terça-feira, 29 de maio de 2012

CORREIO: Rio+20 terá unidades de combate ao terrorismo e crimes cibernéticos


Os grupos são formados por integrantes da Brigada de Operações Especiais do Exército, Fuzileiros Navais da Marinha, Polícia Federal e Polícia Militar

O combate a possíveis atos de terrorismo e de crimes cibernéticos durante a Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável (Rio+20) será feito por duas unidades especiais criadas para o evento. O grupo encarregado de combate ao terror é formado por integrantes da Brigada de Operações Especiais do Exército, Fuzileiros Navais da Marinha, Polícia Federal e Polícia Militar. O centro de inteligência vai funcionar na sede do Comando Militar do Leste (CML), no centro do Rio.

O coordenador de Segurança da Rio+20 e comandante militar do Leste, general Adriano Pereira Júnior, considera baixas as possibilidades de atos terroristas no país, mas destacou que todas as informações serão trabalhadas pelo grupo de contraterror. Ele participou nesta segunda-feira (28), ao lado do ministro da Defesa, Celso Amorim, da apresentação do esquema de segurança para a conferência, que disponibilizará, a partir do dia 5 de junho, cerca de 15 mil homens das Forças Armadas e das diversas polícias nas ruas do Rio.

“Na área externa, a Agência Brasileira de Inteligência [Abin] está fazendo todos os levantamentos de possíveis ameaças. [Quanto ao terror,] não acredito que nós sejamos imunes a isso. A probabilidade é baixa, mas teremos uma preocupação e vamos adotar dispositivos para que essas ameaças não se concretizem”, disse o general.

Os crimes cibernéticos são outra preocupação dos militares, que montaram uma equipe de especialistas. O grupo atuará diretamente no Riocentro, onde ocorrerá a cúpula dos chefes de Estado e de governo, para evitar que hackers invadam a rede oficial ou que possam até provocar danos às redes de energia elétrica ou de telecomunicações, que hoje em dia são totalmente controladas por sistemas de informática. O Centro de Monitoramento Cibernético também será coordenado pelo Exército, com a ajuda da Abin, Polícia Federal e Polícia Civil.

O general ressaltou que não haverá qualquer apoio estrangeiro na operação das redes contraterror ou contra crimes cibernéticos. “Nós temos meios para fazermos isso. Só teremos apoio [estrangeiro] na área de inteligência. Qualquer chefe de Estado que vier aqui terá segurança necessária, de acordo com o grau de risco.” As informações são da Agência Brasil.

Olhar Digital: Senado planeja criar imposto sobre comércio online com sites do exterior



Medida visa criar compensação para estados 
que perderiam com novas regras de tributação do 
ICMS nas compras online 

Não bastassem todos os tributos com os quais o brasileiro tem que arcar, o Senado planeja criar mais uma taxação – desta vez, sobre os produtos comprados no exterior via internet.

De acordo com o jornal O Globo, a medida seria implantada para compensar perdas financeiras de estados importantes da federação como São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, que perderiam dinheiro por causa das novas regras de tributação do ICMS nas compras online.

Em maio, a Comissão de Constituição e Justiça do Senado Federal aprovou proposta de emenda à Constituição que modifica a cobrança do ICMS do comércio eletrônico, forçando os estados de origem dos produtos a dividirem o imposto com os de destino. A proposta ainda precisa passar pelo Plenário.

A ideia dos senadores é criar um tributo para preencher o buraco na arrecadação desses estados. Compras do exterior via internet, hoje, são taxadas pela Receita Federal.

De acordo com estudos realizados pelo Senado, o brasileiro gastou US$ 25 bilhões em compras pela internet apenas em sites dos Estados Unidos. Hoje não há cobrança de ICMS nesse tipo de comércio. 

Mundobit: Mostra no Recife vai discutir relações entre arte e tecnologia



A partir desta terça (29) até a próxima quinta-feira, a Bê Cubico (Rua do Bom Jesus, 172, Bairro do Recife) sedia a exposição Vazão, que vai tratar da interrelação entre arte e tecnologia. Na sexta, o espaço promove um debate entre os artistas e designers, H.d Mabuse, do Cesar, e Ricardo Ruiz, da empresa 3Ecologias, e o sociólogo Luiz Carlos Pinto, com a mediação do designer Rodrigo Medeiros.

A proposta do evento é refletir em torno da apropriação tecnológica e levar essa discussão para o campo das artes. “A subversão de plataformas, de materiais e de tecnologias para fins diferentes daqueles para os quais foram pensados (e comercializados) se empodera de uma pulsão por liberdade criadora aberta e, necessariamente, virtuosa. É interessante lembrar que esse ?desvio? faz parte da cultura brasileira de forma orgânica ?" o termo que melhor expressa esse vinculo talvez seja ?gambiarra?”, explica o material de divulgação.

A palavra, hoje, vem sendo usada de outras maneiras além do senso comum e expressa a capacidade dos artistas se reinventarem. Além da exposição, o Vazão também resultará numa publicação, com textos que continuam as discussões sobre arte e tecnologia iniciadas no trabalho. Participam dessa pesquisadores e artistas, como Ricardo Ruiz, Jeraman, Filipe Calegário, Rodrigo Medeiros, Jarbas Jácome, Manoel da Fonte, Ricardo Brazileiro, Autom.Ato, Paulo Faltay, João Paulo Cerquinho, Lula Pinto, H.d Mabuse e Yann Beauvais.

Gizmodo: Veduca traz aulas de universidades estrangeiras em português


Veduca traz aulas do MIT, Harvard, Yale e outras
legendadas em português.

Sempre que colocamos aqui algum curso ou aulas em vídeo, um detalhe inviabiliza a participação de muita gente: o inglês. Como a maior parte desse material está na língua do tio Sam, a barreira do idioma inviabiliza o aproveitamento desse rico material. Um brasileiro está destruindo essa barreira. Conheça Carlos Souza e o Veduca.

Carlos abandonou seu emprego como engenheiro em uma multinacional para investir tudo no Veduca, um site que legenda e disponibiliza, gratuitamente, aulas de instituições como MIT, Harvard, UCLA, Stanford… Como apenas 2% da população brasileira tem o inglês afiado, ele acredita haver potencial na ideia.

No momento, o Veduca já conta com mais de 200 aulas traduzidas e já no primeiro mês teve 73 milhões de acessos aos seus vídeos. Em entrevista à Galileu, Carlos disse que o portal foca em universitários, profissionais formados e professores, mas que não há impedimento algum para que outros perfis usufruam do serviço. Com a quinta maior população universitária do mundo (6,1 milhões) e mais e mais gente interessada em aprender via Internet, mercado para o Veduca, há.

Os planos de Carlos são ambiciosos: ele quer levar aulas de universidades brasileiras para a Internet. Parcerias com algumas, não reveladas, já estão sendo firmadas e nos próximos meses as primeiras aulas nacionais deverão aparecer no site. Além disso, uma ferramenta de legendagem colaborativa está sendo desenvolvida, o que permitirá que fluentes no inglês ajudem no trabalho de tradução do material internacional.

O Veduca, como dito, é gratuito e divide seu acervo de acordo com vários critérios — professores, universidades, disciplinas e assuntos. Acesse-o no link ao lado. [Veduca via Galileu]

Olhar Digital: Kaspersky descobre o que considera ser o malware mais perigoso já criado até hoje



Programa malicioso, apelidado de 'Flame', 
realiza espionagens virtuais para roubar informações 
e dados pessoais de computadores 

A Kaspersky Lab, em parceria com a International Telecommunication Union (ITU), anunciou a descoberta de um programa malicioso altamente sofisticado usado como arma cibernética para atacar entidades em vários países. As investigações concluíram que o malwarerecém-descoberto é mais complexo e possui funcionalidades superiores aos de todas as ciberameaças conhecidas até hoje.

O programa malicioso foi detectado como Worm.Win32.Flame, e seu principal objetivo é realizar espionagem virtual. Ele pode roubar informações como conteúdos de um computador, dados em sistemas específicos ou de contatos, arquivos armazenados, documentos e até mesmo conversas em áudio. Após roubá-las, as informações são enviadas para uma rede de servidores de comando e controle, localizados em diferentes partes do mundo.

Os resultados da pesquisa indicam que o malware tem sido disseminado há mais de dois anos e que, devido à sua complexidade, nenhum software de segurança havia conseguido detectá-lo. O número exato de máquinas infectadas ainda não foi revelado. Contudo, está claro que o Flame tem a capacidade de se replicar através de vários métodos, como, por exemplo, usando dispositivos USB.

A pesquisa foi iniciada pela ITU e Kaspersky Lab depois de uma série de incidentes com outro malware destrutivo, e ainda desconhecido, – apelidado de Wiper – e que é responsável por apagar dados de um elevado número de computadores na região da Ásia Ocidental. As pesquisas sobre este malwareainda não foram concluídas, mas, durante a análise, os especialistas daKaspersky Lab, em conjunto com a ITU, acabaram por descobrir o novo malware, conhecido agora como Flame.

"O risco de guerra cibernética tem sido, nos últimos anos, um dos assuntos mais graves na área da segurança da informação. O malware Flame parece ser uma nova fase nesta guerra e é importante entender que as armas cibernéticas podem facilmente ser usadas contra qualquer país. Neste caso, ao contrário da guerra convencional, os países mais desenvolvidos são realmente os mais vulneráveis", afirmou Eugene Kaspersky, CEO e co-fundador daKaspersky Lab.

Os especialistas da Kaspersky Lab conduzem atualmente uma análise profunda do Flame para que nos próximos dias uma série de posts revele mais informações sobre a nova ameaça. Por enquanto, o que se sabe é que omalware é composto por vários módulos e vários megabytes de códigos executáveis. Isso significa que analisar e reverter esta arma exige uma grande equipe de especialistas e engenheiros altamente qualificados e com vasta experiência em ciberdefesa. 

UOL: Dúvida do leitor: o que fazer quando o antivírus não quer atualizar?


Aline Mariano
O leitor Marcelo baixou e instalou a versão 2012 do antivírus Avira. Ele informa que está rodando no modo de compatibilidade com o XP SP 3 e que, desde determinada atualização, não faz mais o update – tanto do programa como do banco de dados com os vírus conhecidos.

Se tiver alguma dúvida sobre tecnologia, envie um e-mail para uoltecnologia@uol.com.br, que ela pode ser respondida.

Para resolver o problema, a empresa que desenvolve o antivírus indica que o usuário baixe a última versão do Avira 2012, que é compatível com os sistemas XP, Vista e Windows 7. Antes de instalá-lo, entretanto, indica-se apagar a versão anterior por completo do PC. Veja o passo a passo (que também pode ser usado no caso de outros antivírus teimosos).


Vá ao menu Iniciar e entre em Painel de Controle.



Se quiser certeza que o software não está mais no PC (3º passo) e, ainda, se quiser consertar erros ou falhas da máquina, é recomendado utilizar um software específico. O CCleaner limpa vestígios de programas antigos e ainda faz uma limpeza completa no PC, apagando dados inúteis ou que possam complicar ou inviabilizar alguma futura instalação de programas.

TI INSIDE: Agência francesa critica Google na investigação sobre nova política de privacidade

O Google foi duramente criticado por autoridades francesas na semana passado por sua postura durante investigação sobre as mudanças na política de privacidade do site. A averiguação foi anunciada em fevereiro pela agência reguladora de proteção de dados da França, conhecida pela sigla CNIL. O órgão fez uma análise da nova política de privacidade para verificar se ela viola as leis da União Europeia e se o compartilhamento de dados entre contas de usuários em seus diferentes serviços fere a privacidade.
Depois de uma reunião com executivos do Google na última quarta-feira, 23, a comissão responsável pelo caso afirmou que as respostas da companhia para um questionário sobre a nova política de privacidade não correspondeu às expectativas. “A CNIL reitera sua preocupação sobre as propostas e o alcance dessa medida, bem como sua base legal”, afirma a agência, em comunicado. “A CNIL cumprimenta o Google pela colaboração, mas lamenta que as perguntas foram, muitas vezes, incompletas ou aproximadas”, conclui o comunicado.
Um novo questionário foi enviado à empresa, com prazo de resposta para o dia 8 de junho. Depois disso, a CNIL irá enviar suas recomendações à Comissão Europeia, que em meados de julho comunicará sua decisão ao Google.
Em nota enviada ao The New York Times, o Google afirma ter recebido o novo pedido do órgão francês. “Estamos ainda revisando as informações. Mas estamos confiantes que nossas regras de privacidade respeitam os requerimentos das leis de proteção de dados europeias”, diz o documento. 

Gizmodo: INPI não dará patentes para software, diz diretor do instituto




O INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial)abriu uma consulta pública sobre patentes que envolvem programas de computador. A medida atraiu diversas críticas, por supostamente abrir espaço para criar patentes de software no Brasil. Veremos por aqui disputas de patente de software, como nos EUA? Não segundo Julio Castelo Branco, diretor de patentes do INPI.

Já argumentamos que software não deveria ser patenteado, e lembramos como isto é basicamente restrito aos EUA – a União Europeia, assim como o Brasil, proíbe a concessão de patentes de software.

Contra a consulta pública do INPI, se manifestaram entidades como a Software Livre Brasil, o CCSL-USP (Centro de Competência em Software Livre da Universidade de São Paulo), e até mesmo o PT (Partido dos Trabalhadores) e o político José Dirceu. Uma análise recente da USP e FGV/RJ condena a consulta pública, e entende que as diretrizes do INPI pretendem introduzir a patente de software no Brasil.

Nesta entrevista, Julio Castelo Branco deixa claro que o INPI não vai criar patentes de software no Brasil: “nem passa por discussão hoje esse tipo de problema no INPI”. A reação inicial negativa foi, segundo ele, “de forma precipitada e desinformada”. A consulta pública se trata apenas de inovações implementadas por programas de computador, onde o equipamento com software inovador recebe a patente – o software, não. O objetivo, diz Julio, “é legitimar uma ação que antes era de conhecimento exclusivo do INPI”, e é a primeira de várias: até mesmo as diretrizes gerais do INPI serão colocadas para discussão.

Leia a seguir para saber por que o INPI pode guardar código-fonte de software, qual o impacto da consulta pública e como serão os próximos passos da análise de patentes no Brasil.

*Algumas frases foram adaptadas/editadas para fins de clareza no texto

Como funcionam hoje as patentes de software no Brasil? Se eu fizer um programa, posso patenteá-lo no INPI?

O INPI não dá patente para software. Patente para software é proibido por lei. A premissa básica do INPI é seguir o que está estabelecido em lei. Nós somos um órgão executivo e seguimos o que está na Lei da Propriedade Industrial. Então a primeira informação que não é correta é: que o INPI dá patente para software. Não dá.

Nós estamos com a diretriz de consulta pública? Sim, mas essa diretriz é para patentes implementadas por programas de computador. Ela não protege o software: protege a invenção com um software embarcado. Então se eu coloco um sistema inteligente em uma máquina, e essa máquina faz algo inovador – novo, inventivo e com aplicação industrial – a patente é concedida não para o software, mas para o equipamento.

Esse procedimento é o mesmo que nós sempre fizemos dentro do INPI. Qual era o problema? O INPI não deixava pública essa diretriz de exame. Nós precisamos mostrar para a sociedade como examinamos as patentes dessa área, não só por questões internas, mas para dar uma segurança ao depositante do INPI. A ideia é legitimar uma ação que antes era de conhecimento exclusivo do INPI.

Então a ideia não é mudar qualquer procedimento, é apenas deixar claro para a sociedade o que vocês vinham fazendo até então?

Perfeitamente. Embora o INPI tenha a prerrogativa de sugerir mudanças na lei, o objetivo da consulta pública não é este. Nós não temos pretensão hoje, no INPI, de colocar patentes para software. Mas você precisa estar ciente de que, no INPI, existe o registro do software: é um repositório da informação para qualquer usuário externo que queira a proteção do seu software, para questões ou disputas judiciais. Você vem ao INPI com o envelope lacrado e nos deixa como depositário da sua informação.

Isso quer dizer que você deixa o código-fonte…

…o código-fonte nas mãos do INPI. E em questões judiciais, você pode recorrer ao INPI para provar a algum juiz se alguém infringiu seu direito. Você tem o respaldo da informação deixada com o INPI, e essa informação é suficiente para mostrar que alguém está infringindo seu direito.

No caso, é o direito autoral, e não de patente?

Perfeitamente. E no caso do registro, não existe exame de forma alguma: o INPI recebe essa informação e apenas guarda.

Então não há patentes de software no Brasil, e nem vai haver depois da consulta pública?

A gente está observando no mundo duas ações: uma relacionada a patentes voltadas especificamente para produtos e processos, e outras relacionadas para software. No Brasil, esta segunda proteção não ocorre.


Mas várias entidades de software livre se manifestaram contra essa consulta. O PT criticou, José Dirceu criticou. Por quê?

Na minha visão, foi de forma precipitada e desinformada. No momento em que veio a crítica do PT, do José Dirceu no blog dele, e dos outros atores do governo, o INPI elaborou um documento, uma nota técnica, e o passamos para quem iniciou o processo de discussão. Informamos que o INPI não estava fazendo nada diferente do que vinha fazendo, e que não se tratava de patentes de software, e sim patentes implementadas por programas de computador, o que é diferente. Esclarecemos este problema.

A reação do software livre é muito mais de movimento, com medo da limitação ou da possibilidade do INPI vir a dar patentes na área de software, algo que nos não aventamos neste momento. Pode ser que em algum futuro muito longínquo, em algum outro momento do país, seja necessário fazer isto. Mas nem passa por discussão hoje esse tipo de problema no INPI. O INPI não protege software porque, para fazer isso, teria que se alterada a Lei de Propriedade Industrial, que especificamente proíbe os programas de computador de serem patenteados.

O documento que o INPI enviou ao governo é público, podemos ter acesso?

Não, É documento de governo, e eu não tenho autorização de lhe passar. Mas esclareceu ao governo o que o INPI estava fazendo. Então isso foi pacificado.

Quanto ao software livre, esta foi uma preocupação deles mesmo sem ter conhecimento do conteúdo do documento. É muito mais filosófico do que realmente prático, discutindo os caminhos da proteção de software no mundo todo. E aí, obviamente, como o Brasil participa ativamente das discussões na Organização Mundial da Propriedade Intelectual em Genebra sobre essa área, sobre proteção e acesso ao conhecimento e informação, sobre transferência de tecnologia, eles reagiram em excesso por colocarmos esta diretriz para consulta pública.

A consulta pública muda algo no direito autoral de software?

Nós não cuidamos de direito autoral, é uma área fora do INPI. É o Ministério da Cultura que cuida do direito do autor. Aí é propriedade intelectual, não mais propriedade industrial – que trata de patentes, marcas e indicações geográficas. O registro de software é só a guarda no INPI, e não mais que isso.

E depois da consulta pública?

Foram dois meses de consulta para receber os comentários. Não temos a pretensão de assumir que os procedimentos que temos dentro do INPI são os mais adequados. Então poderiam vir comentários com ideias melhores do que as nossas. Assim poderemos utilizar o melhor procedimento na forma de analisar patentes dessa área.

Vamos colocar as diretrizes de modelos utilitários, biotecnologia e fármacos para consulta pública, e ao final também colocaremos as diretrizes gerais do INPI para consulta pública. O objetivo é deixar claro para a sociedade a forma como o INPI examina os pedidos de patente. Assim, quem vir ao INPI depositar um pedido de patente já terá uma expectativa do que o INPI vai lhe responder, a forma como o INPI procede, e o que ele precisa fazer para agilizar seu processo.

Nas próximas consultas, vai ser o mesmo procedimento? Abre uma consulta por 60 dias, acaba, abre outra?

Não sabemos se vamos esperar ou fazer de forma intercalada. Na verdade, nós temos uma pressa muito grande em reduzir o atraso no exame das patentes no INPI. Então vamos tomar ações cada vez mais agressivas para decidir cada vez mais rápido, e para deixar o ambiente da propriedade intelectual cada vez mais claro, a fim de dar segurança jurídica a todos que precisem, e de uma forma mais rápida. Estamos correndo contra o tempo para tomar medidas que mitiguem um pouco o atraso do exame de patentes no INPI.

Isso faz parte do plano 2011-2015 do INPI para acelerar a avaliação de patentes?

Faz. Na verdade é o planejamento estratégico 2012-2015, que está sendo redimensionado para 2012-2020. Estamos reajustando o planejamento para ter uma visão mais ampla de futuro, e para onde o INPI vai caminhar.

IDG Now!: Microsoft aposta na interface Metro e enfurece comunidade open source




Empresa deixará de oferecer suporte gratuito para criação de apps para desktop no Visual Studio 11; ferramenta paga custa 500 dólares

A Microsoft já tinha incomodado alguns grupos devido ao potencial excludente doWindows 8, e, na última semana, a comunidade open source ficou de cabelos em pé novamente.

Desta vez, a causa da polêmica foi a linha de produtos Visual Studio 11, que teve novos detalhes liberados pela companhia no começo do mês. Especificamente, ao que tudo indica a versão gratuita Express do novo produto - muito utilizada por desenvolvedores para criar aplicações open source para Windows- não irá oferecer mais suporte para aplicações para desktop. Ao invés disso, os usuários do Visual Studio 11 Express só poderão desenvolver aplicações para a interface Metro. 

“O Visual Studio 11 Express para Windows 8 oferece ferramentas para o desenvolvimentos de aplicativos ao estilo Metro” aponta a Microsoft no blog sobre o produto, voltado para desenvolvedores. “Para criar apps para desktop, é preciso utilizar o Visual Studio 11 Professional ou superior”. Essa ferramenta, no entanto, está muito distante de ser gratuita (ou mesmo barata), e custa nada menos do que 500 dólares. 

O Visual Studio 2010 Express continuará disponível para download gratuito, frisou a companhia de Redmond, entretanto faltam diversos recursos essenciais do novo Visual Studio 11. Outra versão do software, chamada Visual Studio 11 Express for Web irá focar em sites HTML e Java Script. 

Enquanto isso, para fazer com que não haja trapaças, o Windows SDK (Kit de Desenvolvimento de Software, em tradução livre) não é mais liberado com um ambiente completo de compilação em linha de comando, concluiu a Microsoft. 

PC WORLD: Mantenha-se no controle das redes sociais




Que tal unir todas as suas redes sociais favoritas em um só lugar, ou dar uma de “antisocial” e eliminar completamente os botões de compartilhamento? Siga estas dicas para saber como.

Esteja você em casa, no trabalho ou na escola, são boas as chances de que você passe boa parte do seu tempo em frente ao PC olhando para um navegador. Então porque não personalizá-lo? Esta nossa coletânea de segredinhos e extensões irá ajudá-lo a ficar por dentro de tudo o que acontece nas redes sociais das quais participa, para que você nunca mais perca um recado ou convite para uma festa.

A não ser quando indicado, nossas dicas funcionam em todos os quatro principais navegadores do mercado: Chrome, Firefox, Internet Explorer e Safari.

1) Use o Yoono para unificar todas as suas redes sociais (funciona no Firefox e Chrome): o Yoono é um agregador de redes sociais que permite que você acompanhe todos seus feeds e poste mensagens no Facebook, Flickr, LinkedIn, Twitter e outros serviços permitindo que você confine todas essas distrações em uma só aba. Embora o site do Yoonoo funcione com qualquer navegador, há uma extensão (http://goo.gl/mew5) para o Firefox e Chrome que oferece os mesmos recursos em um botãozinho na barra de ferramentas. 

2) Bloqueie os botões de compartilhamento (funciona no Firefox e Chrome): se você é daqueles que considera as redes sociais um incômodo, pode gostar de extensões como a Antisocial (para o Chrome) ou a ShareMeNot (para o Firefox). Ambas interferem com os botões de redes sociais espalhados pela web, como o “Curtir” do Facebook ou o “+1” do Google+: o AntiSocial impede que eles sejam carregados, enquanto o ShareMeNot impede que eles informem automaticamente ao serviço de origem informações sobre o site que você está visitando, que poderiam ser usadas para rastreá-lo na web.

3) Faça uso das extensões: todo navegador tem extensões projetadas especificamente para os usuários de redes sociais e agregadores de notícias. Procure por Facebook no repositório do Chrome e você encontrará extensões que desabilitam o feed de notícias, permitem que você baixe álbuns de fotos inteiros e até o alertem quando uma pessoa deixa de considerá-lo um amigo. Da mesma forma você encontrará extensões para o IE na Internet Explorer Gallery, para o Firefox na página Add-ons for Firefox, e para o Safari na Safari Extensions Gallery.

G1: Lenovo quer fabricar computadores no Brasil, diz jornal

Companhia avalia melhores maneiras para expandir sua presença no país.
Fabricante chinesa lidera mercado de PCs em seu país de origem.


A chinesa Lenovo avalia planos de abrir uma fábrica no Brasil para produzir computadores no país e evitar as taxas de importação, segundo o “Wall Street Journal”. “Temos interesse em comprar ou trabalhar com empresas no Brasil”, disse Milko Van Duijl, executivo da empresa responsável pela Ásia e pela América Latina.

Van Duijl também disse na entrevista à Dow Jones Newswires que sua empresa não consegue ser competitiva no Brasil, sem ter uma base de fabricação local. “Quando você precisa adicionar taxas de importação ao negócio do PC, que já tem margens pequenas, não há chance de sucesso”, disse.

Segundo o executivo, a Lenovo vai continuar se focando principalmente nos PCs, para aumentar sua participação nos mercados emergentes. Apesar disso, a companhia já começa a diversificar sua atuação, com a criação de smartphones e tablets.

A movimentação faz parte da estratégia da chinesa de aumentar sua participação nos mercados emergentes, como Índia e Brasil. Segundo o jornal, a Lenovo, que comprou o negócio de PCs da IBM em 2005, é a fabricante de PCs mais popular da China.


Gizmodo: Dicionário visual substitui definições por imagens do Google




Ele talvez não ajude você a melhorar seu vocabulário, mas o dicionário Google – criado por Ben West e Felix Heyes – vai deixar você ligado nas últimas tendências e memes da internet. É porque em vez de definições, as páginas do livro são povoadas por resultados de busca do Google Imagens.

Bem, substituir as definições de 21.000 palavras por imagens do Google parece algo tedioso de se fazer. Por isso, os dois artistas usaram alguns scripts PHP que primeiro buscaram as palavras do dicionário e baixaram as imagens uma a uma, e depois as colocaram em ordem alfabética em uma série de colunas. O enorme PDF resultante foi então impresso profissionalmente, e recebeu na capa um logotipo dourado do Google.

Mas para que criar um livro assim? Como toda obra de arte, ela está aí para ser interpretada: é um símbolo do poder do Google? Algo que representa nossa preferência por imagens bonitas, em vez de ler? É só um livro para chamar a atenção?

Ben diz: “isto é na verdade um registro sem filtro e sem crítica do estado da cultura humana em 2012″. E o que forma nossa cultura hoje? “Eu estimaria que cerca de metade do livro tem fotos de medicina, pornografia, racismo ou desenhos ruins”, afirma Ben. É um conteúdo levemente diferente do Michaelis ou Houaiss. [Crap is Good via Creative Applications]

TI INSIDE: ESET pretende crescer 50% no Brasil com soluções para o mercado corporativo


A ESET, fabricante de software de segurança, trabalha com a meta de crescer 50% no Brasil neste ano, após ter alcançado expansão de 43% em 2011. O país hoje já representa a segunda participação de mercado da empresa, atrás apenas do México. Para atingir esse objetivo, a ESET aposta nos lançamentos anunciados nesta segunda-feira, 28, de duas linhas de produtos voltadas ao mercado corporativo, segmento que representa 70% do faturamento da companhia no país.
As soluções ESET Nod32 e ESET Smart Security foram atualizadas com novas funcionalidades e se transformaram em ESET Endpoint Antivirus e ESET Endpoint Security, respectivamente. Dentre as novas características estão o controle de acessos web, que permite bloquear sites por categorias; controle de dispositivos, para monitorar o uso de diversos dispositivos utilizados na rede da empresa, por meio da definição de políticas e bloqueios, entre outros recursos.

Segundo o presidente da ESET Brasil, Camillo Di Jorge, a proposta é enriquecer o portfólio de soluções corporativas da empresa e ampliar o número de clientes. “Com as novas características dos produtos, pretendemos atrair um maior número de grandes empresas em nossa carteira de clientes. Hoje o segmento de pequenas e médias empresas é responsável por 55% de nosso faturamento e a ideia é que esse setor chegue a representar até o fim deste ano 50% e as companhias de grande porte, os outros 50%”, conclui.