quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Folha: Câmara adia votação do Marco Civil da Internet



O presidente da Câmara, Marco Maia, anunciou nesta terça-feira (13) que a votação do Marco Civil da Internet, que estava na pauta de hoje, foi adiada.

O texto do Marco Civil da Internet estabelece princípios gerais para a internet brasileira, como liberdade de expressão, proteção à privacidade e a dados pessoais.

Segundo Maia, os líderes partidários só chegaram a um acordo para a votação da MP 576/12, que cria a EPL (Empresa de Planejamento e Logísitica (EPL). Com isso, as outras votações previstas para hoje ficaram para quarta.


Além do Marco Civil, também estavam na pauta a aprovação do novo Código Brasileiro da Aeronáutica e a criação de novos tribunais regionais federais. A pedido dos líderes, também serão votados hoje o projeto que cria o adicional de periculosidade para vigilantes privados e a proposta que discrimina os impostos na nota fiscal.

Elaborado em 2009 pelo Ministério da Justiça, o projeto do Marco Civil foi à Câmara em 2011. Se aprovado, vai ao Senado.

O conceito de neutralidade de rede é um dos pontos mais polêmicos. Numa rede neutra, é proibido dar preferência para um pacote de dados em detrimento de outro --por exemplo, atrasar o download de arquivos e melhorar o acesso a um portal.

Segundo o texto do relator Alessandro Molon (PT-RJ), a rede neutra é obrigatória e eventuais exceções deverão ser regulamentadas por decreto do Executivo. Eduardo Levy, presidente-executivo do Sinditelebrasil, defende que diferentes serviços possam ter tratamentos diversos.

Há polêmica até em relação a quem regulamentará as exceções à neutralidade. Para o relator, a tarefa não deve ir para a Anatel. O ministro Paulo Bernardo quer envolver a agência reguladora.

Há ainda dúvidas sobre se o Marco Civil abarcaria a pirataria. O texto diz que o provedor não é responsável pelo que é postado na rede e que a retirada de conteúdo só ocorre após decisão judicial.

Uma mudança no texto passou a explicitar que a pirataria não é regulada pelo Marco Civil. O assunto será tratado na nova Lei de Direitos Autorais, ainda em discussão pelo governo.

O direito à guarda dos registros de acesso e aplicações é outro ponto que causa divergência. Esses dados indicam por quais páginas o usuário circulou e podem servir para fins comerciais.
O texto diz que esses dados só podem ser guardados pelos próprios sites e portais, mas há uma demanda para que provedores que conectam o usuário à internet também armazenem os dados.

OficinadaNet: Receita alerta sobre falsos e-mails que pedem regularização do Imposto de Renda



A Receita Federal divulgou alertas sobre falsas mensagens eletrônicas atribuídas ao órgão que têm circulado pela internet. No comunicado, o Fisco ressalta que não se comunica com os contribuintes por e-mail e diz que qualquer mensagem deve ser desconsiderada.

Segundo a Receita, diversas pessoas têm recebido e-mails sobre supostas divergências na declaração do Imposto de Renda Pessoa Física deste ano. A mensagem orienta o cidadão a abrir arquivos e links para uma pretensa regularização. Ao clicar nos links, o usuário tem o computador infectado por vírus e programas que repassam informações confidenciais dele para criminosos.

O Fisco recomenda aos que receberem tais mensagens que não abram arquivos anexados, nem acionem os links para endereços da internet, mesmo que lá esteja escrito o nome da Receita Federal ou que o e-mail tenha timbre oficial. O órgão aconselha ainda excluir imediatamente a mensagem.

De acordo com a Receita, outros tipos de mensagens fraudulentas pedem a regularização do Cadastro de Pessoa Física (CPF) ou alegam valores residuais na restituição do Imposto de Renda a serem recebidos pelo contribuinte. Nesses casos, o órgão mantém a orientação de não abrir arquivos, links e excluir o e-mail.

A única forma de comunicação eletrônica do Fisco com o contribuinte é por meio do Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte (e-CAC). Neste endereço, a pessoa física pode fazer atualizações cadastrais e regularizar pendências. Para entrar na página, o contribuinte deve informar o número do recibo das duas últimas declarações do Imposto de Renda e gerar um código de acesso. O e-CAC também pode ser usado por quem tem certificado digital.

UOL Notícias: Entenda a lei que pune invasão de computadores e clonagem de cartão



Na última semana, a Câmara dos Deputados aprovou dois projetos de lei que incluem novos crimes ao Código Penal do Brasil. A legislação brasileira ganha regras específicas que punem a invasão de computadores e a falsificação de cartão de crédito. Após ser aprovado na Câmara e no Senado, as propostas precisam ser sancionadas (ou vetadas) pela presidente Dilma Rousseff para se tornarem leis, de fato.

Diferente do marco civil, que deverá ser votado na semana que vem, os projetos de lei estabelecem alguns de crimes, que não tinham detalhamento específico para a internet e meios eletrônicos. O marco civil funciona como uma espécie de “constituição da internet”, com uma série de direitos e garantias ao usuário.

Os projetos, se passarem pelo crivo presidencial, passam a punir o roubo de informações, racismo na internet, a clonagem de cartões de débito e crédito e até a interrupção do serviço de internet. Veja abaixo o detalhamento dos projetos de lei:

Lei Carolina Dieckman

O Projeto de Lei 2793/2011 conhecido extraoficialmente como “Lei Carolina Dieckman” trata dos crimes relacionados à invasão de computadores sem autorização expressa do usuário. Ele passa a considerar crime “invadir dispositivo informático alheio, conectado ou não a rede de computadores, mediante violação indevida de mecanismo de segurança e com o fim de obter (...) dados ou informações sem autorização (...).”

“Este é um dos aspectos que já estavam cobertos pelo Código Penal, mas precisava de uma melhoria. O Código Penal pune a invasão de domicílio físico, mas não havia algo específico referente ao meio‘eletrônico”, explica Rony Vainzof, sócio do Opice Blum Advogados, escritório especializado em Direito Eletrônico.

O projeto traz agravantes ao crime como: o aumento de pena em caso de prejuízo econômico a pessoa lesada, a divulgação ou comercialização do conteúdo obtido de forma ilegal e o roubo de informações ou senhas de dirigentes da Administração Pública.

TI INSIDE: ONG diz que marco civil abre caminho para 'a desigualdade digital'



Diante da iminente aprovação do marco civil da internet pelo plenário da Câmara dos Deputados — que estava previsto para ser votado nesta terça-feira, 13, mas foi adiado —, a Associação Software Livre.org, entidade sem fins lucrativos que trabalha para difusão do software de código aberto no país, divulgou uma carta aberta em que manifesta total discordância o Projeto de Lei 2126/11. Publicada no site da organização não-governamental, ela sustenta que o texto abre caminho para que se “promova a desigualdade digital”. “É inaceitável que um país que trava com imenso sucesso uma guerra contra a desigualdade social seja pioneiro em aprovar que legislação que promova a desigualdade digital.”

A carta ressalta que o texto do projeto de lei remove um ponto fundamental defendido e debatido publicamente nos últimos anos que é a neutralidade da rede. “Durante todos estes anos de debates, foi notável a ausência de alguns grupos de interesse, acostumados à velha maneira de se fazer política e legislar neste país, à portas fechadas, com base na obscuridade e usando mandatos parlamentares para dar o ar democrático a interesses comerciais. É com grande perplexidade que vemos agora, às vésperas da votação do Marco Civil no Congresso Nacional, estes grupos se apresentam tentando remover do projeto um ponto fundamental defendido e debatido publicamente nos últimos anos: a neutralidade da rede.”

Leia, a seguir, a íntegra do documento:

“Nós, associados da Associação de Software Livre.Org, associação sem fins lucrativos que trabalha pela difusão do Software Livre e de seus princípios, propiciando espaço de discussão, apoio, organização e visibilidade a modelos, sistemas, iniciativas e resultados que promovam o conhecimento compartilhado para o desenvolvimento humano, gostaríamos de manifestar a Vossa Excelência nossa profunda preocupação com novo impasse que está impossibilitando a votação do Marco Civil da Internet (PL 2.126/2011) pelo Congresso Nacional.

Lembramos que o Presidente Lula, ao seu lado, durante a décima edição do Fórum Internacional de Software Livre em 2009 em Porto Alegre, afirmou que em seu governo era “proibido proibir” e que a “Lei Azeredo é censura”, além de determinar publicamente ao então Ministro da Justiça, Tarso Genro, a construção de um marco civil da internet.

O Marco Civil foi construído com ampla participação democrática, de forma aberta, transparente e acessível a todos os interessados através da Internet e de diversas consultas públicas, debates e discussões promovidas no Brasil nos últimos três anos. Esta forma inovadora de se criar colaborativamente uma legislação que explicite os direitos civis na Internet é tão positiva e surpreendente que hoje é acompanhada em diversos países e coloca nosso país na vanguarda mundial sobre o assunto.

Durante todos estes anos de debates, foi notável a ausência de alguns grupos de interesse, acostumados à velha maneira de se fazer política e legislar neste país, a portas fechadas, com base na obscuridade e usando mandatos parlamentares para dar o ar democrático a interesses comerciais.

É com grande perplexidade que vemos agora, às vésperas da votação do Marco Civil no Congresso Nacional, estes grupos se apresentam tentando remover do projeto um ponto fundamental defendido e debatido publicamente nos últimos anos: A Neutralidade da Rede.

Sem Neutralidade de Rede, teremos o caminho aberto no Brasil para que se crie a segregação econômica do acesso à Internet. Teremos a Internet dos ricos e a Internet dos pobres em nosso país, em clara oposição ao caminho da redução das desigualdades sociais pelo qual o seu governo vem de forma brilhante nos conduzindo nos últimos anos.

É inaceitável que um país que trava com imenso sucesso uma guerra contra a desigualdade social seja pioneiro em aprovar que legislação que promova a desigualdade digital.

É através da Internet livre e igualitária que compartilhamos conhecimentos, que trocamos informações e que constituímos redes, coletivos e organizações sociais que têm sido fundamentais para o combate às desigualdades que temos no Brasil de hoje. É através da Internet livre e igualitária que brasileiros e brasileiras têm acesso a informações de diversas fontes, matéria-prima para sua própria formação de opinião, não sendo mais reféns dos velhos xerifes da informação que se debatem em agonia no Brasil. É através da Internet livre e igualitária que nos informamos sobre nossos políticos, que realizamos nossas manifestações politicas e que acompanhamos o trabalho daqueles que nos representam no governo.
Sem a Internet livre e igualitária que temos hoje, o Brasil que conhecemos e que estamos construindo deixará de existir e por isso pedimos a Vossa Excelência que nos auxilie a sensibilizar os envolvidos com o debate do Marco Civil, para que entendam o impacto desta decisão no desenvolvimento de nosso país.

Acreditamos que nem todos os legisladores e políticos são especialistas em Tecnologia da Informação e Comunicação e por este motivo, nós, especialistas em Tecnologia da Informação e Comunicação pedimos a sua intervenção e oferecemos aqui a nossa opinião sobre o tema.” 

G1: Apple vai inaugurar primeira loja oficial brasileira no Rio de Janeiro


/ Crédito: AFP
Empresa confirmou abertura de sua primeira Apple Store no país.
A Apple confirmou a abertura de uma loja própria da marca no Brasil. A primeira Apple Store brasileira será inaugurada no Rio de Janeiro e também será a primeira loja própria da empresa na América do Sul.

"Aguardamos ansiosos pela abertura da primeira Apple Store no Brasil, onde já temos clientes de longa data e esperamos conquistar muitos outros a cada dia. Mal podemos esperar para oferecer a experiência única de varejo da Apple às pessoas do Rio de Janeiro e aos clientes de toda região", disse a companhia por e-mail nesta terça-feira (13).

O Brasil será o 15º país a ter uma Apple Store. Atualmente, a empresa conta com 395 lojas próprias em 14 países (Estados Unidos, Reino Unido, Japão, Canadá, Itália, Austrália, China, Suíça, Alemanha, França, Espanha, Hong Kong, Holanda e Suécia).

A empresa ainda não forneceu detalhes sobre a data de inauguração da loja, mas esta semana publicou anúncios de vagas para vendedores e profissionais ligados ao varejo no país, incluindo vagas para o cargo de "Genius", nome dos consultores de produtos das lojas Apple Store em todo o mundo.

G1: Teles precisam dar conta do serviço e não questionar plano, diz ministro



O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, disse nesta terça-feira (12) que as empresas de telecomunicações precisam dar conta do serviço em vez de ficar entrando com ação na Justiça contra o plano do governo que estimula a concorrência entre elas. O ministro fez a declaração à imprensa após palestra em evento sobre o crescimento da classe média no país, em São Paulo.

“Eu até brinquei outro dia em uma reunião com empresas de telecomunicações que elas têm muito advogado e pouco engenheiro (...). Eles tem que fazer dar conta do serviço e não ficar entrando com ação”, declarou, após ser questionado pela imprensa de que algumas empresas estão dizendo que entrarão na Justiça contra o plano.

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) aprovou no final de outubro o Plano Geral de Metas de Competição (PGMC), que estabelece medidas para garantir a concorrência nos mercados de telefonia (fixa e móvel), banda larga e tv por assinatura.

O novo regulamento prevê vantagem para a entrada de novas empresas de telefonia celular no mercado nacional e mesmo para pequenas operadoras, regionais, que já atuam no país, caso da Nextel, CTBC e Sercomtel.

“Eu acho que não tem motivo nenhum para fazer ação na Justiça [contra o plano]. Se entrar, é direito de qualquer pessoa física ou Jurídica recorrer à Justiça, mas nós vamos responder. O plano tem como principal aspecto estimular de fato a concorrência (...) e talvez seja isso que incomode às empresas”, afirmou.

Celulares nos presídiosO ministro também comentou a respeito da presença de sinal para celular dentro de presídios, por conta da recente onda de violência em São Paulo. Na opinião dele, o sinal deve ser bloqueado apenas dentro dos presídios, e não nas proximidades, para que a população em geral não seja prejudicada.

“Tem que ser bloqueado dentro dos presídios (...). Não pode ser bloqueado do lado de fora. Às vezes tem gente que mora a 40 metros do presídio e não quer ser bloqueado. O serviço tem que estar disponível. Se a lei está dizendo que o preso não pode usar [celular], as autoridades tem que providenciar para que seja bloqueado o sinal e até que não entre celular dentro dos presídios”, disse.

O ministro disse que, em sua opinião, o papel da operadora é oferecer o sinal. “Eu acho que o papel da operadora é oferecer sinal, o cara que mora perto do presídio vai ser bloqueado? Ele não está preso. Tem que ter mecanismo eletrônico para bloquear lá dentro”.

O ministro também sugeriu uma reformulação na legislação sobre o uso de celular dentro da cadeia. “Talvez tenha que reformular a legislação, se você for pego usando celular, é agravante e vai ficar mais tempo preso. Pode ser condenado por usar celular dentro do presídio. Agora eu não posso achar que bloquear [do lado de fora] resolve”, reforçou, citando o exemplo, ainda, de alguém que esteja passando de carro perto do presídio e não tenha sinal para usar o celular.

Olhar Digital: Falha no Skype permitia controlar contas usando apenas email da vítima



Erro estava no recurso de recuperação de senha, que foi desativado pela Microsoft 

Hackers russos descobriram uma falha de segurança no sistema de recuperação de senhas do Skype que permite entrar em uma conta e trocar a password do usuário em apenas cinco passos.

A Microsoft, que foi alertada pelo site The Next Web sobre a falha, afirma que desativou o sistema de recuperação de senha do serviço.

Com a falha, uma pessoa que sabe apenas o email usado pela vítima conseguiria controlar e alterar a senha da conta. Um repórter site reproduziu os passos indicados pelos hackers e conseguiu controlar a conta de outro funcionário da própria empresa - eles afirmam que avisaram a Microsoft antes de testar a falha.

Pouco depois da publicação da matéria, a Microsoft afirmou que desativou o recurso de recuperação de senha e está investigando o caso. 

INFO: Nasa testa Internet Interplanetária



A Nasa começou a testar a Internet Interplanetária. Assim, a agência espacial americana mostrou que é possível estabelecer uma conexão de Internet entre a Estação Espacial Internacional e a superfície da Terra.

Em um experimento recente, um astronauta enviou comandos por rede para um robô de Lego na sede da ESA (Agência Espacial Europeia), na Alemanha. A iniciativa faz parte de um plano da Nasa para buscar financiamento privado.

Para isso, a Nasa usou um protocolo de comunicação oficialmente conhecido como Rede Tolerante a Disrupções (DTN, do original Disruption Tolerant Networking). Ele permitirá que futuras frotas de naves e satélites na órbita da Lua ou de Marte se comuniquem facilmente com a Terra.

No entanto, apesar de ser confiável, o protocolo ainda é muito lento. A conexão entre Estação Espacial e Terra se dá com velocidade de 1,42 KB/s. Uma das formas de resolver o problema é investir em novos satélites retransmissores dos sinais.

IDG Now!: Fique atento: temporada de golpes no período de férias vai começar



Truques mais conhecidos foram listados pela McAfee estão no relatório '12 golpes de Natal'. Muitos são apenas novas versões de scams antigos.

Internautas e pessoas que costumam realizar compras online deverão estar atentos a golpes durante as próximas férias. Segundo um alerta divulgado pela empresa de antivírus McAfee, alguns dos golpes serão direcionados a usuários de dispositivos móveis. 

Cerca de 25% dos usuários de dispositivos móveis utilizarão seus smartphones para efetuar compras online este ano, prevê a McAfee.

A maioria das ameaças da lista feita pela empresa, a "12 golpes de Natal", liberada na segunda-feira (12/11), não são inteiramente novas, mas sim versões de antigos golpes, afirmou o especialista de segurança online da companhia, Robert Siciliano. Os criminosos estão lançando golpes antigos, com ligeiras variações para novos dispositivos e sistemas operacionais, disse.

Segundo o especialista, uma das grandes ameaças deste ano serão os aplicativos móveis maliciosos, provenientes particularmente de lojas online para Android, que não o Google Play. Esses aplicativos disponíveis em lojas de terceiros não podem ser vetados pela segurança, disse. 

Outro esquema fraudulento que deve voltar à tona são as mensagens instantâneas falsas enviadas por Skype. Scammers enviam a mensagem: "Lol, é esta sua nova imagem de perfil?" e, quando o usuário clica no link incorporado à mensagem, é feito o download de um Cavalo de Troia para o disco rígido, que reenvia o link para todos os contatos da lista de usuários Skype da máquina comprometida. Em alguns casos, os golpistas pedem dinheiro aos usuários do PC em troca de recuperar o acesso a seus arquivos, disse a McAfee.

O ataque Skype é "apenas uma mistura de diferentes golpes antigos", disse Siciliano. "Esse parece ser o tema da vez. Mas há outras tantas oportunidades lá fora para os criminosos, com toda essa variedade de dispositivos que os consumidores estão usando."

Muitas famílias possuem dispositivos com sistemas operacionais variados, muitos dos quais não estão devidamente atualizados ou protegidos com antivírus e softwares de segurança. "Você tem filhos usando celulares, e os pais usando PCs, e o pai ou a mãe não os protegem devidamente", disse Siciliano. "Os criminosos estão usando todos os golpes antigos e renovando-os com diferentes tipos de abordagem."

Descontos no Facebook Outros golpes que completam a lista da McAfee incluem falsos anúncios para produtos com desconto no Facebook e Twitter, e-cards com links para malware, e links de publicidade para presentes como eletrônicos com preços super baixos. Lembre-se: se o preço parece bom demais para ser verdade, provavelmente é uma farsa.

Além disso, a plataforma de reclamação online Scambook emitiu um alerta sobre uma campanha de mensagens de texto dizendo que o destinatário ganhou mil dólares para realizar compras na Best Buy. Essa é a versão americana do golpe, mas já vimos diversos anúncios parecidos em sites brasileiros, dizendo que "você acaba de ser o milésimo usuário a entrar no site. Venha pegar seu prêmio", ou chamadas parecidas. 

A Scambook estima que mais de 84 mil pessoas receberam a mensagem de texto até o momento, e espera-se que mais de 100 mil usuários móveis a recebam nos próximos dias.

Os usuários da Internet devem manter seus softwares antiphishing, antivírus, antispyware e firewall, e manter seus sistemas operacionais atualizados, recomenda Siciliano. Manter os usuários cientes das fraudes atuais já não é o suficiente, porque os criminosos estão constantemente mudando suas táticas, disse.

Além disso, os pais devem falar com seus filhos sobre os riscos de segurança. "Não é o suficiente deixar um jovem de 14 anos responsável pela segurança dos dispositivos da família", disse ele. "Os pais também precisam estar cientes do problema."

INFO: Crackers realizam crimes gastando apenas US$ 50



Uma pessoa interessada em realizar algum golpe virtual pode encontrar todas as ferramentas na internet. Programação e venda de software, venda de servidores dedicados, hospedagem, ataques de negação de serviço são alguns dos crimes que podem ser comprados em sites ilegais por cerca de US$ 50.

Um estudo realizado pela Trend Micro, com dados coletados em fóruns online e serviços utilizados por cibercriminosos russos, revelou quais são as principais atividades criminosas buscadas na web.

É possível encontrar serviços de crackers profissionais, comprar códigos maliciosos, planejar ataques, entre outros, com um baixo investimento de cerca de 50 dólares.

Segundo a empresa, um criptógrafo de ponta, por exemplo, com vários add-ons custa de 30 a 80 dólares. Já planejar um ataque de negação de serviço de um dia custa de 30 a 70 dólares.

Alguns também focam em adquirir malware. A instalação do botnet (rede zumbi) ZeuS, por exemplo, custa de 35 a 40 dólares. Já um código fonte de Trojan para venda custa 50 dólares.

Além disso, a Trend Micro identificou que preços acima de 50 dólares seriam para serviços mais sofisticados. Os cibercriminosos também podem realizar testes com uma ameaça contra software produzidos por empresas de segurança digital.

IDG Now!: Crescem pedidos judiciais no Brasil para remoção de conteúdo no Google



De acordo com o Relatório de Transparência, a empresa recebeu 143 mandados judiciais no 1º semestre deste ano, atrás somente dos EUA (209) e Alemanha (180)

O Brasil é o terceiro país que mais solicita retirada de conteúdo do Google. De acordo com o Relatório de Transparência, divulgado nesta terça (13), a empresa recebeu 143 mandados judiciais no primeiro semestre deste ano, atrás somente dos EUA (209) e Alemanha (180). Destes pedidos, 70% resultaram na "remoção de todos ou de alguns itens", explica a empresa. O número é superior ao do semestre passado, quando foram 128 mandados.

No mundo, o Google registrou grande aumento de pedidos para entregar informações de usuário aos governos. As solicitações subiram de 18 257 no último semestre de 2011 para 20 938 no primeiro de 2012. 

Segundo o Google, as solicitações governamentais para remoção de conteúdo são altas no Brasil, em comparação com outros países, parcialmente por conta da popularidade do Orkut. Pedidos de remoção de informação são divididos por uma ordem judicial ou classificados em "executivos, policiais, etc". 

A difamação continua a ser a principal causa de pedidos de remoção (29%), com privacidade e segurança (15%) a seguir. Curiosamente, o item "crítica a governo" é só a terceira principal causa, com 4%. 

O Brasil também é um dos líderes quando se trata de pedidos de órgãos governamentais e de tribunais sobre informações de usuários. No primeiro semestre, foram 1 566 solicitações (76% parcial ou totalmente atendidas), envolvendo 2 640 contas. No semestre anterior, foram 1 615, a respeito de 2 222 contas. O País só foi superado pelos EUA (7 969) e Índia (2 319).

Olhar Digital: Estado de Kansas substituirá papel e caneta por teclado nas escolas



Com crianças cada vez mais acostumadas com digitação, uso de escrita será deixada de lado.

A geração digital está cada vez mais acostumada com teclados e menos com escrita à mão, e um bom exemplo disso é uma discussão que está sendo feita no estado do Kansas, nos Estados Unidos, sobre a eliminação do ensino de escrito cursiva nas escolas, segundo a CNET.

Algumas cidades do estado já pararam de ensinar a escrita cursiva para as crianças e substitui o caderno pelo teclado - alunos do terceiro ano não usarão mais papel a partir de 2014. O mesmo aconteceu no estado de Indiana, que no ano passado começou a priorizar a digitação.

Estudos mostram que desde os anos 1970 as crianças estão escrevendo cada vez menos e, nos últimos anos, com os teclados cada vez mais presentes no cotidiano, o exercício dos dedos se tornou mais comum do que o uso de papel e caneta, o que faz com que muitos defendam que digitar seja mais importante do que escrever atualmente. 

Folha de S.Paulo: Juiz britânico considera que acesso à internet não pode ser proibido



Um juiz britânico considerou que ninguém pode ser privado do acesso à internet, após anular a sentença contra um homem proibido de ter um computador em casa por causa do risco de cometer pedofilia.

Michael Jackson, um morador de Kent (leste da Inglaterra) de 55 anos, foi condenado em junho a três anos de trabalhos comunitários e a duras condições para evitar que cometesse delitos sexuais, após ter gravado uma adolescente de 14 anos no chuveiro com um celular escondido em um vidro de xampu.

Jackson, que guardava em seu computador centenas de imagens sexuais nas quais apareciam menores, tinha sido proibido de ter acesso à internet em sua casa, ter um computador, utilizar uma câmera em público e entrar em contato com crianças no trabalho.

O processado levou o caso ao Tribunal de Apelação de Londres, onde o magistrado Andrew Collins qualificou a sentença de "excessiva" e a substituiu por uma ordem para permitir à polícia ter acesso a seu histórico de internet, segundo o site do jornal "Daily Telegraph".

"A sentença era completamente excessiva. Hoje em dia é totalmente irracional proibir alguém de ter acesso à internet a partir de casa", assinalou Collins.

Inovação: Modelo brasileiro de gestão da internet poderá ser adotado em nível mundial






A entidade é pouco conhecida dos bilhões de pessoas que usam a internet diariamente.

Seu nome é ICANN, sigla em inglês para Corporação para Atribuição de Nomes e Números na Internet, sediada em Los Angeles, nos Estados Unidos.

Seu atual presidente, Fadi Chehadé, é o primeiro não norte-americano a ocupar o cargo - ele é libanês.

Chehadé esteve em São Paulo para conhecer o modelo brasileiro de gestão da internet, coordenado pelo CGI.br, coordenador pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, com participação de representantes da comunidade acadêmica, do empresariado e do terceiro setor.

E, segundo o executivo, o modelo brasileiro de gestão da internet será líder mundial no futuro próximo.

"Se o que tenho visto e aprendido aqui for verdade, vou ser o melhor amigo e maior fã desse modelo. Temos que levá-lo para o mundo", disse.

Internacionalização da gestão da internet

Chehadé relatou que está começando uma nova era na ICANN, na qual a prioridade será a internacionalização dos processos e decisões que afetam o mundo.

À frente de uma organização muitas vezes criticada pelo excesso de tradicionalismo, ele garante: "O conselho está profundamente comprometido com a proposta de uma internacionalização verdadeira, diferente daquele modelo dos anos 50, em que o simples fato de operar em outros países definia uma ação internacional".

Uma das medidas será a abertura de um escritório no Brasil. "Será muito mais que uma unidade fora de Los Angeles", comentou.

Modelo brasileiro de gestão da internet

Na opinião do dirigente, uma das razões pelas quais o modelo brasileiro ainda não foi descoberto por outros países é o fato de não haver um paralelo.

"Não temos como contrastar com outras experiências. A Nova Zelândia, por exemplo, estava tendo brigas internas enormes até bem pouco tempo atrás, justamente porque não possui algo assim, capaz de incluir os diversos segmentos", exemplifica.

Chehadé diz que a primeira realização de sua gestão será "quebrar o centro de gravidade das decisões", que hoje está na cidade californiana, nos Estados Unidos. "Vamos expandi-lo."

"Seremos como procuradores do modelo brasileiro no cenário internacional. Simplesmente, porque é a coisa certa a fazer", concluiu o executivo.