terça-feira, 1 de abril de 2014

Marco Civil: empresas e entidades interpretam neutralidade de forma oposta - Notícias - Tecnologia


O artigo que garante a neutralidade de rede já começou a gerar interpretações diversas, logo após a proposta do Marco Civil da Internet ser aprovada pela Câmara dos Deputados na última terça-feira (25). 

Empresas de telefonia, associação de consumidores e entidades da sociedade civil têm entendimentos divergentes sobre o princípio, segundo o qual todo o pacote de dados que trafega na internet deve ser tratado de forma igual, sem discriminação quanto ao conteúdo, origem, destino, serviço, terminal ou aplicativo.
Neutralidade da rede

Considerado durante os dois anos e meio de tramitação da matéria na Câmara como o principal opositor da matéria, o SindiTeleBrasil (Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal) divulgou nota declarando ter recebido de forma positiva a aprovação do projeto pela Câmara, na medida em que o texto assegura "que seja dada continuidade aos planos existentes e garante a liberdade de oferta de serviços diversificados".

Segundo o SindiTeleBrasil, ao preservar democraticamente a liberdade de escolha dos consumidores, "fica preservada também a oferta de pacotes diferenciados, como os de acesso gratuito a redes sociais".

Porém, durante toda a tramitação da matéria na Câmara, o relator, deputado Alessandro Molon (PT-RJ), defendeu a preservação no texto do conceito de neutralidade, justamente para garantir que a internet não fosse "fatiada". Segundo Molon, com a neutralidade garantida, os provedores de internet não poderão oferecer pacotes de internet só com acesso a e-mail ou só com acesso a redes sociais, por exemplo. Entretanto, ainda conforme o relator, o texto garante que os provedores possam ofertar pacotes com velocidades diferentes.

O secretário de Assuntos Legislativos do Ministério da Justiça, Marivaldo Pereira, reitera a interpretação do relator. "Uma das grandes vantagens da internet é podermos acessar qualquer conteúdo, fontes alternativas de informação – e isso só é possível por conta da neutralidade", salientou. Para ele, se houver restrição da neutralidade, haverá inibição do acesso a novas fontes de informação, prevalecendo apenas os sites e serviços de grandes corporações, prejudicando a democratização da comunicação.

O ministério é o autor da proposta inicial de Marco Civil enviada ao Congresso.

Famosos e entidades divulgam apoio ao Marco Civil da Internet em redes sociais13 fotos1 / 13
O projeto do Marco Civil da Internet ganhou apoio nas redes sociais de celebridades, blogueiros e entidades. Entre os que defendem a aprovação do projeto estão o cantor e ex-ministro da Cultura, Gilberto Gil, os humoristas Rafinha Bastos e Gregório Duvivier, e o ator Wagner Moura. Um 'tuitaço' com a hashtag 'EuQueroMarcoCivil' foi promovido pela aprovação do texto na Câmara dos Deputados. Ao mesmo tempo, opositores ao projeto tuitaram com a hashtag 'TodosContraMarcoCivil' para criticar o projeto Leia maisReprodução/Twitter

Neutralidade absoluta
Na quarta-feira (26), foi a vez da associação de consumidores Proteste divulgar nota sobre o Marco Civil, também com o entendimento semelhante ao do relator. Para a entidade, com a aprovação da proposta, "as operadoras terão de oferecer a conexão contratada independente do conteúdo acessado pelo internauta e não poderão vender pacotes restritos (preço fechado para acesso apenas a redes sociais ou serviços de e-mail)".

Para a coordenadora do Coletivo Intervozes, Bia Barbosa, o SindiTeleBrasil tenta convencer a população de que tudo vai continuar como está. "Mas, na leitura da sociedade civil, o Marco Civil é claro nesse sentindo: vender plano de assinatura só com acesso a um aplicativo ou que dê gratuitamente acesso a determinado site ou aplicativo é quebra da neutralidade de rede; isso é fatiar a internet e impedir que o usuário acesse o conjunto da internet", afirmou. "A internet não pode se resumir ao Facebook, e não se pode criar usuários de internet diferenciados", complementou.

Brecha na lei
Na visão do consultor legislativo Cláudio Nazareno, existe espaço, no texto da proposta, para interpretações diversas, inclusive para questionamentos judiciais, sobre a oferta ou não de pacotes com serviços diferenciados pelas empresas de telefonia.

Isso porque a proposta prevê que possa haver discriminação do tráfego se essa decorrer de requisitos técnicos indispensáveis à prestação adequada dos serviços e aplicações ou para priorizar serviços de emergência. Para Nazareno, a brecha está justamente na abrangência do que possa ser "requisitos técnicos". O texto aprovado diz que essas exceções à neutralidade de rede serão regulamentadas pela Presidência da República.

Porém, na opinião do consultor, não necessariamente a oferta de pacotes diferenciados, com acesso somente a determinadas aplicações, é prejudicial ao consumidor, já que hoje muitas pessoas que não tinham acesso à internet têm hoje pelo menos acesso gratuito a redes sociais, por meio de ofertas das operadoras, principalmente no celular pré-pago.

A proposta está sendo analisada agora pelo Senado Federal.



O Brasil vendeu mais tablets do que notebooks e computadores de mesa pela primeira vez no ano de 2013, de acordo com dados apurados pela consultoria de tecnologia IDC e repassados ao G1 com exclusividade.

As lojas brasileiras comercializaram 8,4 milhões dos aparelhos sem teclado, um salto de 157% em relação ao volume total vendido em 2012. Os tablets haviam superado os computadores de mesa (desktops) ainda no segundo trimestre de 2013 (1,9 milhão contra 1,5 milhão).

Foi somente entre outubro e dezembro que ultrapassaram também os notebooks (3 milhões contra 2 milhões), impulsionados pelas vendas de fim de ano e por promoções como a da Black Friday.

Para a IDC, o custo mais atrativo é um dos fatores que explicam a guinada. Para quem associa tablet a iPads, os dados provam que a realidade brasileira é outra. Em média, um desses aparelhos custava R$ 520 em 2013 –em 2012, o valor era de R$ 761.

O mercado é dominado por aparelhos de baixo custo: 60% das vendas são de aparelhos que custam até R$ 500. A faixa de preço (acima de R$ 1 mil) dos iPads, da Apple, e os dispositivos mais sofisticados da linha Galaxy, daSamsung, representa apenas 13%.

“O outro fator é a diversidade do público que o produto atende. Além daqueles voltados para jovens, tem aparelhos customizados para o público infantil”, explica Pedro Hagge, analista da IDC. “Além do fator inovação, essa nova geração de usuários já se adapta a essas novas tecnologias de toque na tela, de portabilidade. A geração anterior tem uma certa dificuldade na transição, estava acostumado ao formato tradicional.”

A virada no mercado de microcomputadores chega ao Brasil com um ano de atraso em relação ao que já havia acontecido com o resto do mundo. Em 2012, as vendas globais de tablets (60 milhões) ultrapassaram as de notebooks (50 milhões) e de desktops (36,5 milhões).

Meu primeiro tablet
Pedro Hagge, analista da consultoria IDC 

No país, o aparelho chega a ser o primeiro dispositivo com capacidade computacional de muitos usuários, diz Hagge. “Esses tablets de entrada aceleram a inclusão digital no Brasil. Permite um dispositivo próprio às pessoas que acessam a internet.”

Segundo a IDC, os computadores (notebooks e desktops) ainda são atrativos por ainda estarem associados à produção de conteúdo, o que cativa os setores corporativo e público. Esse cenário, porém, está mudando. Na semana passada, a Microsoft liberou uma versão de seu pacote de produtividade Office para iPads.
Baixar os aplicativos Word, Excel e PowerPoint é gratuito se o usuário quiser apenas ler arquivos. Se quiser editá-los, tem de pagar R$ 209 ao ano –assinantes do Office 365 já estão contemplados.

Apesar da entrada de vez da maior empresa de software na chamada era pós-PC, a IDC afirma que ainda são poucos os tablets utilizados para produção de conteúdo, o que dá sobrevida aos computadores.

“Tem ainda uma disparidade grande de preços. Um computador de entrada faz isso, já um tablet com essas capacidades está posicionado para um público mais ‘premium’”, completa Hagge.

Em média, um computador custa R$ 1.580 no Brasil (R$ 1.777 para notebooks, R$ 1.312, para desktops).

Para 2014, a expectativa da IDC é que os tablets continuem avançando, mas que ainda não irão ultrapassar a categoria de computadores (notebooks e desktops). O Brasil deve fechar com 11,1 milhões de tablets vendidos e 12,9 milhões de PCs (8,4 milhões de notebooks e 5 milhões de desktops).

Olhar Digital: 1º de abril: Google revela mão robótica para digitar em tablets


O 1º de abril é uma data curiosa para o mundo da tecnologia, onde empresas anunciam inúmeros produtos fantasiosos que nunca se tornarão realidade. O Google é mestre nisso, e aproveitou a data para mostrar a Magic Hand, um novo método de interagir com celulares e tablets. 

O projeto fictício da Magic Hand foi pensado para que o usuário nunca mais precisasse encostar na tela dos aparelhos para interagir com o aparelho, evitando problemas com unhas compridas, mãos engorduradas, etc. Em vez disso, ele pode usar uma mão robótica para realizar as tarefas.

Ela seria capaz de reconhecer as teclas do dispositivo e seria controlado por um joystick. Também seria possível conectar a Magic Hand a um teclado físico comum, transformando os comandos em ações na tela do dispositivo móvel.

O aparelho, que pesa fictícios 800 gramas, teria várias versões para que o usuário decida qual é a melhor forma de utilizá-lo. Ele poderia ser adquirido em suas edições destra e canhota e seria lançado na versão “polegar”, “mindinho”, “pata de gato” e “coçador de costas”.

Confira o vídeo abaixo, para entender melhor a ideia. Ele está em japonês, mas é perfeitamente possívels entender o que ele quer dizer. No entanto, se preferir, ative as legendas em inglês, caso o idioma nipônico não seja sua segunda língua.


UOL Noticias: Saiba como deletar de vez imagens e vídeos recebidos pelo WhatsApp


Sérgio Vinícius



O leitor Vinícius entrou em contato com o UOL Tecnologia perguntando como apagar arquivos recebidos no WhatsApp. De acordo com o leitor, ele recebe eventualmente filmes e imagens que não o agradam e não quer mantê-los em seu smartphone (você também pode impedir o salvamento automático desses arquivos).

Se você tem alguma dúvida sobre tecnologia, envie um e-mail para uoltecnologia@uol.com.br, que ela pode ser respondida.

O tutorial a seguir foi realizado com o Android 4.2.2, mas o procedimento é semelhante em outras versões do Android e também no iPhone.

1. Abra a pasta em que o Whatsapp armazena as mídias. No exemplo, como foi utilizada uma foto, ela está em WhatsApp Images.


2. Pressione a imagem como o dedo até marcá-la com um "check" (um V estilizado). Aparecerá um símbolo de lixeira: clique sobre ela. Caso seu telefone não seja touchscreen, basta abrir a imagem e, depois, apertar o botão de menu do celular. Entre as opções de manipulação do arquivo, escolha aquela que o apaga.



3. Confirme a operação.

4. Em alguns sistemas, a miniatura das mídias ainda pode aparecer na conversa. Nesse caso, basta realizar o procedimento acima (encontrar a mídia, pressionar o item e clicar em lixeira) também no chat.

É importante lembrar que, caso o usuário vá diretamente à conversa e apague a mídia (seja imagem, filme, arquivo sonoro), ela continuará no smartphone. Além disso, somente limpar a conversa também não funciona: as mídias continuarão salvas em seu telefone.








Folha de S. Paulo: Novo diretor da Microsoft nomeia executivos para três divisões




A Microsoft nomeou nesta segunda-feira (31) três executivos para suas divisões de computação em nuvem, dispositivos e de videogame Xbox em uma das primeiras mudanças da gestão do novo presidente-executivo da companhia, Satya Nadella.

Em um e-mail público, a Microsoft comunicou a promoção de Scott Guthrie para a liderança da unidade de computação em nuvem, divisão de US$ 20 bilhões que Nadella dirigiu antes de substituir Steve Ballmer como presidente-executivo da empresa, em fevereiro.

O ex-presidente-executivo da Nokia Stephen Elop, que chegou a ser considerado um candidato para substituir Ballmer, vai se juntar à Microsoft como vice-presidente executivo do grupo de dispositivos, reportando-se a Nadella. Em setembro, a Microsoft anunciou a compra da unidade de dispositivos da Nokia por US$ 7,2 bilhões.

A Microsoft também chamou Phil Spencer para liderar a operação do Xbox, reportando ao chefe de grupo de sistemas operacionais Terry Myerson. Como chefe de hardware, Elop também vai desempenhar um papel no desenvolvimento do Xbox, disse Nadella no comunicado.

Satya Nadella, o novo diretor, na sede da Microsoft em Redmond, Washington


UOL Noticias: Apple pede US$ 2 bi por quebra de patente pela Samsung em nova ação nos EUA




Samsung Galaxy S4 e iPhone 5 são vistos em loja de eletrônicos em Seul, na Coreia do Sul

As fabricantes Apple e Samsung voltam a se enfrentar nesta semana em um novo julgamento sobre infração de patentes nos Estados Unidos. Segundo o "Guardian", a Apple exige indenização de US$ 2 bilhões (R$ 4,54 bilhões) à rival sul-coreana pela venda no país de dispositivos móveis que supostamente copiam cinco de suas patentes.

Samsung Galaxy S4 e iPhone 5 são vistos em loja de eletrônicos em Seul, na Coreia do Sul
O julgamento é mais um capítulo de uma longa batalha judicial nos Estados Unidos entre as duas fabricantes. No último julgamento, iniciado em 2012, a juíza Lucy Koh determinou que a Samsung pagasse à Apple cerca de US$ 1 bilhão por danos relacionados à quebra de suas patentes. O valor posteriormente foi reduzido para US$ 890 milhões. O pedido da Apple de proibição das vendas de dispositivos da Samsung nos EUA foi negado. O caso foi declarado encerrado em fevereiro deste ano.

Nesse novo julgamento, que também ocorrerá em San Jose, na Califórnia, a Apple pede reparo pela venda de dispositivos da Samsung (smartphones e tablets da linha Galaxy) entre 2010 e 2012 nos Estados Unidos. Segundo a fabricante norte-americana, os dispositivos da Samsung infringem cinco de suas patentes. Entre elas, está a autocorreção ao digitar, a assistente virtual Siri e o 'deslizar para desbloquear'.

Já a Samsung alega que a Apple infringe duas de suas patentes em iPhones e iPads.

Se a Apple ganhar a ação, poderá abrir caminho para outros processos judiciais contra fabricantes de dispositivos com sistema Android, porque a patente está relacionada a uma parte do software do Google. A Apple não pode processar o Google diretamente porque a patente só é infringida quando aplicada a um hardware.

O júri foi selecionado nesta segunda-feira (31). Cada parte terá 25 horas para apresentar as alegações e se defender das acusações.


Computerwold: Oito empresas vencem prêmio de "melhores" da internet brasileira


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Buscapé, Ingresse e o CEO da Viva Real, Brian Requarth, foram os grandes destaques do primeiro Brazil Founders.

A Brazil Founders, comunidade que reúne cerca de 400 membros do mercado de tecnologia brasileiro, elegeu na noite de ontem (20), no primeiro Brazil Founders Anual Gala, as empresas e profissionais que mais se destacaram por meio de negócios via internet em 2013. Dentre as categorias mais aguardadas estava a de empreendedor do ano, que ficou com o fundador e CEO do portal imobiliário VivaReal, Brian Requarth.
Com relação a empresa de maior impacto no Brasil, o comparador de preços Buscapé foi eleito o preferido pelos membros da entidade. Na indicação de companhia e produto mais inovador, a Ingresse, startup especializada em tecnologia aplicada a eventos, ficou em primeiro lugar. 

Nas categorias de melhor companhia de B2C e B2B, o reconhecimento foi para a Printi e o iFood, respectivamente.

O prêmio de melhor investidor ficou com a Kaszek Ventures. Entre novas empresas no mercado brasileiro, a Zendesk, plataforma online de atendimento ao cliente, foi a predileta da comunidade, e na indicação de melhor acelerador, a escolhida foi a Aceleratec.

Premiação 

Segundo os organizadores, essa foi a primeira vez que um evento reuniu gigantes da internet, investidores e empreendedores emergentes para escolher os melhores da web brasileira. A votação dos vencedores e indicados foi realizada pelos cerca de 400 membros notáveis da entidade, que vão desde gigantes como o Google, Twitter e Microsoft, passando por diversas startups emergentes, até líderes do e-commerce, como Peixe Urbano e Dafiti. 

“Diante de nosso pioneirismo e pela quantidade de parceiros notáveis, esse evento foi considerado uma espécie de ‘Oscar’ da internet brasileira", comenta Pamela Granoff, sócia fundadora da Brazil Founders. De acordo com a executiva, foram estabelecidas métricas e critérios para avaliar as pessoas e tecnologias que fizeram a diferença no país.

Veja abaixo os vencedores do Brazil Founders Anual Gala:

Companhia e produto mais inovador: Ingresse

Empreendedor do ano: Brian Requarth (VivaReal)

Empresa de maior impacto no Brasil: Buscapé

Melhor companhia B2B: Printi

Melhor companhia B2C: iFood

Melhor investidor: Kaszek Ventures

Melhor nova companhia estrangeira no Brasil: Zendesk

Melhor acelerador: Aceleratech


Olhar Digital: 1º de abril: Brincadeira do Google transforma usuário em Mestre Pokémon





No Japão, já é primeiro de abril, o bom e velho "dia da mentira". Na indústria de tecnologia, isso significa o anúncio de vários produtos falsos e alguns easter eggs divertidos em serviços tradicionais. O pontapé inicial foi dado pelo Google, que espalhou Pokemóns selvagens pelo Google Maps e permite que o usuário saia em busca dos bichinhos.

Para fazer parte da brincadeira, o usuário precisa atualizar seu app do Maps para Android ou iOS. Em seguida, basta pressionar a barra de buscas do serviço e selecionar "Press Start". 

Ao fazer isso, a pessoa é direcionada ao "Laboratório Pokémon", que na verdade é uma imagem em pixel art colocada sobre uma área de pesquisas científicas próxima ao usuário. No nosso caso, fomos direcionados ao Parque Nacional Galápagos, na Ilha de Santa Cruz, no Equador, mas há relatos de que outras pessoas foram direcionados para o CERN (Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear), na Suíça.

Depois disso, é só se divertir procurando os Pokémons espalhados pelo mundo. Enquanto testávamos, encontramos um Gyarados flutuando sobre o lago do Parque do Ibirapuera, em São Paulo.


G1: Yahoo negocia compra do NDN, site de vídeo concorrente do YouTube

Yahoo negocia compra do NDN, site de  vídeo concorrente do YouTube

Valor pago pelo serviço on-line pode chegar a cerca de US$ 300 milhões.
Negociações iniciadas em 2012 foram retomadas nesta semana.

O Yahoo está em conversas preliminares para comprar o serviço de exibição de vídeos on-line News Distribution Network (NDN), um negócio que ajudaria a companhia a competir com o Youtube, do Google, em número de visualizações e de receitas de anúncios.

O Yahoo pode pagar cerca de US$ 300 milhões pelo NDN, segundo duas pessoas consultadas sobre o assunto, que pediram para não ser identificadas. As negociações são iniciais e o negócio pode demorar para ser fechado ou mesmo desfeito, segundo as fontes.

A presidente da companhia Marissa Mayer fez dos serviços de vídeo on-line uma peça central em sua estratégia para manter os usuários por mais tempo nas páginas do Yahoo. Um serviço on-line que oferece a jornais e sites vídeos sobre notícias, esportes, política e outros assuntos, o NDN poderia ajudar o Yahoo a expandir sua oferta para milhares de novos sites e criar oportunidades lucrativas para parcerias com anunciantes.

"Não estamos em conversas para sermos comprados pelo Yahoo neste momento", disse Krystal Olivieri, porta-voz do NDN, em entrevista.

O Yahoo cogitou a aquisição do NDN pela primeira vez antes de Marissa Mayer assumir a presidência, em 2012, mas nenhum negócio foi fechado na época, diz uma fonte. As conversas foram retomadas nas últimas semanas, pois Mayer busca construir um portfólio de conteúdo de vídeo para rivalizar com o YouTube. Por US$ 300 milhões, o NDN seria a segunda maior aquisição de Mayer no Yahoo, que desembolsou US$ 1,1 bilhão pelo Tumblr, em 2013.

CIO: Google pode reinventar os preços de uso da nuvem


Recurso “Sustained Use Discounts” pode mudar a ideia corrente de que cloud computing não é um modelo muito aplicável para aplicações com grande volume de trabalho estático

Há cerca de duas semanas, a Google lançou um recurso chamado “Sustained Use Discounts”, explorando a “ideia de que quanto mais clientes usarem a plataforma da Google, mais barata ela se tornará". Observadores da indústria dizem tratar-se de uma inovação, pois pode ajudar a neutralizar uma das críticas feitas à economia da cloud computing: a de que quando uma aplicação atinge um determinado volume de trabalho estável, é melhor colocá-la numa infraestrutura interna, em vez da nuvem.

Mas propostas como as da Google podem dissipar essa noção, resultando na migração e permanência de mais volumes de trabalho em cloud computing. “Este é provavelmente o passo mais inovador da operação comercial da Google desde há muito tempo ‒ se não de sempre “, considerou Holger Mueller, vice-presidente da Constellation Research, observador do setor de cloud computing.

O pensamento tradicional sobre cloud computing assenta na ideia de que os IaaS são melhores para volumes de trabalho variáveis, ou seja, para aplicações cujos requisitos de recursos diminuem ou aumentam. 

Se os volumes de trabalho não variam muito, pode ser mais barato comprar servidores e hardware e rodar as aplicações na infraestrutura interna. Os fornecedores de cloud computing, como a Google, obviamente, não querem apenas alojar volumes de trabalho variáveis: ​​querem tornar viável economicamente hospedar as mais estáveis também.

A nova proposta da empresa acaba por ter impacto neste aspecto. Tal como explica a Google no seu blog:”quando se usa uma instância durante mais de 25% de um mês, o Compute Engine dá automaticamente um desconto por cada incremento de minuto na utilização da instância. O desconto aumenta com o uso e pode chegar a até 30% para as instâncias em funcionamento durante todo o mês”. Confira ba imagem abaixo (abre em nova janela para ampliar).


“Há inúmeros casos de fabricantes de software que começaram a trabalhar no universo da cloud pública, mas que depois dos volumes estabilizados, mudaram para um ambiente de data center dedicado nas suas instalações”, assinala Mueller. “A Google [e todos os outros fornecedores de nuvem pública] não querem isso . Por essa razão, a empresa tem mérito ao tornar essa prática comercialmente menos atraente”.

A Amazon Web Services (AWS) também tem a sua maneira de gratificar os clientes com grandes volumes de trabalho, chamadaReserved Instance Volume Discounts. O programa funciona através da aplicação automática de descontos para clientes, com base na quantidade total de dinheiro gasto na cloud da AWS, em determinada região.