quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

INFO: Rádio digital é desafio para o país, diz governo



Um dos principais desafios para o rádio brasileiro nos próximos anos é a implantação do sistema digital. Em julho do ano passado, foram feitos vários testes pelo Ministério das Comunicações com os padrões DRM (europeu) e HD Radio (norte-americano). Mas novos testes terão de ser realizados, já que a área de cobertura do sinal digital não foi considerada completamente satisfatória.

“Diminuir a área de cobertura é excluir, e não podemos ter um sistema de rádio digital que cubra menos que o sistema analógico. Se conseguirmos vencer essa etapa e ter um sistema que possa cobrir o mesmo que se cobria no analógico, dá para avançar nas outras discussões”, explicou o diretor de Acompanhamento e Avaliação de Serviços de Comunicação Eletrônica do Ministério das Comunicações, Octavio Pieranti.

A digitalização do rádio vai possibilitar melhor qualidade de áudio e recursos como a multiprogramação (várias programações em um mesmo canal) e o envio de informações por meio de mensagens de textos que poderão ser lidas em um visor no próprio aparelho. Com a digitalização, o sinal do rádio poderá ser recebido diretamente em computadores, telefones celulares, tablets e televisores.

Pieranti explica que, ao contrário da digitalização da televisão, não existe a previsão de um desligamento total do sistema de rádio analógico. “Por enquanto, vamos manter [as duas tecnologias]. É claro que quando se fala em uma tecnologia dessas, um dia se espera desligar. Mas esse dia, no caso do rádio, é imprevisível neste momento”, acrescenta.

Os testes para a implantação do novo sistema são acompanhados pelo Conselho Consultivo do Rádio Digital, formado por representantes da sociedade civil, do governo federal, do setor de radiodifusão (comercial, educativa, comunitária e pública), da indústria (recepção, transmissão e audiovisual), das instituições acadêmicas e dos anunciantes. A próxima reunião está marcada para o dia 28 de fevereiro.

A gerente de rádios da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Taís Ladeira, defende que a digitalização do rádio brasileiro seja feita para todas as frequências, inclusive as ondas curtas. Segundo ela, a empresa vai trabalhar para que a digitalização do rádio seja uma possibilidade de universalização da comunicação pública.

“Não podemos fazer com que os cidadãos brasileiros sejam separados em primeira e segunda classe: os de primeira classe, dos centros urbanos, que recebem qualidade digital nas FMs e os de segunda classe, das localidades mais remotas, que não podem ter uma comunicação em ondas curtas com qualidade digital e com toda a capacidade de interatividade que o rádio digital vai trazer”.

COMPUTERWORLD: BYOD obriga TI a se reinventar e focar em serviço



Os departamentos de TI precisam se reinventar e se transformar em fonte de serviços para suas organizações. O crescimento de iPhones, iPads e outros dispositivos móveis usando as redes corporativas e servidores Exchange está desafiando a área. 

Entretanto, os CIOs não têm como fugir desse movimento chamado BYOD (Bring Your Owner Device) ou traga para o ambiente de trabalho seu próprio device. Essa é uma tendência que está ganhando velocidade e vai confrontar as empresas este ano.

O estudo "2013 Mobile Enterprise Report", realizado pela MobileIron e iPass, aponta que os departamentos de TI estão perdendo o controle dos orçamentos da mobilidade com crescimento do BYOD. O mesmo está acontecendo em outras áreas das organizações. 

O relatório mostra que em 2011 mais da metade (53%) dos setores de tecnologia estava gerenciando o orçamento da mobilidade corporativa. Em 2012, essa taxa caiu para 48%. A queda ainda é leve, mas apresenta tendência de crescimento.

Este ano pode ser o ano de BYOD. Os empregados móveis vão mudar o modo de funcionamento do departamento de TI ou pelo menos obrigá-los a dar maior ênfase a serviços. É uma exigência imposta pela ascensão da mobilidade corporativa é diversidade de uso das plataformas. 

Um novo relatório da Forrester estima que cerca de 250 milhões de trabalhadores em todo o mundo, que estão participando do movimento BYOD, usam meios de comunicação. Ao mesmo tempo, um terço deles (208 milhões) quer usar iPhones, uma proporção semelhante aos que preferem tablets do Windows. 

De acordo com o estudo "2013 Mobile Enterprise Report", entre 2011 e 2012, o uso de tablets aumentou em todos os departamentos, especialmente nas áreas de recursos humanos, assuntos jurídicos, finanças e contabilidade. Até então esse dispositivo era mais um privilégio de executivos do alto escalão.

Desafios e oportunidades

Em parte, o movimento BYOD está sendo impulsionado pelos trabalhadores de "próxima geração" chamados "Millennials", que são as pessoas com faixa etária entre 18 e 29 anos. Eles estão dispostos a unir vida pessoal e profissional, usando um mesmo dispositivo móvel.

Segundo a Forrester, o número de funcionários que trabalham "a qualquer hora, em qualquer lugar" nos EUA e Europa cresceu de 15% para 28% entre 2011 e 2012. O que isso significa para os CIOs? A mudança está no ar. Eles precisam converter o departamento de TI em serviço.

As principais frustrações do departamento de TI com BYOD são a integração e apoio a um número crescente de dispositivos. O suporte, em particular, pode se tornar uma verdadeira dor de cabeça para o CIO pela necessidade de controle de uma grande quantidade de dispositivos. 

Diante desses desafios, a Forrester mostra que o CIO tem saídas para resolver esse impasse. A analistas da consultoria de pesquisas afirmam que o BYOD é uma oportunidade para os gestores transferirem os custos dos dispositivos para os funcionários e implementar arquiteturas de segurança para multiplos dispositivo e aplicações. 

Assim, o departamento pode se concentrar em provisionamento de serviços. É uma forma de o CIO fazer diferença, oferecendo produtividade e satisfação ao empregado. 

JusBrasil: Governo da Bahia participa do Ecofolia Solidária



A Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), empresa pública vinculada à Secretaria de Desenvolvimento e Integração Regional (Sedir), participa nesta quinta (7) do lançamento da campanha Eco folia Solidária: O Trabalho Decente Preserva o Meio Ambiente. O evento ocorre na Central de Apoio ao Catador, às 17h, no bairro de Ondina.

A 10ª edição da campanha, que é uma realização do Complexo Cooperativo de Reciclagem da Bahia, tem o objetivo de promover a inserção sócioprodutiva dos catadores e catadoras de materiais recicláveis, através da coleta seletiva solidária e o incentivo à relação de comércio solidário durante os festejos do carnaval. A iniciativa envolve outras cooperativas de mulheres, do ramo de alimentação e da rede de costura da economia solidária, em parceria com a organização não governamental CECUP, patrocinado pelo Governo do Estado, através do Programa Vida Melhor, com o apoio da Prefeitura Municipal de Salvador.

O projeto busca a preservação do meio ambiente e a destinação adequada dos resíduos sólidos coletados durante a realização da festa. No ano de 2013, serão beneficiados 2.675 catadores, sendo 175 cooperativados e 2.500 catadores avulsos, oferecendo estrutura de apoio para comercialização e armazenamento do que será coletado nos sete dias de folia e ações de combate ao trabalho infantil, além do apoio com alimentação para estes trabalhadores.

As centrais de apoio aos catadores de materiais recicláveis funcionarão na Barra, Ondina, Largo Dois de Julho, Ladeira da Montanha e Politeama. A previsão é que sejam coletadas 70 toneladas de resíduos sólidos durante o carnaval de 2013 nas ruas e camarotes dos circuitos da festa, reduzindo assim o impacto ambiental causado pelo descarte inadequado destes resíduos sólidos (latas de alumínio e aço, garrafas pet, papelão e plástico).

O Estado garante o financiamento, com o apoio da Casa Civil, das secretarias do Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza (Sedes), do Trabalho, Emprego e Renda (Setre), da Sedir, por meio da CAR, Polícia Militar, Prodeb, entre outros.

Além da visibilidade e do reconhecimento do estado e da sociedade para a importância ambiental, econômica e social exercida pelos catadores, está entre os objetivos do projeto oferecer condições adequadas para o recebimento e atendimento ao catador.

IAF: Execução orçamentária estadual já é feita pelo novo sistema Fiplan

Execução orçamentária estadual já é feita pelo novo sistema Fiplan



Desde o dia 04 de fevereiro todas as secretarias estaduais já podem utilizar integralmente as funcionalidades do Sistema Integrado de Planejamento, Contabilidade e Finanças (Fiplan). Para tanto, devem seguir as orientações de credenciamento de usuários contidas na Instrução Normativa Conjunta SAF/SPO, nº 01, de 19 de dezembro de 2012.

"Cumprimos todas as etapas para a implantação do Fiplan e as unidades do Estado já podem realizar a execução orçamentária plenamente no novo sistema, atualizando todos os pagamentos e tocando a contabilidade de uma forma normal”, explica o coordenador do Fiplan na Sefaz, Raphael Soares.

O superintendente de Administração Financeira da Sefaz, Olintho Oliveira, ressaltou que o Fiplan é uma ferramenta bem amigável. “Tenho convicção que os servidores da área financeira terão uma facilidade muito grande de operar a nova ferramenta”, destacou.


Vantagens do Fiplan

Resultado de uma customização do sistema em uso no Estado do Mato Grosso, o Fiplan foi trazido para a Bahia como cessão de uso, sem custo. Integra, em uma única ferramenta online, os sistemas antes utilizados para gerir o planejamento, a execução orçamentária e a prestação de contas do Estado, tornando mais integrada a informação relacionada a estes assuntos.

O novo software possibilita uma redução do fluxo físico de informações, centralizando os controles e mantendo a descentralização da operação do sistema, além de facilitar a extração de dados e a oferta de informações gerenciais, adotando plataforma e ambiente tecnológico que facilitam a emissão dos relatórios em cada módulo.

O projeto surge do trabalho conjunto entre as secretarias estaduais da Fazenda (Sefaz) e do Planejamento (SEPLAN), contando ainda com a colaboração da Secretaria de Administração (SAEB) e da Companhia de Processamento de Dados do Estado da Bahia (Prodeb), tendo cada uma destas entidades responsabilidades específicas em relação à execução do sistema.

No processo anterior, eram utilizados dois sistemas: o de Planejamento e Orçamento (Siplan), da Seplan, e o Sistema de Informações Contábeis e Financeiras (Sicof), da Sefaz. 

Fonte: Sefaz-BA

IDG Now!: Aplicativo Disconnect permite que você não seja rastreado na Internet



Ferramenta de privacidade gratuita impede que sites e serviços, como o Facebook, monitorem sua atividade na web.

Internautas mais experientes sabem que muitos sites rastreiam seus passos na internet com o uso de “cookies” armazenados pelo navegador. Serviços como o Facebook os usam para autenticá-lo como um usuário válido enquanto você visita o site, por exemplo.

Mas as empresas também pode usar cookies para rastrear o que você está fazendo quando visita outros sites. Por exemplo, se você estiver logado no Facebook e visitar um site como o Huffington Post, um widget no site irá lhe mostrar uma lista das matérias que seus amigos no Facebook estão lendo naquele momento. Por sua vez, o Facebook usa esta informação para lhe mostrar anúncios com base nos sites que você está visitando.

Se este tipo de “personalização” da web lhe deixa desconfortável experimente o Disconnect (disconnect.me), uma extensão gratuita para o Chrome, Firefox e Safari que bloqueia as tentativas de rastreamento online. Ao contrário da maioria das extensões que prometem tornar seu histórico de navegação anônimo, o Disconnect monitora os dados que seu navegador troca com os sites e bloqueia seletivamente o tráfego para serviços que rastreiam sua atividade online, sem bloquear os sites propriamente ditos. 

Visite o site Disconnect.me e clique no botão azul que diz Get Disconnect para instalar a extensão em seu navegador. Um pequeno ícone irá surgir na barra de ferramentas mostrando o número de pedidos de rastreadores recebidos nos sites que você visita. Por padrão a extensão bloqueia o rastreamento via Facebook, Google, LinkedIn, Twitter e Yahoo, mas é possível clicar no ícone para bloquear ou permitir seletivamente o rastreamento por um ou mais serviços.

E não tenha medo do Disconnect atrapalhar sua navegação quando você realmente quiser visitar o Facebook ou o Twitter: durante meus testes consegui manter meu histórico privado sem prejudicar o uso de nenhum dos serviços que são filtrados pelo Disconnect.

Proteção em redes públicas

O Disconnect também lhe ajuda a se manter seguro ao acessar a internet em redes Wi-Fi públicas, já que força o acesso via HTTP Seguro (HTTPS) a sites como o Facebook, Gmail, LinkedIn, Twitter, Yahoo e YouTube (embora alguns destes sites, entre eles o Facebook, Gmail e Twitter, já sirvam páginas via HTTPS por padrão). O acesso via HTTPS criptografa os dados da conexão, como seu nome de usuário e senha para login nestes sites, impedindo que sejam interceptados por um malfeitor “na escuta” na rede do aeroporto, shopping ou café. 

O Disconnect não irá mantê-lo completamente anônimo, mas se for usado em conjunto com uma rede virtual privada (VPN) anônima como o ToR (www.torproject.org), torna muito mais difícil que descubram quem você é, ou o que está fazendo online.

G1: Rede mundial de cibercrimes é desarticulada na Europa

Grupo bloqueava computadores e se fazia passar pela polícia.
Um deles chegou a receber mais de 1 milhão de euro de lesados.


O Serviço de Polícia Europeu (Europol) e a polícia da Espanha desarticularam uma rede de cibercrimes de alcance mundial que infectava milhões de computadores.

A rede, que funcionava como "pequenas células financeiras" espalhadas por diferentes países, utilizava "um tipo de software mal intencionado que bloqueava os computadores se passsando por forças policiais" e fazia os utilizadores pagarem "uma multa por ter acessado páginas de pornografia infantil ou de compartilhamento de arquivos", disse a fonte.

A rede teria conseguido deste modo grandes quantidades de dinheiro. "Um destes pequenos grupos chegou a ganhar mais de 1 milhão de euros", explicou.

Por enquanto, diversas pessoas foram presas, mas o número ainda não poder ser determinado porque a operação segue aberta.

O diretor da Europol, Rob Wainwright, e o secretário de Segurança de Estado da Espanha, Francisco Martínez, falarão sobre os detalhes do assunto na tarde da próxima terça-feira em Madri.

INFO: Webware oferece tradução simultânea para TV aberta



Entender português não é fácil, especialmente para estrangeiros. Para ajudá-los a pelo menos conseguir ver TV no Brasil, uma agência brasileira, a Loducca, lançou o webware Easy Way Subtitles.

O serviço tem uma proposta ambiciosa: oferecer a tradução simultânea de programas de três canais da TV aberta em mais de 60 idiomas, de inglês e espanhol a italiano e russo. Para isso, mistura os conceitos do Closed Caption (CC) com os do Google Tradutor.

O funcionamento, como dá para ver neste vídeo, é bastante simples: basta abrir o Easy Way Subtitles no navegador do computador, tablet ou smartphone e acompanhar as legendas enquanto vê TV. No entanto, apesar da proposta nobre e de parecer funcionar muito bem, a história não é bem assim.

Ao misturar os dois conceitos (CC e o serviço de tradução do Google), o aplicativo agrega, além dos benefícios, as falhas de ambos. Dessa forma, as legendas não são muito bem sincronizadas com o que é falado na TV – um problema comum do Closed Caption. Não bastasse isso, a qualidade da tradução também não é das melhores, sendo por vezes muito literal ou sem sentido – uma falha bem conhecida de quem utiliza o Google Tradutor.

Por exemplo, nos testes do Downloads INFO, feitos durante a apuração dos desfiles de Carnaval do Rio de Janeiro, a escola de samba Mocidade Independente de Padre Miguel, que recebeu um 9 em um dos quesitos, virou isso aí embaixo:


Para quem entende português e um pouco do idioma no qual está a legenda (ou vice-versa), essas traduções literais que aparecem no Easy Way Subtitles chegam a ser confusas (e às vezes até bem engraçadas).

No fim das contas, os problemas acabam tornando o serviço por vezes mais curioso do que útil. No entanto, ele ainda consegue cumprir em parte o que promete, sendo até de alguma ajuda para quem não entende nada de português.

Vale lembrar que o Easy Way Subtitles é um Chrome Experiment, e, teoricamente, deve rodar melhor no navegador do Google – o que não necessariamente signifique que as legendas e a sincronização delas ficarão melhores.

Bahia Notícias: Anatel quer opinião da população sobre estimulo à qualificação em telecomunicações



A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) que saber a opinião da população e decidiu por em consulta pública a a "Proposta de Regulamento de Estímulo a Pesquisa, Desenvolvimento, Inovação e Qualificação de Recursos Humanos em Telecomunicações". O projeto tem como objetivo o desenvolvimento de novas tecnologias e a melhor qualificação de profissionais no setor de telecomunicações. O texto completo da proposta estará disponível na página da Anatel na internet a partir das 14 horas desta quarta-feira (13). Os internautas podem contribuir por meio de um formulário eletrônico, que estará disponível no site da agência até o dia 15 de março. Também serão aceitas sugestões encaminhadas por carta, fax ou correspondência eletrônica.

IDG Now!: Ciberpactos internacionais podem diminuir o número de malwares, diz MS

Ciberpactos internacionais podem diminuir o número de malwares, diz MS

Novo relatório analisa a relação entre fatores, como a adoção de banda larga e uso do Facebook, e ataques




Os países que assinaram acordos internacionais para cibersegurança tendem a ter menos infecções por malware em dispositivos pessoais, de acordo com uma nova pesquisa lançada pela Microsoft.
Os países que assinaram o tratado 2001 Council of Europe Cybercrime (Conselho do Cibercrime na Europa, em tradução) ou o 2004 London Action Plan (Plano de Ação de Londres, em tradução) sobre spam tendem a superar outras nações em uma medida-chave de segurança cibernética, disse o relatório.

Enquanto simplesmente assinar um contrato de cibersegurança internacional não pode ter um impacto sobre as métricas de computadores limpos por quilômetro (ou CCM - Cleaned Computer per Mile), os acordos geralmente vêm com exigências antes que países os assinem, disse o diretor sênior de estratégia de segurança global e diplomacia da Microsoft, Paul Nicholas.

Essas exigências incluem métodos para a cooperação internacional em cibercrimes que "podem ​​evoluir com a mudança do cenário de ameaças", disse.

Para assinar, os países "tiveram que desenvolver capacidades, mudar leis", acrescentou Nicholas.
Além dos tratados internacionais, os investigadores encontraram 34 fatores que correspondiam com uma postura de cibersegurança nacional mais forte.
Entre os fatores que se correlacionaram com o baixo número de CCM foram computadores per capita, o uso do Facebook, despesas de saúde por pessoa, penetração da banda larga, e as despesas com investigação e desenvolvimento.
No entanto, a Microsoft e o Instituto de Política de Segurança Nacional da Universidade de George Washington concluíram que esses países com estratégias de defesa para cibersegurança não necessariamente tinham baixas taxas de CCM. "A expressão de doutrinas militares para o ciberespaço é um desenvolvimento novo e está em andamento", diz o relatório.

Países com os menores CCM, de acordo com o documento, incluem Austrália, China, Japão, Suécia e França. Os EUA, Reino Unido, Rússia, África do Sul, Espanha e Argentina apresentaram taxas ligeiramente mais altas.
Entre os países com índices CCM mais altos estão: Turquia, Egito, Paquistão e Iraque.

A Microsoft, em seu relatório, observou que CCM não é uma medida perfeita da postura de cibersegurança de um país. E um baixo CCM não significa que um país está livre de ciberataques, disse Nicholas. "Você está mais seguro do que estava, mas você ainda não está seguro", disse. "Certamente, há um monte de coisas dolorosas acontecendo no mundo neste momento."

ABEP - Jornal da ABEP



Codigo Fonte: Anatel quer ouvir público para melhorar setor de telecomunicações



A partir dessa semana a Anatel decidiu ouvir a opinião do público para um projeto que visa aumentar a qualidade do setor de telecomunicações. Agora, quem quiser, poderá consultar a proposta, chamada de "Regulamento de Estímulo a Pesquisa, Desenvolvimento, Inovação e Qualificação de Recursos Humanos em Telecomunicações".

O texto completo da proposta já pode ser acessado através do site da Anatel e, quem quiser contribuir com o projeto, deverá preencher formulários eletrônicos disponíveis no mesmo site ou enviar sua mensagem por meio de cartas ou fax. As mensagens poderão ser enviadas até o dia 15 de março.

A proposta visa estimular diversas atividades no setor de telecomunicações, e um dos temas abordados pelo projeto é a entrega de um certificado de excelência para empresas de telecomunicação que tenham investimento mínimo de 3% de sua receita líquida em inovação.

Os endereços de e-mail e correspondência, além dos números de fax, estão disponíveis no site da Agência e podem ser acessados aqui.

IDG Now!: Graves violações de dados demoram meses para serem descobertas


 John E Dunn, Techworld.com

Segundo pesquisa da empresa de segurança Trustwave, um em cada cinco incidentes pode levar anos para ser identificado


Segundo uma análise abrangente sobre incidentes globais realizada pela Trustwave, seis em cada 10 organizações atingidas por violações de dados levam mais de 3 meses para notar o que aconteceu - e alguns ataques ficam encobertos por anos.

Em 2012, isso significava que a média de tempo para descobrir uma violação de dados para os 450 ataques analisados foi de 210 dias - 35 a mais do que em 2011, informou a empresa de segurança em seu Relatório de Segurança 2013 (Global Security Report), que será publicamente divulgado em 20 de fevereiro.

Inacreditavelmente, 14% dos ataques não são detectados por mais de 10 anos, sendo que um em cada 20 demoram mais tempo ainda. Quase metade (45%) das violações aconteceram com varejistas, tendo como alvo principal os dados do portador do cartão. O setor de alimentos e bebidas responderam por outros 24%, hospitalidade por 9% e serviços financeiros por 7%.

A partir dessas afirmações, algumas questões sugiram: como os crackers estão invadindo essas organizações tão facilmente e por que a equipe de TI não consegue identificar isso até muito tempo depois do evento?

O "como" é provavelmente um pouco mais fácil de explicar, causado principalmente pela complexidade de empresas de cadeias de fornecimento e suporte em setores como varejo, que se tornam dependentes.

A estratégia de senhas em infraestruturas como acesso remoto (usado por terceiros e parceiros, por exemplo) permanece especialmente ruim, com até metade das companhias ainda permitindo o acesso com senhas fáceis de adivinhar.

A Trustwave também levanta um aparente paradoxo: os investigadores parecem capazes de detectar brechas que administradores não foram. Por quê?

Uma parte da culpa parece ser das organizações. Grande parte conta com proteção automatizada, como antivírus ou firewalls que normalmente não falham. Mas, se crackers atingirem essa camada de segurança, não há outro sistema que detecte alguma atividade suspeita.

"Todos os desenvolvedores, particularmente na indústria do e-commerce, devem implementar um ciclo de vida de segurança completo, que inclui educar seus funcionários e eles próprios, equipando-se com as melhores ferramentas para se protegerem contra ataques e garantindo que eles estão utilizando os mais confiáveis recursos para detecção 0-day", disse o CEO da Trustwave, Robert J. McCullen.

As empresas também devem unificar os registros usados para monitorar sistemas em vez de confiarem em um mosaico fragmentado dedicado a diferentes partes, disse McCullen.

O relatório também aponta a Romênia como principal fonte de ataques criminosos, ou pelo menos é o que mostra os endereços de IP associados a eles. Do lado do cliente, 70% dos ataques foram causados pelo kit de exploração Blackhole. E seis em cada 10 ataques tem como alvo falha no software PDF Reader, da Adobe.

Além disso, verificar o que deixa as redes não é necessariamente mais fácil, já que um quarto dos dados é exfiltrado (ou seja, roubado) por meio de um canal encriptado projetado para esconder a atividade.

Além das 450 violações de dados analisadas, o relatório coletou informações de 2500 testes de penetração, 9 milhões de ataques a aplicações web, 2 milhões de varreduras de rede e 5 milhões de sites maliciosos.

Olhar Digital: Malware utiliza falha no Adobe Reader para se espalhar



Cuidado ao abrir arquivos no formato PDF de fontes desconhecidas. Um vírus está se espalhando e injetando códigos maliciosos em computadores das vítimas por meio de uma falha de segurança do Adobe Reader, como constatou a FireEye.

Segundo a empresa de segurança, o malware já infectou com sucesso as versões 9.5.3, 10.1.5 e 11.0.1 do programa da Adobe. Ao se instalar, o vírus utiliza duas DLLs: a primeira exibe um aviso falso de erro e mostra um arquivo PDF como isca, enquanto a segunda se comunica com um servidor remoto.

A sugestão da FireEye é justamente evitar a execução de arquivos desconhecidos enquanto a falha não for solucionada.

A empresa comunicou a falha à Adobe que já está estudando uma correção no problema e reportando os riscos aos seus clientes. 

IDG Now!: Busca pela privacidade pode causar sérios danos à economia da web


Estudo feito por empresa de análises prevê turbulência na economia da Internet, já que mais de dois terços dos usuários dizem 'não' para rastreamento


Os consumidores digitais ao redor do mundo estão começando a se cansar de ter seus dados pessoais coletados por meio da Internet, diz a consultoria Ovum sobre o impactocomercial da tecnologia e mudanças de mercado em telecomunicações, software eserviços de TI.

Os analistas da indústria global encontraram um cenário ameaçador para a economia da Internet, porque os consumidores procuram novas ferramentas que permitam que eles permaneçam "invisíveis" - não-rastreáveis e impossíveis de serem atingidos por dados.

A última análise feita pela Ovum - Consumer Insights Survey - mostra que 68% dos usuários da Internet de 11 países optariam pelo uso da ferramenta "Do Not Track" (DNT, ou "Não me Rastreie", em tradução), se ela estivesse facilmente disponível - o que sugere que um "buraco negro de dados" poderá em breve ser aberto na economia digital. Este endurecimento das atitudes dos consumidores, juntamente com uma rígida regulamentação, poderia diminuir as linhas de fornecimento de dados pessoais e ter um impacto considerável sobre a publicidade dirigida, Gestão de Relacionamento com o Cliente (CRM), análise de big data, e outras indústrias digitais.

"Infelizmente, na corrida pelo ouro que é o big data, ter o fornecimento de "pequenos dados" (dados pessoais) como certo é como um acidente esperando para acontecer", disse o principal analista da Ovum, Mark Little. "No entanto, os consumidores estão sendo capacitados com novas ferramentas e serviços para monitorar, controlar e proteger os seus dados pessoais, como nunca antes, e parece que cada vez mais eles têm motivação para usá-las."

Os recentes escândalos relacionados à privacidade de dados, tais como o uso dos contatos do WhatsApp e os problemas contínuos do uso de informações nas políticas do Facebook e do Google, têm alimentado as preocupações dos usuários com relação a sua privacidade.

A pesquisa mostra que apenas 14% dos entrevistados acreditam que as empresas de Internet são honestas sobre o uso de dados pessoais dos usuários, o que sugere que será um desafio para as companhias online mudarem as percepções dos consumidores.

A Ovum acredita que as empresas de Internet devam introduzir novas ferramentas de privacidade e campanhas de mensagens destinadas a convencer os consumidores de que elas podem ser confiáveis. Melhorar a transparência da coleta e uso de dados ajudará a construir a confiança - uma mercadoria que será cada vez mais uma vantagem competitiva sustentável.

"As empresas precisam de um novo conjunto de mensagens para mudar as atitudes dos usuários. Essas mensagens devem ser baseadas em relações diretas positivas, envolvimento com os consumidores, e prestação de controles de privacidade genuínos e confiáveis", comentou Little. "Mas mais importante, os controladores de dados precisam de sentir melhor o rompimento se aproximando de suas linhas de fornecimento, e devem investir em ferramentas que ajudam a compreender o perfil dos atuais usuários insatisfeitos - os consumidores invisíveis de amanhã"

A pesquisa da Ovum consiste em 40 perguntas relacionadas a temas como tendências de comunicação, redes sociais, aplicativos de Internet, TV paga assinaturas e mídia online. O estudo foi desenvolvido com mais de 11 mil participantes de 11 países diferentes em toda a Europa, Ásia, América do Norte e América do Sul e Central.

COMPUTERWORLD: Um terço das empresas no mundo enfrenta problemas de integração na nuvem



Cerca de um terço dos executivos de TI em todo o mundo enfrenta problemas na integração com a nuvem e outros desafios na hora de implementar o modelo, revela pesquisa da consultoria KPMG.

O estudo, que ouviu 674 executivos seniores de 16 países, identificou que 33% dos entrevistados estão tendo de arcar com maiores cursos de implementação de nuvens e 31% estão descobrindo que a integração de serviços em cloud com a arquitetura existente é mais difícil do que o eles imaginavam.

Esses desafios foram classificados como os riscos de segurança mais elevados para 26% dos respondentes, o roubo de propriedade intelectual por 21% e questões legal e de compliance por 18%. Um terço disse que os riscos de perda de dados e privacidade são o principal desafio para a adoção da nuvem.

“As organizações ainda estão amadurecendo quando o assunto é ir além dos benefícios da nuvem e passam a considerar aspectos práticos da implementação de serviços em nuvem”, observa Jonathan Taylor, líder de infraestrutura e arquitetura da KPMG Austrália. Segundo ele, tradicionalmente, as organizações trabalham com vários fornecedores, mas com um conjunto tradicional de ambientes de computação e locais.

"Cloud ainda é uma área relativamente nova para projetar e implementar aplicativos. Há uma curva de aprendizado”, observa. "As pessoas e os processos precisam evoluir e isso sempre é um desafio”, completa.

Ele recomenda que as organizações olhem cuidadosamente para a adequação das cargas de trabalho para os ambientes de nuvem, analisem o custo total de propriedade, investiguem os custos ocultos e analisem o impacto do modelo de funcionamento do que está sendo proposto para se preparar melhor para a nuvem.

Por outro lado, 70% dos respondentes relataram que a nuvem já havia entregue eficiências significativas e redução de custos. Taylor afirma que os benefícios ainda podem ultrapassar de longe os problemas de integração e implementação.