No entanto, quando estas ferramentas são proprietárias, isto pode representar uma barreira à mudança de fornecedor. Tais ferramentas também podem ser descontinuadas, fazendo com que o ISV tenha que readequar sua solução para manter características que já funcionavam perfeitamente.

Outra questão é a quantidade de informações que são geradas pelos clientes e armazenadas na solução. Quando esta quantidade de informações é tão grande que levaria dias para ser transferida pela rede, é importante verificar se o fornecedor de cloud fornece meios opcionais para mover os dados, como por exemplo, um serviço de transporte físico das informações usando uma unidade de armazenamento.

Cloud adequada para cada segmento

Estamos vivenciando a adoção de várias tecnologias disruptivas simultaneamente. Não apenas a cloud, mas também mobilidade, mídias sociais e big data estão na pauta da estratégia de negócios dos executivos das empresas que usam estas tecnologias para aumentar o engajamento e ampliar a comunicação com seus clientes atuais e futuros, sendo que a cloud é habilitadora para todas as outras tecnologias.

Hoje o ISV precisa ter uma estratégia de adoção e uso da cloud diferenciada para posicionar a sua solução de acordo com o segmento de seus clientes, perfil de uso, regulamentação e questões de compliance.

Enquanto a cloud pública oferece uma diversidade de softwares prontos para o uso, tornando-a atrativa a pequenas empresas e profissionais autônomos que podem utilizar sistemas antes acessíveis apenas a médias e grandes empresas, a nuvem privada atende às questões de regulamentação e compliance.

O modelo torna acessível para as empresas de todo porte os sistemas que antes necessitavam estar fisicamente em infraestrutura própria, muitas vezes limitando o “time to market” de novos produtos e serviços dependentes de investimentos na infraestrutura.

Reflexão final

À medida que aumenta a quantidade de ofertas de soluções em cloud pelos ISVs, mais importante se torna a diferenciação para se tornar competitivo. Não bastará somente ter sua solução em nuvem.

Será necessário assegurar a seus clientes que você possui uma infraestrutura capaz de atender a acordos de níveis de serviço específicos, instalada e operada por empresas sólidas que atendem às questões regulatórias e não estejam sujeitas a fornecedores de cloud com acordos em seus países de origem que possam ferir a confidencialidade das informações dos clientes.

Uol: Governo promete isenção de Fistel para banda larga via satélite


Luís Osvaldo Grossmann

A demanda não é nova, mas como ainda segue pendente, operadores de satélite voltaram a insistir com o governo por um incentivo importante para a massificação da banda larga: a isenção das taxas de fiscalização sobre as antenas receptoras. Segundo o Ministério das Comunicações, já existe uma minuta de Decreto para isso. Há quase um ano.
“Vamos isentar as VSATs. Enviamos uma minuta de Decreto para a Casa Civil”, disse o diretor do departamento de banda larga do Minicom, Arthur Coimbra, depois de participar de um debate sobre as conexões satelitais durante os seminários prévios ao Painel Telebrasil 2014. O problema aqui é que a minuta foi enviada no início deste ano.

A questão é cada vez mais relevante diante do desenvolvimento desse mercado. Como explica o consultor da Comsys, Jeremy Rose, o cenário mudou nos últimos cinco anos. “É verdade que o custo dos satélites por conta da Banda Ka cresceu, mas a capacidade também, passando de 2 Gbps para 200 Gbps por satélite. E o custo por megabit por segundo despencou 50 vezes”, diz ele.

Rose apresenta dados animadores do uso em áreas remotas ou suburbanas nos Estados Unidos – país que já tem 1,6 milhão de assinantes de banda larga via satélite. Paralelamente, o Brasil e suas imensas áreas de baixa densidade populacional é um alvo claro para essa tecnologia. Mas ainda esbarra no custo unitário superior a R$ 200 só em taxas da Anatel para cada antena receptora.

O Fistel, no entanto, é apenas parte do dilema. Como lembra Coimbra, as normas ainda exigem o licenciamento em separado para cada antena, impraticável em um mercado que se pretende massificado. “O processo tem problemas de complexidade”, resume.

“A partir do momento que a gente começa a falar de milhares ou milhões de VSAT, nos acessos em banda larga via satélite, precisamos repensar esse processo. Os celulares, por exemplo, são licenciados por lote, até porque não dá para identificar onde estão 200 milhões de celulares no país.”


Olhar Digital: Mapa mundi das redes sociais: Facebook domina em quase todos os países


O estrategista de mídias sociais Vicenzo Cosenza divulgou no final do mês passado uma nova versão de seu “mapa mundi das redes sociais”. A cada semestre, Cosenza publica um gráfico que mostra as redes mais populares por país. As informações são obtidas por meio de dados de tráfego de ferramentas medidoras de audiência.

Na última atualização o Facebook domina 130 dos 137 países monitorados pela pesquisa. Na versão anterior, de dezembro de 2013, a rede era a mais utilizada em 128 deles. A novidade ficou por conta do aumento de acessos na Letônia e na Moldávia, onde redes como Draugiem e Odnoklassniki eram líderes.

Cocenza explica que não há medição do impacto do Google+ porque ele faz parte do tráfego de domínio do Google.

No gif abaixo é possível perceber a transformação no mapa de 2009 até hoje e a diminuição no número de redes sociais populares. No Brasil, por exemplo, o Orkut dominava os acessos. 

Info: Atualização do Whatsapp para iOS adiciona opção de esconder conversas


Na última segunda-feira (8), o Whatsapp realizou uma atualização do seu aplicativo para iOS que trouxe algumas novidades interessantes. Entre os recursos adicionados, os que mais chamaram atenção foram a nova opção de arquivar conversas e um botão de acesso rápido à câmera do smartphone.

Para arquivar uma conversa, é preciso deslizar o dedo horizontalmente sobre o nome do contato e selecionar a opção “Mais”. Em seguida, uma janela irá aparecer e basta escolher a opção “Arquivar”. Com isso, o bate-papo selecionado deixa de aparecer na aba “Conversas”, mas todo seu conteúdo continua disponível no aplicativo.

Essa função é muito útil para o usuário que quiser esconder uma conversa, sem ter que necessariamente deletá-la. E para acessar novamente o conteúdo arquivado, basta que o usuário comece uma nova conversa com o respectivo contato.

O ícone de câmera também é outra ferramenta adicionada que merece destaque. Localizado ao lado do ícone de microfone, esse novo botão permite que o usuário acesse a câmera do seu aparelho com mais agilidade – em comparação com a antiga opção “Tirar Foto ou Vídeo”, agrupada com outras funções na janela de bate-papo.


Embora seja mais rápido, nos testes realizados o novo botão permitiu acesso apenas à função de fotografia, enquanto que na forma anterior é possível alternar entre fotografia e gravação de vídeo facilmente.

Na nova versão do Whatsapp para iOS, algumas funcionalidades já presentes no iPhone estão mais aproveitadas. É possível girar e cortar fotos, cortar vídeos, adicionar legendas e enviar vídeos em câmera lenta (essa última, presente apenas no iPhone 5S).
Além disso, também foram incluídos novos sons para notificação das mensagens e novos papéis de parede para o usuário escolher como imagem de fundo das suas conversas.

G1: Apple anuncia novos iPhone 6 e iPhone 6 Plus, com tela maior


Aparelhos terão displays de 4,7 e 5,5 polegadas, respectivamente.
Apple também revelou em evento o Apple Watch, seu 1º relógio inteligente.
Tim Cook, CEO da Apple, anuncia novos iPhone 6 e iPhone 6 Plus 
A Apple anunciou nesta terça-feira (9) dois novos iPhones: o iPhone 6, com tela de 4,7 polegadas, e o iPhone 6 Plus, com tela de 5,5 polegadas. Essa é a primeira vez que a empresa anuncia ao mesmo tempo aparelhos com displays de tamanhos diferentes. Os smartphones serão lançados em 19 de setembro nos Estados Unidos, totalizando 115 países até o final de 2014.

No mesmo evento, realizado na Califórnia (EUA), a Apple revelou o Apple Watch, seu primeiro relógio inteligente. O acessório funciona apenas com iPhones, tem tela quadrada (com cantos arredondados) e chega em três modelos: um tradicional, um esportivo e um feito a ouro 18 quilates.

"Desde a concepção dos novos iPhones, pensamos em telas com tamanhos diferentes", disse Phil Schiller, vice-presidente da Apple, durante o evento.

Em sua versão mais barata, com 16 GB de armazenamento, o iPhone 6 custa US$ 200 em um contrato de dois anos com operadoras. O modelo de 64 GB sai por US$ 300 e o de 128 GB, US$ 400. Já o iPhone 6 Plus de 16 GB será vendido por US$ 300, com opções de 64 GB (US$ 400) e 128 GB (US$ 500).

Os novos aparelhos virão em três cores – dourada, prata e preta – e serão acompanhados de capinhas de silicone coloridas produzidas pela Apple. Eles rodarão o iOS 8, versão mais recente do sistema operacional da Apple. Quem já tiver um dispositivo da empresa poderá baixar o iOS 8 em 17 de setembro.
Comparativo do tamanho dos iPhones 5S, 6 e
6 Plus 
O anúncio de dois iPhones com telas maiores que os anteriores marca a entrada da Apple no mercado de smartphones grandes. Enquanto modelos da Samsung, Motorola, Sony e LG já ostentavam displays de até 5,7 polegadas, os iPhones 5S e 5C ainda tinham 4 polegadas de tamanho.

As telas dos novos smartphones têm resolução Retina HD, de altíssima definição, e uma nova tecnologia de reinforçamento por íons. Apesar de não ser safira, material resistente visto em outros aparelhos, a novidade promete evitar rachaduras no vidro.
Detalhe de câmera dos novos iPhones 6 e 6 Plus
A câmera dos iPhones 6 mantém os 8 Megapixels dos modelos passados, mas conta com novos recursos de estabilização de imagem, que evita fotos borradas. No iPhone 6, esse ajuste é feito digitalmente. Já o 6 Plus é capaz de executar as correções fisicamente, o que é ainda mais preciso. Segundo a Apple, o sistema de foco automático é duas vezes mais rápido que no 5S.
As fotos panorâmicas usam uma tecnologia que combina várias imagens e podem alcançar até 43 Megapixels de resolução. Os vídeos são capturados em Full HD em 30 ou 60 quadros por segundo. A câmera lenta, por sua vez, agora consegue capturar imagens em até 240 quadros por segundo.

Outro destaque é, enfim, a inclusão de um chip NFC. A tecnologia, que permite que dois aparelhos troquem informações simplesmente ao aproximá-los, irá permitir que os donos dos novos iPhones encostem seus telefones em terminais para efetuar pagamentos. A transação é autorizada usando o TouchID, sensor de leitura das digitais do usuário.
Apple compara espessura dos novos iPhones 6 e
6 Plus 
Os iPhones 6 têm linhas mais arredondadas e são mais finos que os modelos anteriores. Enquanto o 5S tem 7,6 mm de espessura, o iPhone 6 Plus tem 7,1 mm. O 6 conta com 6,9 mm, o que o torna o iPhone mais fino de todos.

Outra mudança importante é que o botão de ligar o aparelho sai da parte superior e vai para a lateral, facilitando seu acesso. Isso faz com que os novos smartphones da Apple lembrem aparelhos da Nokia e Motorola.

G1: Uber quer mudar lei sobre transporte no Brasil, diz executivo do aplicativo

Bruno Araujo

App que conecta passageiros e motoristas é alvo de polêmica no Rio e SP.
Para porta-voz do Uber, companhias de táxi estão indispostas a competir.

Aplicativo Uber faz conexão entre passageiros e
motoristas e é motivo de polêmica 

Falem mal ou falem bem, mas falem do Uber. Alvo de reclamações de taxistas no Rio e de um pedido de suspensão pela Prefeitura de São Paulo, que o considera clandestino, o aplicativo que conecta passageiros e motoristas particulares chegou ao Brasil há menos de 4 meses, mas diz que quem precisa mudar são os outros.

Em entrevista ao G1, Lane Kasselman, porta-voz da empresa na América, afirma que o Uber quer atualizar o "quadro regulatório brasileiro" sobre transporte, nega o rótulo de aplicativo de caronas pagas e questiona a polêmica em torno do serviço, causada, segundo ele, por "donos de companhias de táxi indispostos a competir".

"Em muito tempo, não houve necessidade da indústria de táxis evoluir. Eles têm sido a única opção", afirma Kasselman, por telefone, ao G1. "Isso não está no melhor interesse dos consumidores, nem nos do governo. A cada vez que acontece um protesto de taxistas, os cadastros no Uber crescem milhares de vezes. São os usuários apoiando a entrada do Uber no mercado, pois força todos a melhorarem os serviços que fornecem".

O aplicativo chegou a São Paulo em 27 de junho e rapidamente entrou no radar da prefeitura da capital paulista, que em agosto apreendeu três veículos que usavam o Uber. Isso porque o serviço intermediado pelo app, que surgiu nos Estados Unidos sob o viés colaborativo de unir donos de carros e pedestres que rumavam para o mesmo lugar, fere a regulamentação brasileira. A lei federal 12.468, de 2011, estabelece que o transporte individual remunerado de passageiros é uma atividade privativa dos taxistas.

Kasselman diz que a empresa conhecia as leis brasileiras antes de chegar ao país e conta que ela está conversando "com tomadores de decisões para encontrar um quadro regulatório permanente" no Brasil. No entanto, ele nega qualquer ilegalidade no serviço, já que, em sua opinião, o Uber não é contemplado pela legislação atual.

"Acredito que algumas leis em que os reguladores têm se debruçado foram escritas décadas atrás, antes do iPhone existir, antes do mercado dos apps. É importante fazer essa questão: essas leis não deviam ser atualizadas? Elas não deviam refletir uma nova indústria que até anos atrás não existia?", alega o executivo.

Experiência VIP
O Uber funciona de forma parecida aos aplicativos de táxi que estouraram no Brasil. O passageiro diz onde está e pede por um carro. Os motoristas usuários do app visualizam a corrida, sem intermediários, e optam por aceitá-la ou não. Porém, Kasselman não enxerga seu produto como concorrente, mas sim uma alternativa "elevada e VIP" aos táxis.
Lane Kasselman, porta-voz do Uber para América
(Foto: Divulgação/Uber)

"Nós somos uma experiência diferente. Com táxis, eu preciso acenar e ficar na parte de trás de um veículo que nunca experimentei. Alguns são bons, outros não, você nunca sabe o que vai encontrar", diz. "Com Uber, você tem a mesma experiência independentemente de onde estiver. São Paulo, Milão, Miami, tanto faz. O motorista te oferece água, coloca a música que você quiser, o carro sempre está em boas condições. E quando chegar ao destino, você apenas desce. Não há dinheiro [em papel]. Você não precisa pensar em como pagar. Tudo é resolvido dentro do app".

Em tom pretensioso, as afirmações soam como "la garantia soy yo", construídas em cima da própria popularidade do aplicativo ao redor do mundo. Mas Kasselman credita a manutenção do nível de qualidade do aplicativo à sua exigente ferramenta de avaliação. "Quando você termina a corrida, tem a opção de avaliar o motorista. Se você der menos de 4 estrelas, nosso time irá ligar para ele dizendo que é preciso melhorar o serviço, ou ele não poderá mais usar a plataforma", afirma.

"Só queremos os melhores. Para esses motoristas particulares, o impacto é significante se eles não poderem operar com o Uber".

Quem monitora os motoristas?
Outra crítica ao Uber diz respeito à segurança do aplicativo. No fim de agosto, um caso de agressão em SP envolvendo um passageiro e um taxista usuário de um app de táxisreacendeu a discussão sobre a confiabilidade nesse tipo de transporte. Para Kasselman, envolver o Uber nessa polêmica é um equívoco sobre a própria noção de táxis.

"Certamente existem táxis que oferecem um serviço ótimo, mas pergunte a qualquer brasileiro que usou um e eles dirão que já tiveram experiências ruins. Existem táxis que cobram a mais, outros que cometem crimes. Então o fato de eles serem taxistas, de terem algum tipo de certificação, não significa que é mais seguro", comenta. "A plataforma Uber é inerentemente segura porque não há dinheiro envolvido. Você não pode ser roubado".

Kasselman não entra no mérito de comentar números sobre a operação do Uber no país. "É um mercado muito competitivo. Mas nós temos milhares de passageiros e motoristas no Brasil, e esse número cresce bastante semanalmente". O executivo também não fala sobre os planos de expansão no Brasil, apesar de o site do aplicativo apontar que a empresa busca profissionais em Belo Horizonte e Curitiba.

"Nosso foco é fornecer uma ótima alternativa de transporte para motoristas e passageiros. Garantir que o governo brasileiro saiba quem somos, o que fazemos, e porque somos importantes para as cidades", diz Kasselman. "Existem dias em que você deve pegar o ônibus. Outros, onde você deve ir de bicicleta. Em alguns, usar seu próprio carro. Mas também há os dias que você deve usar o Uber. Então nós estamos dando aos paulistas e cariocas uma opção".

Olhar Digital: Windows 9 deve ter uma central de notificação de aplicativos


O Windows 9 se aproxima e as novidades continuam aparecendo. O software, que tem sido tratado internamente pelo codinome Threshold, deverá ganhar uma central de notificações,conforme detalhado em publicação do Neowin nesta terça-feira, 9.

A central será fixa na “bandeja” do Windows, ao lado do relógio no canto direito inferior da tela e, como no Windows Phone, será organizada por aplicativos que geraram a notificação. Haverá um botão para limpar todas as novidades ou removê-las uma por uma.
Ao contrário do sistema operacional para celulares, a central de notificações não deverá ocupar toda a tela. Ao abri-la, apenas uma pequena janelinha no canto direito inferior do monitor deverá se abrir com tamanho fixo; basta rolar para cima ou para baixo para ver as notificações.

De acordo com o Neowin, o sistema ainda está sendo desenvolvido e ainda é bem básico, sem funcionalidades avançadas. Ainda não há atalhos ou configurações especiais acessíveis diretamente por meio das notificações. Novidades devem chegar com o passar do tempo, porém.

A expectativa para o Windows 9 é que ele finalmente seja revelado em 30 de setembro, com o primeira versão de preview liberada para testes ainda neste ano. Espera-se que o lançamento comercial aconteça apenas no início de 2015.

Olhar Digital: Microsoft estaria próxima de comprar empresa responsável por Minecraft


Se você tem alguma ligação com o universo dos videogames, provavelmente conhece o fenômeno Minecraft. O game independente, sucesso em praticamente todas as plataformas, foi criado por Markkus Notch, fundador da empresa Mojang, que estaria na mira da Microsoft. O acordo estaria muito perto de ser fechado, de acordo com o Wall Street Journal.

A publicação cita que as duas companhias estão fechando um negócio que envolveria US$ 2 bilhões pela aquisição e o acordo poderia ser confirmado nesta semana. Com a compra, a Microsoft levaria a tecnologia e a propriedade intelectual da Mojang, com os direitos de promover Minecraft em suas plataformas e garantir a exclusividade de possíveis novos títulos publicados pela empresa.

No entanto, a compra seria uma surpresa até mesmo pelo posicionamento de Markkus Notch em relação ao modo como gerencia sua empresa. Até hoje, ele não abria a Mojang para investimentos externos e chegou a criticar abertamente o Windows 8 na época do lançamento, dizendo que ele era "muito, muito ruim para os indie games". A Microsoft, no entanto, não foi a única a ser atacada.

O game Minecraft, popular por não oferecer limites ao jogador e depender da criatividade para construir o que quiser, parecido com Lego, em um mundo totalmente aberto. Com tanto apoio, o jogo acabou ganhando todo tipo de produtos licenciados, como mochilas, camisetas, etc.

Desde 2009, quando foi lançado, 50 milhões de cópias de Minecraft já foram vendidas para diversas plataformas, incluindo PCs, consoles e smartphones. Só no ano passado, houve um lucro de US$ 100 milhões em venda de jogos e produtos licenciados. No entanto, nunca houve uma versão para Windows Phone, algo que provavelmente a Microsoft tentaria corrigir com a compra.

G1: Estudantes do Ifal criam aplicativo que informa cardápio e organiza refeitório


Programa para smartphone também permite troca de dados nutricionais.
Ferramenta tem como objetivo evitar desperdício de alimentos.

Um grupo de cinco alunos do curso de informática do Instituto Federal de Alagoas (Ifal) desenvolveu um aplicativo para smartphones e tablets que pretende melhorar a comunicação entre o serviço do refeitório da instituição e os alunos que o utilizam. É a ferramenta Nutrição Total.
Aplicativo pode ser baixado em sistema Android e utilizado no navegador do iOS 

Para realizar refeições na Unidade de Alimentação e Nutrição (UAN) do Ifal, os alunos precisam, além de possuir um cadastro, fazer agendamento de refeições. Foi pensando nisso que surgiu o aplicativo.

"Criamos o aplicativo para ser usado em refeitórios em geral, mas tivemos como base o SANE [Setor de Alimentação e Nutrição Escolar], refeitório aqui do Ifal. Existem diversas funções, mas a principal é facilitar o controle das nutricionistas em relação ao refeitório e também a comunidade dos alunos, das pessoas que utilizam o local", relata um dos designers do projeto, Murilo Ventura, de 17 anos.

Segundo ele, a ferramenta tem como grande característica a praticidade já que não será necessário ir até o refeitório para agendar o almoço, pois isso poderá ser feito pelo celular.
Grupo Septo Mobile desenvolve aplicativo para melhorar serviço de refeitório 

De acordo com um dos desenvolvedores da ferramenta, Victor Aurélio, 17, a ideia é melhorar a função do refeitório em instituições ou empresas, por isso pretendem desenvolver o aplicativo para que ele também possa funcionar fora do Ifal.

"A gente percebe que, hoje em dia, nas diversas universidades e até mesmo empresas, muitas pessoas necessitam desses refeitórios comunitários e, na maioria das vezes, o serviço nutricional não funciona da melhor forma. Como o aplicativo possibilita avaliar qual comida é melhor, qual comida está sendo jogada fora etc., você vai reduzir esse desperdício e melhorar o custo. É um dinheiro que pode ser investido em outras coisas", expõe o estudante ao enfatizar que o Nutrição Total ainda é recente e que, antes de expandi-lo, será necessário estudar o desempenho e aceitação na instituição em que estudam.

Funcionamento
O aplicativo é gratuito e está disponível apenas para sistemas Android, porém também pode ser acessado na versão web. Para se cadastrar é preciso fornecer o nome e número da matrícula do estudante, pois ainda é restrito aos alunos do Ifal.
Aplicativo possui funções práticas de avaliação e
dicas 
A ferramenta disponibiliza a função 'Cardápio', onde os usuários podem ter acesso às opções de refeição ao longo da semana, e é atualizado pelo setor de nutrição da instituição. Além das funções 'Avaliação', que permite que os alunos avaliem a qualidade da comida e do atendimento, e 'Dicas' onde os estudantes poderão conferir orientações nutricionais para melhorar a alimentação.

Desenvolvedores
Formado por Murilo Ventura, 17, Lucas Lima, 18, Dayvson Sales, 17, Victor Aurélio, 17, Jonatas Rodrigues, 17, e o professor e coordenador Edson Camilo, o grupo de estudos Septo Mobile surgiu em dezembro de 2013 após um evento de tecnologia realizado na instituição. Mais recentemente, o grupo conseguiu a chance de participar do evento Startup Weekend, em Palmeira dos Índios, com dois aplicativos premiados: Nutrição Total e Ouvido Absoluto.

Com apenas um dia de lançamento, o Nutrição Total já possuía 74 usuários e, apesar de ainda estar em fase de testes, já agradou alguns estudantes. "Tem várias dicas de como montar um prato saudável, de que 50% do prato tem que ser de verduras e legumes cozidos, por exemplo, então é bastante interessante", conta o estudante e usuário do refeitório, Jonas Albuquerque.